Mesmo com derrota, Paysandu elimina o Sport da Copa do Brasil
Papão perde por 3 a 2 na Ilha do
Retiro, mas fica com a vaga na terceira fase. Eliminação garante o
Rubro-negro na Copa Sul-Americana
DESTAQUES DO JOGO
-
chuva de gols1º tempo
Os cinco gols saíram na primeira etapa. Depois de abrir 2 a 0, o Sport viu o Papão diminuir, ampliou para 3 a 1, mas tomou outro gol antes do intervalo. -
homenagemSuassuna
O Sport homenageou o escritor. Morto na véspera do jogo, Ariano era torcedor fervoroso do Leão. Os mascotes entraram em campo com máscaras dele. -
em brancoPikachu
Carrasco do Sport nos últimos jogos, Pikachu desta vez não balançou as redes. O jogador foi apenas discreto durante toda a partida na Ilha do Retiro.
A CRÔNICA
por
Elton de Castro
Não é exagero dizer que a classificação do Paysandu para a terceira
fase da Copa do Brasil, na noite desta quinta-feira, dentro da Ilha do
Retiro, de certa forma, foi comemorada pelas duas equipes. A derrota por
3 a 2 beneficiou o Papão pelo critério de gols fora de casa, uma vez
que tinha vencido o primeiro jogo por 2 a 1 e, além da vaga na terceira
fase, garantiu o prêmio de R$ 350 mil que aliviará os cofres do clube
paraense. A eliminação, no entanto, não abala o Sport, agora garantido
na Copa Sul-Americana, competição tida como prioridade pelo Rubro-negro e
cuja vaga foi assegurada com o título da Copa do Nordeste neste ano. Se
avançasse para as oitavas de final da Copa do Brasil, o Leão perderia o
lugar no torneio continental.
Paysandu ficou sempre atrás do placar, mas garantiu classificação (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Na próxima etapa, o Paysandu terá pela frente o Coritiba
e uma motivação a mais será a premiação de R$ 430 mil. Eliminado, o
Sport volta às atenções para a disputa da Série A, mas já mira a
Sul-Americana.
Menos de dois mil torcedores compareceram à Ilha do Retiro na noite desta quinta-feira. E alguns dos principais jogadores do Sport, como Magrão e Durval, não estiveram em campo. Mesmo eliminado, o Leão quebrou um jejum de cinco jogos diante do adversário, que havia vencido quatro dos últimos cinco jogos e empatado o outro. Em 2012, o Paysandu também eliminou o Sport em plena Ilha do Retiro, na segunda fase da Copa do Brasil, com direito a goleada por 4 a 1.
O jogo
Com velocidade e aproveitando-se da inocente marcação do Paysandu, o Sport só precisou de dois minutos para abrir o placar na Ilha do Retiro, com Ananias. Sem muito esforço, o Leão não demorou para ampliar o placar com Danilo, aos 14. Tudo levava a crer que a classificação estava encaminhada e parecia se desenhar uma goleada.
Mas a tranquilidade inicial fez com que a partida ganhasse ares de disputa solteiros contra casados. Em 30 minutos, o Paysandu conseguiu diminuir, sofreu o terceiro e ainda teve tempo para descontar novamente. A variação no placar trouxe emoção a um primeiro tempo em que a questão tática foi praticamente deixada de lado.
O segundo tempo começou com as equipes à flor da pele. Algumas desavenças, várias queixas ao árbitro e pouco futebol. Abusando dos passes errados, as duas equipes não conseguiram oferecer muitos riscos aos goleiros. Tirando poucas intervenções, tanto Saulo quanto Douglas pouco fizeram na etapa final.
Paysandu ficou sempre atrás do placar, mas garantiu classificação (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Menos de dois mil torcedores compareceram à Ilha do Retiro na noite desta quinta-feira. E alguns dos principais jogadores do Sport, como Magrão e Durval, não estiveram em campo. Mesmo eliminado, o Leão quebrou um jejum de cinco jogos diante do adversário, que havia vencido quatro dos últimos cinco jogos e empatado o outro. Em 2012, o Paysandu também eliminou o Sport em plena Ilha do Retiro, na segunda fase da Copa do Brasil, com direito a goleada por 4 a 1.
O jogo
Com velocidade e aproveitando-se da inocente marcação do Paysandu, o Sport só precisou de dois minutos para abrir o placar na Ilha do Retiro, com Ananias. Sem muito esforço, o Leão não demorou para ampliar o placar com Danilo, aos 14. Tudo levava a crer que a classificação estava encaminhada e parecia se desenhar uma goleada.
Mas a tranquilidade inicial fez com que a partida ganhasse ares de disputa solteiros contra casados. Em 30 minutos, o Paysandu conseguiu diminuir, sofreu o terceiro e ainda teve tempo para descontar novamente. A variação no placar trouxe emoção a um primeiro tempo em que a questão tática foi praticamente deixada de lado.
O segundo tempo começou com as equipes à flor da pele. Algumas desavenças, várias queixas ao árbitro e pouco futebol. Abusando dos passes errados, as duas equipes não conseguiram oferecer muitos riscos aos goleiros. Tirando poucas intervenções, tanto Saulo quanto Douglas pouco fizeram na etapa final.
Nenhum comentário:
Postar um comentário