segunda-feira, 25 de março de 2013

Poucas finalizações, gol no fim... Os 90 minutos de Felipão em Londres

Treinador reclama dos poucos chutes a gol da equipe, orienta melhor posicionamento e vê Brasil empatar aos 44 da etapa final em Londres

Por Leandro Canônico e Márcio Iannacca Direto de Londres, Inglaterra
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Erros de passe, poucas finalizações e orientações. Muitas orientações. Esses foram os principais ingredientes que movimentaram os 90 minutos de Luiz Felipe Scolari à beira do gramado de Stamford Bridge. Durante o empate por 1 a 1 com a Rússia, na casa dos Blues, o treinador fez de tudo. Gritou, lamentou o gol marcado pela Rússia, aos 27 minutos do segundo tempo, e vibrou com o lance de Fred, que deixou tudo igual no placar aos 44 da etapa final. Foram fortes emoções para o técnico que terá apenas mais dois amistosos (sem os atletas que atuam na Europa) para fechar a lista de atletas que vão disputar a Copa das Confederações, de 15 a 30 de junho, no Brasil.
Luiz Felipe Scolari no jogo entre Brasil e Rússia (Foto: Mowa Press)Luiz Felipe Scolari gesticula ao lado do gramado no Stamford Bridge (Foto: Mowa Press)
Antes mesmo do início do jogo, o encontro de Felipão com Fábio Capello, comandante da Rússia, foi de paz. Conversa na porta do vestiário e cumprimento antes do inicio do confronto. Porém, a bola rolou e os comportamentos também foram bem diferentes. Enquanto o brasileiro precisou orientar a equipe em diversos momentos e se exaltar para obter a resposta em campo, o italiano foi poucas vezes à beira do gramado.
Não demorou três minutos para Felipão se levantar e passar grande parte do primeiro tempo de pé na área técnica. Os passes errados e as raras finalizações na etapa inicial foram o que mais incomodaram o treinador. Hernanes, Fernando e Oscar mereceram um puxão de orelhas por optarem pelos lances mais complicados em saídas de bola. Kaká também merecia uma atenção do comandante por estar bem marcado e pegando pouco na bola.
Aos 37, após um erro de Kaká, o treinador se levantou e pediu para a Seleção procurar mais o lado direito, os avanços de Daniel Alves e a presença constante de Oscar pelo setor. Mas o último grito de Felipão à beira do gramado foi o mais emblemático. E justamente com Kaká, que por várias vezes teve a chance de finalizar ao gol e preferiu um passe para a área.
- Kaká, ninguém chuta uma bola. Querem entrar no gol para chutar – esbravejou o comandante aos 44 minutos do primeiro tempo.
Logo aos dois do segundo tempo, Thiago Silva errou saída de bola e proporcionou lance de perigo para a Rússia. Felipão virou para o banco e repreendeu o lance para os outros membros da comissão técnica.
Cinco minutos depois, Felipão, que estava à beira do gramado, viu Neymar tentar enfileirar os rivais e perder a bola. Contrariado com o lance e em silêncio, o treinador voltou para o banco de reservas e sentou-se ao lado do auxiliar Flávio Murtosa.
O treinador seguiu na área técnica. E foi de lá que viu a Rússia abrir o marcador aos 27. Fayzulin aproveitou jogada dentro da área da Seleção e marcou. O treinador se virou para o banco e lamentou a bola na rede de Julio César.
Felipão permaneceu em pé acompanhando a partida. E vibrou com o gol de empate da Seleção, marcado por Fred. Aos 44, Marcelo tabelou com Hulk e cruzou para o atacante do Fluminense marcar o seu terceiro gol em três jogos sob a batuta do treinador. Festa geral no banco da Seleção.  No fim, empate por 1 a 1 no retorno do treinador a Stamford Bridge.

