Emoção no hino, delírio com Neymar e vaias a Dilma: torcida abraça Seleção
No Dia dos Namorados, brasileiros reforçam caso de amor com a equipe de Felipão na virada sobre a Croácia, mas não poupam presidente. Camisa 10 é ovacionado
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Decisivo
com dois gols, sendo um deles de pênalti, Neymar saiu ovacionado de
campo, substituído por Ramires nos minutos finais. Cenário bem diferente
do encontrado no Morumbi na sexta-feira passada, quando a Seleção
venceu a Sérvia por 1 a 0, e o craque foi vaiado - após o jogo, chegou a
reclamar da postura de parte dos torcedores.A emoção tomou conta da Arena Corinthians no hino nacional. Assim como durante a Copa das Confederações, o time se abraçou no gramado e cantou junto com a torcida toda a canção, incluindo o fim da segunda parte, cortada pela Fifa. Tal atitude deixou os olhos do veterano Julio César e do capitão Thiago Silva cheios de lágrimas.
- O hino sempre me emocionou, mas hoje foi um dia diferente de todos os outros da minha vida. Mundial, capitão da Seleção, a ansiedade e o nervosismo da estreia... Todos falaram, mas nem vi. Não sabia que a câmera estava em mim. É um momento único para todos nos brasileiros. por isso me emocionei no inicio - disse o capitão.
Ainda antes do apito inicial, houve tempo para seguranças do estádio retirarem a faixa de uma torcida organizada do Corinthians no setor Leste.
No segundo tempo, o ânimo da torcida chegou a esfriar. Tanto que os croatas, em bom número no estádio, chegaram a ser ouvidos. Mas foram abafados quando Fred caiu na área, e o pênalti foi marcado equivocadamente a favor do Brasil. O segundo gol de Neymar, o da virada, levou a torcida ao delírio.
A partir daí, tudo virou festa, mas as vaias para Dilma não calaram. A rápida aparição da presidente no telão comemorando o segundo gol foi prontamente hostilizada pelos torcedores. Nem mesmo o terceiro gol de Oscar, a "ola" nas arquibancadas e até um princípio de "olé" fizeram os brasileiros poupá-la.
No fim sobraram aplausos para a Seleção de Felipão, que reforça o caso de amor entre time e torcida a cada nova partida. Já a presidente deixou a Arena sem nenhum afago dos 62.103 presentes no Dia dos Namorados.
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