domingo, 10 de outubro de 2010

Max Wilson faz corrida espetacular e vence a etapa de Londrina da Stock

Piloto consegue sua terceira vitória na temporada após largar na oitava posição. Cacá Bueno chega em segundo lugar e Duda Pamplona é terceiro

Com uma prova sensacional, após largar na oitava posição, Max Wilson venceu neste domingo a etapa de Londrina da Stock Car, sendo seguido por Cacá Bueno e Duda Pamplona, e assumiu a liderança da Superfinal com os 25 pontos conquistados com a vitória.  A vice-lidrança da competição está com Ricardo Maurício, e Cacá Bueno aparece na terceira posição.
A prova começou com uma bela largada de Cacá Bueno, que assumiu a ponta após largar na segunda posição. Duda Pamplona, o pole position, ficou em segundo logo na primeira curva. A prova, que foi disputada sob forte calor, teve diversos momentos emocionantes, como a disputa entre Marcos Gomes, Ricardo Maurício e Allam Khodair. Após Ricardo Maurício ultrapassar Khodair, Gomes tentou aproveitar uma desatenção de seu companheiro de equipe e acabou tocando o seu carro.
Stock Car Max WilsonApós largar na oitava posição, Max Wilson faz prova de recuperação e vence em Londrina (Foto: Duda Bairros)
Na continuação da prova, Gomes tentou superar Ricardo Maurício e tocou irregularmente o carro do adversário, tirando-o da pista. A organização da prova decidiu punir Marcos Gomes com um 'drive through' pelos boxes. Quando os boxes foram abertos, cacá Bueno entrou e trocou os quatro pneus. A equipe demorou mais que o previsto, e o piloto voltou atrás de Max Wilson, que fazia uma bela prova e assumia a liderança.
- Foi um excelente começo de Superfinal. Vencer a primeira etapa é muito importante nessa fase. Meu carro estava muito bom, a equipe fez um excelente trabalho e estou muito feliz com essa vitória - disse Wilson após a prova.
A próxima prova, a décima da temporada 2010, acontece em Santa Cruz do Sul (RS), no dia 24 de outubro. As duas últimas provas acontecerão em Brasília, dia 21 de novembro, e em Curitiba, no dia 5 de dezembro.
O resultado da etapa de Londrina:
1 - Max Wilson - 48m54s358
2 - Cacá Bueno - 48m56s418
3 - Duda Pamplona - 48m58s888
4 - Júlio Campos - 49m13s284
5 - Giuliano Losacco - 49m15s801
6 - Ricardo Maurício - 49m16s988
7 - Luciano Burti - 49m21s932
8 - Nonô Figueiredo - 49m22s347
9 - Valdeno Brito - 49m22s558
10 - Allam Khodair - 49m23s227
11 - Alceu Feldmann - 49m36s751
12 - Popó Bueno - 49m38s999
13 - Antonio Pizzonia - 49m39s458
14 - Lico Kaesemodel - 49m39s700
15 - Betinho Gresse - 49m50s913
16 - Felipe Maluhy - 49m53s350
17 - Alan Hellmeister - 49m53s517
18 - Thiago Marques - 49m57s445
19 - Antonio Jorge Neto - 49m57s622
20 - Marcos Gomes - 49m00s962
21 - Ricardo Zonta - abandonou
22 - Átila Abreu - abandonou
23 - Christian Fittipaldi - abandonou
24 - Ricardo Sperafico - abandonou
25 - Rodrigo Sperafico - abandonou
26 - Daniel Serra - abandonou
27 - Thiago Camilo - abandonou
28 - Wilian Starostik - abandonou
29 - Xandinho Negrão - abandonou
30 - Cláudio Ricci - abandonou
31 - David Muffato - abandonou
32 - Diego Nunes - abandonou
Classificação da Superfinal:
1 - Max Wilson, 239 pontos
2 - Ricardo Maurício, 235
3 - Cacá Bueno, 232
4 - Nonô Figueiredo, 224
5 - Átila Abreu, 220
6 - Allam Khodair, 215
7 - Marcos Gomes e Popó Bueno, 210
9 - Felipe Maluhy, 208
10 - Daniel Serra, 207

Dragão vence, derruba o São Jorge do cavalo e Adilson Batista do Timão Em dia desastroso da defesa alvinegra, Atlético-GO faz 4 a 3 no Corinthians e ganha fôlego na luta contra Z-4. Paulistas somam cinco jogos sem vencer

