domingo, 20 de fevereiro de 2011

Vasco sonha com a contratação de Diego Souza, reserva no Galo

Clube busca um meia de renome para reforçar o elenco. Diretoria atleticana nega possibilidade de o jogador se transferir para São Januário

Por Fred Huber Rio de Janeiro
diego souza atlético-mg gol atlético-GO (Foto: Ueslei Marcelino / Agência Estado)Diego Souza em ação pelo Galo
(Foto: Ueslei Marcelino / Agência Estado)
A diretoria do Vasco está se movimentando bastante para reforçar o elenco. A saída de Carlos Alberto abriu uma brecha no orçamento, e agora a intenção é trazer um meia de renome para a sua vaga. Muitas consultas já foram feitas, e agora o nome da vez é o de Diego Souza, que está na reserva no Atlético-MG.
Na Colina, o assunto é tratado com cautela, mas internamente existe o otimismo por um desfecho favorável. A empresa Traffic, que recentemente emprestou Leandro Chaparro ao clube, tem uma parte dos direitos de Diego Souza, que está com 25 anos.
- Não vou falar sobre hipóteses. Não queremos criar este tipo de expectativa na torcida - disse o diretor de futebol do Vasco, Rodrigo Caetano.
Eduardo Maluf, dirigente do Galo, negou com veemência a chance de o jogador, contratado na metade ano passado por cerca de R$ 7 milhões mas que neste ano não tem sido titular.
- Não tem nada disso. O Atlético não foi procurado por ninguém do Vasco. Não há essa possibilidade - garantiu Maluf.
Diego Souza foi revelado no Fluminense e teve passagens por Benfica, Flamengo, Grêmio e Palmeiras antes de chegar ao Atlético. Além disso, tem passagens pela Seleção Brasileira. O meia foi eleito o craque do Brasileiro de 2009, quando defendia o Palmeiras.

Joaninha brilha e fatura o penta da Copa Brasil de Motocross Estilo Livre

Inspirado em Rocky Balboa, Gilmar Flores voa nas areias da praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Marcelo Simões completa dobradinha brasuca

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Debaixo de muito sol na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, o Brasil reinou na Copa Brasil de Motocross Estilo Livre. Pela quinta vez, Gilmar Flores, mais conhecido como Joaninha, brilhou e faturou o título da prova mostrando ampla superioridade sobre os adversários. Inspirado em um cássico do cinema, o brasuca voou nas areias cariocas ao som de "Eye of the tiger", trilha sonora do filme Rocky Balboa. Marcelo Simões terminou em segundo, e o colombiano Sebastian "Tatan" Mejia completou o pódio.
Na primeira volta da final, os seis atletas mostraram um altíssimo nível e Joaninha, que foi o último a entrar na pista, começou arrepiando. Com o seu famoso giro para trás, o back flip, e suas diversas variações, o brasuca conseguiu 414 pontos e a liderança parcial da final. Em segundo, o colombiano Sebastian "Tatan" Mejia, de 25 anos, marcou 368,5 pontos, enquanto o brasileiro Marcelo Simões ficou na sua cola com 367. O jovem Pedrinho Nougalli, de apenas 17 anos, marcou 310, ficando em quinto lugar.
Na segunda e decisiva volta, os pilotos foram para o tudo ou nada e arriscaram ainda mais. Mejia, ciente da pressão pela primeira volta de Joaninha, abriu sua participação com tudo, mostrando muita força. No entanto, o gringo pecou na precisão dos movimentos, um erro fatal.  Marcelo Simões aproveitou a bobeira do adversário, fez uma volta impecável, e roubou a segunda colocação do colombiano.
joaninha motocross (Foto: Agência Estado)Gilmar Flores, o Joaninha, executa o tradicional back flip com a perfeição habitual (Foto: Agência Estado)
Na volta da consagração, Joaninha brindou o grande público da arena com uma sequência incrível. Novamente ao som do clássico filme de boxe que consagrou Sylvester Stallone, Joaninha reinou. Com um largo repertório de manobras, o brasileiro se superou e de um show de back flips para a plateia. Sempre buscando o limite, Joaninha se mostrou um pouco desapontado após a segunda volta.
- Está muito difícil. O vento está complicado. Quis fazer manobras mais complicadas, mas o vento não ajudou.
Apesar do vento, o são-paulino fã de Rogério Ceni conquistou o pentacampeonato da Copa Brasil de Motocross Estilo Livre com incríveis 414 pontos e não esqueceu suas raízes na hora de comemorar o título.
- Ofereço essa volta e a vitória para todo mundo de Sinop-MT e para toda a minha família - concluiu.
Confira a classificação final:
1º Gilmar Flores "Joaninha" - 414 pontos
2º Marcelo Simões - 373 pontos
3º Sebastian "Tatan" Mejia - 368,5 pontos
4º Derek Burlew - 354 pontos
5º Pedro Nougalli - 322 pontos
6º Jeff Campacci - 289 pontos

Sob os olhos da mãe, Joaninha vence Copa Brasil de Motocross Estilo Livre

Piloto de Sinop, Mato Grosso do Sul, recebe carinho de dona Neide após o show de manobras que lhe rendeu o quinto título consecutivo da modalidade

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Na década de oitenta dona Neide Pereira Flores deu à luz o pequeno Gilmar com a certeza de que estaria trazendo ao mundo um grande matogrossense. Acertou, mas não em cheio. O filho jamais ultrapassou os 1,68 metros de altura e, por conta disso, recebeu o apelido que o consagrou: Joaninha. Neste domingo, na zona oeste do Rio de Janeiro, dona Neide, plateia e adversários viram Gilmar Joaninha voar alto e se tornar o maior piloto tupiniquim de Motocross Estilo Livre, conquistando o pentacampeonato da Copa Brasil.
- Parece inacreditável, mas eu sempre acreditei nele. Em 1999, quando meu filho foi campeão matogrossense, me perguntaram o que esperar. Eu falei: vai ser campeão brasileiro! - lembrou.
joaninha motocross (Foto: Thiago Ribeiro/Globoesporte.com)Dona Neide encontra o filho após a conquista do penta (Foto: Thiago Correia/Globoesporte.com)
A trajetória de Joaninha começou em Sinop, onde aos 16 anos teve seu primeiro contato com as motos. Três anos mais tarde sagrou-se campeão estadual e em 2007, nas areias de Copacabana, faturou o primeiro título nacional. Com estilo arrojado e agressivo ele ficou conhecido após inserir em seu repertório o backflip, um giro de 360º em torno do próprio eixo. Quem olha vê em Joaninha um piloto arrojado, corajoso e com estilo agressivo, mas só mesmo dona Neide conhece o filho que tem.
- No começo achava que ele não se daria bem nesse esporte, que é um pouco agitado. O Joaninha é muito calmo, é meigo. Ele é um amor - revelou a mãe.
Embora conserve a simplicidade, Joaninha mudou muito ao longo dos últimos cinco anos. Na primeira conquista o ritmo musical preferido era o sertanejo. Hoje as violas dividem espaço com as batidas do hip-hop e a energia do funk carioca. O que não muda é o amor pela mãe, que o acompanha sempre que pode.
- Minha mãe é uma parte muito importante da minha vida. Na realidade ela me ajuda muito nos momentos difíceis, emocionalmente e até financeiramente. É muito importante ter esse apoio da mãe da gente - concluiu o piloto logo após descer do pódio com a medalha de ouro no peito.

