sábado, 18 de janeiro de 2014

Ring girl Geisa Vitorino exibe curvas em fotos sensuais antes do Pink Fight

Loura do Jungle Fight posa em Curitiba com biquíni feito para fisiculturistas

Por Rio de Janeiro
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A ring girl Geisa Vitorino participou de mais um ensaio sensual, desta vez em Curitiba, para brindar os fãs de MMA com suas curvas. A loura posou para promover uma marca de biquínis próprios para fisiculturistas. Garota da placa do Jungle Fight há mais de dois anos, Geisa estará em ação também na terceira edição do Pink Fight, na noite deste sábado, na Praia do Farol de São Tomé, em Campos-RJ. O card começa às 21h (de Brasília), com transmissão ao vivo do canal Combate, e terá duas lutas entre homens transferidas do Jungle Fight 64, apesar de ser um evento idealizado somente para os duelos entre mulheres.
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ring girl Geisa Vitorino (Foto: Divulgação/ Jonas Oliveira)Geisa Vitorino (Foto: Divulgação / Jonas Oliveira)
ring girl Geisa Vitorino (Foto: Divulgação/ Jonas Oliveira)Geisa Vitorino (Foto: Divulgação / Jonas Oliveira)
ring girl Geisa Vitorino (Foto: Divulgação/ Jonas Oliveira)Geisa Vitorino (Foto: Divulgação / Jonas Oliveira)
Pink Fight 3
18 de janeiro de 2014, em Campos-RJ
CARD DO EVENTO:
Aline Serio x Elaine Caverna - moscas (até 57kg)
Rayane Fortinha x Edilaine Godoy - palhas (até 52kg)
Paula Baak x Amanda Torres - moscas (até 57kg)
Mayara Aguiar x Dayana Silva - galos (até 61kg)
Priscila Matias x Helen Bastos - moscas (até 57kg)
Max Miller Alves x Paulo Roberto Mota - penas (até 66kg)*
José Carlos Quinze x Junior Boya - moscas (até 57kg)*
* Lutas transferidas do Jungle Fight 64 para o Pink Fight 3

Árbitro diz que parou luta no Jungle Fight 64 devido a corte no supercílio

Atleta Sidney Abedi sofreu ferimento acima do olho direito. 'Minha principal função é preservar a integridade física do atleta', afirma Alessandro Souza

Por Campos de Goytacazes, RJ
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A luta principal do Jungle Fight 64, realizado na sexta-feira em Campos-RJ, terminou com muita reclamação por parte do derrotado. Sidney Abedi perdeu para o campeão peso-mosca, Rayner Silva, por nocaute técnico no finzinho do segundo round, mas alegou que tinha condições de continuar e foi contra à interrupção do árbitro Alessandro Souza. Este, por sua vez, defendeu seu ponto de vista e ressaltou que parou o duelo por conta de um corte no supercílio direito do atleta:
- Eu acho que interpretei de maneira correta aquela situação, porque na hora em que ele (Abedi) caiu no chão e estava na guilhotina o ferimento já estava aberto. Eu aguardei um pouco, pois ele estava com o rosto no chão. Quando levantou e foi para a trocação, eu não tinha como parar, já que era uma ação contínua. A partir do momento em que ele encostou na tela, eu percebi que o ferimento era grave e mais um soco poderia deixá-lo até cego. Minha principal função é preservar a integridade física do atleta. Sempre vou prezar por essa questão.
Sidney Abedi supercílio aberto   (Foto: Divulgação/Fernando Azevedo)Sidney Abedi com o supercílio aberto (Foto: Divulgação)
O médico que estava a serviço da organização, Dr. Miquele Franceso, concordou com a atitude de Alessandro Souza e detalhou os procedimentos realizados em Abedi após o combate:
- Ele teve uma lesão de aproximadamente 5cm no supercílio direito. Eu tive de fazer uma sutura com quatro pontos que foram extremamente necessários. Foi uma decisão acertada. A pálpebra direita dele chegou a cair, então fez sentido a luta ter sido interrompida.
Flávio Almendra reconhece erro
Outra decisão de árbitro contestada ocorreu na luta entre Iskar Waluyo e Magno Magu. O mexicano venceu o brasileiro por nocaute técnico aos 32 segundos do primeiro round, mas também houve reclamação do derrotado. Waluyo acertou dois bons golpes na trocação e levou Magu à lona. Este caiu consciente e se defendendo, mas Flávio Almendra interrompeu o combate. O árbitro reconheceu o equívoco e pediu desculpas a Magu:
- Na hora em que o Magu tomou o soco do mexicano ele "desligou", desceu nocauteado, mas bateu no chão e já voltou nas pernas do oponente. Teve uma recuperação muito rápida, mas como estava muito em cima do lance fui em cima para paralisar o duelo. Não tenho como voltar atrás após botar a mão no atleta. Peço desculpas, talvez minha interrupção tenha sido prematura, mas minha intenção foi preservar o atleta.
Presidente do Jungle Fight, o ex-lutador Wallid Ismail prestou solidariedade aos árbitros da organização e falou da importância em torno da integridade física dos atletas:
- Existem pessoas que estão em casa e não veem o que realmente acontece dentro do cage. Temos que ter cuidado ao julgar, já que o atleta (Sidney Abedi) teve um ferimento bem sério no supercílio. O importante no Jungle é sempre preservar a integridade dos lutadores. Erros acontecem, mas eu prefiro que o erro aconteça e o atleta não tenha um problema grave do que o profissional ir até o seu limite e ter um problema mais sério. Os árbitros do evento são sempre instruídos a defender a integridade física. Esse é um esporte de guerreiros que nunca desistem e para isso servem os juízes, e eu confio muito neles.