A história de São Jorge, padroeiro do Corinthians, conta que ele venceu uma batalha contra um dragão. Mas no futebol, pelo menos na tarde deste domingo, foi diferente: o Dragão, no caso o Atlético-GO, é que venceu São Jorge e seu cavalo e ainda causou a saída de Adilson Batista do comando do Timão.
Eficiente e contando com atuação desastrosa da zaga alvinegra, o time de Goiás fez 4 a 3, de virada, dentro do Pacaembu. Melhor para os visitantes, na luta contra o rebaixamento e péssimo para os anfitriões, na briga pelo título do Brasileirão.
O resultado ainda não tira o Atlético-GO do Z-4, mas dá fôlego nessa empreitada. Até porque é a segunda vez que o time vai a São Paulo e derruba um grande. Foi assim quando fez 3 a 0 no Palmeiras, também no Pacaembu. Neste Brasileirão, o Dragão tem sido carrasco do Timão. No primeiro turno, no Serra Dourada, já havia vencido por 3 a 1.
Ao Corinthians agora resta conter a crise que certamente vai ganhar mais força dentro do clube, que chegou ao quinto jogo sem vitórias (três derrotas e dois empates). Terceiro colocado com 49 pontos, o Timão não tem mais chance de assumir a liderança caso vença o Vasco. Pior ainda, viu o Cruzeiro disparar ao vencer o Fluminense por 1 a 0. Os mineiros foram a 54 pontos e assumiram a liderança, seguidos pelos cariocas, com 52.
Se a reunião com representantes da maior organizada do clube no sábado foi mais para apoio do que para cobrança, a voz da arquibancada mostrou neste domingo que a cobrança será forte. Pedidos de raça, gritos de burro para Adilson e hostilidades contra o presidente Andrés Sanches. Os próximos dias serão quentes.
Na próxima quarta-feira, em São Januário, no Rio de Janeiro, o Corinthians encara o Vasco, em jogo atrasado do primeiro turno. A equipe carioca, aliás, é a próxima adversária do Atlético-GO, no próximo domingo, dia 17, às 16h, em Goiânia. No mesmo dia, o Timão joga com o Guarani, no Brinco de Ouro, em Campinas.
Dragão cospe fogo em São Jorge
Bruno César cobrou escanteio da esquerda, e Thiago Heleno cabeceou na trave. No rebote, o meia cruzou rasteiro e Leandro Castán completou para a rede. O gol do Corinthians contra o Atlético-GO, a um minuto de jogo, parecia ser o pontapé inicial de uma reação tranquila dentro do Campeonato Brasileiro. Só parecia.
A equipe alvinegra até que tinha o controle da partida. Com bom toque de bola, envolvia o adversário. Mas não tinha finalização. Quando tinha, saía tudo errado. O único que tentava algo diferente era Bruno César. Sempre que tinha condição, o camisa 10 arriscava. Fosse de dentro ou fora da área. De longe ou perto.
Só que o Timão parecia não contar com um Atlético-GO eficiente. Foram três chutes e três gols. Sem tirar o mérito do Dragão, todos com falhas da defesa. No primeiro, aos 19, Robston estava em posição de impedimento quando recebeu a bola na esquerda, é verdade, mas a zaga parou totalmente e viu Juninho marcar.
O Corinthians sentiu o gol e passou a jogar nervoso. Melhor para a equipe do técnico René Simões. Aos 38 minutos, Robston cobrou falta da esquerda para dentro da área. Contando o goleiro Julio Cesar, havia sete jogadores do Timão na área. A bola passou por todos eles, e Gilson só rolou para o fundo do gol.
Sabendo aproveitar o mau momento do adversário, o Atlético-GO chegou ao terceiro gol aos 45 minutos. Thiago Heleno vacilou na marcação e na linha de impedimento, permitindo toque de Juninho para Marcão: 3 a 0. À Fiel restou gritar: “Chicão, Chicão, Chicão”, “Raça Timão, você é tradição” e “Vamos jogar bola, ô, ô”.
Sob vaias, os jogadores do Timão foram para o vestiário.
Marcão gol Atlético-GOMarcão comemora gol do Atlético-GO no Pacaembu (Foto: Ag. Estado)

Dragão derruba até o cavalo de São Jorge
No retorno para o segundo tempo, a torcida voltou a gritar “Vamos jogar bola, ô, ô, ô”, mas o canto se confundiu com os gritos de “burro” para o técnico Adilson Batista. Ele atendeu ao pedido da torcida e colocou Chicão, retornando depois de dez jogos fora, mas no lugar de William, o que revoltou a Fiel.
As primeiras ações da etapa final davam indícios de que seria ataque (do Corinthians) contra defesa (do Atlético-GO). Mas o nervosismo do Timão ainda propiciava espaços ao Dragão. Irritada, a torcida alvinegra pediu mais um jogador: o argentino Defederico. Adilson, mais uma vez, aceitou a sugestão e tirou Moacir.
Adilson Batista CorinthiansAdilson Batista tenta orientar o time do Corinthians.
No fim, técnico pediu demissão (Foto: Ag. Estado)
Só que a situação não melhorou. Piorou. Não pela entrada de Defederico, mas pela expulsão infantil de Leandro Castán aos 12 minutos, por conta de uma cotovelada. Se com o mesmo número de jogadores, o Corinthians já tinha dificuldades em superar o Dragão, com um a menos as chances de reação diminuíam.
O que está ruim, aliás, pode ficar pior. E ficou para o Corinthians. Aos 22 minutos, o eficiente Atlético-GO fez o quarto gol. Marcão recebeu bom passe de Adriano e não deu chance para o goleiro Julio Cesar. Revoltados, alguns torcedores começaram a ir embora. Até o presidente Andrés Sanches deixou a numerada.
Até porque alguns torcedores começaram a hostilizá-lo depois do quarto gol sofrido. Aos 26 minutos, o Corinthians ainda conseguiu marcar. William Morais recebeu de Jucilei e mandou para a rede, dando esperança aos mais fiéis da Fiel. E aos 41, Thiago Heleno aumentou esse sentimento ao marcar de cabeça.
Mas já era tarde. Faltava tempo e qualidade para um heroico empate. Após a jornada infeliz, restou apenas a inesperada saída de Adilso Batista.
CORINTHIANS 3X4 ATLÉTICO-GO
Julio Cesar; Alessandro, Thiago Heleno, William (Chicão) e Leandro Castán; Moacir (Defederico), Paulinho, Jucilei e Bruno César; Iarley e Souza (William Morais). Márcio; Adriano, Daniel Marques, Gilson (Jairo) e Thiago Feltri; Agenor, Pituca, Robston e Anaílson (Renatinho); Juninho (William) e Marcão.
Técnico: Adilson Batista. Técnico: René Simões.
Gols: Leandro Castán, a 1, Juninho, aos 19, Gilson, aos 38, e Marcão, aos 45 minutos do primeiro tempo; Marcão, aos 22, William Morais, aos 26, Thiago Heleno, aos 41 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: .Jucilei (COR); Agenor, Jairo (ATL). Cartão vermelho: Leandro Castán (COR).
Público: 23.459 pagantes. Renda: R$ 748.606,00.
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP). Data: 10/10/2010. Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG). Auxiliares: Márcio Eustáquio Santiago (Fifa-MG) e Dibert Pedrosa Moisés (Fifa-RJ).