Impiedoso, Galo se garante no primeiro tempo: 4 a 2 no Guarani-MG

Placar foi construído de forma natural, sem muitos esforços, e só comprovou a superioridade atleticana, mesmo na casa do adversário

por GLOBOESPORTE.COM
O Atlético-MG não deu a menor chance ao Guarani-MG e aplicou uma goleada humilhante, em pleno estádio Farião, em Divinópolis. O placar de 4 a 2 apenas demonstrou a total superioridade do Galo sobre o Bugre. No primeiro tempo, o time de Belo Horizonte conseguiu o resultado de forma natural, sem fazer muito esforço. Um verdadeiro massacre. Os gols foram marcados por Ricardinho (2), Magno Alves e Neto Berola. Luiz Fernando e Juninho descontaram para o Guarani-MG Foi o terceiro jogo seguido em que o Galo marcou quatro gols (Guarani-MG 2 x  4 Atlético-MG; Cruzeiro 3 x 4 Atlético-MG; e Atlético-MG 4 x 1 Tupi).
Magno Alves Ricardinho gol Atlético-MG (Foto: Ag. Estado)Magno Alves e Ricardinho comemoram um dos gols do Atlético-MG (Foto: Ag. Estado)
Com os três pontos, o Atlético-MG chegou aos 12 e segue com 100% de aproveitamento no Campeonato Mineiro. O Galo é o líder da tabela, três pontos atrás do principal rival, o Cruzeiro, que tem nove. O Guarani-MG, mesmo com a segunda derrota seguida na competição, permaneceu no grupo dos quatro primeiros que se classificam para as semifinais. O Bugre tem seis pontos, na quarta colocação.
A partir de agora, o Atlético-MG muda o foco, já que, na próxima quarta-feira, iniciará a participação na Copa do Brasil. O confronto será contra o Iape, do Maranhão, às 22h (de Brasília). Pelo estadual, o compromisso será no domingo, às 16h, no clássico com o América-MG, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Já o Guarani-MG, nos mesmos dia e horário, enfrentará o Villa Nova, no Castor Cifuentes, em Nova Lima.
Goleada impiedosa
O Atlético-MG começou a partida disposto a liquidar o adversário. Logo nos primeiros minutos, o time de Belo Horizonte foi para cima e fez uma pressão incrível e, por muito pouco, já não abriu o placar. Leonardo Silva e Magno Alves, em cabeceios incríveis, tiveram a chance. O zagueiro, inclusive, acertou o travessão do goleiro Fred.
O volume do Atlético-MG era muito grande, tanto que o primeiro gol não demorou a sair. É verdade que foi de pênalti, sobre Neto Berola, marcado equivocadamente pelo árbitro Átila Carneio Magalhães. Aos 24 minutos, Ricardinho bateu com perfeição, sem chances para o goleiro do Guarani-MG.
Estava fácil. Cinco minutos depois, Ricardinho, mais uma vez, balançou as redes da equipe de Divinópolis. Aos 29 minutos, Neto Berola fez grande jogada pela direita e tocou para o meio da área. Ricardinho, muito bem posicionado, teve o trabalho apenas de tocar para o gol: 2 a 0.
A superioridade era também que, aos 37 minutos, o Atlético-MG chegou ao terceiro gol, desta vez, com o atacante Magno Alves. O jogador recebeu a bola na entrada da área e, com toda liberdade, virou sobre o marcador e bateu no canto esquerdo de Fred: 3 a 0.
E a goleada passou a ser inevitável. O quarto gol surgiu aos 39 minutos. Neto Berola recebeu em velocidade e, com muita categoria, tocou por cima de Fred, que saiu do gol para abafar o lance. O Galo se mostrou muito superior e mereceu a grande vantagem no placar.
Crescimento insuficiente
O Guarani-MG voltou diferente para o segundo tempo. Tanto que, logo no primeiro lance, o Bugre fez seu gol. Luiz Fernando recebeu na entrada da área e bateu forte, no canto esquerdo de Renan Ribeiro. A bola estudou as redes e encheu os torcedores do Bugre de esperança.
O time da casa avançou um pouco a marcação, na expectativa de que poderia diminuir ainda mais a diferença. Porém, o Galo, tranquilo em campo, tocava a bola, esperando o tempo passar. O atacante Ricardo Bueno, que entrara na vaga de Magno Alves, no intervalo, não conseguiu dar o mesmo ritmo no ataque atleticano.
O Guarani-MG subiu de produção, principalmente por causa do crescimento do meia Luiz Fernando, que comandou a reação do time de Divinópolis. O jogador, revelado pelo Cruzeiro, ainda bateu uma bola na trave, em uma ótima cobrança de falta. Quem também acertou a trave foi o meia Mancini, que entrou na vaga de Neto Berola.
No fim, o Guarani-MG ainda diminuiu, com Juninho, aos 46 minutos. O jogador se livrou de Werley e bateu forte, sem chances para Renan Ribeiro: 4 a 2, resultado justo a favor do Galo.
guarani-mg 2 x 4 atlético-mg
Fred; Carlos César, Felipi, Michel Nunes e Fernando Bahia; Gilvan, Jairo (Lima), Nilson Sergipano (Emerson) e Luiz Fernando; Bruno Fogaça (Juninho) e Thiaguinho. Renan Ribeiro; Serginho, Leonardo Silva, Werley e Leandro; Zé Luís, Richarlyson, Ricardinho e Renan Oliveira (Diego Souza); Magno Alves (Ricardo Bueno) e Neto Berola (Mancini).
Técnico: José Ângelo. Técnico: Dorival Júnior.
Motivo: quarta rodada do Campeonato Mineiro. Data: 20/2/2011. Horário: 16h (de Brasília). Árbitro: Átila Carneiro Magalhães. Auxiliares: Guilherme Dias Camilo e Celso Luiz da Silva.
Cartões amarelos: Gilvan, Nilson Sergipano e Emerson (Guarani-MG); Ricardinho (Atlético-MG). Cartão vermelho: Emerson (Guarani-MG).
Gols: Ricardinho (Atlético-MG), aos 24 minutos, Ricardinho (Atlético-MG), aos 29 minutos, Magno Alves (Atlético-MG), aos 37 minutos, Neto Berola (Atlético-MG), aos 39 minutos do primeiro tempo; Luiz Fernando (Guarani), aos 2 minutos, Juninho (Guarani-MG), aos 46 minutos do segundo tempo.

