domingo, 14 de novembro de 2010

Brasileirão 2010 36ª rodada


Sábado, 20 de novembro


Domingo, 21 de novembro






tabela do campeonato 


P J V E D GP GC SG %
1
Corinthians
63
35
18
9
8
61
39
22
60
2
Fluminense
62
35
17
11
7
55
34
21
59
3
Cruzeiro
60
35
17
9
9
46
35
11
57.1
4
Atlético-PR
56
35
16
8
11
40
41
-1
53.3
5
Botafogo
56
35
13
17
5
50
36
14
53.3
6
Grêmio
54
35
14
12
9
59
42
17
51.4
7
Santos
52
35
14
10
11
57
46
11
49.5
8
Internacional
51
35
14
9
12
42
39
3
48.6
9
São Paulo
51
35
14
9
12
48
49
-1
48.6
10
Palmeiras
50
35
12
14
9
40
37
3
47.6
11
Vasco
46
35
10
16
9
40
40
0
43.8
12
Ceará
45
35
10
15
10
33
40
-7
42.9
13
Atlético-GO
40
35
11
7
17
50
53
-3
38.1
14
Flamengo
40
35
8
16
11
38
41
-3
38.1
15
Atlético-MG
39
35
11
6
18
47
59
-12
37.1
16
Vitória
39
35
9
12
14
40
46
-6
37.1
17
Avaí
37
35
9
10
16
43
55
-12
35.2
18
Guarani
37
35
8
13
14
32
47
-15
35.2
19
Goiás
32
35
8
8
19
38
60
-22
30.5
20
Prudente
27
35
7
9
19
37
57
-20
28.6
Taça LibertadoresSul-americanaRebaixados
P pontos J jogos V vitórias E empates D derrotas GP gols pró GC gols contra SG saldo de gols (%) aproveitamento
35ª rodada
Quarta-feira, 10 de novembro
Sábado, 13 de novembro
  • Santos
    0X0
    Grêmio
    19h30
    Vila Belmiro

  • Corinthians
    1X0
    Cruzeiro
    19h30
    Pacaembu

  • Domingo, 14 de novembro
  • Internacional
    2X3
    Avaí
    17h00
    Beira Rio

  • Guarani
    1X1
    Vitória
    17h00
    Brinco de Ouro

  • Atlético-GO
    3X0
    Palmeiras
    17h00
    Serra Dourada

  • Vasco
    1X1
    São Paulo
    19h30
    São Januário

  • Atlético-PR
    2X1
    Prudente
    19h30
    Arena da Baixada

  • Avaí, com gol-relâmpago, bate Inter no Beira-Rio: 3 a 2

    Catarinenses ganham esperança de fugir do rebaixamento ao superar o Colorado, que vive jejum de vitórias a um mês do Mundial 

    A esperança do Avaí caminha de mãos dadas com a preocupação do Inter. O time catarinense ganhou um empurrão em sua luta contra o rebaixamento ao fazer 3 a 2 no Colorado na tarde deste domingo, no Beira-Rio. Os gaúchos, pouco interessados na partida, expuseram problemas exatamente um mês antes da estreia no Mundial. Os números escancaram um alerta vermelho: o Colorado não vence há sete partidas.
    A vitória do Leão foi sustentada em um gol-relâmpago, o mais rápido do Brasileirão, com Patric, aos 15 segundos de partida. Batista, ainda no primeiro tempo, fez 2 a 0. O Inter reagiu na etapa final e empatou com Leandro Damião e Rafael Sobis, mas Robinho garantiu a vitória do Avaí.
    Com o resultado, o time de Florianópolis subiu para 37 pontos, ainda na zona de rebaixamento, mas agora na primeira casa dela, a 17ª colocação. O Colorado, com 51, é o oitavo. O Avaí volta a campo domingo, em casa, em duelo direto contra o Atlético-GO. O Inter, no mesmo dia, visita o Botafogo.
    Quinze segundos. Mal dá tempo de comprar um refrigerante no estádio. Mal dá tempo de dar uma mordida naquele cachorro-quente recheado de ar que se vende nas arquibancadas. Mal dá tempo de espiar a torcedora que desfila perto da mureta. Mas dá tempo de fazer gol. Com inacreditáveis 15 segundos de partida, o Avaí largou na frente e deu um aviso de como seria a tarde de domingo no Beira-Rio.
    E de pensar que a saída de bola foi do Inter... Mas por dois ou três segundos. O Avaí logo roubou e saiu em disparada numa aula de contra-ataque. Patric foi o cérebro da jogada. Ele tabelou com Rudnei, Caio e Vandinho até mandar uma pancada no ângulo de Lauro, diante de uma zaga imóvel, de um estádio boquiaberto.
    Parecia um lance ocasional. Não era. A verdade é que a atuação do Inter no primeiro tempo deveria ser proibida para menores de 18 anos. Com interesse quase nulo na partida, o Colorado foi disperso, como quem joga com a cabeça nas nuvens – ou, vá lá, em Abu Dhabi. O Avaí foi o extremo oposto. Comeu grama em busca da vitória.
    O Inter teve D’Alessandro. E ninguém mais. Rafael Sobis e Alecsandro beiraram a tragédia no ataque nos primeiros 45 minutos. Giuliano manteve a recente rotina de mais errar do que acertar. Nei e Kleber pouco fizeram. A dupla de zaga parecia ter se conhecido milésimos de segundo antes de o jogo começar. O Inter levou a pior no primeiro tempo por um simples motivo: porque mereceu.
    O Avaí poderia ter feito mais gols. Uma pancada de Caio estourou na rede de Lauro, por fora. Vandinho, livre, driblou o goleiro colorado, mas foi desarmado por Kleber na hora da conclusão. Batista foi mais competente. Após tabelar com Eltinho, mandou chute forte e viu a bola desviar na zaga antes de adormecer no fundo do gol. O Avaí fazia 2 a 0.
    O Inter, como sempre, teve o controle da bola. E, como sempre, criou muito pouco. Excetuados eventuais chutes de longe, teve um cabeceio forte de Alecsandro, defendido por Zé Carlos, e uma conclusão perigosa de Kleber, em chute sem peso, na altura do ângulo, ameaçando o goleiro do Leão.
    Inter reage, mas Avaí vence
    O Inter resolveu jogar futebol no segundo tempo. E o jogo ficou em chamas. A entrada de Leandro Damião no lugar de Alecsandro, já no intervalo, logo ganhou justificativa. O centroavante recebeu de Rafael Sobis pela direita, avançou com a bola e mandou uma patada em diagonal. Fez um gol de centroavante. E deu vida ao Colorado.
    A ressurreição vermelha era questão de tempo. Guiñazu, dentro da área, fintou a zagueirada adversária e mandou chute torto, por cima. Não é a especialidade dele, mas é a de Sobis. De D’Alessandro para Giuliano, de Giuliano para Sobis, de Sobis para o gol. Uma pancada feita sob medida, lá no ângulo. Golaço do atacante.
    Estava desenhada a virada. E lá foi o Avaí, pegou a borracha e apagou todos os traços. Quando o Inter mais vibrava, quando a torcida mais festejava, quando o Beira-Rio mais se enchia de esperança, o Leão mordeu a jugular colorada. Emerson Nunes apareceu bem na direita e cruzou na cabeça de Robinho, que fez o gol mais fácil da vida dele. Os catarinenses retomavam as rédeas do placar.
    O Inter passou o resto do jogo procurando novo gol de empate. A entrada de Andrezinho não foi suficiente. O Avaí soube segurar o resultado para, com uma vitória das mais expressivas, manter o sonho de escapar da degola.

