quarta-feira, 18 de julho de 2012

Juninho completa 350 jogos pelo Vasco e ganha camisa especial

Meia entrará em campo com número representando as vezes que defendeu o clube em dourado

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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Quando entrar no campo do Morumbi na noite desta quarta-feira, Juninho completará nada menos do que 350 jogos com a camisa do Vasco. Para celebrar a marca, o Reizinho da Colina jogará com uma camisa especial com o número 350 em dourado. Em São Paulo concentrado para a partida, o meia posou com o uniforme comemorativo. A foto foi divulgada no Twitter oficial do clube.
juninho pernambucano vasco camisa 350 jogos (Foto: Reprodução / Twitter)Juninho entrará em campo com camisa em homenagem a seus 350 jogos pelo Vasco (Foto: Reprodução / Twitter)
Aos 37 anos, Juninho foi duas vezes campeão brasileiro pelo Vasco (1997 e 2000), conquistou a Libertadores de 1998, o Estadual do mesmo ano, a Mercosul de 2000, além do Torneio Rio-São-Paulo de 1999.

Superior, Vasco vence o São Paulo e segue na cola do líder Atlético-MG

Time carioca dominou a partida e, comandado por Juninho, só não saiu do Morumbi com uma goleada porque parou nas mãos do goleiro Denis

Por Marcelo Prado São Paulo
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Por enquanto, a troca de técnico não fez diferença no São Paulo. Emerson Leão saiu, Ney Franco foi contratado e o time segue sem organização tática e se distanciando dos líderes do Campeonato Brasileiro. Bom para o Vasco, que foi ao estádio do Morumbi na noite desta quarta-feira, atuou como se estivesse em São Januário tamanho o domínio que impôs, e acabou com o 100% de aproveitamento do Tricolor em casa na competição. No fim, a vitória por 1 a 0 fez jus ao melhor time, mas não refletiu o que as duas equipes apresentaram.
Comandado por Juninho, que ditou o ritmo do meio-campo, o time de Cristóvão Borges mostrou que é forte candidato ao título brasileiro. Com o triunfo, o sétimo em dez partidas disputadas, o time assumiu a vice-liderança, com 23 pontos, dois a menos que o líder Atlético-MG.
Já o São Paulo, que estacionou nos 16 pontos, entrou em campo diante de seu torcedor sonhando com uma vaga no G-4 e terminou a rodada na sétima colocação.
Os dois times voltarão a campo no próximo final de semana. O Vasco receberá a visita do Santos em São Januário, às 18h30m. Um dia depois, o São Paulo buscará a reabilitação no Campeonato Brasileiro no domingo, contra o Figueirense, em Florianópolis, às 16h.
Denis, Juninho, São Paulo x Vasco (Foto: Idário Café / Vipcomm)Vascaíno Juninho dá trabalho para o goleiro Denis, do São Paulo (Foto: Idário Café / Vipcomm)
Com Juninho calibrado, Vasco sobra em campo
O primeiro tempo começou com o São Paulo melhor e terminou com o Vasco absoluto em campo. No Tricolor, Ney Franco surpreendeu ao escalar o garoto João Schmidt, cria das categorias de base, na vaga de Casemiro. Com isso, o losango usado sem sucesso no clássico contra o Palmeiras deu lugar a um quadrado no meio-campo. Já o Vasco, que entrou em campo com seis desfalques, sofreu para encaixar sua marcação nos primeiros dez minutos.
Nesse período, o Tricolor teve duas boas chances para abrir o marcador. Na primeira, Prass defendeu chute de Luis Fabiano. Na segunda, Cícero acertou o travessão. Foi tudo que o time de Ney Franco produziu na etapa inicial. Após os 15 minutos, o Vasco se encontrou em campo e tomou conta da partida. O gol perdido por Diego Souza deu amostra do que seria o restante do jogo. Inteligentemente, Cristóvão Borges colocou William Barbio nas costas de Cortez, pelo lado esquerdo, e Diego Souza, na direita, na lacuna que era deixada por Douglas. Isso desmontou a marcação tricolor.
O problema era que seu meio-campo não existia. Nilton tomou conta de Jadson na etapa inicial. Cícero, após o chute perigoso no início, não acrescentou mais nada ao time, enquanto que o garoto João Schmidt claramente sentiu sua estreia. Do lado contrário, o Vasco tocava a bola tranquilamente em campo, valorizava ao máximo a posse de bola e isso enervava ainda mais a equipe da casa.
A situação se complicou ainda mais para o São Paulo aos 28 minutos, quando os donos da casa perderam Osvaldo, machucado. O jovem Rafinha entrou no lugar do atacante e também pouco acrescentou ao setor ofensivo tricolor.
Até o apito para o intervalo de Leandro Vuaden, pode-se dizer que o Tricolor teve muita sorte em sair do gramado com a igualdade no marcador. Em duas faltas, Juninho Pernambucano levou Denis ao desespero. Na primeira, o goleiro fez bela defesa. Na segunda, a bola foi no travessão. O veterano da Colina, que completava seu jogo de número 350, ainda levou perigo em chute de fora da área, novamente defendida pelo goleiro são-paulino.
Luis Fabiano São Paulo x Vasco (Foto: Idário Café / VIPCOMM)Luis Fabiano disputa jogada com o zagueiro Dedé (Foto: Idário Café / VIPCOMM)

Visitantes abrem o placar e tricolores protestam
Com os laterais perdidos na marcação e um meio-campo que vacilou em muitos momentos, Ney Franco resolveu mexer no esquema tático no intervalo, saindo do 4-4-2 para o 3-5-2, com a entrada de João Filipe na vaga de João Schmidt. Porém, o time mal teve tempo para se acostumar com a alteração. No primeiro ataque, o Vasco abriu o placar. Fagner recebeu de William Barbio nas costas de Cortez, invadiu a área e bateu de pé direito. Denis falhou e a bola entrou: Vasco 1 a 0, com absoluta justiça.
Em desvantagem, o São Paulo se perdeu em campo. Ney Franco ainda tentou uma nova cartada, com Ademilson na vaga de Cícero. Porém, as coisas ficaram ainda mais complicadas aos 12, quando Rodrigo Caio, que já tinha cartão amarelo, colocou a mão na bola e foi corretamente expulso. Com a vantagem numérica também, Cristóvão Borges sacou o volante Wendel, que fez boa estreia, e colocou o meia Carlos Alberto para dar ainda mais força ao ataque.
Aos 23, a torcida presente ao estádio do Morumbi perdeu a paciência de vez e passou a atacar o presidente Juvenal Juvêncio.
- O Juvenal, vai se f..., o meu São Paulo não precisa de você!!
Depois, sobrou para os jogadores:
- Vergonha, vergonha, time sem vergonha!!
Em campo, a equipe lutava, mas pecava pela falta de qualidade. Jadson não criava nada. A única chance surgiu aos 28, quando Luis Fabiano recebeu sua única assistência na partida e tocou na saída de Fernando Prass, à direita da meta vascaína. No mais, a bola ficou o tempo todo nos pés dos visitantes. E o Vasco ainda perdeu várias chances de marcar. João Filipe evitou um gol de Alecsandro e Denis ainda fez mais três defesas em chutes de Juninho Pernambucano e Carlos Alberto.
No fim, vaias e mais vaias no Morumbi para um time que, se não sofrer uma profunda reviravolta, já pode começar a pensar em 2013. Já o lado cruz-maltino dorme na vice-liderança e sonhando com o título do Brasileirão.