Domingão de passeio: Grêmio goleia e vai às semifinais do Gaúcho

Tricolor faz 5 a 0 sobre o Ypiranga, com destaque para o 'guerreiro imortal' André Lima, e agora pega o Cruzeiro-Poa, algoz do Inter

por Alexandre Alliatti
André Lima gol Grêmio (Foto: Ag. Estado)André Lima marca dois na goleada do Grêmio no
Olímpico (Foto: Ag. Estado)
Tarde de domingo, sol firme no céu, vento agradável para amenizar a temperatura: belo dia para passear, como o Grêmio fez ao golear o Ypiranga por 5 a 0 no Olímpico e avançar às semifinais do primeiro turno do Campeonato Gaúcho. Fácil, fácil, sem estresse, com esforço controlado, o Tricolor passou por cima do adversário. Fez cinco e poderia ter feito outros tantos. A jornada quase recreativa da equipe de Renato Gaúcho teve André Lima como maior expoente.
Ele foi a campo com o número 99 em sua camisa. E disse que pretende transformar o símbolo em uma marca de seu apelido, “guerreiro imortal”. O jogador marcou os dois primeiros gols do Grêmio. Os demais foram anotados por Douglas, ainda no primeiro tempo, mais Borges e o garoto Leandro, de apenas 17 anos, já na etapa final.
O resultado classificou o Grêmio para duelar com o Cruzeiro-Poa, algoz do Inter, no próximo domingo, no Olímpico. Antes, o time gaúcho vai à Colômbia para duelar com o Junior de Barranquilla, na quinta-feira, pela Libertadores.

Um centroavante mais do que 9: André Lima é 99
Número 9 às costas. Um, não: dois. E gols. Um, não: dois. Um para cada 9 na camisa. André Lima, autodenominado o “guerreiro imortal” do Grêmio, resolveu estrear uma nova numeração contra Ypiranga. O 99 que carregou a campo no Olímpico foi pé-fervente para o centroavante. Ele não demorou a dar a certeza da vitória – e da classificação – ao Tricolor.
Não demorou mesmo. Com um minuto e meio de jogo, já se esticou dentro da área para desviar cruzamento de Douglas e colocar o Grêmio na frente. Mas André Lima quer ser guerreiro. E imortal. Guerrear e jamais morrer significa não se acomodar com um gol. Aos 25 minutos, ele recebeu passe de Gabriel dentro da área e mandou uma pancada em diagonal. A bola passou feito um míssil pelo goleiro do time de Erechim. O jogo estava 2 a 0.
Pobre Ypiranga: passou o tempo todo correndo para lugar nenhum em busca de um Grêmio inalcançável. Foi um totó, uma tunda, um laço. O Grêmio marcou o terceiro gol, com Douglas, em desvio de cabeça após assistência de Rochemback (incrível o que anda jogando Rochemback). E poderia ter feito sabe-se lá quantos mais.
O time de Renato Gaúcho trocou passes com a naturalidade com que um peixe nada. Distribuiu assistências como se fosse um ato tão natural como respirar. Foi superior em todos os aspectos que um time de futebol pode ser diante de um adversário muito, muito, muito inferior. Chute no travessão de Rochemback, duas conclusões desperdiçadas de Borges, cabeceio torto de Rodolfo, conclusão errada de Gilson. Só deu Grêmio.
O Ypiranga só foi arriscar lá no finalzinho do primeiro tempo. Giovani mandou chute de fora da área. Victor espiou a bola sair pela linha de fundo.
Borges e Leandro fecham a conta: 5 a 0
Não foi com o mesmo ritmo que o Grêmio voltou para o segundo tempo. Nem precisava. Com a vitória assegurada, o time do Olímpico mudou seu compasso e, mesmo assim, mexeu na rede do adversário. Borges, com seis minutos, aproveitou cruzamento de Lúcio e aumentou a conta: 4 a 0.
O Ypiranga, como consequência, cresceu um pouco na partida. Conseguiu atacar mais, rondou a área gremista e até fez um gol, anulado por impedimento. Mas o que chamou mesmo a atenção foram os minutos de angústia após um choque de cabeça do zagueiro Glauco. Ele foi ao chão, quase inconsciente, e levou jogadores do Grêmio a tirarem a camisa para abaná-lo. A ambulância localizada atrás de um dos gols foi chamada quase com desespero pelos atletas – e demorou a entrar no campo. O jogador, aparentemente em bom estado, foi encaminhado ao hospital. O Ypiranga não tinha médico no Olímpico.
O susto parece ter freado a equipe visitante, que voltou ao andamento do primeiro tempo, com futebol quase nulo. Como o Grêmio também já tinha gastado sua cota de ambição, a partida perdeu a graça. A morosidade do jogo só foi interrompida pelo chute no travessão do garoto Leandro, recém-resgatado por Renato Gaúcho, após cruzamento de Lúcio.
Se não entrou na primeira, entrou na segunda. Aos 47 minutos, Lúcio voltou a acionar Leandro, que desta vez acertou. O chute em diagonal passou pelo goleiro Bruno Grassi e explodiu na rede. Enquanto o menino de 17 anos se benzia em campo, a torcida gritava o nome dele.
Que tarde no Olímpico. Que passeio.

GRÊMIO 5 X 0 YPIRANGA
Victor, Gabriel, Paulão, Rodolfo (Mário Fernandes) e Gilson; Rochemback (Leandro), Adilson, Douglas (Willian Magrão) e Lúcio; Borges e André Lima. Bruno Grassi; Thiago Gasparino (Gilvan), Glauco (João Lima) e Mateus e João Paulo; Pansera, Emerson, Saulo e Giovani; Cleiton e Elcimar (Sylvestre).
T: Renato Gaúcho T: Agenor Piccinin
Local: estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS). Data: 20/02/2011. Árbitro: Vinícius Costa da Costa. Auxiliares: Antônio César Domingues Padilha e Rafael da Silva Alves.
Gols: André Lima, a um e aos 25, e Douglas, aos 32 minutos do primeiro tempo; Borges, aos seis, e Leandro, aos 47 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Pansera (Ypiranga).
Público: 11.790. Renda: R$ 220.160,00.