Polêmicas com Vettel e RBR fazem Webber repensar futuro. Relembre

Furioso com atitude do companheiro na Malásia, australiano diz que 'muitas coisas passaram' por sua cabeça e que vai relaxar e refletir em sua terra natal

Por GLOBOESPORTE.COM Kuala Lumpur, Malásia
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Não é a primeira vez que uma ousadia de Sebastian Vettel, como a do GP da Malásia deste domingo, deixa Mark Webber furioso. Desde o GP da Turquia de 2010, quando o alemão tentou tomar sua liderança e os dois acabaram batendo, o clima dentro da RBR não foi mais o mesmo. Mas a rebeldia do jovem tricampeão em Sepang, ao ignorar as ordens da equipe e fazer a ultrapassagem, deixou cicatrizes ainda maiores no australiano. Perguntado se o episódio o faria considerar o futuro no time ou até mesmo na F-1, o veterano de 36 anos foi sincero:
- Minha cabeça, nas últimas 15 voltas, pensou em muitas coisas, sim, muitas coisas – admitiu.
montagem Webber Vettel pódio RBR  (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Climão entre Webber e Vettel após a polêmica do GP da Malásia (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
Foi um dia de fúria para Webber em Sepang. Mostrou o dedo médio para Vettel ao ser ultrapassado, tirou satisfações após a prova e criticou o companheiro abertamente. Sobrou também para a própria RBR. Ainda no pódio, o australiano disse que o alemão “terá proteção como sempre”, apesar de, dessa vez, a equipe ter se posicionado ao seu lado e criticado o jovem tricampeão.
Questionado se obedeceria a equipe, caso encarasse uma situação semelhante, mas com papéis invertidos em uma próxima corrida, Webber não descartou se rebelar também. Porém, afirmou que, se fosse tomar uma atitude dessas, levaria em conta não só o última episódio, mas também conflitos antigos.
- É uma resposta que não pode ser dada agora. Vamos apenas dizer que muitas coisas se passaram na minha cabeça naquelas últimas 15 voltas do GP, por diferentes razões, não só dessa corrida, mas também do passado. Vamos ver o que acontece.Temos três semanas até a próxima corrida – declarou.
Histórico de conflitos tem GPs da Turquia e da Inglaterra de 2010
A verdade é que Vettel e RBR estão entalados na garganta de Webber há anos. Em 2010, os dois trocaram acusações após o incidente da Turquia. E naquele ano, ainda houve outro episódio, na Inglaterra.  A RBR chegou a Silverstone com apenas uma asa dianteira nova, a do carro do australiano. Então decidiu tirá-la para pôr no carro do alemão, mesmo com os dois pilotos disputando o título ponto a ponto. O troco de Webber veio na pista, vitória com a asa velha, e em seguida com a irônica resposta: “Nada mal para um segundo piloto”.
Naquela ocasião, Webber teve certeza de que Vettel era o “queridinho” da equipe. Tanto que, desde então, o australiano não faz muita questão de ajudá-lo, nem quando seu companheiro está disputando o título. No GP do Brasil de 2012, Webber não deu espaço na largada e quase complicou a missão do alemão de conquistar o tri.
vettel formula 1 montagem (Foto: Getty Images)Clima ruim entre os dois começou no GP da Turquia de 2010 (Foto: Getty Images)

Seedorf pode ficar até seis jogos fora: 'Não basta dizer que não falou'

Holandês deve ser enquadrado no artigo 243-F (ofensa à honra). Presidente do TJD lembra que Botafogo terá que provar que não se falou em 'palhaçada'

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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A expulsão de Seedorf na vitória do Botafogo por 2 a 1 sobre o Madureira pode render um prejuízo além da suspensão automática do meia no jogo contra o Friburguense, na quinta-feira. Na súmula o árbitro Philip Georg Bennett registra que o holandês teria dito que ele estava “de palhaçada”. A tendência é que o jogador seja enquadrado no artigo 243-F (ofender alguém em sua honra), que prevê uma pena de quatro a seis partidas (os casos de ofensas aos integrantes do quadro de arbitragem têm punição mais severa).
Nesta segunda-feira, o gerente executivo alvingero Aníbal Rouxinol Segundo, disse que conversou com Seedorf e o holandês garantiu não ter proferido as palavras citadas pelo juiz. Neste caso, o clube terá de encontrar alguma saída para provar que a súmula não corresponde à verdade.
- A súmula tem a veracidade. Agora, cabe aos defensores do Botafogo provar que ele (Seedorf) não falou o que está na súmula. A decisão do árbitro (a expulsão) é soberana, mas vai caber ao corpo jurídico do Botafogo convencer aos auditores que o Seedorf não ofendeu. Isso acontece normalmente com vídeo, até porque dá uma maior garantia ao defensor para que se defenda. Não basta chegar e dizer que não falou - explicou o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RJ), José Teixeira Fernandes.
O julgamento de Seedorf ainda não tem data para ser realizado.

