domingo, 12 de agosto de 2012

Cristóvão lamenta atuação do time: 'Não conseguimos desenvolver'

Técnico compreende, porém, as dificuldades que encararia contra o Atlético-MG e admite que Vasco sofreu com a falta de agressividade

Por André Casado Rio de Janeiro
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Sem muitas chances de gol durante a derrota por 1 a 0 para o Atlético-MG, neste domingo, no Independência, o técnico Cristóvão Borges admitiu que faltou agressividade ao Vasco, lamentou  o reduzido poder ofensivo de sua equipe, mas tratou o resultado como normal por se tratar de embate entre os dois primeiros colocados do Brasileirão (veja os lances).
- Sabíamos das dificuldades que iríamos encontrar, o Atlético é uma grande equipe, difícil de se jogar contra. Uma partida truncada, de poucas oportunidades. Quando cria, não pode perder o gol. Realmente não conseguimos desenvolver o que geralmente desenvolemos em campo. Mas é um resultado normal, a derrota poderia acontecer - analisou Cristóvão.
A tentativa de mudar o panorama do primeiro tempo, quando o Vasco teve menos posse de bola e finalizou apenas duas vezes, foi comandada pela entrada de Tenorio. Mas o equatoriano se machucou com vinte minutos, e o esquema, que apresentava melhores, foi por água abaixo.
Cristovão Borges, Atlético-MG e Vasco (Foto: Daniel Oliveira / Agência Estado)Cristovão Borges orienta a equipe no duelo com o Atlético-MG (Foto: Daniel Oliveira / Agência Estado)
- Estávamos precisando disso mesmo, pus o Tenorio para dar essa agressividade, mais peso ao ataque. As jogadas iniciais foram boas, ele é um jogador bastante ofensivo, que prende a bola. Articulamos bem, foi uma pena ele ter sentido a lesão e voltamos a ficar sobrecarregados. O Atlético se manteve bem postado, sem perder a força na frente. Jogo equilibrado é assim mesmo - ponderou o técnico cruz-maltino, que corre o risco de não ter Tenorio e Eder Luis na próxima rodada, contra o Coritiba, quinta-feira, às 21h, São Januário.
Questionado se o placar foi justo, Cristóvão preferiu desconversar.
- As duas equipes não estão aí por acaso, têm mostrado resultados, estão fortes e deu pra ver isso hoje. Atlético e Vasco vão chegar bem até o fim, assim como alguns outros.

Após sair machucado, Tenorio tranquiliza a torcida: ‘Está tudo bem’

Atacante, que sentiu dores na perna, diz que saiu do jogo com o Atlético-MG por precaução

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte
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Após ficar cinco meses se recuperando de uma cirurgia no tendão de Aquiles, Tenorio voltou a assustar a torcida do Vasco neste domingo. O atacante entrou no segundo tempo para substituir Eder Luis na partida contra o Atlético-MG, mas teve de deixar o campo 28 minutos depois ao sentir uma contusão. Com as mãos na panturrilha direita, o Demolidor deu lugar a Willian Barbio e, após o apito final, fez questão de dizer que está bem e saiu apenas por precaução.
- A lesão que senti foi um pouco mais embaixo da coxa, mas está tudo bem comigo. Sai da partida por precaução. É normal o cara que fica muito tempo parado às vezes não estar preparado para jogar o tempo inteiro ou até 45 minutos. Vamos dar uma olhada quando chegarmos ao Rio, mas espero que não seja nada grave. Estou tranquilo, está tudo bem – disse o jogador.
Tenorio iniciou o tratamento ainda no banco de reservas. Ele deixou o estádio com a panturrilha enfaixada. Eder Luis, que saiu justamente para a entrada do equatoriano, é outro que preocupa. O atacante saiu reclamando de uma fisgada no adutor da coxa esquerda. Os dois vão ser melhor avaliados antes do treino desta segunda-feira.
Capitão do time, Juninho lamentou a perda de Tenório que, na opinião dele, entrou bem na partida.
- O time iniciou bem o segundo tempo com o Tenório, mas, infelizmente, ele teve que sair. É um fato triste – disse.
Tenorio voltou ao time do Vasco no empate sem gols com o Corinthians, no último dia 5, e, contra o Sport, na quarta-feira, marcou um dos gols da vitória do Vasco por 2 a 0 na Ilha do Retiro.
O Vasco volta a entrar em campo na quinta-feira, às 21h, contra o Coritiba, em São Januário.

Vascaínos lamentam derrota, mas aprovam atuação do time em Minas

Para Dedé, Nilton e Auremir, equipe jogou no mesmo nível do líder Atlético-MG, mas não conseguiu o gol

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte
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O Vasco foi a Belo Horizonte com a chance de assumir a liderança do Campeonato Brasileiro, mas vai voltar com quatro pontos de distância do líder Atlético-MG (veja vídeo ao lado). Apesar da derrota, os vascaínos aprovaram a atuação do time no estádio Independência.
- Apresentamos um futebol à altura. Temos que levantar a cabeça e pensar no próximo jogo. Hoje não tivemos nossa movimentação e posse de bola como de costume e, infelizmente, não conseguimos fazer esse nosso estilo de jogo – lamentou Nilton, maior ladrão de bolas do jogo, com seis roubadas, após o apito final.
Auremir concordou com o companheiro, disse que o jogo foi muito difícil e fez questão de ressaltar a luta do time em campo.
- Não foi fácil. Foi um jogo difícil. Sabíamos da dificuldade que seria jogar aqui. Infelizmente eles conseguiram o gol, e nós, não. Mas lutamos muito. Pena que o gol não saiu – afirmou.
Dedé também acredita que o Vasco jogou bem e considerou o gol atleticano marcado por Jô um gol de oportunismo.

- Fizemos um bom jogo. O Atlético foi oportunista. O Jô é um atacante chato de marcar. O Ronaldinho fez uma jogada boa e cruzou para o Jô. Mérito deles - disse o zagueiro.
Com 34 pontos na classificação do Brasileiro, o Vasco volta a entrar em campo nesta quinta-feira, às 21h, para enfrentar o Coritiba, em São Januário.
Clique e veja vídeos do Vasco

Felipe apresenta melhora e volta a treinar no campo nesta segunda

Meia tem redução do edema no joelho direito desde sábado e tem tudo para ser reforço de Cristóvão Borges para o jogo contra o Coritiba

Por André Casado Rio de Janeiro
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Felipe no treino do Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)Felipe se prepara para a volta ao time do Vasco
(Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
O meia Felipe vem sendo preparado para voltar ao time do Vasco na próxima quinta-feira, no jogo contra o Coritiba, em São Januário. Em recuperação de uma pancada no joelho direito, o camisa 6 teve uma redução importante do edema constatado em exame realizado na última segunda. Assim, apesar de ter no ficado no Rio em tratamento, já faz fortalecimento muscular e deve ir a campo nesta segunda, em treino de tarde para os jogadores não relacionados ou que não foram titulares na derrota para o Atlético-MG, no Independência.
Esta parte do grupo vai trabalhar no campo do Cefan, na Penha, para poupar o gramado  cruz-maltino. Os titulares vão se recuperar fisicamente na academia do estádio. A delegação deixa Belo Horizonte às 22h deste domingo, e a reapresentação está marcada para às 15h30.
A última vez que Felipe vestiu a camisa do Vasco foi contra o Inter, no Beira-Rio, há duas semanas. Ele tem sido reserva de Felipe e Carlos Alberto e já demonstrou insatifação por ser pouco aproveitado recentemente. Mas já disse que sua intenção é encerrar a carreira no clube.
O técnico Cristóvão Borges pode ter novos problemas. Dois atacantes saíram com dores. Eder Luis sentiu uma fisgana na coxa esquerda, e Tenoio, na panturrilha direita.

