sábado, 24 de março de 2012

Atacante do Caxias é mordido por cachorro da polícia durante partida

Vanderlei levou mordida na parte posterior da perna, mas seguiu em campo

Por Do GLOBOESPORTE.COM Novo Hamburgo, RS
Uma cena inusitada marcou o jogo entre Novo Hamburgo e Caxias neste sábado, no Estádio do Vale, pela Taça Farroupilha, o segundo turno do Gauchão. Durante uma discussão entre jogadores e a arbitragem, o atacante Vanderlei, do Caxias, foi mordido por um cachorro da Brigada Militar. O Novo Hamburgo venceu por 1 a 0.
A confusão começou quando Paulinho Macaíba abriu o placar para o Novo Hamburgo aos 32 minutos do primeiro tempo, mas o árbitro Jean Pierre de Lima anulou o gol alegando impedimento. Um dos assistentes que assinalou a marcação, no entanto, voltou atrás e chamou o árbitro, que resolveu validar o lance.
Revoltados, integrantes do banco de reservas do Caxias invadiram o gramado e foram tirar satisfação da arbitragem. O policiamento foi acionado e, no meio da confusão, um dos cachorros usados pelos policiais acabou abocanhando a perna esquerda e o calção do atacante grená. O cão, da raça pastor alemão, é chamado de Nitro.
Após a mordida, Vanderlei caiu no gramado, solicitando atendimento médico. O jogo ficou paralisado durante oito minutos, até que os ânimos se acalmassem e o jogador fosse atendido. No fim, não passou de um susto. Medicado, o atacante seguiu em campo no reinício do jogo.
Com raça e com Love: Flamengo vira e respira na Taça Rio
Mesmo com um jogador a menos em boa parte do confronto, Rubro-Negro vence Volta Redonda por 4 a 2, com dois gols de Vagner Love
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Só a raça não seria suficiente. Só o oportunismo de Vagner Love não bastaria. O Flamengo precisou unir os dois elementos para, com um jogador a menos em boa parte do jogo, vencer o Volta Redonda por 4 a 2, de virada, no Raulino de Oliveira. O time de Joel Santana alcançou o resultado - fundamental na luta pela classificação - no segundo tempo, disputado todo sem Luiz Antonio, que recebeu o cartão vermelho ainda na etapa inicial.
Love foi decisivo ao fazer dois gols, um deles de letra. Ele agora tem seis no Campeonato Carioca, três a menos do que o artilheiro Alecsandro, do Vasco. Os outros foram marcados por David Braz e Léo Moura, e Rafael Granja e Leílton anotaram para o Voltaço.
O resultado permite que o Flamengo respire na Taça Rio. Faltando três rodadas para o término da fase de classificação, o time chega a 12 pontos no Grupo A, na terceira colocação, atrás do Macaé (que enfrenta o Americano neste domingo) por causa do critério de saldo de gols. O próximo compromisso no estadual é contra o Bangu, no domingo, em Macaé. Antes, na quarta-feira, tem Libertadores: duelo com o Olimpia no Paraguai.
O Volta Redonda perdeu para o Fluminense o seu lugar na zona de classificação e agora ocupa o terceiro lugar no Grupo B, com seis pontos. No próximo sábado, visita o Nova Iguaçu.
Empate na marra
Foi ruim. E poderia ter sido pior. O Flamengo precisou de mais força do que qualidade para sair de campo com empate por 1 a 1 nos primeiros 45 minutos no Raulino de Oliveira. A equipe comandada por Joel Santana errou muito e saiu perdendo para o Volta Redonda. Na marra, buscou a igualdade.
Com um meio-campo pobre em técnica, formado por Muralha, Willians, Luiz Antonio e Thomás, e sem Ronaldinho Gaúcho, suspenso, o Flamengo não soube se impor nos primeiros minutos. Bom para o Voltaço. Chute de longe de Manteiga (sim, Manteiga mesmo) já poderia ter colocado os mandantes na frente. A bola saiu por pouco. Mas ela não demoraria a entrar.
O gol saiu aos 15 minutos. Julio Cesar observou o lateral-direito Rafael Granja livre pelo flanco. O passe foi bem encaixado. O camisa 2 dominou e mandou tiro cruzado. O Flamengo ainda deu azar. A bola desviou de leve no calcanhar de Junior Cesar e passou embaixo do braço de Felipe.
A reação rubro-negra começou com chute em diagonal de Diego Maurício. Logo depois, Vagner Love, de cabeça, teria feito o gol se não tivesse batido mal na bola, mais com a orelha do que com a testa.
Vagner Love gol Flamengo (Foto: Fábio Castro / Ag. Estado)Vagner Love comemora gol: agora são seis no Campeonato Carioca (Foto: Fábio Castro / Ag. Estado)
Crescia a pressão. E aí saiu o gol. Cruzamento da direita teve primeiro desvio de cabeça de Diego Maurício, depois defesa de Douglas, em seguida conclusão de David Braz, aí nova defesa do goleiro e, por fim, o chute final do zagueiro, com violência, empurrando o que estivesse à sua frente para dentro do gol. Na marra.
O gol foi o prêmio para a boa atuação de David Braz no primeiro tempo. Seu oposto foi Luiz Antonio. Depois de errar lances bobos, o volante foi expulso por uma bobagem maior ainda. Fora de campo, após disputa com o zagueiro Robson, ele deu um chute na panturrilha do adversário, de leve. Recebeu o vermelho direto.
A desvantagem no número de jogadores em campo freou o Flamengo. Mesmo assim, Muralha, de longe, ameaçou com uma pancada.
A letra L, de Love
Na volta do intervalo, nem parecia que o Flamengo tinha um jogador a menos. Os atletas que restaram em campo conseguiram preencher o espaço deixado por Luiz Antonio - Kleberson entrou no lugar de Thomás. O Volta Redonda ficou acuado. E acabou levando a virada.
Diego Maurício, com cabeceio à queima-roupa, obrigou o goleiro Douglas a usar todo o reflexo acumulado em seu corpo. Mas não teve jeito de evitar o gol pouco depois. Aos cinco minutos, Diego Maurício recebeu lançamento de Muralha. Ele partiu em disparada pelo lado esquerdo, enquanto Vagner Love se posicionava na área. Na saída do goleiro, o passe foi certeiro. O camisa 99, livre, em posição duvidosa, completou de letra - letra L, de Love.
O porém para os flamenguistas é que o gol fez renascer o Volta Redonda. Foram repetidos os chutes a gol do time da casa nos minutos seguintes - todos perto, nenhum dentro. A insistência resultou em gol. E com falha da defesa do Fla.
Após bate-rebate, a bola voltou para a área. Ela estava sob os cuidados do Flamengo. Felipe saiu nela. Léo Moura protegeu mal. E Leílton, mais esperto, desviou para o gol. Enquanto a bola entrava, o goleiro e o lateral-direito, abraçados, observavam a própria desgraça: 2 a 2.
Diego Maurício Flamengo x Volta Redonda (Foto: Fábio Castro / Ag. Estado)Diego Maurício encara marcação: atacante teve bom desempenho (Foto: Fábio Castro / Ag. Estado)
Joel Santana decidiu ousar. Saiu Willians, um volante, entrou Negueba, um atacante. Coincidência, saiu o gol. De novo com passe de Diego Maurício. De novo com Vagner Love. Chute cruzado, seco, rasteiro. Gol de vitória.
A tranquilidade do Flamengo foi aumentando aos poucos. O Volta Redonda perdeu as poucas forças que ainda tinha ao ter dois jogadores expulsos nos últimos minutos: Robson e João Paulo.
Desfeito o prejuízo numérico, o Flamengo não teve mais sustos. Garantiu uma vitória decisiva. Com raça e com Love. E com a recuperação de Léo Moura. Aos 46 minutos, Magal cruzou, a bola passou pela área, e o lateral-direito fechou a conta com chute cruzado: 4 a 2.

