quarta-feira, 7 de maio de 2014

Após treino em Barcelona, Jade posa de biquíni ao lado de companheiras

Atleta está na Espanha com a seleção brasileira de ginástica artística participando de um camping de treinamento que vai até o dia 18 de maio

Por Barcelona, Espanha
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No Brasil ou no exterior, não importa. Jade Barbosa não desgruda das redes sociais. Na noite desta quarta-feira, a carioca exibiu sua boa forma ao postar uma foto de biquíni, em frente ao espelho, ao lado das companheiras da seleção brasileira de ginástica artística. O grupo verde e amarelo viajou para Barcelona, na Espanha, na última segunda-feira para realizar um camping de treinamento, que acontece até o dia 18 de maio.
Jade barbosa, Isabelle Cristtina, Letícia Costa e cecilia treino ginastica barcelona (Foto: Reprodução/Instagram)Jade, Isabelle, Letícia e Cecilia posam para foto no espelho após treino em Barcelona (Foto: Reprodução/Instagram)
Na imagem, Jade aparece ao lado das ginastas Isabelle Cristtina (à esquerda), Letícia Costa e Maria Cecília Cruz. Além das quatro, mais nove atletas foram convocadas: Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Julie Sinmon, Mariana Oliveira, Mariana Valetin, Milena Theodoro, Rebeca Andrade, Tamires Veiga e Thauany de Araújo.
A comissão técnica da seleção feminina trabalha de olho nas disputas dos Jogos Olímpicos da Juventude e no Campeonato Pan-Americano, ambos em agosto. O Pan é classificatório para o Mundial da modalidade, que acontece em outubro, na China. Os responsáveis pelas meninas são Alexander Alexandrov, Alexandre Carvalho, Francisco Porath Neto, Iryna Ilyashenko, Kely Kitaura, Mikalai Hradouvkin, Ricardo Pereira e Valéria Lakerbai. A coreógrafa é Margarita Vatkina e os fisioterapeutas são Júlio César Mattos e Vítor Toledo.

Desclassificado da F-1 por ser "lento demais", Al Pease morre aos 92 anos

Inglês radicado no Canadá entrou para a história da Fórmula 1 como único piloto
a ter recebido uma bandeira preta por causa da baixa velocidade, em 1969

Por Tennessee, EUA
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Al Pease permanece como único piloto desclassificado por ser "lento demais" (Foto: Reprodução / YouTube)Al Pease permanece como único piloto desclassificado por ser "lento demais" (YouTube)
O colombiano Juan Pablo Montoya alcançou a velocidade mais alta já registrada por um carro de Fórmula 1 durante uma corrida: 372.6 km/h, no GP da Itália de 2005. Na outra extremidade deste ranking está Al Pease, que mal conseguia passar dos 60 km/h. Nascido na Inglaterra e naturalizado canadense, o ex-piloto morreu no último domingo, aos 92 anos. Ele permanece até hoje como único competidor a ter sido desclassificado de uma prova da categoria por ser “lento demais”.  
Apaixonado por esportes a motor, Pease aproveitou o patrocínio de uma grande marca de lubrificantes automotivos para realizar o sonho de disputar a F-1. O inglês alugou um Eagle e se preparou para a estreia, no GP do Canadá de 1967. O resultado, entretanto, não poderia ser mais catastrófico: Pease terminou a corrida com uma diferença de 47 voltas para o vencedor, o tricampeão Jack Brabham. No ano seguinte, ele voltou a se inscrever para a etapa canadense, mas sequer conseguiu se classificar para a largada.  
O “auge” da carreira de Pease na F-1 veio em 1969. De volta ao GP do Canadá, desta vez com um Lola, o inglês com fama de lento acabou atrapalhando os adversários. O estopim aconteceu quando o retardatário quase jogou o líder da corrida - o futuro tricampeão Jackie Stewart, da Tyrrell - para fora da pista. O chefe da equipe de Stewart, Ken Tyrrell, recorreu à direção da prova para pedir a desclassificação de Pease, alegando que ele estava prejudicando o andamento do GP. A solicitação foi aceita, e o inglês recebeu uma bandeira preta.
Al Pease disputou apenas três corridas da Fórmula 1, com resultados catastróficos (Foto: Reprodução / YouTube)Al Pease disputou apenas três corridas da Fórmula 1, com resultados catastróficos (Foto: Reprodução / YouTube)

Após o vexame no GP do Canadá de 1969, Pease jamais voltaria a disputar uma prova da Fórmula 1. Entretanto, o inglês continuou participando ativamente do automobilismo canadense, sendo incluído no Hall da Fama dos esportes a motor daquele país em 1998. O ex-piloto morreu em sua casa, no estado americano do Tennessee, onde passou os últimos anos de sua vida. A causa da morte não foi divulgada.

No STJD, Lusa perde pontos de jogo,
leva multa, mas é mantida na Série B

Portuguesa corria risco de ser excluída do torneio por conta do abandono de campo contra o Joinville. Dirigentes são multados, e o treinador é suspenso; cabe recurso

Por Rio de Janeiro
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portuguesa  exibição de prova de video julgamento (Foto: Edgard Maciel de Sá)Advogado da Lusa (à dir, de costas) pediu computador
emprestado de relator para exibir como prova um vídeo
do YouTube (Foto: Edgard Maciel de Sá)
O abandono de campo no jogo contra o Joinville, em Santa Catarina, dia 18 de abril, pela primeira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, custou muito aos cofres da Portuguesa e de seus dirigentes, mas não resultou na exclusão do clube da competição. Em julgamento que durou mais de quatro horas, na tarde desta quarta-feira, no Rio de Janeiro, a 5ª comissão disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) determinou que os três pontos fossem dados ao Joinville (contabilizando vitória por 3 a 0).
Fora a punição nas quatro linhas, o STJD determinou multa de R$ 50 mil para a Lusa, suspensão de quatro jogos para o técnico Argel e gancho de 240 dias para o presidente Ilídio Lico e seu filho, Marcos Rogério, responsável por tirar o time de campo – eles ainda foram multados em R$ 100 mil e R$ 80 mil, respectivamente. Todos os valores precisam ser pagos até sete dias. Mas a decisão nesta quarta-feira foi em primeira instância e cabe recurso. O advogado da Lusa, José Luiz Ferreira, já disse que vai recorrer da suspensão a Argel e que ainda vai analisar as demais.
– Tínhamos como certo de que não cairíamos para a Série C. Não infringimos nenhuma regra para cair de divisão. Agora vamos avaliar os recursos, mas um é certo: o do Argel, pois a suspensão dele foi incabível – disse José Luiz Ferreira, após a decisão.
A Lusa abandonou o campo do jogo contra o Joinville, aos 16 minutos do primeiro tempo, baseada numa liminar obtida por um torcedor (cassada dias depois pela CBF), que determinava que a entidade devolvesse ao clube os quatro pontos perdidos no STJD por conta da escalação irregular do meia Héverton, na última rodada da Série A do ano passado.
Em depoimento, Ilídio Lico, e o filho dele, Marcos Rogério, disseram estar arrependidos da atitude. A declaração mais impactante, porém, foi do técnico Argel, que disse ter "certeza de que o que estava fazendo era ilegal". Ele era contra a decisão de tirar o time de campo e contradisse Ilídio Lico – o presidente afirmou que Argel não sabia da liminar, mas o técnico admitiu ter conhecimento dela.
Eu já sabia que tinha uma liminar. E tinha recebido uma ordem prévia de que o jogo deveria parar se a liminar chegasse. Mesmo não concordando, eu fiz. Era melhor não ter entrado em campo do que entrar e sair no meio
Argel, técnico da Portuguesa
– Eu já sabia que tinha uma liminar. E tinha recebido uma ordem prévia de que o jogo deveria parar se a liminar chegasse. Mesmo não concordando, eu fiz. Era melhor não ter entrado em campo do que entrar e sair no meio – disse Argel.
A Lusa foi denunciada em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): 205 (impedir o prosseguimento de partida que estiver disputando, por insuficiência numérica intencional de seus atletas ou por qualquer outra forma) e 231 (pleitear, antes de esgotadas todas as instâncias da Justiça Desportiva, matéria referente à disciplina e competições perante o Poder Judiciário, ou beneficiar-se de medidas obtidas pelos mesmos meios por terceiro). Ambos os artigos preveem perda de pontos para o adversário, exclusão do campeonato e multa de até R$ 100 mil em cada artigo.
Além disso, o clube foi enquadrado no artigo 69-2 do Código Disciplinar da Fifa (por ter se beneficiado por medidas obtidas na Justiça comum), o que também abria a possibilidade exclusão do torneio.
Três pessoas também foram denunciadas:Argel, Ilídio Lico e o filho do presidente, Marcos Lico, que tirou o time de campo. Os dois primeiros foram citados no artigo 243-A (atuar de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado). O treinador foi suspenso por quatro jogos. Os ganchos para o presidente e seu filho foram de 240 dias, e eles ainda foram multados em R$ 100 mil e R$ 80 mil, respectivamente.
no youtube?
OSVALDO SESTARIO no stjd Representantes da Portuguesa (Foto: Edgard Maciel de Sá)O técnico Argel, o presidente Ilídio e o filho, Marcos Lico, no tribunal (Foto: Edgard Maciel de Sá)
José Luiz Ferreira, advogado da Lusa, iniciou a defesa pedindo um computador para poder exibir um vídeo no YouTube. Um dos relatores disponibilizou seu laptop. Mas ele travou...
– Volta no início e deixa carregando, é melhor – disse um dos relatores, enquanto todos os envolvidos permaneciam em frente ao computador para acompanhar a exibição. Houve também um problema no som do vídeo.
Ferreira lamentou.
– As imagens mostram um fato, mas a complementação está no som. No YouTube é possível analisar isso.
Já Roberto Pugliesi Jr, advogado do Joinville, apareceu com um DVD com a transmissão da partida, mostrando o exato momento em que o time da Lusa deixa o gramado, aos 16 minutos do primeiro tempo. As imagens são do SporTV, mostrando detalhes ocorridos depois da paralisação da partida com entrevistas dos envolvidos ainda na Arena Joinville. Após a exibição das provas do Joinville, o advogado da Lusa abriu mão de sua prova de vídeo do YouTube por entender que eram as mesmas imagens.
lico faz apelo
Na sequência, o mandatário da Lusa, Ilídio Lico, foi chamado a depor. O presidente da 5ª Comissão Disciplinar, José Perdiz, esclareceu que Lico não era obrigado a depor, porque não precisava produzir provas contra si mesmo. O dirigente foi parte da ação e não uma testemunha.
Idilio Lico Julgamento Portuguesa (Foto: Edgard Maciel)Idilio Lico depõe no julgamento da Portuguesa no STJD (Foto: Edgard Maciel de Sá)
Lico admitiu que sabia da existência da liminar obtida pelo torcedor Renato de Britto Azevedo e que mandou o time a Joinville imaginando que ela seria cassada antes do jogo. A liminar havia sido obtida na 3ª Vara Cível do Foro Regional da Penha, em São Paulo. Mas apenas a 2ª vara civil da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, poderia emitir uma decisão contrária à do STJD.
Segui as orientações de um conselheiro que é da Justiça, Fernando Guimarães, que fez um terror em mim. Peço que, se alguém tiver de ser penalizado, que seja eu
Ilídio Lico, presidente da Lusa
Mesmo ciente da liminar, o presidente da Lusa relatou que chegou a dar entrevistas garantindo que a equipe jogaria normalmente. Mas, depois da entrevista, passou a receber ligações que o aterrorizaram:
– Falavam que eu seria preso, que deveria tirar o time de campo, que estava descumprindo uma ordem judicial. Meu filho Ricardo começou a tremer, minha mulher passou mal. Segui as orientações de um conselheiro que é da Justiça, Fernando Guimarães, que fez um terror em mim. Peço que, se alguém tiver de ser penalizado, que seja eu – disse Lico.
O dirigente disse que a pressão no clube era para tirar o time de campo. Ele chegou a fazer um apelo aos relatores:
– Todos sabem o que a Portuguesa está passando desde o ano passado. Tenho 90 dias no cargo, não tem problema se tiver que sair da presidência. Mas não penalizem o clube ainda mais, por favor.
O presidente tentou absolver Argel de qualquer culpa, dizendo que o técnico não sabia da liminar. Um dos relatores, porém, lembrou que a informação da liminar estava no site oficial da Lusa.
Eu tinha a convicção de que o que eu estava fazendo era ilegal
Argel, técnico da Lusa
Na sequência foi a vez de Marcos Rogério Lico, filho de Ilídio, dar sua versão dos fatos. Foi ele quem chefiou a delegação da Lusa em Joinville e apareceu com a liminar do torcedor em mãos, mandando o time sair de campo. Ele disse que se sentia "respaldado por uma decisão judicial" e, assim como o pai, negou que o técnico Argel soubesse de algo. Marcos Rogério contou ainda que levou a liminar para o delegado da partida, Laudir Zermiani, a quem responsabilizou pela interrupção do jogo.
argel contradiz lico
O depoimento do técnico Argel foi na mesma linha – responsabilizando Zermiani pela interrupção da partida e chamando o delegado de "despreparado". O treinador afirmou que era contra a paralisação do jogo e, de forma surpreendente, contradisse Ilídio Lico, garantindo que sabia da liminar.
– Eu tinha a convicção de que aquilo que estava fazendo era ilegal. Eu queria voltar, chegamos a aquecer. Eu já sabia que tinha uma liminar. E tinha recebido uma ordem prévia de que o jogo deveria parar se a liminar chegasse. Mesmo não concordando, eu fiz. Era melhor não ter entrado em campo do que entrar e sair no meio – disse Argel, justificando que apenas "cumpria ordens".
Julgamento Portuguesa - Argel Fucks (Foto: Edgard Maciel de Sa)Argel contradisse Ilídio Lico e admitiu que sabia
da liminar (Foto: Edgard Maciel de Sa)
O técnico foi sabatinado pelos auditores e se mostrou incomodado. Por várias vezes, defendeu-se, dizendo ter "uma história séria no futebol". Dentre as muitas perguntas, uma chamou a atenção. Ao ser questionado se o elenco da Lusa era de Série A ou de Série B, Argel disse:
– De Série B.
Terminado o depoimento do treinador, o presidente da 5ª comissão disciplinar, José Perdiz, pediu uma pausa de cinco minutos. Na volta, após 13 minutos, Alessandro Kishino, representando a Procuradoria, pediu o acolhimento integral da denúncia:
– Todos puderam perceber pelas provas trazidas que a ordem judicial não tinha eficácia jurídica. O STJ já tinha determinado que qualquer pendência deveria ser apreciada pela 2ª vara do Rio de Janeiro. Vir ao plenário e dizer que desconhecia essa decisão é uma afirmação leviana. A ordem foi obtida por um torcedor, não pela Portuguesa. Não era necessário o cumprimento.
defesa e ataque
Na sequência, os advogados de Lusa e Joinville voltaram a se pronunciar.
– A defesa nega veementemente todas as imputações sacadas contra si, os diretores e o técnico da Portuguesa. Não houve simulação, não houve fraude. O que aconteceu foi o desrespeito do cumprimento de uma liminar por conta da CBF – afirmou José Luiz Ferreira, advogado da Lusa.
Enquanto o advogado da Portuguesa falava, dois dos relatores mexiam em seus celulares, parecendo dar pouca importância ao que ele argumentava
Ele disse ainda que o Flu também se aproveitou de liminares em 2013:
– O Fluminense também deveria ser penalizado ou denunciado naquela época porque também foi beneficiado por liminares envolvendo terceiros.
Enquanto o advogado da Portuguesa falava, dois dos relatores mexiam em seus celulares, parecendo dar pouca importância ao que ele argumentava.
Na sequência, Roberto Pugliesi Jr, advogado do Joinville, criticou a atitude da Lusa, pediu os pontos do jogo, os ressarcimento dos prejuízos daquela partida e a exclusão da Portuguesa do torneio:
– O Joinville está aqui como vítima, mas a principal é o futebol brasileiro. É ridículo. Senti tristeza quando vi a situação. É inexplicável um time sair de campo num Campeonato Brasileiro, com transmissão ao vivo, estádio cheio. Acontece em campeonato amador. Houve violação ao espírito esportivo. A Portuguesa fez a pior escolha que poderia fazer. Entrou em campo e depois abandonou o jogo. É pior do que não ir a campo. Faltou respeito.
voto a voto
O auditor-relator José Nascimento derrubou as teses elaboradas pela Portuguesa e lembrou que o filho do presidente, Marcos Rogério Lico, não tinha poder para paralisar o jogo com a "cópia de uma liminar". Nascimento disse também que a decisão da diretoria "desrespeitou os torcedores" e que "a história da Portuguesa foi arranhada". Ele votou por multar o clube em R$ 50 mil e dar os três pontos do jogo ao Joinville, com vitória por 3 a 0. Sobre Argel, o auditor-relator pediu suspensão de quatro partidas. Ele pediu ainda suspensão por 240 dias para o presidente Ilídio Lico e para o filho dele, Marcos Rogério Lico, além de multa no valor máximo para o pai, de R$ 100 mil, e R$ 80 mil para o filho.
– O comportamento da Lusa tem mais relação a amadorismo do que a vontade de manipular o resultado – disse Nascimento.
Um dos auditores chegou a citar o Tribunal de Nuremberg, responsável pelos julgamentos dos crimes cometidos pelos nazistas durante a II Guerra Mundial
Na sequência, o auditor Marcio Amaral citou o Tribunal de Nuremberg, responsável pelos julgamentos dos crimes cometidos pelos nazistas durante a II Guerra Mundial:
– Desde aquela época as maiores atrocidades do mundo já eram justificadas com a frase "me mandaram fazer". Isso não existe – disse Amaral.
O auditor, porém, também não pediu a exclusão da Lusa da competição. Ele acompanhou o voto do auditor-relator, com três pontos para o Joinville, multa de R$ 50 mil para a Lusa, suspensão de quatro jogos para Argel e suspensão de 240 dias para os dois dirigentes, com multas de R$ 100 mil a Ilídio e R$ 80 mil a seu filho.
– A Portuguesa ganhou sua vaga em campo e, infelizmente, a perdeu nos tribunais por um erro. Mas não peço o rebaixamento para a Série C. O STJD não tem que ter destaque. Tem que resolver as questões e ficar atrás do holofote – disse Amaral.
A Portuguesa é vítima de equívocos e erros. A sequência deles se mostrou na denúncia e, para a minha surpresa, foram confirmados hoje quando deveriam ser combatidos
Matheus Gregorini, auditor do STJD
O terceiro a votar foi o auditor Matheus Gregorini, e ele também acompanhou o voto do auditor-relator.
– A Portuguesa é vítima de equívocos e erros. A sequência deles se mostrou na denúncia e, para a minha surpresa, foi confirmada hoje quando deveria ser combatida – disse.
Na sequência, foi a vez de o auditor Otávio Noronha acompanhar o voto do relator. Por último, o presidente da 5ª Comissão Disciplinar, José Perdiz, proferiu o seu voto, também acompanhando o relator:
– Esse julgamento não tem nada a ver com o caso de 2013, que culminou com o rebaixamento da Portuguesa. Todas as liminares, seja a favor de qualquer clube, estão valendo. O que ocorre é a questão da eficácia, hierarquia. Acho estranho o delegado (Laudir Zermiani) da partida não ter sido denunciado.
sestário
Osvaldo Sestário Filho, advogado que representou a Portuguesa no julgamento do meia Héverton, antes da última rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado, também esteve no STJD nesta quarta-feira. Ele, que costuma defender vários clubes no tribunal, trabalhou em quatro outros casos, um na sequência do outro – defendendo América-MG, Luverdense, Cuiabá e Atlético-GO (todos foram apenas advertidos por atraso na entrada de campo).
OSVALDO SESTARIO defendendo o América-MG com os representantes da Portuguesa atrás (Foto: Edgard Maciel de Sá)Osvaldo Sestário (de pé) defende o América-MG, observado por representantes da Lusa (Foto: Edgard Maciel de Sá)
No fim do ano passado, em meio à polêmica sobre a decisão do STJD de tirar quatro pontos da Lusa por conta da escalação irregular de Héverton, Sestário chegou a ser acusado pelo então diretor jurídico da Portuguesa, Valdir Rocha da Silva, de omitir a informação sobre o resultado do julgamento de meia – daí o fato de o jogador ter sido escalado na última rodada, diante do Grêmio, no Canindé. Na época acusado também de ter ligação com Fluminense e CBF, o advogado negou. Para tentar provar que havia, sim, comunicado o dirigente da Lusa sobre a suspensão de Héverton, o Sestário chegou a abrir seu sigilo telefônico.

Convocação de Felipão estraga festa de amigos de Robinho: "Frustrou"

Reunidos para torcer pelo camisa 7 do Milan em mais uma convocação para Copa do Mundo, amigos do jogador lamentam a falta do nome do atleta na lista de Scolari

Por São Vicente, SP
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Fabio Galan, amigo de Robinho (Foto: Antonio Marcos)Fabio Galan lamenta ausência do amigo Robinho (Foto: Antonio Marcos)
O que era para ser uma manhã de festa, acabou em tristeza e lamentação para os amigos de Robinho. Na expectativa de poder ver o nome do atacante do Milan entre os convocados de Luiz Felipe Scolari, "parças" do jogador prepararam uma festa em um bar em São Vicente, no litoral de São Paulo.
Amigo de Robinho desde a adolescência, o professor de Educação Física Fabio Galan criticou a lista de Felipão, principalmente, o excesso de volantes no elenco.
- Frustrou muito. A Copa é um torneio curto e com base nas edições anteriores, sabemos que muitos desta lista irão apenas assistir ao Mundial. Tenho certeza que dois destes cinco volantes convocados não entrarão em campo. Penso que seria melhor reforçar o ataque, pois o próprio Pelé comentou que o Brasil está muito bem resolvido no sistema defensivo, e que deveria se preocupar com o setor ofensivo. Teremos que torcer para ninguém se machucar do meio para frente, pois não temos opções no setor.
Galan conversou com o atacante do Milan logo após o anúncio dos 23 atletas que defenderão a seleção brasileira na Copa do Mundo. Ele falou sobre o sentimento do jogador com a definição da lista final de Felipão.
- O Robinho esta tranquilo, pois sabe que todas as vezes em que foi convocado, correspondeu. Não é momento de se cobrar e culpar o treinador. Ele respeita a opinião do técnico, pois não foi a primeira vez que foi preterido por um treinador. Ele já disputou duas Copas, e sempre foi bastante elogiado pelo torcedor brasileiro. É claro que existia uma expectativa grande de participar do mundial no Brasil, mas não aconteceu.
Amigos de Robinho (Foto: Antonio Marcos)Antes do anúncio da lista, a confiança era grande dos amigos de Robinho (Foto: Antonio Marcos)

Felipão afirma que reunião na véspera definiu convocação de Henrique

Técnico revela que zagueiro do Napoli, nome mais inesperado da Seleção na Copa do Mundo, foi o último escolhido pela comissão técnica brasileira

Por Rio de Janeiro
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O nome de Henrique foi o mais surpreendente entre os 23 jogadores anunciados por Luiz Felipe Scolari para defenderem a seleção brasileira na Copa do Mundo. O técnico admitiu que o zagueiro do Napoli foi o último a entrar na lista. Uma reunião na última terça-feira, véspera do anúncio da convocação final, definiu a escolha pelo atleta.
Essa posição era a que mais tinha candidatos. Em ótima fase no Atlético de Madrid, Miranda, que só foi convocado na primeira lista de Felipão, no início do ano passado, voltou a ganhar força na reta final, mas ficou fora. Além dele, o jovem Marquinhos, do PSG, Dedé, do Cruzeiro, e Réver, que foi à Copa das Confederações, mas perdeu espaço e ainda se recupera de lesão no Atlético-MG, tinham esperanças.
- Escolhi o Henrique porque é um jogador em quem eu confio. Gosto do futebol dele - afirmou Felipão.
No último sábado, Henrique foi escalado na lateral direita quando o Napoli bateu a Fiorentina e foi campeão da Copa da Itália. Ele também chegou a jogar como volante no Palmeiras treinado por Scolari, em 2012. Juntos, eles conquistaram a Copa do Brasil.
- Ontem, toda a comissão técnica observou uma série de detalhes para a indicação do quarto zagueiro. Tivemos nossas discussões, por que isso ou aquilo, e decidimos pela convocação do Henrique.
O zagueiro se junta aos titulares Thiago Silva e David Luiz, além de Dante. Os três já estavam garantidos.
Henrique Napoli (Foto: Getty Images)Henrique foi a principal surpresa da lista de Felipão (Foto: Getty Images)

Na próxima terça-feira, dia 13, a CBF, via site oficial, vai divulgar o nome de outros sete jogadores. Esses atletas ficarão numa espécie de lista de espera e poderão ser utilizados por Felipão caso ocorra alguma eventualidade antes do início da Copa do Mundo. Porém, em caso de lesão, o comandante poderá escolher um atleta fora deste grupo de stand-by.
A preparação da seleção brasileira vai iniciar no dia 26 de maio, na Granja Comary, no Rio de Janeiro. O Brasil está no Grupo A da Copa e vai estrear na competição no dia 12 de junho, contra a Croácia, na Arena Corinthians, em São Paulo. Em seguida, o rival será o México, no dia 17, no Castelão, em Fortaleza. O último compromisso da primeira fase vai ser contra Camarões, no dia 23, no Mané Garrincha, em Brasília.
*Participam da cobertura: Alexandre Lozetti, Leandro Canônico, Márcio Iannacca, Martín Fernandez, Richard Souza e Thiago Correia.
CONVOCACAO_SELECAO-4 (Foto: Infoesporte)


Após lesão, Zingano é oficialmente liberada para voltar a treinar e lutar

Ex-desafiante ao título de Ronda Rousey, lutadora se recuperou de cirurgias
nos dois joelhos e da trágica morte do marido, ocorrido no início desde ano

Por Las Vegas, EUA
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Cat Zingano MMA UFC (Foto: Getty Images)Zingano está de volta (Foto: Getty Images)
Invicta no MMA em oito lutas disputadas, a peso-galo Cat Zingano está afastada do octógono há 17 meses, quando lesionou o joelho direito durante um treinamento. O procedimento lhe tirou o posto de treinadora do TUF 18, ao lado de Ronda Rousey, assim como a chance de enfrentar a campeã, mas a lutadora já está pronta para retomar a dura rotina de treinos e o posto de desafiante número um da divisão peso-galo do UFC. Cat revelou em seu Twitter nesta terça-feira que está liberada oficialmente para voltar a treinar:
- Estou comprando um novo protetor bucal para voltar a treinar duro novamente. Estou liberada - escreveu a atleta.
Em sua última luta, no card do TUF 17 Finale, nos EUA, Zingano derrotou Miesha Tate, mas precisou ser substituída pela adversária após a necessidade de cirurgia também no joelho esquerdo. Além da recuperação física, a lutadora ainda teve de superar uma tragédia pessoal no início do ano, quando seu marido, o brasileiro Maurício Zingano, cometeu suicídio.
Ciente do momento delicado da vida pessoal e profissional da atleta, o presidente do UFC, Dana White, declarou em diversas entrevistas que Cat deve disputar o cinturão de Rousey assim que estiver pronta para lutar. Porém, foi só a lutadora postar que estava de volta aos treinos para Sarah Kaufman, número cinco do ranking da divisão, aproveitar a oportunidade para desafiá-la:
- Acabei de ler que @CatZingano está liberada para treinar, o que significa que ela estará pronta para lutar em alguns meses. Quer lutar no verão? Eu estarei pronta - disse Sarah no Twitter.
Enquanto Zingano volta aos treinos, a campeã da divisão, Ronda Rousey, defenderá mais uma vez seu cinturão no dia 5 de julho, em Las Vegas, contra a canadense Alexis Davis.

Spider se empolga com recuperação e reafirma que só volta a lutar em 2015

Ex-campeão peso-médio diz que tem como planos para 2014 passar
mais tempo com a família, além de cuidar de sua academia nos EUA

Por Las Vegas, EUA
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Anderson Silva MMA UFC (Foto: Reprodução/ Instagram)Preparando o retorno para 2015, Anderson quer mais
tempo com a família (Foto: Reprodução/ Instagram)
Cinco meses depois de sofrer fraturas na tíbia e na fíbula e de perder a revanche para Chris Weidman, Anderson Silva foi liberado por seu médico para voltar a treinar. E apesar das previsões do UFC de que ele voltaria a lutar no final de 2014, o lutador afirma que só pisará novamente no octógono no ano que vem:
- Eu estou muito empolgado, pois estou de volta aos treinos. O meu médico do Brasil disse que a minha perna está boa, então estou muito feliz. Ano que vem estou de volta - disse ao site "MMA Heat".
Questionado sobre os comentários de Dana White, que gostaria de vê-lo voltar a lutar no final deste ano, Spider disse que tem outros planos para 2014:
- Eu voltarei no ano que vem. Este ano não tem como eu voltar a lutar. Eu tenho meus planos, minha família, quero ficar mais tempo com eles. Estou trabalhando duro na minha academia, então volto ano que vem. Ainda não sei quando, mas ano que vem.
O ex-campeão também falou sobre a recuperação e disse que foi chamado de louco pelos médicos, por conta da rapidez do processo:
- O meu médico disse que eu era louco e eu disse que só um pouco. Na última vez que fui ao médico, ele disse que eu estava pronto para voltar a chutar e que, quando eu me sentisse seguro, poderia voltar a lutar. A parte mais difícil disso tudo? Hoje? Não tem. Eu vou para a fisioterapia todo dia, mas minha perna está perfeita. Hoje não tenho nenhuma dificuldade. Mas quando quebrei a perna, tive muita dor, muitos problemas, estava muito assustado. Eu tentava, mas não conseguia andar. Agora estou ótimo, feliz com a minha família e trabalhando duro.
O peso-médio afirmou não saber contra quem gostaria de voltar a lutar, mas aproveitou para dar a sua opinião sobre o duelo entre Chris Weidman e Lyoto Machida, que acontecerá dia 5 de julho, em Las Vegas (EUA):
- Eu estou muito feliz, tenho visto os treinos do Lyoto na Black House, ele está muito bem, em excelente condicionamento físico. Estou muito feliz e empolgado para essa luta, e o Lyoto vai vencer. Eu acho que ele é um bom lutador, é mais rápido, forte e eu acredito que vai vencer e vai se tornar o novo campeão - finalizou.

Chad Mendes: "Quem sabe não corro para a galera como Aldo fez no Rio?"

Desafiante ao cinturão dos pesos-penas no UFC 176 diz que campeão está mais cauteloso e que isso pode ser usado a seu favor em Los Angeles

Por Rio de Janeiro
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Confirmado como o próximo desafiante ao cinturão dos penas do UFC, o americano Chad Mendes não vê a hora de subir ao octógono no dia 2 de agosto, em Los Angeles, e tentar dar ao brasileiro José Aldo o troco da derrota no UFC 142, no Rio de Janeiro, quando foi nocauteado faltando um segundo para o fim do primeiro round com uma joelhada certeira na cabeça. Mais experiente, e com uma sequência invicta de cinco lutas desde então, sendo quatro por nocaute, o membro da equipe Alpha Male garante que usou a derrota para Aldo como plataforma para se reerguer e voltar a disputar o título da divisão. Para isso, estudou as lutas do campeão e, na sua opinião, viu um José Aldo mais cauteloso. Para Mendes, essa cautela seria a chance que o brasileiro poderia dá-lo para tomar o cinturão de campeão do UFC de suas mãos.
MMA coletiva UFC Chad Mendes (Foto: Evelyn Rodrigues)Chad Mendes acredita que está mais pronto que nunca para derrotar José Aldo (Foto: Evelyn Rodrigues)
- Certamente notei isso. Na última luta, senti que ele fez o bastante para vencer. Ele estava em modo de cruzeiro, e isso é perigoso, porque no momento que você está nesse modo, você pode ser pego e ser derrotado. Ele acabou de ter um bebê, está casado, está se lesionando muito nos últimos anos, talvez esteja pensando em parar daqui a pouco. Eu estou me preparando para esta luta desde que voltei do Brasil. Vou entrar determinado a mostrar que sou o melhor peso-pena do mundo e vai ser ótimo fazer isso em frente à minha torcida, em Los Angeles - disse Mendes em entrevista ao programa "MMA Hour".
jose aldo chad mendes UFC RIO (Foto: André Durão / Globoesporte.com)José Aldo venceu Chad Mendes por nocaute no UFC 142, no Rio de Janeiro, em 2012 (Foto: André Durão)
O americano também revelou na entrevista que reviu a sua luta contra José Aldo muitas vezes, e garante que, hoje, está mais pronto do que estava em 2012 para ser campeão.
- Tenho visto as suas lutas. É algo que vou prestar atenção, além das últimas quatro. Sinto que sou um lutador completamente diferente daquilo que eu era em 2012. Eu confiava 90% no meu wrestling e, olhando para trás, provavelmente não estava pronto na época. Eu só tinha duas lutas no UFC, ainda estava tentando me descobrir como lutador, mas não se diz não para essas lutas. Sinto que estava vencendo aquele primeiro round e fui pego. Acho que desta vez vai ser completamente diferente. Naquela época, eu certamente estava mais preparado do que nunca para aquela luta. Mas olhando para trás, há muitas coisas que podia ter melhorado e acrescentado ao meu jogo. Mas não se diz não a essas lutas, você pode se machucar e sair do esporte em três anos. Quando te convidam, você aceita essa luta. Uma das coisas que vou prestar atenção é em não derrubá-lo perto da grade. Vou falar para os árbitros para prestar atenção nisso antes da luta, para ele não segurar a grade.
Confira os principais pontos da entrevista de Chad Mendes:
Sobre a marcação da luta com Aldo
"Eu sabia que era eu ou o Cub. Um de nós ia receber a disputa de título, ambos estávamos fazendo campanha. Mas quando ouvi que ele teve uma luta marcada, eu sabia que seria eu. Eu comecei a incomodar meu empresário, e ele dizia que ainda estava trabalhando nisso. Aí teve um período que não tinha nada acontecendo, e eu odeio essa sensação de não saber o que ia acontecer em seguida. Depois, ele disse que íamos lutar pelo cinturão, mas ainda não sabíamos onde seria. Teve duas vezes que a luta estava marcada, mas o Aldo estava recuando, dizendo que era muito cedo. E agora estamos aqui, (vai ser em) 2 de agosto. Foi muito frustrante. Houve duas mudanças: a primeira era para ser no card de 5 de julho, foi o que nos disseram. Aí quando o Weidman se machucou, eles estavam procurando por um evento principal lá (no UFC 173, dia 24 de maio), aí eu disse sim na mesma hora, mas ele disse não. Tinha oito semanas de antecedência, era muito cedo pra ele, e ele também não poderia lutar em 5 de julho. É estranho para mim, não faz sentido, mas agora está marcado para 2 de agosto. Provavelmente vou lutar só uma ou duas vezes neste ano, isso é o mais frustrante para mim".
Ficou obcecado com a mão de Aldo na grade?
"Não é algo com que fiquei obcecado. Simplesmente não era minha hora, mas era algo que mudaria a luta. Não sei se teria vencido aquela luta se o derrubasse, mas não teria levado aquela joelhada se ele tivesse caído. Não sei se venceria, não sei qual seria o resultado, mas com certeza a luta teria tomado outro rumo. Mas tudo acontece por uma razão".
Luta contra Aldo em San Jose em vez de Los Angeles
"Isso seria legal, e realmente foi conversado. Disseram que 2 de agosto seria a data, mas não sabia o local ainda, não tinha notícias ainda, aí ontem (domingo) acordei com um monte de mensagens de parabéns, e vi que estava no Instagram e no Twitter. Eu não sei nem como isso chegou na mídia tão rápido. San Jose seria legal porque é tão perto de casa, uma hora ou uma hora e meia de distância de carro. Mas Los Angeles é perto também, é um voo curto. Quem sabe, eu ainda posso fazer isso (correr para a plateia como Aldo fez no Rio) em L.A! Eu lembro de estar em pé e vê-lo na plateia. Mas "payback is a bitch" (vingança é uma vadia, na tradução literal, ou algo como vingança é um prato que se serve frio)".
Cub Swanson UFC MMA (Foto: Ivan Raupp)Cub Swanson, peso-pena do UFC (Foto: Ivan Raupp)
Por que Chad e não Cub Swanson?
"Há algumas coisas. Primeiro, eu já bati o Cub. Foi no WEC, mas ainda o bati. Ele melhorou, mas eu também. Honestamente, acredito que alguns dos caras que eu venci, acho que venceriam o Cub. Nik Lentz, por exemplo, venceria o Cub, só com seu wrestling e com o fato que tem um queixo duro. (Clay) Guida treina com ele, mas acho que o wrestling do Guida já bateria o Cub. E Elkins também, é um moedor, tem um estilo feio e acho que é um casamento de luta ruim para ele também. Na minha mente, eu acho que era mais qualificado".
Sobre Conor McGregor
"Moral da história, esse cara é o maior falador de m*** que já vi ou ouvi na minha vida. O que esse cara está fazendo é tentar chegar ao topo rapidamente embora não tenha enfrentado ninguém. Não sei porque este cara acha que pode ganhar duas lutas contra caras de um nível mais baixo e espera já lutar pelo título. Ele está falando m*** de todo mundo para chamar a atenção. Ele precisa enfrentar alguém no top 5, garanto que ele vai levar uma surra. Não sei porque ele acha que precisa falar tanta m***. É uma coisa tentar promover uma luta, mas tornar pessoal e falar m*** dos outros não é legal. No fim das contas, ele fala m*** e quer subir na fila sem trabalhar. Ele precisa pegar aquele corte de cabelo idiota, seu terno pateta e enfrentar alguém no top 5, e se provar. Ele tornou pessoal com todo mundo do peso-pena. Não só no peso-pena, mas falou m*** de gente de outras divisões que ele nem vai enfrentar nunca. O cara fala m*** e está perdendo a graça bem rápido. Eu bateria o m*** do Conor McGregor, não teria nem graça. Eu nocautearia aquele cara no primeiro round, garanto. O cara é um palhaço, basicamente. Acho que Cole tem uma grande chance de entrar e finalizar esse cara. É melhor ele não levar Cole na brincadeira, porque ele pode surpreender".
Conor McGregor mma ufc coletiva (Foto: Evelyn Rodrigues)O falastrão irlandês Conor McGregor é, para Mendes, um "palhaço" (Foto: Evelyn Rodrigues)
Situação de Faber e Benavidez, com duas derrotas para atuais campeões e fora da briga pelo título
"Com certeza é algo em que eu pensei, e não quero deixar cair nisso. Esta é minha oportunidade de ser campeão e trazer o primeiro cinturão para Sacramento. Aldo é um cara que eu acredito que posso vencer, acredito que sou o cara nos pesos-penas que pode derrotá-lo. Vou treinar mais duro do que jamais fiz, vou ser esperto, misturar o wrestling, vou levá-lo para o tatame, tenho que misturar minha trocação e meu wrestling, e meu preparo físico tem que estar no ponto. Vou fazer como fiz na preparação contra o Clay Guida, focar no meu condicionamento, vou fazer muitas coisas que fiz naquele camp, ficar livre de lesão e trazer o cinturão".

Para Belfort, Wand deu "tiro no pé" ao casar luta entre amigos no TUF Brasil

Carioca, por outro lado, aprova que "Cachorro Louco" esteja se "adequando ao esporte". Ele ressalta importância da mente aberta e se define como visionário

Por Rio de Janeiro
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Na primeira edição do "The Ultimate Fighter Brasil: Em busca de campeões", Wanderlei Silva condenou o treinador da equipe rival, Vitor Belfort, por casar a luta entre os amigos e companheiros de treino Rony Jason e Anistávio Gasparzinho nas quartas de final do programa, alegando que havia outras opções e que os dois não precisavam se enfrentar logo naquela fase. Na ocasião, Vitor defendeu o profissionalismo no MMA e disse que, se os nordestinos entraram na casa na mesma categoria, deveriam estar preparados para isso.
Dois anos depois, o mesmo Wanderlei Silva, desta vez comandando o time rival ao do americano Chael Sonnen no TUF Brasil 3, casou o duelo entre os também amigos e companheiros de treino Vitor Miranda e Antônio Montanha nas quartas. Em sua defesa, afirmou que eles não eram tão próximos como Jason e Gasparzinho. Belfort contou que não tem assistido ao programa, mas soube da atitude do compatriota. Para o carioca, que se definiu como visionário, o "Cachorro Louco" deu um "tiro no pé", já que foi crítico no passado em relação a isso, mas mostrou que está se adaptando ao esporte.
Vitor Belfort Wanderlei Silva TUF Brasil (Foto: Divulgação - TUF Brasil)Wanderlei discute com Vitor após Jason vencer Gasparzinho no TUF 1 (Foto: Divulgação - TUF Brasil)
- Sou um visionário. Diria que cada um tem um dom, e Deus me deu esse dom de visão. Quando eu falava que meu esporte estaria na TV aberta, ninguém acreditou. Disseram que eu era maluco. Em relação ao Wanderlei, o ato dele mostra que ele está se adequando ao esporte. Ele me condenou, e a imprensa alimentou isso. Espero que agora ele possa reconhecer o erro dele. O que é o bullying? Quando o menino é diferente, as outras crianças começam a sacaneá-lo. É legal o diferente. Mesmo que eu não concorde com muitas coisas, eu respeito. Não vou ficar aqui criticando. Você gosta de amarelo? Eu gosto de vermelho e te respeito. Foi o que eu falei para ele naquela vez: "Wanderlei, te respeito, mas você tem que me respeitar. Não estou aqui infringindo regra nenhuma. Estou aqui colocando dois caras para lutar, porque eles entraram na competição para isso". E acho que o Wanderlei, nesse ato de agora, deu um tiro no pé, porque mostra que ele está concordando com o que eu pensava. O grande problema é esse, é você ter uma visão além e ser condenado pelas pessoas. O grande lance é o seguinte: lutadores, tirem a grade da mente. Lutem dentro da grade, mas a mente não pode ser uma grade - disse, em entrevista ao Combate.com.
Apesar de eu lutar numa grade, de a minha vida profissional ser decidida na grade, a minha mente não é e nunca foi uma grade. Ela é aberta. Por ser uma mente aberta, surgem críticas. Na realidade, enquanto as pessoas estão vivendo 2014, eu já estou em 2030"
Vitor Belfort
Belfort relembrou os velhos tempos, quando já se considerava um lutador de visão. Por isso, não se incomodou quando foi criticado por ter casado a luta entre amigos no TUF 1. Ele acredita que está anos à frente da grande maioria em relação à mente aberta:
- Fiquei pensando nisso outro dia, conversando com a Joana (Prado, sua esposa). Apesar de eu lutar numa grade, de a minha vida profissional ser decidida na grade, a minha mente não é e nunca foi uma grade. Minha mente nunca foi dominada pelas grades. Ela é aberta. Por ser uma mente aberta, surgem críticas. Na realidade, enquanto as pessoas estão vivendo 2014, eu já estou em 2030. Sempre tive essa visão. Quando eu tinha 13 anos, já pensava em ser campeão mundial de MMA. E não via aquilo como vale-tudo, e sim como artes marciais mistas. Eu falava que não fazia vale-tudo, porque não valia tudo. Não vale isso, não vale aquilo. Os caras falavam que era vale-tudo sim, que era guerra. Não é guerra, é esporte, uma mistura das artes. Eu e o Carlson (Gracie, falecido treinador) fomos para os EUA quando eu tinha 16 anos, e muitos disseram que eu voltaria com o rabo entre as pernas, mas nós acreditamos e conquistamos. Então, para mim, ser criticado não é novidade.
A rivalidade entre Wanderlei e Sonnen também foi assunto. Belfort já havia se manifestado pelas redes sociais, onde se disse envergonhado pela briga entre os dois no programa. Desta vez, preferiu ficar em silêncio. Um silêncio em tom de alfinetada:
- Tem um homem que me ensinou uma coisa muito interessante. Quando você não tem nada de bom para falar de alguém, o silêncio fala por si só.

Johnny Eduardo volta após lesões e enfrenta dificuldades de patrocínio

Peso-galo brasileiro, que está há quase dois anos sem lutar, enfrenta Eddie Wineland neste sábado. Ele garante que o lado psicológico está bem

Por Rio de Janeiro
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Johnny Eduardo é contratado do UFC desde 2011, mas fez apenas duas lutas na organização. A última foi há praticamente dois anos, mais precisamente em 15 de maio de 2012, quando derrotou Jeff Curran por decisão unânime dos jurados. De lá para cá, teve marcados alguns duelos, mas precisou sair dos cards devido a lesões. Essa longa ausência foi determinante para que alguns patrocinadores não seguissem com o peso-galo (até 61kg) brasileiro, que até pouco tempo atrás estava sem qualquer apoio. Uma ponta de esperança surgiu aos 48 minutos do segundo tempo, mas ainda ainda está longe de ser o ideal:
- É muito difícil essa questão de patrocínio. É difícil o atleta se manter. Consegui um apoio em cima da hora, e isso me ajudou. Mas eu viria para lutar mesmo sem patrocínio, sem nada. Ainda estou crescendo na organização e, quando as coisas melhorarem para mim, tenho certeza de que tudo vai melhorar, a questão dos patrocínios, salário. Acho que é o início. O atleta tem que passar por dificuldades para poder crescer. Eu aceito. Minha vida sempre teve dificuldade, tive que atravessar barreiras difíceis - disse, por telefone, ao Combate.com.
Johnny Eduardo raphael assunção mma ufc (Foto: Getty Images)Johnny Eduardo (E) estrou no UFC em 2011, com derrota para Raphael Assunção (Foto: Getty Images)
Enquanto isso, Johnny vive de dar aulas e do trabalho em sua própria academia no Rio de Janeiro. Neste sábado, ele enfim voltará ao octógono, no evento em Cincinnati (EUA), contra o americano Eddie Wineland. Em relação à parte mental, ele garantiu que está tranquilo:
- Quando você está num evento profissional, tem o direito de optar por não lutar com lesão. Quando não está num evento profissional, você provavelmente tem que lutar mesmo lesionado, porque precisa fazer seu currículo. Meu caso foi o primeiro. (O tempo ausente) Não mexeu comigo, muito pelo contrário. Estou me sentindo bem, muito feliz. É sinal de que o UFC está me olhando, me dando uma oportunidade de ouro. Eles têm alguma coisa para mim. Acho que o UFC não casaria uma luta aleatoriamente, para o cara servir de escada, entendeu?
Estou me sentindo bem, muito feliz. É sinal de que o UFC está
me olhando, me dando uma oportunidade de ouro. Eles têm alguma coisa para mim. Acho que o UFC não casaria uma luta aleatoriamente, para o cara
servir de escada"
Johnny Eduardo
Wineland, que em setembro do ano passado disputou o cinturão dos galos (na época, ainda interino), e foi derrotado por Renan Barão, ganhou elogios de Johnny Eduardo:
- Acho que ele é um excelente atleta, um cara duríssimo. É um trocador, e acho que por isso o UFC quis fazer essa luta, pois sou striker também. O UFC quer ver show, e é o que a gente vai tentar fazer lá em cima.
Por falar em Renan Barão, Johnny Eduardo garantiu que os papéis se invertem entre ele o campeão. Aos 35 anos, o carioca escuta atentamente os conselhos do compaheiro de Nova União, que é oito anos mais novo:
- O moleque é sensacional, muito bom, tem um coração de leão, é muito duro. Ele conseguiu o status dele, e temos que respeitar o tempo de cada um. Esse é o tempo dele. O Barão é quem me dá vários toques, me auxilia bastante. É aquilo, também tento passar um pouco do meu conhecimento não só para ele, mas para toda minha equipe. A gente sempre vai trocando as figurinhas. O importante é ser humilde e saber receber a informação para crescer no treinamento e na vida pessoal. É isso que tem acontecido na Nova União, que é uma família. A gente está sempre se ajudando.
Com Eddie Wineland x Johnny Eduardo no card preliminar, o "UFC: Brown x Silva" será realizado neste sábado, a partir das 19h30 (de Brasília), em Cincinnati (EUA), com transmissão ao vivo do canal Combate e acompanhamento em Tempo Real do Combate.com. A pesagem ocorre na sexta-feira, às 17h, e será transmitida ao vivo pelo canal e também pelo site.
UFC: Brown x Silva
10 de maio de 2014, em Cincinnati (EUA)
CARD PRINCIPAL
Peso-meio-médio: Matt Brown x Erick Silva
Peso-médio: Costa Philippou x Lorenz Larkin
Peso-leve: Erik Koch x Daron Cruickshank
Peso-meio-médio: Neil Magny x Tim Means
Peso-pesado: Soa Palelei x Ruan Potts
Peso-mosca: Chris Cariaso x Louis Smolka
CARD PRELIMINAR
Peso-médio: Ed Herman x Rafael Sapo
Peso-mosca: Kyoji Horiguchi x Darrell Montague
Peso-meio-médio: Yan Cabral x Zak Cummings
Peso-galo: Eddie Wineland x Johnny Eduardo
Peso-pena: Manny Gamburyan x Nik Lentz
Peso-leve: Justin Salas x Ben Wall
Peso-meio-médio: Anthony Lapsley x Albert Tumenov

Cigano lamenta não poder lutar no Brasil: "Coisa triste, difícil de aceitar"

Peso-pesado vai precisar de cinco a seis semanas para consolidação do primeiro metacarpo da mão esquerda antes de iniciar a fisioterapia

Por Rio de Janeiro
A tristeza de Junior Cigano fica evidente no tom de voz abatido do peso-pesado. O lutador faria sua primeira luta no Brasil pelo UFC no dia 31 de maio, em São Paulo, no TUF Brasil 3 Final, contra Stipe Miocic, mas uma lesão no dedão da mão esquerda durante um treino de sparring impediu a realização do sonho do brasileiro, que deu lugar a Fábio Maldonado. Em entrevista por telefone ao Combate.com, o lutador revelou que tentou prosseguir com os treinamentos, mas já não conseguia utilizar a mão contundida. Ele não escondeu a tristeza pelo ocorrido, mas se viu obrigado a abrir mão do duelo. A última vez que o atleta atuou em seu país foi antes de entrar no Ultimate, contra Gerônimo Mondragon, pelo Demo Fight 3, em Salvador. De lá para cá, foram 12 combates pelo UFC, todos em território estrangeiro.
- Não sei exatamente o golpe que foi, mas senti a mão na metade do sparring. Mesmo assim suportei por estar com sangue quente e continuei treinando. No final, quando esfriei, fui para o hospital e aí o médico viu que tinha uma fratura no primeiro metacarpo da mão esquerda. A primeira coisa que ele falou foi que realmente tinha que adiar a luta, que era sério e poderia agravar mais se continuasse forçando. Já aconteceram outros machucados em épocas de luta e sempre continuei treinando, foi o que fiz dessa vez, mas, quando voltei, não conseguia segurar com a mão esquerda, nem empurrar, muito menos bater. De repente me senti em uma rua sem saída. Não tinha muito o que fazer. Não ia conseguir treinar para chegar bem na luta, aí não ia fazer sentido para mim. Isso me deixou muito triste, porque era uma grande oportunidade na minha vida. Fazia tempo que eu queria lutar no Brasil e, de repente, chegou minha chance. Estava muito feliz com tudo o que aconteceu e sair assim da luta foi uma coisa triste, dificil de aceitar - afirmou.
Junior Cigano UFC MMA (Foto: David Abramvezt)Junior Cigano mostrou abatimento por ter que sair do card do TUF Brasil 3 Final (Foto: David Abramvezt)
De acordo com o médico que atendeu Cigano, o lutador vai precisar de cinco a seis semanas para o osso se consolidar e poder iniciar a fisioterapia. Mas o lutador já deixou claro que pretende se manter ativo para poder lutar o mais breve possível. Sem Miocic como adversário, ele evita fazer prognósticos sobre quem pode ser seu próximo oponente.
- Não consigo pensar nisso ainda, meu foco é mais minha recuperação para voltar o mais rápido possível, mas tenho certeza que a categoria tem vários bons lutadores e o UFC vai casar uma excelente luta. A coisa que me deixou mais triste foi que seria no Brasil, estava todo mundo muito motivado, empolgado para me assistir, eu também estava muito motivado, minha família poderia vir assistir, amigos, isso seria um momento realmente importante para a minha carreira e acaba assim. Mas faz parte, foi difícil entender, mas agora já entendi melhor e o jeito é tocar o carro - disse o lutador, que não entra no octógono desde 19 de outubro do ano passado, quando foi nocauteado no quinto round na disputa do cinturão contra Cain Velásquez.
Maldonado e Miocic podem fazer um bom show"
Junior Cigano
Se por um lado Cigano lamentou não poder fazer a luta principal do TUF Brasil 3 Final, por outro ele aprovou a escolha de Fábio Maldonado como seu substituto no evento. Surpreso com o fato do paulista ter aceitado subir de categoria, ele acredita que o estilo do Caipira de Aço pode casar bem com Miocic para proporcionar um bom espetáculo para o público.
- Fiquei impressionado porque ele luta no meio-pesado, mas acho que tem totais condições de proporcionar um bom show para o UFC. É um cara que trabalha bastante o boxe, sabemos que é um boxeador de queixo duro, ou seja, ele e Miocic podem fazer um bom show para as pessoas. O Maldonado é conhecido por ser muito resistente, buscar muito a luta e as pessoas acabam gostando. É um desafio para ele lutar na categoria de cima, com pouco tempo para a luta, mas também é uma grande oportunidade. E conheço o Maldonado, sei que vai fazer um grande show - concluiu.
TUF Brasil 3 Final
31 de maio, em São Paulo
CARD PRINCIPAL
Peso-pesado: Fábio Maldonado x Stipe Miocic
Peso-médio: finalista 1 do TUF x finalista 2 do TUF
Peso-pesado: finalista 1 do TUF x finalista 2 do TUF
Peso-meio-médio: Demian Maia x Alexander Yakovlev
Peso-pena: Rony Jason x Robbie Peralta
CARD PRELIMINAR
Peso-pena: Diego Brandão x Brian Ortega
Peso-leve: Elias Silvério x Ernest Chavez
Peso-meio-médio: Paulo Thiago x Gasan Umalatov
Peso-pena: Kevin Souza x Mark Eddiva
Peso-leve: Rodrigo Damm x Rashid Magomedov
Peso-galo: Pedro Munhoz x Matt Hobar