segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

UFC confirma duelo entre Gilbert Melendez e Eddie Alvarez no México

Ex-campeões do Strikeforce e do Bellator fazem o co-evento principal do UFC 188, que terá como destaque a unificação do título dos pesados entre Velásquez e Werdum

Por Cidade do México
O card do UFC 188, na Cidade do México, ganhou uma luta que já promete estar entre as candidatas a melhor do ano: o duelo entre os pesos-leves Gilbert Melendez e Eddie Alvarez, que será o penúltimo da noite de 11 de junho. O confronto antecederá a unificação do cinturão dos pesos-pesados entre Cain Velásquez e Fabricio Werdum.
Gilbert Melendez x Eddie Alvarez (Foto: Getty)Gilbert Melendez e Eddie Alvarez se enfrentam no co-evento principal do UFC 188 no México (Foto: Getty Images)
Melendez e Alvarez são, respectivamente, ex-campeões dos pesos-leves do Strikeforce e do Bellator. Tidos como dois dos mais talentosos atletas da categoria em todo o mundo, os dois possuem origem latina e se encaixam no perfil de atleta que o UFC pretende incluir no card do evento, o segundo realizado na capital mexicana.
Aos 32 anos de idade, Gilbert Melendez possui 22 vitórias e quatro derrotas na carreira. Após dominar o Strikeforce, "El Niño", como é apelidado, fez três lutas no UFC, com uma vitória (Diego Sanchez) e duas derrotas (Ben Henderson e Anthony Pettis). Com idade e cartel semelhantes (31 anos e 25 vitórias e quatro derrotas na carreira), Eddie Alvarez teve uma bela carreira no Bellator, conquistando o cinturão do evento e fazendo dois duelos históricos contra Michael Chandler. No UFC, fez apenas uma luta, estreando com derrota diante de Donald Cerrone.
UFC 188
13 de junho, na Cidade do México (MEX)
CARD DO EVENTO (até agora):
Peso-pesado: Cain Velásquez x Fabricio Werdum
Peso-leve: Gilbert Melendez x Eddie Alvarez
Peso-meio-médio: Augusto Montaño x Cathal Pendred
Peso-palha: Tecia Torres x Angela Hill

São Paulo sonha ter Gisele Bündchen no 




lançamento do seu novo uniforme



Modelo brasileira também é patrocinada pela Under Armour, que fornecerá o material esportivo do Tricolor pelas próximas cinco temporadas, a partir do dia 1º de maio

Por São Paulo
Gisele Bündchen está na mira do São Paulo para a apresentação do novo uniforme do clube. Já que a partir de 1º de maio a fornecedora de material esportivo do clube será a norte-americana Under Armour, empresa que também patrocina a modelo brasileira, a diretoria do Tricolor sonha que a top model seja a estrela do lançamento.
Nos bastidores do Morumbi, a direção admite que o sonho ainda está longe de se tornar real, mas o otimismo impede os cartolas de considerarem impossível. O final do vínculo com a Penalty, atual fornecedora de material, foi antecipado de dezembro para abril. E um pré-contrato com a Under Armour foi assinado (o acordo é de R$ 27 milhões por ano).
 Gisele Bundchen final da copa (Foto: Getty Images)São Paulo sonha em ter Gisele Bündchen como estrela do lançamento do seu novo uniforme (Foto: Getty Images)
Gisele também recebe da potência norte-americana uma fortuna estimada em US$ 25 milhões (R$ 60 milhões) pelo acordo. Seu marido, o jogador de futebol americano Tom Brady, também é vinculado à marca desde 2010. 
O empecilho que pode travar o sonho do Tricolor é que ela só participa de eventos dos seus patrocinadores. Nesse caso, seria do São Paulo. Portanto, a Under Armour teria de intervir por uma exceção. O fato de a modelo ser torcedora do Grêmio é visto como problema.
O departamento de marketing do São Paulo, no entanto, quer fazer um lançamento grandioso do seu novo uniforme. O clube também luta para fechar com um novo patrocinador. O espaço está em branco desde a saída da Semp Toshiba, após a Copa do Mundo de 2014.
O anúncio oficial da parceria entre São Paulo e Under Armour ainda não tem data para ser feito. Agora que convenceu a Penalty a antecipar sua saída, o Tricolor não tem pressa e trabalha com a nova parceira para a confecção do uniforme, que  precisa ser aprovado pelo Conselho Deliberativo. Não está descartado, inclusive, que o material seja apresentado aos conselheiros na próxima reunião, marcada para o dia 9 de março, no estádio do Morumbi. 