Ponte domina dérbi centenário, mas Guarani arranca empate no final

Em jogo marcado pelos cartões, Macaca é superior e abre o placar com Sacoman. Nos acréscimos, Fumagalli faz em cobrança de pênalti

Por Murilo Borges e Marcos Guerra Campinas, SP
O dérbi de número 188 terminou sem pender para nenhum dos lados. Na data exata que marca os 100 anos do clássico campineiro, a Ponte Preta foi superior durante todo o jogo e manteve mais os nervos à flor da pele quando a tensão foi à tona, mas o Guarani foi valente a ponto de não desistir mesmo quando a esperança parecia ser a única saída. Diante de um público decepcionante de pouco mais de 7 mil torcedores, Macaca e Bugre ficaram no empate por 1 a 1 neste sábado à noite, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 15ª rodada do Campeonato Paulista. Diego Sacoman fez o gol alvinegro, enquanto Fumagalli empatou. Em toda a história, este é o 62ª empate. O Guarani leva pequena vantagem: 65 a 60.
Ponte Preta x Guarani (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Cicinho e Bruno Recife disputam bola durante o dérbi deste sábado (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
O empate quebra algumas marcas e perdura outras. Com o resultado, a equipe de Gilson Kleina perde a chance de superar uma marca que já perdurava 28 anos: desde 1984, uma das equipes vencia três dérbis consecutivos. Mesmo assim, a Ponte já não perde do Guarani há quase três anos. Kleina e Renato Cajá, porém, perdem os 100% de aproveitamento que tinham contra o arquirrival.
Do outro lado, muito a comemorar em um empate com sabor de vitória. Apelidado de "Mister Dérbi" durante a semana, o técnico Oswaldo Alvarez aumentou sua invencibilidade, que agora chega a oito dérbis. O mesmo aconteceu com Fumagalli e Danilo Sacramento, que seguem sem saber o que é derrota neste clássico.
Com o resultado, as duas equipes seguem nas mesmas posições. O Guarani alcança 27 pontos e mantémn o sexto lugar, enquanto a Macaca, com 25, é a sétima. Na próxima rodada, as duas equipes tem a chance de praticamente carimbar a vaga às quartas de final. Na quarta, a Ponte recebe a Portuguesa, às 19h30, no Majestoso. No dia seguinte, o Guarani recebe o Linense, às 19h30, no Brinco.
Psicológico
De tão falado durante a semana, o aspecto emocional entrou em campo logo no primeiro tempo. Irritado pela perseguição da torcida da Ponte, Fabinho empurrou Guilherme e foi expulso, o que gerou um empurra-empurra entre os jogadores dos dois times. Na mesma confusão, Wescley discutiu com Neto e também saiu mais cedo do jogo. A Ponte aproveitou mais a situação, já que o principal puxador de contra-ataques do Guarani tinha sido expulso. Kleina arrumou a defesa no segundo tempo e por pouco não saiu vencedor.
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Ponte Preta x Guarani (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Enrico cai em cima de Domingos no lance do
pênalti (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Chances para os dois lados
O clima tenso em razão das brigas entre torcedores não entrou em campo, mas, assim que a bola rolou, os jogadores demonstraram um certo nervosismo por tudo que envolve um novo encontro entre Ponte Preta e Guarani. Pressionados por terem a maior parcela nas arquibancadas, os pontepretanos erraram muitos passes no início, o que travou o setor de criação da Macaca. Já o Bugre, muito por conta das conversas de Vadão, deu poucos espaços na defesa e apostou o primeiro tempo inteiro nos contra-ataques.
Mais presente no campo ofensivo, a Ponte foi quem criou a primeira jogada perigosa. Logo aos quatro minutos, Roger limpou a marcação no bico esquerdo da grande área, mas chutou fraco no meio, sem preocupar Emerson. O Guarani respondeu na jogada seguinte. Fumagalli soltou a perna direita e parou em Lauro.
Sem nenhuma dividida perigosa nos primeiros lances, o dérbi esquentou para valer aos 13 minutos. Após lançamento do campo de defesa, Enrico tropeçou em Domingos dentro da área. Rodrigo Braghetto, porém, interpretou o lance como faltoso e assinalou o pênalti, para desespero dos bugrinos. Na cobrança, porém, Guilherme não foi feliz. O lateral repetiu o que fizeram Roger e Renato Cajá contra o Comercial e perdeu, ao chutar no pé da trave direita.
A penalidade desperdiçada pela Ponte deu força ao Guarani. Danilo Sacramento recebeu na entrada da área e emendou um chute no ângulo esquerdo de Lauro, que pulou para espalmar. Aos 22, Fabinho pegou a sobra ne meia-lua e bateu de voleio, para mais uma boa defesa de Lauro.
Aos poucos, a Ponte se recuperou do pênalti perdido por Guilherme. Então sumido em campo, Renato Cajá começou a aparecer mais para o jogo e quase abriu o placar com ajuda de Emerson. O camisa 10 da Ponte entrou na área e chutou de primeira, o goleiro bugrino foi defender, mas soltou a bola para escanteio. Minutos depois, o camisa 1 se recuperou. Roger fintou Neto na entrada da área e soltou o pé direito, para grande defesa de Emerson no chão.
Confusão acaba em expulsões
Se o dérbi até então não estava quente, o cenário mudou a partir dos 34 minutos. Em lance completamente isolado pela ponta esquerda, Fabinho empurrou Guilherme para cobrar um lateral. O pontepretano caiu e a confusão se armou. Após uma grande troca de empurrões entre os jogadores dos dois times, Braghetto decidiu expulsar Fabinho, o causador da encrenca, e o zagueiro Wescley, que discutiu com Neto.
Ponte Preta x Guarani (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Fabinho recebe o cartão vermelho ainda no primeiro tempo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Com um a menos de cada lado, a Ponte cresceu. Uendel fez boa jogada na entrada da área e bateu forte. Emerson espalmou e, na sobra, Bruno Recife quase marcou contra - o goleiro do Guarani evitou o lance bizarro. Aos 39, Enrico puxou contra-ataque peo meio e chutou colocado no ângulo direito, para defesa tranquila de Emerson. Uendel ainda levou perigo novamente no minuto seguinte, mas chute saiu sem direção.
Armado para aproveitar qualquer bobeada do adversário, o Guarani voltou a atacar nos minutos finais. Oziel roubou a bola de Uendel e Fumagalli puxou contra-ataque. Na esquerda, Danilo bateu cruzado, mas nenhum bugrino a empurrou para o gol. Aos 43, Danilo novamente levou o Bugre ao ataque. O meia avançou pela intermediária e soltou uma bomba de canhota, bem defendida por Lauro.
Ponte aproveita espaços e pressiona o Bugre
Assim como fez no primeiro tempo, a Ponte Preta partiu para a pressão logo nos minutos iniciais do segundo. Com o zagueiro Gian na vaga de Uendel, Gilson Kleina prendeu o ataque do Guarani e liberou os alas Guilherme e Cicinho para o apoio. Assim, a Macaca passou a criar boas chances pelas laterais. Aos oito minutos, Guilherme tentou o chute, mas foi prensado. Na cobrança de escanteio, Cajá colocou a bola na cabeça de Gian, que finalizou à direita de Emerson.
A melhor chance, porém, saiu dos pés de Roger. Aos 11, o atacante recebeu linda enfiada de Renato Cajá, ganhou na corrida de Domingos e passou por Emerson. Desequilibrado, o camisa 9 deixou a bola escapar e Neto afastou. Para aumentar a pressão, Kleina tirou Willian Magrão e colocou Caio em campo. Vadão respondeu trocando Bruno Mendes por Emílio.
Com o centroavante experiente em campo, o Guarani deu indícios de que levaria mais perigo aol gol da Ponte. Aos 17, Fumagalli cobrou falta da lateral e encobriu Lauro. A bola, porém, explodiu no travessão, para alívio da Macaca. O lance, porém, foi isolado. Sentindo bastante a ausência de Fabinho para puxar os contra-ataques, o Bugre virou presa da pressão ininterrupta da Ponte.
Mais eficiente do que no primeiro tempo, Roger levou novamente perigo a Emerson aos 20 minutos, ao chutar forte no canto direito, para boa defesa do goleiro. Quando a bola passou, porém, Roger não estava lá para empurrar. Aos 23, Cicinho recebeu lançamento do lado direito e cruzou rasteiro, mas o artilheiro da Macaca chegou segundos atrasado e perdeu a oportunidade de balançar a rede.
Sacomã gol Ponte Preta (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Sacoman marca o gol da Ponte no dérbi de sábado
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Descontrole
Sem controle nenhum sobre o meio-campo, Vadão tentou recuperar o espaço com Thiaguinho na vaga de Willian Favoni, volante já amarelado. Mas nem deu tempo de a tática fazer a diferença. No minuto seguinte, a Ponte Preta enfim aproveitou as oportunidades que teve e abriu o caminho da vitória. Renato Cajá cobrou falta pelo lado esquerdo, a bola passou por toda a zaga bugrina e sobrou limpa para Diego Sacoman. De canhota, ele desviou para o gol vazio.
Nem mesmo a vontade excessiva demonstrada pelo Guarani pôde colaborar para que o placar fosse revertido. Aproveitando todos os espaços deixados pelo meio-campo bugrini, a Ponte jogou fácil no segundo tempo e criou chance atrás de outra. Aos 31, Cicinho recebeu de Enrico e bateu forte, mas a bola desviou no zagueiro e foi para escanteio.
De tão confiante, Kleina decidiu tirar Cicinho e colocar o atacante Rodrigo Pimpão, na intenção de aproveitar os contragolpes nos minutos finais. Aos 38, por pouco a Ponte não ampliou. Roger avançou pela esquerda e deixou a bola para Enrico, que arriscou o chute à direita de Emerson.
Fim dramático
Nos cinco minutos finais, Vadão deu sua cartada final para manter a invencibilidade no dérbi: chamou Ronaldo, que perdera a condição de titular. Em seu primeiro lance, o atacante decidiu para o Bugre, ao ser derrubado por Gerson dentro da área. Braghetto, tal qual no primeiro tempo, não teve dúvidas e marcou o pênalti. Fumagalli partiu para a cobrança e bateu alto no canto direito, sem nenhuma chance para Lauro, que até saltou no canto certo, mas não defendeu o chute.

