domingo, 25 de maio de 2014

Dupla transforma Kombi em "casa" para percorrer 4 mil km na Copa

Amigos de Campinas vão assistir a cinco jogos do Mundial e passar por seis sedes diferentes. Veículo ganhou camas e até gerador de energia para a viagem

Por Campinas, SP
 
A Copa do Mundo para os amigos André Lopes e Peter Frank vai ser na estrada. Apaixonados por futebol, os dois bancários tiraram férias e vão percorrer quatro mil quilômetros dentro de uma Kombi personalizada durante o Mundial. Adesivado com as cores da seleção brasileira, o veículo ganhou camas, televisão, mesa, fogão, um gerador de energia e foi transformado na casa dos dois torcedores durante um mês (assista no vídeo ao lado).

- A ideia foi realmente transformar a Kombi em uma casa pra gente poder ir para todas as cidades que a gente se propôs a ir. Não vamos ter conforto, mas tudo o que é necessário para não passar nenhuma necessidade, nós temos - disse Peter Frank.

A ideia surgiu há quatro anos, e para que nada falte durante os 30 dias da Copa do Mundo, os dois amigos conversaram para saber quais seriam as principais necessidades durante a viagem. Desse diálogo, saiu um acordo. André teve que aceitar que eles tivessem um liquidificador no veículo, já que Peter toma vitamina todos os dias de manhã.
Kombi torcida Copa do Mundo (Foto: Reprodução EPTV)Aventura é planejada há quatro anos por amigos de Campinas (Foto: Reprodução EPTV)


- Ele disse para mim que toma vitamina todos os dias e eu não imaginava que a gente tivesse que levar um liquidificador dentro da Kombi, mas a gente chegou em um acordo e vai ter liquidificador e vai ter vitamina - brincou André Lopes.
Eles vão assistir a cinco partidas da competição e passar por seis estados diferentes. O ponto de partida será Fortaleza. A Kombi vai para a cidade em um caminhão cegonha na segunda-feira. No dia 13 de junho, os torcedores vão de avião até a capital cearense e de lá começam a viagem. Além da cidade, Natal, Salvador, Recife, Belo Horizonte e Rio de Janeiro também serão visitadas pelos bancários.

Além da estrutura montada, a Kombi, comprada há quatro anos em sociedade pelos dois amigos, também vai receber "monitoramento" 24 horas. Para não perder nada da viagem, André e Peter vão gravar todos os momentos e postar as imagens em um site que criaram exclusivamente para o período. Com o dinheiro guardado e tudo o que precisam dentro do veículo, a falta de conforto não incomoda os dois amigos.

- É assim que nós vamos. As beliches são apertadas, não sabemos ainda onde vamos comer, mas vale a pena. Vamos revezar no volante, vamos gravar tudo, colocar no site e vamos trazer esse caneco junto com o Brasil - contou André.
Kombi torcida Copa do Mundo (Foto: Reprodução EPTV)Veículo recebeu uma beliche para torcedores descansarem: conforto fica em segundo plano (Foto: Reprodução EPTV)


Neymar descarta pressão: "Foi o que eu escolhi. Vou me divertir na Copa"

Atacante cita Romário e Ronaldo como inspiração, diz que sonha todos os dias em ser campeão e espera ter de novo a energia do público no título das Confederações

Por São Paulo
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A um dia de se apresentar à Seleção na Granja Comary, em Teresópolis, Neymar disse ao Esporte Espetacular que espera apoio da torcida na Copa do Mundo para que possa multiplicar a vontade de vencer em campo. O apresentador Ivan Moré entrevistou o camisa 10 no instituto que o atacante está construindo na Praia Grande, em São Paulo, lugar onde Neymar começou a dar os primeiros passos rumo ao sonho de ser jogador e campeão do mundo com a Seleção. Determinado, ele cita Romário e Ronaldo como inspiração, diz que não absorve a pressão e que vai se divertir na Copa do Mundo. Veja abaixo alguns trechos da entrevista. (Clique no vídeo)
Neymar visita instituto em Praia Grande (Foto: Marcelo Ferreira/Esporte Espetacular)Neymar visita instituto em Praia Grande (Foto: Marcelo Ferreira/Esporte Espetacular)
- Eu estou bem tranquilo. Pressão existe, mas quando se trata de um sonho que você tem desde criança, você não fala em pressão, acho que isso não existe, é fazer o que sabe, jogar bola. A partir do momento em que é um sonho estar na Copa do Mundo, eu não vou ficar falando de pressão (se questiona), isso faz parte. Foi o que eu escolhi para mim, é o que eu vou fazer na Copa do Mundo, vou me divertir. Eu quero ganhar uma Copa do Mundo. Eu vi o Ronaldo e o Romário sendo campeões, eu também quero ser -  declarou.
A pressão da torcida pode atrapalhar?
- Não sei se pode atrapalhar. Mas ganhar uma partida e entusiasmar o torcedor, isso pode. A gente viu isso na Copa das Confederações. Ali eu pensei: "Não importa o que eu vou fazer, vou morrer aqui jogando". Estamos felizes de fazer parte desse grupo que tem a chance de conquistar o hexa. Quando nós jogadores escutamos o Hino Nacional Brasileiro na Copa das Confederações, nossa força triplicou. É até difícil explicar. Foi uma energia muito grande.
Quem é o mais bagunceiro da Seleção?
- Todo mundo. Somos próximos, brincamos muito, não tem quem não bagunce. Fred é o cara mais engraçado. Ele que comanda a resenha e pega muito no pé do Hulk, porque eles tem uma rixa no videogame.
Você e Messi falam sobre a Copa do Mundo?
- A gente conversa. Eu falei para ele: "Desejo toda sorte do mundo até a final, mas vai perder para gente. Aí ele dá risada.
O baixo rendimento de Messi na temporada tem a ver com temporada ruim do Barcelona?
- Cada um fala de uma forma. Não pode falar isso de um Messi. É o melhor jogador que já vi de perto. Para mim é o melhor. Nunca vi um cara ter o dom para o futebol assim. Se eu falar, vou defender ele com unhas e dentes. Acho que ele não foi um problema para nós. Foi uma solução.
Como é estar chegando perto da Copa do Mundo?
- Todo dia sonho com isso. Espero que a torcida brasileira nos dê apoio, que vá com a gente até o final, até o último minuto. Precisamos de cada torcedor, do seu grito, do seu incentivo, para que a gente possa multiplicar nossa vontade. Vou fazer de tudo para ganhar essa Copa -  afirmou.

