Após 19 anos na F-1, Rubinho assina com a KV Racing e vai correr na Indy
Recordista de participações na principal categoria do automobilismo mundial, Rubens guiará ao lado do amigo Tony Kanaan por toda a temporada 2012
- Essa é uma nova fase na minha vida, e muito feliz. Quando o convite veio, fui com a cabeça aberta. Mas, como piloto profissional, competitivo, você quer fazer as coisas bem feitas. Me adaptei muito rápido e tive muito apoio de toda a equipe. No final daquele primeiro dia de testes, recebi o convite e começamos a correr atrás dos parceiros que pudessem viabilizar isso. Aos 39 anos de idade, aos 39 do segundo tempo, só tenho a agradecer por esta oportunidade – frisou Barrichello, sem esconder o sorriso no rosto.
VOANDO BAIXO: Assista a uma volta de Barrichello nos testes em Sonoma
amigo Tony Kanaan (Foto: Carsten Horst)
Sem vaga na Fórmula 1 após a confirmação de Bruno Senna na Williams e diante do bom desempenho em seu primeiro contato com um carro da Indy, piloto e equipe deram início às negociações. Durante este processo, a presença de Tony Kanaan, piloto da KV desde o ano passado, pesou na decisão. Amigos desde a infância, ele e Rubens são sócios no IBK, uma entidade que atende instituições de caridade no Brasil. Dentro das pistas, já conquistaram oito vezes as tradicionais 500 Milhas de Kart. Compartilhando o mesmo box, a cooperação mútua no aspecto técnico, onde ambos são reconhecidamente fortes, pode fazer a diferença.
- Vou fazer todas as provas, estou entrando nessa com muita força, muita coragem e muita determinação. Estou feliz em anunciar esta nova parceria com meu ‘irmão’ Tony e com o Jimmy Vasser. Agora vou poder guiar o meu carro, porque até então era o carro do Tony. Agora posso ter o meu para abusar mais. O Tony, para mim, é a razão de eu estar fazendo isso. Eu tentei comprar o número 11, mas ele não vendeu. O Eduardo, que desenhou meu capacete, me perguntou se dava para botar o número oito - disse.
- A situação da Silvana era verdade, era uma coisa que havia prometido a ela. Imaginava correr 25 anos na F-1 e depois numa Stock Car, no Brasil. Muitas vezes, assistindo às corridas do Tony e do Felipe Giaffone, víamos algumas batidas e ela me fez prometer que não faria isso. Tenho que agradecer a ela, pois foi daí que se desenvolveu o negócio - confessou.
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