Dinamite entra em campo, aplaude trio e detona: 'Arbitragem conduzida'

Após a derrota, presidente do Vasco diz que que Wilson Luiz Seneme deveria ter distribuído mais cartões amarelos para o time do Atlético-MG

Por André Casado Belo Horizonte
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Logo após o apito final, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, entrou no campo do Independência e foi em direção ao árbitro Wilson Luiz Seneme para aplaudi-lo ironicamente. O protesto tinha a ver com o suposto número reduzido de cartões amarelos ao time do Atlético-MG, que recebeu três advertências. O dirigente, no entanto, se conteve e não houve mais desdobramentos (confira os melhores momentos da partida entre os líderes no vídeo acima).
- Presidente de clube não pode reclamar da arbitragem, não pode dizer que um juiz não pode mais apitar jogo do seu time que a comissão de arbitragem pune. O Atlético-MG não precisa disso, foi uma arbitragem conduzida. Ele não deu cartões para os jogadores deles, e deu um para o Juninho que não era. Quero ver o futebol limpo, foi uma vergonha - reclamou Dinamite.
O técnico Cristóvão Borges não quis comentar sobre o assunto.
- Não falo de arbitragem, só do jogo.
Derrotado por 1 a 0, com gol do atacante Jô, neste domingo, o Gigante da Colina agora está a cinco pontos de distância do Galo, que lidera o Campeonato Brasileiro com um jogo a menos, inclusive. E com o triunfo sobre o Palmeiras, o Fluminense jogou o Vasco para a terceira posição. Na 17ª rodada, o confronto é com o Coritiba, às 21h de quinta-feira.

Atlético-MG bate o Vasco e se distancia na liderança do Brasileiro
R49 desequilibra no segundo tempo. Clube carioca perde invencibilidade fora do Rio, é ultrapassado pelo Fluminense e agora aparece em terceiro
 
DESTAQUES DO JOGO
  • alheio à pressão
    Ronaldinho
    Após rumores de briga com o presidente do Galo, Ronaldinho  apareceu para decidir o jogo. Foi dele a grande jogada para o gol da vitória, marcado por Jô.
  • deu errado
    falta de sorte
    No intervalo, o técnico Cristóvão sacou o inoperante Eder Luis para a entrada de Tenorio. O equatoriano começou bem, mas acabou saindo machucado.
  • adeus, recorde
    Vasco leva gol
    Fernando Prass estava há sete jogos sem levar gol. Perseguia  recorde cruz-maltino de Acácio, que ficou nove sem ser vazado. Não deu.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Atlético-MG e Vasco entraram no gramado do Independência neste domingo como líder e vice, respectivamente, separados por apenas um ponto. Agora, a distância é de quatro (38 a 34) e pode aumentar, já que os mineiros têm um jogo a menos na tabela por conta do adiamento do confronto com o Flamengo. A vitória por 1 a 0 veio com gol de Jô e ótima atuação de Ronaldinho Gaúcho no segundo tempo. Foi a primeira derrota do Vasco fora de casa no Brasileirão. E, para piorar a vida dos cruz-maltinos, o Fluminense bateu o Palmeiras neste domingo, por 1 a 0, no Engenhão, e assumiu a segunda colocação, com 35 pontos.

Não bastasse a perda de uma posição na tabela, Fernando Prass viu extinta a chance de bater a marca de Acácio, que ficou nove jogos sem sofrer gols pelo Vasco - o atual goleiro completaria oito jogos neste domingo se não tivesse sido vencido por Jô. O recorde no Brasileiro é do Palmeiras, que ficou dez partidas sem ser vazado em 1973.
Na próxima rodada, o Atlético-MG vai encarar o Atlético-GO no Serra Dourada, quarta-feira, às 20h30m (de Brasília).
- Essa liderança representa a união do grupo. Quando a gente entra em campo, tem de esquecer tudo. Entrou aqui é uma guerra, e a gente tem conseguido vencer as batalhas - disse o zagueiro Leonardo Silva.
O Vasco recebe o Coritiba, quinta-feira, em São Januário, às 21h.

- Infelizmente, sabíamos que encontraríamos uma equipe de excelente qualidade. Eles conseguiram impor um ritmo forte, e nós não apresentamos o futebol que queríamos. O Atlético foi superior e mereceu a vitória - admitiu o volante vascaíno Nílton.
Jô, Atlético-MG x Vasco (Foto: Lucas Catta Prêta)Jô tirou a camisa ao marcar o gol da vitória atleticana e recebeu cartão amarelo (Foto: Lucas Catta Prêta)
Separados por apenas um ponto na tabela antes do apito incial, líder e vice entraram em campo respaldados por sólidos retrospectos. O time da casa, até então, vencera seis partidas e empatara uma atuando em seu território. A equipe da Colina, por sua vez, sustentava a invencibilidade fora do Rio, com três empates e quatro vitórias longe de São Januário.

Confusão no Galo não influencia desempenho

Os mineiros, porém, viveram momentos de tensão antes do confronto, o que explica a declaração de Leonardo Silva. O presidente do clube, Alexandre Kalil, foi à concentração na sexta-feira cobrar o elenco e teria se desentendido com a estrela da companhia, Ronaldinho Gaúcho. O camisa 49 supostamente ficaria fora da partida por ordem do mandatário, mas a escalação do Atlético-MG foi confirmada com força máxima. E o craque acabou sendo decisivo, com a jogada para o gol de Jô. O técnico Cuca minimizou o episódio na concentração.
- É um jogo do primeiro contra o segundo, então de caráter decisivo em uma competição por pontos corridos. O time está mobilizado, focado, vocês vão ver a resposta dentro do campo - afirmou o treinador.
E a resposta não tardou. O jogo começou quente no Independência, com o líder partindo com tudo. Antes do primeiro minuto, Fernando Prass foi obrigado a sair de soco do gol. Na sequência, em lance semelhante, a bola chegou à área pelo alto, em lançamento partindo quase da linha central, pelo lado esquerdo. Jô tentou da marca do pênalti, mas Dedé bloqueou. Na sobra, Guilherme completou para fora.
O Vasco, contudo, suportou bem a pressão inicial, mas a preocupação aumentou pouco depois, quando Eder Luis teve de deixar o gramado de maca, sentindo dores nas costas. William Barbio iniciou o aquecimento, mas o titular acabou retornando ao campo.
O Atlético-MG seguiu dominando as ações, com bom toque de bola que obrigava a organizada defesa cruzmaltina - que àquela altura estava há sete jogos sem ser vazada - a se deslocar mais do que o habitual e, portanto, ceder espaços. No ataque, os cariocas não conseguiam a mesma consistência. Além de uma cobrança de escanteio de Juninho Pernambucano, que por pouco não terminou em gol de Douglas, o time pouco produziu do meio para frente nos primeiros 15 minutos.
Os mineiros tiveram mais uma grande chance aos 17. Marcos Rocha deu para Bernard, que achou Jô live na entrada da área. A finalização, contudo, foi sem direção. No lance seguinte, Bernard escapou sozinho e caiu diante de Auremir. Torcida, jogador e o técnico Cuca reclamaram muito, mas o juiz mandou seguir. O treinador chegou a ser advertido pela arbitragem e, nos minutos seguintes, se sentou no banco, deixando um de seus auxiliares passar as instruções à equipe.

