Com o apoio de Abel, joias de Xerém encorpam o elenco e ajudam no tetra
Nem e Samuel assumem papéis de destaque entre a garotada que subiu da base. Ao todo, 11 jogadores formados no Tricolor participaram da campanha
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- A garotada ajudou bastante nesse ano. Pode colocar aí uns 50% (risos). Eu, Samuel, Marcos Junior, Fábio, Matheus, Wallace... Todos temos que agradecer ao Abel que chegou e botou a molecada para jogar. Quando eu subi para os profissionais, não era assim. Os técnicos não davam oportunidade. Abel, por outro lado, sempre ajuda, conversa, dá conselhos... Ele é muito importante para a gente, como nós também somos para o elenco. Os mais velhos sempre brincam, dão apoio, colocam apelidos, zoam na primeira ida para a concentração... Temos que subir na mesa, fazer discurso. Mas é legal. Deixa a garotada mais solta - explicou Wellington Nem, titular da equipe e vice-artilheiro do Fluminense no Brasileiro com seis gols.
Segundo as palavras do presidente Peter Siemsen, jogar em Xerém hoje voltou a ser o sonho de muitos meninos.
- Abel teve a condição de encontrar na base jogadores já prontos para ajudar e capazes de suportar bem a pressão. A organização do clube contribui com a adaptação dos jovens e melhora o nível do elenco. Isso nos ajuda também na captação de jovens talentos. Hoje todos querem vir para o Fluminense - frisou o mandatário.
(Foto: Edgard Maciel de Sá / Globoesporte.com)
- O trabalho na base é muito importante para o jogador em muitos pontos. Quando chegamos ao profissional, muitas coisas acontecem e precisamos desse aprendizado para que o trabalho seja bem desenvolvido. Aprendi muitas coisas em Xerém que me ajudaram nesse Brasileirão - resumiu o atacante Samuel, autor de cinco gols na competição.
Com os holofotes virados para Xerém diante do bom desempenho dos meninos tricolores, algumas propostas surgiram durante a temporada. Os principais alvos foram os atacante Wellington Nem e Marcos Junior, além do lateral-direito Wallace, que já tinha 40% de seus direitos econômicos ligados ao Chelsea e recentemente foi vendido de forma definitiva. De acordo com Peter, o esforço para manter as revelações foi enorme.
- Foi difícil. O Fluminense não tem uma situação financeira tranquila, e recebemos algumas propostas. Quano assumi, sabia das dificuldades que teria graças a algumas dívidas antigas. Elas atrapalham nos piores momentos. Por isso classifico como um esforço enorme o que fizemos para evitar vender jogadores como Wellington Nem e Marcos Junior - finalizou o mandatário.
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