Com a benção de Ronaldo, Timão vence o Santos e é o único invicto

Fenômeno vai ao Pacaembu receber homenagem e vê ex-equipe bater o rival por 3 a 1. Fábio Santos marca dois e Liedson, herdeiro da 9, faz golaço

por Carlos Augusto Ferrari e Julyana Travaglia
No adeus de Ronaldo, homenageado no gramado e ovacionado pela torcida, o Corinthians revelou um novo artilheiro, agora na lateral esquerda. Fábio Santos, tão criticado pela má exibição na eliminação na Taça Libertadores diante do Tolima-COL, redimiu-se ao marcar dois gols na vitória por 3 a 1 no clássico contra o Santos, neste domingo. Liedson, sempre impiedoso no Pacaembu, e Elano fizeram outros dois golaços. O Timão é o único invicto do Campeonato Paulista, mas permanece na terceira posição, pois o Mirassol derrotou o Linense por 2 a 0.
Antes da partida, o Fenômeno levou a Fiel ao delírio. Desta vez, sem seus gols. O ídolo disse adeus aos torcedores com uma volta olímpica no campo, acompanhado pelos filhos Alex e Ronald. Em seguida, recebeu uma placa das mãos do presidente Andrés Sanches pelos serviços prestados ao clube durante dois anos e dois meses.
Quando a bola rolou, quem brilhou foi Fábio Santos. Primeiro, ao acertar no ângulo um lindo chute em cobrança de falta da intermediária. Elano empatou em um míssil do mesmo nível, mas o dia era do lateral. Na etapa final, cobrando pênalti sofrido por Dentinho, pôs o Corinthians novamente na frente. Liedson, com um belo toque de cobertura, fez o terceiro já no fim. O Timão está agora em segundo lugar, com 19 pontos, um abaixo do líder Palmeiras. No próximo sábado, recebe o Grêmio Prudente, às 19h30m, no Pacaembu.
O Santos foi ultrapassado por Corinthians e São Paulo, caindo para a quarta colocação, com 18 pontos. Neymar esteve muito distante das atuações brilhantes que já teve e pouco fez pelo time, que volta a campo no sábado, para pegar o São Bernardo, às 18h30m, na Vila Belmiro.
ronaldo corinthians x santos filhos (Foto: Agência Estado)Ronaldo dá volta olímpica no Pacaembu com os filhos Ronald e Alex (Foto: Agência Estado)
Primeiro tempo de golaços no Pacaembu
A expectativa de um clássico ofensivo e de muitas oportunidades de gol durou até o apito inicial do árbitro. Liedson e Neymar, esperanças de Corinthians e Santos pelos ótimos momentos que vivem, tiveram um primeiro tempo apagado em que prevaleceu a pontaria afiada de Fábio Santos e Elano para superarem os goleiros.
Tite manteve a formação com três meias e apenas Liedson avançado, mas trocou peças depois de atuações ruins de Danilo e Ramírez. Dentinho deu mais velocidade pelo lado direito, enquanto Morais organizou a armação. O baixinho, aliás, foi o destaque corintiano na primeira etapa. Com boa movimentação e visão de jogo, abriu a entrada da área rival, fundamental para que o primeiro gol saísse.
O Santos sofreu para segurar a bola no ataque. Neymar esteve longe de seus melhores dias, Diogo sumiu entre os zagueiros, e Róbson errou a maioria dos passes. Mesmo assim, o time teve a primeira boa chance, aos 17 minutos, com Durval cabeceando livre para fora depois de cobrança de falta de Elano.
O espaço dado pelo Santos em sua intermediária defensiva logo foi aproveitado pelo Corinthians. O time do litoral abusou das faltas próximas à área e, em uma delas, foi castigado com um golaço de Fábio Santos, aos 23. O lateral-esquerdo, que voltou ao time na vaga de Marcelo Oliveira, cobrou com perfeição, no ângulo esquerdo de Rafael.
A desvantagem fez o Santos acordar e jogar com mais velocidade. Diogo, aos 32 minutos, assustou Julio Cesar ao arriscar de fora da área. A igualdade veio dos pés de Elano, aos 40. Mais próximo dos atacantes, ele recebeu a bola pouco antes da meia-lua e soltou um foguete no ângulo esquerdo do goleiro corintiano.
Fábio Santos: de questionado a herói
Debaixo de um temporal, o Santos iniciou o segundo tempo mais veloz e tentando encurralar o Corinthians na defesa. Elano, aos quatro minutos, teve boa chance dentro da área, mas Julio Cesar voou no ângulo esquerdo e espalmou para escanteio.
Aos poucos, o Corinthians equilibrou a partida novamente. Dentinho passou a atuar nas costas de Danilo e conseguiu espaços por lá. Aos 15, ele fez bela jogada individual, invadiu a área e foi derrubado por Adriano. Na cobrança do pênalti, Fábio Santos acertou o canto esquerdo de Rafael, indefensável: 2 a 1.
Adilson tentou dar mais mobilidade ao ataque santista com a entrada de Maikon Leite na vaga de Róbson. A alteração, entretanto, pouco efeito surtiu. Tite recuou suas peças, deixando apenas Liedson no ataque, e embolou o campo de marcação. Pior para o Peixe. Neymar, assim como no primeiro tempo, nada criou.
Adilson arriscou tudo ao colocar Zé Eduardo na vaga de Danilo. O Santos tentou pressionar nos minutos finais, mas parecia conformado com a derrota. Mas ainda havia tempo para o Corinthians fazer outro. Aos 41, Ralf roubou a bola e lançou Liedson com precisão. O Levezinho arrancou e, na saída do goleiro, tocou por cobertura. Um gol fenomenal.

CORINTHIANS 3 X 1 SANTOS
Julio Cesar, Alessandro, Wallace, Leandro Castán e Marcelo Oliveira; Ralf, Paulinho e Morais (Ramírez); Dentinho (Bruno César), Liedson e Jorge Henrique. Rafael, Danilo (Zé Eduardo), Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Possebon (Adriano), Elano e Róbson (Maikon Leite); Diogo e  Neymar.
Técnico: Tite. Técnico: Adilson Batista.
Gols: Fábio Santos, aos 23, e Elano, aos 40 minutos do primeiro tempo; Fábio Santos, aos 15, e Liedson, aos 41 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ralf, Wallace (Corinthians); Possebon, Arouca, Edu Dracena, Danilo (Santos)
Local: Pacaembu, em São Paulo. Data: 20/02/2011. Árbitro: Raphael Claus. Auxiliares: Luis Alexandre Nilsen e Marcio Jacob. Público: 19.448 pagantes. Renda: R$ 577.548,50.

Após show de gols perdidos, Verdão amarga empate contra o Mogi Mirim

Time de Luiz Felipe Scolari foi superior ao adversário, mas não teve competência para marcar. Mesmo assim, manteve a ponta do Paulistão