Cruzeiro 1 x 0 Fluminense


Cruzeiro de Cuca desbanca Flu de Muricy e assume ponta do Brasileirão

Wellington Paulista foi o autor do gol que colocou a Raposa na primeira colocação, com 54 pontos, dois a mais que o Tricolor

Cuca cruzeiroCuca comemora gol de Wellington Paulista: técnico
agora é o líder (Foto: Juliana Flister / VIPCOMM)
Falar em troco ou resposta seria exagero. Até pela relação afetiva entre as partes. Mas é inegável que o destino pregou uma peça no Fluminense na tarde deste domingo, no Parque do Sabiá, em Uberlândia. Ao trocar Cuca por Muricy Ramalho no início do Brasileirão, o Tricolor tinha como objetivo ficar mais próximo do sonhado título nacional. Pois é, mas foi justamente o ex-treinador que tirou a equipe tricolor da ponta da tabela, com a vitória por 1 a 0 do Cruzeiro, em partida válida pela 29ª rodada. Agora, o técnico líder do Brasil é ele.
Na quarta partida em Uberlândia, os mineiros conquistaram a quarta vitória pelo mesmo placar (Corinthians, Flamengo e Inter foram as outras vítimas). De volta ao time após seis rodadas, Wellington Paulista mostrou, ao contrário de muitos tricolores vindos do departamento médico, que o estiramento na coxa esquerda não o incomoda mais e cabeceou firme, aos 14 do primeiro tempo, para garantir os três pontos que colocaram a Raposa no topo da tabela. São 54, contra 52 dos cariocas, que estão em segundo.
Além da liderança, o Flu perdeu ainda Deco, mais um na grande lista de jogadores com problemas musculares, por tempo indeterminado e já acumula três partidas sem vitória. No próximo domingo, o compromisso é contra o Botafogo, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão. Já o Cruzeiro, que deixou o gramado ouvindo os gritos de “o campeão voltou”, defende a liderança pela primeira vez contra o embalado Grêmio, também no domingo, às 16h, no Olímpico.
Confira a classificação atualizada do Brasileirão!
Fumaça azul toma conta do Parque do Sabiá e ‘liga’ o Cruzeiro
Torcida do Cruzeiro no Parque do SabiáTorcida do Cruzeiro faz a festa antes do jogo
(Foto: TV Globo Minas / Globoesporte.com)
O Parque do Sabiá não é o Mineirão, mas o Cruzeiro cuidou de todos os detalhes para se sentir em casa em Uberlândia. Se as arquibancadas não estavam lotadas como deveria ser em um jogo tão decisivo, a festa em campo, comandada pelos mascotes Raposão e Raposinha e embalada por músicas de incentivo no sistema de som, criava o clima favorável para o time celeste.
Com os torcedores extasiados sob uma fumaça azul, o Cruzeiro entrou em campo a mil e o argentino Montillo não diminuiu a adrenalina nem mesmo durante a execução do hino nacional brasileiro, dando corridinhas para manter o aquecimento. Como se não bastasse tudo isso, o gol do Corinthians sobre o Atlético-GO, no Pacaembu, antes mesmo de a bola rolar, transformou o jogo em ainda mais importante.
Setor esquerdo da defesa tricolor é o caminho cruzeirense
Sem Mariano, na Seleção, e com seu substituto Marquinhos lesionado, o Fluminense mandou para campo Thiaguinho improvisado na lateral direita. No treino de sábado, Muricy Ramalho deu atenção especial ao setor, mas o volante até que cumpriu bem seu papel, bem no combate e apoiando com desenvoltura. O problema, no entanto, estava do outro lado, com Carlinhos.
Wellington Paulista comemora o gol no  jogo entre Cruzeiro e FluminenseWellington Paulista comemora o gol com Fabrício (Foto: Juliana Flister / Vipcomm)
Famoso pela força ofensiva, o lateral-esquerdo ficou preso a marcação do arisco Thiago Ribeiro, e não foi feliz. Válvula da escape da equipe de Cuca, o atacante estava o tempo todo com a bola, sempre dando trabalho. Não à toa, foi por este setor que saiu o primeiro gol da partida. Se Thiago Ribeiro sozinho estava difícil de segurar, imagine uma dupla com Montillo? Pois é, não foi necessário imaginar, eles entraram em ação.
Aos 14, o atacante puxou a marcação e o argentino deu o toque de classe. Com muita calma, do bico da área, ele levantou a bola no segundo pau e encontrou a cabeça de Wellington Paulista. Facilitado por um Gum totalmente perdido na marcação, o camisa 9 escorou no contrapé de Rafael e correu para o abraço.
Nos duelos individuais, cruzeirenses são mais decisivos
O lance, por sinal, diz muito do primeiro tempo. Apesar de o Fluminense até ter bastante posse de bola, o Cruzeiro se mostrava mais seguro de si e parecia ter total consciência de cada ato. Coletivamente e individualmente. No lado de tricolor, Washington recebeu uma, duas, três, quatro bolas e não foi feliz. No lado celeste, Wellington Paulista precisou de apenas uma chance para marcar após seis partidas fora da equipe.
A situação vale também para o duelo de argentinos. Conca participou mais da partida, estava sempre com a bola, arriscava chutes de longe, passes e sofria com a marcação individual de Marquinhos Paraná. Não conseguia ser decisivo. Já Montillo em determinados momentos se mostrou sonolento, lento. Entretanto, também precisou de apenas uma chance para fazer o que dele se espera: a diferença.
Deco, lesionado, foi substituído ainda no primeiro tempo por Marquinho. Nada que fizesse o torcedor arrancar os cabelos. O luso-brasileiro não jogava bem e sua participação se resumiu a um bom passe para Rodriguinho, que perdeu chance na frente de Fábio, aos 23. O Cruzeiro também sofreu uma baixa: Caçapa voltou a sentir dores no joelho e deu lugar a Gil.
Nos 15 minutos finais, o ritmo da partida diminuiu bastante. Bom para o Cruzeiro, que fez uso do meio-campo para trocar passes, manter a posse de bola e descer para o vestiário em vantagem. Para melhorar, assim que Carlos Eugênio Simon apitou o fim da primeira etapa o sistema de som entrou em ação para avisar: no Pacaembu, Atlético-GO 3 a 1 sobre o Corinthians. Era o momento certo para o Raposão entrar novamente em campo.
Montillo sai, Cruzeiro abaixa a guarda, mas Flu erra demais
Rodriguinho Fluminense x CruzeiroRodriguinho disputa bola com Pablo: atacante
perdeu gol incrível (Foto: Photocamera)
Como se tivesse um roteiro, a partida se desenhou da mesma forma no segundo tempo: o Fluminense com posse de bola, e o Cruzeiro mais perigoso. A dupla Montillo e Wellington Paulista seguia bem demais, como no lance em que o argentino lançou para o atacante carimbar o travessão de Rafael, logo aos três. Empolgado, “Wellingol”, como é chamado pelo pai, até marcou o segundo, mas em posição irregular, após escanteio, aos oito.
E assim seguiu o jogo até os 20 minutos, quando a parceria se desfez. Montillo, sentindo dores musculares, saiu para a entrada de Roger, e o Flu, até então apático, voltou para o jogo. Era chute daqui, cabeçada de lá, cruzamento, escanteio. Pressão total, que sempre esbarrava em um mal: os erros de finalização. O pior deles foi de Rodriguinho, aos 24, quase na linha gol, quando, incrivelmente, conseguiu chutar por cima do travessão.
Edcarlos se agiganta e ‘se vinga’ do Flu
Cansado e sem seu principal condutor, o Cruzeiro passou a segurar o resultado, e teve em um ex-tricolor um dos grandes responsáveis por isso. Escorraçado das Laranjeiras após muitas vaias da torcida, Edcarlos reencontrou Cuca na Toca da Raposas, ganhou confiança, assumiu o posto de titular, e foi o grande carrasco do Flu nos minutos finais. Nas bolas aéreas e no combate direto, ele ganhou todas de Washington e cia., se impôs e garantiu a liderança celeste.
O Flu dispensou Edcarlos, trocou Cuca por Muricy, mandou Everton (que ficou o jogo todo no banco) embora, e viu suas “crias” assumirem a liderança do Brasileirão. Ainda faltam nove rodadas, mas agora o bilhete premiado tem a cor azul. Ah, e, lógico, o Raposão foi o dono da festa ao apito final de Simon.

