Após calote e confusão em evento de MMA, lutadores vão à delegacia
Promotor do evento em Taubaté (SP) teria deixado o local com o dinheiro dos lutadores, que interromperam as lutas antes do fim
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dinheiro (Foto: Jonas Barbetta/ Stadium Foto)
Parte do público que esperava pela luta principal, entre Jorge "Macaco" Patino e Johil de Oliveira, vaiou o anúncio do cancelamento da competição e aos poucos foi deixando o ginásio da Associação Taubaté, tentando reaver o dinheiro pago pelo ingresso, que custou de R$ 40 a R$ 250. Alguns também seguiram à delegacia.
Dezoito pessoas entre competidores e equipe de staff vindos do Rio de Janeiro estavam hospedados em um hotel em Taubaté desde terça-feira, 13, e reclamaram do ‘calote’ que tomaram.
- Me desidratei quase dez quilos em dois dias para ficar no peso da minha categoria. Foi prometido um cachê de R$ 500 por luta, mais R$ 500 em caso de vitória. Agora a gente não tem dinheiro nem para voltar para Rio - lamentou o lutador Sagat, um dos que seguiu para a delegacia.
O organizador do evento, Alan Borges, alegou falta de público pelo problema de pagamento.
- O (Jorge Patino) Macaco garantiu que conseguiria trazer pelo menos quatro mil alunos de MMA ao evento, que pagariam a entrada, mas isso não aconteceu - destacou Borges, que ainda disse ter sido agredido por Macaco no vestiário.
Procurado para comentar sobre o ocorrido e pela suposta agressão ao organizador do evento nos bastidores, Jorge "Macaco" Patino não quis se pronunciar.
* Colaborou Jonas Barbetta
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