sábado, 27 de outubro de 2012

Ildemar Marajó finaliza Ederson Lion e vai disputar cinturão do Jungle

Irmão de Iuri Marajó, lutador do UFC, aplica chave de braço no round 1

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Ildemar Marajó não deu muitas chances a Ederson Lion e venceu o adversário com apenas 1m32s do primeiro round durante o Jungle Fight 44 neste sábado, no Rio de Janeiro. O paraense aplicou uma chave de braço no rival depois de perder a chance no mata-leão e, com o triunfo, se classificou para a disputa do cinturão do peso-médio da organização brasileira.
O combate entre Ildemar Marajó e Ederson Lion foi o último de um evento que trouxe outras três eliminatórias de torneios do Jungle Fight. No peso-mosca, um duelo das quartas de final envolveu dois lutadores da parceria que o evento tem com a Cufa (Central Única das Favelas) e teve transmissão ao vivo do SPORTV.COM. Sidney Abedi e Ralph Loren são de comunidades cariocas. Abedi, da Vila Cruzeiro, venceu o rival, da Rocinha, por nocaute técnico e avançou às semifinais do torneio.
Sidney Abedi x Ralph Loren no Jungle Fight mma  (Foto: Marcelo de Jesus/Globoesporte.com)Sidney Abedi (dir.) e Ralph Loren na primeira luta da noite (Foto: Marcelo de Jesus/Globoesporte.com)
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Um confronto Brasil x Argentina marcou a semifinal do torneio do peso-leve. Dimitry Zebroski não deu chance ao hermano Agustin Acuña, dominou todo o combate e derrotou o rival por nocaute técnico no início do primeiro round.
Warley Alves x Adilson Jack Godzilla Jungle Fight mma (Foto: Marcelo de Jesus/Globoesporte.com)Warley Alves (esq.) venceu Adilson Jack Godzilla por pontos (Foto: Marcelo de Jesus/Globoesporte.com)
Soldado é superior a Capitão
Fabiano Soldado e Alexandre Capitão não utilizaram armas, mas fizeram um combate bastante sangrento na AABB Lagoa. Melhor para Soldado, que chegou a ficar sob risco por causa de uma chave de braço de Capitão, mas foi melhor na trocação, aplicou knockdown e venceu por decisão unânime. Com o triunfo, ele se classificou para a final do torneio do peso-pena.
JUNGLE FIGHT 44
Ildemar Marajó venceu Ederson Lion por finalização (chave de braço) no primeiro round
Fabiano Soldado venceu Alexandre Capitão por decisão unânime
Jonas Bilharinho venceu Junior Pará por nocaute técnico no segundo round
Dimitry Zebroski venceu Agustin Acuña por nocaute técnico no primeiro round
Salomão Ribeiro venceu Mariano Hinojal por finalização (kimura) no primeiro round
Warley Alves venceu Adilson Jack Godzilla por decisão unânime
Sidney Abedi venceu Ralph Loren por nocaute técnico no segundo round

Sidney Abedi vence Ralph Loren e passe de fase em torneio do Jungle

Em duelo de lutadores de comunidades cariocas, Abedi da Vila Cruzeiro, supera o rival, da Rocinha, por nocaute técnico e avança às semifinais

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Na busca por um campeão para um de seus cinturões vagos, o Jungle Fight promeveu neste sábado um duelo do peso-mosca envolvendo dois lutadores da parceria que o evento tem com a Cufa (Central Única das Favelas), uma vez que Sidney Abedi e Ralph Loren são de comunidades cariocas. Abedi, da Vila Cruzeiro, venceu o rival, da Rocinha, por nocaute técnico e avançou às semifinais do torneio.
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Sidney Abedi x Ralph Loren no Jungle Fight mma  (Foto: Marcelo de Jesus/Globoesporte.com)Sidney Abedi (de azul) ataca Ralph Loren com socos (Foto: Marcelo de Jesus/Globoesporte.com)
A luta foi quase que toda ela disputada na trocação. Desde o início, Sydnei Abedi tomou a iniciativa e caminho o tempo todo para a frente. Houve alguns momentos de troca franca de golpes, e Loren, percebendo que levava uma pequena desvantagem, tentou levar a luta para o chão, mas não teve sucesso.
Sidney Abedi x Ralph Loren no Jungle Fight mma  (Foto: Marcelo de Jesus/Globoesporte.com)Sidney Abedi acerta um chute alto em Ralph Loren (Foto: Marcelo de Jesus/Globoesporte.com)
No segundo período, Abedi continuou melhor e contou ainda com o cansaço do adversário da metade do round para o fim. O lutador da Vila Cruzeira minou Loren com ganchos e uppers até a interrupção do árbitro nos últimos segundos.

World Series of Fighting apresenta cinco ring girls para evento de estreia

Uniformes usados pelas 'moças da placa' são idênticos aos usados no UFC

Por SporTV.com Las Vegas
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O World Series of Fighting (WSOF), evento de MMA que estreia na semana que vem em Las Vegas, revelou na sexta-feira suas primeiras ring girls. Se no UFC, atualmente, apenas duas mulheres estão ativas como "moças da placa", no WSOF, são cinco ring girls no total: Kat, Emily, Jessica, Nicole e Michelle. Apenas uma delas é loura, e as outras quatro são morenas. O traje escolhido é idêntico ao usado por Arianny Celeste no UFC: preto com detalhes em branco.
Ring girls do WSOF (Foto: Divulgação)As belas ring girls do World Series of Fighting (Foto: Divulgação)
O card inaugural do WSOF está marcado para 3 de novembro, com a luta entre os pesos-pesados Andrei Arlovski e Devin Cole como destaque principal. Participam também da primeira edição os brasileiros Marlon Moraes, Gregor Gracie, Ronys Torres, Gesias Cavalcante e Fabio Mello.
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Priscila Cardoso, do 'Casa Bonita', estreia como ring girl no Jungle

Participante do reality show faz dupla com Geisa Vitorino no Rio de Janeiro

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Geisa Vitorino, ring girl fixa do Jungle Fight, teve neste sábado mais uma companheira de alto nível. Durante a 44ª edição do evento, ela foi acompanhada pela morena de 25 anos Priscila Cardoso, participante do reality show "Casa Bonita", no ginásio da AABB Lagoa, no Rio de Janeiro.
Priscila Cardoso Jungle Fight 44 (Foto: Marcelo Jesus/ GLOBOESPORTE.COM)Priscila Cardoso no Jungle Fight 44 (Foto: Marcelo Jesus/ GLOBOESPORTE.COM)
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ring girls priscila Cardoso e Geisa Vitorino Jungle Fight mma  (Foto: Marcelo de Jesus/Globoesporte.com)Priscila Cardoso e Geisa Vitorino com as plaquinhas do Jungle (Foto: Marcelo de Jesus/Globoesporte.com)
Com vitória magra, Corinthians em testes afasta Vasco do sonho do G-4
Sem pretensões no Brasileiro, Tite observa Guerrero ser decisivo, mas sem brilhar. Time carioca até domina primeiro tempo, mas perde a quinta seguida
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Guerrero
    Sem brilhar, o peruano fez o gol da vitória, mas ainda precisa convencer para ser titular no Mundial de Clubes.
  • lance capital
    42 do 1º tempo
    Felipe Bastos cobra falta e acerta o travessão em lance que quase coroou a melhor atuação do Vasco na etapa inicial.
  • Deu errado
    Carlos Alberto
    Escalado como centroavante, o meia ficou preso entre Chicão e Paulo André, pouco aparecendo durante toda a partida.
A CRÔNICA
por Carlos Augusto Ferrari e Daniel Romeu
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Bom para as observações de Tite, ruim para o sonho do Vasco de chegar à Libertadores. A atuação de Paolo Guerrero ainda não foi a esperada, mas o peruano fez o único gol da vitória do Corinthians e deixou o time cruzmaltino cada vez mais distante da "América" na próxima temporada. O grupo de Marcelo Oliveira não consegue se reaproximar do G-4 e segue em queda: esta é a quinta derrota seguida.
O grandalhão que herdou a camisa 9 de Liedson no Timão ainda está longe de convencer, porém, cumpriu no segundo tempo a missão para qual foi contratado ao pegar rebote na área e soltar uma bomba, indefensável a Fernando Prass. Pontos para quem briga com Romarinho, Emerson, Martinez e Jorge Henrique por uma vaga de titular no Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão.
- Eu estava louco para fazer um gol no Pacaembu. Os outros que fiz foram anulados. Felizmente, hoje consegui e a equipe saiu com a vitória. Espero seguir marcando - afirmou Guerrero, que havia feito contra Botafogo e Náutico.