Jamie Varner tem fraturas no pé e ligamentos do tornozelo rompidos

Lutador se machucou no início do primeiro round contra Krause, mas ainda seguiu por um tempo. Ele ainda levou “pisão” do médico no pé lesionado

Por Las Vegas, EUA
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O peso-leve Jamie Varner quebrou dois ossos do pé e rompeu os ligamentos do tornozelo na derrota por nocaute técnico para James Krause no UFC 173, que aconteceu neste sábado no MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas, EUA. A informação foi divulgada pelo site "MMA Junkie", que conversou com uma fonte próxima ao lutador. Segundo essa fonte, que preferiu não se identificar, Jamie vai se consultar com um médico especialista na próxima semana para avaliar a lesão.
Apesar de ter machucado o pé logo no primeiro round, Varner continuou lutando até o final do assalto. No intervalo, ele foi avaliado por um médico ainda dentro do octógono e foi informado de que havia fraturado o local. Em um momento de descuido, o próprio médico acabou pisando no pé machucado do atleta, que deixou a arena sem conseguir apoiar a perna no chão e foi levado imediatamente para o hospital.
Jamie Varner leva pisão do médico (Foto: Reprodução)Jamie Varner leva "pisão" acidental do médico
justamente no pé lesionado (Foto: Reprodução)
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Com a derrota deste sábado, Varner chega a três reveses seguidos no UFC, o que deveria ser motivo de preocupação, pois o Ultimate geralmente corta os lutadores que perdem três lutas em sequência. Porém, a raça do lutador no duelo contra Krause deve lhe garantir mais uma chance dentro do octógono. Ele foi bastante elogiado nesse aspecto por Dana White, presidente do Ultimate, após o evento.

Dillashaw pode encarar Assunção ou fazer revanche contra Renan Barão

Chefão do UFC ainda não sabe qual será o futuro do novo campeão, mas Raphael pede chance. “Quero desafiar TJ agora. Já o venci uma vez”, diz

Por Direto de Las Vegas, EUA
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Atual número dois no ranking peso-galo do UFC, Raphael Assunção é o provável futuro desafiante ao cinturão da divisão. O brasileiro assistiu de camarote ao duelo entre Renan Barão e TJ Dillashaw neste sábado, na MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas (EUA), e chegou a pedir ao Ultimate para desafiar o vencedor ao final do combate, conforme revelou em entrevista ao Combate.com ainda na arena:
- Eu fiquei muito surpreso com o resultado da luta entre Barão e Dillashaw, mas a vitória poderia ter sido para qualquer lado. Quero desafiar o campeão agora, pois já o venci uma vez. Eu acabei de falar com o patrão e ele disse que acha esse duelo interessante. TJ acha que venceu a luta que fez contra mim e eu acho que o venci. Ele quase me finalizou, machucou meu olho, mas eu acho que ganhei a luta porque fui mais contundente. Na época ele falou um monte de coisa, mas, com todo respeito, o considero um grande lutador, porém eu o venci e acredito que essa revanche seria interessante.
Raphael Assunção (Foto: Evelyn Rodrigues)Com seis vitórias seguidas, Raphael Assunção é o desafiante número 1 ao título (Foto: Evelyn Rodrigues)
Dana White confirmou na coletiva pós-luta que Raphael é o próximo desafiante ao título dos galos, mas depois ficou em cima do muro ao afirmar que ainda vai analisar as possibilidades e que uma revanche imediata entre TJ e Barão não está descartada:
- Não seria insano dar a revanche imediata e eu quero ver esse duelo com certeza. Quero ver qual Barão vai aparecer na próxima luta e eu acho que seria um grande combate - afirmou o mandatário.
Dana White e TJ Dillashaw UFC MMA (Foto: Evelyn Rodrigues)Dana White e TJ Dillashaw na coletiva pós-UFC
173, em Las Vegas (Foto: Evelyn Rodrigues)
Já Dillashaw mostrou-se mais interessado em enfrentar Assunção, pois gostaria de devolver a derrota sofrida em outubro passado para o brasileiro. Os dois se enfrentaram no “UFC: Maia vs Shields”, com Raphael levando a melhor na decisão dividida:
- Seria muito bom poder vingar a minha derrota - declarou.
Assunção não luta desde fevereiro, quando derrotou Pedro Munhoz na decisão unânime dos juízes. Na oportunidade ele sofreu uma lesão na costela, da qual ainda está se recuperando:
- O Dana não cravou ainda a minha luta com o TJ porque eu não estou 100%. Ainda estou me recuperando. Fiz um treino de wrestling esses dias e senti um pouco. A lesão na costela foi bem próxima ao tórax, então é difícil de sarar, mas eu já estou treinando com cautela. Devo estar bem para começar a treinar para o campeão em até oito semanas e acredito que eu sou o próximo desafiante. Eu quero fazer essa revanche contra o TJ até o final do ano.

Cormier prefere enfrentar Jon Jones a Gustafsson: "Significa algo mais"

Americano diz ter estilo para derrotar "Bones", mas garante que o que lhe importa mais é ser campeão, e quer esperar por disputa de cinturão

Por Las Vegas, EUA
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Mais uma luta, mais uma performance dominante, e Daniel Cormier recebeu a garantia do presidente do UFC, Dana White, de que ele é o primeiro na fila da disputa do cinturão peso-meio-pesado, atualmente nas mãos de Jon Jones. O ex-wrestler olímpico, todavia, terá de esperar pela revanche entre o campeão e o sueco Alexander Gustafsson, planejada para o UFC 177, em 23 de agosto, para saber quem enfrentará. Cormier admitiu que prefe que "Bones" vença e esteja do outro lado do cage quando chegar a sua vez.
- Eu quero ser o campeão, por isso que comecei a lutar. Tenho 35 anos de idade e não sou mais criança, não posso esperar muito. Mas, ganhar de Jon Jones significa alguma coisa. Dana louvou Alexander Gustafsson pelo que fez, ele é um ótimo lutador, mas significa um pouco mais ganhar de um Jon Jones. É como TJ Dillashaw batendo o Renan Barão hoje, ou o Chris Weidman batendo o Anderson (Silva), olhe o que aconteceu. Se fosse algum outro como campeão, não teria o mesmo impacto que teve. Então sim, eu preferiria que Jones ainda fosse o campeão - afirmou "DC" na coletiva de imprensa pós-UFC 173.
Daniel Cormier UFC MMA (Foto: Evelyn Rodrigues)Daniel Cormier foi respeitoso quanto a Jon Jones: "Grande campeão" (Foto: Evelyn Rodrigues)
Após dominar Dan Henderson e finalizar o veterano no terceiro round com um mata-leão, Cormier chegou à sua quarta vitória no UFC e 15ª na carreira. No Ultimate, ele não perdeu nenhum round, e enfrentou tanto pesos-pesados - categoria na qual foi campeão do Strikeforce - quanto meio-pesados. Mais do que seu currículo, porém, DC acredita ter o estilo certo para destronar Jon Jones, o lutaddor número 1 no ranking peso-por-peso do mundo, bem sucedido em sete defesas de cinturão até aqui.
- Estilos fazem as lutas. Jon Jones é uma montanha difícil de escalar, cara. Não tem como simplesmente entrar e derrotar Jon Jones. Eu teria que ter minha melhor performance e, sabendo que estaria lutando pelo título, treinaria para ter minha melhor performance. Mas, estilos fazem as lutas e eu caso bem com ele. Não o vimos ainda de costas no chão por muito tempo. Acho qu,e se eu o colocar para baixo, posso conseguir atacá-lo por cima - analisou o lutador.
Dana White afirmou que Daniel Cormier pretende esperar por sua chance de lutar pelo cinturão, o que significaria ficar parado pelo menos até o final do ano. Se o vencedor saísse muito machucado, essa oportunidade poderia demorar ainda mais, e Cormier admitiu que Jones mereceria uma revanche imediata se perdesse a luta. Nesse caso, admitiu fazer mais uma luta antes de receber sua disputa de título.
- Teria que voltar ao trabalho. Jones é um grande campeão, ele defendeu aquele cinturão mais do que qualquer um e, se ele perder, ele merece uma revanche imediata, que nem o Anderson Silva. Se isso acontecer, sim, eu lutaria de novo. Eu não me oponho a lutar de novo, só estou dizendo que, com tudo o que conquistei nesse esporte nos últimos quatro anos e meio, mereço lutar pelo cinturão. Mas, como Dana disse, vamos conversar e, se eles me derem algo bom, vou lutar. Eu não tenho medo de ninguém, posso lutar com todos eles - assegurou Cormier.