Cruzeiro x fluminense
Fábio, Jonathan, Edcarlos, Caçapa (Gil) e Pablo; Fabrício, Marquinhos Paraná, Henrique e Montillo (Roger); Thiago Ribeiro (Farías) e Wellington Paulista. Rafael, Thiaguinho (Belletti), Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos(Julio Cesar); Diogo, Fernando Bob, Deco (Marquinho) e Conca; Washington e Rodriguinho.
Técnico: Cuca. Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Wellington Paulista, aos 14 minutos do primeiro tempo.
Estádio: Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG) Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa/RS) Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (Fifa/BA) e Carlos Berkenbrock (Fifa/SC)

10/10/2010 18h44 - Atualizado em 10/10/2010 19h05 Adilson Batista deixa o comando do Timão após cinco jogos sem vencer Logo após a derrota para o Atlético-GO, neste domingo, no Pacaembu, veio a confirmação de que técnico está fora. Diretoria diz que ele pediu para sair

Adilson Batista não é mais o técnico do Corinthians. Ele entregou o cargo logo após a derrota por 4 a 3 para o Atlético-GO, neste domingo, no Pacaembu, pela 29ª rodada do Brasileirão (assista aos gols no vídeo ao lado). O treinador assumiu o comando do Timão após a saída de Mano Menezes, que foi convidado a dirigir a Seleção Brasileira. Estreou contra o Palmeiras, dia 1º de agosto. De lá para cá foram 17 jogos. Sete vitórias, quatro empates e seis derrotas.
Quando Adilson chegou, o Corinthians era líder da competição, com 24 pontos em 11 jogos. Agora está em terceiro, com 49, a cinco pontos do líder Cruzeiro. O Timão não venceu nenhum dos últimos cinco jogos, o título ficou distante e o treinador não resistiu. Segundo o diretor de futebol do clube, Mário Gobbi, Adilson pediu para sair.
- O professor nos procurou entendendo que deveria deixar o caminho livre, pois não quer causar nenhum prejuízo ao clube, que vive um momento de decisão. Enxergou com a grandeza de alma, de espírito. Percebeu que, pelo Corinthians, seria boa a saída dele. Quero dizer que foi uma honra ter o Adilson conosco, um treinador competente - afirmou.
Adilson Batista CorinthiansAdilson Batista comandou a equipe em 17 jogos. Nos últimos cinco, nenhum triunfo (Foto: Ag. Estado)

Gobbi disse ainda que tudo aconteceu muito rapidamente. Por isso, o clube ainda não pensou num substituto. Ele garantiu que a diretoria corintiana não tinha intenção de demitir Adilson fosse qual fosse o resultado deste domingo. No entanto, o presidente Andres Sanches deixou o seu camarote, logo após o fim da partida, bastante transtornado e seguiu em direção ao vestiário. Minutos depois, veio a confirmação de que o técnico estava fora.
- Nós não viemos ao Pacaembu hoje para trocar de treinador. Isso é fato novo, que aconteceu há meia hora. Como sempre fizemos, vamos sentar com o presidente, ver o que é melhor para o grupo, para o Departamento de Futebol e vamos buscar uma solução. O que for melhor para o Corinthians vai ser feito. Não temos um plano, porque não tínhamos a intenção e nem cogitávamos a mudança que está acontecendo.

Brasil pulveriza Cuba, embolsa o tri e confirma sua dinastia em Mundiais

Com atuação irretocável, seleção de Bernardinho deixa todos os percalços para trás, atropela equipe caribenha e conquista o terceiro título consecutivo

Por Carol Oliveira Direto de Roma
Difícil foi antes da final. A campanha recheada de dramas se arrastou ao longo de 15 dias com lesões, troca de farpas, derrota de propósito, chuva de críticas. Nada disso entrou em quadra no domingo. Quando a bola subiu na Arena de Roma, o Brasil fez a decisão contra os cubanos parecer um treino de luxo contra juvenis. Sem medo de mostrar quem manda no vôlei neste planeta. Agressivos, vibrantes e impiedosos, os comandados de Bernardinho transformaram a valente seleção de Cuba em pó. Com 3 sets a 0 (25/22, 25/14 e 25/22), derrubaram os caribenhos em apenas 1h14m, chegaram ao tricampeonato e esticaram sua dinastia em Mundiais. Desde 2002, ninguém tira o verde-amarelo do topo.
Acusado de perder para a Bulgária na segunda fase para escapar dos cubanos na terceira, o Brasil mostrou neste domingo que não precisava temer os rivais. Com mais uma atuação memorável de Leandro Vissotto, que também tinha sido o herói da semifinal contra a Itália, a seleção se impôs desde o início e não foi ameaçada em nenhum momento. Venceu como time grande que é.
Brasil e Cuba Mundial Masculino de VôleiFesta brasileira na Arena de Roma: a seleção brasileira é tricampeã mundial de vôlei (Foto: FIVB)