por GLOBOESPORTE.COM
Desde o início da temporada, o técnico Luiz Felipe Scolari se ressente da falta de um centroavante no Palmeiras. E essa carência, mais uma vez, ficou escancarada neste domingo, quando o time dominou o Mogi Mirim, criou diversas oportunidades, mas falhou demais nas finalizações. No fim, o empate por 0 a 0 foi uma ducha de água fria para um time que perdeu a oportunidade de disparar na liderança do Campeonato Paulista. Foi a primeira vez que o time de Palestra Itália atuou como visitante no estadual e não ganhou. Nas quatro apresentações anteriores, a equipe havia batido Oeste, Mirassol, Ituano e Portuguesa.
Mesmo com o empate, o segundo da equipe na competição, o Verdão manteve a liderança do torneio, com 20 pontos, um a mais que o Corinthians, que bateu o Santos no Pacaembu. Já o Mogi, que teve a presença do presidente licenciado Rivaldo no estádio, ocupa a 14ª colocação, com nove pontos conquistados. Os dois times voltarão a campo no próximo final de semana. O Palmeiras fará o clássico da rodada contra o São Paulo, domingo, no estádio do Morumbi. Já a equipe do Interior enfrentará o Americana, na casa do adversário.
Kleber Palmeiras x Mogi Mirim (Foto: Ag. Estado)Kleber fez bom duelo contra os zagueiros do Mogi, criou chances, mas passou em branco (Foto: Ag. Estado)
Após três meses longe dos gramados, o chileno Valdivia foi a grande novidade do Palmeiras na partida deste domingo. Com o camisa 10 atuando ao lado de Tinga na armação das jogadas no meio, é inegável que a bola passou a chegar com mais qualidade ao ataque. A primeira chegada perigosa do Verdão, que tomou a iniciativa da partida assim que a bola rolou foi com Marcos Assunção que, aos seis minutos, cobrou falta e assustou João Paulo.
Com o Palmeiras melhor, o Mogi Mirim só conseguiu assustar em um contra-ataque, aos 24. Val recebeu de Roberto Jacaré, passou por Danilo, invadiu a área e rolou para Geovane, que bateu cruzado, à esquerda do gol de Bruno, com muito perigo. O lance acima, no entanto, foi apenas um lampejo do time da casa. O Palmeiras seguiu melhor e só não abriu o marcador porque parou no goleiro João Paulo, em tarde inspirada. Aos 26, o camisa 1 do time da casa evitou gol de Luan em chute de fora da área. Três minutos depois, Valdivia recebeu na área de Cicinho, cortou o marcador e bateu à esquerda do gol adversário.
Aos 37, na jogada mais bonita da partida, o ataque palmeirense fez bela troca de passes até que Tinga rolou para Luan que disparou uma bomba de pé esquerdo. João Paulo fez um milagre e evitou o gol. Antes do apito final do primeiro tempo, Luan teve mais uma chance, mas falhou na conclusão, após belo passe de Tinga.
Mogi assusta no começo, mas Palmeiras equilibra o jogo
Superior no primeiro tempo, o Palmeiras surpreendentemente voltou em ritmo lento para a etapa complementar. Com um minuto, Roberto Jacaré chutou fora da área e Bruno defendeu com dificuldades. Três minutos depois, Denilson desceu pela esquerda e cruzou na medida para Val, que bateu à esquerda do gol adversário. Aos seis, o Mogi assustou novamente com Roberto Jacaré, que invadiu a área pela esquerda e chutou no ângulo de Bruno, que espalmou.
Percebendo a queda de sua equipe, Luiz Felipe Scolari resolveu mexer na equipe. Ele colocou o garoto Patrik na vaga de Tinga. E, em sua primeira jogada, o camisa 40 deixou Kleber na cara do gol, mas o atacante parou em João Paulo, que fez mais uma grande defesa. Aos 18, Marcos Assunção fez belo passe para Valdivia que, dentro da área, foi travado por Audálio no momento do chute. Sete minutos depois, o goleiro do Mogi fez mais um milagre, desta vez em chute de pé direito de Adriano dentro da área, após cruzamento de Luan da esquerda.
Nos minutos finais, o Palmeiras cansou e diminuiu o ritmo em campo. E o time da casa, que até então assistia o adversário jogar, voltou a assustar em dois lances. Aos 37, Bruno de Jesus acertou o travessão palmeirense. Cinco minutos depois, após cobrança de falta da direita, Roberto Jacaré cabeceou no canto direito de Bruno, que fez bela defesa. Foi o último lance de perigo da partida.
MOGI MIRIM 0 X 0 PALMEIRAS
João Paulo; Maisena (Leomar), Audálio, Éverton e João Paulo Gomes (Fernando); Baraka, Bruno de Jesus, Val (Paulo Isidoro) e Geovane; Denílson e Roberto Jacaré. Bruno; Cicinho, Danilo, Thiago Heleno e Rivaldo; Márcio Araújo, Marcos Assunção (João Vítor), Tinga (Patrik) e Valdivia (Adriano); Luan e Kleber
Técnico: Guto Ferreira Técnico: Luiz Felipe Scolari
Cartões amarelos: Everton, Roberto Jacaré, Audálio (Mogi Mirim); Danilo (Palmeiras). Cartão vermelho: Bruno de Jesus (Mogi Mirim)
Público e renda: R$ 326.280,00 / 7.710 pagantes
Local: estádio Romildão, em Mogi Mirim (SP). Data: 20/02/2011. Árbitro: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral. Auxiliares: Daniel Ziolli e Maria Eliza Correia Barbos

Em acidente, ciclista fica com pedaço de madeira encravado na panturrilha

Malaio Azizulhasni Awang terminou etapa de Manchester da Copa do Mundo em terceiro, foi submetido a uma cirurgia neste domingo e passa bem

Por Das agências de notícias Manchester, Inglaterra
Azizulhasni Awang acidente etapa da Copa do Mundo de ciclismo em Manchester (Foto: AFP)Azizulhasni Awang é atendido após sofrer acidente
em Manchester (Foto: AFP)
Em um acidente que envolveu cinco ciclistas, o malaio Azizulhasni Awang ficou com um pedaço de madeira de 20 centímetros encravado na panturrilha esquerda. Ele foi operado neste domingo e passa bem. Apesar da queda, terminou em terceiro na etapa de Manchester da Copa do Mundo da União Ciclística Internacional.
O acidente, no sábado, envolveu ainda o australiano Jason Niblett, o polonês Kamil Kuczynski, o neozelandês Edward Dawkins e o espanhol Juan Peralta Gascon. Após a queda, Awang continuou na prova. Ao cruzar a linha de chegada, foi atendido pelos médicos.
Medalhista nas últimas duas edições do Mundial, Awang vai ficar fora da próxima etapa da Copa do Mundo, no dia 23, em Apeldoorn, na Holanda.
- Ele vai ficar bem para as Olimpíadas - disse o treinador do ciclista, John Beasley.

Em março do ano passado, o jogador brasileiro de futsal Robson Costa foi vítima de hemorragia causada por um pedaço de madeira. Ele foi atingido no momento em que deu um carrinho durante a partida de seu time, o Clube Atlético Deportivo de Arapuava, contra o Palmeiras/Jundiaí, no ginásio Joaquim Prestes, em Guarapuava (PR). Robson recebeu os primeiros socorros em quadra, de onde saiu consciente para o hospital. Porém, mesmo após passar por uma cirurgia, faleceu na manhã do dia seguinte. A madeira teria entrado pela sua coxa e atingido o intestino do atleta.