CBF divulga 'tabela básica' da
Série B do Brasileirão 2013

Palmeiras estreia em casa, contra o Atlético Goianiense, no dia 25 de maio

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
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A Confederação Brasileira de Futebol divulgou na tarde desta segunda-feira a "tabela básica" do Campeonato Brasileiro da Série B - ou seja, ainda sem as datas definidas.
Com 20 participantes, o torneio terá início no sábado, dia 25 de maio. A última rodada da competição está marcada para o dia 30 de novembro.
Assim como na edição da Série A do Brasileirão, a Segundona também vai ter uma pausa durante a Copa das Confederações. Entre a 6ª rodada, marcada para o dia 11 de junho, e a sétima, no dia 6 de julho, o torneio será paralisado por 25 dias.
Rebaixado na temporada passada, o Palmeiras vai estrear na Série B em São Paulo diante do Atlético-GO, outro que também caiu em 2012. O local ainda não está definido porque o clube paulista terá de cumprir punição importa pelo STJD. Por causa de incidentes envolvendo seus torcedores na partida contra o Botafogo, em Araraquara, na reta final do Brasileirão, o Verdão perdeu quatro mandos de campo.
Veja as partidas da primeira rodada, marcada para 25 de maio:
ABC x Paraná
Boa Esporte x Chapecoense
Figueirense x América-RN
Guaratinguetá x América-MG
Icasa x Sport
Joinville x Bragantino
Oeste x Avaí
Palmeiras x Atlético-GO
Paysandu x ASA
São Caetano x Ceará

Fred salva a Seleção aos 44 e evita derrota contra a Rússia em Londres

Atacante faz terceiro gol em três jogos com Felipão e garante 1 a 1. Neymar é vaiado e chamado de pipoqueiro por alguns brasileiros