Agora ex-campeão, Dominick Cruz aparece em 12º no ranking dos galos

Disponível para receber voto pela primeira vez desde que perdeu o cinturão por lesão, americano fica fora até do top 10 da categoria

Por Rio de Janeiro
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No ranking oficial do Ultimate, os campeões ficam fora da votação e aparecem em destaque no topo de cada categoria. Assim foi com Dominick Cruz desde que a primeira lista foi divulgada até o início do ano, quando o americano sofreu uma nova lesão e perdeu o cinturão por causa do longo tempo de inatividade - não entra no octógono desde outubro de 2011. Na edição atualizada nesta sexta-feira, Cruz estreou entre os atletas que podiam receber votos no peso-galo. Como resultado, ele ficou fora até do top 10, aparecendo na 12ª colocação.
Dominick Cruz mma ufc (Foto: Getty Images)Dominick Cruz não luta desde outubro de 2011 (Foto: Getty Images)
No ranking peso por peso, Dominick Cruz também perdeu posições. O americano foi ultrapassado pelos compatriotas Urijah Faber e Gilbert Melendez e foi para 15º. Faber, inclusive, é o substituto de Cruz na luta contra Renan Barão, o novo campeão, no próximo dia 1º de fevereiro, no UFC 169.
Vencedores de suas lutas no card principal do UFC: Rockhold x Philippou, Brad Tavares e Yoel Romero apareceram pela primeira vez no ranking do peso-médio, respectivamente na 13ª e na 14ª colocação. Lorenz Larkin, derrotado por Tavares, e Chael Sonnen saíram da lista.
Também vencedor do card principal de quarta-feira, TJ Dillashaw subiu uma posição no peso-galo e agora é o quinto colocado. Ele trocou de posição com Brad Pickett.
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A curiosidade ficou por conta da posição de Dustin Ortiz. Ele perdeu por pontos para John Moraga e ainda assim ganhou as posições de Darrel Montague e Darren Uyenoyama e chegou à 13ª.
As demais alterações foram resultado de mudanças realizadas pelos jornalistas com direito a voto em seus rankings. Nesta última atualização, 69 profissionais de imprensa atualizaram suas listas.
Ranking UFC (Foto: Reprodução/Site Oficial do UFC)

Mousasi vê falhas na trocação de Lyoto: 'Tem buracos no jogo em pé'

Ex-lutador do Strikeforce encara o brasileiro no dia 15 de fevereiro

Por Rio de Janeiro
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O primeiro evento do UFC no Brasil em 2014 vai colocar frente a frente um ex-campeão meio-pesado do próprio Ultimate contra um ex-campeão meio-pesado do Strikeforce: Lyoto Machida x Gegard Mousasi. Os dois já não ostentam mais os cinturões, desceram de categoria e buscam novo fôlego entre os médios. Para Mousasi, é uma espécie de volta às origens. Depois de passar pelos meio-pesados e até pelos pesados, o iraniano que hoje tem cidadania armênia e holandesa quer fazer sucesso na divisão onde foi dono título no Dream. E não é a respeitada trocação do brasileiro que vai fazer ele diminuir as esperanças.
- Eu não assisti às lutas do Lyoto, vou me concentrar nisso mais tarde, mas ele tem alguns buracos no jogo em pé. Acho que vai ser uma luta em que quem cometer um erro vai pagar por isso - disse Mousasi ao canal do UFC no Youtube.
Lyoto Machida e Gegard Mousasi encarada UFC (Foto: Wander Roberto / UFC)Lyoto Machida e Gegard Mousasi posam na frente da Arena Jaraguá  (Foto: Wander Roberto / UFC)
O ex-campeão do Strikeforce também não considera Lyoto Machida o maior desafio da carreira. Dono de um cartel com quase 40 lutas (34-3-2), Mousasi mostra respeito ao brasileiro, mas cita outros duelos como de maior perigo para ele.
- Não é o maior desafio porque já tive muitas lutas. Já enfrentei trocadores perigosos, lutadores mais pesados, lutadores de diferentes divisões. Então, é uma das lutas mais importantes para mim e definitivamente é um grande desafio, pois ele é um dos melhores, e eu estou ansioso pela luta - declarou.
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O vencedor do duelo entre Mousasi e Lyoto certamente ficará muito bem posicionado na categoria. Para o armênio-holandês, quem deixar o octógono com o triunfo ficará atrás apenas de Vitor Belfort, o próximo desafiante.
- (Quem vencer) Definitivamente será um dos desafiantes. Vitor Belfort é o próximo, mas, tirando ele, (se eu vencer) me vejo lá no topo.
UFC: Machida x Mousasi
15 de fevereiro de 2014, em Jaraguá do Sul-SC
CARD PRINCIPAL
Peso-médio: Lyoto Machida x Gegard Mousasi
Peso-médio: Ronaldo Jacaré x Francis Carmont
Peso-meio-médio: Erick Silva x Takenori Sato
Peso-meio-médio: Viscardi Andrade x Nicholas Musoke
Peso-pena: Thiago Tavares x Zubair Tuhugov
CARD PRELIMINAR
Peso-pena: Charles do Bronx x Andy Ogle
Peso-leve: Cristiano Marcello x Joe Proctor
Peso-leve: Rodrigo Damm x Ivan Batman
Peso-leve: Francisco Massaranduba x Jesse Ronson
Peso-galo: Iuri Marajó x Wilson Reis
Peso-pena: Felipe Sertanejo X Maximo Blanco
Peso-meio-médio: Ildemar Marajó x Albert Tumenov

Phil Davis prevê substituir Jon Jones
e encarar Glover Teixeira no UFC 172

'Não desejo que ele (Jones) se machuque, apenas tenho essa suspeita
astuta', diz o americano, sem opções de rival na parte de cima do ranking