    INTERNACIONAL 2 X 3 AVAÍ
    Lauro, Nei (Andrezinho), Bolívar, Índio e Kleber; Wilson Matias (Glaydson), Guiñazu, Giuliano, D'Alessandro e Rafael Sobis; Alecsandro (Leandro Damião). Zé Carlos, Patric, Émerson Nunes, Emerson e Eltinho; Diogo Orlando, Batista, Rudnei (Jeferson) e Caio; Robinho (Daniel Thiago) e Vandinho (Marcelinho).
    T: Celso Roth T: Vágner Benazzi
    Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 14/11/2010. Árbitro: Péricles Bassols Cortez (Fifa/RJ). Auxiliares: Dilbert Pedrosa Moisés (Fifa/RJ) e Ednílson Corona (Fifa/SP).
    Gols: Patric, aos 15 segundos, e Batista, aos 38 minutos do primeiro tempo; Leandro Damião, aos nove, Rafael Sobis, aos 14, e Robinho, aos 18 minutos do segundo tempo.
    Cartões amarelos: D'Alessandro, Guiñazu, Andrezinho (Inter); Robinho, Eltinho (Avaí).
    Público: 12.690. Renda: R$ 187.510,00.

    Com outra goleada sobre o Verdão, Atlético-GO se afasta da degola

    Time goiano não toma conhecimento dos reservas do Palmeiras e vence por 3 a 0, no Serra Dourada, subindo para a 13ª posição no Brasileiro

    O Atlético-GO provou mais uma vez que é um adversário indigesto para o Palmeiras. Depois de eliminar o time paulista nas quartas-de-final da Copa do Brasil, em maio, e fazer 3 a 0 no Pacaembu no primeiro turno do Brasileirão, no dia do aniversário de 96 anos do clube alviverde, a equipe goiana atropelou e goleou novamente por 3 a 0, neste domingo, no Serra Dourada. Encarando o jogo como uma decisão para fugir do rebaixamento, o Dragão não teve dificuldades para superar o desinteressado Verdão, que atuou com os reservas, já que a prioridade é a semifinal da Copa Sul-Americana, contra o Goiás (assista aos melhores momentos ao lado).
    Bem organizado em campo, o Atlético-GO venceu com gols de Robston (2) e Gílson, subindo duas posições na classificação. Os goianos pularam para a 13ª colocação, agora com 40 pontos, três à frente da zona do rebaixamento. O Palmeiras permanceu na 10ª posição com 50 pontos, sem mais nenhum objetivo no Brasileirão.
    Na próxima rodada, o time do técnico René Simões enfrenta o Avaí, domingo, em Florianópolis. Os comandados de Luiz Felipe Scolari encaram o Atlético-MG, também no domingo, em Araraquara. Antes, na quarta-feira, jogam pela Sul-Americana, diante do Goiás, em Goiânia.
    Robston Atlético-GORobston comemora gol do Atlético-GO sobre o Palmeiras, no Serra Dourada (Crédito: agência Estado)
    Goianos abrem o placar
    De um lado, o Atlético-GO com os seus principais titulares apostou no esquema 4-4-2, com dois meias que criavam jogadas: Robston e Renatinho. Do outro, o Palmeiras repleto de reservas no 3-5-2, e apenas Patrick como meia armador. Felipão escalou apenas dois titulares: o zagueiro Danilo e o volante Márcio Araújo, e a equipe visitante se mostrou apática na partida. Apesar do empenho demonstrado pelos jovens e atletas que pouco jogaram na temporada, a melhor disposição tática dos donos da casa prevaleceu.
    O goleiro Bruno ainda fez uma defesa sensacional em cabeçada do atacante Josiel antes que o placar fosse aberto. Aos 30 minutos, Gilson pegou o rebote de uma cabeçada na trave e, também de cabeça, balançou as redes, aproveitando vacilo do zagueiro Fabrício.
    O jovem lateral-direito Luís Felipe, improvisado na ala esquerda, ainda tentava levar os palmeirenses ao ataque, mas faltava lucidez para o conjunto verde levar perigo. Do outro lado, os goianos tocaram a bola com tranquilidade e povoaram o meio-de-campo, garantindo um volume de jogo bem maior.
    O maior interesse do Dragão na partida foi recompensado com gols após o intervalo. Apesar das substituições de Felipão, que deu chances ao centroavante Tadeu e aos garotos Jean e Bruno Turco, o Palmeiras não conseguia encaixar um bom lance ofensivo. Dinei e Patrik ficaram escondidos na marcação e se enrolaram com a bola nas poucas chances que tiveram.
    Aos 9 minutos, o eficiente e voluntarioso meia Robston chutou de bico para ampliar o marcador: 2 a 0. Seis minutos depois, Danilo, que já tinha cartão amarelo, fez falta dura em Juninho e foi expulso, piorando a situação para o time alviverde. A goleada foi definida aos 19 minutos, outra vez com Robston, que aproveitou boa jogada e cruzamento e Marcão da direita.
    O meia Elias, carrasco dos paulistas no primeiro turno aos marcar os três gols no Pacaembu, ainda saiu do banco para tentar ampliar a vantagem, mas o placar de 3 a 0 foi mantido até o final e refletiu bem a disposição e produção dos dois times em Goiânia.
    ATLÉTICO-GO 3 X 0 PALMEIRAS
    Márcio; Adriano, Gilson, Jairo e Thiago Feltri, Agenor, Pituca, Robston e Renatinho (Elias); Juninho (Anaílson) e Josiel (Marcão) Bruno; Fabricio, Danilo, Leandro Amaro, Vítor, Pierre, Márcio Araújo (Jean), Luís Felipe, Patrik, Ewerthon (Tadeu) e Dinei (Bruno Turco)
    Técnico: René Simões Técnico Luiz Felipe Scolari
    Gols: Gilson, aos 30min do primeiro tempo; Robston, aos 9min e aos 19min do segundo tempo.
    Cartões amarelos: Robston e Gílson (Atlético-GO); Danilo (Palmeiras). Cartões vermelhos: Danilo (Palmeiras)
    Estádio: Serra Dourada, em Goiânia (GO). Data: 14/11/2010. Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF).
    Auxiliares: Marrubson Melo Freitas (DF) e Adnilson da Costa Pinheiro (MS).

    Vasco e São Paulo ficam no empate e Tricolor vê Libertadores longe

    Faltando apenas três rodadas para o fim do Brasileiro time paulista está a cinco pontos do G-4. Gigante da Colina segue em 11º

     

    Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro
    No Brasileiro, um empate fora de casa costuma ser considerado um bom resultado. Mas, nas atuais circunstâncias do São Paulo, a igualdade contra o Vasco, neste domingo, em São Januário, foi um mau resultado. O placar de 1 a 1 deixou o Tricolor com 51 pontos, em nono lugar. Faltando apenas três rodadas para o fim do Brasileiro, o time está a cinco do G-4 e vê suas chances de chegar à Libertadores diminuírem drasticamente.
    Sem nenhuma aspiração no Brasileiro, o Vasco segue em 11º, agora com 46 pontos. O time cruzmaltino tentará terminar a competição entre os dez primeiros, na parte superior da tabela de classificação.
    Na próxima rodada, as duas equipes jogam no domingo, contra times que ainda lutam pelo título. O Vasco encara o Cruzeiro, no Parque do Sabiá e o São Paulo recebe o Fluminense, na Arena Bareuri.

    Antes da partida, o torcedor do Vasco teve uma triste surpresa. Com febre alta e dores no corpo, Carlos Alberto, que voltaria ao time após longo tempo de inatividade, foi cortado da delegação que disputaria o jogo. O meia fará exames para saber exatamente o que tem. A princípio, os médicos trabalham com a hipótese de ser uma virose, mas não está descartada a chance do jogador ter contraído dengue.

