domingo, 19 de dezembro de 2010

Vasco supera o Timão e leva o título no Rio-São Paulo de futebol de areia

Equipe carioca vence paulistas na decisão por 4 a 2. Palmeiras fica em terceiro

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
O Vasco conquistou o Torneio Rio-São Paulo de futebol de areia neste domingo, em São Paulo. O clube carioca venceu o Corinthians por 4 a 2, gols de Buru, Rafinha, Bruno Xavier e Maguinho, com André e Souza descontando. Antes, o Palmeiras derrotou o Botafogo por 6 a 4 e garantiu o terceiro lugar.
Vasco Campeão Beach SoccerVascaínos comemoram a vitória no futebol de areia (Foto: João Pires / Divulgação)
- Todos estão de parabéns! Conseguimos uma grande vitória, sobre uma equipe fortíssima e esse foi um presente de Natal do beach soccer vascaíno aos torcedores desse clube maravilhoso - vibrou Jorginho, camisa 10 e capitão do Vasco.
Um dos melhores da partida, Buru comemorou o título.
- Jogamos no limite, na superação, contra uma equipe muito forte, experiente e de qualidade. Foi um grande jogo, quem veio ao Pelézão ou assistiu em casa, viu um clássico que ainda vai se repetir muitas vezes no futuro. São dois grandes times, duas grandes torcidas e que chegaram para ficar no beach soccer. O Corinthians valorizou muito a nossa vitória, todos estão de parabéns e vamos comemorar essa conquista.
Sidney, do Corinthians, lamentou o número de chances perdidas.
- Fizemos um bom jogo, mas perdemos chances de gol que não podemos perder, e isso foi determinante. Num jogo entre equipes fortes, não se pode errar, e eles aproveitaram as nossas falhas. Honramos a camisa do Corinthians, o torneio foi de alto nível e vamos nos preparar cada vez melhor, cada vez mais forte para as próximas competiçõe.

Aplaudida, Bia Figueiredo vence, e título do Desafio vai para Di Grassi

Piloto da F-1 abandonou na quinta volta, mas foi beneficiado após empate quádruplo entre a vencedora do domingo, Rubens Barrichello e Felipe Massa

Ela começou quietinha, vindo de trás, ganhando cada vez mais posições. E após uma bela ultrapassagem sobre Rubens Barrichello, a poucas voltas do fim, assumiu a liderança para não mais largar. Bia Figueiredo, que busca uma vaga na Fórmula Indy em 2011, venceu a segunda bateria do Desafio das Estrelas de kart, disputada neste domingo no Kartódromo Arena Sapiens, em Florianópolis, para muitos aplausos do público.
Barrichello chegou na segunda posição e o resultado provocou um empate quádruplo entre Rubinho, Bia, Lucas di Grassi, que abandonou ainda na quinta volta, após um acidente com Antonio Pizzonia, e Felipe Massa, 11º neste domingo. O piloto da VRT, entretanto, levou a melhor por ter vencido a corrida de sábado, que valia mais pontos, e conseguiu seu primeiro título do Desafio das Estrelas. O brasileiro da Ferrari foi o vice-campeão, seguido por Rubinho e pela primeira colocada do domingo.
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Pódio Desafio das EstrelasO pódio do Desafio das Estrelas em Florianópolis (Foto: Duda Bairros / Divulgação)
Campeão de 2010, Di Grassi tem uma relação especial com a pista. Ele foi o projetista do Kartódromo Arena Sapiens, em Florianópolis, que recebe o Desafio das Estrelas de kart pelo segundo ano seguido. Ele venceu a corrida de sábado com muita facilidade, após superar Felipe Massa e abrir mais de dois segundos para os rivais.
Felipe Giaffone, da Fórmula Truck, foi o terceiro colocado na corrida, seguido de perto por Tony Kanaan, da Fórmula Indy, o quarto. Marcos Gomes, da Stock Car, completou o pódio da corrida de domingo, que no kart é formado pelos cinco primeiros.
Bia Figueiredo Desafio das EstrelasBia Figueiredo venceu a corrida neste domingo
em Florianópolis (Foto: Duda Bairros / Divulgação)
Corrida quente desde a largada
Com sol forte e temperatura acima dos 30ºC, a corrida foi animada desde a largada. Rubens Barrichello, oitavo na corrida de sábado, largou na pole position e conseguiu manter a liderança na largada, apesar da pressão de Vitor Meira. Marcos Gomes e Tony Kanaan vinham em terceiro e quarto. Entretanto, o espanhol Jaime Alguersuari, único estrangeiro da prova, foi agressivo e superou ambos para assumir a terceira posição ainda no início.
Meira e Barrichello travaram um excelente duelo pela primeira posição, mas o piloto da Indy acabou perdendo desempenho e caiu para terceiro. O brasileiro da Williams manteve a ponta, seguido de Alguersuari, que partiu para o ataque sobre o rival. Após algumas voltas, o piloto da STR foi para primeiro e asseguraria o título do Desafio com o resultado.
Entretanto, Barrichello voltou à carga algumas voltas mais tarde e recuperou a ponta. Após fazer por várias vezes a volta mais rápida da prova, Bia Figueiredo chegou no pelotão da frente e assumiu a segunda posição da corrida. Ela chegou rapidamente em Rubinho e, em uma bela manobra no fim da reta dos boxes, subiu para a primeira posição. Alguersuari, que vinha em terceiro, perdeu desempenho e caiu para oitavo no fim da corrida. Bia abriu três segundos e rumou tranquila para a bandeirada.
Confira o resultado final da segunda bateria do Desafio das Estrelas:
1 - Bia Figueiredo (Fórmula Indy) - 28 voltas em 26m16s166
2 - Rubens Barrichello (Fórmula 1) - a 1s361
3 - Felipe Giaffone (Fórmula Truck) - a 2s275
4 - Tony Kanaan (Fórmula Indy) - a 2s717
5 - Marcos Gomes (Stock Car) - a 3s419
6 - Allam Khodair (Stock Car) - a 4s789
7 - João Paulo de Oliveira (Fórmula Nippon) - a 5s556
8 - Jaime Alguersuari (ESP/Fórmula 1) - a 6s295
9 - Leonardo Nienkotter (Trofeo Linea) - a 8s170
10 - Ricardo Zonta (Stock Car) - a 8s679
11 - Felipe Massa (Fórmula 1) - a 9s046
12 - Vitor Meira (Fórmula Indy) - a 9s109
13 - Enrique Bernoldi (FIA GT) - a 9s790
14 - Thiago Camilo (Stock Car) - a 10s525
15 - Xandinho Negrão (Stock Car) - a 12s078
16 - Max Wilson (Stock Car) - a 15s628
17 - Ricardo Maurício (Stock Car) - a 16s008
18 - Luciano Burti (Stock Car) - a 16s228
19 - Helio Castroneves (Fórmula Indy) - a 18s891
20 - Bruno Senna (Fórmula 1) - a 22s225
21 - Alberto Valério (GP2) - a 24s538
Não completaram:
Christian Fittipaldi (Stock Car) - abandono
Popó Bueno (Stock Car) - abandono
Cacá Bueno (Stock Car) - abandono
Marcos Pasquim (VIP) - abandono
Lucas di Grassi (Fórmula 1) - abandono
Antonio Pizzonia (Stock Car) - abandono

