Russo de 19 anos que corre na GP3 será segundo piloto da STR em 2014
Após especulações que apontavam o português Antonio Felix da Costa, da World Series, e o brasileiro Felipe Nasr, da GP2, time anuncia Daniil Kvyat
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Daniel Ricciardo (Foto: Getty Images)
Em julho passado, o futuro companheiro de equipe do francês Jean-Eric Vergne na Fórmula 1 pilotou um carro da escuderia italiana no terceiro dia dos testes para novatos em Silverstone, na Inglaterra. Kvyat completou 22 voltas e, com 1m35s281, ficou com o 11º lugar do ranking liderado pelo tricampeão Sebastian Vettel (1m32s894), da co-irmã RBR.
- Estamos felizes por dar continuidade à política de privilegiar os pilotos do nosso programa de jovens talentos. Daniil é um piloto muito talentoso, algo que se confirma diante dos seus resultados em todas as categorias juniores que ele competiu. Ele teve uma carreira muito bem sucedida no kart e, em 2012, levou o título da Fórmula Renault 2.0 Alps, com sete vitórias. Além disso, está a apenas sete pontos do líder da GP3. Daniil nos impressionou muito com seu desempenho e vamos lhe dar o melhor suporte possível para sua carreira na Fórmula 1 - disse Franz Tost, chefe da equipe.
- É uma notícia fantástica, um sonho que está se realizando. Quero agradecer à RBR e à STR por essa preciosa oportunidade. Desde que comecei no kart, meu grande sonho era chegar à Fórmula 1, e isso se tornará realidade a partir da próxima temporada. Eu já tive a chance de trabalhar por um breve momento com a STR, quando dirigi no teste de Silverstone, e adorei a experiência. Eu moro na Itália e consigo falar italiano muito bem, então tenho certeza de que conseguirei me integrar ao time muito rapidamente - comemorou Daniil Kvyat.
Na semana passada, o baiano Luiz Razia, que também busca uma vaga na Fórmula 1, comentou a notícia de que o belga Stoffel Vandoorne, vice-líder da World Series, teria sido procurado pela STR para a vaga aberta após a transferência de Ricciardo. O brasileiro usou as redes sociais para comentar sobre os critérios adotados pelos times da categoria, e acusou a escuderia italiana de priorizar as cifras financeiras no processo de contratação de um novo piloto. Segundo Razia, seriam necessários pelo menos 10 milhões de libras (R$ 35 milhões) para “comprar” uma vaga na principal categoria do automobilismo.
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