O terceiro título mundial consecutivo coroa uma campanha cheia de obstáculos: além das críticas pela derrota para os búlgaros, o grupo teve de lidar com o problema intestinal de Marlon, a lesão de Bruninho, a pressão da torcida italiana e a superação de um grupo renovado, com alguns jogadores que nunca tinham disputado um Mundial.
A vitória deste domingo veio com um ataque pela ponta de – quem mais? – Vissotto, que fez 19 pontos. Quatro a mais que o jovem fenômeno cubano Leon, de 17 anos, autor de 15. Com a conquista garantida, os jogadores correram pela quadra, gritaram, pularam, choraram. Tiraram da garganta um grito que ficou engasgado durante duas semanas: tricampeão mundial.
- Só quem está aqui pode julgar o que passamos. Pressões, dificuldades, mas chegamos ao título, e o time mostrou que é sólido, guerreiro, focado e reage bem à pressão - festejou Bernardinho, em entrevista ao SporTV logo após a partida.
Vissoto Brasil e Cuba Mundial Masculino de VôleiVissotto foi um gigante neste domingo (Foto: FIVB)
Domínio desde o início
A incerteza sobre as condições de Bruninho acabou assim que o locutor da Arena chamou seu nome. Camisa 1, o levantador foi o primeiro a entrar na quadra. Mas quem começou brilhando foi o número 6, Leandro Vissotto. A exemplo da semifinal contra os italianos, o oposto brilhou no primeiro set. Com dois ataques seguidos, colocou o Brasil em vantagem de três pontos. Na primeira parada obrigatória, o placar mostrava 8/3.
Bruninho fazia cara de dor na metade do set. Parecia jogar na marra. Depois de um bloqueio que deixou o Brasil com 9/3, comemorou muito virado para o grupo de torcedores brasileiros na arquibancada. Vissotto continuava virando todas, mas agora tinha a companhia de Murilo e Dante. Cuba ainda esboçou uma reação no fim da parcial, com Hernandez soltando o braço no saque. Quando a vantagem caiu para dois pontos (21/19), Bernardinho pediu tempo para esfriar o rival. Deu certo. A Arena de Roma gritava por Cuba, mas foi o Brasil, após um ataque de Theo, que fechou o set em 25/22.
Os cubanos voltaram cometendo muitos erros. Com Murilo no saque, não conseguiam acertar o passe, e o Brasil abriu 4/0. Com 7/1, Orlando Samuels tirou o levantador Hierrezuelo e colocou Diaz, mas os vacilos não cessaram. O Brasil continuava com Vissotto inspirado. Giba, com seu bigode mexicano da sorte, jogava junto do banco. Orientava e não deixava os companheiros perderem a motivação. No fundo, nem era preciso alertar. A seleção jogava fácil.
Após a segunda parada técnica, a diferença era de seis pontos: 16/10. Bernardinho parecia gostar do que via e não reclamava como de hábito. Samuels parou o jogo quando o placar apontava 20/11 e o estrago já estava feito. Foi com um ataque de Vissotto o set terminou em implacáveis 25/14.
O terceiro set sugeria mais equilíbrio. Cuba parecia enfim acordar para o jogo e, pela primeira vez, teve uma liderança no placar. Mas a alegria caribenha durou pouco. Quando o Brasil passou à frente (7/6), Vissotto e Leon se desentenderam na rede. O oposto brasileiro chegou a colocar o dedo na cara do jovem cubano, que manteve a cabeça erguida. Murilo tentou acalmar os ânimos dos jogadores, mas o juiz interveio e encerrou a discussão. A vantagem verde-amarela se manteve apertada até a segunda parada, quando Bruninho e Vissotto resolveram encurtar o caminho para o título.
Brasil e Cuba Mundial Masculino de VôleiOs jogadores festejam na Arena de Roma: após duas semanas, o tricampeonato mundial (Foto: FIVB)
Ao fazer o 19º ponto, o oposto correu em direção ao levantador, e os dois comemoraram muito. A euforia era tanta que Bernardinho precisou pedir calma, principalmente ao filho Bruninho. Com 20/15 no placar, o técnico brasileiro fez a inversão do 5-1. Marlon e Theo entraram no lugar de Vissotto e Bruninho, mas quando Cuba cortou para 20/18, a alteração foi logo desfeita. Como nada poderia ser fácil na campanha, a seleção demorou a fechar o jogo. Murilo tentou, Lucão também, mas o último ponto tinha dono. Vissotto. Pelas mãos dele, num ataque pela ponta, veio o tricampeonato.
Naquele momento, não era mais preciso manter a cabeça no lugar. Após duas semanas, tinha chegado a hora da festa. Os jogadores correram pela quadra feito crianças. Bernardinho, ainda com as muletas e a expressão de alívio, abraçava quem estava à sua volta. Os campeões gritavam e tiravam tudo que estava guardado na garganta. Agora não há mais. O Brasil é tricampeão do mundo.