Cruzeiro despacha o Vasco e está classificado para final do Sub-20

Raposa vai enfrentar o Palmeiras, que eliminou o Vitória na outra semifinal

Por GLOBOESPORTE.COM Canoas, Rio Grande do Sul
O Cruzeiro venceu o Vasco por 3 a 1, neste domingo, em Canoas, no Rio Grande do Sul, e se classificou para a final do Campeonato Brasileiro Sub-20. O adversário na decisão será o Palmeiras, que eliminou o Vitória na outra semifinal. A final será na próxima terça-feira, às 18h, também em Canoas, com transmissão do SporTV.
Os gols da Raposa foram marcados por Thiaguinho (dois, em duas cobranças de pênalti) e Anderson Uchoa. Romário descontou para a equipe da Colina.
O Vasco bem que conseguiu equilibrar a partida no início e armou bons ataques, mas, com maior volume de jogo, o Cruzeiro começou a desenhar sua vitória aos 29 minutos. Thiaguinho cobrou bem pênalti cometido pelo goleiro Covolan e fez 1 a 0.
Aos 35 minutos foi a vez de Anderson Uchoa marcar. O jogador celeste chutou de dentro da área, a bola desviou e enganou o arqueiro vascaíno: 2 a 0. A consolidação da vitória da Raposa veio aos 14 minutos da segunda etapa. Sebá foi derrubado dentro da área e o árbitro marcou o pênalti. Thiaguinho bateu forte, no alto, e fez o 3 a 0.
Os cariocas tentaram iniciar uma reação com Romário, que, aos 24 minutos, aproveitou de cabeça um cruzamento da direita e venceu o goleiro celeste: 3 a 1. O atacante já havia feito um gol antes, mas o árbitro havia anulado de forma errada.
O Vasco bem que tentou até o fim, mas já não havia mais tempo para recuperar o prejuízo.
 

Marta brilha, mas é o Canadá quem vence quadrangular no Pacaembu

Rainha faz dois gols na final do Torneio Internacional Cidade de São Paulo, mas Brasil fica no 2 a 2 com a equipe canadense, que jogava pelo empate