Cristóvão admite que não tem onze ideal: ‘Físico determina quem joga'

Treinador diz que procura alternativas para deixar esquema menos previsível

Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro
Cristóvão Borges Vasco x Nacional (Foto: Marcelo Sadio / Site oficial Vasco)Cristóvão Borges ainda procura time ideal
(Foto: Marcelo Sadio / Site oficial Vasco)
No início do ano, Cristóvão se viu com poucas opções para montar o time. Com vários jogadores machucados e os dois estrangeiros (Tenório e Abelairas) com problemas de documentação na Taça Guanabara, o técnico ia armando a equipe com o que era possível. Aos poucos, os atletas foram ficando disponíveis, até que finalmente o treinador tivesse praticamente todo o elenco em condições de atuar (hoje, apenas Tenório está fora por conta da ruptura do tendão). Mesmo assim, o comandante cruz-maltino tem alterado a equipe em quase todos os jogos. Ele admite que ainda não tem um 11 ideal.
- Não sei quem são os titulares. Não tenho um 11 definido. O físico determina quem joga. Dependendo das condições deles, vou com o que tiver de mais forte. O Vasco tem um grupo que entra um e sai outro e mantém o nível. Por isso, tem que jogar quem estiver mais inteiro.
Não só os nomes, mas os esquemas também têm sido alterados. O tradicional 4-4-2 já sofreu variações com dois meias e dois volantes e com três volantes e um meia. O time também já entrou em campo no 4-5-1 e no 4-3-3. Segundo Cristóvão, essas mudanças são tentativas de encontrar alternativas para surpreender o adversário.
- Preferência por esquema eu não tenho. A preferência é pelo que dá certo. Depende muito do momento e do adversário. Em cima disso, montamos o nosso esquema. O Vasco tem um jeito de jogar desde o ano passado, mas temos testado outras formações até para não ficarmos previsíveis.
Preferência por esquema eu não tenho. A preferência é pelo que dá certo"
Cristóvão Borges
Sem jogo da Libertadores no meio de semana, o treinador quer usar o que tiver de melhor no duelo contra o Resende, neste domingo. Por isso, vai esperar para ver a recuperação de Juninho, que treinou separado do grupo nesta sexta.
- O Eduardo Costa sentiu um incomodo e é minha grande dúvida. O Juninho se se recuperar vai jogar. Acho que ele terá condições de atuar sim.
Vasco e Resende se enfrentam pela quinta rodada da Taça Rio. O jogo tem início às 16h (horário de Brasília) e será disputado em São Januário.

Com efeitos especiais, Vasco prepara bela festa para emocionar Edmundo

Clube vai usar telão e luzes para recepcionar ex-jogador em sua despedida. Juninho entregará faixa de capitão a ele no evento desta quarta-feira

Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro
O Vasco está preparando uma grande festa para o jogo de despedida de um dos maiores ídolos da história do clube. O adeus de Edmundo, na próxima quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), contra o Barcelona-EQU, vai ter direito a efeitos de luz e projeções no novo telão, inaugurado na vitória sobre o Libertad. As ações, entretanto, vão começar antes mesmo de o jogador chegar a São Januário. O Animal vai encontrar os jogadores cruz-maltinos no hotel onde o time normalmente ele se concentra antes das partidas oficiais. De lá, rumará para a Colina no ônibus da delegação para chegar ao estádio como se fosse em um duelo para valer. O clube espera que a torcida já faça festa para o jogador desde esse momento.
Camisas comemorativas Edmundo  (Foto: Divulgação / Site Oficial do Vasco)Edmundo ganhou camisa e foto no vestiário (Foto: Divulgação / Site Oficial do Vasco)
Edmundo vai se dirigir ao vestiário, onde participa de uma preleção junto com os outros atletas. No local, vai ser exibido um vídeo que mostrará o amor do ex-jogador pelo Vasco e sua identificação com a torcida. Estarão também no vestiário ex-atletas que participaram da trajetória do Animal, como Mauro Galvão, Odvan, Sorato e Pedrinho.
Feitas as homenagens internas, Edmundo vai subir ao campo, por volta das 19h, debaixo de um show de luzes e de muitos fogos. Às costas, o número 10, utilizado na campanha do título brasileiro de 1997 e que hoje pertence a Diego Souza. No gramado, estarão sua família e o presidente Roberto Dinamite para lhe entregar uma placa. Representando os jogadores, Juninho vai ser responsável por um dos momentos que mais devem emocionar o ex-atacante. O meia vai tirar a braçadeira de capitão de seu braço e entregá-la a Edmundo para que a use durante a partida. O clube também prepara homenagens no telão, onde vão ser exibidas imagens do Animal, e na camisa, onde haverá uma inscrição para ele. Outras surpresas ainda estão sendo criadas, mas a diretoria espera que a torcida faça também suas homenagens, que é o fato considerado mais importante para o evento.
Toda a festa será filmada para entrar em um documentário que o clube produz sobre sua história. A camisa usada por Edmundo irá para o centro de memória de São Januário. Para os torcedores que quiserem guardar uma recordação do ídolo, será lançado um bonequinho de Edmundo
edmundo treino vasco (Foto: Marcelo Sadio/Vasco.com.br)Edmundo tem treinado no Vasco para aguentar
os 90 minutos (Foto: Marcelo Sadio/Vasco.com.br)
Time deve se revezar
O Barcelona-EQU foi o adversário escolhido pelo próprio Edmundo, por ter sido o rival do Vasco na final da Libertadores de 1998, vencida pelo Gigante da Colina. O Animal não estava presente nesse duelo, por ter ido para a Itália após o Brasileiro de 1997. Em entrevista, o ex-jogador admitiu que lamentou ter tomado essa decisão porque queria estar com o time na decisão. Por ter escolhido esse adversário, o Vasco vai jogar com a camisa branca, assim como fez há 14 anos. O time equatoriano vestirá o amarelo.
Está programado que Edmundo dispute os 90 minutos do jogo. O restante do time será formado pelos atletas que hoje representam o clube. Eles devem se revezar para evitar um desgaste excessivo em meio às disputas do Estadual e da Libertadores.

Juninho treina no campo, e torcida faz fila por ingressos para ver Edmundo

Cristóvão Borges comanda atividade física e recreativo em São Januário. Filho de Eder Luis rouba a cena no gramado e faz o gol que Deivid perdeu

Por Edgard Maciel de Sá Rio de Janeiro
torcida vasco fila são januário (Foto: Edgard Maciel de Sá / Globoesporte.com)Cerca de 50 torcedores já estavam na fila antes
mesmo da abertura da bilheteria
(Foto: Edgard Maciel de Sá / Globoesporte.com)
Debaixo de sol e muita descontração, o Vasco encerrou na manhã deste sábado a preparação para a partida contra o Resende, domingo, às 16h (de Brasília), em São Januário, pela quinta rodada da Taça Rio. Após rápido aquecimento, o técnico Cristóvão Borges comandou um treino físico e o tradicional recreativo. Depois de seguir o planejamento da preparação física e realizar um trabalho separado na última sexta-feira, o apoiador Juninho Pernambucano voltou a treinar no campo com o restante do elenco e tem chances de jogar. Fora do estádio, outro ídolo monopolizava as atenções: antes mesmo da abertura das bilheterias, marcada para as 10h, cerca de 50 torcedores já faziam fila para comprar ingressos para a despedida de Edmundo.
O sábado marcou o primeiro dia de vendas para torcedores comuns que desejam assistir o amistoso diante do Barcelona-EQU, que será realizado na próxima quarta-feira, às 19h30m, em São Januário, e contará com alguns efeitos especiais. Nos dois primeiros dias destinados exclusivamente aos sócios, cerca de mil ingressos foram comercializados. Antes do treinamento, porém, quem roubou a cena foi o jovem Davi, de apenas três anos, filho do atacante Éder Luis. O pequeno torcedor entrou em campo de mãos dadas com o pai e arriscou alguns chutes de perna esquerda. Em um lance curioso, Eder cruzou a bola rasteira da direita e Davi, sem goleiro, marcou um gol muito parecido com o que o rubro-negro Deivid perdeu na semifinal da Taça Guanabara contra o próprio Vasco.
Após o rachão, alguns jogadores como Wiliam Barbio, Nílton, Diego Rosa, Allan, Thiago Feltri e Abelairas afiaram a pontaria em um treino de finalizações. Do outro lado do campo, os zagueiros passavam por um treino específico de bolas alçadas na área. O técnico Cristóvão Borges não confirmou a escalação para encarar o Resende, mas a tendência é que o comandante leve a campo o time titular com a seguinte formação: Fernando Prass, Fágner, Dedé, Renato Silva e Thiago Feltri; Nilton, Rômulo, Allan (Juninho Pernambucano) e Diego Souza; Éder Luis (Wiliam Barbio) e Alecsandro.
eder luis filho davi vasco (Foto: Edgard Maciel de Sá / Globoesporte.com)Eder Luis cruza e Davi marca: até o filho do atacante fez o gol que Deivid perdeu na semifinal da Taça Guanabara contra o próprio Vasco (Foto: Edgard Maciel de Sá / Globoesporte.com)

Site oficial do Vasco amanhece com homenagem para Chico Anysio

Torcedor do clube carioca, humorista morreu na tarde desta sexta-feira, no Rio de Janeiro. Time entrará em campo de luto neste domingo

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
O site oficial do Vasco amanheceu com uma homenagem dedicada ao humorista Chico Anysio, que morreu na tarde desta sexta-feira, no Rio de Janeiro. Além de um vídeo mostrando uma entrevista, a página traz a seguinte frase: "O Vasco está de Luto. Obrigado por tudo, Chico". O time entrará de luto em campo neste domingo, em São Januário, na partida contra o Resende. Torcedor declarado, ele está sendo velado no Theatro Municipal, no centro da cidade. O presidente Roberto Dinamite enviou uma coroa de flores em nome de todos os funcionários e sócios do Vasco.
site oficial do vasco da gama homenagem chico anysio (Foto: Reprodução Site Oficial do Vasco da Gama)Site oficial do V sco faz homenagem para Chico Anysio (Foto: Reprodução Site Oficial do Vasco da Gama)

Relacionado no Vasco, Juninho pode jogar terceira partida seguida

Titular contra o Botafogo e decisivo na etapa final diante do Liberta-PAR, pela Libertadores, meia é opção para duelo com o Resende neste domingo