Por Rio de Janeiro
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Phil Davis MMA UFC (Foto: Ivan Raupp)Phil Davis tem somente uma derrota na carreira,
para Rashad Evans (Foto: Ivan Raupp)
Com vitórias sobre Alexander Gustafsson, Lyoto Machida e Rogério Minotouro no currículo, Phil Davis é o atual número 4 do ranking meio-pesado do UFC e está no aguardo de sua próxima luta. O americano está sem opções no momento, já que o campeão Jon Jones está escalado para enfrentar Glover Teixeira (número 2) no dia 26 de abril, Gustafsson (número 1) vai encarar Jimi Manuwa em 8 de março, e Rashad Evans (número 3), para quem Davis já perdeu, pega Daniel Cormier no dia 22 de fevereiro. Mas ele prevê entrar no lugar de um desses nomes:
- Eu quero enfrentar Glover Teixeira. Não desejo que ele (Jones) se machuque, apenas tenho essa suspeita astuta - disse Phil ao "MMA Junkie Radio".
O duelo entre Jon Jones e Glover Teixeira já foi adiado três vezes. Do UFC 169, foi para o 170 e depois para o 171. A data da vez é 26 de abril, no UFC 172, que será realizado em Baltimore (EUA). Para Davis, o campeão tem motivos para não querer retornar ao octógono, pelo menos por agora:
- Alexander Gustafsson deu muitas dicas sobre aquele rapaz. Ele (Jones) não sabe cima ou baixo, direita ou esquerda... Então, eu realmente não vejo ele querendo voltar lá no octógono contra qualquer um - definitivamente não o Alexander. E acho que ele também não quer voltar contra o Glover Teixeira. Mas veja bem, eu gosto do Glover. Ele é um cara legal, mas isso é o que fazemos. Tenho certeza de que ele não se importa. Ele quer enfrentar qualquer um também.
Ao mesmo tempo em que planeja enfrentar Glover, Phil Davis não descarta lutar contra um adversário que não esteja bem ranqueado. O mais importante para ele é voltar logo à ativa, principalmente por estar bem fisicamente e pronto para entrar no ritmo de preparação forte:
- Vou me colocar à disposição para enfrentar Glover feliz da vida e, pela segunda vez, ser o desafiante número 1. Espero que isso me dê uma chance pelo título. Ao mesmo tempo, eu enfrento qualquer um. Diga o nome, que eu luto.

De olho no mercado do Brasil, WSOF planeja criar divisão especial no país

Ideia da organização é começar o WSOF Brasil para dar oportunidade a lutadores tupiniquins. Parceria com evento brasileiro está sendo discutida

Por Las Vegas, EUA
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O World Series of Fighting traçou a meta de vir ao Brasil em 2014 com pelo menos um ou dois eventos, conforme o vice-presidente executivo e matchmaker da organização, Ali Abdelaziz, já havia revelado ao Combate.com. Mas os planos do WSOF para o país são ainda mais grandiosos do que se esperava. Fora esses cards que virão com status de evento grande, o objetivo é criar uma divisão especial e de menor porte, como se fosse de acesso ao evento principal: o WSOF Brasil. Abdelaziz explicou a estratégia e destacou os talentos tupiniquins:
- Vamos fazer no mínimo um ou dois eventos no Brasil do grande show World Series of Fighting. E queremos começar uma divisão no Brasil. Sabemos que lá existe muito talento. Muitos atletas estão esperando a oportunidade. Venho de uma família pobre. Fui para os EUA em busca de oportunidade e sei que existe muito talento no Brasil. Esses caras também precisam de oportunidade. Vamos começar o World Series of Fighting Brasil, assim como fizemos no Canadá. Vamos colocar o evento e coevento principais de americano contra brasileiro. Vamos desenvolver esse talento no Brasil. Esses caras vão ganhar uma ou duas vezes no Brasil, vão lutar no evento evento principal nos EUA e talvez um dia vão disputar cinturão. Queremos dar oportunidade e precisamos de algum tempo para crescer.
Trazer o WSOF para o Brasil nesses moldes de evento de menor porte não será tarefa fácil, por isso o dirigente está negociando um acordo com uma organização de MMA já existente no país. A ideia é que essa organização se una ao evento americano para criar o WSOF Brasil.
WSOF Brasil logo   (Foto: Divulgação  )WSOF Brasil já tem até logo para os EUA - por isso Brazil com Z (Foto: Divulgação )
- Estou conversando com um grande evento do Brasil para fazer uma parceria. Não posso dizer o nome ainda - limitou-se a dizer Ali.
Nesta nova entrevista concedida à reportagem, Ali Abdelaziz falou em nomes de lutadores para o WSOF e se disse aberto às cidades brasileiras que queiram sediar os eventos da franquia. Ele também comentou assuntos de cunho internacional, como a concorrência pela vice-liderança do mercado com o Bellator, atrás somente do UFC, e a quase contratação de Ben Askren, que acabou se transferindo para o One FC. Leia a entrevista, por tópicos, a seguir:
Concorrência com o Bellator pela segundo lugar
Tenho certeza de que somos o segundo maior evento. Promovemos ótimas lutas que os fãs querem ver. Temos muitos ótimos lutadores. Acho que muitos lutadores hoje em dia estão assinando só com a gente ou com o UFC. Isso por causa do problema do Eddie Alvarez (que ficou preso ao Bellator por questões contratuais), e os contratos conosco e com o UFC são bem mais fáceis do que os do Bellator. Eles podem sair sem serem "sequestrados" por nós. O Bellator agora só assina com caras russos e não consegue assinar com caras notáveis do Brasil e do EUA porque eles (os lutadores) estão com medo. Isso nos dá uma grande vantagem. Temos (Rousimar) Palhares, (Yushin) Okami, Marlon Moraes, Tyrone Spong, Anthony Johnson, Andrei Arlovski, Josh Burkman, Jon Fitch... Todos eles tiveram a chance de ir para o Bellator e escolheram vir para a gente. São grandes estrelas. As empresas que hoje assinam com bons talentos somos nós e o UFC.
Ali Abdelaziz (Foto: Divulgação)Ali Abdelaziz é o vice-presidente executivo e
matchmaker do WSOF (Foto: Divulgação)
Ben Askren
Eu gosto do Ben e trabalhei muito duro nesse acordo com ele. Nós oferecemos mais dinheiro do que o One FC ofereceu. Mas ele teve que fazer uma escolha para ele e para a família dele. O One FC tem ótimos caras lá, são meus amigos, não tenho nada contra eles, mas acredito que se Ben Askren viesse para o World Series of Fighting, teria desafios muito duros. A primeira luta dele seria contra o (Rousimar) Palhares. Se eu fosse ele, com três ou quatro filhos, e tivesse que lutar contra o Palhares no UFC, eu lutaria. Mas lutar contra o Palhares fora do UFC é uma luta muito perigosa, porque poderia perder e acabar com a minha carreira. Acho que ele venceria vários lutadores no World Series e no UFC. Essa foi a luta que ofereci a ele. Não estou dizendo que ele estava preocupado com a luta, mas acho que ele teve uma boa decisão de negócios assinando com o One FC. Eles também fizeram boa oferta a ele, mas os oponentes não são os mesmos. Fui honesto com ele e disse que era para enfrentar o Palhares. E confie em mim, ninguém no mundo quer enfrentar esse cara, especialmente nos meio-médios (até 77kg). Acredito que ele (Toquinho) pode ser um dos melhores do mundo nessa categoria porque, em termos de estilo, ele é uma luta ruim para todos os wrestlers. Foi uma decisão esperta de negócios do Ben Askren, e desejo a ele toda a sorte. Acho que o ego do Ben não o deixou vir conosco, porque o Dana (White) disse (que ele deveria ir para o WSOF), e ele não quer fazer o que Dana diz. O contrato dele era fácil: um ano, três lutas. E sabe de uma coisa? Se depois de duas lutas o UFC o quisesse, eu o liberaria para lá.
Contratando atletas ex-UFC
O UFC é a NFL (principal liga de futebol americano do mundo). Nós somos a liga universitária. Eles fazem bilhões de dólares. Nós podemos fazer centenas de milhares de dólares, entende? Se você olhar para a situação do Okami... Ele é um top 10. Bateu Hector Lombard, que está no UFC. Entendo a visão do UFC. Ele não é muito notável no UFC, mas é um lutador top 10, um dos melhores do mundo. Acho que seria estúpido não contratá-lo. Todos esses lutadores têm família e carreiras. Qual foi a melhor contratação: Okami, que é um top 10, ou Tito Ortiz, que perdeu as últimas sete lutas (e foi para o Bellator)? Ou Jon Fitch, que quando foi cortado também era top 10? Fitch foi top 10 pelos últimos cinco ou seis anos. É sem noção as pessoas dizerem que contratamos caras que foram rejeitados. Se o cara quer provar algo a ele mesmo e quer lutar, vou dar um trabalho a ele. Não me importa de onde é, qual é o cartel dele. Desde que esteja afim de lutar e dar um show, vou dar a chance a ele.
WSOF Brasil
É mais como um Strikeforce Challenger. Mas ainda assim vai ter uma ótima luta principal. Nós e o UFC precisamos fazer o esporte crescer. O Dana sempre diz coisas boas sobre nós porque ele realmente ama o esporte e quer que ele cresça. Nós fazemos um trabalho limpo. E sou um grande fã do Dana. Queremos fazer do MMA um esporte olímpico.
lutador Jorge Patino Macaco (Foto: Ivan Raupp)Jorge Patino Macaco luta neste sábado no
WSOF 8, contra Luis Palomino (Foto: Ivan Raupp)
Nomes brasileiros
Temos Ronys Torres sob contrato. Rolles Gracie, Igor Gracie, Gregor Gracie... Estou trabalhando com alguns nomes, como o Gilbert (Durinho) Burns. Ainda não fechei com ele, mas estou tentando. Tenho alguns outros caras, mas não lembro os nomes, para ser honesto.
Cidades brasileiras
Estamos abertos a conversas com qualquer cidade. Podem me contactar. Se eu tiver que ir ao Brasil, vou no dia seguinte. Quero promover grandes eventos com ótimos lutadores no Brasil. É meu sonho.
O WSOF, por sinal, realiza neste sábado a sua oitava edição. O local do evento é o Seminole Hard Rock Hotel e Casino, em Hollywood, na Flórida (EUA). Haverá duas disputas de cinturão, uma masculina e a outra feminina, e a presença de cinco brasileiros: Jorge Patino Macaco, Valdir Araújo, Sidemar Honório, Freddy Assunção e Anderson Melo.
WSOF 8
18 de janeiro de 2014, em Hollywood, Flórida (EUA)
CARD PRINCIPAL
Justin Gaethje x Richard Patishnock - pelo cinturão inaugural peso-leve
Anthony Johnson x Mike Kyle
Jessica Aguilar x Alida Gray - pelo cinturão inaugural peso-palha feminino
Cody Bollinger x Tyson Nam
Luis Palomino x Jorge Patino Macaco
CARD PRELIMINAR
Valdir Araújo x Tyler Stinson
Scott Barrett x Derrick Mehmen
Sidemar Honório x Alexis Vila
Freddy Assunção x Brenson Hansen
Jose Caceres x Anderson Melo