Por Adilson Barros São Paulo
Nem Marta deu jeito. Mesmo jogando bem e fazendo dois gols (um deles de placa), a Seleção Brasileira ficou no 2 a 2 com o Canadá, neste domingo à tarde no Pacaembu. Com o empate, a equipe norte-americana ficou com o título do Torneio Internacional Cidade de São Paulo de Futebol Feminino, pois tinha melhor saldo de gols. A competição, um quadrangular, teve ainda a Holanda em terceiro lugar e o México, em quarto.  O Brasil saiu perdendo, Marta virou, mas Sinclair, num chute espetacular, empatou a partida, dando o título às canadenses.
Brasil aperta, e Canadá assusta
Um muro vermelho se armou à frente do gol de entrada do Pacaembu. Por mais que as meninas da Seleção Brasileira tentassem, era muito difícil transpor a barreira, formada por duas linhas, a primeira, mais perto do gol, de quatro. A segunda, com cinco jogadoras. No início, havia o ímpeto de buscar o resultado, tentando de algum jeito, se aproximar do gol. Marta dava dribles, aparecia para receber passes, ia à linha de fundo, acertava cruzamentos. No entanto, não parecia ninguém, nenhum pezinho sequer, para empurrar a bola para o gol. Tanto que, a não ser por causa de um chute de Rosana, a goleira Labbe não fez nenhuma grande defesa.
Marta Brasil x CanadáMarta tenta passar pela marcação canadense. Rainha fez gois gols, mas não adiantou (Ag. Estado)
Aos poucos, a longa temporada começou a cobrar seu preço. As brasileiras já não tinha mais tanta força nas divididas e nas corridas. Marta, exaurida e isolada (Gabriela e Thaizinha tinham dificuldades para trocar passes com a Rainha), chegou a desabar no chão após perder uma dividida para uma zagueira adversária.
A seleção canandense começou a ganhar campo, explorando sobretudo o lado direito da defesa brasileira, que começava a bater cabeça. Aos 43, numa escapa pela esquerda, Sinclair bancou a ponta e cruzou para a baixinha Belanger, que se antecipou à zaga e desviou de cabeça, abrindo o placar.
Marta brilha, mas não resolve
O Canadá voltou para o segundo tempo a fim de resolver a partida. Foi para cima e assustou a goleira Andreia em duas cabeçadas logo no início da etapa final. Mas aí apareceu a craque. Marta, eleita melhor jogadora do mundo por quatro anos consecutivos (concorre ao quinto prêmio em janeiro), virou o jogo em dois lances individuais.
Aos 9 minutos, ela recebeu a bola pela meia esquerda, livrou-se de sua marcadora jogando a bola para um lado e pegando do outro, e, na saída da goleira Labbe, deu um leve toque para empatar a partida. Um golaço! Os 17.264 torcedores que pagaram ingresso para ver a partida passaram a gritar o nome da Rainha do Futebol. Ela não deixou por menos. Aos 26, em outra arrancada pela esquerda, foi à linha de fundo e cruzou para Danielle, que pegou de primeira. A bola bateu na mão de Maire Eve Nault. Pênalti. A ala canadense, que já tinha amarelo, foi expulsa. Marta bateu no canto direito. Labbe chegou a encostar na bola, mas não o suficiente para o desvio.
Parecia que tudo daria tudo certo para a Seleção Brasileira. Só parecia. Após a virada, o Canadá se lançou para o ataque, deixando vários espaços para a equipe canarinho contra-atacar. Faltavam às brasileiras, porém, acerto no passe final. Eis que, numa escapada pela direita, Sinclair arriscou um chute improvável, da ponta direita, de pé esquerdo. Numa posição em que geralmente jogadores e jogadoras optam pelo cruzamento, ela bateu forte para o gol. A bola viajou, bateu na trave direita de Andreia e morreu na rede, matando as esperanças brasileiras.

Imbatível, Cielo vence 100m livre e volta a unificar títulos mundiais

Brasileiro cansa no fim, mas garante segundo ouro no Mundial de Dubai

Até o início do Mundial de Dubai, na última quarta-feira, a temporada de 2010 de Cesar Cielo poderia ficar marcada pela decepção no Pan-Pacífico, em julho, em Irvine (EUA). Mas o determinado e perfeccionista nadador brasileiro conseguiu virar o jogo. Imbatível na competição realizada nos Emirados Árabes, garantiu neste domingo seu segundo ouro na final dos 100m livre, com recorde de campeonato: 45s74. Na última sexta-feira, ele já havia vencido os 50m livre. Com isso, unificou os títulos mundiais das duas provas em piscina longa (50m) e piscina curta (25m).
- Passei muito dos limites, está doendo muito ainda. Mas é uma dor boa, que vale a pena. Bom levar mais uma medalha para o Brasil e fazer essa dobradinha de novo - disse Cielo, em entrevista ao SporTV.
natação cesar cielo mundial de nataçãoDepois de vencer os 50m livre, Cielo garante também o ouro nos 100m livre (Foto: Satiro Sodré / CBDA)
Nadando fácil nas semifinais dos 100m livre no sábado, Cielo chegou a criar até expectativa de recorde mundial na final deste domingo. A marca não veio, mas o nadador brasileiro, que também foi bronze em Dubai com o revezamento 4x100m livre, mostrou mais uma vez que já ficaram para trás os resultados aquém do esperado no Pan-Pacífico (ouro nos 50m borboleta, prata nos 50m livre e bronze nos 100m livre).
natação cesar cielo mundial de nataçãoCesar Cielo sobe ao pódio do Mundial de Dubai
pela terceira vez (Foto: Satiro Sodré / CBDA)
Cielo já saiu na frente de seus adversários, inclusive o campeão olímpico da prova, o francês Alain Bernard. Até os 50m, chegou a nadar na linha do recorde mundial, mas sentiu o cansaço no fim e acabou superando apenas a marca do campeonato, 46s01, que era dele mesmo nas semifinais. O francês Fabian Gilot ficou com a prata, com o tempo de 45s97. O russo Nikita Lobintsev completou o pódio (46s35). Bernard terminou em quarto (46s37). 
No pódio, mais uma vez, Cielo se emocionou. Assim como nas Olimpíadas de Pequim-2008 e no Mundial de Roma-2009, o atleta do Flamengo chorou durante a execução do Hino Nacional Brasileiro.