Por Edgard Maciel de Sá Rio de Janeiro
Juninho Pernambucano no treino do Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)Juninho Pernambucano é opção para domingo
(Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
Titular o tempo todo no domingo, decisivo em 45 minutos na quarta-feira, chance de ser titular novamente no domingo. Aos 37 anos, Juninho Pernambucano pode disputar sua terceira partida seguida pelo Vasco na semana. Ele está entre os 18 relacionados pelo técnico Cristóvão Borges para o duelo com o Resende, às 16h (de Brasília), em São Januário - depois de enfrentar o Botafogo e fazer o primeiro gol da vitória de 2 a 0 sobre o Libertad.
O time não está definido. O treinamento final, na manhã deste sábado, teve apenas atividades físicas, complementadas com o tradicional recreativo de vésperas de partidas. Cristóvão não revelou a equipe. Juninho está na expectativa.
- Estou na relação dos 18 jogadores que vão para o jogo. Pode ser o meu terceiro na semana. Se bem que joguei apenas 45 minutos na quarta-feira... Cristóvão ainda não esboçou o time que vai colocar em campo, até porque não teve muito tempo de trabalho. Estou relacionado e à disposição – disse o atleta.
Titular em um jogo, reserva no outro e em dúvida sobre seu aproveitamento na partida seguinte, Juninho diz que as equipes de grande porte não convivem mais com a realidade de ter 11 titulares. Existe uma espécie de rodízio natural, na visão do jogador.
- Não dá mais para dizer que são 11 titulares em uma grande equipe. Só talvez os 11 titulares do jogo seguinte, e isso se o treinador der pistas durante a semana. Tudo varia de acordo com o adversário, a sequência de jogos, a importância das vitórias... O Vasco tem um elenco muito forte e com mais de 11 jogadores capazes de ajudar.
Ele e Felipe juntos
O jogador voltou a ser questionado sobre a eterna questão: pode jogar ao lado de Felipe sem deixar o time lento? Mais uma vez, respondeu. Mas incomodado.
- São vocês (jornalistas) que fazem essa pergunta. E acho que fariam do mesmo jeito qualquer que fosse o treinador. É chato porque é repetitivo. Vocês fazem as mesmas perguntas, e dou as mesmas respostas. Tem jogo em que é possível; em outros, não. Faz parte do dia a dia. No fundo, acho que a análise é mais em cima do resultado. Por enquanto, tudo está caminhando bem. O planejamento em geral está indo muito bem em relação à minha presença com o Felipe em campo. Se o time jogar mal com os dois e vencer, vão achar que está tudo bem. Se jogar bem e perder, vão criticar. Sei do meu potencial e da minha qualidade. Gosto de jogar com o Felipe e com todos os outros. Estou muito bem entrosado com todos. Com a volta dos lesionados, o Vasco ficou mais forte. Se tivéssemos o espírito e as opções de quarta-feira na estreia da Libertadores, acho que não tínhamos perdido para o Nacional-URU. Mesmo jogando mal, o jogo foi só 2 a 1, e tivemos chance de empatar. Cristóvão está fazendo o que é certo e torço para que ele continue assim. No fundo, só haverá um campeão. Esse time será considerado o melhor e todos os outros serão criticados.
Mesmo sem ser brilhante, Galo não perdoa lanterna e garante vaga: 3 a 0
Resultado deixa o Atlético-MG nas semifinais do Campeonato Mineiro com 100% de aproveitamento, seis pontos à frente de Cruzeiro e América-MG
 