Treinador de Renan Barão acredita que luta foi definida no primeiro round

Dedé Pederneiras acha que knockdown aplicado por TJ Dillashaw no começo do combate foi decisivo e parabeniza equipe do rival: "Vitória merecida"

Por Las Vegas, EUA
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A surpreendente derrota de Renan Barão no UFC 173 deu o que falar, e muitos fãsdo brasileiro foram às redes sociais para questionar o treinador e empresário do ex-campeão dos galos, Dedé Pederneiras, sobre o que aconteceu. Dedé se manifestou de volta e disse acreditar que o knockdown aplicado por TJ Dillashaw no começo do duelo foi decisivo para o resultado:
- Muita gente me perguntando o que houve. Galera, a gente tem que aceitar. Hoje o TJ foi melhor, e aquele knockdown no primeiro round definiu a luta - escreveu no Twitter.
Naquele momento, Barão levou um direto no rosto e quase "apagou". Ele se manteve na luta, só que ficou bastante atordoado. Mas, independentemente disso, Dedé reconheceu o mérito do Team Alpha Male, equipe do novo campeão até 61,2kg do UFC:
- Gostaria de agradecer a todos pelo apoio e parabenizar o TJ e a equipe Alpha Male pela vitória merecida de hoje. Barão voltará mais forte.
UFC 173 TJ Dillashaw e Renan Barao (Foto: Agência Reuters)UFC 173: TJ Dillashaw ataca Renan Barão (Foto: Agência Reuters)

Musa do TUF Brasil é eleita no palco do Caldeirão

Vencedora será a octogon girl da grande final e fará viagem a Las Vegas

24/05/2014 às 14h41
Atualizado em 24/05/2014 às 15h48
Fernanda Fernandes vence o concurso Musa do TUF (Foto: Caldeirão do Huck/TV Globo)Fernanda Fernandes vence o concurso Musa do TUF (Foto: Caldeirão do Huck/TV Globo)
A mistura do Caldeirão deste sábado (24/05) trouxe as finalistas do concurso Musa do TUF Brasil. As duas candidatas foram até o palco do Caldeirão para mostrarem que, além de gatas, sabem tudo de UFC e merecem ser a octogon girl da grande final do reality show. A estudante Fernanda Hernandes foi a grande vencedora, eleita com 78% dos votos da plateia. Ela irá a Las Vegas conhecer a capital do UFC com todas as despesas pagas. Parabéns e boa viagem!
Além de Fernanda, Ana Cecília Cunha, modelo, de 21 anos, era a outra finalista.
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Dillashaw fatura os prêmios de "Luta da Noite" e "Performance da Noite"

Nocaute técnico sobre Renan Barão no quinto round rende cerca de R$ 220 mil ao novo campeão do peso-galo do UFC. Clarke fatura R$ 110 mil

Por Las Vegas, EUA
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Além de tomar o cinturão de Renan Barão, TJ Dillashaw faturou todos os bônus possíveis na madrugada deste domingo, após o UFC 173. O nocaute técnico no quinto round imposto ao brasileiro lhe rendeu os prêmios de "Luta da Noite" e "Performance da Noite", levando US$ 50 mil por cada um (cerca de R$ 220 mil no total). O lutador da Nova União ficou com aproximadamente R$ 110 mil.
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UFC 173 TJ Dillashaw e Renan Barao (Foto: Agência Reuters) TJ Dillashaw nocauteou Renan Barão e foi premiado pelo UFC (Foto: Agência Reuters)
Além da dupla, outro lutador premiado foi Mitch Clarke. O canadense levava um atraso de Al Iaquinta no combate, mas conseguiu uma bela finalização no começo do segundo round, quando, por baixo, utilizou a grade para girar e encaixar o triângulo de mão que lhe rendeu a vitória.
Confira os resultados completos do UFC 173:
CARD PRINCIPAL
Peso-galo: TJ Dillashaw venceu Renan Barão por nocaute técnico aos 2m26s do quinto round
Peso-meio-pesado: Daniel Cormier venceu Dan Henderson por finalização (mata-leão) aos 3m53s do terceiro round
Peso-meio-médio: Robbie Lawler venceu Jake Ellenberger por nocaute técnico aos 3m06s do terceiro round
Peso-galo: Takeya Mizugaki venceu Francisco Rivera por decisão unânime
Peso-leve: James Krause venceu Jamie Varner por nocaute técnico (interrupção médica) aos 5m00s do primeiro round

CARD PRELIMINAR
Peso-leve: Michael Chiesa venceu Francisco Massaranduba por decisão unânime
Peso-leve: Tony Ferguson venceu Katsunori Kikuno por nocaute aos 4m06s do primeiro round
Peso-galo: Chris Holdsworth venceu Chico Camus por decisão unânime
Peso-leve: Mitch Clarke venceu Al Iaquinta por finalização (triângulo de mão) aos 57s do segundo round
Peso-leve: Vinc Pichel venceu Anthony Njokuani por decisão unânime
Peso-pena: Sam Sicilia venceu Aaron Phillips por decisão unânime
Peso-meio-médio: Li Jingliang venceu David Michaud por decisão dividida

UFC planeja revanche entre Jones e Gustafsson no UFC 177 em Vegas

Campeão peso-meio pesado da organização não respondeu ainda se aceita o duelo, mas sueco já concordou verbalmente com o local e data