Garotos do Inter dominam São Luiz e começam Gauchão com vitória: 2 a 0

Time sub-23 aprende com derrota na Recopa e vence com tranquilidade no Vale.
Cláudio Winck e Aylon marcam em partida marcada pelo calor em Novo Hamburgo

Por Novo Hamburgo, RS
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O Inter fez a lição de casa. E não só porque, neste sábado, na abertura do Gauchão 2014, bateu o São Luiz com relativa tranquilidade, por 1 a 0, no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo. Também porque se mostrou um aluno dedicado durante a semana e aprendeu com os vacilos da segunda-feira, quando deixou escapar um 2 a 0 e acabou levando virada de 3 a 2 do Pelotas, na Boca do Lobo, pela Recopa. Mais do que a vitória, portanto, o time de Clemer corrigiu os erros, mostrou-se maduro e ainda soube aproveitar o que de melhor se viu na derrota passada: Cláudio Winck. O lateral comprovou sua veia artilharia e marcou o golaço que abriu o triunfo, encerrado por Aylon.
O triunfo na estreia coloca o Inter com seus primeiros três pontos no Grupo A do Estadual - o time sub-23 deve representar o clube por ao menos mais três partidas. O jogo foi morno numa tarde tórrida na Região Metropolitana de Porto Alegre. Muito pelos méritos da equipe de Clemer, que soube administrar a vantagem obtida logo aos 10 minutos do primeiro tempo. Equipe aliás modificada em duas peças em relação ao revés da última semana. Os comandados de Beto Campos, alojados no Grupo B, no entanto, não foram bem. Faltou imposição sobre os garotos colorados, que eram observados por Abel, lutando contra o calor em camarote.
Na segunda rodada, o Inter sub-23 segue no Estádio do Vale. Isso porque enfrenta o Novo Hamburgo, como visitante, na próxima quarta-feira, às 22h. Já o São Luiz recebe o Juventude em Ijuí, no mesmo dia, mas às 20h30m, buscando recuperação.
internacional inter são luiz ijuí novo hamburgo gol claudio winck (Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)Claudio Winck comemora mais um gol pelo Inter, enquando Matheus o observa (Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)


Garotos colorados garantem emoção
O calor insuportável levou pouco público ao Estádio do Vale, que ainda foi casa do Inter uma vez que o Beira-Rio se apronta para receber o Colorado só no dia 29. Aliás, o reduto colorado no Brasileiro já estava sem as arquibancadas móveis que elevaram sua capacidade em 2013. Um cenário desértico, pouco animador, que a vontade dos garotos tratou de suplantar. Para os comandados de Clemer era decisão de Copa do Mundo, no significado mais objetivo do famoso clichê. Tanto que a pressão começou cedo. E comprovou que valeu a pena o treinador mexer no time. Sacou o volante Bertotto e o atacante Nathan para os ingressos de Gladestony e Ruan.