Casagrande elogia Jobson e cita seu exemplo: 'Tenho o mesmo problema'

Comentarista se diz feliz com boa fase do atacante do Botafogo, diz que superação da dependência química é difícil e lembra apoio que recebeu para se afastar das drogas

Por São Paulo

O ex-jogador e hoje comentarista Walter Casagrande já sofreu bastante devido às drogas e se orgulha por ter superado a pior face da dependência química. Em participação no “Arena SporTV”, Casão se disse feliz ao ver Jobson dar sinais de que trilha o mesmo rumo da recuperação. O atacante do Botafogo já foi suspenso por doping pelo uso de cocaína, voltou aos gramados e vive um bom momento com a camisa do Alvinegro.
- Fico feliz que ele tenha, pelo menos aparentemente, se recuperado e esteja em um momento bom desse problema que é muito difícil de você lidar (..) Isso é uma doença. Eu tenho o mesmo problema do Jobson. Sou dependente químico, vou ser dependente químico até o fim da minha vida e tenho que fazer mil coisas para não dar vazão para que a minha doença comece a agir novamente - afirmou o ex-jogador, ídolo do Corinthians.
Jobson comemora gol do Botafogo contra o Nova Iguaçu (Foto: Vitor Silva / SSpress)Jobson comemora gol do Botafogo contra o Nova Iguaçu (Foto: Vitor Silva / SSpress)
Jobson voltou a se destacar neste sábado ao marcar o gol da vitória do Botafogo por 2 a 1 sobre o Nova Iguaçu, de cabeça. O tento foi o terceiro em três partidas do atacante. A expectativa é de que o jogador seja titular contra o Flamengo, no próximo domingo, no Maracanã, novamente pelo Campeonato Carioca.
Na visão de Casagrande, Jobson deve estar contando com ajuda de outras pessoas para se manter longe das drogas. O comentarista destacou que o vício não possui ligação com um estilo de vida de “vagabundo”. E que é díficil para uma pessoa se livrar da dependência.
- Para ele estar conseguindo é porque alguém está ajudando, o Botafogo deve estar ajudando, a família, mulher. Algo por fora ajudando no dia a dia dele. Fico feliz que é mais um como eu que está conseguindo passar por cima dessa doença (...) Não é vagabundagem, não é bandido, não é nada disso - disse.
Para Casagrande, Jobson sempre mostrou ser um bom jogador.
- Ele sempre jogou bem, sempre foi um jogador interessante. Mas há pouco esclarecimento do governo sobre essa doença que é a dependência química. A primeira impressão que as pessoas têm é que você é farrista, que está fazendo de propósito, que gosta de fazer. E de repente faz sem gostar, sem querer fazer. É uma doença que te leva aquilo. Você precisa do apoio da empresa que você trabalha, como foi a TV Globo comigo, e das pessoas que estão em volta, dos familiares. É muito difícil conviver com isso. Não é uma coisa fácil.