 
A CRÔNICA
por Tarcísio Badaró
Não foi um presente que encantou o torcedor atleticano. Sequer pelo embrulho. Na véspera do aniversário de 104 anos do Atlético-MG, o time alvinegro bateu o Democrata, por 3 a 0, na tarde deste sábado, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, em jogo válido pela oitava rodada do Campeonato Mineiro. Guilherme e Neto Berola (2) marcaram os gols. Mais importante que o resultado diante do lanterna da competição foi a colocação na tabela: o Galo manteve 100% de aproveitamento, chegou à oitava vitória seguida na temporada e garantiu a classificação para as semifinais da competição.
Jogadores do Atlético-MG comemoram gol contra o Democrata (Foto: Bruno Cantini  / Site Oficial do Atlético-MG)Jogadores do Atlético-MG comemoram gol (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)
Em um jogo quase de ataque contra defesa, o Atlético-MG teve muitas dificuldades de furar o ferrolho armado pelo técnico da Pantera, José Maria Pena. Ainda assim, finalizou muitas vezes e até merecia um placar mais elástico. O Democrata apostou nitidamente no contra-ataque e manteve a postura mesmo quando já perdia a partida.
No segundo tempo, com a entrada de Neto Berola, o Atlético-MG deslanchou. O jogador, que entrou na vaga de Mancini, deu muito mais movimentação ao ataque do time de Belo Horizonte e foi responsável pela construção do placar. Com dois gols, foi aplaudido pelo torcedor que compareceu ao estádio. Porém, recebeu o cartão amarelo e está fora da próxima partida.
Com o resultado, o Atlético-MG chegou aos 24 pontos na tabela, com seis a mais que Cruzeiro e América-MG, que ainda se enfrentarão neste domingo, às 16h (de Brasília), também na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O Democrata, afundado na lanterna da competição, segue com apenas um ponto, quatro a menos que o Uberaba, primeira equipe fora da zona de rebaixamento.
Agora, na próxima rodada, o Atlético-MG vai ao Triângulo Mineiro, onde enfrentará o Uberaba, no domingo, às 16h. Já o Democrata terá pela frente outro compromisso fora de casa. Desta vez, encara o Villa Nova, no Castor Cifuentes, em Nova Lima, nos mesmos dia e horário.
Chances perdidas
O Atlético-MG começou a partida em cima e criou oportunidades para abrir o placar logo no início. Wesley e Triguinho, titulares pela primeira vez no ano, eram agressivos pela esquerda e contribuíam para que os primeiros 15 minutos se passassem com a bola praticamente o tempo todo no campo de ataque atleticano.
O Democrata só foi levar algum perigo aos 16 minutos, quando Leandro Bocão e Juninho encaixaram um bom contra-ataque. Leandro Donizete, no entanto, foi perfeito na cobertura e evitou a finalização quando o lateral-direito da Pantera pintava na cara de Renan Ribeiro.
O Galo teve dificuldades para penetrar na defesa adversária e se deu melhor quando apostava nos chutes de média distância e nas bolas paradas. Até que Guilherme começou a se destacar. Primeiro, quis atuar como garçom. Aos 26 minutos, ganhou do zagueiro pelo alto e tocou com açúcar para Marcos Rocha, já dentro da área, finalizar. O lateral bateu mascado e jogou para fora. Aos 34, Guilherme fez um lançamento maravilhoso para Mancini, que dominou, mas não conseguiu bater para o gol.
Já nos minutos finais, Guilherme desistiu de servir e resolveu marcar o dele. Após cruzamento de Marcos Rocha, a bola atravessou rasteira toda a área do Democrata e chegou até o camisa 7. Sozinho, o atacante fuzilou o goleiro Jonathan, abrindo o placar na Arena do Jacaré, aos 41 minutos.
Antes de o primeiro tempo terminar, o Galo ainda chegou duas vezes, ambas com Wesley. Na primeira, o goleiro do Democrata quase engoliu um frango. Na segunda, a bola passou perto da trave. Apesar da pressão atleticana, as equipes foram para o vestiário com o placar mínimo.
Vitória fácil
O Atlético-MG voltou para o segundo tempo com Neto Berola no lugar de Mancini. No Democrata, Oyarbide deu lugar para Muller. O que não mudou foi o fato de o jogo ser disputado em apenas uma metade do campo. O Galo seguiu pressionando e poderia ter ampliado logo aos cinco minutos. Guilherme bateu forte de fora da área e quase acertou o ângulo. O goleiro Jonathan evitou o segundo gol alvinegro poucos minutos depois, ao fazer uma defesa incrível após cabeçada de Réver quase na pequena área.
Neto Berola e Nikão, que substituiu Wesley, aos 18 minutos, deram maior velocidade para o time de Cuca, que criou muitas chances. O próprio Berola desperdiçou lance claro, após receber lançamento dentro da área, sozinho com o goleiro.
Quando a falta de gols já irritava a torcida atleticana, Neto Berola se redimiu. Aos 33 minutos, após receber passe na entrada da área, ele driblou o zagueiro e saiu na cara do gol. Com o goleiro caído, só tocou a bola para o fundo das redes.
Aos 43, Berola ainda fez mais um, após receber ótimo passe de Guilherme. Livre, o atacante acertou o ângulo esquerdo de Jonathan, que não teve a menor chance.
O Atlético-MG seguiu pressionando, e o Democrata, se defendendo. O Galo teve oportunidades de ampliar, mas a esperada goleada do líder sobre o lanterna não se realizou
Com dois gols de Fred, Flu bate Bonsucesso e pula para segundo
Em duas jogadas com participação de Wellington Nem, Tricolor constrói cedo vitória por 2 a 0 e administra partida, pensando na Libertadores
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
O Fluminense navega em águas calmas antes de voltar a mergulhar na Libertadores da América. Neste sábado, o time tricolor, montado com os atletas titulares, não teve grandes empecilhos para vencer o Bonsucesso por 2 a 0 no estádio Moça Bonita, em Bangu. A vitória foi assegurada já na largada do primeiro tempo, com dois gols de Fred (um deles de pênalti), ambos em jogadas com participação de Wellington Nem.
Os dois também tiveram homenagem a Chico Anysio, que morreu nessa sexta-feira. No primeiro gol, Nem imitou Seu Boneco, que era interpretado por Lug de Paula, filho do comediante. E em seguida os tricolores fizeram o gesto de "e o salário, ó", do Professor Raimundo, em coreografia repetida no segundo gol.
O resultado coloca o Fluminense na zona de classificação para as semifinais da Taça Rio. Tem oito pontos, na segunda colocação - mas pode perder o posto ainda neste sábado. O próximo desafio do time de Abel Braga pelo Carioca é no domingo da próxima semana, no clássico contra o Botafogo, no Engenhão.
Antes, a preocupação é com a Libertadores. Na quinta-feira, o Flu duela com o Zamora na Venezuela, para consolidar a liderança no Grupo 4 do torneio continental.
Mais fácil que roubar pipa de criança
Foi fácil, fácil. Num piscar de olhos, o Fluminense já tinha o jogo acomodado em seus pés. Nos pés de Wellington Nem e Fred, mais especificamente. Dois gols do centroavante, em jogadas com participação de seu colega de ataque, abriram o horizonte da vitória. Com 16 minutos de jogo, a equipe de Abel Braga já se permitia o luxo de controlar o andamento do duelo.
A zaga do Bonsucesso entrou em parafuso logo no começo do jogo. O ataque tricolor corria livre, entrava em profundidade, tabelava. Não demorou para sair o primeiro gol. Eram quatro minutos. Leandro Euzébio se aventurou no campo de ataque e acionou Wellington Nem pela direita. O cruzamento foi na medida. Fred estava lá para tocar na bola, que entrou de leve, engatinhando, no gol do Bonsucesso.
A desvantagem fez o oponente tricolor tentar reagir. Só tentar. Na prática, foi o Fluminense que chegou à rede outra vez. Araújo fez ótimo lançamento para Wellington Nem, que partiu em disparada na direção da área adversária. Era ele ou o goleiro Saulo. Ou pênalti. O camisa 1 foi nas pernas do atacante - que sofreu a quarta penalidade no estadual. A cobrança de Fred foi impecável: 2 a 0. Foi seu quinto gol no Carioca.
Fred gol Fluminense (Foto: Marcelo Carnaval / O Globo)Tricolores comemoram com gesto de "e o salário, ó", do personagem Professor Raimundo, em homenagem ao humorista Chico Anysio (Foto: Marcelo Carnaval / O Globo)
Foi mais fácil do que roubar pipa de criança. Aliás, pipas não faltaram. Só no primeiro tempo, dez caíram no gramado de Moça Bonita. Foram retiradas por jogadores e integrantes da arbitragem. É uma característica de Bangu.
Pipas à parte, o Bonsucesso ameaçou em jogada de bola parada. Diogo bateu de canhota, colocado, no travessão do Fluminense. Faltou pouco para sair o gol, assim como faltou pouco para o Tricolor fazer mais um. Em saída rápida para o ataque, Carlinhos acionou Wellington Nem, que logo passou para Araújo perder chance clara. O chute raspou a trave de Saulo.
Tranquilidade
O Fluminense voltou sem Fred para o segundo tempo. Ele levou uma pancada na coxa, e o técnico Abel Braga achou melhor preservar o atleta, que não deve ser desfalque no jogo contra o Zamora. Entrou Rafael Moura, que logo depois recebeu a companhia do xará Sobis, substituto de Araújo.
O Bonsucesso tentou ser mais incisivo no ataque, num último fio de esperança. Até conseguiu circular pelo campo do adversário, mas sem ser eficiente. Jeferson ameaçou em giro rápido, forçando Diego Cavalieri a fazer boa defesa. Cabeceio de Rafael Sobis foi a resposta do Flu. Saulo defendeu.
Caiu o ritmo tricolor. Em vez de agredir, o campeão do primeiro turno achou melhor administrar o resultado. Mesmo assim, Deco acertou o travessão do Bonsucesso. O jogo seguiu sem grandes acontecimentos até seu final - e pipas seguiram caindo no campo. Ainda com Wagner no lugar de Wellington Nem, o Fluminense se abraçou no resultado. Fácil, fácil.
Sob nuvens negras, Jobson reencontra o gol, e Bota dorme líder
Atacante marca pela primeira vez após suspensão por doping na vitória por 2 a 0 sobre o Duque de Caxias, no Engenhão
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
O cenário não era animador. Com raios, trovões, nuvens negras e pouco público, o dia era um convite ao pessimismo. Em campo, o que se viu foi um Botafogo apenas com alguns lampejos de bom futebol, mas com um desempenho suficiente para cumprir seu papel. A vitória por 2 a 0 sobre o Duque de Caxias, neste sábado, fez o Alvinegro dormir na liderança do Grupo A da Taça Rio.
A vantagem é de um ponto sobre o Macaé, que neste domingo pega o Americano em Campos. O destaque da partida foi o gol de Jobson, o seu primeiro no retorno ao futebol após cumprir suspensão por doping. No entanto, ele estava em impedimento no lance. O público no Engenhão foi de 2.949 pagantes (4.762 presentes), que proporcionaram uma renda de R$ 64.725.
Na próxima rodada, o Botafogo - que agora soma 13 pontos no Grupo A - volta a campo para enfrentar o Fluminense, em clássico a ser disputado no domingo, no Engenhão. Já o Duque de Caxias, que permanece com quatro pontos no Grupo B, recebe o Bonsucesso no mesmo dia.
Jobson gol Botafogo (Foto: Ide Gomes / Ag. Estado)Jobson comemora após marcar pela primeira vez em seu retorno ao Botafogo (Foto: Ide Gomes / Ag. Estado)
Alvinegro elétrico perde muitas chances, mas abre o placar
O Botafogo começou a partida elétrico, impondo velocidade e pressionando o Duque de Caxias. Mas assim como na última quarta-feira, diante do Treze-PB, pela Copa do Brasil, foram muitas as chances de gol perdidas. Aos 15 minutos, o zagueiro Fábio Aguiar por duas vezes seguidas tirou a bola quase em cima da linha em cabeçada de Fábio Ferreira e rebote de Fellype Gabriel. Naquele momento, o céu se fechava em cima do Engenhão.
Sob raios, trovões e a chuva que começava a cair, o Botafogo esfriou. Depois de sofrer a pressão inicial, o Duque de Caxias ajustou sua marcação e segurou o adversário. A pequena torcida que foi ao estádio já se mostrava impaciente, certamente temendo a repetição do cenário da última quarta-feira. Apesar da boa atuação de Felipe Menezes pelo meio e a combinação eficiente de Márcio Azevedo e Fellype Gabriel pela esquerda, o Alvinegro não mostrava eficiência nas conclusões.
E, quando o temporal finalmente desabou, o Botafogo teve o seu lampejo aos 35 minutos. Após cruzamento pelo lado direito, Elkeson cabeceou para o meio da área, e Herrera não conseguiu o domínio. A bola ficou limpa para Fellype Gabriel, que apareceu na grande área e chutou forte para abrir o placar.
Com a vantagem, o Botafogo deixou a insegurança de lado e passou a atacar com maior organização. Pouco antes do intervalo, Herrera ainda poderia ter ampliado o marcador, mas acertou o travessão de Fernando.