 

Dos males, o menor: Inter bate o Seongnam e fica em terceiro

Alecsandro, com dois gols, é o destaque da vitória por 4 a 2, que também marca a aposentadoria de Pato Abbondanzieri

Era dia de final. Era estádio de final. Era time com toda a qualidade para estar em uma final. E não era uma final. Dos males, o menor: o Inter goleou o Seongnam Ilhwa, da Coreia do Sul, por 4 a 2 neste sábado, em Abu Dhabi, e ficou com o terceiro lugar no Mundial de Clubes da Fifa (veja o vídeo com os gols). O resultado, acompanhado novamente por milhares de colorados, ameniza um pouco a dor da derrota para o Mazembe.
Em um jogo que começou marcado pela melancolia, a torcida vermelha impressionou. As vaias a Celso Roth, Alecsandro e Renan foram coadjuvantes de um apoio quase incondicional, que beira o inexplicável, quatro dias depois de um dos maiores golpes já sofridos pelo clube. Os colorados engoliram a dor, vestiram a camisa e foram ao estádio para cantar que são todos seguidores do Inter, que nada vai separá-los do clube, que eles nunca esquecerão dos dias que passaram com a equipe do coração deles.
O aproveitamento do time brasileiro foi bem melhor nas conclusões. Os dois primeiros gols saíram ainda no primeiro tempo, com Tinga e Alecsandro. D’Alessandro e Alecsandro ampliaram na etapa final. Fecharam, com goleada, a conta vermelha no jogo, no Mundial e na temporada.
O jogo também marcou a aposentadoria de Pato Abbondanzieri, mito do Boca Juniors, tetracampeão da Libertadores, bicampeão do mundo. Ele foi a campo no segundo tempo. Os gols de Molina foram os últimos sofridos na carreira do goleiro argentino.
CONFIRA A TABELA COMPLETA DE JOGOS DO MUNDIAL DE CLUBES
Agora, resta ao Inter viver as últimas horas em Abu Dhabi. No final da tarde deste domingo, o elenco vermelho embarca de volta para o Brasil. E aí os jogadores entram em férias. O retorno aos trabalhos ocorre apenas em 20 de janeiro.
A diferença é que a bola entrou
A bola entrou. A tal da Speedcell, desta vez, resolveu entrar. Talvez esteja aí a explicação: nada de teorias malucas, de explicações filosóficas, de formulações sobrenaturais. Talvez seja simples assim: desta vez, a bola entrou. Fez o contrário do que aconteceu contra o Mazembe. Teve gol perdido, porque é quase impossível não ter, mas teve bola na rede. Superior ao Seongnam, o Colorado abriu 2 a 0 no primeiro tempo.
É curioso pensar que os dois gols tiveram a participação de Alecsandro – novamente vaiado, sempre em busca de compreensão. O primeiro foi um alívio para a atuação atropelada do time colorado. Até os 15 minutos, os coreanos apresentavam certo domínio sobre os brasileiros. A situação era preocupante.
Mas aí houve uma conjunção de fatores que não existiram contra o Mazembe: o arremesso de lateral de Nei foi preciso, Alecsandro deslocou bem o marcador, alcançou a bola antes de ela sair, encaixou o cruzamento para Tinga. E Tinga fez. Meio de cabeça, meio de ombro, Tinga fez. Ele caiu de joelhos no chão. Colorado desde sempre, foi um dos que mais sentiram a derrota de terça-feira.
alecsandro internacional gol Seongnam Alecsandro festeja o segundo com Índio e Bolívar. Time foi mais leve (Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm)