Em aquecimento para o Mundial, Taj leva o bi no WQS de Burleigh Heads

Em final aussie, surfista bate Joel Parkinson, Bede Durbidge e Jayke Sharpe

Por GLOBOESPORTE.COM Burleighs Heads, Austrália
Surfe Taj Burrow campeao WQS de Burleigh Heads (Foto: Divulgação/ASP) Taj Burrow é bicampeão (Foto: Divulgação/ASP)
Se a vitória em Fernando de Noronha serviu de cartão de visita para Alejo Muniz, Burleigh Heads foi o aquecimento perfeito para Taj Burrow. Em casa, o australiano conquistou o bicampeonato do WQS quatro estrelas neste domingo. No próximo sábado, tanto ele quanto Alejo vão iniciar a disputa da etapa de abertura do Circuito Mundial, ali na mesma Gold Coast australiana.
A final foi uma bateria alto nível. Também estavam ali Joel Parkinson e Bede Durbidge. Jayke Sharpe era o único dos aussies que não faz parte da elite do surfe.
As ondas de Burleigh Heads, na véspera, tinham presenciado um incidente lamentável. O havaiano Sunny Garcia e o francês Jeremy Flores se envolveram em uma briga com um surfista local. O havaiano, campeão do mundo em 2000, ainda agrediu um cinegrafista brasileiro. Jeremy, integrante da elite, foi desclassificado do WQS.
Neste domingo, Burleigh tinha ondas de 1m. Na decisão, em uma bateria de 40 minutos, Taj tirou 7,57e 7,9 em suas melhores ondas e, com 15,47, liderava com sobras. Parkinson, porém, assustou quando pegou a melhor onda e ganhou 8,23. Ficou à procura de 7,24, mas acabou vendo Taj conquistar o bi.
- É sempre bom vencer uma final de alto nível como essa. Espero que a história possa se repetir no Quiksilver Pro – disse Taj, referindo-se à etapa de abertura do Mundial.
Final:
Taj Burrow (AUS) 15.47, Joel Parkinson (AUS) 12.96, Bede Durbidge (AUS) 12.20 e Jayke Sharpe (AUS)11.73
Semifinais:
1: Taj Burrow 1, Jayke Sharpe 2, Tiago Pires (Portugal) 3, Jay Thompson 4
2: Joel Parkinson 1, Bede Durbidge 2, Thomas Woods 3, Julian Wilson 4
 

Em aquecimento para o Mundial, Taj leva o bi no WQS de Burleigh Heads

Em final aussie, surfista bate Joel Parkinson, Bede Durbidge e Jayke Sharpe

Por GLOBOESPORTE.COM Burleighs Heads, Austrália
Surfe Taj Burrow campeao WQS de Burleigh Heads (Foto: Divulgação/ASP) Taj Burrow é bicampeão (Foto: Divulgação/ASP)
Se a vitória em Fernando de Noronha serviu de cartão de visita para Alejo Muniz, Burleigh Heads foi o aquecimento perfeito para Taj Burrow. Em casa, o australiano conquistou o bicampeonato do WQS quatro estrelas neste domingo. No próximo sábado, tanto ele quanto Alejo vão iniciar a disputa da etapa de abertura do Circuito Mundial, ali na mesma Gold Coast australiana.
A final foi uma bateria alto nível. Também estavam ali Joel Parkinson e Bede Durbidge. Jayke Sharpe era o único dos aussies que não faz parte da elite do surfe.
As ondas de Burleigh Heads, na véspera, tinham presenciado um incidente lamentável. O havaiano Sunny Garcia e o francês Jeremy Flores se envolveram em uma briga com um surfista local. O havaiano, campeão do mundo em 2000, ainda agrediu um cinegrafista brasileiro. Jeremy, integrante da elite, foi desclassificado do WQS.
Neste domingo, Burleigh tinha ondas de 1m. Na decisão, em uma bateria de 40 minutos, Taj tirou 7,57e 7,9 em suas melhores ondas e, com 15,47, liderava com sobras. Parkinson, porém, assustou quando pegou a melhor onda e ganhou 8,23. Ficou à procura de 7,24, mas acabou vendo Taj conquistar o bi.
- É sempre bom vencer uma final de alto nível como essa. Espero que a história possa se repetir no Quiksilver Pro – disse Taj, referindo-se à etapa de abertura do Mundial.
Final:
Taj Burrow (AUS) 15.47, Joel Parkinson (AUS) 12.96, Bede Durbidge (AUS) 12.20 e Jayke Sharpe (AUS)11.73
Semifinais:
1: Taj Burrow 1, Jayke Sharpe 2, Tiago Pires (Portugal) 3, Jay Thompson 4
2: Joel Parkinson 1, Bede Durbidge 2, Thomas Woods 3, Julian Wilson 4
 

Massa roda em Barcelona e fica em décimo; Rosberg é o melhor do dia

Brasileiro faz simulação de GP à tarde e é 3s340 mais lento que o alemão
da Mercedes. Melhor da manhã, Lewis Hamilton termina apenas em terceiro

Por GLOBOESPORTE.COM Barcelona, Espanha
fórmula 1 treinos barcelona rosberg (Foto: Reuters)Rosberg é o melhor deste domingo (Foto: Reuters)
A chuva, que atrapalhou a vida das equipes no início do terceiro dia de testes coletivos da pré-temporada da Fórmula 1, em Barcelona, na Espanha, não apareceu à tarde. Com pista seca, Nico Rosberg terminou o domingo na primeira posição. Com 1m23s168, o alemão da Mercedes superou Vitaly Petrov, da Renault-Lotus, por 0s295. O russo ficou na segunda posição nos tempos do dia.
Único brasileiro na pista, Felipe Massa chegou a liderar os testes momentaneamente. Entretanto, o brasileiro cometeu um erro na pista molhada de Barcelona e rodou a duas horas do encerramento da sessão matinal. Por sorte, ele não atingiu a barreira de pneus e sua Ferrari foi guinchada para os boxes. Com trechos mais longos à tarde, o piloto ficou apenas em décimo, 3s340 atrás de Rosberg.

- Tivemos um dia muito cheio hoje, em que percorremos um grande número de quilômetros e em condições muito diferentes. Era importante conseguir fazer uma simulação de GP, e foi o que fizemos, para também testar os pneus o máximo possível - disse Massa.
fórmula 1 treinos barcelona sutil (Foto: Getty Images)Felipe Massa olha para o carro atolado na caixa de brita do circuito de Barcelona (Foto: Getty Images)
Melhor pela manhã, Lewis Hamilton caiu para a terceira posição, com 1m23s858. O venezuelano Pastor Maldonado, da Williams, que substitui Rubens Barrichello neste domingo, foi o quarto, quase dois segundos mais lento que Rosberg. O australiano Mark Webber, terceiro colocado no Mundial de Pilotos do ano passado, fechou a lista dos cinco primeiros colocados em Barcelona.
A chuva e a temperatura de apenas 12ºC em Barcelona deixaram os carros muito tempo parados, enquanto as equipes esperavam pela melhoria das condições. O sol apareceu à tarde e os pilotos puderam usar os slicks. Os testes no circuito espanhol se encerram nesta segunda-feira.
Confira os melhores tempos do domingo de testes coletivos da F-1 em Barcelona:
1 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m23s168 (92 voltas)
2 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - 1m23s463 (93)
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m23s858 (93)
4 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m24s815 (60)
5 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m24s995 (139)
6 - Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault) - 1m25s454 (48)
7 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m25s557 (115)
8 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m25s720 (102)
9 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m26s155 (31)
10 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m26s508 (123)
11 - Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth) - 1m26s598 (97)
12 - Giorgio Mondini (ITA/Hispania-Cosworth) - 1m28s178 (39)
13 - Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) - 1m28s329 (42)
14 - Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) - 1m30s722 (32