Aos oito minutos, o zagueiro Thales ficou sozinho na marca penal, após escanteio do lado direito. No entanto, pegou mal na bola, que subiu sobre a meta de Alê. No minuto seguinte, no entanto, valeu a qualidade de quem ficou no time. O melhor que se vira na Recopa em Pelotas apareceu novamente: Cláudio Winck. Após gol de oportunismo e outro chutaço de falta na segunda-feira, o lateral-direito mostrou que também tem pontaria requintada com a bola rolando. E ainda com o pé esquerdo. Assim, acertou belo tiro colocado: 1 a 0. O primeiro gol do Gauchão é vermelho, para alegria de Abel Braga, que deixou a pré-temporada em Gramado para se abrigar num dos camarotes do Vale e observar os jovens.

Calor derruba Winck, não o Inter
abel braga inter novo hamburgo vale gauchão (Foto: Reprodução)Abel observa garotada do Inter (Foto: Reprodução)
Com um time bem postado, entrosado e dono de jogadas envolventes pelas pontas, sobretudo com o lateral-esquerdo Raphinha e o atacante Aylon, o Inter dominou com relativa tranquilidade um São Luiz nada inspirado. Que só assustou mesmo em cobrança de falta de Aloisio, aos 12 minutos. Pouco para uma torcida que, embora pequena, primou pelo estilo: todos vestidos com camisas quadriculadas em vermelho e branco, à la Croácia. Aos 40, quase o segundo do Inter. Alex Nemetz, de boa atuação, chutou e Aylon desviou. O árbitro Diego Almeida Real marcou impedimento. Mas errou. Léo Macaé dava condição ao colorado.

- Muito feliz de fazer esse gol, o dia tá muito quente, complicado de jogar.
A frase premonitória é do destaque Cláudio Winck, que se sentiria mal no vestiário devido ao calor. Acabou subtituído. Diogo Vilela entrou em seu lugar. Mas quem improvisou como lateral direito aos cinco minutos foi Gladestony. Que cruzou com primor para Aylon ampliar. Justo prêmio para, talvez, a melhor peça ofensiva da partida: 2 a 0.
O jogo seguiu agora acompanhado pela chuva, que caiu com um bálsamo no Vale. O Colorado perdeu gols que poderia ter deixado a vitória com cara de goleada. Mas o que valem são os três pontos. E, claro, a lição bem aprendida do tropeço em Pelotas. Que o futuro seja algo parecido com o que se viu em Novo Hamburgo.
inter 2 x 0 s.luiz
Alisson, Claudio Winck (Diogo), Jean, Thales, Raphinha; Rodrigo Dourado, Gladestony, Alex Nemetz (Alex Santana), Reis; Aylon e Ruan (Fernando Baiano)
Alê, Júnior Barbosa, Rodolfo, Marcel e Élton Macaé (Adilson Bahia); Paraná, João Paulo, Mateus e Aloizio; Ronaldo Capixaba (Fábio Alemão) e Jones (Bruno Flores)
Técnico: Clemer
Técnico: Beto Campos
Gols: Cláudio Winck (I), aos 9 minutos do primeiro tempo, e Aylon, aos 5 do segundo.
Cartões: Ruan e Rodrigo Dourado (I). Matheus e João Paulo (SL).
Local: Estádio do Vale, em Novo Hamburgo

Renato admite falhas, mas culpa falta de treino por time abaixo do ideal

Treinador aponta pré-temporada curta e estreia sob forte calor como complicadores para o Fluminense: 'É um crime o que se faz com o jogador de futebol'

Por Rio de Janeiro
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lancesVeja os melhores momentos de Madureira 3 x 2 Flu
golsEuzébio e Michael marcam para o Flu na derrota
Chapeu'Primeiros três jogos serão difíceis', avisa Rafael Sobis