O gol trouxe alívio ao Inter. O time ficou mais leve. Tentou mais o drible, arriscou mais, tabelou mais. De uma troca de passes, saiu o segundo gol. D’Alessandro deu a assistência final para Alecsandro, que mandou no cantinho do goleiro sul-coreano. A vitória estava encaminhada.
Outros gols poderiam ter saído. Alecsandro teve duas chances: em uma, mandou de bicicleta, com perigo; em outra, emendou uma pancada que passou milímetros acima do travessão. O Seongnam também teve suas chances. Molina acertou o travessão de Renan, após leve desvio do goleiro. Radoncic entrou livre na área, mas foi abafado pelo camisa 1 colorado. O time asiático perdeu as poucas esperanças que tinha quando Suk-Won Jang levou cartão vermelho.
Vitória vira goleada no adeus de um mito
Lava um pouco a alma vermelha os gols marcados pelo Inter no segundo tempo, que transformaram em goleada a vitória parcial da primeira etapa. É pouco, mas o Colorado pode dizer que fez mais do que seu xará italiano contra o Seongnam. D’Alessandro e Alecsandro fecharam o placar.
O primeiro foi do argentino. Com oito minutos, ele bateu de fora da área, com todo o talento que tem, sem chances para o goleiro. O outro foi de Alecsandro, aproveitando cruzamento de Nei. Rafael Sobis e Tinga ainda perderiam outras chances. Mas o que valeu mesmo foi a entrada de Pato Abbondanzieri.
Ovacionado pela torcida, o argentino foi chamado por Celso Roth aos 28 minutos. Ele teve o nome gritado, recebeu cumprimentos e foi para o lugar que mais ocupou na vida: para baixo das traves. O mito argentino deu adeus em um Mundial – não era uma final, mas era um Mundial.
O Inter controlou os minutos finais de jogo. Mesmo assim, levou dois gols, ambos marcados pelo colombiano Molina. Aos 38, tocou na saída de Abbondanzieri. Aos 47, o ex-santista marcou outro em contra-ataque, completando cruzamento da direita. Não fez grande diferença, porque o terceiro lugar ficou com o Colorado, e aí está o menor dos males. E tem Libertadores em 2011.
 x
Inter 4 x 2 Seongnam
Renan (Abbondanzieri), Nei, Índio, Bolívar e Kleber; Guiñazu, Wilson Matias (Andrezinho), Tinga e D'Alessandro, Rafael Sobis (Giuliano) e Alecsandro Jung Sung-Ryong, Ko Jae-Sung, Yun Young-Sun,Kim Sung-Hwan, Hong Chul, Jo Jae-Cheol, Jang Suk-Won, Molina, Song Ho-Young (Radoncic) (Kim Jin-Ryong) (Cheon Kwang-Jin), Choi Sung-Kuk, Cho Dong-Geon
Técnico: Celso Roth Técnico:Shin Tae-Yong
Cartões amarelos: Índio e Jang Suk-Won. Cartão vermelho: Jang Suk-Won
Gols: No primeiro tempo, Tinga, aos 15 minutos, e Alecsandro, aos 27. No segundo,  D'Alesandro, aos 7,  Alecsandro aos 25, Molina aos 38 e aos 47
Estádio: Bin Zayed Sports, em Abu Dhabi (EAU). Data: 18 de dezembro
Árbitro: Michael Hester (Nova Zelândia). Auxiliares: Jan Hendrik Hintz (Nova Zelândia) e Tevita Makasini (Togo).
 
 

Com recorde do campeonato, Cielo vai à final dos 100m livre em Dubai

Campeão olímpico e mundial busca seu segundo ouro na competição

Por GLOBOESPORTE.COM Dubai, Emirados Árabes Unidos
natação cesar cielo mundial de nataçãoCielo confere no placar o seu tempo nas semifinais
dos 100m livre (Foto: Satiro Sodré / CBDA)
Exatamente um ano depois de conquistar o recorde mundial dos 50m livre em piscina longa, Cesar Cielo garantiu neste sábado uma vaga na final dos 100m livre do Mundial de Dubai, em piscina curta. O nadador brasileiro, que já levou o ouro nos 50m livre na competição dos Emirados Árabes, fez o melhor tempo das semifinais: 46s01, novo recorde do campeonato. A disputa por medalhas será neste domingo, a partir das 13h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV.
Principal nome da natação brasileira, Cielo segue mostrando que está em ótima forma neste fim de temporada. Nadando na segunda bateria das semifinais dos 100m livre, liderou toda a prova com facilidade e chegou a virar os 50m abaixo da marca mundial. Com o tempo de 46s01 - mesmo diminuindo o ritmo nos últimos metros -, ultrapassou a marca do campeonato: 46s62, do francês Amaury Leveaux.
- Eu estava nervoso, mas era aquele nervoso bom, da adrenalina necessária para a competição. Dei uma segurada, mas é bom para a minha cabeça e para os adversários. É bom saber que estou sobrando, que estou com moral. Quero fazer uma boa prova, se possível melhorar o meu tempo na final -disse Cielo.
O francês Fabien Gilot garantiu o segundo melhor tempo (46s11) das semifinais. O terceiro mais rápido foi o australiano Matthew Abood (46s61). Atual campeão olímpico desta prova e um dos principais rivais de Cielo, o francês Alain Bernard passou para a final com o quarto tempo (46s71).
Em Dubai, Cielo já faturou um ouro nos 50m livre e um bronze com o revezamento 4x100m livre. Ele soma até agora três medalhas em mundias em piscina curta, já que em 2004, em Indianápolis, também foi bronze com o revezamento 4x100m livre.