Vasco tenta explorar o contra-ataque
Sem volume de jogo, o Vasco aguardava para partir em contra-ataques com Eder Luis pela direita ou Carlos Alberto pela esquerda, mas a zaga do Atlético-MG se mostrava atenta e levava a melhor. Aos 31, os cruz-maltinos tiveram a melhor chance. Carlos Alberto recebeu na ponta esquerda, limpou dois marcadores e bateu para o gol. Réver bloqueou o chute com o corpo, os vascaínos pediram toque de mão, mas a arbitragem ignorou e mandou seguir.
Aos 39, em cobrança de escanteio, Leonardo Silva cabeceou sozinho para grande defesa de Prass. Na sobra, Jô empurrou para a rede, mas estava impedido. Por pouco, não foi encerrada a invencibilidade do goleiro vascaíno. Ainda houve tempo, já nos acréscimos, para Guilherme achar Bernard sozinho na área, mas a zaga chegou em cima e conseguiu o corte providencial.

Para o segundo tempo, o Galo voltou inalterado, mas o Vasco mexeu no ataque. Cristóvão Borges sacou Eder Luis, inoperante na etapa inicial, e colocou Tenorio para atuar ao lado de Alecsandro. Logo no primeiro minuto, o equatoriano passou em velocidade por Réver na esquerda e cruzou rasteiro para Alecsandro, que, pressionado, não conseguiu concluir. Um minuto depois, foi a vez de Guilherme avançar livre pela direita e finalizar para fora, com Bernard sozinho na pequena área reclamando de braços abertos.
Ronaldinho gaucho, atlético-mg e Vasco (Foto: Flickr / Atlético-mg)Discreto no primeiro tempo, Ronaldinho Gaúcho foi decisivo na vitória do Atlético-MG (Foto: Flickr / Atlético-mg)
Ronaldinho Gaúcho, até então discreto, aparece para decidir

Aos oito, Ronaldinho, que participava da distribuição do jogo mas longe de ser decisivo, deu passe de craque para Bernard, que cruzou para desvio de Fernando Prass. No rebote, Marcos Rocha pegou mal na bola. O time mineiro seguiu dominando as ações, com bom toque de bola, mas ainda pecando nas finalizações. Foram diversos lances em que boas tabelas dos atleticanos terminavam em falha sutil no último passe, permitindo a recuperação da defesa rival.
Bernard teve nova chance ao receber grande bola de Guilherme, aos 15, mas a conclusão novamente foi ruim. Cuca então tirou Guilherme para a entrada de Escudero, sua primeira modificação na equipe. Pouco depois, Cristóvão sacou Carlos Alberto e mandou o volante Fellipe Bastos a campo.

Prass fez por merecer a invencibilidade aos 20, em nova defesa difícil em cobrança de falta de Ronaldinho Gaúcho. Quatro minutos depois, porém, o encanto foi quebrado. Ronaldinho driblou o marcador e cruzou. Prass desviou parcialmente, mas Jô, de cabeça, enfim conseguiu empurrar para a rede: 1 a 0. Pouco depois, Tenorio, que entrara no intervalo, sentiu uma contusão e teve de ser substituído por William Barbio.
Prass seria novamente exigido por Ronaldinho aos 28, em nova cobrança venenosa de falta. Aos 35, Juninho Pernambucano tentou também incomodar Victor, mas mandou para fora. O Atlético-MG seguiu dominando a partida até os minutos finais, com os vascaínos limitados a algumas tentativas de contra-ataque enquanto a torcida rival reverenciava Ronaldinho Gaúcho. Com 12 vitórias em 15 jogos, o Galo é líder cada vez mais isolado no Campeonato Brasileiro.
 