O Timão continuará seu período de experiências diante do Atlético-GO, no próximo domingo, às 17h, provavelmente em Brasília, pois o adversário perdeu mando de campo e ainda está escolhendo o local. A classificação no campeonato, pouco importante para quem não briga pelo título ou contra o rebaixamento, mostra o clube paulista em oitavo, com 47 pontos.
O Vasco, que dominou o primeiro tempo e carimbou o travessão adversário em falta batida por Felipe Bastos, vai de mal a pior. Em crise dentro e fora de campo, amargou a quinta derrota seguida e viu o São Paulo abrir ainda mais vantagem na luta pela Libertadores. De quebra, ainda foi superado por Inter e Botafogo e caiu para sétimo lugar, com 50 pontos. Domingo, dia 4, pega o Sport, às 17h, em São Januário.
- Eu lamento, é triste acabar a temporada assim. Quando cheguei ao clube, no ano passado, a situação era bem melhor, no início deste ano também. Ver essa harmonia corintiana e a gente não ter isso, é isso que eu lamento - disse o capitão Juninho após o apito final.
Domínio carioca no início
O Vasco ignorou o mau momento no campeonato, a crise e o forte calor em São Paulo para minar as forças do Corinthians no Pacaembu. Com uma marcação muito eficiente nas principais peças do Timão, controlou praticamente todo o primeiro tempo, mas não teve forças para ficar em vantagem. Faltou qualidade ofensiva para se impor diante de um campeão da Libertadores sonolento e disperso.
Nilton e Felipe Bastos foram leões na marcação de Douglas e Paulinho, respectivamente. Marlone e Eder Luis seguraram Alessandro e Fábio Santos pelos lados. Trancados, os corintianos perderam toda a criatividade e viram os visitantes comandarem a partida desde o início. A estratégia, porém, não apresentou resultados ofensivamente. Carlos Alberto e Juninho, os melhores tecnicamente, pouco produziram.
O Corinthians só acordou a partir dos 28 minutos, quando Guerrero, em tarde ainda discretíssima, obrigou Fernando Prass a fazer boa defesa em chute no canto direito. No mais, o peruano, aposta para ser titular no Mundial, apenas reclamou, seja de faltas ou de um pênalti inexistente. Martinez foi outro muito aquém do esperado para ameaçar a vaga de Emerson, machucado. Apenas Romarinho conseguiu levantar parcialmente a Fiel com alguns lances de efeito. O atacante, aliás, foi derrubado por Renato Silva na área, aos 36 minutos, mas o árbitro Leandro Vuaden mandou seguir o jogo e não marcou pênalti.

Os principais lances ficaram para o fim, cada um com uma oportunidade de marcar. Felipe Bastos carimbou o travessão em cobrança de falta de longa distância, enquanto Douglas, livre de marcação na área, errou o chute no canto direito e perdeu grande chance de salvar a exibição corintiana.
Bronca e reação
A bronca de Tite no intervalo acordou o Corinthians. Ou, pelo menos, deixou a equipe mais rápida no ataque para sair da forte marcação adversária. Paulinho apareceu mais vezes e, dos pés dele, surgiu a primeira grande chance dos paulistas na etapa final. Alessandro recebeu do volante nas costas da defesa e cruzou. Martinez cabeceou entre a zaga, e Fernando Prass fez um milagre.
Depois de um primeiro tempo sem aparecer muito, Paolo Guerrero finalmente mostrou seu poder de centroavante para abrir o placar, aos 13 minutos. Após cobrança de escanteio e confusão na área, o grandalhão pegou o rebote e soltou a bomba no canto esquerdo, sem chances de defesa.
O Vasco não teve forças para reagir. Carlos Alberto ficou enfiado entre os zagueiros e praticamente não apareceu. Marcelo Oliveira ainda tentou com a entrada de Jhon Cley no lugar de Marlone, mas não teve resultado. Os cariocas aceitaram a desvantagem e permitiram que o Timão continuasse melhor. Os paulistas reclamaram muito de um pênalti em Romarinho após choque com Renato Silva na área. Vuaden ignorou. 
Nos minutos finais, sem ser sufocado em nenhum momento, o Corinthians passou a administrar a vantagem. Tite ainda colocou Jorge Henrique, Edenílson e Guilherme Andrade em campo para reforçar a marcação e ganhar velocidade. No primeiro "teste" antes do Mundial, o Timão mostrou que ainda precisa melhorar. Sem muito interesse no próprio time, os torcedores corintianos resolveram provocar os rivais palmeirenses, que lutam contra o rebaixamento, cantando "você vai cair, porco" nas arquibancadas.
Com casa cheia, Bahia empata em 1 a 1 com o Grêmio
Mais de 32 mil torcedores assistem aos gols de Gabriel, pelo time baiano, e Kleber, pelo gaúcho, na noite deste sábado. Resultado apenas razoável para ambos
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    47 do 2º tempo
    No fim da partida, Leandro perdeu uma grande chance de levar o Grêmio à vitória. Depois de belo passe de Léo Gago, o atacante chutou em cima de Lomba.
  • a decepção
    Elano
    Com status de jogador de Seleção Brasileira, Elano não brilhou em Pituaçu. Com atuação apagada, o jogador foi substituído por Léo Gago no segundo tempo.
  • deu errado
    Substituição
    Um dos principais jogadores do Bahia, Gabriel sentiu dores e não jogou o segundo tempo. Sem ele, o time perdeu criatividade, e Souza se viu isolado no ataque.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Era dia de festa em Pituaçu. Nas arquibancadas, 32.157 torcedores lotavam o estádio. A grande maioria deles esperava uma vitória do Bahia, que queria abrir distância da zona de rebaixamento. Mas a força dos 3.215 gremistas presentes na arena fez a diferença. Em uma partida equilibrada, os Tricolores baiano e gaúcho ficaram no empate de 1 a 1.
No início do confronto, o Bahia foi para cima do Grêmio sem medo, dominou os primeiros minutos e sentiu o calor da arquibancada. O time gaúcho não demorou a controlar seus nervos e equilibrar a partida. Os gols ficaram para o finalzinho do primeiro tempo: Gabriel abriu o placar pelo Bahia, para delírio da torcida. Mas Kleber não deixou a festa durar muito tempo e empatou minutos depois.
Com o resultado – e a derrota do Sport para o São Paulo -, o Tricolor baiano abriu quatro pontos de vantagem para a zona de rebaixamento: foi a 37. O Tricolor gaúcho se manteve na terceira colocação, com 60 pontos. No próximo domingo, o Bahia vai a São Paulo enfrentar a Portuguesa, no Canindé, pela 34ª rodada da Série A. Já o Grêmio recebe a Ponte Preta no Olímpico.
Após a partida, jogadores das duas equipes lamentaram o empate em Pituaçu.
- É para lamentar. A gente sabia que não seria fácil. Tivemos duas chances de matar, mas não deu. Não é para crucificar ninguém - comentou o volante do Grêmio Souza.
- Foi razoável. O time tentou, foi um bom resultado. Nosso time foi melhor em campo, mas acabou em empate. Agora é trabalhar - afirmou o atacante do Bahia Elias.
Bahia assusta no início, mas Grêmio impõe equilíbrio
O Bahia começou a partida avassalador. Com ritmo de dono da casa, o time baiano dominou o início do confronto e partiu para cima do Grêmio sem medo do contragolpe gaúcho. Abusando de seus laterais, o Esquadrão de Aço não deu espaço ao adversário, que teve como salvadores o goleiro Marcelo Grohe e a falta de sorte dos jogadores do Tricolor da Boa Terra.
Veio de Souza o primeiro lance de azar do Bahia na partida. Após cobrança de falta de Neto, o atacante, livre, recebeu passe de Titi e escorou de cabeça. Mas a bola foi para fora, aos 12 minutos. Nove minutos depois, ficou a cargo de Marcelo Grohe salvar o Grêmio. Jones invadiu a área e chutou no zagueiro; Diones pegou a sobra e mandou para a defesa do arqueiro do time gaúcho.
marquinhos grêmio x bahia (Foto: EDUARDO MARTINS/AGÊNCIA A TARDE/Agência Estado)Marquinhos e Jussandro disputam a bola em Pituaçu (Foto: EDUARDO MARTINS/AGÊNCIA A TARDE/Agência Estado)
Do banco de reservas, o técnico Vanderlei Luxemburgo pedia atitude dos seus jogadores de meio-campo. O treinador gritava por mais combatividade – e a bronca funcionou. Na segunda metade da primeira etapa, o Grêmio conseguiu melhorar a marcação e diminuir os espaços da equipe baiana. A reação veio aos 33 minutos, quando Anderson Pico aproveitou o erro de Fabinho para tentar abrir o placar: o chute parou nas mãos de Marcelo Lomba.
O gol estava reservado para os 41 minutos, mas não era do Grêmio. Aproveitando passe de Diones, Gabriel desviou para o gol. A torcida explodiu nas arquibancadas, mas a felicidade durou pouco: dois minutos depois, Kleber deixou tudo igual. Em falha de Danny Morais, a bola ficou para Elano, que chutou para defesa de Lomba. No rebote, o atacante gremista conseguiu o empate.
Chances perdidas e placar mantido
O segundo tempo trouxe o equilíbrio do fim da primeira etapa. Bahia e Grêmio voltaram do intervalo dispostos a brigar pelo resultado. No entanto, com marcação apertada dos dois lados, nenhum dos times conseguia espaço para jogar.
Mas foi a equipe gaúcha que conseguiu as primeiras oportunidades efetivas de abrir vantagem. Na cobrança de falta de Léo Gago, que havia entrado no lugar de Elano, o Grêmio viu Marcelo Lomba fazer uma defesa quase inacreditável. E, na invasão da área de Leandro, que substituiu Marcelo Moreno, o Tricolor visitante assistiu à chance se esvair nos pés da defesa do Bahia.
Sem Gabriel, substituído por Jéferson no intervalo, o Esquadrão de Aço viu minguar sua criatividade. Fabinho ainda tentou resolver, após cobrança de escanteio, mas perdeu a grande chance aos 20 minutos. Jéferson também deixou seu chute, que foi para fora instantes depois. E Elias, que substituiu Jones, viu sua bomba parar nas mãos de Marcelo Grohe.
Na falta de gols, o cronômetro não parou. Bahia e Grêmio entraram no clima de desespero e passaram a fazer um jogo truncado no fim da partida, que poderia ter terminado em espetáculo. Depois da raça, vieram os erros de passe e os cartões amarelos.
Leandro ainda deu o último susto da disputa, aos 47 minutos. Depois de ótimo toque de Léo Gago, o atacante mandou em cima de Marcelo Lomba. Mas rede balançando que é bom, nada.
Com gol e lesão de Seedorf, Bota goleia Dragão, a um passo da queda
Vitória de 4 a 0 no Engenhão tem contrastes para alvinegros: belo gol do holandês, que chora com lesão muscular
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • contraste
    Seedorf