Vasco formaliza extensão do contrato de Felipe até o fim de 2013

Acordo celebrado em janeiro é oficializado. Assim, está confirmada mais uma permanência no elenco cruz-maltino

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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felipe vasco treino (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)Felipe tem novo contrato com o Vasco
(Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
Na noite da última terça-feira, Vasco e Felipe formalizaram a extensão de um casamento que já dura muitos anos. O meia finalmente oficializou a prorrogação de seu contrato com o clube, que inicialmente terminava no fim de 2012. O novo vínculo, que se encerra em 31 de dezembro de 2013, foi confirmado pela CBF em seu Boletim Informativo Diário.
O acordo para o novo contrato foi feito em janeiro de 2012. No entanto, até então ele não havia sido formalizado por clube e jogador. A assinatura do vínculo reforça a ligação de Felipe com o Vasco, clube ao qual chegou aos 9 anos de idade e pelo qual conquistou alguns dos títulos mais importantes da história.
Recentemente a diretoria confirmou a permanência de outros jogadores considerados importantes no elenco. Além da renovação com Juninho Pernambucano até de o fim do ano, o Vasco estendeu o contrato de Dedé até o fim de 2015 e comprou os direitos de Eder Luis e Fellipe Bastos, que estavam emprestados pelo Benfica, de Portugal.
 

Corinthians impõe superioridade e passeia no Engenhão: 3 a 0 no Fla

Chamado de Tufão pelos companheiros, Douglas marca dois gols na vitória do Timão, que provoca a ira da torcida rubro-negra presente ao estádio

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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De um lado, o atual campeão brasileiro e da Libertadores. Do outro, uma equipe que sequer chegou a uma final de turno no Campeonato Carioca e não consegue emplacar uma boa atuação no Brasileirão. A diferença técnica entre os times de Corinthians e Flamengo na atualidade ficou clara no Engenhão nesta quarta-feira. Superior do início ao fim do jogo, o Timão ainda desperdiçou um pênalti com Emerson, mas derrotou o Rubro-Negro por 3 a 0 e chegou a 11 pontos, subindo para o 13º lugar no Brasileiro. Já os cariocas caíram para a 10ª posição, com 15 pontos, e provocaram a ira da torcida. Os últimos minutos da partida transcorreram com gritos de protestos contra a presidente Patricia Amorim e o técnico Joel Santana.
No primeiro jogo do Corinthians desde a negociação de Alex com o Al Gharafa, do Catar, Douglas assumiu a posição com brilho. Chamado de Tufão por seus companheiros por causa de sua briga com a balança, o jogador mostrou que os cinco quilos perdidos no último mês surtiram efeito e marcou dois gols, aproveitando a chance de jogar ao lado dos titulares depois de várias partidas com a equipe reserva. Danilo completou o placar com um lindo chute. Já o Flamengo sofreu com os erros individuais de Bottinelli e Renato nos gols de Douglas e com a falta de criatividade da equipe, que pouco ameaçou o gol de Cássio. O confronto dos dois clubes de maior torcida no país contou com 12.027 torcedores pagantes no Engenhão.
Depois de um início difícil no Brasileirão por causa das atenções voltadas para a Libertadores, o Corinthians conseguiu nesta quarta sua primeira vitória fora de casa. O Flamengo perdeu seu primeiro jogo como mandante - no Engenhão, o time já havia sido derrotado pelo Fluminense em clássico no qual o Tricolor tinha o mando de campo.
Amplo domínio corintiano
Antes do jogo, Tite agradeceu a Joel Santana por suas dicas antes do confronto com o Emelec, pela Libertadores. Mas as gentilezas pararam por aí. Com revezamento constante, sem guardar posição, Danilo, Emerson e Romarinho causaram dor de cabeça à defesa do Flamengo desde o início do jogo. A primeira chance começou em boa jogada de Romarinho e Danilo pela direita e passou pela finalização de Paulinho antes de chegar às mãos de Paulo Victor.
Com problemas na defesa, o Flamengo também encontrava dificuldades na criação e mal conseguia se aproximar da área corintiana. Com marcação implacável e ótima atuação de Ralf, o Timão roubava a bola com frequência no meio-campo e saía em velocidade. Em certo momento do primeiro tempo, a partida se transformou num duelo entre Romarinho e Paulo Victor. O xodó corintiano finalizou três vezes entre os 14 e os 20 minutos, porém o goleiro rubro-negro trabalhou bem em todas as oportunidades.
A defesa rubro-negra segurava o ataque corintiano aos trancos e barrancos, mas não contava com o erro individual de Bottinelli, que perdeu a bola para Douglas no campo de defesa. O meia do Timão avançou sozinho e chutou cruzado para abrir o placar.
No primeiro bom ataque do Flamengo, Bottinelli, que a essa altura era vaiado pela torcida, sofreu falta de Chicão a um passo da linha da grande área. Mas a cobrança retratou o desenrolar do jogo no primeiro tempo: o meia argentino rolou para Renato, que errou o chute e armou contra-ataque do Corinthians. Emerson correu o campo inteiro e foi desarmado por Magal já na meia-lua da área de Paulo Victor.
Com o domínio da partida, o Timão ampliou a vantagem após outra falha individual de um rubro-negro: aos 39 minutos, Renato, ao tentar desarmar Paulinho, tocou de calcanhar para a entrada da área. Douglas chutou de primeira e marcou seu segundo gol na partida.
Rubro-Negro não esboça reação
O Flamengo voltou para o segundo tempo com o garoto Adryan na vaga de Bottinelli. Mesmo com mais posse de bola, o Rubro-Negro continuava distante da área defendida por Cássio. Logo no início, Emerson perdeu boa chance após passe de Paulinho. O terceiro gol saiu aos nove minutos, depois de linda jogada coletiva: Douglas recebeu de Alessandro e tocou com o lado do pé para Romarinho, que encontrou Danilo livre na esquerda. O camisa 20, de primeira, acertou belo chute à direita de Paulo Victor.
Joel Santana voltou a apostar na garotada ao trocar Hernane por Mattheus, aos 20 minutos. Mas outro apagão de um jogador rodado proporcionou grande chance ao Corinthians, aos 25, quando Airton cometeu pênalti infantil em Emerson. Foi a senha para os torcedores rubro-negros começaram a xingar a presidente Patricia Amorim. Porém, logo depois eles finalmente tiveram um motivo para comemorar, quando Paulo Victor defendeu a penalidade batida pelo Sheik.
Após gritar o nome do goleiro, a torcida passou a pegar no pé de Joel Santana e um grupo chegou a ficar de costas para o gramado como forma de protesto, aos gritos de "time sem vergonha". Já o maior ídolo do clube foi lembrado com o coro de "Zico é o nosso rei".
Nos últimos minutos, o Corinthians apenas tocou a bola para administrar a vantagem, enquanto o Flamengo não conseguia esboçar qualquer reação.
Leandro sai do banco, marca dois, e Grêmio vira contra Sport no Olímpico
Em baixa, com poucas chances até então, atacante se mostra decisivo diante dos pernambucanos, que acumulam quatro derrotas no Brasileiro
 