Jean marca no fim, Flu supera o Palmeiras e assume vice-liderança
Verdão carimba duas bolas na trave, mas segue na zona de rebaixamento. Tricolor passa o Vasco e está a três pontos do líder Atlético-MG
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento-chave
    24 do 2º tempo
    Fernandinho  perdeu chance para o Palmeiras na cara do gol. Na sequência, Assunção cobrou escanteio, Thiago Heleno desviou e a bola bateu na trave do Flu.
  • arbitragem
    jogo limpo
    O árbitro Marcio Chagas da Silva (RS) mostrou apenas um cartão em todo o jogo, para Obina. Os times fizeram poucas faltas: foram 33 no total.
  • estatística
    finalizações
    O Palmeiras perdeu o jogo, mas concluiu mais a gol que o rival: foram 14 finalizações, contra nove do Flu, que foi mais preciso e acabou vitorioso.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Fluminense e Palmeiras entraram em campo prometendo um grande jogo no Engenhão. Ingredientes não faltavam. De um lado, o terceiro colocado do Campeonato Brasileiro, com apenas uma derrota em 16 rodadas. Do outro, o atual campeão da Copa do Brasil. No gramado, artilheiros como Fred, Sobis, Barcos e Obina. Nas bolas paradas, excelentes cobradores de faltas, como Marcos Assunção e Thiago Neves. Diante de 6.079 pagantes e 8.536 presentes, no entanto, as expectativas não vingaram, e quem brilhou foi um coadjuvante: Jean esperou até o fim para dar a terceira vitória seguida ao Flu, esta por 1 a 0, e garantir a vice-liderança.
Com o triunfo, o Fluminense passou o Vasco e chegou aos 35 pontos - o líder Atlético-MG, que tem um jogo a menos, soma 38.
- Estamos na vice-liderança e é daí para cima. Não podemos nos distanciar do primeiro colocado e temos de ultrapassá-lo o mais rápido possível - disse Jean, herói da partida.
O Palmeiras, por sua vez, teve duas bolas na trave, mas não conseguiu marcar e segue na zona de rebaixamento, com 13 pontos, na 17ª colocação.
- Eles não mereciam, nós perdemos muitas chances. Erramos muito - resumiu o atacante Barcos.
O Palmeiras volta a campo na quarta-feira, contra o Flamengo, na Arena Barueri. No mesmo dia, o Flu visita o Cruzeiro, em Belo Horizonte.
Fred e Marcos Assunção, Fluminense x Palmeiras (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Marcos Assunção entrou de 'Carnavalesca', e Fred foi de 'Brazuca' (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Obina vira 'Carnavalesca'. Fred, 'Brazuca'
Patrocinados pela mesma fornecedora de material esportivo responsável pela bola da Copa do Mundo, Fluminense e Palmeiras tiveram na camisa de cada um de seus jogadores uma das opções de nome da bola gravada nas costas. O baiano Obina, por exemplo, virou “Carnavalesca”, enquanto Fred, por sua vez, foi “Brazuca”. A outra alternativa é “Bossa Nova”.
O Palmeiras teve um desfalque no banco de reservas. O time foi comandado pelo auxiliar Flávio Murtosa, já que, suspenso por dois jogos pelo STJD pela expulsão diante o Bahia, o técnico Luiz Felipe Scolari assistiu ao jogo das tribunas do Engenhão. E de lá ele pôde ver Henrique, mais uma vez improvisado como volante, criar a primeira grande jogada da partida. Pela direita, o palmeirense avançou e cruzou na medida para Hernán Barcos. De cabeça, o argentino obrigou Diego Cavalieri a se esticar todo e evitar o gol, logo aos quatro minutos de jogo.
Com cinco jogadores no departamento médico, o Fluminense, mais uma vez, entrou em campo muito desfalcado. Sem a criatividade de Deco e a velocidade de Wellington Nem, o Tricolor encontrou dificuldades para superar a forte marcação do Palmeiras. Tanto que o primeiro chute a gol com perigo do Tricolor só saiu em jogada de bola parada e com mais de 20 minutos de jogo. Em cobrança de falta, Sobis chutou forte, mas Bruno tirou de soco.
O lance nem levou tanto perigo, mas acordou o time de Abel. Pela esquerda, nas costas de Artur, o Fluminense encontrou o melhor caminho para o gol. Thiago Neves, Jean e Carlinhos criaram chances por ali, enquanto Fred e Sobis tentaram de fora da área.
Trave salva o Flu
Se o Fluminense foi superior no primeiro tempo, a melhor chance da etapa inicial foi do Palmeiras. De calcanhar, Obina achou Artur na entrada da área. O lateral chutou rasteiro, Diego Cavalieri falhou, mas deu sorte, uma vez que a bola explodiu na trave.
Wagner sentiu dores no joelho esquerdo, e Abel Braga optou por Diguinho na volta do intervalo. O panorama, no entanto, seguiu o mesmo. O Fluminense mais atuante, e o Palmeiras mais perigoso. E foi novamente o clube paulista que chegou muito perto do gol. Em linda jogada pela direita, aos 13, Obina entortou Diguinho, pedalou pra cima de Edinho e rolou para Barcos soltar o pé. Diego Cavalieri fez grande defesa, mas ainda quase foi surpreendido em cabeçada de Obina na sequência do lance.
Gum e Fred Fluminense x Palmeiras (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)Marcação do Verdão funcionou quase todo o jogo, mas Flu venceu (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)
Com poucas chances de gol, os treinadores mudaram. No Palmeiras, Obina e Patrick deram lugar a Mazinho e João Vitor, enquanto Thiago Neves e Edinho foram substituídos por Samuel  e Matheus Carvalho no Tricolor. O camisa 7 não gostou da substituição foi direto para os vestiários, sem falar com Abel Braga.
Verdão melhora. Fluminense vence
No Palmeiras, a mudança surtiu efeito imediato. Após jogada de "Messi Black", Fernadinho chutou sem goleiro, mas Carlinhos salvou e colocou para escanteio. Na cobrança, Marcos Assunção cobrou fechado, Thiago Heleno desviou de cabeça e a bola explodiu na trave, batendo em seguida em Diego Cavalieri e saindo.
No fim, quando a torcida estava irritada com o pouco poder ofensivo do Tricolor e ensaiava algumas vaias, o Fluminense achou seu gol. Jean, mais adiantado após a saída de Wagner, recebeu de Rafael Sobis na entrada da área e chutou cruzado, vencendo o goleiro Bruno. O suficiente para colocar o Fluminense cada vez mais dentro da briga pela liderança e fazer a arquibancada trocar a insatisfação pelos gritos de "Guerreiros".
 
Paciência e organização dão ao Grêmio vitória sobre o São Paulo
Equipe gaúcha é dominada no primeiro tempo, mas sabe mudar a partida e conquistar importante vitória no Campeonato Brasileiro
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    46 do 2º tempo
    Zé Roberto toca para Kleber, que ajeita de cabeça para André Lima completar na pequena área. Assim foi o gol da vitória do Grêmio sobre o São Paulo.
  • o que deu errado
    defesa paulista
    Após um primeiro tempo muito bom, o São Paulo voltou a ter problemas no setor defensivo na etapa final. Resultado: derrota de virada em casa.
  • nome do jogo
    Marcelo Grohe
    Em especial no primeiro tempo, o goleiro do Grêmio fez ótimas defesas e impediu que São Paulo fizesse mais gols quando teve o domínio da partida.
A CRÔNICA
por Leandro Canônico
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A raça do Grêmio neste Campeonato Brasileiro tem chamado a atenção. Mais ainda porque ela é aliada a uma boa organização tática. Portanto, não é espanto algum o time gaúcho conquistar uma vitória por 2 a 1, de virada, sobre o São Paulo, neste domingo, no estádio do Morumbi. Foi assim nesta 16ª rodada da competição nacional.

O Tricolor paulista fez um ótimo primeiro tempo, é verdade. Mas pecou por anotar apenas um gol, marcado por Cícero. No mais, parou na excelente atuação de Marcelo Grohe. Mais organizado e efetivo, o Tricolor gaúcho teve paciência suficiente para buscar a virada. E a conquistou com gols de Werley e André Lima.
Esse último, aliás, já nos acréscimos. O gol fez a alegria dos gremistas e deixou os são-paulinos irritados. Resultado: os donos da casa saíram de campo vaiados. Agora, após 16 jogos, o Grêmio se mantém no G-4, com 31 pontos, e o São Paulo cai para a sétima colocação, com 25.
São Paulo e Grêmio voltam a atuar pelo Campeonato Brasileiro na próxima quarta-feira. Enquanto o time paulista visitará o Náutico, às 21h50, no estádio dos Aflitos, em Recife, a equipe gaúcha receberá a Portuguesa, às 19h30, no Olímpico, em Porto Alegre. Os dois jogos são válidos pela 17ª rodada, a antepenúltima do turno.
Werley gol Grêmio (Foto: Ernesto Rodrigues / Ag. Estado)Werley comemora o primeiro gol do Grêmio (Foto: Ernesto Rodrigues / Ag. Estado)
Muita ação, só um gol
São Paulo e Grêmio fizeram um ótimo primeiro tempo. Jogo aberto, ofensivo, cheio de alternativas... O torcedor do time paulista, no entanto, gostou mais. Com bom toque de bola, os donos da casa levaram a melhor.