Por Leandro Canônico e Márcio Iannacca Direto de Londres, Inglaterra
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Luiz Felipe Scolari encontrou seu salvador na Seleção. Após marcar contra Inglaterra (derrota de 2 a 1) e Itália (empate de 2 a 2), Fred evitou novo fracasso do Brasil em Londres nesta segunda-feira ao balançar a rede aos 44 do minutos do segundo tempo: 1 a 1 com a Rússia, no estádio Stamford Bridge, a casa do Chelsea.
Este foi o último jogo com a Seleção completa, contando com "estrangeiros", antes da convocação final da Copa das Confederações. O gol salvador marcado por Fred, no entanto, não apaga a péssima atuação do Brasil diante da Rússia, sensação das eliminatórias da Europa para a Copa do Mundo com 100% de aproveitamento.
Durante a maior parte do jogo, os russos foram superiores à seleção brasileira. Quando tinha bola, o time verde-amarelo quase não chutou a gol. Foram poucas as jogadas de perigo criadas. A partida talvez tenha sido a pior sob o comando do novo técnico, que terá muito trabalho para montar o grupo para a Copa das Confederações.
Neymar, a principal esperança do Brasil para a Copa do Mundo de 2014, dessa vez não sofreu apenas com a antipatia já tradicional dos ingleses contra ele. Mas também dos brasileiros. Uma parte pequena da torcida chamou o atacante santista de pipoqueiro. Kaká, que tinha uma prova de fogo para tentar se firmar, foi aplaudido e vaiado quando saiu. Hulk, que entrou no lugar de Oscar no segundo tempo, foi o melhor do Brasil.
Antes de definir o grupo para a Copa das Confederações, a seleção brasileira tem apenas mais dois desafios. Ambos somente com jogadores que atuam no futebol nacional. No dia 6 de abril, encara a Bolívia, em Santa Cruz de la Sierra. E no dia 25 do mesmo mês, o desafio é contra o Chile, no Mineirão, em Belo Horizonte.
Mosaico Brasil x Russia (Foto: Editoria de arte / Globoesporte.com)
Rússia joga melhor; Neymar é chamado de pipoqueiro
Se no empate por 2 a 2 com a Itália, na última quinta-feira, em Genebra, os 2 a 0 parciais do primeiro tempo apagaram o sufoco que a seleção brasileira passou, o 0 a 0 da etapa inicial do jogo contra a Rússia deixou ainda mais claro que Luiz Felipe Scolari terá muito trabalho para montar um time para a Copa das Confederações e para o Mundial de 2014.
Invicta nas eliminatórias, a Rússia engoliu a Seleção nos primeiros 15 minutos. Com uma chance atrás da outra, fez os brasileiros baterem cabeça. A primeira oportunidade dos russos foi logo aos dois minutos, em falta cobrada por Ignashevich e defendida por Julio César.
Era só o começo da pressão. Depois, Kolorin chegou com perigo, assim como Kerzhakov e Gluschakov. Esse último só não abriu o placar para os russos porque Hernanes apareceu bem na hora para travar, aos 12. Quando tinha a posse de bola, a seleção brasileira desperdiçava com facilidade.
Sem explorar bem as laterais (Daniel Alves errou muito, e Marcelo estava marcando mais do que atacando), as tentativas pelo meio foram frustrantes. Mais uma vez tímido, Neymar voltou a contar com a antipatia dos ingleses. Aos 16 minutos, o atacante do Santos foi vaiado por ter cometido uma falta.
A antipatia com Neymar, porém, não partiu apenas dos estrangeiros. Até brasileiros pegaram no pé do craque depois de duas chances desperdiçadas. Na primeira, aos 27, ele chutou para fora. E na segunda, aos 32, ele tentou firula e desperdiçou a jogada. Em ambas, alguns brasileiros gritaram pipoqueiro.
Com o quarteto ofensivo (Kaká, Oscar, Neymar e Fred) sem brilho, a Seleção era presa fácil para os russos, que chegaram novamente com perigo aos 40, em chute de Fayzulin. Em resumo, a Rússia teve atuação melhor, principalmente por ter criado chances muito mais reais que as do Brasil.
Fred salva a Seleção nos minutos finais
Felipão deu mais um voto de confiança para o time que iniciou a partida e a seleção brasileira voltou para o segundo tempo sem alterações. Assim como a Rússia. O Brasil, no entanto, tinha os mesmos problemas. Kaká e Oscar não conseguiam criar. Neymar e Fred apareciam pouco. E os erros persistiam.
Kaká Brasil x Rússia (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)Kaká teve última chance para convencer Felipão
(Foto: Wander Roberto / Vipcomm)
As trocas de passes dos brasileiros pareciam inseguras. Sem convicção. Bem diferente dos russos, que quando tinham a bola conseguiam chegar rapidamente ao ataque. Mesmo que sem finalizar. Diante da dificuldade brasileira, Kaká resolveu acelerar o jogo. Mas o meia do Real Madrid não conseguia fazer a bola girar.
Faltava ao Brasil arriscar mais. Chutar mais. Felipão, no primeiro tempo, já havia cobrado mais finalizações. Mas a Seleção persistia no erro de tentar chegar mais perto do gol. Aos dez minutos, Kaká fez ótima jogada pelo meio e tabelou com Fred. Mas foi facilmente interceptado antes da conclusão.
Aos 13 minutos, o Brasil teve uma rara chance em cobrança de falta. Bem perigosa. Mas David Luiz acertou na barreira. E no rebote, mandou na zaga. O segundo bom chute da Seleção no jogo veio só aos 19 minutos. De perna direita, o lateral-esquerdo Marcelo tentou. Mas Gabulov defendeu.
Felipão fez a primeira alteração aos 22 minutos, quando colocou Hulk no lugar de Oscar. Ao entrar em campo, o atacante do Zenit foi vaiado. Aos poucos, a seleção brasileira tentava criar mais jogadas, mas os erros de passe eram fatais. Sem conseguir criar perigo, nada mais natural do que levar sufoco. E gol.
Aos 27 minutos, a Seleção sofreu um bombardeio russo. Kerzhakov finalizou, e Hernanes salvou. Na sequência, Shirokov bateu e Fernando, em cima da linha, evitou o gol. Mas a finalização de Fayzulin ninguém parou. Em chute forte, o meio de campo russo colocou o time europeu em vantagem: 1 a 0.
Aos trancos e barrancos, o Brasil foi em busca do empate. Aos 40, Hulk pedalou pela esquerda da área e foi derrubado por Eschenko, que levou amarelo, quase em cima da linha. Mas a cobrança de falta de Hernanes foi muito ruim, por cima do travessão.
O gol salvador saiu aos 44. Marcelo iniciou a jogada pela esquerda, tabelou com Hulk, entrou na área e rolou para Fred, que tocou de primeira, sem defesa para Gabulov. Três gols do atacante do Fluminense em três jogos com Felipão, que agora tem dois empates e uma derrota no comando da Seleção após seu retorno.
BRASIL 1 X 1 RÚSSIA
Julio César, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Fernando, Hernanes, Oscar (Hulk) e Kaká (Diego Costa); Neymar e Fred. Gabulov; Anyukov (Dmitri Kombarov), V. Berezutsky, Iganashevich e Eschenko; Shirokov, Glushakov, Fayzulin, Bystrov (Oleg Shatov); Kerzhakov e Kokorin (Zhirkov, depois Maxim Grigoriev)
Técnico: Luiz Felipe Scolari Técnico: Fabio Capello
Gols: Fayzulin, aos 27 do segundo tempo; Fred, aos 44 do segundo tempo
Cartões amarelos: Hernanes (Brasil), Eschenko (Rússia)
Local: Estádio Stamford Bridge, Londres. Público: 35.206 pessoas. Data: 25/3/2013.
Árbitro: Howard Webb (ING). Auxiliares: Darren Cann e Peter Kirkup (ING)