Santa Cruz vence Central, quebra tabu e assume a liderança

Gilberto marca de pênalti o gol da partida no Lacerdão, em Caruaru. Sport bate o Petrolina por 3 a 1 e se aproxima do G-4

Por GLOBOESPORTE.COM Caruaru, PE
Jogar em Caruaru vinha sendo um pesadelo para o Santa Cruz, derrotado pelo Central nas últimas cinco partidas. Neste domingo, no entanto, o time comandado por Zé Teodoro se impôs no Lacerdão e arrancou uma vitória por 1 a 0, chegando à liderança do Campeonato Pernambucano. O Santa tem os mesmos 28 pontos do Náutico, que no sábado bateu o Araripina por 2 a 1, mas leva a melhor no número de vitórias (nove contra oito). O Central permanece com 27 pontos, agora na terceira colocação.
O gol da partida foi marcado por Gilberto, aos 30 minutos do primeiro tempo, depois que o árbitro marcou pênalti de Jalnir em Natan. O Lacerdão recebeu um público de 8.683 torcedores, com renda de R$ 33.030.
Confira a tabela de classificação do Campeonato Pernambucano
Na Ilha do Retiro, o Sport conseguiu a segunda vitória seguida no estadual ao bater o Petrolina, por 3 a 1. Com o resultado, o clube chegou aos 21 pontos e se aproximou do G-4 (grupo dos quatro times que se classificam para as semifinais). Agora, apenas dois pontos separam o Leão do quarto colocado, o Porto, que tem 23.
Germano abriu o placar para os donos da casa, aos 18 minutos do primeiro tempo. Rogério empatou para o Petrolina, aos 37, mas o Sport voltou a ficar em vantagem na segunda etapa: Wellington Saci, de pênalti, marcou aos 8, e Thiaguinho ampliou, aos 25.
Todos os resultados da 13ª rodada:
Sábado
Porto 0 x 1 América-PE
Náutico 2 x 1 Araripina
Domingo
Cabense 2x0 Ypiranga
Salgueiro 5x1 Vitória
Central 0x1 Santa Cruz
Sport 3x1 Petrolina

Em dia histórico de Fernandes, Figueira chega à final do turno

Meia faz dois na vitória sobre o Joinville e se torna o primeiro atleta com 100 gols pelo Alvinegro catarinense

Por GLOBOESPORTE.COM Florianópolis
Fernandes Figueirense (Foto: Ag. Estado)Fernandes (à direita) marcou dois gols diante
do Joinville (Foto: Ag. Estado)
Donos das melhores campanhas no Campeonato Catarinense até o momento, Figueirense e Criciúma vão fazer a final do primeiro turno do estadual. Após o Criciúma garantir a vaga no sábado, o Figueira assegurou a presença na decisão ao derrotar o Joinville por 3 a 1 neste domingo, no estádio Orlando Scarpelli (Florianópolis). E vaga na decisão foi conquistada em um dia histórico para o clube. Quando o meia Fernandes se tornou o primeiro jogador a marcar 100 gols pelo Alvinegro.
Fernandes fez o segundo gol da vitória deste domingo, aos 14 minutos de jogo, após receber um passe de cabeça de Breitner, autor do primeiro gol, aos cinco.
No intervalo, o experiente jogador, 32 anos, não conseguiu esconder a emoção pela marca histórica.
- Era um objetivo. Um sonho que se tornou realidade. É uma honra vestir a camisa do Figueirense e uma grande emoção ouvir o seu nome ser gritado pela torcida - afirmou.
Com a grande vantagem construída na etapa inicial - jogava pelo empate por ter melhor campanha -, o Figueira inicou o segundo tempo em um ritmo mais cadenciado. E o Joinville conseguiu diminuir aos sete minutos. Ramon tabelou com Pantico e descontou.
Mas a tarde era mesmo de Fernandes, que fez o gol 101 pelo clube aos 31, após receber um passe de Wellington. Os jogadores do Joinville reclaramaram de toque de mão na jogada.
Figueirense e Criciúma decidem o primeiro turno do Catarinense no próximo domingo, às 16h, no Orlando Scarpelli.

Bahia leva a melhor no clássico no Pituaçu: 2 a 0 sobre o Vitória

Marcone e Ávine fazem os gols na estreia do técnico Vágner Benazzi

Por GLOBOESPORTE.COM Salvador
O Bahia se reabilitou no Campeonato Baiano e, de quebra, vingou-se de uma derrota para o rival há três rodadas. Na estreia do técnico Vágner Benazzi, bateu o Vitória por 2 a 0 neste domingo, em Pituaçu, e conseguiu sua terceira vitória em oito partidas no estadual. Marcone e Ávine marcaram os gols e levaram o time, que vinha de derrota para o Camaçari, a dez pontos no Grupo 1, mas ainda na quinta posição.
O Vitória, que havia ganhado o clássico por 3 a 0 no Barradão no dia 6, ainda está em situação tranquila no Grupo 2, na liderança, com 14 pontos. A partida teve público de 9.131 pagantes (14.149 presentes), com renda de R$ 322.755.
Marcone abriu o placar no Pituaçu aos 44 minutos do primeiro tempo, ao receber passe em contra-ataque e chutar forte da entrada da área. A bola ainda bateu no travessão antes de balançar a rede, sem chance para Viáfara. Na segunda etapa, o Bahia viu a tarefa de manter a vantagem ficar mais simples, depois que o Uelliton foi expulso por dar uma cabeçada em Rafael Jataí.
Três minutos depois, aos 23, Ernani deu carrinho imprudente em Marcone dentro da área. Ávine precisou bater o pênalti duas vezes para fazer 2 a 0 - na primeira, o árbitro mandou voltar a cobrança, após defesa de Viáfara, alegando invasão na área. Já no fim da partida, Neto Baiano deixou o Vitória com dois jogadores a menos, ao receber o cartão vermelho por falta dura em Ávine.
Confira os resultados da oitava rodada:
Bahia 2x0 Vitória
Colo Colo 2x0 Feirense
Vitória da Conquista 3x2 Serrano
Bahia de Feira 2x1 Ipitanga
Atlético 2x2 Canaçari
Juazeiro 5x2 Fluminense