Bach vê evolução no Rio, crê em metrô "



pronto e cita outros "legados tangíveis

Presidente do COI mantém tom político e otimista ao comentar sobre o andamento 
das obras para os Jogos de 2016: "haverá outro Rio depois das Olimpíadas"

Por Rio de Janeiro
A 529 dias para o início das Olimpíadas do Rio de Janeiro, os desafios ainda são muitos. Em meio à promoção de uma revolução nas diretrizes do Comitê Olímpico Internacional (COI) para futuras candidaturas, a entidade liderada por Thomas Bach segue acompanhando de perto os problemas e a busca por soluções para que os Jogos de 2016 sejam um sucesso tanto para os atletas que virão ao Brasil competir quanto para a população local quando a competição chegar ao fim.
Reunião do COI Eduardo Paes Rio 2016 (Foto: Beth Santos)Thomas Bach participa de reunião com membros do COI e doa organização dos Jogos de 2016 (Foto: Beth Santos)
Nesta segunda-feira, o presidente do COI comentou o progresso da preparação brasileira após algumas críticas internacionais em abril do ano passado, assim como tópicos específicos sobre o legado para a cidade, como a despoluição da Baía de Guanabara e obras no metrô. Mesmo sem o cumprimento da meta de limpeza da baía e a probabilidade de que a estação de metrô da Gávea não fique pronta a tempo dos Jogos, Bach manteve o tom político e o otimismo.
- Houve muitas mudanças. Muito progresso foi feito desde o ano passado. É realmente impressionante o que foi alcançado, os prédios saindo do chão, o parque olímpico tomando forma, a vila olímpica... Muito aconteceu. Mas no final não é sobre o progresso, mas sobre os resultados. Estamos muito confiantes que no final teremos grandes Olimpíadas no Brasil.
"Eu tenho toda a confiança olímpica. É natural durante a preparação que haja períodos de dúvidas, períodos de otimismo, mas todo mundo envolvido sabe que é preciso trabalhar duro todos os dias."
Confira a íntegra da entrevista abaixo:

GloboEsporte.com: O senhor está preocupado com o ritmo atual dos trabalhos?
Thomas Bach:
 Eu não fico falando sobre medos ou problemas ou desafios. Estou procurando mais soluções. Tivemos desafios, há atrasos e coisas para serem revolvidas. Mas saber disso é o passo mais importante para resolver. O que eu posso ver, escutar durante minha passagem pelo Rio, e não é novidade, todos sabem, é que não há um só momento a perder nessa preparação. Reconhecer isso me deixa confiante.
Vamos falar sobre benefícios a longo prazo. Havia muita expectativa sobre limpar a Baía de Guanabara, mas estudos mostraram que podemos ter a área de competição limpa, mas não os 80% que foram mencionados na candidatura. Acha que é possível haver um legado disso?O governo do estado mantém essa tônica dos 80% de limpeza. Um considerável progresso foi feito, de 11% para 51% de limpeza. O governo do estado tem um plano ambicioso de atingir esses 80%. Essa limpeza da baía não é o único legado desses Jogos, há muitos outros (legados) mais tangíveis para todos os cariocas e os brasileiros.
Outro legado seria a nova linha do metrô, mas há a preocupação de que a obra não fique pronta para os Jogos. Considera isso um problema?Não é apenas uma linha de metrô, mas o Rio de Janeiro depois dos Jogos vai ter um novo sistema de transporte. Um milhão de pessoas por dia vão ser beneficiadas com isso. Tenho certeza de que com os Jogos um sonho antigo dos cariocas vai se tornar realidade, vão finalmente ter o metrô de Ipanema para a Barra. 
Mas o senhor acredita que vai ficar pronto?Eu tenho toda a confiança olímpica. É natural durante a preparação que haja períodos de dúvidas, períodos de otimismo, mas todo mundo envolvido sabe que é preciso trabalhar duro todos os dias. No fim tenho confiança de que vai funcionar, e os cariocas ficarão felizes com um novo sistema de transporte, vão se orgulhar da nova infraestrutura da cidade para o turismo, vão se orgulhar da cidade com a possibilidade de todos participarem nesses Jogos. Eles vão poder olhar para o futuro com muito mais confiança do que há sete anos, quando a cidade foi eleita sede.
Reunião do COI Eduardo Paes Rio 2016 (Foto: Beth Santos)Carlos Arthur Nuzman, Eduardo Paes e Thomas Bach em encontro no Rio (Foto: Beth Santos)
O senhor se reuniu hoje com o prefeito Eduardo Paes. Quais foram os principais tópicos dessa reunião?Ele é um homem entusiasmado e muito dinâmico, que está nos dando uma grande contribuição para a realização dos Jogos. Ele nos informou sobre alguns progressos que foram feitos nas instalações, mas ao mesmo tempo também falamos sobre os desafios que estão pela frente. Estou muito confiante que ele vai manter o dinamismo que mostrou nos últimos anos e que vai mantê-lo nos 15 meses restantes. Se todos os envolvidos fizerem isso então serão grandes Jogos.
Como o senhor viu a Copa do Mundo de futebol, também realizada no Rio?São eventos diferentes, diferentes percepções. No COI agora o que estamos esperando é o dia depois da cerimônia de encerramento. Queremos deixar o Rio sabendo que haverá outro Rio diferente do de antes das Olimpíadas. 
O senhor disse que não há um só dia a perder com as obras. Como o senhor acha que vai ser na cerimônia de abertura no Maracanã: um encontro entre operários e atletas?
Acho que quando chegar a cerimônia de abertura talvez eu e meus colegas tenhamos a chance de cumprimentar alguns operários pessoalmente, dar um aperto de mão e parabeniza-los pelo trabalho que vão ter acabado de terminar. Aí quando os agradecermos e saímos para a competição vamos sentir esse espírito brasileiro e essa alegria de viver.