Por Las Vegas, EUA
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O UFC já teria data e local para a revanche entre Jon Jones e Alexander Gustafsson. Um dos donos da organização, Lorenzo Fertitta, confirmou que o Ultimate pretende realizar o duelo no UFC 177, que acontecerá dia 30 de agosto em Las Vegas, EUA. O card deve ser realizado no MGM Grand Garden Arena, o mesmo que sedia o UFC 173 neste sábado.
Encarada UFC 165 Jon Jones e Gustafsson (Foto: Getty Images)Jon Jones e Alexander Gustafsson se enfrentaram pela primeira vez no UFC 165 (Foto: Getty Images)
Segundo Fertitta, o Ultimate ofereceu o duelo a Jones em reunião com o empresário do atleta na última segunda-feira, mas “Bones” ainda não enviou resposta. Gustafsson, por sua vez, já teria aceitado a luta verbalmente, de acordo com o seu empresário Manos Terzitane:
- Sim, é verdade. Nos ofereceram a luta no card que acontece no final de agosto em Las Vegas. O primeiro duelo entre eles foi uma das melhores lutas da história do UFC. Nós esperamos que Jones aceite -  disse ele ao site americano "ESPN.com".
Com um cartel de 20 vitórias e apenas uma derrota, Jon Jones é considerado o melhor peso-por-peso da atualidade. Sua única derrota foi em dezembro de 2009 por desqualificação. Já Gustafsson tem um recorde de 16 vitórias e duas derrotas. Os dois travaram um combate equilibrado na primeira vez em que se enfrentaram, em setembro do ano passado, com Jones levando a melhor na decisão unânime dos juízes. O campeão vem de vitória sobre Glover Teixeira, em abril. Já Gustafsson derrotou Jimi Manuwa por nocaute na última edição do UFC em Londres, realizada em março passado.

Massaranduba leva prejuízo no chão e perde para Michael Chiesa no UFC 173

Campeão do TUF nos EUA, peso-leve americano é eficiente no ground and pound e impede que brasileiro se solte na trocação, que era o plano de jogo

Por Direto de Las Vegas, EUA
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Francisco Massaranduba teve a oportunidade de ganhar notoriedade nos EUA ao estrear fora do Brasil diante de um campeão do The Ultimate Fighter. Mas Michael Chiesa, antes subestimado por muitos, usou o mesmo eficiente jogo de chão que o fez conquistar o reality show e, com muito ground and pound, derrotou o brasileiro de forma dominante por decisão unânime dos jurados (30 a 26, 30 a 26 e 30 a 27). O duelo pela categoria dos leves (até 70kg) encerrou o card preliminar do UFC 173, na noite deste sábado, em Las Vegas (EUA).
Aos 35 anos, Massaranduba sofreu a quarta derrota do cartel de 18 lutas. Já Michael Chiesa, que tem 26 anos, chegou à vitória de número 11 em 12 combates na carreira.
UFC 173 Michael Chiesa e Francisco Massaranduba (Foto: Agência Reuters)Michael Chiesa dominou Francisco Massaranduba (Foto: Agência Reuters)
O primeiro minuto da luta foi de muito estudo. Chiesa foi o primeiro a tentar algo, mas Massaranduba defendeu a queda. Na segunda tentativa, o brasileiro acertou uma joelhada na linha de cintura, e o rival sentiu. Chiesa seguiu tentando botar para baixo e conseguiu. Ele caiu numa posição em que travou Massaranduba e emendou uma sequênca de socos no rosto do rival. Massaranduba se mexeu, mas Chiesa foi para a montada e disparou cotoveladas e mais socos. O brasileiro se defendeu como pôde e resistiu até o fim do round.
Massaranduba se recuperou bem e voltou para o segundo assalto partindo para cima na luta em pé, estratégia que havia sido traçadapara o combate. Num descuido de Chiesa, ele buscou a guilhotina e puxou para a guarda, fazendo força para finalizar. Mas Chiesa se defendeu bem. Os dois se enroscaram no chão, e o brasileiro tentou uma chave de calcanhar, mas novamente não teve sucesso. O campeão do TUF 15 travou o brasileiro, mas também ficou numa posição ruim para bater. O americano ficou por cima soltando cotoveladas sem muita potência na parte final.
No último round, Massaranduba acertou de raspão um overhand no começo. Depois, acertou mais um e, quando defendia uma queda, jogou uma joelhada nas partes íntimas do rival. O americano se recuperou rapidamente. De volta à ação, Massaranduba caçou Chiesa, mas foi quedado de novo. Por cima, o americano jogou cotoveladas. O brasileiro encontrou uma brecha e pegou o braço dele, tentando uma chave, porém Chiesa saiu outra vez e bateu no ground and pound até o fim.
Tony Ferguson atropela e nocauteia Katsunori Kikuno no primeiro round
Foi uma verdadeiro massacre. Tony Ferguson castigou Katsunori Kikuno, fez o japonês correr  no octógono para fugir do atropelo que recebia, quase finalizou na chave de braço e no triângulo de mão, até que acertou um direto para nocautear o adversário. Tudo isso com apenas 4m06s do primeiro round, pelos pesos-leves (até 70 kg).  É a segunda vitória seguida do americano, que tem 14 na carreira, além de três derrotas. Já o japonês perdeu pela sexta vez. Ele tem 22 triunfos e dois empates também.
UFC 173 Tony Ferguson e Katsunori Kikuno (Foto: Agência Reuters)Kikuno caído, após ser nocauteado por Ferguson (Foto: Agência Reuters)
Chris Holdsworth vence Chico Camus por decisão unânime
Chris Holdsworth foi amplamente superior nos três rounds e venceu Chico Camus por decisão unânime (triplo 30-27), pelo peso-galo (até 61 kg). Derrubando o adversário nos três rounds, Holdsworth mostrou sua maior técnica na luta de solo e esteve perto de finalizar seu adversário algumas vezes. Ele fez boas transições e pegou as costas em certos momentos, mas Camus resistiu até o fim do combate. Chris Holdsworth segue invicto na carreira, com seis vitórias. Já Chico Camus perdeu pela quinta vez, além de ter 15 triunfos. Ele vinha de duas vitórias seguidas.
UFC 173 Chris Holdsworth e Chico Camus (Foto: Agência Reuters)Chris Holdsworth venceu Chico Camus (Foto: Agência Reuters)
Mitch Clarke vence Al Iaquinta por finalização
Mitch Clarke estava sendo dominado. Levou um knockdown de Al Iaquinta no primeiro round e sobreviveu ao ground and pound do adversário. O segundo seguia o mesmo panorama, com o americano ficando por cima do canadense. Porém, o jiu-jítsu salva. Na oportunidade que teve, mostrou muita técnica ao utilizar a grade e ajustar o triângulo de mão para apagar o adversário, aos 57 segundos de round, em luta válida pelo peso-leve (até 70 kg). Com a vitória, Clarke agora tem 11 na carreira, além de duas derrotas. Iaquinta, que vinha de três triunfos seguidos, agora tem oito vitórias e três reveses.
Após o árbitro interromper o combate com Iaquinta desacordado, Mitch Clarke ainda mostrou irreverência, ao fazer a pose de "O Pensador", escultura de Rodin, além de virar para as câmeras e provocar o oponente dizendo: "Não durmam comigo!".
UFC 173 Al Laquinta e Mitch Clarke (Foto: Agência Reuters)Mitch Clarke encaixa triângulo de mão em Al Iaquinta (Foto: Agência Reuters)
Vinc Pichel vence Anthony Njokuani por decisão unânime
Vinc Pichel não teve muito trabalho para superar Anthony Njokuani por decisão unânime (30-27. 30-27 e 29-28), pelos pesos-leves (até 70 kg). Com um jogo de quedas apurado, ele fez o nigeriano ficar com as costas no chão por quase todo o combate e conseguiu sua nona vitória em 10 lutas na carreira, sendo a segunda consecutiva. Já Njokuani, que vinha de triunfo sobre Roger Bowling, agora tem 16 vitórias e oito reveses, além de um "No Contest" (luta sem resultado).
Njokuani e Pichel UFC 173 (Foto: Getty Images)Pichel em uma de suas quedas sobre Njokuani (Foto: Getty Images)
Sam Sicilia vence Aaron Phillips por decisão unânime
Dominante nos três rounds, Sam Sicilia venceu Aaron Phillips por decisão unânime (29-28, 29-28 e 30-27), na segunda luta do card preliminar do UFC 173, pelos pesos-penas (até 66 kg). Ele se recuperou do revés contra Cole Miller em janeiro e venceu sua terceira no UFC em seis combates. Agora são 13 triunfos e quatro derrotas no cartel. Já Phillips, que fez sua estreia na organização, perdeu pela primeira e tem cinco vitórias na carreira. A chave da vitória para Sicilia foi encurtar a distância para fugir dos chutes na linha de cintura que o adversário soltava e aplicar quedas. Quando esteve por cima, chegou a dar espaço e permitir algumas inversões, principalmente no segundo round, quando eles trocaram a posição de domínio várias vezes. O terceiro foi o mais tranquilo para Sam Sicilia, que ficou estabilizado sobre Aaron Phillips por quase todo o assalto.
Sicilia e Phillips UFC 173 (Foto: Getty Images)Sicilia trabalhou por cima de Phillips na maior parte da luta (Foto: Getty Images)
Li Jingliand vence David Michaud por decisão dividida
Em duelo de estreantes no UFC, Li Jingliand e David Michaud travaram um combate equilibrado e o chinês saiu com a vitória por decisão dividida (29-28, 28-29 e 30-27) em luta válida pelo peso-meio-médio (até 77 kg). Esta foi a nona vitória na carreira dele e a terceira consecutiva. Já o americano teve sua invencibilidade quebrada após manter o cartel perfeito nas sete primeiras lutas que fez. O primeiro e o terceiro rounds, principalmente, foram muito parelhos, enquanto o segundo pareceu mais claro para Michaud, apesar dele ter saído derrotado.

