Empresa 'prepara terreno' para adeus e já desmancha setores do Olímpico
Ramos Andrade faz medições em área atrás dos camarotes e aproveita estudos para desmontar peças e demolir concreto
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Embora as imagens apontem grande quantidade de concreto destruído, o Grêmio adota cautela e prefere não tratar essa etapa como uma demolição propriamente dita. Afirma que a intervenção da Ramos Andrade tem como objetivo "preparar o terreno".
- Estão preparando o terreno e, encontrando algo que possa ser retirado, eles o fazem. É para ganhar tempo. Disponibilizamos à empresa a área atrás dos camarotes, no anel superior. Estamos numa fase de levantamentos na área. E ainda sem prazo de conclusão. É mais um desmanche - explica o executivo geral do Grêmio, Felipe Herrmann.
A OAS já tem em mãos a licença de demolição da antiga casa gremista. A autorização permite que a OAS, mesma construtora que erguera a Arena, possa iniciar o processo de desmontagem seletiva do estádio e a fase de demolição mecânica. Para a implosão, prevista para outubro, no entanto, serão necessárias outras licenças, emitidas por diferentes órgãos e secretarias da Prefeitura de Porto Alegre.
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Também foi definido o raio de segurança, que ficou entre 150 e 200
metros de distância do local da implosão. O cadastro social da área está
praticamente concluído, mas ainda serão realizadas uma série de
reuniões preparatórias entre representantes da OAS e os moradores.No ano passado, enquanto a Arena ainda estava em obras, Grêmio e OAS trabalhavam com a ideia de se desfazer do Olímpico em março de 2013 - a despedida oficial foi num Gre-Nal, 0 a 0, em 2 de dezembro de 2012. Mas divergências entre clube e construtora, agora perto do fim, atrasaram a troca de chaves, e a velha casa segue de posse do clube, que o usa diariamente como local de treinamentos e o utilizou ainda quatro vezes para partidas do Gauchão.
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