    Jogo aberto e emocionante, mas placar zerado

    O São Paulo precisava atacar para ainda ter chance de chegar à Libertadores. O Vasco jogava sem pressão por não ter muito mais o que aspirar no torneio. Por isso, o jogo entre as duas equipes começou franco e aberto. Com quinze minutos de jogo, Prass e Ceni já haviam dado demonstrações do porque de serem tão queridos por suas tocidas.
    O goleiro vascaíno começou trabalhando mais. Prass fez três defesaças e evitou que o São Paulo abrisse o placar. Lucas recebeu na área e chutou no canto. O remate saiu fraco e Fernando conseguiu tocar com a ponta dos dedos. Jorge Wagner arriscou de fora da área. A bola iria no ângulo se Prass não defendesse. Dagoberto também tentou um chute forte, mas foi mais um jogador a esbarrar no arqueiro.
    Do outro lado, Ceni também mostrou estar em forma. Principalmente, em um chute cruzado de Diogo. O garoto arriscou de fora da área, quase na lateral do campo. O goleiro tocou na bola, que ainda acertou a trave, antes de sobrar para Eder Luis na área. O atacante chutou fraco e perdeu a chance. Rogério também apareceu bem ao defender um chute de longe de Zé Roberto.
    Quando o goleiro tricolor não defendia, contava com a sorte. E com a incapacidade dos jogadores vascaínos. Após cruzamento, Dedé perdeu uma chance com o gol totalmente vazio na sua frente. Eder Luis, irreconhecível no primeiro tempo, recebeu um lançamento perfeito de Felipe mas, ao invadir a área, em vez de chutar olhou para trás. A zaga tricolor chegou cortando.
    O Vasco já dominava as ações quando o São Paulo sofreu uma baixa. Dagoberto sentiu dores na coxa e precisou ser substituído. Marlos entrou em seu lugar. O time da casa aumentou ainda mais seu domínio. Zé Roberto quase marcou após receber na entrada da área e bater com categoria. Rogério Ceni defendeu. O meia voltou a tentar uma jogada ofensiva, mas sofreu falta de Alex Silva. Na entrada da área, Irrazábal cobrou com precisão e obrigou o goleiro tricolor a fazer mais uma difícil defesa.

    Dois chutes perigosos, dois golaços
    Ao contrário do primeiro tempo, o segundo começou morno. O São Paulo voltou com Cléber Santana no lugar de Zé Vitor. O Vasco mudou, logo no início da etapa, trocando Rafael Carioca por Renato Augusto. Mas os times pareciam anestesiados. De relevante, apenas o cartão amarelo recebido por Felipe. O meia pediu cartão para um adversário, mas ele mesmo foi advertido por reclamação. Com isso, está fora do duelo do próximo domingo, contra o Cruzeiro.
    Em meio a tanta pasmaceira, era necessário que alguém acordasse os times. E coube a Eder Luis essa tarefa. Mal na primeira etapa, o atacante recebeu na entrada da área, aos 15, e mandou uma bomba no ângulo de Rogério Ceni. Golaço.
    O São Paulo respondeu na mesma moeda. Dez minutos após o gol vascaíno, Jean avançou pela direita e tocou para o meio da área. Lucas Gaúcho, que havia acabado de entrar, deu um toque de letra para tirar de Fernando Prass. Lindo lance. Lindo gol.

    Os times ainda procuraram o gol da vitória, mas sem nenhuma criatividade. De bom, apenas um lance de perigo para cada lado. Fernandão mandou um chute de primeira, após um cruzamento da direita, mas acertou a arquibancada. No último minuto de jogo, Zé Roberto fez boa jogada pela direita e tocou para Jeferson Silva na pequena área. O meia, sozinho e com tempo, teve a chance de sair consagrado, mas se ajeitou todo, arrematou muito mal e mandou na piscina.
    vasco 1 x 1 são paulo
    Fernando Prass, Irrazábal, Cesinha, Titi e Diogo (Carlinhos); Rafael Carioca (Renato Augusto), Romulo, Felipe e Zé Roberto; Éder Luis e Jonathan (Jeferson Silva) Rogério Ceni; Jean, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Zé Vítor (Cléber Santana), Carlinhos Paraíba, Lucas e Jorge Wagner (Lucas Gaúcho); Dagoberto (Marlos) e Fernandão
    Técnico: PC Gusmão Técnico: Paulo César Carpegiani
    Local: São Januário, no Rio de Janeiro. Data: 14/11/10. Horário: 19h30m (de Brasília). Árbitro: Wagner Reway (MT). Auxiliares: Lincoln Ribeiro Taques (MT) e Fábio Rodrigo Rubinho (MT)
    Gols: Eder Luis, aos 15 do segundo tempo, para o Vasco. Lucas Gaúcho, aos 25 do segundo tempo, para o São Paulo
    Cartões amarelos: Romulo e Felipe (Vasco) e Lucas (São Paulo)

    Atlético-PR faz 2 a 1 no último minuto e joga pá de cal sobre o Prudente

    Estrela de Paulo Baier brilha e Furacão chega ao G-4. Time paulista luta, mas é o primeiro matematicamente rebaixado para a Série B 2011

    O Atlético-PR fez sua torcida sofrer na noite deste domingo na Arena da Baixada. Foram necessários mais de 120 minutos para que a equipe paranaense conseguisse sair de campo com a vitória sobre o Prudente por 2 a 1, em jogo marcado por uma paralisação de dez minutos para atendimento médico ao árbitro Renato Cardoso da Conceição. Paulo Baier fez os dois gols do Furacão, que tomou o lugar do Botafogo no G-4. Willian José descontou para os paulistas, matematicamente rebaixados para a Série B. (Veja os gols no vídeo ao lado)
    A agonia dos atleticanos durou até os segundos finais. Os torcedores do Furacão tiveram que esperar até os 47 minutos da segunda etapa para comemorar o gol da vitória. O Atlético-PR agora soma 56 pontos. É o quarto lugar e leva vantagem no número de vitórias sobre o Botafogo, igual no número de pontos. Já o Prudente, com 27 pontos, vai fazer três 'amistosos' na reta final.
    Gols, expulsão e atendimento ao árbitro
    Como já era esperado, o Atlético-PR iniciou o jogo pressionando o adversário, sempre com a bola parada de Paulo Baier e as arrancadas pelas pontas de Guerrón como as principais armas. O Prudente, armado num 4-4-2 com três volantes, tentava coibir os avanços do Furacão.
    Paulo Baier comemora gol do Atlético-PR contra o PrudentePaulo Baier comemora o gol do Atlético-PR, agora no G-4, contra o rebaixado Prudente (Foto: Ag. Estado)
    A partir dos 10 minutos, os laterais atleticanos passaram a ser boas opções. Com arrancadas de Wagner Diniz, pela direita, e de Márcio Azevedo, pela esquerda, o rubro-negro tentava superar o ferrolho armado pelo técnico Fábio Giuntini. Mas a primeira boa chance foi do Prudente. Após troca de passes, Roberto saiu na cara de João Carlos, mas o camisa 1 chegou primeiro para abafar o chute.
    Após o susto, a resposta do Furacão veio em forma de gol. Numa bela trama pelo meio, Branquinho recebeu na área, resolveu dar o corte em João Vítor que, no embalo, não teve como parar sem trombar no adversário: pênalti.
    O experiente Paulo Baier pegou a bola e bateu no canto direito alto de Sidney, que até acertou o lado, mas nada pôde fazer. A situação do time paulista piorou aos 25. Após lançamento errado para o ataque, Manoel fez proteção para a bola sair pela linha de fundo. Wesley chegou para pressionar e, em um lance patético, desferiu um pontapé contra o adversário. O árbitro não teve dúvidas e colocou o jogador para fora.
    Mesmo em desvantagem numérica e no placar, o que parecia impossível aconteceu. Em um dos raros ataques do Prudente, Willian José se aproveitou de uma linha de impedimento que não deu certo, recebeu lindo passe e tocou de perna esquerda, na saída de João Carlos: 1 a 1 no placar.
    Árbitro pede atendimento médico: jogo parado por dez minutos
    Poucos minutos após o empate do Prudente, o árbitro Renato Cardoso da Conceição sentiu um problema no ombro direito e pediu atendimento médico. Após os primeiros socorros ainda dentro de campo, Renato foi até o vestiário receber um diagnóstico mais detalhado. Enquanto isso, o quarto árbitro Fábio Filipus (PR) fazia seu aquecimento. Após dez minutos de paralisação, o juiz retornou ao gramado. Segundo os médicos que realizaram o atendimento, ele havia sentido uma luxação no ombro, mas poderia dar continuidade a seu trabalho (assista ao vídeo ao lado).
    Com o reinício do jogo, o Atlético-PR voltou com força para fazer o segundo gol. A primeira chance veio em lance iniciado com Paulo Baier. Ele deu passe preciso para Guerrón que, pressionado, deu um leve toque para o meio. A bola percorreu toda a pequena área, sem que Bruno Mineiro chegasse para conferir.
    Novamente pela direita do ataque, Wagner Diniz foi ao fundo e cruzou. A bola encobriu Sidney e mais uma vez ninguém apareceu para concluir. Por fim, aos 55 minutos, Bruno Mineiro raspou de cabeça na frente do goleiro, que viu a bola explodir em sua trave.
    Gol de Paulo Baier no apagar das luzes
    O empate não era um bom negócio para nenhum dos times. Enquanto os donos da casa perdiam a chance de entrar no G-4, o Grêmio Prudente dava adeus à Série A.
    Com o apoio da torcida, o Furacão partiu em busca do segundo gol. Com Guerrón de um lado e Ivan Gonzalez de outro, o time criava jogadas pelas pontas. Em má fase, Bruno Mineiro não conseguia concluir. Após mais um erro do atacante, a paciência de Sérgio Guedes e dos torcedores chegou ao fim. No mesmo momento em que chamava Marcelo para o jogo, os atleticanos vaiavam Mineiro.
    A pressão aumentava a medida que o tempo ia passando. Indo com muita gente ao ataque, o espaço na defesa do Furacão também apareceu. Em um lance que começou despretensioso, Willian José quase virou o placar. Após cruzamento, João Carlos ficou no meio do caminho, mas o camisa 9 acreditou na jogada e, quase sem ângulo, acertou a trave. Susto e saudades nas arquibancadas do titular Neto, ausente para defender a seleção brasileira.
    Com o passar do tempo o jogo ganhava em emoção. Com muita raça, o Grêmio Prudente tentava alguns contragolpes com Juan e Rafael Martins. E no embalo da torcida, o Furacão tentava principalmente com Paulo Baier, Guerrón, Marcelo e Branquinho. Aos 38, o Prudente mostrou mais uma vez que estava no jogo. Com liberdade, Roberto carregou e da intermediária resolveu arriscar. A bola viajou rápido e mais uma vez encontrou o poste de João Carlos.
    Quando a torcida já se preparava para ir embora frustrada, a estrela de Paulo Baier voltou a brilhar. Ivan Gonzalez cruzou bola na área aos 47 minutos e encontrou a cabeça do camisa 10, que saltou pouco para fazer o segundo, decretar o placar final e colocar o Atlético-PR no G-4.

