Funcionários usam bom humor para reclamar, e Felipe mostra apoio
Meia afirma que prioridade da diretoria do Vasco deve ser pagar os salários de quem faz o Vasco andar
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
Na manhã desta sexta-feira, enquanto os jogadores treinavam no campo, funcionários do clube retocavam a pintura da arquibancada. Em alto e bom som, ironizavam sua própria insatisfação com o atraso no pagamento dos salários.
- Eu quero que me contem a verdade, porque a mentira eu já sei. Para as estrelas é mais fácil falar do atraso, mas a verdade é que nós não recebemos há três meses. Estou só comendo ovo, pareço até galinha - disse um funcionário, provocando risos nos seus companheiros de trabalho.
Enquanto o Vasco se desdobra para desbloquear a parcela trimestral do pagamento do patrocínio da Eletrobras, retido pela Justiça, o Sindicato dos Funcionários de Clubes do Rio de Janeiro planeja a entrega de cestas básicas aos funcionários para tentar minimizar o prejuízo.
Apesar do distanciamento em relação à realidade financeira, a cumplicidade no que se refere aos salários faz os jogadores se solidarizarem com os demais funcionários do Vasco. Para o meio-campo Felipe, eles devem ser tratados como prioridade.
- Independentemente de quanto se ganha, todos têm seus compromissos. Ficamos chateados porque os funcionários fazem o Vasco andar, não ganham tão bem e têm contas a pagar. Eles precisam ser a prioridade para depois a diretoria pagar os jogadores. De qualquer maneira, sabemos que existe um grande esforço do clube para que a situação seja resolvida.
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