Clube chinês pagará multa, e Jadson está


 


perto de deixar o Corinthians


Jiangsu Sainty vai desembolsar € 5 milhões (R$ 16,2 milhões) para contratar o meia. Dono de 30% dos direitos, Timão vai embolsar R$ 4,8 milhões com a liberação

Por São Paulo
jadson corinthians (Foto: Fabricio Crepaldi)Jadson foi um dos destaques do Timão nos primeiros jogos de 2015 (Foto: Fabricio Crepaldi)
Um dos destaques do Corinthians neste início de temporada, o meia Jadson está a caminho do futebol chinês. O Jiangsu Sainty avisou à diretoria do Timão que pagará a multa de € 5 milhões (R$ 16,2 milhões) pela rescisão de contrato. O armador estava vinculado ao clube paulista até o fim da temporada 2015. 
O Corinthians aguarda a troca de documentos para confirmar a saída do jogador. O Timão é dono de 30% dos direitos econômicos e receberá cerca de R$ 4,8 milhões, valor considerado muito bom pelos dirigentes, já que o atleta chegou de graça no ano passado, ficará livre em dezembro e tem 31 anos. 
Jadson também concordou com os termos da negociação e aguarda o aval do Corinthians e de seus representantes para viajar ao Oriente. Ele está relacionado para enfrentar o Linense, quarta-feira, em Lins, pelo Paulistão, mas provavelmente será cortado da delegação pelo técnico Tite nas próximas horas. 
O meio-campista será o segundo jogador negociado pelo Corinthians neste início de temporada. Durante a fase preparatória, o Timão vendeu o também meia Lodeiro para o Boca Juniors. Jadson vinha sendo o substituto dele na equipe com um bom desempenho, sobretudo na vitória por 2 a 0  sobre o São Paulo, pela Libertadores, quando anotou um dos gols. 
Tite agora tem um problema a resolver entre os titulares. Hoje, Petros e Danilo são os reservas imediatos na criação. O elenco ainda conta com o garoto Matheus Cassini, campeão da última edição da Copa São Paulo de Juniores. O Timão não descarta procurar reforços, porém, esbarra na falta de opções no mercado. 
Em grave crise financeira, o Corinthians vem vivendo um dilema: segurar os principais jogadores e tentar o segundo título da Taça Libertadores ou fazer caixa com as negociações. O nome da vez é o do zagueiro Gil. O jogador está na mira do Wolfsburg, da Alemanha, e deve sair na reabertura do mercado europeu, no meio do ano.