Jobson faz seu primeiro gol após a volta
Mesmo sem chuva e com as nuvens negras dissipadas, o Botafogo voltou sem energia para a segunda etapa. O que se viu foi uma equipe dispersa, sem organização para atacar e errando passes. Não demorou para a torcida pedir a entrada de Jobson, e o técnico Oswaldo de Oliveira logo atendeu, tirando Felipe Menezes. A equipe até mostrava vontade, mas não consistência. Enquanto isso, o Duque de Caxias não ameaçava, apesar dos espaços.
Também não demorou para Jobson atender às expectativas da torcida ao marcar seu primeiro gol desde a volta ao clube após cumprir suspensão por doping. Em mais um lampejo do Botafogo, Elkeson fez boa jogada e chutou cruzado. Jobson, em posição de impedimento, apenas empurrou para a rede, fazendo 2 a 0 aos 25 minutos.
Com o domínio da partida e a vantagem confortável, o Botafogo passou a apostar no toque de bola. Sem mostrar organização para atacar, criou chances, mas pecou nas finalizações. Numa delas, Fellype Gabriel acertou uma cabeçada no travessão. Assim, terminou a partida com o resultado esperado, mas sem ampliar o placar.
Felype Gabriel gol Botafogo (Foto: Fernando Soutello / AGIF)Fellype Gabriel comemora gol com Felipe Menezes (10) e  Herrera (17) (Foto: Fernando Soutello / AGIF)

Patrocinador presenteia atacante Neymar com chuteira personalizada

Craque do Santos usará novo modelo neste domingo, caso seja confirmado no time que enfrenta o Bragantino

Por GLOBOESPORTE.COM Santos, SP
Neymar recebe chuteira nova (Foto: divulgação)Neymar recebe chuteira nova (Foto: divulgação)
O atacante Neymar está de chuteiras novas. Na última sexta-feira, o jogador recebeu de seu patrocinador o modelo exclusivo que passará a usar nas partidas do Santos e da Seleção Brasileira.
Na cor vibrante vermelho manga, o camisa 11 do Peixe vai usar versões customizadas com as palavras "ousadia" e "alegria", além das iniciais "NJR 11" e do símbolo do Santos.
– Eu gostei, é uma cor chamativa. Então acho que ficou ideal. Espero que ela traga muitas alegrias para mim, para o Santos e para a Seleção Brasileira – disse Neymar.
Para elevar ainda mais o status do santista, o jogador será o único a utilizar tal chuteira no futebol brasileiro. Fora do país, o português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, também usa a mesma chuteira.
O Santos volta a campo neste domingo, às 18h30m, na Vila Belmiro, quando enfrenta o Bragantino, em partida válida pela 15ª rodada do Campeonato Paulista. Apesar da expectativa, a presença de Neymar no jogo ainda é tida como dúvida pela comissão técnica alvinegra, devido ao desgaste físico da partida contra o Juan Aurich-PER, na última quinta-feira, pela Libertadores.
Clique aqui e assista a vídeos do Santos
Neymar chuteira (Foto: Divulgação / Nike)Chuteira de Neymar tem o símbolo do Santos personalizado (Foto: Divulgação / Nike)

'Professor Raimundo' e 'Divino', os craques do Verdão para o clássico

Palmeiras define lista de relacionados para a partida contra o Corinthians com homenagem ao humorista Chico Anysio, que faleceu nesta sexta-feira

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
Chico Anysio, com a camisa do Palmeiras (Foto: Acervo histórico da S.E. Palmeiras)Chico Anysio, com a camisa do Verdão
(Foto: Acervo histórico da S.E. Palmeiras)
Neste domingo, o Palmeiras entra em campo para enfrentar o Corinthians, às 16h, no Pacaembu, de luto. Os jogadores do Verdão vão entrar em campo para disputar o clássico diante do maior rival prestando homenagem ao humorista Chico Anysio, torcedor do clube e que faleceu na última sexta-feira, no Rio de Janeiro, aos 80 anos.
Na manhã deste sábado, a assessoria de imprensa do clube confirmou que cada jogador do Palmeiras entrará em campo com o nome de um personagem interpretado por Chico Anysio ao longo de sua carreira na televisão estampado na camisa, abaixo do número.
Valdivia vai vestir a camisa 10, que vai levar o nome de ‘Divino’. Marcos Assunção, outro ídolo da torcida alviverde, vai jogar com a 20, que ganhará o nome do famoso personagem ‘Professor Raimundo’.
Confira a lista do Verdão para o clássico
Deola: Chico Anysio 'Eterno'
Bruno: Quem-quem
Cicinho: Tim Tones
Artur: Zé Tamborim
Juninho: Nazareno
Leandro Amaro: Tavares
Henrique: Azambuja
Maurício Ramos: Meinha
Márcio Araújo: Profeta
Marcos Assunção: Professor Raimundo
João Vitor: Justo Veríssimo
Chico: Lobo Filho
Valdivia: Divino
Carmona: Bozó
Patrik: Popó
Maikon Leite: Sudênio
Barcos: Pantaleão
Fernandão: Alberto Roberto
Ricardo Bueno: Coalhada

Rubinho é eliminado no Q1, e Power garante a pole na estreia da Indy

Rubens Barrichello fica com a 13ª posição, após a punição de Pagenaud. Neste domingo, Helio Castroneves larga em quinto lugar, fechando o grid

Por GLOBOESPORTE.COM St. Petersburg, Estados Unidos
Rubens Barrichello não conseguiu passar da primeira fase do treino classificatório em sua estreia na Fórmula Indy, em St. Petersburg, na Flórida. O brasileiro ficou em 14º no Q1, mas ganhou um posto depois da punição de Simon Pagenaud e vai largar da 13ª posição do grid neste domingo. A pole position na abertura da temporada ficou com o australiano Will Power.
Rubens Barrichello no treino da Indy na Rússia (Foto: Phillip Abbot/Mpteam)Rubinho vai largar da 13ª colocação na Flórida (Foto: Phillip Abbot/Mpteam)
- Ainda estou aprendendo o circuito, enquanto o resto do pessoal está subindo rapidamente. Hoje foi a primeira vez que eu usei os pneus vermelhos. Eu nunca posso estar satisfeito com 13º ou 14º, e temos que definir metas e meus objetivos são elevados. De qualquer forma, fiz menos de 50 voltas nesta pista até agora, então, tenho que estar feliz com isso. Estou animado para amanhã fazer a minha corrida de Fórmula Indy - disse Rubinho.
O australiano Ryan Briscoe, também da Penske, ficou dois segundos atrás de Power, com o segundo lugar. Ryan Hunter-Reay acabou em terceiro, seguido por James Hinchcliffe. O único brasileiro a chegar na fase final da classificação foi Helio Castroneves. Ele largará da quinta posição.
Indycar will power são petersburgo (Foto: AP)Will Power faz a pole em São Petersburgo (Foto: AP)
Treino classificatório:
1 - Will Power (AUS) - 1m01s372
2 - Ryan Briscoe (AUS) - 1m01s535
3 - Ryan Hunter-Reay (EUA) - 1m01s932
4 - James Hinchcliffe (CAN) - 1m01s970
5 - Helio Castroneves (BRA) - 1m01s998
6 - Scott Dixon (AUS), 1m01s7636
7 - Marco Andretti (EUA), 1m01s7895
8 - Tony Kanaan (BRA), 1m01s8699
9 - Dario Franchitti (ESC), 1m01s9570
10 - Graham Rahal (EUA), 1m02s0233
11 - Mike Conway (ING), 1m02s5084
12 - Ernesto Viso (VEN), 1m02s5146
13 - Rubens Barrichello (BRA), 1m02s2009
14 - Takuma Sato (JAP), 1m02s6015
15 - Justin Wilson (ING), 1m02s2538
16 - Simon Pagenaud (FRA), 1m02s1095*
17 - Alex Tagliani (CAN), 1m02s6506
18 - JR Hildebrand (EUA), 1m02s4426
19 - Josef Newgarden (EUA), 1m02s7155
20 - James Jakes (ING), 1m02s5271
21 - Simona de Silvestro (SUI), 1m02s8218
22 - Charlie Kimball (EUA), 1m03s0437
23 - Oriol Servià (ESP), 1m02s8771
24 - Ed Carpenter (EUA), 1m03s3691
25 - Katherine Legge (ING), 1m03s6048
26 - Sébastien Bourdais (FRA), 1m05s6858