Jovem Tropical 103.7 FM - CX Rádio

Jovem Tropical 103.7 FM - CX Rádio

Em domingo marcante, Bruno Senna pilota carro do tio em Suzuka

Brasileiro faz exibição com Lotus que Ayrton Senna usou em sua primeira vitória na Fórmula 1. Na corrida, piloto chega em 15º, sua melhor colocação

Bruno Senna pode não ter feito uma corrida brilhante em Suzuka, mas o fim de semana com certeza ficará na memória do brasileiro. A 15ª posição, beneficiada por muitos problemas dos outros pilotos, foi a melhor colocação do piloto na Fórmula 1. Para completar o domingo, entre o treino classificatório e a corrida ele fez uma exibição com a Lotus que seu tio Ayrton Senna pilotou em sua primeira vitória na Fórmula 1 no GP de Portugal de 1985 e levantou a torcida japonesa.
- Dei apenas uma volta, mas foi legal homenagear a memória do Ayrton diante de um público tão apaixonado por ele – disse Bruno, por meio de sua assessoria de imprensa.
Bruno Senna anda na Lotus de Ayrton SennaBruno Senna pilota a Lotus que Ayrton Senna usou em sua primeira vitória na Fórmula 1 (Foto: Divulgação)
Antes do 15º lugar em Suzuka, a melhor colocação de Bruno Senna havia sido a 16ª posição na Malásia e na China. Neste domingo, o piloto da Hispania largou em 23º, mas se beneficiou da entrada do safety car logo no começo da corrida para mudar sua estratégia de prova.
- Acho que foi a decisão correta. Pude manter um ritmo satisfatório e ganhar a posição do Sakon Yamamoto quando ele fez o pit stop – analisou.

Rossi dá show em vitória na Malásia; Lorenzo é o 3º e leva título da MotoGP

Italiano larga mal, mas faz várias ultrapassagens em Sepang para assumir a liderança. Dovizioso é o segundo e Lorenzo sobe ao pódio como campeão