    atlético-pr 2 x 1 grêmio prudente
    João Carlos; Wagner Diniz, Rhodolfo, Manoel e Márcio Azevedo (Heracles); Chico, Deivid (Ivan Gonzalez), Paulo Baier e Branquinho; Guerrón e Bruno Mineiro (Marcelo). Sidney; Bruno Ribeiro, Anderson Luis, Leonardo e Diego Giaretta; Anderson Pedra, Roberto, João Vitor (Rafael Martins) e Renan (Rhayner); Wesley e Willian José (Juan).
    Técnico: Sérgio Guedes Técnico: Fábio Giuntini
    Gols: Paulo Baier duas vezes (Atlético-PR) e Willian José (Prudente)
    Cartões amarelos: Anderson Luís e Bruno Ribeiro (Prudente); Bruno Mineiro e Guerrón (Atlético-PR). Cartão vermelho: Wesley (Prudente)
    Data: 14/11/2010. Local: Arena da Baixada (Curitiba). Árbitro: Renato Cardoso da Conceição (MG). Auxiliares: Jair Albano Félix (MG) e Flamarion Sócrates da Silva (MG)

    Flu esbarra na marcação do Goiás, fica no empate e perde a liderança

    Conca marca de pênalti, mas Tricolor não passa do 1 a 1 e deixa para o Corinthians a primeira colocação do Campeonato Brasileiro

    A vitória do Corinthians sobre o Cruzeiro, no sábado, obrigava o Fluminense a vencer no Engenhão para seguir na liderança do Campeonato Brasileiro. Mas, apesar da insistência, o Tricolor esbarrou na falta de pontaria e na forte marcação do Goiás. Assim, o empate por 1 a 1, neste domingo, tirou o Tricolor da primeira colocação. Já o time esmeraldino segue na luta contra o rebaixamento, mas, a três rodadas do fim, passa a depender de uma improvável combinação de resultados.
    O Fluminense, que agora está em segundo lugar, com 62 pontos (um a menos do que o Corinthians), volta a campo no próximo domingo para enfrentar o São Paulo na Arena Barueri. No mesmo dia, o Goiás, que segue na penúltima posição, com 32 pontos, recebe o Santos no Serra Dourada. O time está a sete pontos do primeiro time fora da zona da degola.
    Goiás faz marcação forte e abre o placar com Rafael Moura
    Mobilizada pela importância da partida, a torcida do Fluminense encheu o Engenhão. A ideia era criar um ambiente de pressão sobre o adversário e apoio aos jogadores. No entanto, o esperado ímpeto do Tricolor não veio. E, sem muita dificuldade, o Goiás conseguiu manter a partida equilibrada.
    A implacável marcação sobre Conca - principalmente a do volante Carlos Alberto - deixou o Fluminense enfraquecido. Outro responsável por armar as jogadas ofensivas, Deco se mostrava sem ritmo de jogo. Assim, Tartá e Fred pouco podiam fazer. Com a partida defensivamente controlada, o Goiás se lançou à frente e marcou seu gol aos 19 minutos. Após um passe errado de Carlinhos, Jones avançou pela direita e cruzou para Rafel Moura, que subiu para cabecear e fazer 1 a 0.
    Washington e Fred na partida do Fluminense contra o GoiásDupla formada por Fred e Washington insistiu, mas passou em branco (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)
    O ambiente do Engenhão, inicialmente festivo, estava longe de ser um caldeirão. Fechado em sua defesa, o Goiás segurava o Fluminense na base das faltas e tentava sair nos contra-ataques. No entanto, a falta de articulação deixou a torcida tricolor impaciente, vaiando Fernando Bob e pedindo a entrada de Diguinho, que estava no banco de reservas.
    Fluminense pressiona e empata em cobrança de pênalti
    O pedido foi atendido, e o volante entrou em campo no segundo tempo, no lugar de Deco. O técnico Muricy Ramalho também decidiu dar nova oportunidade a Washington, que substituiu Tartá. Sob o grito de “time de guerreiros”, o Fluminense partiu para cima do Goiás e criou jogadas de perigo, mas a defesa esmeraldina conseguia salvar.
    O que se viu no segundo tempo foi um verdadeiro bombardeio do ataque tricolor, enquanto o Goiás se virava como podia para afastar a bola de sua área. Principalmente pelo alto, Fred e Washington es esforçavam, mas não acertavam o alvo. Vivendo longo jejum de gols, o Coracão Valente chegou a desviar para fora uma conclusão de bicicleta do companheiro, que aparentemente levaria perigo ao goleiro Harlei.
    Quando a tensão e o silêncio tomavam conta do Engenhão, um lance isolado deu a oportunidade para o Fluminense empatar a partida. Após receber uma bola espirrada, Rodriguinho foi derrubado dentro da área de forma infantil por Ernando. Conca cobrou o pênalti com força, praticamente no meio do gol, e fez 1 a 1 aos 38 minutos.
    O Fluminense intensificou sua pressão, mas novamente não conseguiu se livrar da forte marcação do Goiás. A equipe tricolor pressionou, mas foi o time esmeraldino que quase marcou, com Felipe, aos 46 minutos.

    Ficha técnica:
    fluminense 1 x 1 goiás
    Ricardo Berna, Mariano, Leandro Euzébio, André Luis e Carlinhos; Valencia, Fernando Bob (Rodriguinho), Deco (Diguinho) e Conca; Tartá (Washington) e Fred. Harlei, Valmir Lucas, Ernando e Marcão; Douglas (Wendel Santos), Amaral, Carlos Alberto (Jonílson), Marcelo Costa e Wellington Saci; Jones (Felipe) e Rafael Moura.
    Técnico: Muricy Ramalho. Técnico: Arthur Neto.
    Gols: Rafael Moura, aos 19 minutos do primeiro tempo; Conca, aos 38 minutos do segundo tempo.
    Cartões amarelos: Mariano, Diguinho (Fluminense); Douglas, Marcelo Costa, Ernando (Goiás).
    Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro. Data: 14/11/2010. Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa/RS). Assistentes: Marcelo Bertanha Barison (RS) e Tatiana de Freitas (RS). Público: 30.897 pagantes (36.227 presentes). Renda: R$ 984.475,00.

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    Obrigado a todos os nossos leitores e seguidores  fizemos 2 meses com a marca de 5996 visitas chegando com matérias de esportes todos os dia pra você que nos prestigia valeu a dedicação e o nosso empenho se tiver dicas de esporte ou deseja divulgar seu evento desportivo envie para robessert@hotmail.com
                                   obrigado a todos.

    City vende produtos personalizados para o Natal. Lá o Papai Noel é azul...

    Rivalidade com o United ‘proibe’ clube de comercializar artigos vermelhos

    Por GLOBOESPORTE.COM Manchester, Inglaterra
    montagem produtos natal manchester cityNatal do Manchester City é todo em azul
    (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
    Já é Natal para o Manchester City. O clube inglês colocou à venda produtos personalizados referentes à data festiva em seu site oficial. Lá, diante da rivalidade com o Manchester United, de cor predominante vermelha, o Papai Noel é azul.
    Os artigos são dos mais variados: chaveiro, chapéu, bichos de pelúcia, gorro, bolas decorativas e até as tradicionais meias podem ser adquiridas pela torcida. Os preços variam entre R$ 5 até R$ 32.
    Situação semelhante ocorre no Brasil. O Grêmio se recusa a ter um Papai Noel vermelho e, em uma pré-temporada, em 2008, chegou até a colocar um gigante na cor azul para recepcionar o elenco.

    Zenit conquista o Campeonato Russo com duas rodadas de antecipação

    Equipe de São Petersburgo goleia o Rostov em casa e se beneficia por tropeço do CSKA Moscou diante do Spartak Nalchik

    Em São Petersburgo, Rússia
    ZenitLazovic cobra pênalti e abre o placar (Foto: AP)
    O Zenit é o campeão russo de 2010. Jogando em casa, a equipe de São Petersburgo derrotou o Rostov por 5 a 0 e chegou aos 66 pontos faltando duas rodadas para o término do torneio. Com 58, o segundo colocado CSKA Moscou, que empatou neste domingo com o Spartak Nalchik por 1 a 1 com direito a um gol de pênalti de Vagner Love, não tem mais possibilidades de alcançar o rival na tabela.
    Veja a classificação do Campeonato Russo
    A vitória sobre o Rostov começou a ser construída aos 40 minutos quando Lazovic, de pênalti, abriu o placar para o Zenit. Semak, aos 30, e Kerzhakov, aos 37, e Bukharov, aos 45 e 48 do segundo tempo ampliaram e garantiram a festa dos torcedores que comemoram o segundo título nacional na história do clube (o primeiro foi em 2007)
    Disputado desde 1992, o Campeonato Russo tem como maior campeão o Spartak de Moscou com nove conquistas (1992, 1993, 1994, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000 e 2001). O Cska aparece logo atrás com três (2003, 2005 e 2006). O Rubin, atual campeão, tem duas conquistas (2008 e 2009) assim como o Lokomotiv (2002 e 2004) e, agora, o Zenit. O Alania Vladikavkaz é outro que figura na lista com um título (1995).
     

    Dirigente indica que Parreira será o novo técnico da seleção do Chile

    Imprensa especula que tetracampeão receberá R$ 5 milhões por ano

    Em Santiago, Chile
    carlos alberto parreira áfrica do sul bafana bafana coletivaParreira pode assumir o Chile (Foto: agência EFE)
    Em entrevista a uma emissora chilena, Guillermo Bonvallet, dirigente da federação de futebol local, deu pistas de que Carlos Alberto Parreira pode ser o novo técnico da seleção do país. O tetracampeão, que comandou a África do Sul na última Copa do Mundo, assumiria a vaga de Marcelo Bielsa que entregou o cargo há duas semanas após a vitória de Jorge Segóvia, seu desafeto, nas eleições para presidência da Associação Nacional de Futebol Profissional.
    - Não posso dizer quem é. Mas é um estrangeiro que esteve na Espanha e fala português - afirmou o diretor Guillermo Bonvallet.
    Parreira trabalhou no Valencia entre 1994 e 1995 e já teria sido contactado por dirigentes chilenos. Segundo a imprensa, ele iria recebe três milhões de dólares (pouco mais de R$ 5 milhões) por ano.
    Além de Parreira, os jornais chilenos cogitaram nos últimos dias os seguintes nomes: Claudio Borghi, Frank Rijkaard, Américo Rubén Gallego, Carlos Bianchi e Luiz Felipe Scolari.
    Bielsa deve fazer sua despedida da seleção no amistoso contra o Uruguai, marcado para o dia 17 deste mês, no estádio Monumental, em Santiago.

    Ainda sonhando com a Libertadores, São Paulo enfrenta o tranquilo Vasco

    Tricolor não podem nem pensar em empatar diante do rival carioca, que não tem mais chance de chegar ao G-4 e também não corre mais risco de cair

    Por Felippe Costa e Marcelo Prado Rio de Janeiro e São Paulo
    Carlos Alberto dagobertoVascaíno Carlos Alberto e Dagoberto, do São Paulo,
    vão se enfrentar na noite deste domingo, no Rio
    (Foto: Montagem sobre foto da VIPCOMM)
    O São Paulo vai para o tudo ou nada no Campeonato Brasileiro na noite deste domingo. Com 50 pontos e ocupando a nona colocação na tabela, a equipe comandada por Paulo César Carpegiani promete ignorar o fato de ser visitante e, para continuar sonhando com uma vaga na Taça Libertadores da América de 2011, vai para cima do Vasco, que não tem muito o que fazer no Campeonato Brasileiro. O time de Paulo César Gusmão está naquela fase morta da tabela do Brasileirão, ou seja, não pode mais chegar ao grupo que briga por uma vaga na competição sul-americana, mas também não corre mais o risco de cair para a segunda divisão.
    O duelo será realizado a partir das 19h30, em São Januário. Para aumentar o otimismo, o Tricolor se apoia no tabu que tem a seu favor diante do rival carioca. Desde 2005, time paulista não sabe o que é perder pelo Campeonato Brasileiro. De lá para cá, foram oito partidas, com seis vitórias paulistas e dois empates.
    A arbitragem será de Wagner Reway (MT). Ele será auxiliado por Lincoln Ribeiro Taques e Fábio Rodrigo Rubinho.  A partida será transmitida para todo o país pelo Sportv, menos para o estado do Rio de Janeiro.  Você acompanha a partida também em tempo Real, no GLOBOESPORTE.COM.
    header o que esta em jogo
    Vasco:  Depois de não conseguir títulos na temporada de 2010, o Vasco busca, pelo menos, acabar o ano de uma forma respeitosa e com uma vaga na Sul-Americana. Resultados positivos na última rodadas, podem deixar os torcedores mais animados para a próxima temporada e ainda garantir a permanência do técnico PC Gusmão..
    São Paulo: para o Tricolor Paulista, é como se fosse uma decisão de campeonato. Seis pontos atrás do Botafogo, que hoje ficaria com a última vaga para a Taça Libertadores da América em 2011, a equipe do Morumbi ficou em situação complicada após ter perdido para o Corinthians, no último domingo. Um empate já o deixa praticamente fora da disputa.
    header as escalações 2
    Vasco: A grande novidade na equipe do Vasco é a volta do meia Carlos Alberto, que ficou meses se tratando de algumas lesões. Além dele, o clube conseguiu um efeito suspensico, junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva, para a escalação do zagueiro Dedé. Com isso, o Gigante da Colina deverá ir para o jogo com: Fernando Prass, Irrazábal, Cesinha, Titi e Diogo; Rafael Carioca, Romulo, Felipe e Zé Roberto; Éder Luis e Carlos Alberto.
    São Paulo: Paulo César Carpegiani perdeu dois titulares por contusão. O volante Rodrigo Souto, com lesão nas costas, e o atacante Ricardo Oliveira, com tendinite no joelho esquerdo, foram vetados. Eles serão substituídos por Zé Vítor e Jorge Wagner. Fernandão, que vinha atuando como meio-campista, voltará ao ataque e formará dupla com Dagoberto. Carlinhos Paraíba e Richarlyson, que não enfrentaram o Corinthians, têm presença assegurada. Com isso, o Tricolor vai de Rogério Ceni; Jean, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Zé Vítor, Carlinhos Paraíba, Lucas e Jorge Wagner; Dagoberto e Fernandão.quem esta fora
    Vasco: Mesmo recuperado de lesão, o lateral Ramon segue fora da equipe. Na direita, Fagner recebeu o terceiro cartão amarelo e também desfalca o Vasco. Nilton (só 2011), Caíque, Magno e Max estão entregues ao departamento médico.
    São Paulo: Carpegiani tem seis desfalques: Rodrigo Souto (dores nas costas), Ricardo Oliveira (tendinite no joelho esquerdo), Ilsinho (edema na coxa direita), Fernandinho (edema ósseo na perna direita), Junior Cesar (recupera-se de cirurgia no tendão de Aquiles do pé esquerdo e só volta em 2011) e Bosco (sofreu uma lesão no ligamento cruzado do joelho esquerdo e retornará apenas no ano que vem).header pendurados
    Cruzeiro: Felipe, Fernando, Fagner, Ernani, Rômulo, Fumagalli, Nilson, Rafael Coelho e Eder Luis.
    São Paulo: Cléber Santana, Dagoberto, Diogo, Renato Silva, Rodrigo Souto, Rogério Ceni e Samuel.header fique de olho 2
    Vasco: Carlos Alberto é a grande atração do Vasco para a partida. O jogador tem tudo para dar uma maior qualidade para o time. Além dele, Eder Luis vem fazendo um bom campeonato e também pode surpreender o adversário..
    São Paulo: Depois de jogar como meio-campista nas últimas três partidas, Fernandão voltará a atuar como atacante. E, jogando mais perto do gol adversário, o camisa 15 espera acabar com o incômodo jejum de 11 partidas sem balançar as redes adversárias. Seu último tento foi marcado no dia 19 de setembro, na vitória de 2 a 0 sobre o Palmeiras, no estádio do Pacaembu.header o que eles disseram
    Zé Roberto (meia-atacante do Vasco): ‘Todo torcedor gosta de ver jogadores de qualidade em campo, e eles esperaram muito para ver este quarteto junto. Espero que seja um incentivo para que venham ao estádio. Será um grande jogo’
    Paulo César Carpegiani (técnico do São Paulo): 'Temos quatro jogos a fazer e, por tudo aquilo que representa o São Paulo, temos de buscar o 100% de aproveitamento e depois ver o que acontece. Só temos a possibilidade do G-4, o G-3 ficou inviável até porque é o grupo que briga pelo título.' header números e curiosidades
    - Vasco e São Paulo já se enfrentaram 21 vezes no Rio de Janeiro. E pode-se dizer que prevalece o equilíbrio. O time carioca venceu oito vezes, uma a mais que a equipe paulista, e aconteceram sete empates. O ataque vascaíno também é mais efetivo, já que marcou 33 gols, contra 27 do seu rival.
    - O Vasco realizará neste domingo sua 17ª partida dentro de casa no Campeonato Brasileiro. Até agora, a equipe conquistou oito vitórias, oito empates e apenas uma derrota, o que dá um aproveitamento de 63%, o oitavo melhor entre os mandantes. Já o São Paulo disputará seu 18º jogo longe do estádio do Morumbi. O time possui cinco vitórias, cinco empates e sete derrotas, o que dá um aproveitamento de 39%, o sexto melhor entre os visitantes.
    - A maior goleada do confronto foi registrado em uma partida em São Januário, palco do duelo deste domingo. No dia 25 de novembro de 2001, o Vasco atropelou o São Paulo por 7 a 1, com destaque para o Baixinho Romário, que marcou três gols. Euller, Gilberto, Léo Lima e Dedé completaram o marcador para os cariocas, enquanto França anotou o gol de honra dos paulistas. Na ocasião, o goleiro e capitão são-paulino, Rogério Ceni, foi expulso aos oito minutos de jogo pelo juiz Carlos Eugênio Simon por colocar a mão na bola fora da área.
    header último confronto v2 
    No primeiro turno, as equipes empataram por 0 a 0 no Morumbi. O Tricolor, ainda de ressaca pela eliminação na Taça Libertadores da América, tentava buscar o seu rumo sob comando do técnico interino Sérgio Baresi, enquanto que o Vasco entrou em campo com muitos desfalques e um esquema altamente defensivo, para buscar o empate. Para o São Paulo, o fator positivo dessa partida foi que o garoto Lucas, revelado nas categorias de base do time do Morumbi, disputou contra o time carioca a sua primeira partida como titular do Tricolor. (Acompanhe ao lado os melhores momentos da partida disputada na capital paulista)

    Hoje com papel invertido, Euzébio pede atenção diante do Goiás

    Mesmo sem ambições em 2009, Esmeraldino segurou o Flamengo no Maracanã. Desta vez na briga pelo título, ele pede cuidado com a partida

    No Rio de Janeiro
    Leandro Euzebio FluminenseLeandro Euzebio participa de treino no Fluminense
    (Foto: Photocamera)
    A experiência adquirida por Leandro Euzébio em 2009 ajudará no próximo domingo, no Engenhão. No ano passado, na antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro, o zagueiro encarou o Flamengo, candidato ao título, e ajudou o Goiás a segurar a pressão rubro-negra. No fim, a partida terminou 0 a 0, no Maracanã, mesmo sem o Esmeraldino ter nenhum ambição na competição.
    Desta vez, disputando o título do Brasileirão, o zagueiro, que marcou Adriano no ano passado, alerta para os perigos de enfrentar um time que vive situação complicada. Ele dá a receita para, no fim de semana, pela 35ª rodada, o Fluminense sair vitorioso:
    - No ano passado quando eu estava no Goiás e não tinha chance de Libertadores mais, jogamos contra o Flamengo com a proposta de ganhar e tivemos até a oportunidade de matar o jogo. Essas partidas contra equipes como o Goiás, são difíceis. Eles têm jogadores de qualidade, o Felipe está voltando, que é um excelente jogador. O Fluminense tem que ter paciência.
    Com 61 pontos, o Tricolor lidera o Campeonato Brasileiro. Já o Goiás é o penúltimo, com 31.
     

    Brasil cai diante da Rússia e vê sonho do Mundial bater na trave outra vez

    Seleção luta até o fim, mas deixa o título escapar no tie-break em Tóquio

    Por Mariana Kneipp Direto de Tóquio
    Parecia um roteiro perfeito. Campanha invicta, oportunidade de revanche. A tensão trazia à tona erros do passado, mas as motivava. O fantasma, quatro anos depois, já não assustava tanto. Estavam prontas. As brasileiras, campeãs olímpicas, brilharam durante todo o campeonato, porém tropeçaram quando não havia mais espaço para erros. Com grande atuação da gigante Ganova e uma vitória novamente no tie-break (21/25, 25/17, 20/25, 25/14 e 15/11), a Rússia destruiu o sonho da façanha inédita e conquistou o Mundial do Japão. Segundo título consecutivo, sétimo na história do vôlei russo. O filme se repete, e o Brasil sai de cena, sob lágrimas. Galeria de fotos da partida
    vôlei gamova russia brasil mundialGamova, de 2,12m, ataca sobre o bloqueio triplo brasileiro (Foto: AFP)
    O Brasil se despede do Japão com uma campanha de dez vitórias em 11 jogos e dez sets perdidos. E a Rússia chega a um recorde no Mundial: nunca uma seleção conseguiu fazer campanha invicta, com 11 triunfos. Cuba (1994), Japão (1974) e União Soviética (1956) tinham dez.
    - Estou triste pela derrota, mas feliz com o que a equipe apresentou. Foi um pecado. A gente sai de cabeça erguida - disse o técnico brasileiro, José Roberto Guimarães.
    võlei Russia MundialRussas comemoram o segundo título mundial consecutivo (Foto: Reuters)
    Brasil começa avassalador

    Parecia que seria o dia do Brasil. Logo no primeiro set, a seleção mostrou um volume de jogo arrasador, com defesa bem posicionada. Natália virava todas as bolas pela entrada de rede. As russas não podiam acreditar no que viam. Do alto de seus 2,02m, Gamova - que foi a maior pontuadora do jogo, com 35 acertos – voava e parava nas mãos do bloqueio de Fabiana ou de Jaqueline no fundo. No placar, a vantagem era de 10/3.

    O ritmo foi tão avassalador que teve que diminuir. Depois de três erros do ataque brasileiro, a Rússia começou a gostar do jogo. Gamova virou duas bolas, e as europeias encostaram  (14/13). Sassá foi para o saque e dificultou o passe das adversárias. Em seguida, porém, virou alvo. A ponteira foi a direção do saque de Kosheleva e não conseguiu recepcionar bem. Foram quatro pontos seguidos das russas. Sheilla, maior pontuadora do time no jogo, com 26 acertos, assumiu a responsabilidade e quebrou a sequência da levantadora.

    A partir desse momento, o Brasil voltou a brilhar em quadra. Com orientação de Zé Roberto, que gritou “Vai para a esquerda”, Jaqueline sacou em Makhno e conseguiu um ace. Depois, defendeu um belo ataque de Gamova e deu origem ao 24° ponto. Sheilla veio em seguida e passou pela gigante no bloqueio para fechar o set em 25/21.

    Bloqueio para Natália na rede
    vôlei sokolova russia natalia brasil bloqueio mundialNatalia ataca sobre o bloqueio russo (Foto: FIVB)
    Mas a Rússia não iria entregar tão fácil. Na volta para a quadra, a muralha cresceu no bloqueio e parou Natália. Um ace de Sokolova também entrou, e o placar mostrou 6/2. Sem encarar o paredão, Jaqueline encobriu as russas e pontuou com uma largada. Sheilla veio com toda potência pelo meio e deixou Sokolova no chão. Mas a porta continuava fechada para Natália, que parou em Borodakova.

    Chegou a hora de Startseva voltar ao saque e complicar a vida da recepção brasileira novamente. Foram dois pontos em consequência do bom serviço da levantadora. Sokolova também deu trabalho no fundamento, provocando um erro na combinação de jogada entre Fabíola e Natália, que levou a Rússia a ficar com 13/8. Zé Roberto parou o jogo, e Sheilla virou a bola na sequência.

    Joycinha e Dani Lins entraram em quadra. Após o saque da levantadora, Kosheleva se enrolou para receber e mandou a bola longe do lado brasileiro. Depois, Gamova subiu bem alto para atacar, mas encontrou o paredão formado por Fabiana e Natália. Ponto verde e amarelo.

    Mas o set era mesmo russo. Joycinha entrou mal no jogo e foi bloqueada duas vezes, com a bola voltando direto nos seus pés. Zé Roberto tirou a oposta de quadra e retornou com Sheilla. Do outro lado, Kosheleva passava com folga pelo bloqueio brasileiro. Perepelkina parou Natália novamente, e a vantagem foi a oito pontos.

    Fabi recuperou duas bolas quase impossíveis, e Fabiana cravou na quadra russa antes de sair para a entrada de Sassá no saque. A substituição deu certo, e Sheilla aproveitou o contra-ataque para virar na saída. Em seguida, sob os gritos de seu nome, a ponteira conquistou um ace. Jaqueline também voou na entrada e preocupou o técnico adversário, com o placar em 20/16. Vladimir Kuzyutkin pediu tempo. Na volta, Gamova e Sokolova passaram pelo bloqueio brasileiro com facilidade. Startseva foi para o saque e, mais uma vez, complicou o Brasil. No ataque de Sokoleva, a Rússia fechou o set em 25/17.

    Comemoração engraçada de Fabíola dá o tom do jogo
    mundial vôlei  fabiola brasil mundial Fabiola tenta comandar o time (Foto: FIVB)
    A seleção voltou com uma vibração diferente na terceira parcial. Sheilla marcou o primeiro ponto e comemorou muito com Fabíola. Natália devolveu a marcação nos dois sets iniciais e pegou Sokolova no bloqueio. Até a gigante Gamova parou no paredão brasileiro. Com o passe na mão de Fabíola, Fabiana chamou a jogada e pontuou três vezes. Era a alegria de volta ao Brasil, que refletia no placar em 8/6.

    Depois de duas defesas incríveis de Sheilla e Fabíola, Jaqueline mandou a bola para o chão e levantou a torcida brasileira. A ponteira também subiu com Thaisa para pegar Gamova no bloqueio e deixar a seleção com quatro pontos de vantagem. O ritmo fez com que o técnico russo pedisse tempo novamente. No retorno à quadra, mais um ataque certeiro de Jaqueline. A ponteira foi a que mais aproveitou o contra-ataque promovido pelo belo saque de Fabíola e a defesa bem posicionada.

    Kosheleva até tentou parar Jaqueline. Conseguiu um ace em cima dela. Mas depois errou o saque e saiu de cabeça baixa. Sheilla não deu chances para o bloqueio russo. Foram dois pontos seguidos por cima do paredão, com direito a ace dela mesma no final (15/10). Em seguida, a oposta correu para defender e levou uma bola no rosto tão forte de Sokolova, que arrancou o brinco de sua orelha. A joia foi recuperada, já a bola, não.

    Não teve problema. Fabiana resolveu com uma pancada no meio, que iniciou uma engraçada comemoração de Fabíola. A levantadora ficou girando com os braços grudados ao peito de olhos fechados e provocou risos de Jaqueline. Tudo era motivo de festa. Thaisa também quis participar e pegou Goncharova no bloqueio. Sheilla entrou na onda e armou o paredão para Sokolova. A diferença foi a seis pontos (20/14).

    Gamova virou a estraga-prazeres. A oposta fechou a porta para Sheilla duas vezes seguidas e diminuiu a vantagem brasileira para três pontos. Zé Roberto parou o jogo. Startseva foi para o saque. Momento de tensão? Nada. Na primeira tentativa, Natália já tirou a levantadora da função, com um belo ataque. Sheilla respondeu do outro lado e provocou outro pedido de tempo. Dessa vez, da Rússia. Não dava mais tempo para elas. Sheilla mandou uma pancada no rosto de Sokolova, e Fabiana fechou o set em 25/20.

    O bloqueio russo não quis saber da vibração brasileira e subiu o máximo que pôde para deixar a equipe com 6/3 no placar do quarto set. Gamova também passou pelo paredão triplo e aumentou a vantagem. Parada técnica, e Zé Roberto chama o time para conversar. Era a hora de esfriar a cabeça. Mas o ataque russo continuava ignorando a defesa verde e amarela. Gamova voou sozinha na rede e deixou o marcador em 13/6. Kosheleva também marcou o dela. O Brasil desapareceu em quadra.

    Natália errou um ataque e abaixou a cabeça ao lado de Zé Roberto, como se perguntasse o que fazer para passar pela muralha russa. Nada dava certo para a seleção. Sheilla mandou para fora, o saque de Gamova bateu na fita e caiu (20/9). Era o tradicional apagão brasileiro em jogos contra a Rússia. Zé Roberto chamou Sassá e Fernanda Garay, no lugar de Jaqueline e Natália. A mudança não funcionou, dessa vez. Na bola de segunda de Startseva e no voo de Gamova, as russas empatarm o jogo (25/14).

    Mais uma derrota no tie-break

    No início do tie-break, a torcida brasileira mostrou sua força e gritou muito. Thaisa marcou o primeiro ponto, e o time inteiro vibrou. Sheilla soltou o braço e deixou o placar em 2 a 0. Gamova passou pelo bloqueio triplo, e a Rússia empatou. Sheilla sacou em Sokolova, que errou a recepção. O ginásio virou um caldeirão. Gamova parou no bloqueio triplo verde e amarelo.

    vôlei fabi chora perda do título mundialFabi chora a perda do título (Foto: divulgação / FIVB)
    Mas a tensão continuava. Não havia vantagem de mais de dois pontos no marcador. Kosheleva mandou um ataque para fora, Natália pegou defesa de Gamova, mas Jaqueline ficou no paredão russo. Sheilla também errou. Antes da parada técnica, porém, Thaisa virou (8/7).

    Sheilla mandou mais uma bola para fora e a Rússia passou na frente. Thaisa foi a solução de novo. Mas Sokolova voou sob o bloqueio para deixar as europeias com 11/9. Natália respondeu do outro lado. Só que as russas tinham Gamova para quase furar o chão, cravando o 12° ponto. Fabiana devolveu a agressividade. Sokolova, porém, somou mais um acerto no jogo. Gamova abriu o caminho para a vitória e finalizou o sonho brasileiro.

    Vettel domina em Abu Dhabi, seca Alonso e arranca o título da Fórmula 1

    Espanhol da Ferrari chega apenas em sétimo e vê a festa do alemão da RBR, que se torna o mais jovem campeão da história da categoria, aos 23 anos

    Por Rafael Lopes Direto de Abu Dhabi, Emirados Árabes
    Sebastian Vettel chegou a Abu Dhabi sem nenhuma intimidade com o topo da tabela da Fórmula 1. O alemão da RBR não liderou a temporada em momento algum e entrou na última prova do ano como azarão para conquistar o título. Foi apresentado à liderança na hora certa, disse “muito prazer” e levantou uma taça que parecia improvável. Vettel largou na pole neste domingo, não olhou mais no retrovisor e empurrou a enrascada para quem vinha atrás. Ainda era preciso secar Fernando Alonso, que só precisava chegar em quarto para ser tri. Parecia pouco, mas não era. O alemão de 23 anos viu o espanhol cruzar em sétimo e, eufórico, tornou-se o piloto mais jovem a erguer um troféu da categoria.
    Dono de 10 pole positions no campeonato de 2010, Vettel nunca precisou tanto confirmar a rapidez da sua RBR. No circuito da Yas Marina, só abriu mão do primeiro lugar por alguns instantes, quando parou nos boxes. E contou com a sorte de ver Alonso engarrafado lá atrás.
    Vettel GP AbudhabiVettel deixou os adversários para trás e conseguiu o improvável: é o novo campeão da F-1 (Foto: AFP)
    Lewis Hamilton, da McLaren, cruzou em segundo, mas suas chances de título eram remotas demais para buscar o milagre. Campeão em 2009 e sem chances em Abu Dhabi, Jenson Button foi o terceiro, seguido pelos intrusos Nico Rosberg, da Mercedes, Robert Kubica, da Renault, e seu companheiro Vitaly Petrov. Alonso terminou em sétimo, à frente de Mark Webber, que em nenhum momento deu esperanças de ganhar o título. Resta ao australiano de 34 anos ver o companheiro, 11 anos mais jovem e queridinho da equipe, levantando o troféu.
    O triunfo de Vettel coroa um ano perfeito para a RBR, que já tinha conquistado o Mundial de Construtores por antecipação em Interlagos. Um prêmio à escuderia que em nenhum momento fez jogo de equipe e liberou seus pilotos para a disputa interna na pista. A Ferrari, mesmo com a polêmica troca de posições no GP da Alemanha, bate na trave com o vice-campeonato de Alonso, quatro pontos atrás do alemão.
    O espanhol ainda saiu da temporada pelas portas dos fundos. Ainda na pista, após a bandeirada, reclamou com Petrov porque o russo não lhe abriu passagem. Para piorar, foi o único a não cumprimentar Vettel após a corrida.
    O alemão não estava nem aí. Chorou feito menino pelo rádio, ainda ao volante, e agradeceu à RBR. No pódio, com os cabelos rebeldes bagunçados, ergueu os braços, levou as mãos ao rosto duas vezes e encheu os olhos d'água. Levou um banho de champanhe de Button e Hamilton, os dois campeões anteriores. Está passada a faixa. A Fórmula 1 tem um novo campeão. Novíssimo. O mais novo de todos os tempos.
    A corrida já começou tensa. Vettel manteve a ponta, seguido por Hamilton, mas Alonso perdeu a terceira posição para Button. E os holofotes, enfim, se voltaram para Michael Schumacher. Não do jeito que o alemão gostaria, claro. Com um discreto nono lugar na classificação da temporada, o alemão só atraiu a atenção quando sua Mercedes rodou na primeira volta e parou no meio da pista, virada na contramão. O italiano Vitantonio Liuzzi não conseguiu desviar e escalou o carro de Schumi. Safety car na pista durante cinco voltas.
    Na hora da relargada, o cenário era de limite para Alonso. O espanhol precisava resistir aos ataques de Webber e segurar a quinta posição, para que o título não caísse no colo de Vettel. Ainda havia 50 voltas pela frente, mas o piloto da Ferrari começava a ver o tricampeonato escapando.
    Enquanto o alemão da RBR mantinha a ponta, Alonso estava em 11º na metade da corrida - posição fictícia, já que vários rivais ainda precisariam passar pelos boxes. Mas o espanhol se via preso atrás de Petrov e Rosberg, e aí não havia ficção alguma, porque os dois também já tinham parado. Era preciso ultrapassá-los para encostar a mão na taça.
    Quando Vettel fez sua parada, Button assumiu a liderança. Era apenas um alento para o campeão de 2009, que cumpria tabela nos Emirados Árabes e ainda seria obrigado a fazer o pit stop. Foi o que aconteceu na 40ª volta, quando o piloto da RBR retomou seu posto de líder, voando a caminho do título. No retrovisor, ele via Alonso em oitavo, ainda com Petrov e Rosberg no meio do caminho.
    Robert Kubica parou na 47ª volta e retornou na frente de Alonso, complicando ainda mais a vida do bicampeão. Àquela altura era preciso ganhar três posições na base do acelerador, sem pit stops. O título caminhava em alta velocidade para o colo de Vettel, que só precisava trazer o carro até a bandeirada final. Foi o que aconteceu.
    A Fórmula 1 conheceu seu mais jovem campeão, roubando por cinco meses o posto que era de Lewis Hamilton e já tinha sido de Fernando Alonso. Prêmio para quem foi rápido durante todo o ano, apesar de só ter conhecido a liderança na última corrida. Quando importava.