    Seedorf viveu extremos em campo. Abriu a goleada ao completar bonita jogada, mas saiu de campo chorando por causa de lesão muscular.
  • mais um
    Bruno Mendes

    Bruno Mendes confirmou o bom momento. Deu o passe final para o gol de Seedorf e voltou a marcar. Fez o último do dia - o quinto nos últimos quatro jogos.
  • como fica?
    Resta esperar

    O Atlético-GO está a um passo do abismo. São 14 pontos para o primeiro fora do Z-4, o Bahia. Se não vencer o Corinthians domingo, estará rebaixado.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Soa estranho colocar ressalvas em uma vitória sólida, por 4 a 0, sem grandes sustos, como esta do Botafogo sobre o Atlético-GO no Engenhão. Acontece que nem só de festejos alvinegros foi feito o jogo deste sábado. Seedorf abriu o resultado com um gol, mas trocou o sorriso por lágrimas ao sofrer uma lesão muscular pouco depois. A rodada ainda amenizou o impacto do triunfo botafoguense, já que São Paulo e Inter também ganharam. Ao Dragão, com mais uma derrota, resta esperar a explosão da bomba-relógio que virou a reta final do campeonato. O rebaixamento é questão de tempo.
Foi a terceira vitória seguida do Botafogo no Brasileirão – agora é o sexto colocado. O time carioca sobe na tabela, mas as perspectivas de vaga na Libertadores seguem pouco animadoras. Restam apenas cinco rodadas, e a distância para o São Paulo, atual último classificado, é de oito pontos. Para o goleiro Jefferson, o mais importante é a evolução tática do time.
- Estamos jogando em grupo, em conjunto. Isso facilita tudo. A marcação começa desde lá da frente. O time está de parabéns - disse o camisa 1 na saída do campo.
seedorf Botafogo x Atlético-GO (Foto: Marcelo Santos/AGIF)Seedorf primeiro comemora e depois lamenta: gol e lesão no Engenhão (Foto: Marcelo Santos/AGIF)
O Atlético-GO já teria sido rebaixado nesta rodada se o Bahia tivesse vencido o Grêmio (o jogo terminou empatado por 1 a 1). Último colocado, com 23 pontos, 14 atrás do time baiano, o Dragão cairá se não vencer seu próximo jogo, aconteça o que acontecer nos resultados paralelos.
O goleiro Márcio já não vê mais esperanças para o Dragão, mas garante que o time continuará jogando com seriedade.
- Vou continuar treinando e me dedicando. Fomos rebaixados em uma competição muito difícil, mas a vida segue. Temos que ter honra e também respeito com o campeonato. Serão jogos importantes para o futuro da competição.
O adversário dos goianos será o Corinthians, domingo, no Serra Dourada. No mesmo dia, o Botafogo visita o Palmeiras.
O gol e as lágrimas de Seedorf
Quinze minutos separaram as duas pontas de um contraste para Clarence Seedorf no gramado do Engenhão neste sábado. A imagem do jogador chorando ao manquitolar para fora do campo, com lesão muscular na coxa direita, foi o extremo oposto da alegria que ele sentiu ao fazer o primeiro dos dois gols do Botafogo sobre o Atlético-GO no primeiro tempo. Foi um momento emblemático: um jogador de 36 anos, consagrado, rico, multicampeão, chorou por causa de uma lesão – de decepção, não de dor.
É que ele sabe quão importante é para o Botafogo, como ficou escancarado no primeiro gol alvinegro, aos 20 minutos. Seedorf parece sempre chegar na hora certa para concluir. Ele esperou o cruzamento de Lucas, o desvio de calcanhar de Lodeiro e o passe de Bruno Mendes para, com precisão matemática, encontrar a bola e fazer o gol. Festa, alegria, sorrisos: por 15 minutos. Pouco depois, viriam as lágrimas.
Enquanto isso, o Atlético-GO se consolava em algum milagre qualquer para seguir adiando um rebaixamento (quase) inevitável. Os visitantes tiveram mais posse de bola do que os mandantes no Engenhão nos 45 minutos iniciais: 54% contra 46%. Mas pouco adiantou. Ficou muito com o controle de um objeto com o qual não soube lidar.
O Botafogo, embora jamais tenha amassado o adversário, foi muito mais efetivo no ataque. Teve nove finalizações, contra quatro do Dragão – que só ameaçou de verdade em chute cruzado de Reniê, para fora. Justamente por isso, não chega a ser injustiça o time carioca ter alcançado seu segundo gol no último lance da etapa.
Foi um gol de ensaio, de precisão. Andrezinho cobrou falta pela esquerda na direção da área. O zagueiro Dória esperou o momento oportuno para arrancar e, de cabeça, ampliar a vantagem do Botafogo.
A arrancada e o xodó
Caso os jogadores do Atlético-GO sejam sujeitos otimistas, voltaram para o segundo tempo esperançosos de uma reviravolta. Mas durou pouco. Com três minutos, Gabriel deu o golpe final em um oponente cambaleante. Detalhe: cruzou quase o campo inteiro sem ser incomodado para fazer o terceiro gol.
Jefferson fez uma intervenção, ficou com a bola nas mãos e logo percebeu Gabriel à frente da área. Cedeu a jogada a ele. O volante olhou para a frente e disparou. E foi mais um pouco. E correu mais um tanto. Parecia estar sozinho em campo. Ninguém chegou perto dele. O chute cruzado ainda desviou em Diego Giaretta: 3 a 0.
Aí o jogo virou uma calmaria para o Botafogo. Andrezinho, de muito boa atuação, merecia um gol. Faltou pouco para conseguir. Primeiro, Giaretta cortou chute em diagonal dele. Depois, Márcio voou para espalmar cobrança de falta. Não deu, mas o placar não estava fechado.
Faltava o gol do xodó. Bruno Mendes, aos 34 minutos, aumentou sua recente coleção de gols. Fez o quinto nos últimos quatro jogos ao chutar de longe, rasteiro, no canto de Márcio.
Diego Giaretta ainda foi expulso, tornando um pouco mais melancólico o fim de jogo do agonizante Dragão goiano. Mas o Botafogo pouco fez depois disso. Os minutos finais foram quase uma encenação – com os dois times esperando o tempo passar e ouvindo a torcida alvinegra anunciar:

