Massagista que evitou gol diz estar recebendo ameaças de morte
Segundo Romildo Fonseca, o "Esquerdinha", ligações anônimas foram feitas para sua casa. Técnico da Aparecidense também teria sido ameaçado
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Após invadir o campo e interferir diretamente no andamento da partida, Esquerdinha precisou ir correndo ao vestiário para não ser agredido, já que a revolta tomou conta do Estádio Municipal de Juiz de Fora. A delegação da Aparecidense ficou presa no local por mais de três horas até ter segurança mínima para deixar o local. Segundo o massagista, várias ameaças anônimas têm sido feitas por telefone.
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- Estão ligando lá em casa e ameaçando minha família. Falaram que eu
não vou sair vivo dessa. Estão ameaçando meus filhos também. Minha
mulher e meus filhos me ligam chorando direto, preocupados com minha
vida – afirma Esquerdinha.-
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O técnico Karmino Colombini também diz que foi ameaçado. Os dois prometem registrar o caso na polícia.
- Me ligaram falando que sabiam que eu era o treinador e que não iriam poupar ninguém – afirma Karmino.
Arrependido
- Estou muito arrependido, não deveria ter invadido o campo. Foi um ato impensado, eu não faria de novo.
Embora tenha se classificado com o empate por 2 a 2, a Aparecidense ainda tem futuro incerto na Série D. Nesta segunda-feira, em entrevista ao programa “Arena SporTV”, o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Flávio Sveiter, revelou que o caso deve ser julgado até a próxima semana. Segundo Sveiter, a procuradoria já se manifestou no sentido de anular a partida. Neste caso, Aparecidense e Tupi-MG se enfrentariam de novo em Juiz de Fora. No jogo de ida, em Aparecida de Goiânia, o placar foi 1 a 1.
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