Lawler vence Ellenberger por nocaute técnico no terceiro round no UFC 173

Meio-médio se recupera de derrota para Johny Hendricks e consegue triunfo com autoridade pelo card principal do evento, em Las Vegas (EUA)

Por Las Vegas, EUA
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Robbie Lawler foi dominante contra Jake Ellenberger, pelo UFC 173, em Las Vegas (EUA). O meio-médio já tinha sido superior nos dois primeiros rounds e conseguiu um belo nocaute técnico aos 3m06s do terceiro assalto, se recuperando da derrota contra Johny Hendricks, quando disputou o cinturão da categoria até 77 kg. Agora, são 23 vitórias, 10 derrotas e um "No Contest" (luta sem resultado). Já Ellenberger perdeu a segunda consecutiva, após sofrer revés contra Rory McDonald. Ele tem 29 vitórias e oito derrotas no cartel.
Lawler começou tomando a iniciativa e aplicando chutes altos, que ficaram na guarda de Ellenberger, que tentou andar mais para a frente e, quando encurtou, recebeu um uppercut. Robbie Lawler se movimentava muito bem pelo octógono, sempre um passo a frente em relação ao adversário, e achando bons ângulos para conectar combinações de jab e direto, chutes altos e cruzados. Jake Ellenberger tentou contra-atacar, mas o cruzado de direita passou no vazio. Quando se aproximava muito, era recebido com duros socos de Lawler, que terminou o round em vantagem.
UFC 173  Robbie Lawler e Jake Ellenberger (Foto: Agência Reuters)Robbie Lawler venceu Jake Ellenberger por nocaute técnico (Foto: Agência Reuters)
O segundo assalto iniciou com Lawler mantendo o mesmo ritmo, pressionando o rival. Esperto, Ellenberger conseguiu entrar no tempo correto e pegou as costas cinturando o adversário, que conseguiu se manter em pé com uma base forte, mas recebeu um chute alto. Lawler voltou a ir para cima e acertou alguns bons socos, mas Ellenberger, percebendo o perigo, cinturou e colocou para baixo pegando as costas novamente. Ele tentou atacar no crucifixo, mas perdeu a posição e caiu por baixo. Lawler trabalhou o ground and pound e foi a vez dele ir para as costas do oponente, que girou e conseguiu se levantar de novo, recebendo uma esquerda. Com menos de um minuto para acabar o round, Ellenberger conseguiu um double leg e levou para o chão, mas não manteve muito tempo a luta no solo.
O começo do terceiro round foi com uma joelhada de Lawler na linha de cintura. Ellenberger, após ficar em desvantagem nos dois primeiros assaltos, foi para o tudo ou nada, apostando na trocação franca, mas Robbie Lawler resistiu e voltou a caçar o adversário pelo octógono, sendo mais preciso em seus golpes. Até que entrou um jab de direita. Depois uma joelhada, seguida de um gancho de esquerda. Ellenberger caiu e recebeu mais alguns golpes até a interrupção do árbitro.
Takeya Mizugaki vence Francisco Rivera por decisão unânime
Takeya Mizugaki tem pouco alarde da mídia, mas se firmou de vez entre os principais nomes do peso-galo (até 61 kg) do UFC no momento. O japonês superou Francisco Rivera por decisão unânime (29-28, 30-27 e 30-27) e conquistou a sua quinta vitória consecutiva na organização. Os três rounds foram duros, mas ele mostrou que sua mão direita é pesada e conseguiu aplicar quedas quando necessário para se manter superior a Rivera durante toda a luta. Foi o vigésimo triunfo da carreira de Mizugaki, que também tem sete derrotas e dois empates. O americano, que não perdia há seis combates, sofreu seu terceiro revés. Ele também tem 10 vitórias e um "No Contest" (luta sem resultado).
UFC 173  Takeya Mizugaki; Francisco Rivera (Foto: Agência Getty Images)Takeya Mizugaki venceu Francisco Rivera (Foto: Agência Getty Images)
James Krause vence Jamie Varner por nocaute técnico (interrupção médica)
Não faltou raça para Jamie Varner. Após quebrar a perna esquerda com um passo em falso, ele lutou até o fim do primeiro round contra James Krause, mas não conseguiu voltar para o segundo, sendo derrotado por nocaute técnico (interrupção médica), pelos pesos-leves (até 70 kg). Krause se recuperou do revés contra Bobby Green e agora soma 21 vitórias e cinco derrotas. Por sua vez, Varner perdeu a terceira seguida e a 10ª na carreira, além de ter 21 vitórias, um empate e dois "No Contest" (luta sem resultado). Após uma combinação de socos, James Krause conseguiu um knockdown e pegou as costas do adversário. Jamie Varner estava com a perna esquerda lesionada e tinha dificuldades para caminhar no octógono. Ele conseguiu a queda, mas foi raspado e Krause ficou por cima Varner devolveu a raspagem, mas permitiu que o adversário se levantasse. Mesmo assim foi para cima e pressionou  rival contra a grade, mas Krause se livrou, enquanto Jamie Varner mal conseguia ficar de pé e foi para o chão. Guerreiro, ele voltou a se levantar e levou um chute baixo na perna lesionada. Varner caiu e resistiu até o cronômetro zerar, mas não aguentou voltar para o segundo assalto.
UFC 173 James Krause e Jamie Varner (Foto: Agência Reuters)James Krause superou Jamie Varner (Foto: Agência Reuters)