A entrevista coletiva após a derrota por 3 a 2 para o Madureira teve algumas queixas de Renato Gaúcho. Em sua estreia no retorno ao Fluminense, o treinador fez críticas ao analisar a maratona intensa pela qual seus comandados passaram antes de enfrentar o forte calor em Moça Bonita, na estreia pelo Campeonato Carioca. Renato afirmou que já esperava encontrar uma equipe melhor fisicamente, mas, sem querer justificar o resultado adverso, lamentou entrar em campo com um time que não estava plenamente apto.
- Não adianta querer cobrar o que o jogador não pode colocar em campo devido ao pouco tempo de pré-temporada. Não adianta querer colocar só os garotos e depois outra equipe mais tarde. O importante é colocar todos em campo, dar ritmo. É assim com todos, não só o Fluminense. É pouco tempo de treinos. Os outros times vão sofrer. Mas percebemos os erros que cometemos. Vamos ter agora que treinar.
Renato não contou com vários candidatos à titularidade na estreia, como Bruno, Carlinhos, Valencia, Walter e Fred. Pela segunda rodada do campeonato, que em 2014 tem a primeira fase disputada em pontos corridos, o Tricolor encara o Bonsucesso, no Maracanã. O duelo será na próxima quinta-feira, às 19h30m (horário de Brasília).
Veja os temas abordados na entrevista coletiva de Renato:
As dificuldades da estreia
- A gente já esperava (as dificuldades). É um crime o que se faz com o jogador de futebol. Foram nove dias de treinos físicos, táticos e técnicos. O próprio Madureira, que treina faz um mês e meio, sentiu o jogo. Se fosse à noite... Mas o jogo no sol de 40 graus fica difícil. Não é desculpa. Atropelamos algumas etapas. Se coloca uma equipe que não está pronta, os erros aparecem e complica muito. E é óbvio que o adversário tira proveito.
A volta de Conca
- Não adianta cobrar só o Conca. Todo mundo esteve muito abaixo do que pode produzir e mostrar. Não adianta querer cobrar o que o jogador não pode colocar em campo devido ao pouco tempo de pré-temporada. Não adianta querer colocar só os garotos e depois outra equipe mais tarde. O importante é colocar todos em campo, dar ritmo. É assim com todos, não só o Fluminense. É pouco tempo de treinos. Os outros times vão sofrer. Mas percebemos os erros que cometemos. Vamos ter agora que treinar.
Ele chorou ao saber que poderia voltar a jogar. É um garoto, que estamos dando conselho e força 
Renato Gaúcho, sobre Michael
Michael
- Ele chorou ao saber que poderia voltar a jogar. É um garoto, que estamos dando conselho e força. Tem muita qualidade, mas além da pouca pré-temporada está muito tempo sem jogar. Por isso, na metade do segundo tempo, eu o tirei. Não é fácil. Mesmo assim, ele nos ajudou.
Defesa tricolor e a velocidade do Madureira
- O problema não é a velocidade, o problema é que todos os setores sentem. Não adianta bater na mesma tecla. É todo o time, que teve pouco tempo de treino. Quem tinha de correr eram eles mesmo. Demos espaço pois faltava perna para a gente voltar. Viramos o jogo em um momento que eles estavam melhores. Mas depois falhamos e perdemos
Atuação de William
- Ele esteve bem. É uma promessa. É um grupo, não adianta falar de A ou B. Cometamos falhas que não podem ocorrer. Podemos
Tempo para o time estar pronto
- É difícil estimar. Se tivesse tempo para treinar, seria uma coisa. A parte física não tem tempo. A tática, tem um pouco. O ideal era ter mais tempo. Tropeçamos hoje, mas outras equipes vão tropeçar. Não é normal o que fazem com o jogador de futebol. Ainda mais com esta lua.
Com oito a nove dias, não se tem como colocar uma equipe em condições. É impossível. Nem a 50%. O máximo é a 40%
Renato Gaúcho
O gramado de Moça Bonita
- Não vamos dar desculpa. Não estava nas melhores condições, mas deu para o gasto. Não vamos achar desculpa.
Defesa preocupa?
- Temos de nos preocupar em acertar todos os setores. Concordo que não poderíamos ter tomado o terceiro gol. Não adianta falar da defesa, do meio e do ataque. Com oito a nove dias, não se tem como colocar uma equipe em condições. É impossível. Nem a 50%. O máximo é a 40%. E de outro lado tem um time que entra para a disputa de uma Copa do Mundo. Eles estão certos. Quando os grandes estiverem em condições, o campeonato será outro.
Renato Gaúcho e Conca Fluminense x Madureira (Foto: Photocâmera)Renato Gaúcho e Conca: reestreia de ídolos com derrota para o Madureira (Foto: Photocâmera)

Negociação evolui, e Bruno César fica mais perto de acerto com o Palmeiras

Árabes fazem exigências, e palmeirenses apresentam contra-proposta. Desfecho da transação com o meio-campista deve acontecer na próxima semana

Por São Paulo
Bruno César Al Ahli (Foto: AFP)Bruno César em ação pelo Al Ahli (Foto: AFP)
O Palmeiras está perto de anunciar mais um reforço para a sequência da temporada. Trata-se do meia Bruno César, que pertence ao Al Ahli, da Arábia Saudita, e deve chegar ao Verdão por empréstimo até o fim da temporada. A negociação com os dirigentes do clube árabe evoluiu nos últimos dias, e um acordo de liberação ficou mais próximo de acontecer.

Com a intenção de retornar ao futebol brasileiro, Bruno César já deixou claro seu interesse de vestir a camisa alviverde em 2014. Para isso, o atleta abriu mão de uma parte do seu salário para se encaixar na política financeira palmeirense.

Entre os clubes, as conversas se encaminham para um desfecho positivo. O Al Ahli fez algumas exigências contratuais e uma contra-proposta já foi apresentada. Uma dessas pendências é referente a um valor de luvas que o atleta tem a receber dos árabes, que querem que os palmeirenses assumam a quantia.

Entre Verdão e Bruno César a situação está bem encaminhada, mas não fechada. Tanto a diretoria palmeirense quanto o atleta se esforçam para que a negociação seja concretizada na próxima semana, mas ainda não há nada definido sobre quando ele se apresentará na Academia de Futebol.

Após a vitória contra o Linense por 2 a 1, neste sábado à tarde, no Pacaembu, pela estreia no Campeonato Paulista, o diretor executivo do Palmeiras, José Carlos Brunoro, manteve a postura de não dar detalhes sobre a negociação.

– Quando ele assinar vocês vão ficar sabendo. Por enquanto não vamos falar nada – disse o dirigente.
Ao ser questionado se o atleta já teria acertado salários com o Verdão e se faria exames no começo da semana, Brunoro brincou com a situação.
– Deus te ouça – disse.

Até agora, o Palmeiras acertou as contratações dos zagueiros Lúcio e Victorino, do lateral-esquerdo William Matheus, do volante França, do meia Marquinhos Gabriel e dos atacantes Rodolfo e Diogo. Além deles, Leandro teve 64% dos seus direitos econômicos adquiridos por R$ 8 milhões e assinou contrato até 2017.
Botafogo é dominado e não sai do empate com o Resende: 1 a 1
Alvinegro carioca, recheado de reservas, sofre gol e busca igualdade com Renato, tropeçando na estreia do Carioca pela primeira vez desde 2007
 