Logo de cara foi possível notar que o São Paulo tentaria envolver o adversário com muitos passes, esperando o melhor momento para criar. O Grêmio, no entanto, percebeu isso, adiantou a marcação e diminuiu os espaços dos anfitriões. A procura por Kleber em boa condição era grande, mas o atacante estava bem marcado.

Assim, Elano, na maioria das vezes, era a principal válvula de escape dos visitantes. Tanto que os chutes do ex-santista e algumas tentativas aparecendo como elemento surpresa na área foram as principais jogadas do Grêmio nos primeiros 45 minutos de clássico no Morumbi. Kleber, a principal referência, esteve apagado.

Paciente, o São Paulo foi criando chances aos poucos. E das maneiras mais variadas. Pelas laterais, pelo meio, com tabelinha, com cruzamentos... Cortez teve chance, Douglas também. Maicon chutou, cabeceou. Jadson também tentou. Mas coube a Cícero transformar a superioridade paulista em gol.

Aos 40 minutos, após ótimo passe em profundidade de Jadson, Cícero ficou cara a cara com Marcelo Grohe e tocou para a rede. O goleiro gremista ainda tocou na bola, mas não impediu a comemoração são-paulina. Três minutos depois, porém, o arqueiro foi fundamental ao defender, em cima da linha, cabeçada de Maicon.
Reação gremista
E, na etapa final, Marcelo Grohe teve trabalho logo de cara. O goleiro gremista fez duas defesas heroicas em menos de cinco minutos, uma em chute de Cícero e outra em arremate de Denilson. Percebendo que se não tomasse uma atitude seria ainda mais pressionado, o Grêmio também partiu para o ataque.

Com o time gaúcho mais em cima do São Paulo, o perigo para os visitantes eram os contra-ataques. Ainda mais que o Tricolor do Morumbi tem Ademilson, jogador de velocidade. Cabia ao Grêmio, então, tentar pressionar o adversário e se proteger da rapidez são-paulina, principalmente no toque de bola.

Aos 18 minutos, uma cena curiosa no Morumbi. Depois de falta dura em Kleber, ex-São Paulo e Palmeiras, o zagueiro João Filipe, criticado por falha na derrota para o Fluminense, no meio de semana, teve o seu nome gritado pela torcida são-paulina. O lance, no entanto, lhe rendeu um cartão amarelo.

A brincadeira da torcida do São Paulo ficou sem graça pouco tempo depois, aos 21 minutos. Após cobrança de escanteio pela esquerda, Werley desviou de cabeça e empatou a partida para o Grêmio. A tentativa de reação do Tricolor paulista veio apenas aos 29 minutos, quando Rogério Ceni acertou falta no travessão.

Mais perigoso, o Grêmio tentou com Kleber, que assustou com um chute que raspou a trave esquerda do goleiro são-paulino. Quando o resultado caminhava para o empate, o time gaúcho viu os três pontos chegarem aos 46 minutos. Em um cruzamento de Zé Roberto, Kleber ajeitou de cabeça, e André Lima completou para o gol: 2 a 1.
Marcelo Moreno Grêmio Casemiro São Paulo (Foto: Dorival Rosa / Vipcomm)Marcelo Moreno e Casemiro disputam bola no meio-campo (Foto: Dorival Rosa / Vipcomm)
 
Pelo alto, Lusa e Botafogo empatam e estacionam na tabela do Brasileiro
Alvinegro abre o placar com Elkeson, mas Bruno Mineiro empata em jogada idêntica, de cabeça. Seedorf entra no fim, mas não muda placar
 
DESTAQUES DO JOGO
  • Deu certo
    Jogada aérea
    As duas equipes se deram bem pelo alto, tanto que chegaram ao gol de forma idêntica. Elkeson e Bruno Mineiro marcaram, subindo mais do que os zagueiros. 
  • lance capital
    25 do 2º tempo
    Oswaldo de Oliveira chamou Seedorf, e o astro entrou para tentar desempatar. Se não mudou o placar, o holandês ao menos mostrou seu estilo de jogo.
  • decepção
    Lodeiro
    Em sua estreia, o uruguaio ficou muito travado em campo e ainda perdeu um gol dentro da grande área. Sozinho, ele jogou a bola para fora do estádio. 
A CRÔNICA
por Diego Ribeiro
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Portuguesa e Botafogo podem fazer melhor do que apresentaram neste domingo. Apostando mais nas bolas aéreas do que na qualidade dos seus atacantes, os rivais ficaram no empate por 1 a 1, no Canindé, e estacionaram na tabela do Campeonato Brasileiro. A igualdade ficou de bom tamanho, já que Lusa e Alvinegro se alternaram no domínio do jogo, sem exercer efetivamente uma superioridade.

Entre os goleiros, Jefferson teve um pouco mais de trabalho do que Dida. Até evitou um gol quase certo de Ferdinando nos minutos finais. Em uma cabeçada, claro. Os gols de Elkeson e Bruno Mineiro, ambos no primeiro tempo, foram idênticos: cobranças de escanteio, e atacantes subindo livres na área para cabecear. Apenas o astro Seedorf, que entrou no segundo tempo, tentou algo diferente pelo chão. Mas não deu para desempatar o placar.

O resultado levou a Lusa aos 18 pontos, ainda na zona intermediária da tabela, em 12º lugar, mas perto dos times que brigam para não cair. O Botafogo subiu para 24 pontos e, na 8ª posição, perdeu a chance de se aproximar do G-4. O Grêmio, atual quarto colocado, venceu o São Paulo e foi aos 31 pontos.
Na próxima rodada, a Lusa enfrentará o Grêmio no Olímpico, quarta-feira, às 19h30m (horário de Brasília). No mesmo dia, mas às 21h50m, o Botafogo receberá o Sport no Engenhão.