Com novo herói no gol, Fla bate o Botafogo nos pênaltis e vai à final

Após empate no tempo normal, Felipe defende duas cobranças na decisão por pênaltis e classifica o Rubro-Negro para decisão da Taça Guanabara

por GLOBOESPORTE.COM
comemoração Flamengo x Botafogo (Foto: VIPCOMM)Jogadores do Flamengo comemoram o gol de
Ronaldo Angelim (Foto: VIPCOMM)
Foi mais um Flamengo x Botafogo típico se o retrospecto mais recente for levado em consideração: emoção, nervosismo, gols, heróis, vilões, empate no tempo normal e... pênaltis. Dessa vez, o Rubro-Negro foi melhor e venceu por 3 a 1 nas cobranças após o 1 a 1 no tempo normal. Felipe fez relembrar os tempos de Bruno e defendeu os chutes de Everton e Somália - Renato Cajá perdeu o penal que encerrou a decisão. Pelo Fla, Léo Moura, Renato e Fernando marcaram. No tempo normal, Angelim marcou de cabeça, enquanto Loco Abreu empatou para o Alvinegro.
Em 2007 e em 2009, Fla e Botafogo decidiram o título carioca nos pênaltis. Quem brilhou em ambas as ocasiões foi Bruno, com quatro defesas, duas em cada final. O goleiro, porém, teve a carreira interrompida no ano passado, quando foi preso após ser acusado de ter assassinado Eliza Samúdio, com quem teve um filho.
Curiosamente, os pênaltis também decidiram o título no ano passado, mas a favor do Botafogo e no tempo normal. Herrera e Loco Abreu marcaram para o Glorioso. Com a partida em 2 a 1, Adriano desperdiçou um pênalti, defendido por Jefferson. O triunfo rendeu ao Bota o título da Taça Rio e, como já havia conquistado a Taça Guanabara, a equipe foi campeã carioca.
O Flamengo agora disputa a decisão da Taça Guanabara contra o Boavista, que eliminou o Fluminense, também nos pênaltis. A partida será disputada no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão.
Ronaldo Angelim coloca o Flamengo em vantagem
Como todo clássico bem disputado, o jogo começou cheio de nervosismo e lances ríspidos. Logo no início, Willians e Herrera se desentenderam, levaram o amarelo e deram uma amostra da batalha que os times travariam em campo. Se sobrava disposição, faltavam boas tramas de ataque. A aposta das equipes era levantar bolas na área. O Botafogo chegou a assustar na cabeçada de Márcio Rosário após escanteio cobrado por Alessandro, mas foi o Flamengo que mostrou eficiência. Aos 14 minutos, Thiago Neves, também em uma batida de escanteio, colocou na medida para Ronaldo Angelim, que subiu mais do que os zagueiros e mandou no cantinho direito de Jefferson: 1 a 0. Ainda sob o efeito do gol, o Alvinegro viu o Fla criar outra boa chance com Thiago Neves. O camisa 7 chutou forte da entrada da área e Jefferson defendeu. O Glorioso só voltou a dar o ar de sua graça aos 29 minutos. Dentro da área, Loco Abreu ajeitou de cabeça para Márcio Azevedo, que emendou uma linda bicicleta. A bola foi na direção do gol, mas Felipe fez a defesa.
Com muita movimentação dos seus homens de frente, o Flamengo jogava melhor que o Botafogo, que tinha dificuldade para impedir os avanços do adversário. Antes do fim da primeira etapa, o Rubro-Negro ainda criou duas boas oportunidades de ampliar. Primeiro, Deivid serviu Léo Moura dentro da área e o lateral emendou uma bomba. A bola, entretanto, subiu demais. Depois, aos 42 minutos, um dos lances mais bonitos do jogo. Ronaldinho lançou Fernando em profundidade, o volante impediu que a bola fosse pela linha de fundo e cruzou para Thiago Neves. O meia mandou de cabeça, e Jefferson voou para fazer uma defesa espetacular. O goleiro mereceu até os cumprimentos do camisa 10 do Fla.
Bota retorna melhor e empata com Loco Abreu
Na volta do vestiário, Joel Santana resolveu fazer uma mudança para deixar o time mais forte na parte ofensiva: tirou Márcio Azevedo e colocou o ex-flamenguista Everton. A alteração surtiu efeito rapidamente. Logo nos primeiros minutos, o Botafogo fez pressão em cima do adversário. Herrera ajeitou para Loco Abreu, que chutou no cantinho e Felipe teve que se esticar todo para defender. Era um ensaio. Aos três minutos, Alessandro rolou para o uruguaio. A zaga errou na linha de impedimento e Loco, dentro da área, chutou de perna direita e empatou. O atacante infernizava a vida dos defensores rubro-negros. Após cruzamento da esquerda feito por Everton, Loco Abreu deu uma ótima cabeçada e Felipe fez ótima defesa. Vendo o crescimento do Bota, Luxemburgo também resolveu mexer. Colocou Negueba no lugar de Deivid, e o Flamengo melhorou. Logo de cara, o jovem atacante fez duas grandes jogadas pela direita em cima de Arévalo e levou perigo para o gol de Jefferson. O suficiente para acordar novamente a torcida rubro-negra.
Ronaldinho Gaúcho também despertou. Após bola levantada na área, o camisa 10 de livrou de Somália só no domínio e chutou de perna direita. Jefferson se esticou todo e desviou a bola, que entraria no cantinho. Do lado alvinegro, que chegou perto foi Everton, que, aos 31 minutos, chutou cruzado da entrada da área e a bola passou rente à trave esquerda de Felipe.
Já perto do fim da partida, os botafoguenses reclamaram de um pênalti que teria sido cometido por Renato ao colocar a mão na bola dentro da área. O árbitro entendeu que o jogador do Fla não teve a intenção. Os times tentaram a classificação no tempo normal até o fim, mas a decisão de quem ia para a final foi mesmo para os pênaltis.
FLAMENGO (3) 1 X  (1) 1 BOTAFOGO
Felipe; Léo Moura, Welinton, David Braz e Ronaldo Angelim (Diego Maurício); Fernando, William, Renato, Thiago Neves e Ronaldinho Gaúcho; Deivid (Negueba). Jefferson; Rodrigo Mancha, Antônio Carlos e Márcio Rosário; Alessandro, Arévalo (Araruama), Somália, Renato Cajá e Márcio Azevedo (Everton); Herrera (Caio) e Loco Abreu.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo Técnico: Joel Santana
Gols: Ronaldo Angelim, aos 14 minutos do primeiro tempo. Loco Abreu, aos três minutos da segunda etapa. Nos pênaltis: Léo Moura, Renato e Fernando (Fla). Márcio Rosário (Botafogo)
Cartões amarelos: Herrera, Renato Cajá, Rodrigo Mancha (BOT); Willians, Deivid, David Braz, Thiago Neves (FLA)
Data: 20/02/2011. Local: Engenhão, Rio de Janeiro. Árbitro: Luis Antonio dos Santos. Auxiliares: Ricardo de Almeida e Eduardo Couto. Público: 26.854 pagantes. Renda: R$ 805.654,00