Experiência copeira de Felipão é
um dos trunfos da seleção brasileira
Dos 18 títulos conquistados pelo técnico, 17 foram em disputa no formato mata-mata. Copa das Confederações será décimo torneio por seleções
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O técnico Luiz Felipe Scolari
se consagrou no futebol conquistando títulos e se destacando,
principalmente, em mata-matas. Não à toa, das 18 taças levantadas em 31
anos de carreira, 17 foram passando por jogos eliminatórios, que devem
surgir no caminho do Brasil na Copa das Confederações. Se passar pela
primeira fase, na qual encara Japão (dia 15, em Brasília), México (dia
19, em Fortaleza) e Itália (dia 22, em Salvador), a seleção brasileira
terá pela frente dois mata-matas, com semifinal e decisão de título ou
terceiro lugar. Isso sem contar que, como a etapa inicial é curta, quase
todos os jogos são decisivos na disputa.Felipão gosta de competição assim. Fez sua carreira baseada na emoção dessas partidas. Ganhou quatro vezes a Copa do Brasil, duas Taça Libertadores, foi campeão brasileiro quando ainda havia mata-mata após a primeira fase, levantou três taças de estaduais, venceu Recopa, Mercosul, Rio-São Paulo, Sul-Minas...
Essa disputa, aliás, marcou o início da trajetória de sucesso do goleiro Marcos no clube. Ele teve grande atuação e foi fundamental na classificação. Em Copa do Mundo, por Portugal, nas oitavas de final de 2006, Felipão chegou até a se envolver em briga com um jogador adversário na vitória sobre a Holanda.
O título que coroa esse histórico é o da Copa do Mundo de 2002: sete jogos, sete vitórias. Quatro foram mata-mata, a partir das oitavas de final. Mesmo num dos momentos em que foi mais questionado na carreira, em sua última passagem pelo Palmeiras, conseguiu mostrar outra vez que sabe como conduzir uma equipe num mata-mata, levando o time paulista ao título da Copa do Brasil.
A bagagem de títulos de Luiz Felipe Scolari é que mantém a direção da CBF esperançosa de que o atual treinador conseguirá montar uma equipe competitiva para a Copa do Mundo, começando com o teste na Copa das Confederações. E mais: a experiência dele não é apenas com clubes. Depois que a bola rolar no próximo sábado, para Brasil e Japão, em Brasília, Felipão chegará à décima competição oficial por uma seleção, a quarta pelo Brasil (ganhou a Copa do Mundo de 2002, perdeu nas quartas de final da Copa América de 2001 e disputou as eliminatórias para o Mundial do Japão e da Coreia). À frente de Portugal, foram cinco torneios oficiais, sendo vice-campeão da Eurocopa de 2004 e quarto colocado na Copa do Mundo de 2006. E mais um pelo Kuwait. Com o Brasil, Felipão tem 68,6% de aproveitamento. São 33 jogos, 21 vitórias, cinco empates e sete derrotas.
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