Mais tranquilo, Felipe Massa destaca melhora do carro: 'No caminho certo'

Brasileiro é o 12ª no grid de largada em Sepang. Apesar de não passar para a superpole, piloto ressalta avanço da Ferrari em relação a Melbourne

Por GLOBOESPORTE.COM Kuala Lumpur, Malásia
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Apesar de não ter avançado para a superpole, Felipe Massa saiu do treino classificatório em Sepang mais otimista com a melhora da performance do carro da Ferrari. Em 12º no grid, quatro posições atrás do companheiro Fernando Alonso, o brasileiro destacou o avanço em relação ao GP da Austrália, na abertura da temporada. Após o desempenho ruim em Melbourne, a equipe decidiu trocar o chassi do carro do brasileiro para o GP da Malásia.
- Sem dúvida algo de positivo aconteceu. Eu vinha sofrendo esses dias para achar o balanço ideal, para achar as peças ideais para usar no carro. Acho que para a classificação a gente teve uma melhora. Independentemente de não ter sido suficiente para passar para o Q3, acho que foi uma boa melhora no carro e tenho certeza que a gente está no caminho certo - disse o piloto em entrevista à TV Globo, com tom de voz mais tranquilo do que o apresentado nas entrevistas no último fim de semana.
felipe massa ferrari gp da malásia (Foto: Agência EFE)Felipe Massa ficou mais satisfeito com melhora da Ferrari (Foto: Agência EFE)
Massa ressalta as dificuldades que os pilotos enfrentarão com o desgaste dos pneus, em razão das altas temperaturas malaias. O brasileiro acredita que uma boa largada e uma boa estratégia serão vitais para um bom resultado neste domingo.
- Amanhã não vai ser uma corrida fácil, tem um desgaste bem grande (dos pneus), com o médio, com o duro. Então vai ser uma corrida difícil, vamos tentar fazer um bom trabalho na estratégia, um bom trabalho na largada e pensar em fazer uma corrida ainda mais competitiva do que a classificação - concluiu.
O GP da Malásia será disputado neste domingo, às 5h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo da TV Globo e em Tempo Real com vídeos pelo GLOBOESPORTE.COM.

Allam Khodair supera Cacá Bueno e é o pole da Stock Car em Interlagos

Piloto da Vogel marca 1m42s623 e divide primeira fila com o tetracampeão. Ricardo Maurício é terceiro, com Daniel Serra em quarto e Nonô em quinto

Por Alexander Grünwald São Paulo
Allam Khodair começou a temporada 2012 da Stock Car com o pé direito. O piloto da Vogel foi o mais rápido na segunda parte do treino classificatório em Interlagos e superou o tetracampeão Cacá Bueno por menos de dois décimos de segundo. Mais rápido na parte da manhã Ricardo Maurício fez o terceiro melhor tempo e dividirá com Daniel Serra, companheiro de Cacá, a segunda fila do grid. Nonô Figueiredo, que dominou as sessões livres de sexta-feira, parte em quinto, ao lado de Thiago Camilo, vencedor da última prova da Stock disputada em Interlagos. Feliz com a volta que lhe deu a pole, Khodair não poupou elogios ao chefe.
Stock Car - Allam Khodair, da equipe Vogel, é pole em Interlagos (Foto: Luca Bassani/ Divulgação)Allam Khodair, da Vogel, é pole da primeira etapa da Stock Car em Interlagos (Foto: Luca Bassani/ Divulgação)
- O Mauro (Vogel) é um gênio, tenho que tirar o chapéu para ele. Nós viemos evoluindo, treino a treino, até adequarmos o carro ao acerto que nos deu a pole. Na primeira parte do classificatório já estávamos andando bem, só mudamos alguns ajustes de calibragem para o Q2. Fiz uma volta no limite e conseguimos - disse o piloto do carro 18.
O competidor da Vogel ressaltou ainda que precisará trabalhar para segurar os adversários, já que vai largar com pneus com duas voltas de uso, enquanto Cacá Bueno e Ricardo Maurício, que vêm logo atrás, partirão com pneus novos.
Dos seis pilotos que usaram o botão de ultrapassagem no treino classificatório, apenas Julio Campos, da Carlos Alves competições, passou para a segunda fase. Ele ficou com o sétimo melhor tempo, à frente de Átila Abreu, Duda Pamplona e David Muffato, campeão de 2003, que completam os dez primeiros do grid.
Veja o grid de largada para a 1ª etapa da Stock Car 2012, em Interlagos:
1. Allam Khodair, Vogel – 1m42s632
2. Cacá Bueno, RBR Mattheis – 1m42s814
3. Ricardo Maurício, RC Competições – 1m42s805
4. Daniel Serra, RBR Mattheis – 1m43s119
5. Nonô Figueiredo, AMG – 1m43s124
6. Thiago Camilo, RCM – 1m43s180
7. Julio Campos, Carlos Alves – 1m43s183
8. Átila Abreu, AMG – 1m43s215
9. Duda Pamplona, ProGP – 1m43s226
10. David Muffato, Boettger – 1m43s786
Eliminados na primeira parte do treino:

11. Tuka Rocha, FTS
12. Lico Kaesemodel, RCM
13. Galid Osman, FTS
14. Rodrigo Sperafico, Mico’s Racing
15. Popó Bueno, RZ Motorsport
16. Marcos Gomes, Full Time
17. Valdeno Brito, A.Mattheis
18. Felipe Maluhy, Bassani Racing
19. Ricardo Zonta, RZ Motorsport
20. Ricardo Sperafico, Mico’s Racing
21. Antonio Pizzonia, Nascar JF Racing
22. Denis Navarro, Vogel
23. Vitor Meira, ProGP
24. Diego Nunes, Hot Car
25. Max Wilson, RC Competições
26. Alceu Feldmann, A.Mattheis
27. Luciano Burti, Boettger
28. Xandinho Negrão, Full Time
29. Edu Leite, Hot Car
30. Giuliano Losacco, Bassani Racing
31. Pedro Boesel, Nascar JF Racing
32. Rodrigo Navarro, Carlos Alves