DESTAQUES DO JOGO
  • o nome do jogo
    Elano
    Em sua estreia no Olímpico, o meia teve outra boa atuação. Fez a jogada do primeiro gol, foi quem mais finalizou (seis) e o mais caçado em campo.
  • carrasco
    Felipe Azevedo
    O atacante já havia marcado três vezes contra o Grêmio, com a camisa do Ceará. Desta vez, pelo Sport, voltou a incomodar os gaúchos, abrindo o placar.
  • deu certo
    Leandro
    Quando Luxa chamou Leandro, poucos acreditaram. No entanto, o atacante de 19 anos entrou e marcou dois gols - o da virada e o terceiro.
A CRÔNICA
por Hector Werlang
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Quando Vanderlei Luxemburgo chamou Leandro do banco de reservas, o Olímpico caiu em descrédito. Afinal, o técnico apostaria em um atacante que não marcava gol havia quase um ano para fazer o Grêmio virar um complicado jogo contra o Sport. Àquela altura, o duelo estava empatado por 1 a 1. Quatro minutos após a substituição, com dois gols, o atacante de 19 anos mudou a história de um jogo que pode determinar o embalo do time gaúcho no Brasileirão.
A vitória por 3 a 1 na noite desta quarta-feira, em Porto Alegre, a segunda seguida na competição, deixou o Grêmio temporariamente na zona da Libertadores. É o quarto colocado, com 18 pontos, e seca Inter ou São Paulo para permanecer no grupo. O Sport encerrou uma série de três jogos sem perder. Permanece com 12, temporariamente em 12º.
Destaque da partida, Leandro minimizou a sua atuação individual, de dois gols decisivos na etapa final. E sobraram agradecimentos a Vanderlei Luxemburgo.
- O mais importante foram os três pontos. O Luxa me deu oportunidade e aproveitei da melhor forma possíve - ressalvou.
Agora, os times se preparam para a rodada do final de semana. O Grêmio desafia o Botafogo no domingo, às 18h30m, no Rio de Janeiro, na partida que deve marcar a estreia de Seedorf. Kleber, que recebeu o terceiro cartão amarelo, já é desfalque certo. Um dia antes, no mesmo horário, em Recife, o Sport recebe o Atlético-MG.
Marcelo Moreno, Grêmio x Sport (Foto: Alexandro Auler / Agência Estado)Marcelo Moreno comemora seu gol, o de empate do Grêmio (Foto: Alexandro Auler / Agência Estado)
Retranca ofensiva

Pode uma equipe atuar retrancada, ter as melhores chances e ainda marcar um gol? No futebol, pode. Foi o que aconteceu no primeiro tempo. Se por momentos atuou com 11 jogadores no campo de defesa, o Sport se revelou um time bem montado, rápido na saída de bola e perigoso no ataque. Azar do Grêmio.

O time de Vanderlei Luxemburgo ainda busca a sua identidade. Depois de superar o Cruzeiro na rodada passada, dava pinta de embalar. O técnico, ao convocar a torcida a ajudar, admitiu estar devendo em apresentações em casa.

Embora com a iniciativa, o Grêmio foi uma repetição de si mesmo na temporada. Poucos dribles, quase nenhuma infiltração ou inexistência de chegada de trás facilitaram a marcação pernambucana - o mesmo ritual das derrotas para Palmeiras (Copa do Brasil) e Atlético-MG, citadas como exemplo da dívida mencionada por Luxa. Nem a bola na trave em cobrança de Elano ou o giro de Kleber sob Edcarlos seguido de chute com defesa de Magrão conseguiram alegrar o público presente na etapa inicial.
A criatividade foi outra marca da equipe de Vagner Mancini. Marquinhos Gabriel, de falta, e Gilberto, da marca do pênalti, obrigaram Marcelo Grohe a defesas difíceis. Coube, então, a Felipe Azevedo fazer o gol. Aos 38 minutos, Tobi inverteu da direita para esquerda, Reginaldo cruzou e o atacante subiu mais do que a zaga para vencer o goleiro rival com uma cabeçada cruzada: 1 a 0. Um gol de centroavante.
Moreno empata o jogo

O panorama da partida se manteve idêntico ao primeiro tempo, com um adendo preocupante ao Grêmio: os atacantes não conseguiram criar chances dentro da área. Assim, os chutes de longe viraram alternativa. Elano e Fernando, porém, erraram na pontaria.

Luxa decidiu agir aos 14 minutos, ao trocar Fernando por Leandro. Sem um volante e com um atacante a mais, o esquema mudou do 4-4-2 para o 4-3-3. A pressão aumentou. Mas só com uma jogada individual, o improviso, o drible, a qualidade técnica, algo reivindicado pelo comandante faz tempo, o gol saiu. Elano passou por três, desmontou a retranca e serviu Kleber. O Gladiador bateu cruzado, e Magrão fez boa defesa, mas não conseguiu segurar a bola. Marcelo Moreno aproveitou e marcou: 1 a 1, aos 18 minutos.

O gol deu nova vida ao Grêmio. O Sport acusou o golpe e perdeu a arma do contra-ataque. A virada foi ficando madura. Até que, aos 27, Leandro usou do mesmo expediente de Moreno. Tony havia cruzado da direita, e Kleber, cabeceado para ótima defesa de Magrão, porém, com rebote. O jovem fuzilou. Voltou a marcar após 11 meses e 15 dias de jejum - o último havia sido no empate por 2 a 2 com o Atlético-MG no Brasileirão do ano passado.

Ele ficou com gosto de quero mais. Aos 34, após boa troca de passes entre Zé Roberto, Kleber e Elano, o atacante recebeu livre dentro da área e desviou para decretar o 3 a 1. O Grêmio de Leandro começa a embalar no Brasileirão.
 