DESTAQUES DO JOGO
  • seca
    Henrique
    Teve mais uma atuação discreta. Procurou as jogadas, mas mostrou lentidão nas duas únicas chances que teve. Já são 25 jogos e nenhum gol.
  • bem na volta
    Lucas
    Fora de todo o segundo semestre de 2013 devido a uma lesão no tornozelo esquerdo, Lucas voltou bem, fazendo dois ótimos cruzamentos para Renato.
  • gritaria
    Paulo Campos
    O treinador do Resende vibrou intensamente com a partida, não economizando nem nos elogios, nem nos palavrões. Não deixava uma jogada passar sem gritos.
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
Um Botafogo com apenas dois titulares (Dória e Gabriel) deve ter deixado o Estádio Raulino de Oliveira satisfeito com o empate por 1 a 1 com o Resende, na primeira partida de ambos neste Campeonato Carioca. O adversário teve atuação superior, demonstrou mais ousadia e volume de jogo e esteve mais próximo da vitória. Geovane Maranhão marcou o gol do time do sul fluminense, e Renato igualou o placar.
O Bota não perdia pontos em uma estreia de Carioca desde 2007, quando ficou no 2 a 2 com o Madureira. A partida em Volta Redonda teve público de 1.665 pagantes (2.538 presentes), com uma renda de R$ 35.610.
O meio-campo do Resende fez a diferença neste sábado. Dos quatro homens do setor, somente Léo Silva pouco apareceu. Hiroshi, Bruno Gallo e Marcel foram bem.
O lateral-direito Lucas disputou um jogo oficial depois de seis meses - recuperou-se de lesão no tornozelo esquerdo - e deu assistência para Renato, mas deixou o campo sentindo dores no mesmo local.
- Na hora que eu bati na bola, acho que torci o tornozelo. Senti um pouco, estava difícil de apoiar o pé no chão e pedi para ser substituído. Agora é tratar com o departamento médico para ver o que acontece - afirmou o jogador., que aprovou seu desempenho. - Dentro da expectativa foi bom, tive oportunidades de ir ao fundo, dar passes.
Resende x Botafogo (Foto: Ernesto Carriço / Ag. Estado)Os canhotos Gerson e Gegê disputam a bola no Raulino de Oliveira (Foto: Ernesto Carriço / Ag. Estado)

Resende sobra na etapa inicial
O Resende, melhor técnica e fisicamente, chegou dominando o meio-campo. O resultado foi imediato: gol aos dois minutos. E um golaço. Bruno Gallo deu um lindo giro, típico de futsal, e serviu para Geovane Maranhão soltar a bomba no ângulo. O Botafogo, apagado na etapa inicial, conseguiu o empate num lance de rara inspiração coletiva. Rodrigo Souto lançou bonito para Lucas, que cruzou rasteiro e encontrou o pé de Renato: 1 a 1.
A igualdade no placar ficou de bom tamanho para o Bota, dominado pelo Resende, que não se abateu com o gol. O time do sul fluminense apresentou-se bem organizado, com disposição e lances de efeito. Marcel deu vários passes de calcanhar e destacou-se no meio-campo, ao lado de Bruno Gallo. Geovane Maranhão, muito veloz, atormentou a dupla formada por Dankler e Dória. Renato foi a única figura de destaque do Botafogo. Armou o jogo e apareceu para finalizar algumas vezes, assumindo o papel de líder em campo.
Segundo tempo com o mesmo panorama
O Resende voltou novamente superior no segundo tempo. Os homens do meio trocavam de posição constantemente e passavam bem a bola. Mas o primeiro erro defensivo na etapa final quase resultou em gol para o adversário: Thiago Sales saiu jogando mal, e Henrique e Gegê acertaram a trave. Somente aos 19 minutos o Bota conseguiu fazer uma boa jogada: Lucas cruzou  na cabeça de Renato, mas Mauro fez defesa impressionante. Mais bonita ainda foi a triangulação protagonizada por Bruno Gallo, Marcel e Geovane Maranhão, com o último carimbando a trave. Depois, Dankler evitou um gol que parecia certo após bonito toque de Marcelo Régis.
Depois disso, o Resende cansou. Bruno Gallo estava com as duas meias abaixadas. Marcel desistia fácil das jogadas, e Hiroshi, com cãibras, teve de sair. Com trio enfraquecido, o jogo praticamente não reservou nada mais de emocionante. Airton, ex-Flamengo e Inter, entrou e fez sua estreia no Botafogo. Roubou uma bola e deu passe de calcanhar que resultou em falta perigosa para sua equipe.
 
Vasco sofre gol de Cascata, perde pênalti e só empata com Boavista
Cruz-maltino sai na frente com gol de Reginaldo, sofre no segundo tempo, Fellipe Bastos desperdiça pênalti e placar de 1 a 1 gera vaias da torcida
 
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    34 do 2º tempo
    Fellipe Bastos, de volta ao Vasco, vê Getúlio Vargas defender seu pênalti - após falta sobre Montoya - e passa a receber vaias em São Januário.
  • no gol
    Diogo Silva
    O goleiro, muito criticado em 2013, ouviu vaias antes mesmo do início do jogo. Mas teve atuação tranquila, com uma boa defesa. Sem culpa no gol.
  • avaliação
    estreantes
    Rodrigo foi quem teve a melhor atuação entre os debutantes, com boas antecipações. André Rocha esteve nervoso, e Marlon deu espaços.
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
Foi o reencontro da torcida com o time em São Januário depois do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Antes do jogo, Adilson Batista pediu o apoio vindo da arquibancada. O torcedor esteve longe de lotar o estádio (5.763 pagantes), mas recebeu a equipe com aplausos e comemorou o gol de Reginaldo ainda no primeiro tempo. Na etapa final, porém, algumas cobranças da torcida puderam ser ouvidas, principalmente depois de Cascata ter deixado tudo igual no placar. Para piorar, Fellipe Bastos ainda desperdiçou um pênalti. No fim, o Vasco apenas empatou por 1 a 1 com o Boavista na estreia do Campeonato Carioca, na noite deste sábado, e deixou o campo sob vaias de parte dos torcedores.
Fellipe Bastos, que voltou ao Vasco após empréstimo para a Ponte Preta, ouviu vaias de torcedores após o pênalti. Mas não demonstrou irritação.
- A torcida paga o ingresso e tem o direito - disse o volante, que avisou que não fugirá da responsabilidade numa próxima oportunidade. - Sei que bato bem. Se tiver outra oportunidade, vou bater. Não vou correr.
O Vasco volta a campo na próxima quarta-feira, quando enfrentará o Macaé, no estádio Moacyrzão. Já o Boavista receberá o Madureira, terça-feira, em Bacaxá.
Wiliam Barbio Vasco x Boavista (Foto: Bruno Gonzalez / O Globo)Barbio mostrou muita disposição, mas pouca inspiração contra o Boavista (Foto: Bruno Gonzalez / O Globo)
Vasco abre o placar
O Cruz-maltino teve o domínio do jogo nos primeiros minutos e usou bem o espaço no setor esquerdo de ataque. Foi por ali que nasceu a jogada do primeiro gol. Marlon - um dos estreantes da noite - fez bom cruzamento, Bruno Costa errou ao tentar afastar, e a bola sobrou para Reginaldo bater bem e fazer 1 a 0.
O time de Adilson Batista, porém, deixava alguns espaços no setor defensivo e logo caiu de produção. O Boavista chegou a rondar a área, e Diogo Silva fez grande defesa em cabeceio de Rômulo. Pouco depois, o goleiro apareceu bem novamente.
Depois da paralisação para o tempo técnico aos 20 minutos, o jogo voltou sem grandes emoções. O time de São Januário tinha maior posse de bola, mas não conseguia chegar bem para finalizar. O Boavista chegou algumas vezes com certo perigo, mas também pecou nas finalizações. Antes do intervalo, Edmilson ainda cabeceou uma bola no travessão.
Cascata empata, e Fellipe Bastos erra pênalti
Com o início de temporada, era previsível que ambos os times sentissem o cansaço no segundo tempo. Mas o Boavista parecia com mais fôlego e decidiu arriscar. Aos 15 minutos, Cascata recebeu fora da área, teve tranquilidade para ajeitar e bater no canto direito de Diego Silva: 1 a 1.
Adilson Batista decidiu mexer na equipe, lançando Thalles na vaga de Edmílson e, depois, Montoya na vaga de William Barbio. Algumas vaias já podiam ser ouvidas. Mesmo sem ser brilhante, o Vasco ainda buscou o resultado. Aos 32, Montoya foi derrubado por Romarinho. Fellipe Bastos cobrou mal, e Getúlio Vargas fez a defesa. A partir daí, Adilson Batista não parou de gesticular mais nenhum segundo à beira do campo. Mas de nada adiantou.
 