Cormier não toma conhecimento e finaliza Henderson no terceiro round

Em duelo pelos pesos-meio-pesados, DC finaliza com um mata-leão e pede por disputa de cinturão contra Jon Jones: "Não pode fugir de mim"

Por Las Vegas, EUA
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Daniel Cormier passeou pelo octógono do Ultimate pelo UFC 173. A performance dominante contra Dan Henderson terminou com uma finalização por mata-leão aos 3m53s do terceiro round, depois de castigaar o veterano durante todo o tempo. O triunfo manteve Cormier invicto na carreira, com 15 vitórias em 15 lutas, enquanto Hendo perdeu a quarta nas últimas cinco. Ele agora tem 30 vitórias e 12 derrotas. DC ainda desafiou Jones após o combate.
- Jon Jones você não pode fugir de mim. Você me evitou no torneio de wrestling, mas não importa onde esteja, vou atrás de você. Eu vou colocar Jon Jones no chão e vou ganhar. Esse octógono é meu e serei o dono - disparou Cormier.
UFC 173 Daniel Cormier; Dan Henderson (Foto: Agência Reuters)Daniel Cormier não deu chances para Dan Henderson (Foto: Agência Reuters)
A luta
Henderson mal teve tempo de tentar soltar sua poderosa direita. Cormier rapidamente encurtou e conseguiu uma bela queda e foi para a posição de 100 kg. Hendo tentava se defender e colocou a meia-guarda, mas Daniel Cormier executou a montada. Ele ainda ficou de pé e depois caiu por cima de Henderson, que cedeu as costas, mas girou novamente, enquanto recebia muitos golpes. Cormier deu espaço, e Hendo se levantou, faltando menos de um minuto para cabar o round. Cormier tentou um overhand de direita, que passou no vazio, mas acertou um chute frontal. Henderson ainda tentou uma queda, mas não houve tempo.
Hendo não costuma desistir fácil. Já enfrentou alguns dos melhores lutadores da história. Quando o segundo round começou,  ele andou para a frente e arriscou sua direita duas vezes. Uma no vazio, contra um Cormier receoso de encará-la. A outra pegou na guarda. O caminho para DC era claro: derrubar. E foi isso que ele fez contra o veterano. Aplicou a queda e trabalhou seu ground and pound, utilizando sua nítida vantagem física, já que estava muito mais forte que o rival. Cormier ficou por cima até o fim do assalto.
O terceiro round virou filme de terror para Dan Henderson. Cormier levantou o adversário muito alto e o arremessou no chão. Hendo caiu mal, mas tentou levantar e foi novamente derrubado por Daniel Cormier, que foi para a montada e castigou o compatriota.

TJ Dillashaw tem atuação impecável e nocauteia um irreconhecível Barão

Americano domina o potiguar durante quatro rounds e meio e consegue o nocaute técnico. José Aldo passa a ser o único brasileiro campeão do UFC