Galo vence o Cruzeiro nos pênaltis
e conquista o Future Champions

No tempo normal, as equipes, rivais em BH, ficaram empatadas sem gols

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte
Cruzeiro x Atlético-MG Future Champions Galo leva a melhor sobre o Cruzeiro no sub-17
(Foto: Tarcísio Badaró / Globoesporte.com)
O Atlético-MG é o campeão do Future Champions, torneio sub-17 que reuniu times de vários continentes em Belo Horizonte. Na grande final, o Galo venceu o rival Cruzeiro, nos pênaltis, por 5 a 3. Os atleticanos foram mais competentes e converteram todas as cobranças. As torcidas de ambas as equipes fizeram a festa nas arquibancadas e deram um verdadeiro clima de clássico à partida.
Atlético-MG e Cruzeiro fizeram um primeiro tempo muito disputado, mas de pouco futebol. As duas equipes marcaram firme e quase não conseguiram colocar a bola no chão. O Galo chegava principalmente nas bolas cruzadas na área. Já a Raposa não mostrava o toque de bola da semifinal, quando venceu o Vasco por 2 a 0.
No segundo tempo, o alvinegro voltou melhor e quase marcou com ótima cobrança de falta de Hyago, que acertou o travessão. O Atlético-MG foi melhor, mas, apesar da pressão, não teve nenhuma outra chance clara de gol.
Na hora decisiva, na cobrança de pênaltis, o Atlético-MG levou a melhor. Cléverton, do Cruzeiro, acertou a trave, enquanto todos os alvinegros marcaram. A festa foi enorme. O resultado foi justo para o time que dominou a maior parte da partida.
Terceiro lugar
Em um torneio com grandes clubes mundiais, como Barcelona, Everton e Paris Saint German, os times brasileiros foram superiores. O Vasco, por exemplo, ficou com a terceira colocação, após bater o Everton, da Inglaterra, nos pênaltis. Durante o tempo regulamentar, as duas equipes ficaram no 1 a 1.

Em estádio colorado, Inter de Milão bate Mazembe e é campeão mundial

Time italiano faz 3 a 0 sobre os africanos e conquista o título mundial em Abu Dhabi, onde quem fez festa mesmo foi a torcida brasileira

Inter campeão. Quando é que algum colorado poderia imaginar que a combinação dessas duas palavras machucaria tanto? É que o Inter campeão não veste vermelho, não é brasileiro, não levou uma multidão de fãs a Abu Dhabi. O Inter campeão mundial é azul e preto, fala italiano, teve torcida bem mais discreta em terras árabes. O Internazionale fez aquilo que seu xará gaúcho não conseguiu: bateu o Mazembe, da República Democrática do Congo, por 3 a 0 na noite deste sábado, no Zayed Sports City, e alcançou o topo do planeta.
 Os africanos tinham a simpatia de muita gente: dos árabes, da Fifa e até dos colorados, eliminados por eles, mas que ficaram no estádio para apoiar os algozes. Até gritaram o nome do time congolês e xingaram o juiz. Não adiantou. Com gols precoces, primeiro de Pandev e depois de Eto’o, e outro de Biabiany na etapa final, o time italiano alcançou uma vitória sossegada.
É o primeiro título mundial do Internazionale no novo formato do torneio, com equipes de todos os continentes. Antes, o clube milanês havia vencido duas edições (1964 e 1965) na antiga fórmula, com duelo direto entre os campeões da Europa e da América do Sul. Ao Mazembe, resta a ressalva de ter sido o primeiro time africano a alcançar a final em um torneio organizado pela Fifa.
CONFIRA A TABELA DE JOGOS COMPLETA DO MUNDIAL DE CLUBES DA FIFA
Javier Zanetti taça Inter de Milão Mundial de ClubesZanetti levanta a taça do Mundial conquistada pelo Inter de Milão (Foto: Reuters)
Tudo sob controle: 3 a 0 Inter de Milão
samuel etoo internazioanle gol mazembe mundial de clubesSamuel Eto'o comemorou o gol com dois sacos
plásticos na mão (Foto: Reuters)
A vantagem no placar fez com que o Inter de Milão jogasse com todo o conforto no segundo tempo. O Mazembe até voltou com boa posse de bola, tramando jogadas, triangulando, criando. Mas não conseguia ameaçar o suficiente para tirar a estabilidade do adversário. A defesa interista parecia uma fortaleza inabalável. Os italianos correram pouco risco.
 Kaluyituka poderia ter descontado. Entrou na área aos dribles, passou por Julio Cesar, mas aí ficou na dúvida entre pedir pênalti ou seguir a jogada. Acabou desperdiçando uma oportunidade rara. Eto’o respondeu. Da entrada da área, mandou uma pancada, mas Kidiaba espalmou. E aí veio a resposta da resposta: Kabangu cruzou, Kaluyituka desviou, Julio Cesar salvou. O lá e cá terminou com o terceiro gol europeu, marcado por Biabiany, aos 40 minutos da etapa final, após passe de Stankovic.
Em um segundo tempo bem menos empolgante, ficou a imagem da torcida colorada fazendo mais festa do que os torcedores italianos. Os brasileiros cantaram, pularam, botaram os árabes para se mexer. Cada vez que gritaram “Inter”, receberam aplausos dos xarás europeus nas arquibancadas. Não saíram com o título, mas poderão dizer, sem mentir, que fizeram festa em mais um dia em que as palavras Inter e campeão andaram juntas.
VEJA GALERIA COM AS MELHORES FOTOS DA DECISÃO EM ABU DHABI
Zebra domada
Foram 17 minutos de alguma esperança para os africanos. E só. Não demorou para a zebra congolesa ser domada pelo Internazionale – mais técnico, mais tático, mais experiente. A empolgação do Mazembe foi suprimida pelo talento de figuras como Cambiasso, Maicon, Diego Milito e Samuel Eto’o. E os italianos alcançaram aquilo que mais faltou aos colorados nas semifinais: a capacidade de fazer o gol.
 Se o Inter sul-americano passou o jogo todo em busca de um gol que jamais existiu contra o Mazembe, o xará europeu matou a questão fácil, fácil. Após dez minutos de equilíbrio, prevaleceu a bola no pé da equipe milanesa. Eto’o, pela direita, descolou passe para Pandev, que dominou, mirou o gol defendido pelo goleiro Kidiaba e mandou o chute. A bola morreu no canto do excêntrico guarda-redes do Mazembe. Estava trilhado o caminho da vitória.
Os africanos mal puderam assimilar o golpe. Cinco minutos depois do primeiro gol, saiu o segundo. O Internazionale tramou jogada pelo lado direito de ataque, e a bola sobrou nos pés de Samuel Eto’o. O camaronês teve conclusão milimétrica, precisa, novamente fora do alcance de Kidiaba. O placar de 2 a 0 escancarava quem seria campeão mundial de futebol.
O jogo ganhou pinta de goleada. O Mazembe ficou no meio-termo entre a necessidade de atacar e o temor de ser goleado. Quando conseguiu avançar, a equipe africana esbarrou na solidez defensiva do Inter de Milão, que ainda teve duas chances claras com Diego Milito, ambas interrompidas por defesas de Kidiaba.
INTER DE MILÃO 3 X 0 MAZEMBE
Julio César, Maicon, Cordoba, Lúcio, Zanetti, Thiago Motta (Mariga), Cambiasso, Chivu (Stankovic), Pandev, Eto'o e Diego Milito (Biabiany). Kidiaba, Nkulukuta, Kimwaki, Ekanga, Kasusula,  Mihayo, Kaluyituka (Ndonga), Bedi, Kasongo (Kanda), Singuluma e Kabangu
Técnico: Rafa Benítez Técnico: Lamine N'Diaye
Cartões amarelos: Kaluyituka, Bedi, Ekanga, Kasusula (Mazembe); Thiago Motta (Inter de Milão)
Gols: Pandev, aos 13 minutos do primeiro tempo; Eto'o, aos 17 minutos do primeiro tempo; Biabiany, aos 40 minutos do segundo tempo
Estádio: Bin Zayed Sports, em Abu Dhabi (EAU). Data: 18/12/2010
Árbitro: Yuichi Nishimura (JAP). Auxiliares: Toru Sagara (JAP) e Toshiyuki Nagi (JAP)    