- Eu acredito! Eu acredito!
Em tarde de gol de mão anulado, Inter vence e complica Palmeiras
Delegado da partida teria anulado o gol de Barcos no segundo tempo. Inter vence de virada por 2 a 1 e mantém chance de Libertadores 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    Muriel
    Quando o Inter precisou, o goleiro estava lá para salvar a pátria. Não teve culpa do gol e fez defesas milagrosas. Foi disparado o melhor em campo.
  • lance capital
    16 do 2º tempo
    Barcos marcou de mão após cobrança de escanteio. O árbitro Francisco Carlos Nascimento  validaria o lance, mas,  avisado, anulou o gol.
  • deu errado
    Nei
    O lateral-direito sofreu com os avanços de Luan e Patrick Vieira na primeira etapa. Além disso, pouco contribuiu ofensivamente. Foi substituído no intervalo.
A CRÔNICA
por Tomás Hammes
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Em partida marcada pela polêmica anulação do gol de Barcos, o Inter, enfim, conseguiu a segunda vitória consecutiva no returno do Brasileirão. Na tarde deste sábado, o time gaúcho virou o placar e ganhou do Palmeiras por 2 a 1. O resultado trouxe consequências opostas para as duas equipes: enquanto o Colorado ganhou fôlego pela busca do G-4, o Verdão se encontra em situação cada vez mais crítica no Z-4.
Luan abriu o placar para o time paulista. Fred e Rafael Moura fizeram os gols que garantiram os três pontos. Já aos 17 minutos do segundo tempo, Marcos Assunção bateu escanteio e o centroavante argentino mandou, de mão, para o fundo das redes. O árbitro Francisco Carlos Nascimento, que estava de frente para a jogada, se preparava para validar o lance quando foi chamado para uma espécie de conferência com assistentes e o delegado do jogo, Gerson Paluta. Após tomar conhecimento da irregularidade, o juiz anulou o tento.
- O delegado deu os três pontos para o Inter - esbravejou o técnico Gilson Kleina ainda no gramado.
Com o resultado, o Inter chegou aos 51 pontos e se permite sonhar com vaga na Libertadores. Na próxima rodada, o time vai até Recife enfrentar o Náutico, no dia 4 de novembro. A partida será disputada no Estádio dos Aflitos, às 19h30m (horário de Brasília).
Já o Palmeiras permanece com 32 pontos e fica cada vez mais próximo da Série B em 2013. Também na mesma data, a equipe de Gilson Kleina recebe o Botafogo, às 17h, no Estádio da Fonte Luminosa, em Araraquara.
barcos rodrigo moledo internacional x palmeiras (Foto: Wesley Santos/PressDigital)Barcos teve gol corretamente anulado (Foto: Wesley Santos/PressDigital)
Primeiro tempo aberto
A vitória sobre o Vasco por 2 a 1 na última quarta-feira inflou o ego dos colorados. Os torcedores que estiveram no Beira-Rio já entoavam os cânticos nas arquibancadas desde antes do embate. Empurrado pela torcida, o Inter iniciou a partida no campo de ataque. O time trocava passes buscando furar o bloqueio do Palmeiras. Aos 8 minutos, os gaúchos construíram a primeira jogada com o seu trio de gringos. Diego Forlán passou para D'Alessandro, que rolou para Guiñazu. O volante, da meia-lua, arriscou, mas mandou por cima do gol de Bruno.