Meninos da Vila comandam Peixe, que bate XV na reestreia de Oswaldo
Gabriel, em jogada iniciada por Emerson e Geuvânio, garante primeira vitória no ano. Apesar de melhor fisicamente, Nhô Quim não assusta
 
 
A CRÔNICA
por Lincoln Chaves
O Santos foi a campo pela primeira vez em 2014 com seis jogadores formados nas categorias de base, e eles deram conta do recado. Na partida que marcou a reestreia de Oswaldo de Oliveira no comando da equipe, os Meninos da Vila foram decisivos na vitória por 1 a 0, sobre o XV de Piracicaba, na Vila Belmiro, neste sábado.
O gol foi de Gabriel, o “Gabigol”, em lance que teve participação de outros dois pratas da casa: Geuvânio, atacante e destaque santista na etapa inicial, e o lateral-esquerdo Emerson. O curioso é que o herói santista foi a campo improvisado na vaga que será do reforço Leandro Damião. O centroavante, mais cara contratação da história envolvendo times brasileiros (R$ 42 milhões), ainda não foi registrado na CBF -– a diretoria tenta liberá-lo para o jogo contra o Ituano, no próximo domingo, ou então para o clássico diante do Corinthians.
Gabriel gol Santos (Foto: Mauricio de Souza / Ag. Estado)Gabriel fez o único gol do jogo na Vila (Foto: Mauricio de Souza / Ag. Estado)
O XV, apesar de estar melhor fisicamente,– não soube transformar a superioridade em lances de perigo, assustando pouco a meta defendida por Aranha. Na segunda etapa, com o recuo santista nos minutos finais, a equipe de Piracicaba até pressionou, mas sem êxito.
O resultado garantiu ao Peixe os três primeiros pontos no estadual e a liderança temporária do grupo C. O Nhô Quim está no grupo B.
O Santos volta a campo na terça-feira, às 19h30m (de Brasília), diante do Audax São Paulo, no Pacaembu. Já o XV de Piracicaba recebe o São Bernardo na quarta-feira, também às 19h30m (de Brasília), no estádio Barão de Serra Negra, em Piracicaba.
Gabriel coloca Peixe em vantagem
Oswaldo de Oliveira mandou a campo uma formação ofensiva, com três atacantes (Geuvânio e Thiago Ribeiro abertos, e Gabriel centralizado) e dois volante que sabem sair jogando (Leandrinho e Arouca). No 4-4-2, o XV, de Edison Só, apostava na contenção a partir do meio-campo, com Alan Bahia e Jean Carioca, e nos contra-ataques pelos lados, tentando as brechas deixadas pelos avanços dos ponteiros santistas -– que, na estratégia de Oswaldo, teriam a função de marcar.
O início ofensivo do Santos até animou o torcedor, graças à boa movimentação do trio Gabriel, Thiago Ribeiro e Geuvânio. Pelo meio, Leandrinho virava quase um quarto homem de ataque, já que Montillo, discreto, demorava a engrenar no jogo. Aos poucos, porém, o preparo físico do XV, superior ao do time da casa, ficou evidente. Foi quando o Nhô Quim passou a preocupar, especialmente pela direita, com Vinicius Bovi.
Mas quando parecia que o XV de Piracicaba dominaria o jogo até o final do primeiro tempo, os Meninos da Vila desencantaram. Gabriel, improvisado como homem de referência, fez jus ao apelido de Gabigol: girou sobre dois marcadores e fuzilou, abrindo o placar.
Meninos se acomodam, mas XV não assusta
A etapa final começou com ritmo bem diferente. O Santos, que voltou a campo sem Montillo (com dores na panturrilha) e com Léo Cittadini, diminuiu a intensidade e passou a ter mais a posse de bola, com passes curtos, buscando espaços, sem pressa.
O XV, apesar de mais inteiro, já não tinha as mesmas brechas do primeiro tempo. Danilo Sacramento, responsável pela armação do Nhô Quim, não conseguia sair da marcação.
Mas, aos poucos, a cadência santista foi se transformado em acomodação. Aos 30 minutos, por exemplo, Gabriel se viu cara a cara com Márcio, mas, num excesso de preciosismo e de individualismo, tentou um toque por cobertura, em vez de passar para Thiago Ribeiro, que entrava livre. No banco, Oswaldo, em vez de dar bronca, procurou incentivar o garoto.
A marcha lenta do Peixe acordou o XV, que passou a marcar mais presença no campo de ataque. Mas sem qualidade. E a torcida santista pôde comemorar a vitória no primeiro jogo do ano.