Camisa 9 e cabeçada = gol
Lusa e Botafogo entraram em campo com escalações ofensivas, mas estilos diferentes. No time da casa, Geninho reforçou o setor de armação com Héverton na vaga de Boquita, tornando o ataque mais insinuante, com mais qualidade. Já Oswaldo de Oliveira surpreendeu ao deixar o astro Seedorf no banco - o técnico quer poupá-lo para a maratona de jogos que vem por aí, entre Brasileiro e Sul-Americana. Vitor Junior entrou para dar velocidade e aproveitar os contra-ataques.
A Lusa começou na pressão, com Luis Ricardo, quase como um ponta-direita, auxiliando Héverton na criação. Deu jogo. Os dois confundiram a marcação do Botafogo e deixaram um vazio entre os volantes e zagueiros alvinegros. Na primeira chance, Léo Silva recebeu na marca do pênalti, mas chutou longe. Em seguida, Héverton invadiu a área em velocidade e, do mesmo local, finalizou em cima de Jefferson, que fechou o ângulo de forma perfeita.
Do lado rubro-verde, foi só. O Botafogo cresceu. A constante movimentação de Andrezinho, Vitor Junior, Fellype Gabriel e Elkeson cansou rapidamente a defesa da Lusa, tanto que Luis Ricardo, lateral-direito, chegou a aparecer no lado esquerdo da defesa para afastar uma bola para escanteio. Aos 18 minutos, a desorganização foi fatal. No escanteio gerado por Luis, Andrezinho achou a cabeça de Elkeson, que subiu sozinho e testou com firmeza, sem chances para Dida: 1 a 0.
O Botafogo recebeu apoio maciço de sua torcida, que lotou a área destinada aos visitantes no Canindé. O gol só fez aumentar a festa, que abafou os gritos dos torcedores da Portuguesa por alguns minutos. Até que um camisa 9, mesmo número de Elkeson, tratou de reanimar os rubro-verdes. Luis Ricardo fez o papel de Andrezinho, cobrou escanteio do lado direito do ataque, e Bruno Mineiro subiu mais do que Amaral para mandar às redes: 1 a 1.
Atração? Só fora de campo 
Lentamente, Seedorf caminhou com seus companheiros de banco de reservas até uma área atrás do gol defendido por Dida. Ficou de frente para a torcida do Botafogo, teve o nome gritado, claro, e acenou para todos os lados. Enquanto Lusa e Alvinegro insistiam nas bolas aéreas, o holandês assistia a tudo pacientemente, durante o tradicional aquecimento. Aos 5 minutos, quando Antônio Carlos apareceu sozinho na pequena área e cabeceou sem força, o craque levou as mãos ao rosto, parecendo não acreditar.

Lá do outro lado, longe da visão de Seedorf, a Portuguesa também perdeu uma chance com Bruno Mineiro, de cabeça. Nas jogadas pelo chão não havia jeito: as duas defesas neutralizaram bem essas investidas. O jogo ficou chato, e os botafoguenses não hesitaram. Começaram a pedir insistentemente a entrada do astro holandês, aos gritos. Os rubro-verdes nem queriam saber disso e rebateram com vaias.

Aos 21 minutos, Oswaldo chamou Seedorf. No trajeto até o banco de reservas, o meio-campista ainda deu uma paradinha para assistir à bela jogada de Fellype Gabriel, que deixou Lodeiro pronto para fazer o segundo gol. A bola chutada pelo uruguaio foi parar fora do estádio.

O holandês entrou e teve quase meia hora para mudar a história da partida. Ele fez bons lances, chegou a dar uma caneta em Ferdinando, mas não contou com a colaboração dos parceiros de ataque. Na Portuguesa, Geninho tirou Héverton e lançou Boquita, que dá maior dinâmica ao meio-campo. Apesar do bom volume de jogo, o time da casa levou pouco perigo a Jefferson, que esteve bem mais uma vez nas saídas de gol.

Em ritmo sonolento, o panorama não mudou até o fim. Seedorf até deixou Elkeson na cara do gol, mas o camisa 9 chutou sem direção alguma, quase caindo. Ficou difícil buscar uma vitória. O empate ficou bom para os dois lados, mais pelas circunstâncias, menos pela situação na tabela. O Botafogo perdeu a chance de se aproximar um pouco mais do G-4, e a Lusa se mantém na zona intermediária, mas ainda preocupada com a zona da degola.
 
Com gol do garoto Mike no finzinho, Inter vira e vence a Ponte Preta
'Fui abençoado', diz atacante colorado de 19 anos, que marca aos 47 e estraga festa de aniversário de 112 anos do time de Campinas
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    substituições
    Fernandão colocou os garotos Mike, Lucas Lima e Maurides na segunda etapa. O time buscou o gol incessantemente e foi coroado com a virada no final.
  • nome do jogo
    Mike
    O garoto entrou aos 30 minutos da segunda etapa. E, nos descontos, aos 47, colocou no canto de Edson Bastos, garantindo a vitória colorada.
  • estatística?
    bolas alçadas
    O Inter voltou a abusar das bolas na área neste domingo. Durante os 90 minutos, os colorados insistiram na  jogada em 23 oportunidades.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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O técnico Fernandão queria vencer para dar um presente aos pais colorados e estragar a festa de aniversário da Ponte Preta (que completou 112 anos no último sábado). E conseguiu. Após dois empates seguidos como mandante, na tarde deste domingo, o Inter venceu a Macaca por 2 a 1, no Beira-Rio, pela 16ª rodada do Brasileirão 2012. A Ponte Preta abriu o placar com Cicinho, aos 40 da primeira etapa. No segundo tempo, aos 14, Jajá deixou tudo igual. Aos 47, Mike virou e garantiu a vitória. De quebra, os gols colorados foram feitos por atacantes, que não marcavam há quatro partidas.
O garoto de 19 anos, após o jogo, não escondeu a felicidade ao anotar seu primeiro gol pelo Inter:

- Fui abençoado. Depois de várias tentativas, enfim, saiu o gol.
Com o resultado, o Inter chegou aos 30 pontos na competição e está na quinta posição. A Ponte Preta segue com 20, em 11º. Na próxima rodada, a Macaca receberá o Bahia no Moisés Lucarelli. A partida, válida pela 17ª rodada do Brasileirão, será disputada nesta quarta-feira, às 20h30m (de Brasília). Já o Inter enfrenta na quinta o Corinthians, às 21h, no Pacaembu.
Forlán durante partida do Inter contra a Ponte Preta (Foto: Alexandre Lops/Divulgação/Inter)Forlán durante partida do Inter contra a Ponte Preta (Foto: Alexandre Lops/Divulgação/Inter)
Forlán tenta, mas é a Ponte que marca
A partida iniciou com uma repetição de um novo panorama no Beira-Rio: a irritação da torcida com Jajá. Logo aos 2 minutos, o camisa 17 tentou recuar para Bolívar, mas passou errado. Para impedir que a Ponte chegasse próxima à área colorada, o zagueiro precisou fazer a falta. O equívoco do meia-atacante deixou impacientes os colorados presentes ao estádio, que não esconderam seu descontentamento.
Atrás da vitória para "apagar" o empate diante do Náutico, o Inter começou no campo de ataque. O time de Fernandão trocava passes. No entanto, repetia os problemas apresentados diante da equipe pernambucana e não era efetivo. O primeiro lance de perigo da partida surgiu com a Macaca. Aos 13, Marcinho cobrou falta da intermediária. Muriel afastou de soco.
O Inter só foi incomodar três minutos depois. E com Diego Forlán, sumido até então. Nei cruzou da direita para o uruguaio, que bateu de primeira, mas mandou por cima do gol de Edson Bastos. Se o camisa 7 pouco tinha aparecido, o lance seria o cartão de visitas de uma blitz do atacante contra a equipe de Campinas. Aos 19, recebeu passe de Elton, mas não conseguiu dominar, deixando a bola rolar pela linha de fundo.
As jogadas coloradas passavam todas pelos pés de Forlán. No minuto seguinte, ele driblou Tiago Alves, mas não conseguiu avançar. Aos 22, pegou o rebote do escanteio cobrado por Jajá e chutou forte. A bola desviou na zaga e foi para novo escanteio. Desta vez, foi o uruguaio quem bateu. Ele colocou na cabeça de Ygor, que desperdiçou a oportunidade.
A Ponte só foi voltar a tentar algo aos 33 minutos. Somália aproveitou o espaço e arrematou. A bola, porém, foi alta, sem perigo para Muriel. Sete minutos depois, a Macaca abriu o placar. Cicinho aproveitou descuido do lado esquerdo da defesa, avançou, deixou Rodrigo Moledo para trás e, na saída de Muriel, chutou forte no canto direito.
O gol pouco mudou a situação da primeira etapa. O Inter manteve a posse de bola, mas não entrou na área da Ponte. Na saída para o intervalo, os torcedores que compareceram ao Beira-Rio vaiaram o time gaúcho.

