quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Duelo feminino é atração principal do 2º Fight Club MMA em Montes Claros

Evento acontece no dia 12 de novembro, com um total de 12 lutas; academias de Montes Claros e Pará de Minas estão na disputa

Por Montes Claros, MG
Duelo entre Ingritt e Carol será a luta principal da noite (Foto: Reprodução)Duelo entre Ingritt e Carol será a luta principal da noite (Foto: Reprodução)
No dia 12 de novembro, o MMA volta ao centro das atenções do esporte em Montes Claros, e com um duelo feminino na luta principal. A segunda edição do Fight Club MMA coloca frente a frente Ingritt e Carol, a revanche entre as lutadoras. 
Outras 11 lutas estão no card da noite, que vai colocar em disputa atletas das academias Vilsão Team, de Montes Claros, e Thaco Fight Team, de Pará de Minas. Duas lutas serão exclusivas de muay thai e as demais do MMA, inclusive a luta da noite.
Segundo a organização, o objetivo do Fight Club é colocar mais atletas locais em disputa, mostrando novos talentos do esporte que estão surgindo na região e que, em muitos casos, não são reconhecidos. 
- A arte marcial cresce muito no Norte de Minas. Buscamos trazer este evento para a região para divulgar a arte marcial e os atletas. Tem muitos atletas da cidade crescendo, lutando fora, se destacando -, destaca Vilson Martins, organizador do evento.
A noite é delas
Assim como em toda parte do mundo, as mulheres estão cada vez mais adeptas às artes marciais e ao universo do MMA. Em Montes Claros, a rivalidade entre Ingritt Silva Figueiredo e Carol Oliveira será o ponto alto do Fight Club. As atletas, que se enfrentam no peso casado, até 70 kg, (já que houve combinação entre elas, mesmo com a diferença de peso) já se enfrentaram no início do ano, em Bocaiuva. Na época, vitória para Ingritt.
Ingritt iniciou no esporte em busca de bem estar físico (Foto: Divulgação/Arquivo pessoal)Ingritt iniciou no esporte em busca de bem estar físico (Foto: Divulgação/Arquivo pessoal)
- Tudo começou quando fui desafiada nas redes sociais. Nunca tinha lutado MMA -, afirma Ingritt, relembrando o início da "disputa" com Carol Oliveira.  
Em comum, além da vontade de vencer e a grande rivalidade, as atletas começaram no esporte como forma de melhorar o condicionamento físico e a defesa pessoal. Ingritt Silva, de 22 anos, começou a praticar, há quatro anos, muay thai; dois anos depois, jiu-jítsu. No início o objetivo era perder peso, melhorar o condicionamento; ela chegou à academia quando foi assistir a aula do irmão.
- O objetivo era para benefício à saúde e bem estar; estava acima do peso para meu tamanho. Fui seguindo, perdi peso, mas passei a gostar e pretendo seguir. Comecei disputando o Campeonato Mineiro de muay thai, em Muriaé. Não tinha praticado esporte antes e adaptei às artes marciais -, destaca a atleta, que tem treinado mais de uma vez ao dia, nesta reta final de preparação.

Carol Oliveira, de 26 anos, também começou sua trajetória esportiva em busca de bem estar e aprimoramento da defesa pessoal. Em 2014 fez sua primeira luta, no muay thai, e não largou mais as artes marciais. Hoje, faixa azul do jiu-jítsu, tem se especializado neste estilo de luta, conquistando, só em 2016, diversos campeonatos, como o Brasileiro, Pan-Americano e Copa do Mundo.
Carol Oliveira durante competição de jiu-jítsu (Foto: Divulgação/Arquivo pessoal)Carol Oliveira durante competição de jiu-jítsu (Foto: Divulgação/Arquivo pessoal)
- A Carol entrou nas aulas para ter uma válvula de escape e melhorar o condicionamento físico. No decorrer dos treinos, vimos o desenvolvimento dela, a capacidade. Hoje ela tem os dois tipos de luta [no chão e em pé] muito bem trabalhados -, afirma o técnico de Carol Oliveira, Alan Fernandes. 
Segundo ele, para a preparação da luta no próximo dia 12, são três treinos por dia. Para ele, que mantém treinos para vários atletas da cidade, a luta principal entre as atletas, só ajuda a engrandecer o esporte ao público feminino.
- As lutas femininas são poucas. É importante ter eventos destinados a elas. Muitas se interessam, mas não seguem. É importante valorizar mais o esporte na área feminina. Muitos criticam. Mas, elas mantém a vaidade e dentro da academia são lutadoras -, finaliza Alan.
Evento
A expectativa da organização é que o evento comece às 20h. As lutas serão realizadas no clube da AABB (Avenida Governador Magalhães Pinto, 3472 - Bairro Vera Cruz). Os ingressos estão à venda em lojas credenciadas e na portaria do evento, no valor de R$ 30,00. Informações e compra de ingressos também pelo telefone: (38) 9 9145-7038.

Insatisfeito com Dryworld, Flu encaminha rescisão de contrato

Empresa canadense não paga royalties do uniforme desde abril e a cota de patrocínio está em aberto desde agosto. Base e time de vôlei ainda usam material da Adidas

Por Rio de Janeiro
O atraso nos pagamentos faz o Fluminense não só avaliar como encaminhar a rescisão de contrato com a Dryworld. Sem receber desde abril (royalties do uniforme) e agosto (cota de patrocínio), o Tricolor trabalha em duas frentes: recuperar o atrasado e encerrar a parceria com a empresa canadense. A tendência é de que até o final de 2016 o desfecho seja anunciado, afinal, a direção aceitou ouvir sondagens e conversa com outras fornecedoras de material esportivo.   
A Dryworld assumiu o lugar da Adidas, fornecedora do Flu desde 1996, em janeiro passado. Começou a vestir o clube de fato em março, quando a coleção de uniformes foi lançada. Desde então, os problemas se acumulam. A principal reclamação vinha sendo apenas em relação à entrega de materiais, seja para as lojas ou para o uso do próprio clube. O departamento de futebol profissional recebeu todas as 20 mil peças previstas em contrato. Porém, as outras 30 mil, base e esportes olímpicos, não. Os times das categorias inferiores assim como o time feminino de vôlei, por exemplo, vestem Adidas até hoje. 
O Atlético-MG, outro clube da empresa no Brasil, também enfrenta problemas semelhantes. Já o Santa Cruz desistiu da negociação - o anúncio oficial chegou a ser feito - e voltou para a Penalty.
Pedaço camisa Fluminense - Dry World (Foto: Reprodução / Twitter)Dryworld assinou contrato com o Fluminense de cinco temporadas (Foto: Reprodução / Twitter)

Nos últimos meses, porém, a dificuldade também passou a ser financeira. Na negociação, a Dryworld previu dificuldade de fluxo de caixa no começo da parceria. Por isso, o Tricolor aceitou receber pagamento bimestrais - os valores variam, mas beiram os R$ 600 mil. O contrato também prevê que, em caso de descumprimento de uma das partes, a outra pode rescindi-lo. É o que o Flu deve fazer. As exigências para tal já existem, é uma questão de notificar a empresa e encerrar a parceria. Tanto que mudou o posicionamento no marcado: depois de receber sondagens, aceitou conversar com outras empresas de material esportivo. Por ora, não houve avanço na negociação. 
O contrato de cinco temporadas com a Dryworld prevê a quantia de R$ 13,5 milhões por ano em verba fixa. No total, com peças e royalties, o acordo ultrapassa a casa dos R$ 20 milhões anuais.
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COMENTÁRIOS
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  • Rodrigo Ramos
    HÁ 2 HORAS
    ficaram magoadinhos com a ADIDAS que pagava pouco e dá mais atenção ao flamengo, de pirraça pegou esse LIX0 de material esportivo e agora esta sem receber kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk CLUBE MEDIOCRE E INEXPRESSIVO, Antes que eu esqueça, PAGUE A SERIE B
    • Ronaldo Souza
      HÁ 3 MINUTOS
      Todos vocês jogaram muito no Estádio do Fluminense, porque vocês não tinham. Agora ficam querendo tirar onda.
      • Rafael Ribeiro
        HÁ UM MINUTO
        fala serio buquê...ops ramos kkkkkkkkkkk ramos de rosas kkkkkk
      • Gustavo Galdino
        HÁ 2 MINUTOS
        FLOR entra com o recurso po kkkkkkkk
        • Vencedor
          HÁ 3 MINUTOS
          Próxima fornecedora será a N I K E, R$ 23 milhões por ano.