MotoGP - Jorge Lorenzo comemoraJorge Lorenzo comemora o título após o terceiro
lugar na Malásia (Foto: Getty Images)
Valentino Rossi deu show no GP da Malásia de MotoGP, mas a festa maior foi de Jorge Lorenzo, que se sagrou campeão mundial ao chegar na terceira posição na corrida deste domingo. O "Doutor" largou na sexta posição, mas caiu muito no início e chegou a estar em 11º. Com uma impressionante série de ultrapassagens, o italiano da Yamaha assumiu a ponta e travou um bom duelo com o compatriota Andrea Dovizioso, da Honda, que chegou em segundo.
Lorenzo precisava apenas da nona posição para levar o título, mas travou um belo duelo com Dovizioso pela liderança no início da corrida. Após ser ultrapassado por Rossi, seu companheiro na Yamaha, ele optou por sossegar na terceira posição e assegurar o título. Dani Pedrosa, seu rival mais próximo, quebrou a clavícula no Japão e sequer disputou a corrida. Já Casey Stoner, da Ducati, caiu ainda na primeira volta em Sepang e abandonou o GP da Malásia.
- Fiquei realmente impressionado por ficar na frente e não perder tempo até o fim da corrida. Mas quando meus pneus perderam rendimento, pensei que era melhor terminar a corrida para ser campeão. Este é o dia mais feliz da minha vida e temos de comemorá-lo - diz Lorenzo.
A vitória de Rossi encerrou seu maior jejum na MotoGP. O "Doutor", que ficou algumas corridas fora por causa de uma perna quebrada, não vencia desde o GP do Qatar, há seis meses, em Losail. O americano Ben Spies, da Yamaha Tech 3, superou Marco Simoncelli, da Honda Gresini, no fim da prova e chegou em quarto. O italiano caiu para a oitava colocação em Sepang.
Confira o resultado final do GP da Malásia de MotoGP, em Sepang:
1 - Valentino Rossi (ITA/Yamaha Factory) - 20 voltas em 41m03s448
2 - Andrea Dovizioso (ITA/Honda HRC) - a 0s224
3 - Jorge Lorenzo (ESP/Yamaha Factory) - a 6s035
4 - Ben Spies (EUA/Yamaha Tech 3) - a 13s676
5 - Alvaro Bautista (ESP/Suzuki) - a 15s402
6 - Nicky Hayden (EUA/Ducati) - a 18s826
7 - Hiroshi Aoyama (JAP/Honda Interwetten) - a 20s218
8 - Marco Simoncelli (ITA/Honda Gresini) - a 23s574
9 - Marco Melandri (ITA/Honda Gresini) - a 23s964
10 - Randy de Puniet (FRA/Honda LCR) - a 31s850
11 - Hector Barbera (ESP/Ducati Aspar) - a 38s579
12 - Mika Kallio (FIN/Ducati D'Antin) - a 38s849
13 - Colin Edwards (EUA/Yamaha Tech 3) - a 11 voltas
14 - Aleix Espargaro (ESP/Ducati D'Antin) - a 14 voltas
15 - Loris Capirossi (ITA/Suzuki) - a 16 voltas
16 - Casey Stoner (AUS/Ducati) - a 20 voltas

Com pole e vitória no mesmo dia em Suzuka, Vettel festeja: 'Foi incrível' Alemão da RBR diz que manteve Webber sob controle na segunda posição

Vencedor do GP do Japão, Sebastian Vettel comemorou, segundo ele, um dia incrível por marcar a pole e subir ao alto do pódio em pouco mais de cinco horas. O treino classificatório foi adiado para a manhã da corrida e o alemão da RBR dominou as duas atividades deste domingo no circuito de Suzuka. Ele está agora 14 pontos atrás do companheiro Mark Webber no Mundial.
- Foi incrível. A pole position pela manhã e a vitória à tarde foram fantásticas. Tudo aconteceu graças à equipe, que trabalhou muito. A maioria deles nem dormiu de quinta até sábado, por isso acabou sendo bom o adiamento da classificação. Eles mereceram. O circuito foi feito para o nosso carro, com curvas de alta. À medida que ele ficava mais leve, era mais divertido. Estamos em uma posição muito boa. Estou feliz por voltar e vencer pela segunda vez aqui, realmente orgulhoso - diz Vettel.
Vettel disse que manteve Webber, seu companheiro, sob controle, apesar do australiano ter terminado a corrida menos de um segundo atrás. O alemão disse que foi bom para o campeonato vencer pela segunda vez em Suzuka, como Mika Hakkinen e Michael Schumacher já fizeram.
- Webber tentou forçar, mas sabia que ultrapassar não seria fácil. É sempre especial vencer aqui. Subir ao pódio pela segunda vez te deixa apaixonado pelo circuito. Estou orgulhoso.
sebastian Vettel RBR do gp do japão suzukaSebastian Vettel comemora a vitória em Suzuka após a corrida com o champanhe e o troféu (Foto: Reuters)
Sábado, 09 de outubro
  • Prudente
    2X3
    São Paulo
    18h30
    Prudentão

  • Vasco
    3X3
    Grêmio
    18h30
    São Januário

  • Domingo, 10 de outubro

  • Goiás
    X
    Vitória
    16h00
    Serra Dourada

  • Cruzeiro
    X
    Fluminense
    16h00
    Parque do Sabiá

  • Botafogo
    X
    Palmeiras
    16h00
    Engenhão

  • Ceará
    X
    Guarani
    18h30
    Castelão


  • Vettel dá show, faz a pole e confirma domínio da RBR no grid em Suzuka

    Alemão supera tempo de Webber, líder do campeonato, por um décimo. Alonso fica só em quarto e Massa, em 12º. Rubinho é o melhor brasileiro, em sétimo