Inter vira nos descontos

Com o placar adverso, Fernandão alterou o Inter. Ele voltou do intervalo com Maurides no lugar de Ygor. Com um centroavante de ofício, os mandantes começaram a alçar bola na área. No primeiro minuto, Fred cruzou buscando o camisa 37. A zaga afastou. Mas nada de chutar contra a meta de Edson Bastos. Aos 7, Jajá recebeu no meio-campo e viu Fred arrancar pela direita. O meia-atacante lançou o companheiro, que bateu por cima do gol da Macaca.
Como as dificuldades permaneciam, Diego Forlán procurava resolver o jogo. O uruguaio se movimentava para todos os lados, tentava o drible, arrematava. Aos 9, após bate-rebate, a bola sobrou na entrada da área. O atacante deixou quicar e chutou, mas a pontaria seguiu defeituosa, saindo pela linha de fundo. Se faltava efetividade no Inter, sobrava na Ponte. Logo no primeiro arremate da equipe na segunda etapa, Cicinho quase ampliou. Aos 12, ele recebeu passe de Marcinho e chutou. Por capricho, a bola acertou a trave de Muriel.
O desperdício da Macaca deixou o Inter ligado. Dois minutos depois, Kleber cruzou na cabeça de Jajá. O meia-atacante, criticado pela torcida, cabeceou no canto direito de Edson Bastos, empatando a partida. Aos 18, o camisa 17 quase virou. Forlán tocou para Nei, que cruzou. A zaga da Macaca afastou, mas Jajá, dentro da área, arriscou. Edson Bastos fez defesa arrojada e desviou para escanteio. A pressão colorada prosseguiu. Dois minutos depois, Forlán driblou o marcador e rolou para Lucas Lima, que chutou para fora. No minuto seguinte, Jajá pegou de fora da área e arrematou à direita do gol da Ponte.
O Inter seguiu acreditando que poderia virar o jogo e continuava desperdiçando oportunidades. Aos 26, Forlán ajeitou de cabeça para Maurides, que girou e chutou cruzado. Sem dificuldades, Edson Bastos segurou a bola. Os campinenses voltaram a incomodar aos 31. Caio dominou e arriscou de fora da área, mas Muriel defendeu. O lance não arrefeceu o ímpeto colorado. Forlán avançou pela esquerda e arrematou forte, mas o goleiro da equipe visitante mandou para escanteio.

A coroação veio nos descontos. Mike, que havia entrado aos 30 no lugar de Kleber, recebeu passe de Elton dentro da área 17 minutos depois. Com tranquilidade, o garoto colocou no canto direito de Edson Bastos, dando os três pontos ao Inter e alegrando os colorados presentes no Beira-Rio.

Romarinho faz golaço, e Corinthians vence o Coritiba de virada
Coxa sai na frente com Éverton Ribeiro, mas Paulinho empata, e Romarinho vira com um gol de letra, aos 45 do segundo tempo 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu errado
    Recuo do Coxa
    Após abrir o placar com Éverton Ribeiro, Coritiba voltou cauteloso para o segundo tempo e permitiu a reação do Corinthians. Quando se abriu para jogar, permitiu a virada.
  • lance capital
    20 do 2º tempo
    Jorge Henrique, deslocado pela esquerda por conta da saída de Fabio Santos, lesionado, cruzou na medida para Paulinho cabecear e iniciar a reação do Timão.
  • nome do jogo
    Romarinho
    Atacante teve as melhores oportunidades do Corinthians na etapa inicial, mas só conseguiu o gol aos 45 do segundo tempo. E em grande estilo: de letra.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Parecia que os erros dos dois lados seriam fundamentais para selar o empate entre Coritba e Corinthians, neste domingo, no estádio Couto Pereira, em Curitiba. Mas, assim como havia feito no clássico contra o Palmeiras, disputado no dia 24 de junho, no Pacaembu, e vencido pelo Timão, por 2 a 1, Romarinho tirou uma "letra" da cartola. Com o golaço, o atacante garantiu a vitória por 2 a 1, de virada, sobre o Coxa, pela 16ª rodada do Brasileirão.
Com o resultado, o Corinthians soma 21 pontos e ocupa a décima colocação na classificação do campeonato. O Coritiba, com 15, está em 15º.
A equipe paranaense volta a campo na próxima quinta-feira, às 21h, quando enfrenta o Vasco, no Rio. Já o Timão recebe o Internacional, no mesmo dia e horário, no Pacaembu.
Romarinho, comemoração Corinthians (Foto: Joka Madruga / Agência Estado)Romarinho faz golaço e garante a vitória corintiana (Foto: Joka Madruga / Agência Estado)
Sobram erros, e Coxa aproveita
Coritiba e Corinthians abusaram dos erros no primeiro tempo e só não foram para o intervalo zerados porque a equipe da casa apresentou ligeira vantagem nos duelos de meio-campistas. Pela direita, Gil ficava de olho em Danilo, Junior Urso marcava Douglas pelo meio e, pela esquerda, Chico era o responsável por conter os avanços de Paulinho. Enquanto isso, o Timão tentava fazer a já conhecida marcação por pressão no ataque. Em função da pegada dos dois lados, a partida começou quente.
Três polêmicas aumentaram a temperatura do confronto logo no início. Em jogada pela esquerda, Fabio Santos tentou cruzamento e a bola bateu na mão de Junior Urso, mas o árbitro Leandro Pedro Vuaden não marcou a falta. Depois, em falta normal de Paulinho em Roberto, Ralf se precipitou e chutou a bola no atacante do Coxa, caído no chão. Por fim, Fabio Santos deu chutão para a zaga e a bola ficou com Cássio, gerando reclamações de um recuo aos 12 minutos, mas nada foi marcado novamente.
Aos poucos, o Timão conseguia sair da forte marcação adversária e passou a encontrar espaços principalmente pelo lado esquerdo de seu ataque. Fabio Santos e Danilo, auxiliados por Romarinho, levavam vantagem sobre Ayrton e Gil. Romarinho teve as melhores oportunidades do Corinthians, mas pecou em todas. Em uma, cruzou de forma equivocada. Na outra, finalizou no meio, facilitando para Vanderlei, e na última escorregou na hora "H".
As investidas corintianas não intimidaram o Coxa, que logo retomou o domínio da partida e abriu o placar. Éverton Ribeiro aproveitou cochilo da defesa adversária e tocou para Chico, que enfiou para Leonardo. De primeira, o atacante acertou passe às costas de Paulo André, e Éverton Ribeiro venceu Cássio, aos 46 minutos. Festa de quem soube aproveitar melhor o erro do adversário.
Timão volta ligado e vira
Na saída para o intervalo, Danilo reconheceu a pouca efetividade do ataque corintiano e pediu mais presença ofensiva. No vestiário, possivelmente a conversa com o técnico Tite foi sobre este tema, já que o treinador trocou o meia Douglas pelo atacante peruano Paolo Guerrero.
A troca surtiu efeito, e o Timão voltou mais ligado. Apesar da iniciativa corintiana, que agora conseguia segurar a bola no campo de ataque, o Coritiba chegou primeiro com Éverton Ribeiro, em bomba de fora da área que parou em Cássio, aos 11. Na sequência do lance, o escanteio cobrado por Éverton encontrou a cabeça de Leonardo que, totalmente livre, mandou por cima.
Tite foi obrigado a substituir Fabio Santos, sentindo lesão, pelo argentino Martinez. Jorge Henrique, então, foi deslocado para a esquerda. E assim, improvisado, o Timão melhorou e virou o jogo. Jorge, bancando o lateral, cruzou na cabeça de Paulinho, que cabeceou para o chão e venceu o goleiro Vanderlei, aos 20 minutos. Na comemoração, o volante foi beijar o escudo da camisa do Timão, que descolou e caiu.
O gol aumentou ainda mais o ritmo da partida, que se tornou eletrizante, com ótimas chances para os dois lados. O empate não servia, e as equipes faziam um jogo franco. No entanto, faltava acertar o pé no último lance. Quando parecia que o jogo terminaria empatado, o Timão conseguiu a virada. Martínez achou Paulinho pela direita. O volante cruzou rasteiro e Romarinho chegou finalizando de calcanhar, aos 45 minutos. Golaço que selou a vitória do Corinthians.
 