Em jogo ruim, Cruzeiro aproveita as chances e derrota Portuguesa
Com dois gols em cinco minutos, equipe celeste acaba com série de três derrotas e volta para casa com três pontos. Lusa segue próxima ao Z-4
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    W. Paulista
    Mais uma vez ele, o artilheiro do time na temporada, foi o responsável por abrir o placar para o Cruzeiro.
  • lance capital
    33 do 2º tempo
    A partida, que se encaminhava para um 0 a 0, mudou quando o pênalti foi marcado. Borges sofreu a falta, com WP9 convertendo.
  • a decepção
    Dida
    A expectativa era que o paredão rubro-verde pudesse fechar o gol, o que conseguiu até os 33 do 2º tempo. Após o primeiro gol, se mostrou inseguro e levou mais um
A CRÔNICA
por Marco Antônio Astoni
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O duelo não foi dos melhores. Longe disso, na verdade. Portuguesa e Cruzeiro até se esforçaram, mas a pouca criatividade dos dois times resultou num jogo muito fraco tecnicamente na noite desta quarta-feira, no Canindé. Melhor para a raposa, que soube aproveitar as chances que teve e venceu a Lusa por 2 a 0, gols de Wellington Paulista e Diego Renan.
Com o resultado, o time mineiro, que vinha de três derrotas, chega aos 17 pontos na tabela, momentaneamente na sexta posição. Já a Lusa, que agora acumula quatro jogos sem vencer, segue com oito pontos, em 15º lugar, próximo à zona de rebaixamento.
O primeiro tempo da partida foi uma punição aos torcedores que encararam a noita fria em São Paulo para assitir ao jogo. Com pouca criatividade, as equipes dos técnicos Geninho e Celso Roth levaram pouco perigo aos gols adversários. Montillo, cérebro do time e que completava a partida de número 100 com a camisa azul, pouco fez.
Na volta para a etapa complementar, um pouco de qualidade se fez presente em campo. O Cruzeiro perdeu uma ótima chance logo no início, com Bores. Dida fez boa defesa. À Portuguesa restava partir nos contra-ataques, já que os visitantes tinham maior posse de bola.
A partida só enquentou de vez quando tudo se encaminhava para um 0 a 0, o que seria até justo. Mas Borges foi derrubado na grande área, aos 33 minutos. Pênalti que Wellington Paulista, como sempre, se preparou para bater. No confronto com o gigante Dida, bola para um lado, goleiro do outro. Cinco minutos depois, Diego Renan arrancou e, da entrada da área, fez o segundo do time mineiro.
A Lusa volta a campo neste sábado, contra o Corinthians. O jogo será às 21h (de Brasília), no Pacaembu. Já o Cruzeiro pega o Flamengo no Independência, domingo, às 16h (de Brasília). Os confrontos serão válidos pela 11ª rodada do Brasileirão.
Sofrível, para dizer o mínimo
Os primeiros minutos do jogo foram de muito respeito e estudo, de ambas as partes. Com as duas defesas fechadas, os espaços eram poucos, e a tentativa mais frequente de conclusão a gol era através dos chutes de média e longa distância. Moisés e Diego Viana, pela Portuguesa, e Montillo e Willian Magrão, pelo Cruzeiro, foram alguns dos que experimentaram Fábio e Dida, sempre sem sucesso.
Wellington Paulista e Gustavo, Portuguesa x Cruzeiro (Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)Wellington Paulista fez o primeiro gol da vitória do Cruzeiro (Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)
O Cruzeiro percebeu que só levaria algum perigo ao adversário se passasse a jogar pelas pontas, por isso Montillo e Tinga passaram a buscar alternativas pelos lados do campo. Os laterais Ceará (que fez a estreia com a camisa azul) e Diego Renan mais defendiam do que atacavam. A Portuguesa tentou algo semelhante. Moisés era o principal responsável em chegar àquele setor do campo, mas o fazia, na maioria das vezes, carregando a bola.
O fato é que se sobrava transpiração, faltava inspiração a Lusa e Raposa. O jogo era muito fraco tecnicamente, sem jogadas mais agudas, apesar da grande correria. Dida e Fábio eram espectadores de luxo na partida. Assim acabou se arrastou sem emoção até o fim do primeiro tempo, com esporádicas tentativas de gol.
Fatura liquidada apenas no fim
O segundo tempo foi bem melhor e mais disputado do que o primeiro. Até mesmo porque piorar era tarefa complicada. O Cruzeiro voltou em cima da Portuguesa e em menos de sete minutos já havia feito muito mais dos que nos 45 iniciais. O time celeste perdeu duas boas chances de gol. Primeiro com Borges, que arrancou e bateu para excelente defesa de Dida. Depois com Wellington Paulista, após grande jogada de Willian Magrão concluída pelo atacante com muito perigo.
Acuada na defesa, a Lusa teve que sair para o jogo, o que deixou esse setor mais aberto. É bem verdade que o time paulista também passou a marcar mais presença no campo de ataque, incomodano o sistema defensivo do Cruzeiro. Quando o ímpeto dos visitantes parecia ter diminuído, Borges foi derrubado por Rogério na área. Pênalti e cartão vermelho para o zagueiro. Wellington Paulista encarou o gigante Dida, mas manteve a tranquilidade habitual e cobrou com perfeição, aos 33, abrindo o placar no Canindé.
Um minuto depois, o time mineiro quase ampliou. A Lusa se mandou para a frente, e, num contra-ataque rápido, Montillo serviu a WP9, que deu um toque sobre Dida e viu a bola caprichosamente sair pela linha de fundo. Um segundo contragolpe, porém, foi mortal, e o Cruzeiro liquidou a fatura. Diego Renan arrancou do próprio campo, livre de marcação, e, da entrada da área, fuzilou Dida para fazer o segundo gol do time mineiro.
Kieza estreia, marca dois gols e dá vitória ao Náutico sobre a Ponte Preta
Artilheiro da Série B 2011 pelo Timbu, atacante mostra faro de gol em dia, fez a alegria da torcida e freia sequência da Macaca, que vinha de bons resultados
 
 DESTAQUES DO JOGO
  • o nome do jogo
    Kieza
    Artilheiro da Série B 2011 pelo Náutico, Kieza mostrou que não desaprendeu o ofício de marcar gols. Ele fez dois gols e garantiu a vitória alvirrubra.
  • arbitragem
    críticas
    Marcelo Henrique (Fifa/RJ) anulou um gol de Kieza corretamente, mas foi muito contestado no 2º tempo. Alvirrubros reclamaram de um pênalti não marcado.
  • as decepções
    Araújo e Roger
    O artilheiro do Náutico jogou mais recuado para servir Kieza e pouco produziu. Roger, da Ponte, também não conseguiu repetir o futebol da rodada passada.
A CRÔNICA
por Franco Benites
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A noite foi de festa nos Aflitos. Além de ver a reestreia do atacante Kieza, a torcida do Náutico comemorou a vitória diante da Ponte Preta nesta quarta-feira, em jogo válido pela 10ª rodada do Brasileirão. Os pernambucanos fizeram valer o caldeirão alvirrubro e venceram por 3 a 0. Para delírio dos torcedores do Timbu, o estreante da noite marcou duas vezes (aos 36 minutos do primeiro tempo e aos 43 da etapa final). Souza, aos 15 do segundo tempo, assinalou o outro gol.

Com a vitória, o Náutico foi 13 pontos e se afastou da zona de rebaixamento. O bom desempenho do Timbu nesta quarta-feira interrompeu a série de vitórias da Ponte Preta. A Macaca, que havia batido o Palmeiras e goleado o Coritiba nas duas últimas rodadas, não conseguiu imprimir o seu futebol no Recife e estacionou nos 15 pontos. O público dos Aflitos nesta quarta foi 12.606 torcedores para uma renda de R$ 92.800,00.

O estreante da noite era só alegria com a estreia. Após o fim do jogo, ele foi até o alambrado comemorar com a torcida.

- Senti um pouco o ritmo de jogo, mas consegui ir até o fim.  Estou feliz pelos gols e mais ainda pela vitória - disse Kieza.

Pela Ponte Preta, o goleiro Edson Bastos resumiu como foi a noite nos Aflitos.

O Náutico jogou melhor, pressiou o jogo inteiro e foi merecedor do resultado.
Na próxima rodada, o Náutico vai até a Arena Barueri para enfrentar o Palmeiras no domingo, às 16h. A Ponte Preta jogará em casa no mesmo dia às 18h30m. A Macaca receberá o Fluminense no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.
náutico x ponte preta (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Nos Aflitos, Náutico parou sequência de vitórias da Ponte Preta  (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Times apostam no ataque

Os jogadores do Náutico e da Ponte Preta entraram em campo dispostos a buscar o ataque desde o minuto inicial, mas o primeiro momento de perigo foi a favor dos visitantes. Com um minuto, o atacante Araújo errou na saída de bola, que acabou sobrando para Nikão. O jogador da Macaca arriscou o primeiro chute a gol do jogo para a defesa do goleiro Felipe.

Depois desse lance, o Náutico tentou chegar ao ataque, mas de maneira desarticulada acabava perdendo a bola para a zaga da Ponte Preta. Aos seis minutos, os visitantes chutaram a gol novamente, mas dessa vez com Roger. O jogador pegou a bola de primeira, que acertou a rede pelo lado de fora. O primeiro chute a gol do Náutico veio na sequência da jogada com Araújo, mas o artilheiro do Timbu isolou a bola ao arriscar um chute da intermediária.
Apostando nos contra-ataques, a Ponte Preta se mostrou mais perigosa nos primeiros dez minutos de jogo com mais presença no setor defensivo do adversário. O Náutico, por sua vez, apostou nos chutes de fora da área e nas bolas paradas para tentar furar o bloqueio imposto pela Macaca. Aos 11 minutos, Elicarlos mandou uma bomba e obrigou o goleiro Edson Bastos a se esticar para fazer defesa.

A partir dos 20 minutos, o jogo caiu um pouco de produção com menos jogadas ofensivas do Náutico e principalmente da Ponte Preta, até então mais contudente. A falta de objetividade foi tamanha que o momento de maior perigo foi o chute do lateral alvirrubro João Paulo. A bola, no entanto, desviou em Baraka e foi para escanteio. Os donos da casa voltariam a colocar Edson Bastos para trabalhar de fato aos 32 minutos, com Martinez, em cobrança de falta.
kieza náutico x ponte preta (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Kieza mostrou faro de gol na reestreia pelo Timbu
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Kieza mostra estrela

Um minuto depois, João Paulo cobrou falta e o zagueiro da Ponte Preta evitou o primeiro gol do Náutico ao tirar a bola quase em cima da linha. A pressão do Timbu surtiu efeito aos 36 minutos. Rhayner chutou, Edson Bastos deu rebote e o estreante da noite, Kieza, mostrou que mantém o mesmo faro de gol do ano passado quando foi artilheiro da Série B ao abrir o placar.

O gol dos pernambucanos, no entanto, não tirou o ânimo dos jogadores da Ponte Preta. Dois minutos depois da abertura do placar, a Macaca quase empata. João Paulo cruzou, a bola passou por Felipe, mas Elicarlos chegou antes de Renê Júnior e afastou o perigo. Antes do apito final, o Náutico voltou a chegar com perigo sempre com Kieza. O atacante até marcou o segundo gol, mas o juiz invalidou o lance e anotou impedimento do camisa 9 do Timbu.
Para o segundo tempo, Náutico e Ponte Preta voltaram com mudanças na equipe. O técnico Alexandre Gallo, do Timbu, tirou Martinez, machucado, para a entrada de Ramirez. Na Macaca, Gerônimo deu o lugar a Cicinho. E os visitantes voltaram com a mesma disposição do primeiro tempo. Perto dos dois minutos, Nikão se livrou dos marcadores, invadiu a área e por muito pouco não igualou o placar. Um minuto depois, foi a vez de Ricardinho arriscar de fora da área para exigir a defesa do goleiro Felipe.
náutico x ponte preta araújo (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)A Ponte lutou muito nos Aflitos, mas Náutico soube
se impor (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
A resposta do Náutico só veio aos cinco minutos em uma bela jogada de Rhayner. Ele arrancou do meio-campo, costurou toda a zaga da Ponte Preta, invadiu a área e na hora do arremate final tentou um último drible em cima do goleiro Edson Bastos. Ligado, o camisa 1 frustrou o grito de gol da torcida alvirrubra.

O Náutico teve outra chance de ampliar o placar aos 11 minutos com Kieza mais uma vez. Após um bate rebate dentro da área a bola sobrou para o atacante que, sentado, chutou a gol. A posição atrapalhou o equilíbrio do jogador, que acabou mandando a bola para fora.

Aos 14 minutos, Kleina mudou o sistema ofensivo da Ponte Preta com a saída de André Luis para a entrada de Marcinho. Aos 15 minutos, porém, o Náutico tratou de esfriar o ânimo dos visitantes. A zaga da Macaca vacilou e o meio-campo Souza aproveitou a sobra de bola e teve a ajuda de um "montinho artilheiro" para enganar o goleiro Edson Bastos e decretar o segundo gol dos alvirrubros.

Depois do gol, o Náutico melhorou em campo e passou a ronda mais a área da Ponte Preta. A Macaca tentou se livrar da marcação imposta pelos alvirrubros, mas sem muito sucesso. Aos 34 minutos, quase surgiu o primeiro gol da equipe nos Aflitos. Renê Júnior arriscou da intermediária, mas o goleiro Felipe mostrou reflexo e saltou corretamente em busca da bola.

Nos cinco minutos finais, os times continuaram se lançando para o ataque, com o Náutico mais perigoso. Na mesma medida em que a zaga da Ponte Preta dava espaço, os homens de frente do Timbu abusavam de perder gol. Foi preciso que Kieza entrasse em ação novamente para fechar o placar. Aos 43 minutos, o atacante marcou o terceiro gol do donos da casa e não deu mais chances à Macaca.
náutico x ponte preta alessandro (Foto: Antônio Carneiro / Pernambuco Press)Náutico goleou Ponte Preta com direito a gol no fim do jogo (Foto: Antônio Carneiro / Pernambuco Press)
Repetitivo para um, inédito para outro: Santos e Bota ficam no 0 a 0
Jogando na Vila Belmiro, paulistas chegam ao sétimo empate em dez jogos no Brasileiro. Cariocas passam em branco pela primeira vez
 
DESTAQUES DO JOGO
  • estatísticas
    chutes a gol
    Mesmo fora de casa, o Botafogo pressionou mais. Teve 13 finalizações, contra sete de um Santos que sente falta de Neymar.
  • deu certo
    zaga do Bota
    O time armado por Oswaldo de Oliveira soube anular o ataque santista. E o lateral Márcio Azevedo ainda teve força para avançar pela esquerda.
  • deu errado
    ataque santista
    Pela segunda vez seguida, Dimba e Miralles formaram o ataque do Peixe. Pela segunda vez seguida, fizeram muito pouco e passaram em branco.
A CRÔNICA
por Marcelo Hazan
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Um Santos remendado, sem Neymar e Ganso, esbarrou no bem montado time do Botafogo e chegou à incrível marca de sete empates em dez jogos neste Campeonato Brasileiro - o desta quarta-feira, na Vila Belmiro, foi o quinto 0 a 0. Os cariocas tiveram mais a posse de bola (51% a 49%) e arriscaram mais finalizações (13 contra sete), mas pela primeira vez passaram em branco na competição. Não perderam o posto de melhor ataque (21 gols), mas perderam seu lugar no G-4, ultrapassados pelo Grêmio.
Em seu camarote, o Rei Pelé sofreu com a falta de pontaria do ataque santista. Victor Andrade, jovem de 16 anos, bem que tentou pôr fogo no jogo no finalzinho, mas não teve tempo para mudar a história. Cidinho, "melhor do que Neymar", como gritaram os botafoguenses, teve pouco mais de dez minutos em campo. E perdeu boa oportunidade - rara na partida - ao demorar a chutar dentro da área e ser desarmado. A partida teve 7.069 pagantes, com renda de R$ 156.650.
Os botafoguenses em geral se mostraram satisfeitos com o empate, embora tenham ficado mais perto do que o adversário de tirar o zero do placar.
- Nossa equipe se impôs na Vila e teve mais volume de jogo, mas faltou caprichar mais no último passe e na finalização. Sabemos a dificuldade que é enfrentar o Santos na Vila. O importante é somar pontos - analisou o meia Andrezinho.
No Santos, o volante Henrique lamentou o acúmulo de empates no Brasileirão:
- Estamos empatando muito, ainda mais dentro de casa, que é onde temos de vencer. Temos de nos fazer fortes em casa e somar três pontos sempre.
O próximo jogo do Santos será no sábado, contra outro carioca: o Vasco, às 18h30m, em São Januário. Já o Botafogo recebe o Grêmio, às 18h30m de domingo, no Engenhão, em partida que deve marcar a estreia do holandês Seedorf.
Marcio Azevedo Botafogo x santos (Foto: Lucas Baptista / Ag. Estado)Adriano e Bruno Peres na perseguição a Márcio Azevedo (Foto: Lucas Baptista / Ag. Estado)
Primeiro tempo morno
Com sua torcida fazendo barulho na Vila, o Botafogo se impôs sobre o Santos nos primeiros 30 minutos da partida, deixando o Santos limitado a contra-ataques. E os donos da casa ainda perderam o capitão Edu Dracena logo aos dez minutos. Ao receber um lançamento de Durval, ele tentou dominar a bola, sozinho na área, e sofreu uma lesão no joelho esquerdo. Foi substituído por Bruno Rodrigo.
Com inúmeros desfalques, o Santos via tudo dar errado. Em lances distintos, Arouca e Henrique se trombaram, e Bruno Peres se atrapalhou sozinho com a bola, mais de uma vez.
A emoção mesmo começou quando Bruno Peres, agora acertando a jogada, finalizou de fora da área, para boa defesa de Jefferson. Em resposta-relâmpago, Fellype Gabriel arrancou pelo meio e soltou uma bomba no travessão de Aranha - a velocidade registrada pelo Premiere PFC foi de 118km/h.
Ainda antes do apito final, Miralles, duas vezes, e Bruno Rodrigo obrigaram Jefferson a salvar o Botafogo, enquanto Márcio Azevedo de fora da área fez Aranha trabalhar novamente na Vila.
Acelerados, mas sem eficiência
Santos e Botafogo pareceram ter recebido um choque de ânimo no intervalo e voltaram da mesma forma como terminaram o primeiro tempo: acelerados. O ritmo da partida aumentou e melhorou, mas a pontaria das duas equipes continuava ruim.
Miralles até acertou o pé, após escanteio cobrado por Felipe Anderson e aproveitando sobra da zaga carioca, mas o lance foi considerado irregular. Pouco depois, a torcida santista reclamou de toque com a mão de Antônio Carlos em cruzamento de Arouca - a bola bateu no ombro do zagueiro, e o árbitro, corretamente, não marcou pênalti.
O jogo esfriou. Apesar de rondar a área do Santos, o Botafogo só voltou a ameaçar de fato o gol de Aranha aos 19 minutos, em chute perigoso de Andrezinho de longa distância. Depois, o estreante Rafael Marques chegou a assustar de cabeça, em jogada de cobrança de lateral.
Percebendo a improdutividade de seu ataque, Muricy Ramalho trocou os dois jogadores. Saíram Miralles e Dimba, entraram João Pedro e Victor Andrade. De bom, apenas a vontade e determinação de Victor, procurando o jogo a todo momento. Foi dos pés dele que saíram as melhores chances criadas pelo Santos - e desperdiçadas por Felipe Anderson.
 

Ronaldo volta aos gramados, mas se machuca e joga apenas 5 minutos

Fenômeno sente dores no joelho e deixa amistoso beneficente realizado em Lisboa. Partida teve nomes como Figo, Cannavaro e Davids

Por GLOBOESPORTE.COM Lisboa
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Ronaldo no amistoso do Benfica contra os amigos do Figo (Foto: EFE)Ronaldo acena para torcida (Foto: EFE)
Ronaldo voltou aos gramados nesta quarta-feira. E por uma causa nobre. O Fenômeno participou do jogo beneficente entre Benfica e os Amigos de Figo, no estádio da Luz, em Lisboa. O encontro foi uma iniciativa do programa “Um gesto contra a fome” promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A atuação de Ronaldo, entretanto, não foi lá das melhores. Longe da forma física que o consagrou como maior artilheiro das Copas do Mundo e um dos maiores atacantes de todos os tempos, o ex-jogador do Corinthians ficou apenas cinco minutos em campo. O motivo? Sentiu dores no joelho e deixou o gramado para a entrada de Dwight Yorke, lenda do Manchester United. O próprio, pelo Twitter, revelou a lesão.
- Acabei de jogar no time do Figo contra o Benfica de Portugal! Cinco minutos foram suficientes pra machucar o joelho! Amanhã farei exames! - escreveu Ronaldo.
Yorke, por sinal, foi o autor do único gol do time de Ronaldo, que perdeu a partida por 5 a 1. Rodrigo Mora (2), Mantorras, Ola John e Hugo Vieira anotaram para o Benfica.
Ronaldo no jogo do Benfica contra os amigos do Figo (Foto: EFE)Ronaldo no jogo do Benfica contra os amigos do Figo (Foto: EFE)
Apesar da falta de caráter competitivo, a partida levou 42 mil pessoas ao Estádio da Luz, em Lisboa, entre elas o ídolo local Eusébio, que há uma semana recebeu alta após se recuperar de um AVC.
Além de Ronaldo, Figo e Yorke, participaram do amistoso estrelas como AImar, Saviola, Cannavaro, Davids, Pauleta, Élber e Mendieta (confira abaixo as escalações e os reservas). O lateral Roberto Carlos também estaria presente, mas não conseguiu estar em campo.
Figo e Eusébio no amistoso do Benfica contra os amigos do Figo (Foto: EFE)Figo e Eusébio no amistoso do Benfica contra os
Amigos do Figo (Foto: EFE)
BENFICA: Paulo Lopes; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Melgarejo; Javi Garcia, Carlos Martins e Saviola; Ola John, Rodrigo Mora e Nico Gaitán. Suplentes: Artur, Mika, Roderick, Luisinho, Cardozo, Bruno César, Nolito, Mantorras, Aimar, Rui Costa, Ricardo Araújo Pereira, Djaló, Pedro Ribeiro, Nelson Oliveira, Matic, Miguel Vítor, Witsel, Kardec, Jardel, Enzo Perez, Michel e Hugo Vieira.
AMIGOS DE FIGO: Toldo; Miguel Salgado, Fernando Couto, Cannavaro e Serginho; Davids, Dacourt e Figo; Boa Morte, Pauleta e Ronaldo. Suplentes: Ricardo, Hélder, Futre, Rui Costa, Élber, Dimas, Kezman, Fernando Meira, Yorke Mendieta, Petit, Sheringam, Sonny Anderson, Zenden, Roger, Belletti e Fernando Mendes.
Figo no amistoso do Benfica contra os amigos do Figo (Foto: EFE)Figo em ação no jogo beneficente (Foto: EFE)

Fla está de plantão à espera da resposta de Riquelme


qua, 18/07/12
por eduardop |
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A pressão por um camisa 10 fez o Flamengo se movimentar. O clube, representado pelo diretor de futebol Zinho, procurou oficialmente os empresários de Riquelme e aguarda uma resposta definitiva do argentino na noite desta quarta-feira. O advogado André Galdeano ficou de plantão na Gávea até o início da noite para redigir o contrato e, se necessário, embarca para Buenos Aires nesta quinta  – a janela clubes brasileiros se encerra nesta sexta.
Aos 34 anos, Juan Román Riquelme informou após a final da Taça Libertadores que não continuaria no Boca Juniors e pediria a rescisão de contrato. Segundo a imprensa argentina noticiou nesta quarta, Riquelme tem boa chance de acertar com o Rosário Central, da segunda divisão local.

Neymar vai realizar sonho: Seleção visitará Vila Olímpica no sábado

Bernard Rajzman, chefe da Missão Olímpica do Brasil, confirma ida da delegação ao local para sentir o clima da competição em Londres

Por Márcio Iannacca Direto de St. Albans, Inglaterra
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neymar brasil coletiva (Foto: Mowa Press)Neymar durante uma entrevista coletiva da seleção
brasileira em Londres (Foto: Mowa Press)
Na coletiva desta quarta-feira, em St. Albans, o atacante Neymar afirmou que seria um sonho conhecer a Vila Olímpica de Londres. E o pedido do craque da seleção brasileira vai se tornar realidade. O Chefe da Missão Olímpica do Brasil, Bernard Rajzman, revelou que a delegação do time canarinho vai visitar o local neste sábado, um dia após o amistoso contra a Grã-Bretanha, em Middlesbrough.
A Seleção, que desembarcou na manhã desta terça-feira, não ficará hospedada na Vila Olímpica, mas em um hotel particular, em St. Albans.

- Sem dúvida teremos esse encontro. O futebol brasileiro é um dos maiores orgulhos que nós temos no país e até extrapolando os campos do esporte. Nos leva a crer que vamos com todos as chances de ganhar o ouro – afirmou Bernard.

Neymar revelou o sonho de infância aos jornalistas nesta quarta-feira.

- A felicidade é grande de estar aqui, de representar a Seleção, uma nação inteira. Sempre foi um sonho ver as Olimpíadas e ver o centro olímpico. Ainda tenho esse sonho – afirmou o jogador, antes de saber que realizaria o desejo já no próximo fim de semana.

A CBF quer levar a delegação à Vila antes do início do torneio de futebol dos Jogos de Londres. Tudo para que os atletas possam sentir o clima da competição antes de começar as viagens pela Grã-Bretanha (Cardiff, Manchester e Newcastle). O time canarinho só jogará na capital inglesa caso chegue à decisão do torneio ou se for segundo colocado no Grupo C, atuando em Wembley também nas semifinais.
Vila Olímpica LOndres 2012 olimpíadas (Foto: Reuters)Vila Olímpica de Londres receberá a seleção brasileira masculina de futebol no sábado (Foto: Reuters)

Maradona chama Riquelme de traidor e diz: 'Corinthians é um time atípico'

Pibe critica ídolo recente do Boca Juniors por deixar o clube e afirma que o Timão se assemelha a uma equipe italiana na forma de atuar dentro de campo

Por GLOBOESPORTE.COM Buenos Aires
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Maradona na partida do Al-Wasl contra o Al-Khor (Foto: AFP)Maradona não poupa Riquelme das críticas (AFP)
Maradona não economizou nas críticas ao meia Juan Román Riquelme. O motivo foi a decisão do ídolo da atual geração de argentinos deixar o Boca Juniors. O Pibe afirmou nesta quarta-feira que o meia traiu os torcedores xeneizes ao dizer que não vestiria mais a camisa do Boca, após a derrota na final da Libertadores diante do Corinthians.
Riquelme recebe 'não' de Cruzeiro e
Fla e deve ficar na Argentina, diz jornal

Os problemas entre os dois não vêm de hoje. Em 2009, o camisa 10 reclamou da postura do Pibe como técnico da seleção e afirmou que não jogaria a Copa. Magoado, Maradona parou de convocar Riquelme e o craque ficou fora do Mundial na África do Sul.
- Este tema me surpreendeu. Ele pode brigar comigo e não vir para a seleção Argentina, mas não pode trair 75% do país - disse, em entrevista à Rádio Metro.
Quando cita esses 75%, Maradona se refere à suposta proporção da torcida do clube no país, embora a pesquisa mais recente, elaborada pelo Sistema Nacional de Consumos Culturais, diga que "apenas" 41,5% dos argentinos sejam torcedores do clube.
‘Corinthians à italiana’
Maradona, que recentemente foi demitido do comando do Al Wasl, não criticou a derrota do Boca para o Corinthians na final da Libertadores. Na verdade, ele preferiu exaltar os méritos da equipe paulista, que atua de forma atípica por ter um estilo de jogo mais parecido com o futebol italiano, segundo o Pibe.
- O Boca pode perder para o Corinthians. É uma equipe totalmente atípica das demais brasileiras. Ele se parece muito mais como um time italiano do que de seu país, muito arrumado, que explora os contra-ataques, preenche os espaços vazios e você não consegue enfiar bolas pelo meio.

Lombard surpreende e diz que quer encarar Muñoz em vez de Anderson

Cubano se sente ofendido por declarações do americano sobre sua contratação e pretende enfrentá-lo após luta contra Boetsch, no sábado

Por SporTV.com Calgary, CAN
14 comentários
Mesmo aos 34 anos, Hector Lombard parece não estar com muita pressa de disputar o cinturão do peso-médio do UFC. Nesta segunda-feira, o cubano ex-campeão do Bellator disse que já tem um adversário em mente para enfrentar depois do duelo contra Tim Boetsch, sábado, no UFC 149. E não é o Spider. Ele quer desafiar Mark Muñoz, lutador derrotado por Chris Weidman no último dia 11, em San Jose (EUA).
Hector Lombard, UFC (Foto: Reprodução / Facebook)Hector Lombard (esq.) posa para foto ao lado de fã em Calgary (CAN) (Foto: Reprodução / Facebook)
Hector Lombard não gostou das declarações dadas por Muñoz sobre sua contratação pelo UFC. Segundo o americano, o cubano não merecia disputar o cinturão antes dele e, caso o fizesse, estaria furando fila.
- Ele (Muñoz) está falando um monte de lixo sobre mim. Sou daqueles que não gostam de falar sobre qualquer lutador. Estou focado em mim. Quando vejo pessoas que fazem as coisas erradas, tenho que fazer algo sobre isso - explicou Lombard, em entrevista ao site "MMAjunkie", após o treino aberto desta quarta, em Calgary (CAN).
O cubano ainda foi perguntado diretamente se recusaria uma luta contra Anderson Silva neste momento.
- Cem por cento. É isso aí. Não quero falar sobre isso - disse, emendando uma provocação a Muñoz. - Não quero falar sobre ele (Muñoz). Eu só quero lutar com ele. Quero uma luta ruim com ele - finalizou.
Home de Combate: confira as últimas notícias do mundo do MMA
Resta saber se o UFC vai fazer a vontade de Lombard ou colocá-lo para enfrentar Anderson Silva. Antes disso, porém, o cubano vai fazer o co-evento principal do UFC 149, no próximo sábado, em Calgary. Confira o card completo:
CARD PRINCIPAL
Urijah Faber x Renan Barão
Hector Lombard x Tim Boetsch
Cheick Kongo x Shawn Jordan
James Head x Brian Ebersole
Chris Clements x Matt Riddle
CARD PRELIMINAR
Court McGee x Nick Ring
Roland Delorme x Francisco Rivera
Ryan Jimmo x Anthony Perosh
Bryan Caraway x Mitch Gagnon
Daniel Pineda x Antonio Carvalho
Mitch Clarke x Anton Kuivanen

Card do Jungle Fight 41, em Itu-SP, tem seis lutas confirmadas

Ildemar Marajó vai encarar Eder Jones entre os médios no combate principal

Por Amanda Kestelman Rio de Janeiro
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O Jungle Fight 41 será disputado no próximo dia 28 de julho no Ginásio Municipal de Itu, em São Paulo, e já tem seis confrontos confirmados. Na luta principal, Ildemar Marajó, irmão do lutador do UFC Yuri Marajó, vai enfrentar Eder Jones pelo peso-médio.
Ildemar e Yuri Marajo jungle fight (Foto: Adriano Albuquerque/Sportv.com)Ildemar Marajó (esq.) e o irmão Yuri Marajo logo atrás no Jungle Fight (Foto: Adriano Albuquerque/Sportv.com)
No co-evento principal, um duelo de pesos-penas. Tiago Passos vai medir forças diante de Alexandre Capitão. Há mais quatro combates definidos, mas a organização do Jungle promete acrescentar mais uma em breve.
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Confira o card completo:
Peso-médio: Ildemar Marajó x Eder Jones
Peso-pena: Tiago Passos x Alexandre Capitão
Peso-médio: Ederson Lion Macedo x Vitor Figueiredo
Peso-meio-médio: Douglas Bertazini x Douglas Del Rio
Peso-mosca: Mateus Martins Vasco x Bruno Menezes
Peso-pena: Tiago Carioca x Fabio Defenti

Campeões do TUF Brasil encantam e se misturam às crianças no UFC Day

Rony Jason e Cezar Mutante dão palestras, participam de atividade e até levam quedas de alunos do projeto social de Flávio Canto na Rocinha

Por Adriano Albuquerque Rio de Janeiro
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Cerca de 50 crianças da comunidade da Rocinha, alunos do Instituto Reação, tiveram a oportunidade de conhecer os campeões do primeiro "The Ultimate Fighter Brasil - Em busca de campeões", Rony Jason e Cezar Mutante, nesta quarta-feira, no primeiro UFC Day, no Rio de Janeiro. Os dois lutadores deram palestras aos jovens alunos do judoca Flávio Canto, brincaram com a garotada, comandaram atividades e foram bastante paparicados pelos fãs mirins.
Cezar Mutante, Rony Jason e Flávio Canto participam do UFC Day no Instituto Reação (Foto: Adriano Albuquerque / SporTV.com)Jason (esq.) e Mutante (dir.) são envolvidos por alunos do Instituto Reação (Foto: Adriano Albuquerque)
Apesar de o projeto de Canto ser focado no judô e no jiu-jítsu e de a maioria dos alunos terem como principal sonho uma participação nas Olimpíadas, todos os presentes sabiam bem quem eram os dois lutadores do UFC, que estiveram no reality show exibido pela TV Globo no primeiro semestre. Por isso, a palavra da dupla ganhou peso e a criançada ouviu atentamente enquanto Jason e Mutante falavam de amigos e familiares que perderam o rumo por se envolverem com drogas e bebida, e de como eles evitaram entrar no mesmo caminho.
- São oportunidades de eles perceberem que podem chegar longe. A maioria dos lutadores do UFC têm uma sinergia muito grande com as histórias deles, com um histórico de muita batalha e superação. O Jason falou do irmão dele, da questão de drogas, e isso é uma realidade que acontece na Rocinha e em outros projetos nossos. Quero que eles tirem desses lutadores do UFC os valores que os transformaram no que são: coragem e determinação - explicou Flávio Canto.
Depois de darem seus depoimentos de vida, Mutante e Jason se juntaram às crianças e participaram de uma brincadeira de aquecimento comandada por Canto. O peso-pena Jason vacilou numa das ordens e, seguindo as regras da atividade, tinha que levar uma queda de um dos alunos. O jovem Mike, de nove anos, se ofereceu e deu um belo ochi-gari no lutador de Quixadá, Ceará. Mutante não ficou imune: também levou o mesmo golpe de um dos alunos, que "ensinou" sua técnica para o peso-médio. Renan Miguel, de 10 anos, também teve oportunidade de mostrar sua boa guarda no jiu-jítsu num exercício comandado por Mutante e recebeu elogios tanto do paulista radicado em Minas Gerais, quanto de Canto.
- Foi legal! Lutar MMA seria legal também, mas prefiro o judô - afirmou Renan, que está no projeto há três anos e se disse impressionado com a humildade dos dois ídolos.
A boa impressão ficou no outro lado também. O peso-pena Rony Jason elogiou o nível técnico dos alunos do Instituto Reação.
- Eu aprendo muito mais com essas crianças do que elas comigo. Teve um menino pentelho que estava cutucando a gente direto e me surpreendeu! Fiquei surpreso com a técnica apurada nas quedas do judô - disse o lutador da Team Nogueira.
Mutante ficou satisfeito pelo reconhecimento dos fãs e por ter passado um bom exemplo para as crianças.
- Tentei passar um pouco da minha história e dos meus valores. Essas crianças têm um futuro pela frente e a vida é feita de escolhas. Meu objetivo foi tocar o coração delas e tenho certeza que vão sair daqui grandes atletas e grandes cidadãos - declarou.

Em noite de autógrafos, Mari Paraíba revela confiança em ouro olímpico

Em Campina Grande, musa do vôlei brasileiro prevê disputa acirrada em Londres, mas aposta nas meninas para trazer o bicampeonato olímpico

Por Silas Batista Campina Grande
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Mari Paraíba em Campina (Foto: Silas Batista)Mari Paraíba autografou a revista para os fãs em
Campina Grande (Foto: Silas Batista)
A sessão de autógrafos da jogadora de vôlei Mari Paraíba, capa da edição deste mês de uma das maiores revistas masculinas do país, agitou a noite desta quarta-feira em um shopping de Campina Grande, cidade natal da atleta. Apesar da agitação durante o atendimento aos fãs, a jogadora aproveitou a oportunidade para opinar sobre a expectativa para o desempenho da equipe feminina do vôlei do Brasil, que vai em busca da segunda medalha de ouro consecutiva nas Olimpíadas de Londres.
- Eu acho que o Brasil tem uma grande equipe. Só que este ano vai ser muito mais difícil do que os jogos de quatro anos atrás, que a gente acabou sendo campeão. As outras equipes estão muito mais preparadas e o nível dessas Olimpíadas vai ser altíssimo. De qualquer forma eu estou na torcida por elas e acho que as meninas tem totais condições de chegarem lá e trazerem mais uma medalha de ouro para nosso país – destacou a jogadora paraibana.
Bastante emocionada e impressionada com a grande quantidade de pessoas presentes ao evento, Mari disse que estava realizando um sonho ao receber o carinho de seus conterrâneos. Segundo ela, a sensação é a mesma de jogar uma partida decisiva contando com o apoio da torcida da casa.
Mari Paraíba em Campina (Foto: Silas Batista)A jogadora aproveitou para demonstrar toda a confiança no time de vôlei feminino que vai disputar as
Olimpíadas de Londres (Foto: Silas Batista)
- Eu não sei nem como explicar o que eu estou sentindo. É muito gratificante estar na minha cidade, perto dos meus familiares e recebendo esse carinho tão grande do pessoal aqui de Campina Grande. Fico emocionada demais vendo todo esse carinho e só dá para dizer que eu estou sentindo felicidade muito grande, comparada apenas a um jogo quando a gente tem o apoio da torcida – acrescentou Mari Paraíba.
Como jogadora, Mari acumula no currículo dois vice-campeonatos da Superliga de Vôlei Feminina, isso nas temporadas 2005/2006 e 2006/2007, quando defendia a equipe paulista do Osasco. Depois do ensaio nu, chegou a ser especulada a possibilidade de que Mari estivesse abandonando as quadras, fato que nunca chegou a ser confirmado pela jogadora de 25 anos.
Mari Paraíba em Campina (Foto: Silas Batista)Mari Paraíba esteve sempre ao lado dos pais durante a sessão de autógrafos (Foto: Silas Batista)