Por Direto de Las Vegas, EUA
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Nove anos de invencibilidade e 33 lutas. Números impressionantes, sem dúvida. Mas essa série de Renan Barão, que só parecia crescer, teve um fim inesperado na noite deste sábado (madrugada de domingo no Brasil), na luta principal do UFC 173, em Las Vegas (EUA). Com uma performance impecável, o americano TJ Dillashaw, grande azarão nas bolsas de apostas, dominou o brasileiro por quatro rounds e meio e conseguiu o nocaute técnico aos 2m36s do quinto assalto. Com muita velocidade e agilidade, o agora novo campeão peso-galo (até 61,2 kg) do Ultimate não deu chance na trocação a Barão, que esteve irreconhecível durante todo o tempo. De quebra, o atleta de 28 anos conquistou o primeiro cinturão do UFC para o Team Alpha Male, que tinha um histórico de somente derrotas para a Nova União de Barão em disputas de título dentro do octógono.
- Sonhei muito com isso, é um dos sentimentos mais loucos que posso sentir. Acreditem, vocês podem ser os melhores do mundo. O Barão é o melhor do mundo. Eu sinto muito respeito por entrar no octógono com ele, é o melhor do mundo e isso me deixa orgulhoso. Lutei contra o melhor e dei meu melhor para ser o campeão do mundo. Meu muay thai está afiado, acertei um bom golpe (no primeiro round). Obrigado ao meu time e ao meu técnico. Fui agressivo, treinei todo dia muito duro e sempre procuro acabar com as lutas, sem deixar para os juízes. Então preciso fazer meu melhor e ser agressivo - disse Dillashaw.
UFC 173 TJ Dillashaw e Renan Barao (Foto: Agência Reuters)TJ Dillashaw nos ombros de seu treinador, o brasileiro Fábio Pateta (Foto: Agência Reuters)
Muito abalado, Renan Barão reconheceu a superiodade do oponente e fez uma promessa:
- Foi duro mesmo, está de parabéns o Dillashaw. Mas vou voltar, podem anotar. Minha estratégia é sempre fazer meu jogo, meu melhor, que é em pé, e defender bastante as quedas dele, mas foi o dia dele. Deus sabe todas as coisas e vou recuperar o que é meu.
A luta: domínio total do desafiante
Barão entrou ao som de "Sou ciumento mesmo", do cantor de forró Wesley Safadão, e a torcida brasileira gritou o conhecido "Uh! Vai morrer!". Parecia mais um dia normal. Mas não era. TJ já começou agressivo, chutando baixo. Barão contra-atacou com dois cruzados. O brasileiro tentou encurralar o adversário, que o afastou com um chute alto de raspão. Dillashaw tentou um superman punch, no vazio, e acertou Barão com um bom gancho no queixo. O americano foi para cima e acertou na sequência um cruzado de esquerda. Barão respondeu com um chute rodado e um direto. Dillashaw encaixou um direto no rosto e conseguiu o primeiro knockdown. Barão pegou a perna, mas não conseguiu a chave. O americano seguiu batendo. O brasileiro se recuperou um pouco, e TJ partiu para o mata-leão. Barão saiu do golpe, e o round terminou com o até então campeão atordoado.
UFC 173 TJ Dillashaw e Renan Barao (Foto: Agência Reuters) TJ Dillashaw tenta mata-leão em Renan Barão (Foto: Agência Reuters)
Os dois voltaram ao segundo round, e Barão logo encaixou um potente jab. Dillashaw não se intimidou e partiu para o ataque novamente, mas ficou na defesa. TJ acertou outro gancho e fez Barão andar para trás. Eles trocaram mais golpes em pé, e Dillashaw tentou botar para baixo, sem sucesso. Barão deu um chute nas partes íntimas, e o desafiante precisou de alguns segundos para se recuperar. De volta à ação, Dillashaw balançou Barão de novo com um direto, e o campeão contra-atacou. Barão jogou uma boa combinação de boxe e levou chutes altos. No fim do assalto, o brasilero demonstrou cansaço, muito em função de ter seu gás minado por tantos golpes de Dillashaw entrando.
Com confiança, Dillashaw seguiu em cima de Barão, acertando mais golpes significativos. Barão deu um chute na perna que quase derrubou o rival. O americano acertou um chute alto e mais socos, deixando Barão visivelmente abalado. Mais um jab, mais um chute, e o domínio de TJ ia durando. Dillashaw acertou um direto, botou Barão mal das pernas na grade e, em vez de seguir batendo, preferiu grudar no adversário, perdendo chance de encerrar a luta.
UFC 173 TJ Dillashaw e Renan Barao (Foto: Agência Reuters)TJ Dillashaw dominou toda a luta contra Renan Barao (Foto: Agência Reuters)
Dillashaw foi para o quarto assalto buscando a queda e ficou na defesa. Em pé, Barão tentava, mas não encontrava uma maneira de levar vantagem sobre TJ. O americano o encurralou com nova sequência. Enquanto isso, Barão não parava de mexer no nariz que já estava bem machucado e o incomodava bastante. TJ, então, botou o brasileiro com as costas na grade. Ao se soltar, começou a rir e baixou a guarda de forma perigosa. Barão tentou um chute rodado, e TJ o quedou. O brasileiro tentou sair, mas o americano o prendeu por lá até o fim do assalto, soltando alguns golpes.
O quinto assalto era tudo ou nada para Barão, que havia perdido os quatro primeiros. Com o olho direito bem inchado, ele teve dificuldades para enxergar o rival e seguiu levando golpes potentes. O fim do reinado do potiguar estava anunciado. Mas ainda faltava a cereja do bolo. Dillashaw encaixou mais fortes golpes em Barão, conseguiu o knockdown e seguiu batendo até a interrupção do árbitro Herb Dean. O nocaute técnico foi decretado aos 2m36s, encerrando uma longa invencibilidade do potiguar. Uma performance impecável do americano, novo campeão peso-galo com todos os méritos. O Brasil agora só tem um detentor de cinturão do UFC, e ele atende pelo nome do peso-pena (até 65,8kg) José Aldo.

Seleção faz estudo de suor e terá hidratação individual para a Copa

Para não caírem de rendimento nas mudanças bruscas de 12ºC (São Paulo) para 29ºC (Fortaleza), jogadores passam por testes que apontam fórmulas especificais

Por Rio de Janeiro
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Para disputar a Copa do Mundo no Brasil, a Seleção tem que estar em forma. E, quando o assunto é a hidratação dos jogadores, a comissão técnica aposta no conhecimento científico para conseguir melhores resultados em campo. Cada um dos 23 convocados terá uma receita individual do que deve beber nos treinos e jogos. Uma prescrição tão precisa que muda até de acordo com o clima da cidade em que o grupo estiver. Na Copa, as seleções enfrentarão temperaturas e índices de umidade totalmente diferentes por causa das diferenças geográficas das 12 sedes do Mundial. (Veja no vídeo e confira a reportagem de Guilherme Roseguini)
- A equipe que tiver a melhor estratégia de hidratação e recuperação entre uma partida e outra, entre uma viagem e outra, vai conseguir desempenhar melhor independentemente dos problemas climáticos. E isso, obviamente, é uma vantagem – encerra o professor Laitano.  
Em uma hora de jogo, há jogadores na seleção que perdem menos de meio litro de suor (0,3 litros), enquanto outros desidratam até três vezes mais (1,38 litros). A diferença de perda de sódio e sais minerais também foi brutal, superior a 300% entre atletas do mesmo grupo.  
Uma fórmula para cada jogador não é um exagero? Que diferença faz um gole a mais ou a menos? Não basta simplesmente matar a sede? Quem explica as razões é Orlando Laitano Lionello Neto, professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco, de Pernambuco. Graduado em educação física com doutorado em ciências do movimento humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ele tem especialização em bioquímica e fisiologia do esporte pela Loughborough University, na Inglaterra.  
- A oferta de um único produto pra um grupo de 23 jogadores não atende a necessidade média desse grupo. Então realmente ficou evidente que a necessidade de individualização da estratégia de hidratação é uma necessidade para jogadores de esporte coletivo de uma maneira geral – ensina.
fred neymar brasil espanha copa das confederações (Foto: Agência Reuters)Alegria na Copa das Confederações: Brasil espera mostrar boa forma (Foto: Agência Reuters)
Os jogadores já perceberam que não se trata de capricho. Em uma competição, de no máximo sete jogos, com pouco tempo de descanso entre as partidas, qualquer novidade que ajude na recuperação pode fazer a diferença, como afirma o volante Paulinho.
 - A fórmula individual e específica para cada jogador é importante. Eles vão ter o controle e vão saber o que um jogador precisa, antes, durante e depois da partida. Isso só ajuda a melhorar nossa capacidade - afirmou Paulinho.  
Numa partida, a temperatura do jogador sobe até quatro graus. A arma que o corpo humano tem para lidar com o calor é a transpiração. Só que quando um atleta sua demais e se desidrata, o sangue passa  a circular em volume menor. O coração precisa trabalhar em maior intensidade e com isso os músculos perdem força e resistência. Além dessas mudanças físicas, há também uma queda no desempenho cognitivo. O cérebro passa a ter mais dificuldade de processar as imagens captadas pelos olhos e demora mais para ordenar ao corpo a execução dos movimentos. Em campo o resultado é visível: chutes mais fracos, erros de passes e falta de atenção na marcação.  
 - Nós não podemos mais depender da sede para atender as demandas desses atletas. A desidratação, nesse nível, acaba tendo um impacto decisivo no desempenho do jogador – explica o professor Orlando Laitano.  
ESTUDO NOS JOGADORES
Para evitar a fadiga excessiva, todos os jogadores do Brasil passaram por um estudo inédito e realizaram exames físicos. O suor de cada um deles foi analisado por pesquisadores e os resultados surpreenderam. Em uma hora de jogo, há jogadores na seleção que perdem menos de meio litro de suor (0,3 litros), enquanto outros desidratam até três vezes mais (1,38 litros). A diferença de perda de sódio e sais minerais também foi brutal, superior a 300% entre atletas do mesmo grupo.
Há no caminho da Seleção, no Brasil, desde previsão de temperaturas típicas de inverno, como 12 graus em São Paulo, até um calor de 29° em Fortaleza. Os índices de umidade podem bater na casa dos 10% em Brasília, onde pouco se transpira, até um suador sem fim com os 80% esperados na capital cearense. Por isso, a quantidade de bebida dos brasileiros será também adequada ao local dos jogos.  