Silêncio e tristeza marcam voo e chegada da Seleção a Estocolmo

Jogadores preferem dormir ou ouvir música no percurso de Londres à capital sueca. No hotel, Thiago Silva é o único a conversar com jornalistas

Por Márcio Iannacca Direto de Estocolmo, na Suécia
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Triste e silencioso. Assim foi o voo da seleção brasileira até Estocolmo um dia após a perda da medalha de ouro das Olimpíadas de Londres. Os jogadores do time canarinho seguiram para a capital da Suécia, local do confronto diante dos donos da casa, na próxima quarta-feira, no Estádio Rassunda, sem sorrisos ou brincadeiras. Tudo por conta da derrota por 2 a 1 para o México, em Wembley.

Os atletas optaram por dormir ou ouvir música. Thiago Silva não conseguia esconder a decepção. Abatido, o zagueiro foi um dos poucos atletas a conversar com os jornalistas na chegada ao hotel na Suécia.
Neymar seleção Brasil chegada (Foto: Márcio Iannaca / Globoesporte.com)Neymar desembarca com a delegação brasileira em Estocolmo (Foto: Márcio Iannaca / Globoesporte.com)


- Não consegui dormir a noite passada. Foi bem difícil – disse o jogador, que não tirou os fones do ouvido e os óculos escuros durante todo o trajeto, de cerca de três horas, de Londres até Estocolmo.

O zagueiro afirmou ainda que o momento é de dar a volta por cima.

- Não podemos perder a cabeça. É um momento difícil, principalmente pela derrota da maneira que foi. Não conseguimos repetir as atuações anteriores. O último jogo nós não podíamos ter concedido tantos espaços como aconteceu nessa partida.
Thiago Silva seleção Brasil chegada (Foto: Mowa Press)Capitão Thiago Silva foi o único a falar com a imprensa (Foto: Mowa Press)


O técnico Mano Menezes também estava abatido com o resultado, principalmente da maneira como ocorreu a derrota, sofrendo um gol com 29 segundos. Com exceção de Thiago Silva, o restante dos atletas preferiu não conceder entrevistas.

O confronto entre Brasil e Suécia será transmitido ao vivo pela TV Globo, Sportv e GLOBOESPORTE.COM. O site também acompanha em Tempo Real.
 

brasileirão A

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Atlético-MG
35
14
11
2
1
26
8
18
83.3
2
Vasco
34
15
10
4
1
22
11
11
75.6
3
Fluminense
32
15
9
5
1
26
9
17
71.1
4
Grêmio
28
15
9
1
5
21
13
8
62.2
5
Internacional
27
15
7
6
2
19
11
8
60
6
Cruzeiro
26
16
8
2
6
21
20
1
54.2
7
São Paulo
25
15
8
1
6
23
18
5
55.6
8
Botafogo
23
15
7
2
6
25
20
5
51.1
9
Flamengo
22
15
6
4
5
20
21
-1
48.9
10
Ponte Preta
20
15
5
5
5
18
18
0
44.4
11
Corinthians
18
15
4
6
5
14
14
0
40
12
Náutico
17
16
5
2
9
20
29
-9
35.4
13
Portuguesa
17
15
4
5
6
12
16
-4
37.8
14
Santos
17
16
3
8
5
15
19
-4
35.4
15
Coritiba
15
15
4
3
8
23
30
-7
33.3
16
Sport
14
16
3
5
8
13
23
-10
29.2
17
Palmeiras
13
15
3
4
8
15
18
-3
28.9
18
Bahia
13
16
2
7
7
12
22
-10
27.1
19
Figueirense
11
16
2
5
9
14
25
-11
22.9
20
Atlético-GO
11
16
2
5
9
16
30
-14
22.9
  • Sab 11/08/2012 - 18h30 Pacaembu
    Santos
    SAN
    2 2
    ACG
    Atlético-GO
  • Sab 11/08/2012 - 18h30 Ilha do Retiro
    Sport
    SPT
    0 1
    FIG
    Figueirense
  • Sab 11/08/2012 - 18h30 Pituaçu
    Bahia
    BAH
    0 1
    CRU
    Cruzeiro
  • Sab 11/08/2012 - 21h00 Raulino de Oliveira
    Flamengo
    FLA
    2 0
    NAU
    Náutico
  • Dom 12/08/2012 - 16h00 Morumbi
    São Paulo
    SPO
    GRE
    Grêmio
  • Dom 12/08/2012 - 16h00 Beira Rio
    Internacional
    INT
    PON
    Ponte Preta
  • Dom 12/08/2012 - 16h00 Independência
    Atlético-MG
    CAM
    VAS
    Vasco
  • Dom 12/08/2012 - 16h00 Couto Pereira
    Coritiba
    CFC
    COR
    Corinthians
  • Dom 12/08/2012 - 18h30 Engenhão
    Fluminense
    FLU
    PAL
    Palmeiras
  • Dom 12/08/2012 - 18h30 Canindé
    Portuguesa
    POR
    BOT
    Botafogo
Taça LibertadoresRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento