domingo, 25 de novembro de 2012


Organizadores de MMA dão golpe e não realizam evento em Uberlândia, MG

'Nem mesmo o octógono havia sido montado', diz um dos patrocinadores.
Minotouro e outros lutadores iriam participar do evento neste domingo.

Palmira RibeiroDo G1 Triângulo Mineiro
Minotouro Uberlândia Palestra (Foto: Felipe Santos/G1)Minotouro esteve esta semana em Uberlândia
para palestra (Foto: FelipeSantos/G1)
Cerca de 200 pessoas foram lesadas na tarde deste domingo (25) em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, após a não realização de um evento de MMA na cidade. Segundo um dos patrocinadores, Adolfo Sortica Cortez, o Open Fight seria realizado às 18h numa casa de shows da cidade, mas ao chegarem ao local, nem mesmo o octógono havia sido montado.
“Chegamos aqui e estava tudo fechado e sem estrutura montada”, disse. Entre os lutadores que iriam participar do evento, está Minotouro, que esta semana ministrou uma palestra em Uberlândia para trabalhadores de uma empresa.
Ainda de acordo com Adolfo Cortez, ele e os demais patrocinadores chamaram a Polícia Militar para registrar um Boletim de Ocorrência com o intuito de resolver a situação. “Eu tive um prejuízo de R$ 5 mil e eu sei que tem gente aqui que teve de R$ 20 e R$ 25 mil. Sem contar quem comprou o ingresso que tinha preço mínimo de R$20 para ver a luta. Por isso chamamos a polícia”, comentou.
Ao G1, Cortez contou, também, que conhece um dos organizadores, mas que ele desapareceu. “O nome dele é Renato. Ele é de Uberlândia, eu conheço ele daqui, mas não sei porque sumiu”, afirmou.
Tainara Santos, de 17 anos, estava no local e disse que todos ficaram sem entender e que foi embora porque disseram que não iria adiantar ficar lá. "Eu espero que a população seja ressarcida, que encontrem os organizadores e devolvam o dinheiro. Eu ganhei o ingresso para ir ver, mas e quem não ganhou? Achei um absurdo", ressaltou.
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Cezar Mutante tem dia de fã na F-1
e posa ao lado de Bruno Senna

Campeão do TUF Brasil 1 também tira foto com Murilo e Jaqueline, do vôlei

Por SporTV.com São Paulo
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Campeão do TUF Brasil no peso-médio, Cezar Mutante já se acostumou com o assédio dos fãs desde que o reality show do UFC ganhou a telinha da TV Globo. Mas neste domingo, em São Paulo, trocou um pouco de lado e virou tiete no GP do Brasil de Fórmula 1. Ele posou ao lado de Bruno Senna, piloto da Williams, e também tirou uma "casquinha" dos jogadores de vôlei Murilo e Jaqueline, ambos da seleção brasileira.
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Cezar Mutante, Bruno Senna, Murilo e Jaqueline F-1 MMA (Foto: Reprodução/ Twitter)Cezar Mutante, Bruno Senna, Murilo e Jaqueline nos bastidores da F-1 (Foto: Reprodução/ Twitter)

Dirigente lembra que reforços vão depender de finanças do Vasco

Diretor Daniel Freitas lembra que clube precisa amenizar crise para planejar contratações visando à próxima temporada

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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daniel freitas vasco treino (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)Daniel Freitas: preocupação com crise financeira
(Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
O Vasco sabe que precisa contratar e reforçar o elenco já pensando nos jogadores que deixarão o clube ao fim da atual temporada. Mas encontra na questão financeira a sua grande dificuldade para formar uma equipe que mantenha o nível de competitividade das dos dois últimos anos.
Por enquanto, o departamento jurídico continua lutando para liberar a totalidade das verbas que vêm sendo bloqueadas para o pagamento de dívidas. Os jogadores estão com dois meses de salários atrasados, além de ainda estar em aberto premiações e direitos de imagem.
- Nosso primeiro foco é resolver pelo menos uma parte dessa situação financeira, que é grave, para começar 2013 com o menor débito possível. A formação do elenco vai depender muito dessa situação - explicou o diretor de futebol Daniel Freitas.
O Vasco prefere não confirmar quais serão os jogadores a deixar o clube ao fim da temporada. No entanto, dos atletas que terão contratos encerrados em 31 de dezembro, apenas Juninho vai negociar uma possível renovação. Isso quer dizer que Fabrício, William Matheus, Eduardo Costa, Diego Rosa, Chaparro e Pipico não terão os vínculos prorrogados.
- Vai haver mudanças no elenco. Faremos contratações pontuais, que estarão atreladas às soluções financeiras que o clube vem buscando - disse Daniel Freitas.
Fluminense e Sport empatam na Ilha, e Leão fica perto da queda
Rodada é ruim para os pernambucanos, que precisam vencer o Náutico na última rodada para escapar. Fred e Felipe Azevedo marcam os gols 
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Foi o apogeu da tensão, o cúmulo do drama para o Sport – e justamente contra um adversário que é sinônimo de paz na reta final do Brasileirão. O empate por 1 a 1 contra o campeão Fluminense, neste domingo, na Ilha do Retiro, desesperou a torcida rubro-negra, que viu sua equipe passar parte da tarde rebaixada. A rodada, de resultados paralelos muito ruins, acabou não sendo fatal para o Leão, mas deixou o time nordestino com o pé na cova. Já os tricolores adiaram para a última rodada a chance de quebrar o recorde de pontos na Série A desde que ela passou a ter 20 clubes.
Fred colocou o Fluminense na frente no primeiro tempo. Felipe Azevedo, no último lance da etapa, empatou. O período final foi sobrenatural para o Sport, com uma sequência de chances perdidas quase sobre a linha. Com o empate, o Leão foi a 41 pontos. Para não ser rebaixado, precisa vencer o Náutico nos Aflitos e torcer por uma derrota do Bahia para o Atlético-GO, em Goiânia, ou da Portuguesa para a Ponte Preta no Canindé.
O Fluminense, por sua vez, foi a 77 pontos. O vencedor do Brasileirão-2012 se despede da competição contra o Vasco, também no domingo, no Engenhão.
Sport x Fluminense (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Sport quase cai, mas ainda tem chances de ficar na Série A (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Tensão
Sport e Fluminense não poderiam ser mais opostos no decorrer do primeiro tempo. O gramado da Ilha do Retiro reuniu a tranquilidade absoluta e o desespero supremo – a calmaria de um campeão e a angústia de um time ameaçado pelo rebaixamento. Já era assim antes de o jogo começar. E ficou ainda pior para os pernambucanos no decorrer dele.
Por 48 minutos, deu tudo errado para o Leão. Três tragédias unidas: a derrota parcial em casa, a vitória momentânea da Portuguesa sobre o Inter no Beira-Rio e o empate do Bahia com o Náutico. A combinação de resultados rendia uma matemática maldita para o Sport: durante boa parte do primeira tempo, os rubro-negros estiveram rebaixados.
O pânico do Sport era palpável. Os jogadores correram o tempo todo – para lugar nenhum. No início, até tiveram alguma serenidade, trocaram passes, assumiram o papel de verdadeiros interessados na partida. Depois, nem isso. Até mais posse de bola o Fluminense teve - 51% contra 49%.
O campeão brasileiro de 2012 soube chegar ao ataque com a paciência que o Sport jamais teve. A primeira chance do jogo foi de Wallace, em chute cruzado, torto. A segunda foi de Fred, em cabeceio para fora. E a terceira foi fatal.
Aconteceu aos 27 minutos, quando a torcida tricolor gritava “olé” na casa do adversário. A bola ficou viva dentro da área depois de a zaga do Sport bater cabeça. E acabou sobrando para Fred. Foi uma espécie de cobrança de pênalti com a bola rolando. Frente a frente com o goleiro, o artilheiro deslocou Saulo e colocou o Flu na frente.
O desespero invadiu a alma de time e torcida do Sport. Era o pior pesadelo possível. Na marra, o Leão tinha que dar um jeito, tinha que ir ao ataque. E foi. Hugo, jogador mais ativo dos mandantes, teve três chances. E, incrível, todas teimaram em não resultar em gol: uma conclusão foi cortada por Digão, outra foi por cima, outra foi afastada por Thiago Neves quase sobre a linha.
A Ilha do Retiro pulsava de tensão. E entrou em convulsão aos 48 minutos do segundo tempo – mas de alegria. Gilberto desviou e Felipe Menezes arrancou pela direita, perseguido pela zaga. O chute cruzado passou por Diego Cavalieri e encontrou a lateral da rede. Gol do Sport! O Leão estava vivo...
Segue o drama
O segundo tempo manteve o drama do primeiro. Sérgio Guedes resolveu mexer já no intervalo. Trocou atacante por atacante: saiu Gilberto, entrou Henrique. Pouco depois, Hugo deu lugar a Willians.
O panorama foi mantido, com a consciência do Fluminense agindo como contrapartida ao desespero do Sport. Os pernambucanos sabiam que tinham que vencer, mas não alcançavam a fórmula para fazê-lo. Não por acaso, foram os cariocas que mais ameaçaram. Rafael Sobis, com 12 minutos, cabeceou à queima-roupa, e Saulo fez defesaça.
O Sport mais corria do que pensava - ainda mais abalado pelo segundo gol da Portuguesa sobre o Inter e pelo gol do Bahia contra o Náutico, que depois empataria. Fred, aos 28, chegou a fazer mais um para o Fluminense, mas a arbitragem anulou, alegando impedimento – o lance foi muito duvidoso.
Chegaram os 30 minutos, e o Sport finalmente conseguiu encaixar jogadas. Mas perdeu gols inacreditáveis. Felipe Azevedo cabeceou firme e parou em grande defesa de Diego Cavalieri. Willians, livre, de frente para o gol, parou em Digão. Impressionante. E mais: Valencia, pouco depois, também cortaria em cima da linha! Era de enlouquecer a torcida rubro-negra.
O jogo ficou aberto ao extremo nos minutos finais, com o Fluminense ameaçando nos contra-ataques. Um gol rebaixaria o Sport. Mas não aconteceu. O Leão segue vivo - em situação dramática, mas vivo.
Raçudo Atlético-MG repete o placar do 1º turno e vence o Botafogo: 3 a 2
Time carioca teve o jogo à sua feição, cedeu o empate quando tinha um jogador a mais e acabou levando a virada aos 43 do segundo tempo
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Como ocorrera no primeiro turno do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG com muita garra derrotou o Botafogo, por 3 a 2, com um gol aos 43 minutos do segundo tempo. Réver foi o herói deste domingo, no engenhão - Bernard e Richarlyson fizeram os outros do Galo, com Antonio Carlos e Elkeson marcando os do time carioca. A equipe da casa teve o jogo nas mãos, quando na etapa final vencia por 2 a 1 e passou a ter um jogador a mais em campo, após Junior Cesar receber o cartão vermelho, mas cedeu o empate, teve Lucas também expulso, e levou a virada.
O resultado mantém o Atlético-MG com chances de ser o vice-campeão brasileiro e conseguir vaga direta para a Taça Libertadores de 2013. O time mineiro tem agora 69 pontos e permanece a um do Grêmio, que venceu o Figueirense e segue na segunda colocação. O Botafogo estacionou nos 54 e é o sétimo. A renda somou R$ 51.935, para um público de 3.039 pagantes (4.629 presentes). Na última rodada do Brasileirão, o Alvinegro carioca enfrenta o Flamengo no próximo sábado, às 19h30m (de Brasília), novamente no Engenhão. No dia seguinte, às 17h, o Atlético-MG faz o clássico com o Cruzeiro, no Independência.
O jogo
Tarde chuvosa, estádio vazio, sonolência. A partida começou numa lentidão digna de fim de festa. Muitos erros de passe, especialmente no lado carioca, tornavam o jogo moroso, quase sem interesse, até que aos 13 minutos Jô foi derrubado por Antonio Carlos perto da meia-lua, após uma tentativa equivocada de Seedorf de dar um toque de calcanhar na saída de bola. Bernard cobrou com muita categoria, à la o ausente Ronaldinho Gaúcho, e pôs a bola no ângulo direito de Jefferson, que só assistiu ao belo gol atleticano, aos 14.
Bernard gol Atlético-MG (Foto: Wagner Meier / Ag. Estado)Bernard, no centro, é cumprimentado após fazer o primeiro gol do Galo (Foto: Wagner Meier / Ag. Estado)
O time da casa tentou reagir, mas não conseguia solução para despertar em campo. Já os mineiros, na base dos contra-ataques, eram mais perigosos. Porém, lógica e futebol nem sempre combinam e, mesmo sem fazer muito por merecer, o Botafogo empatou o jogo aos 27, com um gol inédito neste Campeonato Brasileiro: do zagueiro Antonio Carlos, que completava o seu 150º jogo com a camisa do Bota. Seedorf cobrou escanteio pela direita e o zagueiro nem precisou tirar os pés do chão para cumprimentar de cabeça e contar com a colaboração do goleiro Victor.
A zaga atleticana continuou desnorteada, e a equipe do Rio de Janeiro se aproveitou para virar dois minutos depois, em nova jogada surgida de um escanteio, desta vez no lado esquerdo. Seedorf cobrou de novo, Antonio Carlos, no segundo pau, cabeceou para trás, Lodeiro furou e Elkeson chutou forte, rasteiro, no meio do gol para desempatar o jogo. O time da casa passou a jogar com mais confiança e com toque de bola mais eficiente, mas aos 36 chegou a levar um gol de Escudero, em lance mal invalidado, porém de grande dificuldade para o assistente Marcio Luiz Augusto, que marcou impedimento do atacante.
Jogo ganha mais disposição, velocidade e qualidade no segundo tempo
O Atlético-MG retornou com uma disposição até então não demonstrada por ninguém no Engenhão, e o jogo na etapa final teve mais velocidade e qualidade, com os dois times buscando o gol. Em vantagem, o Botafogo passou a explorar os contra-ataques e teve ótima chance com Elkeson, aos 7, mas Victor espalmou a escanteio. O ímpeto inicial dos mineiros não durou muito, e pouco depois de Guilherme receber cartão amarelo e levar uma bronca do árbitro Wilton Pereira Sampaio, Cuca tirou o seu camisa 10 e pôs Juninho em seu lugar.
O Atlético-MG voltou a crescer em campo, e Escudero teve boa oportunidade, aos 16, mas chutou para fora, da meia-lua, à esquerda de Jefferson. Porém, uma bobeada incrível após uma cobrança de falta no ataque feita por Junior Cesar que Pierre não viu causou um prejuízo enorme para o time mineiro, aos 20. Seedorf se aproveitou, avançou de seu campo, ia penetrar sozinho na área, mas antes foi derrubado por Junior Cesar, que recebeu imediatamente o cartão vermelho.
Melhor para o Botafogo, que ficou com vantagens no placar e no número de jogadores em campo, e foi em busca do terceiro gol. Aos 29, em outro contragolpe rápido pela direita, Seedorf quase surpreendeu Victor, que estava mal posicionado, e fez um golaço. Quatro minutos depois, após falha de Réver, Elkeson quase marcou de bicicleta. A partida estava nas mãos dos cariocas, mas a lógica novamente foi desprezada pelo destino da partida. Num dos raros ataques atleticanos após a expulsão de Junior Cesar, Juninho cruzou da direita na área para Richarlyson, que entrou solto no lado oposto e bateu de primeira para empatar novamente, aos 36: 2 a 2.
A partir daí os visitantes se animaram e quase conseguiram virar, com Bernard e depois com Jô. Aos 42, Lucas derrubou Leandro Donizete, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Um minuto depois, o castigo foi mais duro para os botafoguenses: Serginho recebeu na área, pela direita, e tocou para Réver, completamente livre, tocar da pequena área para colocar no placar 3 a 2 para o Atlético-MG. O desespero tomou conta do Botafogo e os poucos torcedores presentes ao estádio passaram a xingar o técnico Oswaldo de Oliveira, que pagou o preço pelas bobeiras de seu time em campo. Melhor para o Galo.

Grêmio bate Figueira, mas vitória do Galo adia vaga direta à Libertadores

Com 4 mil gremistas no Orlando Scarpelli, Tricolor faz 4 a 2 em time já rebaixado e deixa para o Gre-Nal confirmação do segundo lugar

Por GLOBOESPORTE.COM Florianópolis
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  • fez a diferença
    meio-campo
    Sem o ataque titular, o Grêmio contou com seu meio-campo completo, o que desequilibrou: Souza, Elano e Zé Roberto marcaram no 4 a 2
  • incansável
    Aloisio
    O baixinho lutou muito diante do seu ex-clube. Finalizou três vezes, foi o que mais sofreu e cometeu faltas no Figueira. Ah, e ainda marcou dois gols
  • nome do jogo
    Elano
    O meia estava inspirado no aniversário de 4 anos da filha Maria Clara. Abriu o placar e deu o passe para os demais gols do Grêmio no Scarpelli
O Grêmio quase conseguiu transformar o Gre-Nal de 2 de dezembro num amistoso de luxo para a despedida do Olímpico. Isso porque, neste domingo, com a ajuda de sua torcida, que fez do Orlando Scarpelli um pedaço de Porto Alegre, o time de Vanderlei Luxemburgo venceu o já rebaixado Figueirense por 4 a 2, pela 37ª rodada. No entanto, o Atlético-MG virou aos 43 minutos do segundo tempo sobre o Botafogo, no Engenhão, e impediu o Tricolor de comemorar o segundo lugar antecipado no Brasileirão.

Os gols de Elano, Zé Roberto, Souza e Leandro - Aloisio descontou, duas vezes - deixam o Grêmio um ponto à frente do Galo, que enfrenta o Cruzeiro no clássico mineiro, no próximo domingo.
Com a vitória, o Grêmio chega aos 70 pontos, numa situação completamente oposta à do Figueira, que, além de não ter mais chances de sair do Z-4, segue com 30 pontos e virou lanterna do campeonato. Na última rodada, ambos jogam às 17h de domingo. O Grêmio recebe o Inter, no clássico de despedida do Olímpico - estádio que, a partir de dezembro, será substituído pela Arena. Os catarinenses visitam o Coritiba.
Elano gol Grêmio x Figueirense (Foto: Petra Mafalda / Futura Press)Elano abriu o placar no Orlando Scarpelli (Foto: Petra Mafalda / Futura Press)
Invasão gremista e Figueira empolgado
O confronto interessava para um lado, o do Grêmio, que, aliviado pela renovação de contrato de Luxa, só pensava na vaga direta à Libertadores. Já rebaixado, o Figueirense sofreu com o descaso da torcida, representada por alguns gatos pingados. Com mais de 4 mil torcedores, os gaúchos lotaram o seu espaço, atrás do gol defendido por Tiago Volpi, no primeiro tempo.
Tinha tudo para ser uma festa azul, mas o jogo começou com dificuldades. Mesmo com meio time de jovens da base e com alguns atletas já destituídos do grupo antes mesmo do fim do campeonato, o Figueira reuniu forças e incomodou os gaúchos, que atuavam com o meio-campo completo, mas sem os titulares na dupla de ataque.

O centroavante Aloisio, ex-Grêmio e 12 gols no Brasileiro, era um dos que mais incomodava a zaga rival. Para completar, o Atlético-MG fazia 1 a 0 sobre o Botafogo, o que inviabilizaria a classificação antecipada do time de Luxa à fase de grupos da Libertadores.

Grêmio faz a sua parte
Sorte do Grêmio que existe o tempo. Ele é sempre o melhor remédio. Aos poucos, a superioridade tricolor começou a sobressair. Primeiro, com Leandro. Após belo passe de Zé Roberto, o atacante entrou sozinho na área, mas chutou sobre o goleiro.

Luxa se indignou e, do reservado, fazia o sinal de que seu jogador deveria ter colocado a bola por cima de Volpi. Dois minutos depois, aos 23, Elano pareceu ter entendido a ordem do comandante. Surgiu sozinho à frente de Volpi e, com a categoria que antes faltara a Leandro, abriu o placar: 1 a 0.
O gol valeu por três. Isso porque o Botafogo, logo depois, com duas bolas na rede, virava para cima do Galo no Engenhão, devolvendo ao Grêmio a chance de fechar a rodada com a segunda colocação assegurada. Logo após o gol de Elkeson, no Rio, Leandro por pouco não aumentou no Orlando Scarpelli. Como na oportunidade anterior, parou nas mãos de Volpi.

Goleada em 45 minutos
Mãos que não conseguiram segurar o chutaço de Zé Roberto. Aos 42 minutos, o meia, que está perto de renovar o seu contrato com Grêmio, emendou de primeira rebote da zaga após escanteio de Elano: 2 a 0. Disposto a acelerar o tempo, o terceiro gol já viria na etapa inicial, nos acrésimos. E pelo mesmo caminho. Escanteio de Elano, desta vez interceptado na primeira trave por Souza: 3 a 0, e a certeza de que a vaga antecipada só não viria com uma reviravolta mineira em solo carioca.
- O jogo se tornou fácil pela nossa proposta - elogiou Zé Roberto, no intervalo, aos gritos de "fica" dos milhares de torcedores gremistas.
O segundo tempo do Grêmio foi de administração. Tocando a bola, esperando o Figueirense, que, valente concentrava em Aloisio as suas principais investidas, pouco eficazes, é bom ressaltar. Com exceção de um arremate de Helder, aos 3 minutos, que passou raspando o poste de Marcelo Grohe. O Grêmio assustou logo depois. Inspirado, Elano só não virou garçom mais uma vez porque André Lima finalizou errado belo lançamento do camisa 7, aos 7 minutos.

Figueira reage, mas... havia Elano
A chance de ouro do Figueira chegaria pouco tempo depois. Léo Lisboa foi derrubado por Tony, titular na vaga do suspenso Pará. Aos 19 minutos, Aloisio cobrou com perfeição e provocou a torcida azul, pedindo para os gremistas, que tanto o vaiaram em seus tempos de Olímpico, se calarem no Orlando Scarpelli.
Aloisio estava impossível. Um minuto depois, o atacante cobrou falta direto na barreira, mas, insistente, pegou o rebote e fuzilou. Contou ainda com um desvio para vencer Grohe. Com a vivacida de Aloisio e a habilidade de Deretti, o Figueirense ressurgia.

Só não contavam com mais uma obra de Elano. Autor do primeiro gol e dos passes dos outros dois, ofereceu lançamento à feição para Leandro. O camisa 21, que já havia desperdiçado duas chances, desta vez, não tirou Luxa do sério. Pelo contrário. Tirou o pé do chão e soltou uma bomba. Golaço e o desafogo. Com o 4 a 2, nada mais tiraria do Grêmio a vaga direta à Libertadores. Ou melhor, tiraria. O Atlético-MG conseguiu a virada no Engenhão aos 43 minutos, com o ex-gremista Réver. Gre-Nal, como sempre, virou decisão.
Lusa vence, praticamente se garante na série A e agrava crise do Inter
Luis Ricardo e Marcelo Cordeiro marcaram os gols da partida. Time gaúcho chegou a quarta derrota consecutiva 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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De nada fez efeito a troca de comando técnico no Inter. Na tarde deste domingo, o clube gaúcho voltou a ter atuação apática, agora sob orientação do interino Osmar Loss, depois da demissão de Fernandão, e acabou surpreendido pela Portuguesa ao sofrer por 2 a 0, no Beira-Rio. Bem melhor para a Lusa, que praticamente assegurou a permanência na Série A do Brasileirão.
Com o resultado, o Inter se despediu do Beira-Rio na temporada com a quarta derrota consecutiva. Ficou na nona colocação, com 51 pontos. Para a última rodada, tentará se restabelecer para o Gre-Nal que encerrará as atividades do Estádio Olímpico.
Já a Lusa conseguiu a manutenção da 16º colocação, com 44 pontos – três a mais do que o Sport, o 17º. Agora, necessita de apenas um empate contra a Ponte Preta para selar a permanência.
Fred, meia do Inter, contra a Portuguesa (Foto: Alexandre Lops / Inter, DVG)Portuguesa conseguiu surpreender no Beira-Rio (Foto: Alexandre Lops / Inter, DVG)
Começo sem inspiração
O jogo começou equilibrado, com as duas equipes saindo para o ataque. Via-se, no entanto, pouca inspiração no campo. E essa falta de criatividade resultava em inexistência de chances reais de gol.
Com a necessidade de vencer para estancar as chances de rebaixamento, a Lusa era mais objetiva. Arriscava mais em cruzamentos para a área ou chutes despretensiosos para a meta defendida por Muriel.
A primeira chance razoavelmente lúcida de ataque pelo lado colorado ocorreu aos 28, quando Guiñazu chutou cruzado, visando a chegada de Diego Forlán, em diagonal na pequena área. Esperto, o goleiro Dida se antecipou e cortou o prosseguimento da jogada.
Dois minutos depois, a Portuguesa mostrava quem era realmente interessada na partida. Com um giro rápido, Ananias se livrou da marcação de Fred e aplicou um belo chute, obrigando Muriel a se espichar todo e evitar o gol com a ponta dos dedos.
Falha defensiva 1
Se o desempenho da equipe gaúcha já não era já essas coisas, pior ainda quando acontecem falhas individuais. Aos 35, Forlán recuou errado e Massari, justamente um dos jogadores puxados por Loss do time sub-23, se passou da bola. Como um presente, o lateral-direito Luis Ricardo ficou com liberdade incrível na área. Teve tempo, calma e qualidade para driblar Muriel e abrir o placar.
A chance de empatar ainda no primeiro tempo foi tímida: apenas um cabeceio de Leandro Damião por cima da meta. Dessa forma, o elenco colorado deixou o gramado sob vaias na primeira etapa. Osmar Loss resolver mudar. E fez uma alteração comum na gestão de Fernandão: Cassiano na vaga de Forlán.
Nos minutos iniciais do tempo complementar, o Inter mostrava o futebol que ainda não tinha apresentado na partida. Era interessado, ofensivo e objetivo. Dessa forma, Cassiano e Damião desperdiçaram boas chances em arremates de dentro da área.
Comemoração gol Portuguesa (Foto: Roberto Vinícius / Futura Press)Portuguesa se aproveitou dos erros defensivos
(Foto: Roberto Vinícius / Futura Press)
Segundo erro fatal
Parecia que a Portuguesa estava acuada. Na verdade, estava pronta para dar um bote. E esse atraque aconteceu novamente em uma trapalhada defensiva aos oito minutos. Ao tentar afastar uma bola, Índio acertou Bruno Mineiro, que ficou com a vantagem. O centroavante partiu em direção a área e acabou agarrado pelo zagueiro, dentro da área. Assim é pênalti. Marcelo Cordeiro, ex-Inter, fez a cobrança e construiu o 2 a 0.
A partir de então, via-se um Inter atabalhoado em campo, desentrosado e sem capacidade de reação. A Portuguesa, por sua vez, se concentrava no campo defensivo e valorizava a posse de bola. E quando podia, gastava tempo. Dida, por exemplo, pediu atendimento médico por duas vezes. Chances de gol, no entanto, não surgiram mais. E a Lusa praticamente carimbou a permanência na Série A.
 
Com Ganso e Cañete, São Paulo fica no empate com Ponte, que segue na elite
Superior aos reservas do Tricolor, Macaca falha nas finalizações. Ney usa jogo para observar ex-santista como titular e argentino no segundo tempo
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Roger
    O atacante da Ponte foi bem: acertou a trave, exigiu boas defesas de Denis, mas saiu machucado após perder chance no segundo tempo
  • deu errado
    misto tricolor
    Atuando com os reservas, o São Paulo teve 25 minutos de bom futebol. Depois, apesar das três mudanças feitas por Ney, foi dominado pela Ponte.
  • alívio
    Cañete
    O argentino sofreu grave lesão no joelho direito em outubro de 2011 e ficou mais de um ano parado. Voltou neste domingo e atuou 35 minutos.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Um empate que agradou aos dois times. É dessa maneira que pode ser classificado o 0 a 0 entre Ponte Preta e São Paulo, neste domingo, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Durante os 90 minutos, a Macaca foi melhor, perdeu as melhores oportunidades, mas garantiu o ponto que precisava para assegurar sua permanência na Série A do Campeonato Brasileiro. Já o São Paulo, que entrou com o time reserva, saiu de campo com a certeza de que terá de disputar a primeira fase da Taça Libertadores da América em 2013 - com as vitórias de Grêmio e Atlético-MG, o Tricolor não tem mais chances de ser vice-campeão.
Para Ney Franco, o jogo foi importante para que ele pudesse analisar a participação de dois atletas: Paulo Henrique Ganso, que disputou sua primeira partida como titular, e Marcelo Cañete, que voltou a jogar após mais de um ano se recuperando de uma grave lesão no joelho direito. Ambos tiveram atuações regulares.
A partir desta segunda-feira, todos os esforços no Tricolor estarão voltados para o decisivo confronto de quarta, contra a Universidad Católica, pela semifinal da Copa Sul-Americana. No primeiro duelo, na última quinta, em Santiago, houve empate por 1 a 1. Quem vencer garante vaga na decisão. Já a Ponte Preta se despede do Campeonato Brasileiro no próximo fim de semana, contra a Portuguesa, no Canindé.
Ganso São Paulo x Ponte Preta (Foto: Denny Cesare / Ag. Estado)Ganso teve atuação apenas regular no primeiro tempo em Campinas (Foto: Denny Cesare / Ag. Estado)
Em jogo equilibrado, goleiros se destacam
Ponte Preta e São Paulo entraram em campo com objetivos bem distintos. A Macaca, que tinha como único desfalque o atacante Luan, machucado, apostou em Rildo como parceiro de ataque de Roger e entrou precisando de um ponto para garantir permanência na Série A em 2013. No São Paulo, que ainda possuía chances matemáticas de brigar pelo vice-campeonato, Ney Franco poupou dez jogadores, de olho no confronto contra a Universidad Católica. O único titular que não poderia atuar de qualquer maneira era Luis Fabiano, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
Com os reservas, o Tricolor trocou a velocidade dos titulares pela experiência dos reservas. O treinador montou um meio-campo com cinco jogadores, sendo um mais fixo na macacão (Paulo Assunção) e outros quatro com bom toque de bola e liberdade para movimentação (Casemiro, Cícero, Maicon e Paulo Henrique Ganso), com Willian José à frente como referência. Já a Ponte foi montada no tradicional 4-4-2.
Para explicar a etapa inicial, é preciso dividí-la em duas partes. Na primeira, até os 25 minutos, o São Paulo foi bem superior. Com mais qualidade técnica, a equipe soube controlar o ímpeto rival e chegou duas vezes com perigo, em chutes de Maicon e Casemiro. Em ambas, Edson Bastos fez boas defesas. Sem aparecer muito, Paulo Henrique Ganso teve uma boa chance aos 27, mas errou ao tentar marcar um gol por cobertura - o chute saiu fraco.
Nos últimos 20 minutos, a Ponte dominou. O time acertou sua marcação, passou a ter velocidade na saída de bola e encurralou o São Paulo. Aos 37, Denis fez milagre para evitar gol em chute cruzado de Roger, após passe de João Paulo. Três minutos depois, o gol só não saiu porque Edson Silva, após falha de João Filipe, salvou gol certo de Roger, após cruzamento da esquerda de João Paulo.
Etapa complementar
O São Paulo voltou com uma alteração. Descontente com a produção do time, Ney Franco sacou Henrique Miranda e colocou Ademilson. Com ísso, Cícero deixou o meio-campo, virou lateral-esquerdo e a equipe passou a contar com dois homens ofensivos. No entanto, a Ponte seguiu melhor, e Roger, aos nove, acertou a trave esquerda de Denis em chute de fora da área. Aos 12, nova mudança no Tricolor: Cañete na vaga de Paulo Henrique Ganso. Era o primeiro jogo do gringo desde a grave lesão no joelho, sofrida no dia 14 de outubro de 2011, em duelo contra o Vasco.
Com a mudança na maneira de jogar, o Tricolor ganhou velocidade, e Ademilson, aos 13, quase abriu o marcador em chute cruzado. Mas o que poderia parecer o crescimento da equipe visitante logo foi sufocado por duas chances seguidas da Ponte, em lances de Nikão e Rildo, que assustaram Denis. Cícero, improvisado na defesa, sofria com os avanços de Cicinho. O tempo passava e só um time atacava. Roger, aos 23, assustou em voleio de pé direito. Denis, irritado, pediu atenção aos seus defensores.
Cinco minutos depois, Ney Franco fez sua última mudanças: Lucas Farias, lateral-direito revelado na base, estreou na equipe profissional, na vaga de Willian José, que saiu com dores no tornozelo direito. Cícero mudou de posicionamento novamente e foi atuar no ataque, ao lado de Ademilson. Logo depois, em novo ataque da Ponte, o gol de Roger só não saiu por detalhes. Nos 15 minutos finais, o jogo caiu muito de produção e ficou concentrado no meio-campo. O empate era mesmo um bom resultado para as duas equipes.

Náutico empata em 1 a 1 com o Bahia e se garante na Série A de 2013

Tricolor abre o placar, com gol de pênalti, mas Timbu corre atrás e empata com cabeceio de Dimba

Por GLOBOESPORTE.COM Salvador
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  • deu errado
    Elias
    O atacante entrou no primeiro tempo, no lugar de Souza, machucado. Mas sua presença ficou só na súmula, porque, em campo, não se viu Elias.
  • deu certo
    Dimba
    O jogador substituiu Patric, no segundo tempo. O Náutico deve a ele o empate, que veio após cruzamento de Souza e cabeceio do atacante alvirrubro.
  • arbitragem
    sem polêmica
    O trio de arbitragem mandou bem em Pituaçu. Com impedimentos e faltas bem marcadas, Péricles Bassols e seus auxiliares fizeram uma partida sem polêmicas.
Na tarde deste domingo, o Náutico garantiu sua permanência na Série A do próximo ano. Bastou à equipe pernambucana o placar de 1 a 1 com o Bahia, na partida realizada em Pituaçu, pela 37ª rodada do Brasileirão. O Tricolor ainda sentiu o gostinho da segurança de permanecer na Primeira Divisão, quando o Sport era derrotado pelo Fluminense. Mas, com a reação do Leão da Ilha, que empatou, o time baiano viu adiada sua confirmação.
O primeiro tempo chamou mais atenção pelas substituições que por bonitos lances. Logo de cara, o Náutico, que já não contava com Kieza e Rhayner, perdeu Martínez e Ronaldo Alves. Pelo Bahia, Diones e Souza deixaram o campo machucados. Em 45 minutos de pouca inspiração, as equipes não criaram muitas oportunidades e foram para o intervalo no 0 a 0. Na segunda etapa, saíram os gols. De pênalti, Gabriel fez para o Bahia. A resposta foi de Dimba, que substituiu Patric e marcou, de cabeça, para deixar tudo igual em Pituaçu.
Com o empate, o Bahia ficou na 16ª colocação, com 44 pontos – três a mais que o Sport, primeiro time na zona de rebaixamento. O Náutico foi a 46 pontos, mas se manteve na 13ª posição. Na última rodada do Brasileirão, no próximo domingo, o Tricolor vai a Goiânia enfrentar o já rebaixado Atlético-GO e precisa de um empate para se garantir na Série A de 2013. Já o Timbu recebe o Leão da Ilha, nos Aflitos. As duas partidas serão realizadas às 17h (horário de Brasília).
Primeiro tempo de poucas chances e muitas substituições
Quatro substituições em menos de 20 minutos. E todas por lesão. Assim começou a disputa deste domingo, em Pituaçu. Antes mesmo que os jogadores pudessem sentir o ritmo do jogo, o Náutico perdeu Martínez e Jean Rolt, que deram lugar a Alison e Ronaldo Alves, respectivamente. Já o Bahia teve que abrir mão de Diones, com uma torção no tornozelo, e Souza, com um estiramento na coxa. Kleberson e Elias foram os escolhidos para tapar os buracos no time tricolor.
Equipes devidamente recompostas, era hora de bola rolando. O Timbu, no entanto, se preocupava mais com a marcação do que com a troca de passes. O time pernambucano começou o confronto fechado, dando trabalho para o Tricolor achar uma brecha em meio à defesa. Diante da blitz, restou ao Bahia apelar ao chutão. De longe, Hélder mandou uma bomba em direção ao gol de Felipe, aos 17 minutos. Mas a redonda bateu na trave e saiu pela linha de fundo.
Jussandro também deixou sua tentativa, apesar de ter sido marcado impedimento no lance. Após um belo lançamento de Titi, o lateral cabeceou para fora. Pelo Náutico, Araújo tentou de calcanhar, depois de receber passe de Rogério. Mas Lucas Fonseca estava atento para fazer o corte.
Sem muita criatividade e com movimentação deficiente, o Bahia não conseguiu criar grandes oportunidades. Por sorte, o Timbu também não ameaçou. Ficou para Fabinho o último lance de perigo do primeiro tempo: o jogador recebeu na área e bateu de perna direita, mas a bola tomou a direção errada e foi para fora.
Pênalti, empate e alívio pernambucano
O Náutico voltou do intervalo disposto a manter a filosofia da retranca. Mas não funcionou por muito tempo. Logo aos dois minutos, Zé Roberto ameaçou a defesa do Timbu e quase abriu o placar. O gol, entretanto, não demorou a sair. Minutos depois, Rogério derrubou Jussandro na área: pênalti. Gabriel foi para a cobrança e não titubeou: 1 a 0 para o Bahia.
Antes recuado, o time pernambucano foi forçado a sair um pouco mais para o jogo. Kim perdeu uma grande chance aos 16 minutos, depois de receber na área, se livrar de Fabinho e... Mandar por cima do travessão.
O Bahia, por sua vez, aproveitava para atacar pela esquerda, onde a marcação do Timbu estava um pouco mais fraca. Foi pelo setor que Gabriel subiu e cruzou para Elias cabecear na cara do gol. Mas Felipe impediu o segundo gol tricolor. Souza respondeu em seguida, cobrando uma falta direto para a meta de Lomba, que fez a defesa.
O empate sairia momentos depois. Aos 33 minutos, Dimba, que havia entrado no lugar de Patric, recebeu cruzamento de Souza e cabeceou para o fundo da rede tricolor. Fabinho ainda arriscou de longe, mas a bola saiu pela linha de fundo. Estava selado o destino do time pernambucano. O futuro tricolor, no entanto, permaneceu indefinido.
Cruzeiro bate o Coxa, vence a terceira seguida e esquenta jogo com o Galo
Na despedida do Independência, Raposa faz 2 a 1 e espera pelo clássico da última rodada. Paranaenses, mesmo com a derrota, estão livres da Série B
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    WP9
    O atacante do Cruzeiro foi escalado na vaga de Anselmo Ramon, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Wellington jogou bem e marcou um gol.
  • lance capital
    15 do 2º tempo
    Quando o Coritiba começava a chegar perto do empate, o Cruzeiro fez o segundo gol. A partir daí, a equipe paranaense não teve forças para atacar.
  • o nome do jogo
    Guerreiro
    O volante Leandro Guerreiro atuou, mais uma vez, como zagueiro. E foi bem. Não perdeu uma bola e ainda marcou o segundo gol.
A CRÔNICA
por Marco Antônio Astoni
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O Cruzeiro mostrou empenho, força e seriedade e, na despedida do torcedor do estádio Independência na temporada, bateu o Coritiba, por 2 a 1. Foi a terceira vitória seguida da equipe mineira no Campeonato Brasileiro. Curiosamente, desde que ficou definido que o técnico Celso Roth deixaria o comando do Cruzeiro no fim do ano, a equipe passou a ganhar sucessivamente. Além do Coritiba, Fluminense e Bahia também foram derrotados pelo time celeste. Os gols foram marcados por Wellington Paulista e Leandro Guerreiro, um em cada tempo. Everton Ribeiro ainda diminuiu no fim da partida.
E se o Cruzeiro conseguiu a terceira vitória seguida, o Coritiba perdeu a terceira na sequência. Além da derrota para a equipe mineira, o Coxa foi mal diante do Vasco e do Corinthians. A última vez em que os paranaenses conquistaram três pontos foi contra o Atlético-MG, no Couto Pereira, no dia 4 de novembro.
Tinga gol Cruzeiro x Coritiba (Foto: Paulo Fonseca / Futura Press)Cruzeiro bate o Coritiba em Belo Horizonte (Foto: Paulo Fonseca / Futura Press)
O público de 11.448, que proporcionou uma renda de R$ 284.680,00, viu uma grande partida do goleiro Fábio, que fez defesas decisivas, principalmente no segundo tempo. Quando não conseguiu evitar o gol, a arbitragem assinalou impedimento, como aos 25 minutos do segundo tempo, quando Deivid recebeu passe de Rafinha e balançou as redes. Com o resultado, a equipe mineira subiu na tabela de classificação e chegou ao oitavo lugar, com 52 pontos ganhos. Já o Coritiba, livre de qualquer risco de rebaixamento para a Série B do Brasileirão, segue em 14º lugar, com 45 pontos.
A vitória celeste dá um ânimo a mais para enfrentar o Atlético-MG, na última rodada do Campeonato Brasileiro. A partida será realizada no domingo, às 17h (de Brasília), no Independência, em Belo Horizonte. Apenas torcedores alvinegros terão acesso às arquibancadas, já que, no primeiro turno, somente cruzeirenses marcaram presença. Já o Coritiba, no mesmo dia e horário, receberá o Figueirense, no Couto Pereira, em Curitiba.
Velocidade máxima
A partida começou movimentada. Os dois times entraram com postura ofensiva e esquema tático bem parecido, baseado na presença de homens de área, Wellington Paulista e Deivid, municiados por meias habilidosos, Montillo e Lincoln, e companheiros velozes, Martinuccio e Everton Ribeiro.

Com isso, muitas chances de gol foram criadas. Em menos de três minutos, Martinuccio e Rafinha já tinham chegado com perigo. O placar não demorou a ser aberto. Aos 7 minutos, Wellington Paulista fez boa jogada na ponta direita e mandou a bola pra área. Tinga tentou o desvio, mas a bola pegou em Luccas Claro e enganou o goleiro Vanderlei. O árbitro, no entanto, assinalou o gol para WP9.

O gol não mudou o panorama ofensivo do jogo. O Cruzeiro, mesmo em vantagem, seguiu em busca do ataque e criou muitas oportunidades. Wellington Paulista, Charles e Montillo quase marcaram. Tinga chegou a fazer mais um, mas o gol foi anulado, porque o meia gaúcho estava em posição de impedimento.

O Coritiba atacava menos, mas, quando chegava, era perigoso, principalmente quando Rafinha e Lincoln se aproximavam um do outro. Nos minutos finais do primeiro tempo, o Coritiba melhorou e tomou as rédeas. O talentoso Everton Ribeiro comandava o Coxa. Ele tentou o chute de média distância duas vezes, mas Fábio, atento, fez com que o Cruzeiro fosse para o intervalo com a vantagem.

Antes do apito final, uma cena diferente aconteceu no Independência. Os companheiros Lincoln e Everton Ribeiro discutiram e foram advertidos com cartão amarelo pelo árbitro Anderson Daronco.

Vitória consolidada
Os times voltaram para a etapa final de formas bem parecidas com a que terminaram a inicial. O Coritiba, mais presente na frente, e o Cruzeiro, com grandes dificuldades em fazer o elo entre o meio-campo e o ataque.

Lincoln e Gil assustaram Fábio, com chutes perigosos de fora da área. Mas, quando parecia que o Coxa conseguiria o empate, a Raposa fez mais um. Ceará cobrou uma falta na área, Wellington Paulista cabeceou na trave, e Leandro Guerreiro pegou a sobra para ampliar a vantagem azul.

Com o 2 a 0 no placar, o Cruzeiro retomou o controle do jogo, e se aproveitou também do nervosismo dos jogadores do Coritiba, que insistiam em discutir com o árbitro em vários lances.

Com bom toque de bola, o Cruzeiro envolveu o adversário, que não conseguia achar formas de contra-atacar. Nos lances em que chegou perto de marcar, Everton Ribeiro e Deivid foram flagrados em impedimento. Os jogadores da equipe paranaense reclamaram muito, mas de nada adiantou.
Quando percebeu uma dificuldade maior, o Cruzeiro se defendeu como pode. Fábio fez grandes defesas, mas não foi capaz de, aos 45 minutos, impedir que Everton Ribeiro estufasse as redes cruzeirenses. Final: 2 a 1.
 

No pódio, Massa coroa reação e faz as pazes com a torcida: ‘Foi de coração’

Piloto não segura lágrimas após exibição diante da torcida brasileira, lembra dificuldades e críticas que encarou nos úlitmos tempos e mira 2013 melhor

Por Alexander Grünwald, Felipe Siqueira e João Gabriel Rodrigues São Paulo
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felipe massa ferrari pódio gp do Brasil - Agência AP (Foto: Agência AP)Felipe Massa não contém lágrimas no pódio do GP do Brasil (Foto: Agência AP)
Neste domingo, no GP do Brasil, Felipe Massa não estava disputando o título mundial, mas travava um duelo particular. Queria provar para si e para a torcida brasileira, que lotava a arquibancada de Interlagos, que pode sim continuar a almejar um horizonte de glórias na Fórmula 1. Massa andou o fino durante todo o fim de semana. Na corrida, fez diversas ultrapassagens e coroou a reação no campeonato com um terceiro lugar. O brasileiro ainda deu uma forcinha para o companheiro Fernando Alonso, que chegou em segundo, mas não conseguiu tirar o título de Sebastian Vettel. Uma prova de que tem condições de andar igual ou melhor do espanhol bicampeão mundial. As lágrimas no pódio representavam muito mais que um bom resultado. Era a superação da má fase e uma resposta à enxurrada de críticas que levou durante muito tempo. Agora, ele tem certeza que um 2013 melhor o espera.
- Foi um momento muito emocionante. Correr aqui no Brasil. Tudo aconteceu ao mesmo tempo. Tive um começo de ano impossível, muito difícil psicologicamente. Tomando porrada de tudo quanto é lado, acho que essa é a palavra certa. E assim que passou agosto, sentei e falei “quer saber? Ou vai ou não vai, não interessa”. O importante é fazer aquilo que gosta. E quando passei a pensar assim, eu voltei a ser competitivo, a fazer o que eu sei, do jeito que eu sempre soube em todas categorias que passei. E esse é um preparo para um ano que vem. Espero fazer um ano completamente diferente do que vinha fazendo até Agosto e fazer o que a gente faz agora, competitivo, se divertindo. A única coisa que tenho a dizer é que eu amo essa torcida, amo correr aqui. Isso me emociona muito, Nunca tinha chorado desse jeito. Desculpa pelo que aconteceu, mas foi de coração.
Com o terceiro lugar, Massa voltou ao pódio no Brasil após quatro anos, desde a vitória de 2008. Triunfo doído, pois veio acompanhado da perda do título daquele ano para Lewis Hamilton, que alcançou a posição que precisava com uma ultrapassagem na última curva da última volta. De lá para cá, o brasileiro enfrentou muita coisa: um gravíssimo acidente em 2009, uma recuperação lenta e gradual, dificuldade de adaptação aos novos carros da F-1 e a concorrência interna na Ferrari de Alonso, um dos melhores pilotos da geração. Emocionado, Massa lembrou o período entre as duas vezes que passou pela porta que dá acesso ao pódio de Interlagos.
- Aconteceram tantas coisas desde a última vez em que passei por aquela porta. Não foi um período bom na minha carreira. Mas aprendi muito, houve muitas críticas. O mais importante foi entender e melhorar. Voltar por aquela porta é um grande sentimento, mas principalmente por ser nesse lugar.
Corrida movimentada
Na prova deste domingo, Massa começou bem. Com uma largada agressiva, saltou de quinto para segundo após o “S do Senna”. Em seguida, foi cirúrgico ao segurar a RBR de Mark Webber para deixar o parceiro de Ferrari, Alonso, realizar uma ultrapassagem dupla e pular para terceiro, posição que lhe garantia a taça naquele momento. Na sequência, arriscou ficar com pneus de pista seca no asfalto úmido e acabou sendo engolido, despencando para 13º. Quando foi para os pits colocar os compostos intermediários, a chuva diminuiu. Mesmo assim, superou a falha na estratégia com uma recuperação sensacional. Ultrapassou diversos carros e recebeu a bandeirada em terceiro.
- Foi uma corrida onde tudo aconteceu. Tive uma excelente largada, acabei perdendo posição em uma pista um pouco úmida, não tinha grip no carro. Fui para uma estratégia que não funcionou, ficando na pista para ver se parava de chover e não parou. Todo mundo trocou de pneu e eu acabei indo para trás E aí vim ganhando posições, ultrapassando carros na pista daquele momento para frente. Fazendo uma excelente corrida, como deveria ter sido desde o começo. Fiz uma corrida emocionante. Tentei ajudar Fernando dando a posição pra ele, que naquele momento ainda tinha uma chance de vencer o campeonato. A corrida poderia ter acabado de outra forma para mim. Mas fui competitivo durante todo o tempo, me diverti e fiz o meu melhor.
Foi o segundo pódio de Massa no ano. O outro foi com o segundo lugar no GP do Japão, em outubro. Felipe encerra a temporada na sétima posição, com 122 pontos. Foram 97  conquistados nas últimas nove etapas do ano (após as férias de agosto) e apenas 25 nas primeiras 11 provas.

Alonso se diz orgulhoso: 'Lutamos com o coração e sonhamos até o fim'

Piloto espanhol afirma que perda do título se deu bem antes do GP do Brasil

Por Alexander Grünwald, Felipe Siqueira e João Gabriel Rodrigues São Paulo
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 A tal corrida anormal aconteceu. A chuva, que tanto desejava, caiu. Mas, ainda assim, nada foi suficiente. Ao largar em sétimo e cruzar a linha de chegada em segundo lugar, Fernando Alonso fez o que podia para se manter vivo. O título, no entanto, foi mesmo para as mãos de Sebastian Vettel. O espanhol lamentou, mas se disse orgulhoso. Ao lutar até o fim por um campeonato que parecia perdido, o piloto da Ferrari preferiu agradecer.
- Foi uma corrida boa, mais ou menos o que queríamos, com condições mistas e uma prova difícil. Você acha que está com pneu errado a cada volta e fica consultando o time. E há muito risco de acidente, não podemos evitar isso. Largamos em sétimo e terminamos no pódio de novo. O time foi perfeito, com boa estratégia e bom ritmo de corrida. Sabíamos que seria uma combinação estranha Vettel estar abaixo dos oito primeiros comigo em segundo. Era um sonho lutar pelo campeonato na última etapa, lutamos com o coração e sonhamos até o fim. Queria agradecer ao time.
Alonso diz não sair derrotado do Brasil. A perda do título, ele afirma, se deu bem antes, em corridas que a Ferrari enfrentou os conhecidos problemas técnicos. Mas, depois de adiar a queda o máximo que pôde, o espanhol espera pelo futuro. Com um pouco mais de força e, quem sabe, um pouco mais de sorte.
Alonso GP Brasil prova  (Foto: Getty Images)Alonso sai da pista durante a prova (Foto: Getty Images)


- Não perdemos o campeonato agora, aqui no Brasil. Perdemos em algumas corridas nas quais tivemos dificuldades. Demos 100%, estou orgulhoso do meu time e queria agradecer a todos. Esse é o esporte, o campeão é o que soma mais pontos. Recebi o carinho de todos da Fórmula 1, na Alemanha, na Itália... Portanto, obrigado a todos pelo apoio. Espero ser mais competitivo em 2013 e ter um pouco mais de sorte. Foi um dos melhores anos da minha carreira.

Durante a corrida, Alonso ficou de olho em todos os rivais. Não só em Sebastian Vettel. O espanhol garante que a estratégia da equipe também tinha como objetivo garantir o segundo lugar no Mundial de Construtores. E, para isso, ressaltou a importância de Felipe Massa na corrida.
- É claro que estávamos de olho nas posições dos rivais, mas também na disputa com a McLaren pelo segundo lugar entre os construtores. Quando Hamilton abandonou, pudemos nos concentrar no Mundial de pilotos. Felipe teve uma segunda parte do ano muito boa. Se estive na última etapa com chances de título é por causa do trabalho do time, dos engenheiros, patrocinadores e também dos pilotos, com testes no simulador. Felipe testou muito no simulador no verão e nas sextas-feiras, quando não havia tempo para testar tudo. Felipe trabalhou o tempo todo e nas últimas três corridas houve ajuda de posições na pista. Devido à posição do campeonato, Felipe não tinha opções e tenho de agradecer ao time.