Os primeiros lances de perigo, no entanto, foram do Verdão. Quatro minutos depois, os comandados de Gilson Kleina arrancaram em velocidade com Luan. O atacante viu deslocamento de Patrick Vieira entre os marcadores do Inter e levou vantagem. Já dentro da área, ele chutou, mas Muriel saiu do gol e faz grande defesa. O Palmeiras se empolgou e permaneceu no ataque. Aos 15, Índio derrubou Barcos próximo à área colorada. Marcos Assunção cobrou a falta no canto direito, mas o camisa 1 gaúcho evitou novamente.
Muriel faz defesa contra o Palmeiras (Foto: Alexandre Lops / Inter, DVG)Muriel evitou que Palmeiras crescesse no jogo
(Foto: Alexandre Lops / Inter, DVG)
O jogo ficou aberto. Aos 19, Fred lançou D'Alessandro pela esquerda. O gringo conseguiu dominar a bola e cruzar para Rafael Moura, que cabeceou para fora. O Inter permanecia com a maior posse de bola, mas quem tinha as melhores oportunidades era o Palmeiras. Dois minutos depois, os visitantes abriram o placar. Marcos Assunção cobrou falta da esquerda. A bola desviou e sobrou para Luan, que subiu mais alto do que a defesa colorada e mandou para o fundo das redes de Muriel.
A torcida não se abateu e cantou ainda mais forte. O Inter deu a saída de bola rápida. Rafael Moura recebeu na entrada da área e chutou forte. Bruno espalmou para escanteio. Aos 24, Vieira voltou a infernizar a defesa colorada. O camisa 39 driblou três defensores e cruzou rasteiro. Ninguém da equipe mandante tirou e o lance sobrou para Barcos. O Pirata deu um toque sutil para ampliar mas Muriel operou um milagre e tirou.
O empate colorado poderia ter saído em uma falta cobrada por D'Ale. Poderia. El Cabezón bateu no canto esquerdo do camisa 1 palmeirense, que conseguiu afastar. O Inter não desistiu e conseguiu a igualdade aos 34. Guiñazu recebeu passe de Rafael Moura, avançou pela esquerda e cruzou para Forlán. O uruguaio desviou a bola para Fred, que mandou para as redes e deixou tudo igual.
O que não tranquilizou o Inter. Pelo contrário. Três minutos depois, Kleber perdeu a bola para Artur, que invadiu a área. O lateral arrematou de perna esquerda. Muriel, novamente, salvou o Colorado. Aos 42, D'Alessandro errou o passe e deu para Barcos, mas o camisa 9 se enrolou e não deu prosseguimento à jogada. No minuto seguinte, o lance mais bizarro da tarde. Artur foi cobrar lateral pela direita, mas a bola escorregou e sequer foi colocada em jogo.
Inter vira com He-Man
Fernandão voltou para a segunda etapa com uma modificação. Nei, de pouca contribuição nos primeiros 45 minutos, deu lugar a Elton. Logo no primeiro minuto, Forlán teve a chance da virada. Kleber encontrou o uruguaio na esquerda, que entrou em velocidade na área e arrematou à direita do gol palmeirense.
Forlán, aliás, começou a participar mais do jogo. O camisa 7 procurava buscar o jogo, se movimentava pelos dois lados para armar os lances junto com D’Alessandro e Fred. E com o uruguaio mais efetivo, o Inter alcançou a virada. Aos 9, ele iniciou a jogada pela esquerda e passou para D’Alessandro, que cruzou milimetricamente na cabeça de Rafael Moura, que só teve o trabalho de empurrar para a meta de Bruno. Gol de centroavante. Na comemoração, o atleta simulou ter tirado uma espada das costas, como se realmente fosse o personagem He-Man, seu apelido.
rafael moura INTERNACIONAL X PALMEIRAS (Foto: Edu Andrade/Agência Estado)Como He-Man: Rafael Moura decretou a vitória colorada (Foto: Edu Andrade/Agência Estado)
O segundo gol enlouqueceu as arquibancadas do Beira-Rio. Os torcedores cantaram ainda mais forte felizes pelo resultado. Por outro lado, o Palmeiras começou a abusar das bolas alçadas na área, principalmente com Marcos Assunção. Aos 15, Artur cruzou da direita na cabeça de Luan. Muriel se esticou todo e mandou para escanteio.
Gol de mão não vale
No minuto seguinte, ocorreu a confusão. Marcos Assunção cruzou para Barcos, que tocou de mão para o fundo das redes. O árbitro Francisco Carlos Nascimento fez menção de correr para o meio-campo, mas foi interpelado pelos jogadores do Inter. Após conversar com os assistentes e o delegado da partida, Gerson Paluta, anulou o gol, o que gerou revolta entre os palmeirenses. A partida só recomeçou depois de cinco minutos.
E, quando voltou o jogo, Muriel salvou mais uma vez. Aos 26 minutos, Marcos Assunção bateu falta no canto direito. O goleiro colorado pulou e afastou, mandando a bola para o lado. Aos 31, Wesley roubou a bola de Josimar e tocou para Barcos. Quando o argentino tentou se desvencilhar da marcação, foi desarmado por Rodrigo Moledo.
E não havia tempo para mais nada. Era tarde de alegria para os colorados, que, voltaram a vibrar com duas vitórias seguidas e seguem sonhando com a Libertadores em 2013
 
Lucas faz três, acaba com jejum, e São Paulo afunda Sport no Z-4
Atacante, que não marcava há dois meses, conta com ajuda do goleiro Saulo e boa atuação de Fabuloso para deixar Tricolor perto da Libertadores
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    29 min

    No primeiro tempo, Saulo solta a bola nos pés de Lucas após cruzamento de Luis Fabiano, e o camisa 7 vira o jogo para o São Paulo. Falha impressionante.
  • nome do jogo
    Lucas

    O atacante marcou três gols pela primeira vez na carreira, fez ótimas jogadas e ainda poderia ter criado mais se tivesse tocado a bola mais rapidamente.
  • deu certo
    Meio-campo

    Maicon, pela esquerda, deu boa cadência e ritmo ao São Paulo, que teve a velocidade de Douglas na esquerda. Eles foram os substitutos de Jadson e Osvaldo.
A CRÔNICA
por Alexandre Lozetti
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Lucas não fazia gols há dez jogos, contando Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana. Eram dois meses de jejum, desde a vitória por 4 a 0 sobre o Botafogo, no dia 30 de agosto. Suas últimas atuações haviam sido abaixo da média. Alguns já apontavam o cansaço do jovem, escalado à exaustão no São Paulo e convocado sempre por Mano Menezes para a seleção brasileira. Erro grave duvidar de um jogador como ele.
Lucas se cansou, sim. Mas de passar em branco. Foram três gols, fato inédito na carreira, para decretar a vitória do São Paulo por 4 a 2 sobre o Sport. Uma vitória que valeu muito. Valeu a vantagem de sete pontos sobre o quinto colocado, agora o Internacional, na luta pela vaga na Libertadores. Valeu a volta de Luis Fabiano, que participou de três gols em ótima atuação no retorno ao time. Valeu a certeza de opções no banco, já que Maicon e Douglas substituíram bem os titulares Jadson, suspenso, e Osvaldo, lesionado. E valeu até mesmo a aproximação do terceiro colocado, Grêmio, que empatou e tem agora dois pontos a mais.
E também causou a tristeza de 31.599 torcedores fanáticos pelo Sport. Esperançosos após dois triunfos consecutivos, eles lotaram a Ilha do Retiro e até se animaram com o gol de Gilberto, logo no início, e com as chegadas rápidas pelas laterais. Mas a precisão de Lucas, a falha incrível de Saulo, que soltou a bola nos pés do atacante são-paulino, e erros imperdoáveis do time ainda no primeiro tempo fizeram a esperança virar desespero. A apatia no segundo tempo não era de quem precisava vencer a qualquer custo.
O Sport só volta aos gramados no outro domingo, em São Januário, contra o Vasco. Mais um confronto difícil na luta para ficar na Série A, apesar da queda livre dos cariocas. O Leão é o 17º colocado, quatro pontos atrás do Bahia, primeiro fora da zona de rebaixamento. Já o São Paulo não terá uma semana de folga. Na quarta-feira, a equipe entrará em campo pela Copa Sul-Americana, em Santiago, contra a Universidad de Chile. E no Brasileirão, o próximo confronto será contra ninguém menos que o líder Fluminense, também no domingo, no Morumbi.
lucas sport x são paulo (Foto: RUBENS CHIRI/PERSPECTIVA/Agência Estado)Lucas posa para fotos dos parceiros após primeiro gol (Foto: RUBENS CHIRI/PERSPECTIVA/Agência Estado)
Tudo errado para Saulo, tudo certo para Lucas
Saulo entrou em campo ovacionado pela torcida do Leão, ainda emocionada com as lágrimas derramadas pelo goleiro após defender pênalti contra o Atlético-GO, na rodada anterior. Lágrimas de alegria que virariam de dor e vergonha na semana seguinte.
O goleiro deve ter se animado com seu início, ao espalmar chute forte de Rafael Toloi, e outro bem colocado por Douglas. E também com o início do Sport. Nos cumprimentos, Rogério Ceni havia dito a Cicinho, companheiro de tantos títulos em 2005, que era um prazer revê-lo. Prazer que virou incômodo nas bolas paradas do lateral-direito, agora no Leão. Ele bateu escanteio na cabeça de Gilberto, que abriu o placar. Logo em seguida, a parceria se repetiu em cobrança de falta, mas Ceni conseguiu espalmar com o pé.
Atrás no placar, o Tricolor melhorou. Maicon foi centralizado e Douglas passou a ser o "novo Osvaldo", aberto pela esquerda. O time se acertou e a maré de Saulo começou a mudar quando Lucas acertou um chute improvável, de longe. Um golaço! Só não tão improvável quanto seu segundo gol. No cruzamento de Luis Fabiano, a bola parecia dominada nas mãos do goleiro, mas escapou. E caiu nos pés de Lucas. Festa da minoria na Ilha. Desespero da maioria, principalmente de Saulo, que voltou a fazer cara de choro ao se desculpar com as arquibancadas.
Como se não bastasse, até quem estava a favor resolveu jogar contra. Após boa tabela de Cortez e Luis Fabiano, muito participativo, Rivaldo tentou cortar e encobriu o próprio goleiro, marcando contra o terceiro gol são-paulino. O nervosismo do Sport era nítido. O São Paulo parou de dar espaços e os anfitriões não chegaram mais pelas laterais, onde Cicinho e Renê deram muito trabalho nos minutos iniciais.
Rogério Ceni Saulo (Foto: Reprodução)Rogério Ceni consola Saulo após falha do goleiro
do Sport no primeiro tempo (Foto: Reprodução)
Vitória que só não virou goleada ainda no primeiro tempo porque Douglas perdeu chance incrível. De bom mesmo para Saulo, só o abraço consolador de Rogério Ceni antes de irem para o vestiário. E a compreensão dos torcedores.
Hat-trick e tranquilidade
Rivaldo, que era vaiado a cada toque na bola depois do gol contra, nem voltou. Entrou Marquinhos Gabriel. Mas não mudou a apatia do Sport, que já entrou em campo derrotado no segundo tempo. Para quem precisava fazer dois gols para empatar e amenizar a desesperadora situação da tabela, a equipe não teve o menor poder de reação. Hugo, pela esquerda, esbravejou com os parceiros. Não adiantou nada.
Maicon, que dava a cadência ao meio-campo do São Paulo, teve de sair, lesionado. Ney Franco optou por Ademilson, demonstração clara de que apostava no contra-ataque para ampliar a vantagem. Aposta certeira!
Não com Ademilson, mas com a dupla de craques que pode levar a equipe à Libertadores do ano que vem. Lucas, pelo meio após a mudança, tabelou com Luis Fabiano e deslocou Saulo. Mais um do camisa 7 e tranquilidade para os visitantes.
O jogo, muito aberto desde o início, finalmente ganhou ritmo mais lento. Satisfeito com a vitória, o São Paulo tentou administrar e ainda teve uma ótima chance com Luis Fabiano. Ele poderia ter tocado para Rhodolfo, mas imagine como se sente um artilheiro nato quando seu time faz quatro gols e nenhum é dele. O Fabuloso tentou o cantinho, errou, e ouviu seu nome gritado pelos tricolores, como de costume.
No Sport, Hugo seguiu ditando o ritmo. Primeiro, recebeu na entrada da área, bateu com força e obrigou Rogério a fazer uma defesa impressionante. Depois, em cobrança de pênalti sofrido por Gilberto, marcou um merecido gol. Nem comemorou. Ou por já ter sido campeão pelo São Paulo, em 2007 e 2008, ou porque o time da casa não tinha muito a comemorar.
Sport x São Paulo (Foto: Antonio Carneiro/Pernambuco Press)Wellington tenta o desarme durante vitória do São Paulo na Ilha (Foto: Antonio Carneiro/Pernambuco Press)

Arnaldo C. Coelho critica árbitro pela demora na anulação do gol de Barcos

Comentarista reclama de omissão do juiz na jogada e do delegado da partida, que teria informado o erro ao quarto árbitro: 'Lamentável'

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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A confusão que se formou no gol de mão anulado de Hernán Barcos na vitória do Internacional sobre o Palmeiras por 2 a 1, neste sábado, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi, nas palavras do comentarista de arbitragem Arnaldo Cezar Coelho, lamentável. Segundo ele, o árbitro Francisco Carlos do Nascimento, que validou o lance em um primeiro momento, mostrou despreparo ao demorar seis minutos para mudar, corretamente, de decisão.
- A atitude do árbitro foi lamentável, de completa omissão. Primeiro por não ver o toque de mão. Depois de validar, de o bandeirinha correr para o meio de campo e de o juiz do fundo não fazer nada, isso prova a falta de observação desse trio. Após a reclamação do Inter, viu-se que ele estava perdido. Nesse momento, ele ainda não tinha comunicação com o árbitro reserva. A partir do momento em que o quarto árbitro pôde falar, e ele demorou a falar, ele deixou transparecer que houve influência externa. A dúvida é essa, isso é uma ilegalidade. O quarto árbitro participar pode e o gol deve ser anulado. Se for provado que teve influência, isso pode causar problema, mas não sei se cabe anulação da partida - disse Arnaldo.
marcos assunção INTERNACIONAL X PALMEIRAS (Foto: Renan Olaz/Futura Press)Jogadores do Palmeiras reclamam após árbitro voltar atrás e invalidar gol (Foto: Renan Olaz/Futura Press)
O comentarista também fez críticas ao delegado da partida. De acordo com Arnaldo, o oficial deveria estar longe do campo de jogo para evitar acusações de ter influenciado a decisão dos árbitros.
- Esse instrutor de árbitros, que tem que ser capacitado, não deve ficar à beira do campo para evitar esse problema. Tem que estar vendo de cima, aí no intervalo vai ao vestiário trocar ideia com o árbitro. Todo mundo o acusou de ter informado o árbitro reserva. Hoje (sábado) aconteceu um exagero. Seis minutos de um jogo que não teve, por causa de um erro técnico, a partida ficou toda tumultuada - reclama Arnaldo.
Com o triunfo, o Internacional subiu para a quinta posição do Brasileiro, com 51 pontos. O Palmeiras continua na zona de rebaixamento, amargando a 18ª colocação, com 32.
Empate sem gols desespera mais o Figueirense do que a Portuguesa
Time catarinense mantém oito pontos do 16º colocado e a angústia com o rebaixamento próximo. Lusa soma mais um ponto e segue sob ameaça
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • Decepção
    Loco Abreu
    O uruguaio foi a esperança de gols do técnico Márcio Goiano e dos torcedores do Figueira, mas passou os 65 minutos em campo sem mostrar serviço. Saiu vaiado.
  • arbitragem
    Só na bola
    O árbitro Marcos André Gomes da Penha distribuiu apenas dois cartões amarelos, um para cada time, e chegou a assinalar bem um 'jogo perigosa' na área da Lusa.
  • eficiente
    Léo Silva
    O volante foi o nome da Portuguesa no jogo Orlando Scarpelli. Deu proteção à defesa e ainda apareceu bem na frente para armar ou finalizar.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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O desespero continua. Porém, para o Figueirense, se mistura com a agonia. A Portuguesa se satisfez com empate fora de casa. Para o time mandante do Orlando Scarpelli, foi mais uma cartada errada na luta que trava contra o rebaixamento. O 0 a 0 foi muito mais prejudicial para o Figueira, que não consegue ao menos se aproximar da 16º colocação do Brasileirão, que está ocupada pelo Bahia, hoje o primeiro time fora da zona do rebaixamento.
O Figueirense esteve em cima da Lusa pela maior parte do tempo da partida em Florianópolis, na noite deste sábado. A Portuguesa também produzia lances de perigo, mas não foi o suficiente também para desfazer a igualdade. O time catarinense está oito pontos atrás dos baianos e tem apenas 15 por disputar. A Portuguesa, agora com 40 pontos, mantém uma distância do Z-4, mas não está confortável com os sete pontos mais do que o Sport.
As equipes continuam a jogar pela permanência no próximo fim de semana. O Figueira vai ao Rio de Janeiro para o embate contra o Flamengo, às 21h de sábado, no Engenhão. Já a Portuguesa volta ao Canindé porque no domingo recebe o Bahia, às 19h30m, no encerramento da 34ª rodada,
TULIO FERNDINANDO PORTUGUESA X FIGUEIRENSE (Foto: Cristiano Andujar/Agif/Agência Estado)Sem preto no branco: times seguem a luta contra o rebaixamento (Foto: Cristiano Andujar/Agif/Agência Estado)
Figueirense toma iniciativa e não faz
Bem mais ameaçado de rebaixamento do que a Portuguesa, o Figueirense tratou de ir para frente já nos primeiros movimentos no Scarpelli. O time da casa arriscava mais, enquanto a Lusa tinha menos chances. Prova do desespero alvinegro foi a entrada de Loco Abreu, que estava desde a 15ª rodada, há 79 dias, sem atuar com a camisa alvinegra (na derrota por 2 a 0 para o Flamengo). Foi ele quem teve a primeira chance. O uruguaio chegou pela esquerda e a defesa cortou o cruzamento. No rebote, ele furou de primeira e na segunda deu um chapéu no marcador. Porém, Dida saiu e abraçou a bola.

Sete minutos depois, foi a vez de Aloísio causar perigo à meta do ex-goleiro da seleção brasileira. Ronny encarou a marcação e colocou na cabeça do atacante. O arremate tirou tinta do travessão. Aloisio acertaria a cabeçada na rede aos 29, após Elsinho mandar para a área. O autor de 12 gols pelo Figueirense no Brasileirão colocou de cabeça na rede. Mas não valeu. O atacante estava bem adiantado e o impedimento foi assinalado.

A melhor e única chance da Portuguesa no primeiro tempo foi aos 31 minutos. Em chegada pela direita, Luís Ricardo mandou para área. Os homens da Lusa tramaram e colocaram Léo Silva, que vinha de trás, na pinta e já dentro da área. Mas ele mandou colocado até demais. O balão passou rente ao poste esquerdo de Wilson. O Figueira respondeu com Claudinei, que cabeceou antes dos zagueiros, mas no meio do gol e nas mãos de Dida.

Eficiente, Lusa mantém o placar fechado
Na mesma batida voltou o Figueirense para o segundo tempo. lançado à frente, Aloisio avançou até o bico esquerdo da pequena área e antes da chegada do marcador deu um toque de direita. A bola passou por Dida e na frente de Ronny, que não encostou e viu a bola sair pela linha de frente. Na sequência, o Figueira quase foi punido por não fazer o gol. Luis Ricardo cruzou com precisão para Bruno Mineiro, sozinho na área. Ele tentou a cobertura de Wilson, que se esticou e respirou aliviado pela bola tocar no travessão e sair pela última linha.
Dida, seguro na maior parte do jogo até então, falhou e por pouco não deu a bola de presente para Aloisio marcar. Julio Cesar cruzou da esquerda e Dida se atrapalhou. O camisa 9 do Figueira chegou para dar o chute e o goleiro se recuperou. Depois de metade da etapa, a Lusa passou a dar sinais de que estava satisfeito com o empate. O time ficou mais fechado, mas não abdicou de sair com os três pontos. Aos 33, Marcelo Cordeiro quase marcou de falta. A bomba assustou Wilson, mas foi para fora.
Também de falta, Moisés tentou aos 39 minutos. A batida do lado esquerdo do gramado foi para o gol e no punho do camisa 1 do Figueirense, que tirou de soco. No instante seguinte o retrato do desespero do time catarinense. Mancando e com dores, Aloísio tentava ajudar a equipe, mas suas feições não escondiam o sofrimento de estar lesionado e ter que continuar em campo. Saiu, torceu do lado de fora e escutou as vaias da maioria dos 3.118 que estiveram no estádio.

Massa crê em melhora no domingo: 'Na corrida, as coisas são diferentes'

Em 6º no grid, brasileiro reconhece superioridade da RBR, mas mantém esperança de que Ferrari tire a diferença com bom ritmo de prova na Índia

Por GLOBOESPORTE.COM Nova Déli, Índia
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Felipe Massa larga em sexto no GP da Índia deste domingo, o primeiro após renovar seu contrato com a Ferrari para 2013. Ao lado dele, na terceira fila, está seu companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso. Logo à frente, encontram-se os dois carros da McLaren, de Lewis Hamilton (3º) e Jenson Button (4º). Na primeira fila, as duas RBR, de Sebastian Vettel (1º) e Mark Webber (2º). Ciente da superioridade do time austríaco, principalmente nos treinos classificatórios, o brasileiro aposta no bom ritmo dos carros vermelhos nas corridas para obter um bom resultado neste domingo.
- Trouxemos atualizações que parecem funcionar, mas talvez não seja o suficiente para estar à frente de nossos rivais mais próximos. Em qualificações, a RBR é mais rápida, enquanto a McLaren está logo à nossa frente. Nas corridas, as coisas são um pouco diferentes e espero que possamos lutar com estes quatro carros pelos primeiros lugares – analisou.
Neste sábado, após avançar à terceira e decisiva parte do treino classificatório por apenas dois centésimos, Massa ensaiou uma ameaça à pole position de Vettel. O brasileiro chegou a fazer uma primeira parcial 0s146 melhor que a do alemão (confira no vídeo acima). Porém, não manteve o rendimento no restante da tomada de tempo e ficou com o sexto lugar. Massa admitiu um erro em sua volta rápida, mas não apostava que poderia bater a RBR.
felipe massa  ferrari gp da índia (Foto: Agência Reuters)Massa passa por chicane de zebra batizada com seu nome em razão de incidente de 2011 (Foto: Reuters)
- Estou razoavelmente satisfeito com o sexto lugar, mesmo que, talvez, por um erro na curva 6 do Q3 eu pudesse ter começado mais à frente. Não foi fácil montar uma volta perfeita , em parte porque a pista estava bastante escorregadia.
Para a prova no Circuito Internacional de Buddh, o piloto enumera diversos pontos vitais para um bom desempenho:
- Há vários pontos chaves para amanhã: a largada, a estratégia, o desgaste dos pneus, não cometer erros. Precisamos estar muito focados porque será uma corrida longa.
O GP da Índia, 17ª etapa da temporada, está marcado para as 7h30 deste domingo (horário de Brasília). A TV Globo inicia a transmissão ao vivo a partir das 7h15, com o clima nos boxes e nos bastidores. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.

Na rota do Mundial, Corinthians quer acertar detalhes e complicar o Vasco

Na primeira das seis rodadas preparatórias antes da viagem ao Japão, Timão recebe cariocas, em queda livre após quatro derrotas seguidas

Por GLOBOESPORTE.COMSão Paulo
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Montagem, Marlone e Romarinho (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Marlone e Romarinho: destaques de Vasco e Timão
(Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
O Mundial de Clubes começa neste sábado para o Corinthians. Longe do título e sem chances de ser rebaixado no Campeonato Brasileiro, o Timão usará as últimas seis rodadas para lapidar a equipe que estreará no torneio, dia 12 de dezembro, em Toyota, no Japão. Se para os paulistas a partida das 16h20m (horário de Brasília), no Pacaembu, vale apenas como preparação, para os cariocas o peso é outro. Em crise dentro e fora de campo, o Vasco tenta reagir para não ficar fora da Taça Libertadores de 2013.
Sem Emerson e Danilo, lesionados, o técnico Tite ainda não contará com todo o grupo à disposição, mas terá a chance de testar a equipe com o centroavante Paolo Guerrero, um dos reforços para o segundo semestre. Mesmo sem a necessidade de um resultado positivo, o treinador promete muita cobrança para o Timão recuperar o ritmo de quando eliminou o mesmo Vasco nas quartas de final do torneio sul-americano.
O confronto vale também a recuperação dos corintianos. Nas últimas três rodadas, empatou com Portuguesa (1 a 1) e Bahia (1 a 1) e perdeu para o Cruzeiro (2 a 0), sequência que derrubou o time para a oitava colocação, com 44 pontos.
Quatro derrotas consecutivas, salários atrasados e turbulência política. A crise tomou conta do Vasco. Assim, fica difícil que os jogadores não sejam influenciados pelos fatores externos, mas a tentativa é deixar tudo o que for negativo de lado em busca da recuperação. O grupo se apega ao fato de ainda haver chances matemáticas de classificação para a Libertadores. A equipe está em quinto lugar, com 50 pontos, cinco atrás do São Paulo, quarto colocado. Faltam seis rodadas para o fim do Brasileirão.
Para complicar a situação, o time da Colina perdeu Dedé, que, por causa de uma fratura na perna esquerda, só voltará a jogar em 2013. Com poucas opções para mudar a equipe em campo, o técnico Marcelo Oliveira investiu na conversa para levantar o ânimo do grupo e fez apenas uma alteração de ordem tática: Marlone, de 20 anos, entra no lugar de Felipe, de 35, no meio-campo.
A Rede Globo transmite a partida para todo o Brasil, exceto os estados do RS e PR, e as cidades de São Paulo, Presidente Prudente, Itapetininga, São José do Rio Preto, Bauru e Sorocaba.
header as escalações 2
Corinthians: o técnico Tite conseguirá colocar em campo quase a formação que considera ideal para o Mundial de Clubes. Cinco jogadores que ganharam folga pelo desgaste físico estão de volta: Alessandro, Paulo André, Fábio Santos, Ralf e Paulinho. Chicão retorna após oito jogos de ausência em virtude de uma cirurgia de hérnia inguinal. Já o argentino Martinez ganha nova oportunidade no ataque. A formação é a seguinte: Cássio, Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Romarinho, Douglas e Martinez; Guerrero.

Vasco: o técnico Marcelo Oliveira fez duas mudanças em relação à equipe que perdeu para o Internacional. Dedé, lesionado, vai dar lugar a Renato Silva na zaga. No meio-campo, Felipe fica no banco de reservas para a entrada de Marlone. Ainda sem centroavantes disponíveis, o treinador volta a optar por Carlos Alberto como homem de referência no ataque. O Vasco deve começar a partida com a seguinte escalação: Fernando Prass, Jonas, Renato Silva, Douglas e Wendel; Nilton, Fellipe Bastos, Juninho e Marlone; Eder Luis e Carlos Alberto.
quem esta fora (Foto: arte esporte)
Corinthians: o meia Danilo, o zagueiro Wallace, o atacante Emerson e o lateral-esquerdo Denner, todos lesionados.

Vasco: os atacantes Alecsandro e Tenorio, além dos zagueiros Rodolfo, Luan e Dedé, todos lesionados.

header pendurados (Foto: ArteEsporte)
Corinthians: Douglas, Emerson, Fábio Santos, Guilherme, Paolo Guerreiro e Ramírez.
Vasco: Dedé, Fabrício, Juninho Pernambucano, Nilton, Rodolfo e Wiliam Barbio.
header o árbitro (Foto: ArteEsporte)
Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS) apita a partida, auxiliado por Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa/GO) e Janette Mara Arcanjo (Fifa/MG). Leandro Vuaden arbitrou 16 jogos no Brasileirão, marcou 598 faltas (média de 37,8 por jogo), aplicou 65 amarelos (média de 4,1 por jogo), quatro vermelhos (média de 0,25 por jogo) e cinco pênaltis (média de 0,31 por jogo). O campeonato tem média de 4,98 amarelos, 0,28 vermelho, 36,9 faltas e 0,22 pênalti. O árbitro apitou dois jogos dos paulistas e três dos cariocas na Série A deste ano: Corinthians 2 x 0 Cruzeiro (12ª rodada), Coritiba 1 x 2 Corinthians (16ª rodada), Palmeiras 1 x 1 Vasco (5ª rodada), São Paulo 0 x 1 Vasco (10ª rodada) e Náutico 1 x 1 Vasco (22ª rodada).

header fique de olho 2
Corinthians:
 Romarinho cresce de produção a cada rodada e começa a ganhar espaço até para ser titular no Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão. Neste sábado, o xodó da Fiel tem mais uma oportunidade para mostrar serviço ao técnico Tite e continuar na disputa por uma vaga.
Vasco: em sua segunda vez como titular da equipe profissional do Vasco, Marlone terá a função de auxiliar Eder Luis e Carlos Alberto no ataque. O meia de 20 anos será uma aposta do técnico Marcelo Oliveira na missão de dificultar a marcação do Corinthians e criar espaços para os homens de frente cruz-maltinos.

header o que eles disseram

Tite, técnico do Corinthians: “Esse clássico teve contornos importantes nos últimos anos. Temos feito jogos com grau de intensidade e mobilização muito grandes. As equipes mantiveram as bases. Vamos jogar novamente, mas agora com objetivos diferentes”.
Marcelo Oliveira, técnico do Vasco: “Todo jogo do Vasco é uma oportunidade de afirmação. Queremos sair desses 50 pontos, mas sabemos que será um jogo perigoso. Por mais que o Corinthians esteja com a cabeça no Mundial, tem um time bem montado. Precisamos nos preparar, mas também não podemos temer o adversário.”
header números e curiosidades
* Quem venceu mais? Confira o histórico de Corinthians x Vasco na Futpédia.
* Corinthians e Vasco se enfrentam pela quarta vez este ano e, curiosamente, apenas um gol foi marcado nas três partidas anteriores. Em maio, as duas equipes disputaram uma vaga nas semifinais da Taça Libertadores e o Timão levou a melhor após um empate sem gols, em São Januário, e uma vitória por 1 a 0, no Pacaembu, gol de Paulinho a 3 minutos do fim. No primeiro turno do Brasileirão, novo empate sem gols em São Januário.
* O Vasco não derrota o Corinthians desde o primeiro turno do Brasileirão 2010, quando venceu por 2 a 0, em São Januário, gols de Zé Roberto e Éder Luís. Nas últimas seis partidas entre as duas equipes, houve três vitórias do Corinthians e três empates.
* Este ano, o Corinthians disputou 37 jogos no Pacaembu, com 25 vitórias, sete empates e cinco derrotas, marcando 59 gols e sofrendo 26. Em suas últimas 78 partidas no Pacaembu, o Timão venceu 50 vezes, empatou 16 e sofreu 12 derrotas com um aproveitamento de 71%.
* Corinthians e Vasco se enfrentaram 24 vezes em São Paulo pelo Campeonato Brasileiro. Foram sete vitórias do Timão, contra quatro do Vasco e 13 empates, 27 gols marcados pelo Corinthians e 24 pelo Vasco. Apenas uma dessas 24 partidas no estado de São Paulo aconteceu fora da capital: Corinthians 3 x 1 Vasco, em São José dos Campos, em 1995.
* Em São Paulo, o Vasco derrotou o Corinthians pela última vez no Brasileirão 2007, vencendo por 1 a 0, no Pacaembu, gol de Alan Kardec. header último confronto v2
Vasco e Corinthians empataram por 0 a 0, em São Januário, dia 5 de agosto, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os cariocas, ainda dirigidos por Cristóvão Borges, tentavam se aproximar da liderança, enquanto os paulistas chegavam ao sexto jogo consecutivo sem derrota na tentativa de se recuperar na competição. O placar foi o mesmo do primeiro duelo entre eles pelas quartas de final da Taça Libertadores, disputado no Rio de Janeiro. Assista aos melhores lances no vídeo.