ítulo mundial não apaga dor da Copa para jogadores brasileiros

Maicon diz que são situações muito diferentes. Julio César comemora voltar ao Brasil mais feliz do que no retorno da África do Sul

No meio do ano, a dor pela eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo com a Seleção Brasileira; meses depois, a alegria pela conquista do título mundial com o Internazionale após a vitória por 3 a 0 sobre o Mazembe. Para o goleiro Julio César, o lateral-direito Maicon e o zagueiro Lúcio, a conquista deste sábado serve para amenizar um pouco a decepção que eles tiveram na África do Sul. Mas, claro, não substitui aquela derrota.
Maicon é quem é mais enfático. Para ele, não existe comparação.
- É totalmente diferente. Eu queria vencer muito aquele título com a Seleção. É o título máximo da carreira de um atleta. O ano de 2010 foi perfeito para nós no Inter, apesar de não termos conquistado a Supercopa.
Julio César pelo menos comemora poder retornar ao Brasil com um pouco mais de alegria na comparação com o que aconteceu no meio do ano. Ele curtirá o recesso de fim de ano em paz.
- Para mim, é motivo de orgulho, de felicidade. Vou chegar diferente de como cheguei depois da Copa. Vou chegar mais feliz, mais alegre.
Os brasileiros foram fundamentais na conquista do time milanês. Julio César, Lúcio e Thiago Motta foram a campo nas duas partidas. Maicon entrou no time na final. O garoto Philippe Coutinho, apesar de cortado do Mundial, também acompanhou a delegação do Internazionale em Abu Dhabi.