Cornetas invadem web, e gremistas pedem #foraBarcos após gol perdido

Pirata falhou duas vezes na cara do gol na derrota do Grêmio por 1 a 0 para o São Paulo. Campanha foi um dos assuntos mais comentados no Twitter

Por Porto Alegre
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Montagem sobre Barcos (Foto: Reprodução)Barcos aparece de olhos vendados em brincadeiras na internet (Foto: Reprodução/Facebook)
Há três jogos sem balançar as redes, o centroavante Barcos não foi poupado pela torcida após a derrota do Grêmio para o São Paulo, por 1 a 0, na noite deste sábado, fora de casa. O camisa 9 desperdiçou duas chances na frente do gol - uma delas no final do confronto, que poderia dar ao Tricolor gaúcho o empate.
O Pirata ainda teve uma terceira chance quando a arbitragem marcou um impedimento inexistente. Apesar de o auxiliar levantar a bandeira, o atacante concluiu a gol, mas em cima do goleiro Rogério Ceni.

 
Embora seja o artilheiro do time gremista nesta temporada com 17 gols, o Pirata tem sido muito cobrado pelos torcedores, ainda mais depois do fracasso no Morumbi. Sobraram reclamações nas redes sociais por parte dos gremistas, que engrossaram o movimento #forabarcos na internet. A hashtag foi um dos assuntos mais comentados no Brasil na noite de sábado no Twiter.
Entre as brincadeiras com o centroavante argentino estavam fotos com os dois olhos do Pirata vendados, montagem com o chute errado na frente de Rogério Ceni, além de frases pedindo a saída do jogador do time titular do Grêmio.
Montagem sobre Barcos (Foto: Reprodução)Montagem sobre Barcos (Foto: Reprodução)
Um dos líderes da equipe, Barcos deixou o gramado do Morumbi rapidamente e não deu declarações depois da partida. O último gol do camisa 9 foi contra a Chapecoense, no dia 11 de maio. Na ocasião, ele marcou duas vezes na vitória por 2 a 1, fora de casa.
Além das chances desperdiçadas nos últimos jogos, Barcos também perdeu o pênalti na decisão contra o San Lorenzo, na Arena, nas oitavas de final da Libertadores.
Cornetas na internet a Barcos (Foto: Reprodução/Facebook)Cornetas na internet pedem a saída de Barcos (Foto: Reprodução/Facebook)

Morre Washington, ex-parceiro de Assis no Atlético-PR e Fluminense

Ex-jogador morreu neste domingo em Curitiba aos 54 anos. Ele lutava contra a esclerose lateral, uma doença degenerativa

Por Curitiba
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Morreu na madrugada deste domingo em Curitiba o ex-jogador Washington, 54 anos, parceiro de Assis no Atlético-PR e no Fluminense. Trata-se de um dos maiores ídolos da história tricolor. (recorde em vídeo ao lado momentos especiais do Casal 20)
Washington lutava contra a esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa. Nos últimos meses, o ex-jogador era acompanhado diariamente por uma equipe médica. Segundo informações apuradas pela RPCTV (afiliada da TV Globo no Paraná), a família disse que ele foi encontrado sem o respirador, que caiu durante a noite. O corpo do ex-jogador passa por exames no Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba para saber o motivo da morte. Um investigação pode ser aberta pela Polícia Civil.
O corpo do ex-jogador será levado nesta segunda-feira para Valença, na Bahia, sua cidade natal, onde será sepultado.

Tricampeão estadual carioca e campeão brasileiro pelo Fluminense, Washington formou com Assis a dupla que ficou conhecida como "Casal 20". A história de sucesso dos dois começou no Atlético-PR em 1982, quando chegaram em uma negociação que envolveu o lateral Augusto para o Internacional de Porto Alegre. No mesmo ano, eles foram os atacantes que deram o título de campeão paranaense ao Atlético-PR. Ainda no Rubro-negro, em 1983, Washington brilhou no Campeonato Brasileiro e levou o Furacão em grande campanha à terceira posição, eliminado nas semifinais pelo Flamengo de Zico, que depois foi campeão.
washington fluminense ex-atacante (Foto: Agência Estado)Washington é um dos maiores ídolos da história do Fluminense (Foto: Agência Estado)
O bom desempenho no Paraná chamou a atenção do Fluminense, onde Washington foi consagrado com os títulos. O ex-atacante é o nono maior artilheiro da história tricolor, com 120 gols marcados. Defendeu o Flu entre julho de 1983 a fevereiro de 1989.
O Fluminense e até mesmo o ex-adversário Zico fizeram campanhas para arrecadar dinheiro e custear o tratamento de Washington. Em 2009, o Tricolor promoveu o "Washington Day", cujo objetivo era captar doações, durante vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-PR. Um mês depois, Zico separou R$ 50 mil da renda de seu tradicional Jogo das Estrelas, disputado anualmente no Maracanã.
washington fluminense ex-atacante (Foto: Globoesporte.com)Washington foi ídolo de várias gerações do Fluminense: tri estadual e campeão Brasileiro (Foto: Globoesporte.com)