Neymar diz não se incomodar com vaias e nega Barça pela 'milésima vez'

Chamado novamente de 'pipoqueiro' por parte da torcida, craque garante que não tem acordo assinado com o clube espanhol para deixar o Santos

Por Leandro Canônico e Márcio Iannacca Direto de Londres, Inglaterra
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Neymar Brasil x Rússia (Foto: AP)Neymar sofreu com a marcação russa e não teve
boa atuação em Londres (Foto: AP)
Novamente chamado de "pipoqueiro" por parte da torcida brasileira no empate de 1 a 1 da Seleção com a Rússia nesta segunda-feira, o atacante Neymar afirmou não ligar para as vaias e voltou a negar que já tenha algum acerto com o Barcelona para deixar o Santos.
Antes da partida, o jornal espanhol "Sport" publicou que o craque já tem um documento assinado com o Barça dando preferência ao clube em uma transferência para o exterior e já teria até recebido € 10 milhões (R$ 26 milhões) de adiantamento.
- Eu já falei mais de mil vezes que não tem nada certo com o Barcelona. Sou jogador do Santos. Isso é o que eu tenho a dizer - afirmou o camisa 11 depois do jogo, ainda no gramado do Stamford Bridge.
Sobre as vaias e críticas de alguns torcedores nas arquibancadas, Neymar garantiu não ligar para os xingamentos. No empate de 2 a 2 com a Itália na última quinta, em Genebra, uma pessoa chegou a exibir uma faixa com a inscrição "pipoqueiro" para o atacante. Nesta segunda, alguns também gritaram a provocação no jogo.
- Isso está cada vez mais normal. Mas não me incomoda. Deve incomodar quem xinga, porque não vai adiantar nada.
Com Neymar apagado em campo, o Brasil só conseguiu o empate aos 44 minutos do segundo tempo, gol de Fred. Para o santista, o resultado não foi tão ruim.
- Queríamos a vitória, mas conseguimos o gol de empate. Melhor o empate do que a derrota.
O camisa 11 afirmou ainda que não sente diferenças entre a marcação de jogadores europeus e a sofrida no futebol brasileiro e que a razão para o mau desempenho é a falta de entrosamento com os companheiros de Seleção.
- É a mesma que eu encontro no Brasil, que também é forte. Lá, eu tenho mais entrosamento com os jogadores do que aqui, estamos buscando entrosamento e uma forma melhor de jogar. Estamos no caminho certo - concluiu.