Presidente do Grêmio confia na contratação de Ronaldinho Gaúcho

Paulo Odone demonstra otimismo ao falar sobre negociação com o jogador

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre
Ronaldinho Gaúcho na partida entre Brasil e ArgentinaGrêmio negocia retorno de Ronaldinho ao clube
(Foto: Mowa Press)
Paulo Odone, presidente empossado na última quarta-feira, já escolheu o presente de Natal que pretende entregar aos torcedores do Grêmio: Ronaldinho Gaúcho. Em entrevista à Rádio Gaúcha, nesta noite de sábado, o dirigente tricolor novamente confirmou que as negociações estão em andamento, e com muito otimismo revelou que o desfecho está próximo.
– Acho que vamos conseguir contratar o Ronaldinho. Estamos conversando com o Assis (irmão e empresário do jogador) e pode ter um final feliz.
Ronaldinho é reserva no Milan. Existe o interesse de outros clubes brasileiros, do inglês Liverpool e do norte-americano Los Angeles Galaxy. Segundo Odone, entretanto, Assis conseguirá resolver a questão com o clube italiano.
Caberia ao Grêmio arrecadar com investidores e patrocinadores os recursos necessários - a transação está estimada em R$ 20 milhões. O presidente do Grêmio afirmou que foi procurado por Assis para iniciar as tratativas, e agora o acerto está próximo.
Assis também falou à Rádio Gaúcha. Embora contendo o otimismo extravasado por Odone, ele sugeriu que o Grêmio procure o Milan, e também apostou no desfecho favorável ao tricolor:
– O torcedor pode sonhar. Estou muito feliz com esta possibilidade, mas não posso criar uma expectativa. Talvez neste momento eu não consiga, mas, certamente, um dia Ronaldinho voltará a jogar no Grêmio

Roma dá voto de confiança a Adriano e vence o Milan no San Siro

Após declarar que pretende ficar no clube até 2012, Imperador é titular na vitória de 1 a 0 e ganha abraço carinhoso do técnico ao ser substituído

Por GLOBOESPORTE.COM Milão, Itália
O Roma deu um voto de confiança a Adriano neste sábado. Após o Imperador ter declarado que não pretende sair do clube, o técnico Claudio Ranieri escalou o atacante como titular contra o Milan. O camisa 8 não teve atuação brilhante, mas pelo menos deu sorte: a equipe da capital venceu o líder por 1 a 0, no San Siro, pela 17ª rodada do Campeonato Italiano.
Cotado para reforçar o Corinthians após um pedido de Ronaldo, Adriano afirmou durante a semana que pretende cumprir seu contrato com o Roma até 2012. Coincidência ou não, ganhou a confiança de Ranieri e voltou a ser escalado. Este foi apenas o sexto jogo do Imperador com a camisa do time - o segundo como titular. Ao ser substituído nos minutos finais, o ex-jogador do Flamengo recebeu um abraço carinhoso do treinador.
Apesar das declarações do Imperador e das negativas do Corinthians, as duas partes já têm um acordo para empréstimo de um ano. Só que para evitar que os rumores atrapalhem o negócio, Adriano e Timão resolveram adotar uma postura de que não há nada entre eles. Mas é fato que só falta a liberação dos italianos. Assim, o jogo deste sábado pode ter sido o último do atacante pelo Roma. Até porque o clube paulista pretende anunciá-lo ainda nesta temporada.
Adriano Roma x MilanAdriano em campo contra o Milan: Imperador jogou apenas seis vezes pelo Roma (Foto: Reuters)
A vitória com gol de Borriello deixou o Roma em quinto lugar com 29 pontos, apenas um atrás de Juventus, Lazio e Napoli, que entram em campo no domingo (confira a tabela de jogos abaixo). O Milan, que não perdia pelo Italiano desde 30 de outubro (2 a 1 para a Velha Senhora), segue na liderança com 36 (confira a classificação completa).
Adriano jogou ao lado de Doni, Juan e Fábio Simplício no time titular do Roma, e Taddei entrou no segundo tempo (Julio Baptista e Julio Sérgio ficaram no banco). O Milan teve Robinho no ataque com Ibrahimovic, enquanto Ronaldinho Gaúcho foi a campo apenas aos 40 da etapa final - com direito a arriscar uma bicicleta e quase marcar.
Philippe Mexes Boateng Roma x MilanMexes, do Roma, encara a marcação de  Boateng
no clássico do San Siro (Foto: Reuters)
A primeira boa chance do jogo foi de Robinho. Logo aos cinco minutos, o ex-santista deu três pedaladas na frente de Mexes, que caiu na área, e chutou rente à trave esquerda de Doni. O Milan foi melhor no primeiro tempo e viu um Roma muito fechado.
Assim, Adriano tocou pouco na bola, assim como seu companheiro de ataque Borriello. O Imperador só teve uma boa jogada: passou por três e lançou Borriello na esquerda, mas o italiano foi desarmado.
O gol do time da capital saiu aos 24 minutos da etapa final. Um lance de azar de Abate: após cruzamento da direita, o defensor do Milan tentou cortar e acabou chutando em cima de Borriello, dentro da pequena área. A bola bateu no atacante do Roma e entrou: 1 a 0.
Mesmo com a derrota no placar, o técnico Massimiliano Allegri só colocou Ronaldinho em campo aos 40. Em um minuto, o camisa 80 quase fez um golaço: dominou na área, levantou a bola e tentou uma bicicleta, por cima do gol de Doni.
Confira os jogos do Campeonato Italiano
Sábado
Cesena 1 x 0 Cagliari
Milan 0 x 1 Roma
Domingo
Lazio x Udinese
Bari x Palermo
Catania x Brescia
Chievo x Juventus
Napoli x Lecce
Parma x Bologna
Sampdoria x Genoa