    A chuva parecia que iria atrapalhar, mas a RBR mostrou que é mais forte do que a tempestade que adiou o treino em Suzuka. Em um circuito que favorece amplamente seu carro, a equipe austríaca conseguiu sua 13ª pole em 16 classificações na temporada 2010. Com uma volta excepcional em 1m30s785, Sebastian Vettel conseguiu a primeira colocação do grid de largada para o GP do Japão. É a oitava vez no ano que o alemão sai na posição de honra em uma corrida. De quebra, Mark Webber, líder do campeonato, completou a dobradinha do time, em segundo.
    Lewis Hamilton, da McLaren, foi o piloto que mais se aproximou da dupla da RBR, com o terceiro tempo. Mas a equipe inglesa trocou o câmbio de seu carro no sábado, ele foi punido em cinco posições e larga apenas em oitavo. O polonês Robert Kubica, da Renault, herdou a posição do campeão de 2008 no grid. O espanhol Fernando Alonso, que não teve um bom desempenho com a Ferrari, será o quarto colocado. A largada no Japão será às 3h (de Brasília) deste domingo, com transmissão ao vivo da Rede Globo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha as 53 voltas em Suzuka em Tempo Real com vídeos.
    Rubens Barrichello, da Williams, foi o melhor brasileiro no treino, com a sétima posição. Ele largará ao lado do punido Hamilton em Suzuka. Com dificuldades, Felipe Massa foi eliminado do treino ainda na segunda parte. Sem achar o aquecimento ideal dos pneus, especialmente no terceiro setor do circuito de Suzuka, ele não conseguiu um bom tempo e vai largar apenas na 12ª posição neste domingo. Ele acabou superado até pelo alemão Nick Heidfeld, da Sauber, que sai em 11º.
    Sebastian Vettel pole treino classificatório GP do JapãoSebastian Vettel festeja a pole position no treino classificatório para o GP do Japão, em Suzuka (Foto: AFP)
    Apesar de ter ficado mais uma vez na primeira parte do treino (Q1), Lucas di Grassi ao menos conseguiu superar o tempo marcado por Timo Glock, seu companheiro na VRT. O brasileiro vai largar em 21º, uma posição e 33 milésimos à frente do alemão. Bruno Senna, da Hispania, será o 23º no grid, à frente apenas do japonês Sakon Yamamoto, piloto da casa.
    Tempo seco e Williams bem no Q1
    Após a forte tempestade da tarde de sábado em Suzuka, o domingo começou com muito sol e calor. O circuito tinha apenas algumas partes úmidas, como a reta dos boxes - na parte interna - e a chicane Triangle, ponto de maior frenagem da pista. Quase todos entraram rapidamente na pista com pneus slicks, à exceção da McLaren, que colocou Hamilton e Button com os intermediários. A aposta se revelaria errada e ambos entraram nos boxes após uma volta para trocar os compostos.
    A primeira parte do treino (Q1) começou com as Williams de Nico Hulkenberg e Rubens Barrichello andando na frente, fazendo uma dobradinha. Mark Webber e Sebastian Vettel, a dupla da RBR, entraram na pista com apenas oito minutos para o fim do tempo regulamentar e logo se aproximaram dos tempos marcados pela dupla da equipe inglesa. O alemão, melhor nas sessões livres de sexta-feira, ainda com pista seca, logo assumiu o primeiro posto da tabela de tempos.
    Entre os eliminados no Q1, nenhuma surpresa. Além dos seis pilotos das equipes estreantes - Lotus, VRT e Hispania, o suíço Sebastien Buemi, da STR, não conseguiu superar o tempo do companheiro Jaime Alguersuari e vai largar apenas na 18ª posição do grid de largada em Suzuka.
    Massa sofre com os pneus no Q2
    Após um Q1 com um desempenho longe do esperado, as Ferraris foram cedo para a pista na segunda parte do treino (Q2). Fernando Alonso e Felipe Massa marcaram seus tempos ainda de pneus duros, mas foram rapidamente superados por Webber, Button e Vettel. As Williams continuaram a andar bem: Barrichello e Hulkenberg andaram muito próximos dos carros da RBR, McLaren e Ferrari, as três principais equipes da temporada 2010.
    Massa sofreu com os pneus duros no início do Q2 e estava fora da zona de classificação para a superpole até os cinco minutos finais. Ele e Alonso entraram nos boxes e foram os primeiros a optar pelos macios. O espanhol entrou com folga, na quinta posição, mas o brasileiro sofreu com o carro, principalmente no terceiro setor do circuito de Suzuka e não conseguiu entrar na superpole.
    Confira o grid de largada para o GP do Japão, em Suzuka:
    1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m30s785
    2 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m30s853
    3 - Robert Kubica (POL/Renault) - 1m31s231
    4 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m31s352
    5 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m31s378
    6 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m31s494
    7 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m31s5358 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m31s169 (punido em cinco posições)
    9 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth) - 1m31s559
    10 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m31s846
    Eliminados na seginda parte do treino classificatório:
    11 - Nick Heidfeld (ALE/Sauber-Ferrari) - 1m32s187
    12 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m32s32113 - Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1m32s422
    14 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m32s427
    15 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m32s659
    16 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m33s071
    17 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes) - 1m33s154
    Eliminados na primeira parte do treino classificatório:18 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m33s568
    19 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth) - 1m35s346
    20 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth) - 1m35s464
    21 - Lucas di Grassi (BRA/VRT-Cosworth) - 1m36s26522 - Timo Glock (ALE/VRT-Cosworth) - 1m36s332
    23 - Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth) - 1m37s27024 - Sakon Yamamoto (JAP/Hispania-Cosworth) - 1m37s365