McGregor: "Só não bati em José Aldo ali mesmo porque amo meu dinheiro"
Irlandês diz que queria "matar" campeão dos penas quando o confrontou na plateia e afirma que brasileiro teve medo de encará-lo dentro do octógono
A tão aguardada encarada dentro do octógono chegou a ser anunciada pelo comentarista oficial do UFC, Joe Rogan, mas não aconteceu; segundo Dana White, presidente do UFC, José Aldo recusou o encontro por superstição:não gosta de entrar no cage se não for para lutar. McGregor não se convenceu com a "desculpa" e aproveitou para provocar.
- Superstições e rituais. "Preciso usar minha cueca da sorte", "Preciso de minha calça da sorte ou não posso lutar", "Preciso que certas coisas aconteçam para a luta acontecer". Superstições e rituais, para mim, são outras palavras para medo. Ele devia ter entrado na p*** do octógono. Entre e diga o que tem a dizer. Ele segue dizendo todas essas coisas, mas, cara a cara, ele não diz nada. Só sei isso.
A reação de José Aldo, rindo na direção do irlandês, também gerou interpretações distintas nos fãs e lutadores do Ultimate. Uns acharam que o brasileiro se saiu bem ao ridicularizar as caretas do "Notório"; outros sentiram o campeão intimidado, com "sorriso amarelo". Frequentemente comparado a Chael Sonnen, McGregor puxou outra página do repertório do falastrão americano ao citar a origem humilde de Aldo em seu comentário sobre o que viu naquele momento.
- Não sei, só vi um brasileiro magricelo. Eles todos (pesos-penas) parecem pequenos para mim. Bater este peso é trabalho duro, mas eu o faço da forma correta, o faço profissionalmente. Quando estou lá dentro contra esses caras, eles são pequenos, não se destacam, eles parecem tímidos. Olhando para ele, ele parecia só um brasileiro magricelo da favela. Só isso, igual a como o Diego (Brandão) pareceu, como um menino de 12 anos. Acho que, quando nós colidirmos, ele vai cair - afirmou McGregor, que, numa entrevista à TV americana, garantiu que vencerá o brasileiro por nocaute, "ou em quatro minutos, ou no quarto round".
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