sábado, 4 de outubro de 2014

Bahia empata no fim e tira chances de o Flu fechar a rodada no G-4: 1 a 1
Em Brasília, Fred abre o placar, mas Marcos Aurélio iguala aos 37 do segundo tempo em jogo com oportunidades desperdiçadas dos dois lados
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • finalizador
    Fred
    O atacante foi o maior finalizador da partida, com cinco tentativas. Chegou ao décimo gol na competição. São dois a menos do que Henrique, do Palmeiras.
  • tempo
    bola parada
    Teve pouco futebol no Mané Garrincha. Com 49% de jogo parado (47 minutos), a partida foi truncada. Foram apenas 49 minutos de bola rolando.
  • defesas
    Marcelo Lomba
    Com quatro defesas difíceis, Marcelo Lomba foi destaque no Bahia. O goleiro teve atuação segura embora o gol sofrido no primeiro tempo.
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
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Conca e Emanuel Biancucchi haviam sido os destaques de, respectivamente, Fluminense e Bahia na última rodada do Brasileirão. Portanto, recaia sob os pés dos argentinos a esperança de torcedores para o confronto deste sábado, em Brasília, pela 26ª rodada. Porém, um dia após comemorar 31 anos, Fred roubou a cena. De um lado. Fez o gol que parecia dar a segunda vitória consecutiva após 13 rodadas. Mas Marcos Aurélio fez o mesmo do outro lado. Saiu do banco para empatar ao final do jogo. E, na ensolarada tarde com pouco público no Mané Garrinha (9.476 pagantes para renda de R$ 626.140), os tricolores empataram por 1 a 1. O carioca perdeu a chance de entrar no G-4. E o baiano, embora tenha se mantido sem perder pelo terceiro jogo, desperdiçou a oportunidade de abrir vantagem do Z-4.
Era a rodada para entrar no no grupo da Libertadores para o Flu. Precisava ganhar e ter resultados paralelos. O Grêmio até perdeu - faltaria o tropeço do Atlético-MG contra o Criciúma. Mas o empate segurou o time de Cristóvão Borges. Caiu para sétimo, agora com 41 pontos. Não figura no grupo da elite há 11 confrontos. O time nordestino, com 30 pontos, permanece em 14º lugar, mas viu a diferença para o Z-4 cair para três pontos.
Na próxima rodada, o Flu recebe o Atlético-MG, quinta-feira, às 19h30m (de Brasília), no Maracanã. Mesmo dia e horário em que, na Vila Belmiro, o Bahia desafia o Santos.
Fred x Lucas Fonseca: duelo em empate entre Fluminense e Bahia (Foto: Nelson Perez / Fluminense FC)
Substituições mudam rumo do jogo
Embalado por três vitórias em sequência, uma delas na Sul-Americana, o Bahia tomou a iniciativa. Criou jogadas, em velocidade, pela direita, explorando a inexperiência do lateral Fernando. Finalizou de fora da área, aproveitando o mal posicionamento dos volantes Rafinha e Jean, que deixavam os zagueiros Marlon e Elivelton sem proteção. Mas... a melhor qualidade técnica do Flu fez diferença. Na primeira jogada trabalhada, esta pela esquerda, Wagner foi à linha de fundo e cruzou. Fred, ao se livrar da marcação de Lucas Fonseca, ainda conseguiu antecipar ao goleiro Marcelo Lomba e cabecear para abrir o placar: 1 a 0. Aos 21 minutos. O primeiro tempo, com poucas faltas (11 a sete a favor dos cariocas), antes e depois do gol, foi de poucas chances. E de extrema honestidade: Fred chegou a pedir desculpas por simular pênalti em dividida com Lucas Fonseca. O clima foi tão de paz que uma família levou faixa e chapéus para cantar "parabéns" a Fred.
Com Léo Gago no lugar de Diego Macedo, o Bahia tentou melhorar o passe e jogar pelos lados no segundo tempo. Chegou a ter mais posse de bola (56% a 44%). Porém, sem efetividade. Pará, dentro da área, bateu cruzado para fora. A melhor chance foi de Emanuel Biancucchi, que cobrou falta para fora. O gringo, apagado, acabaria substituído assim como Conca pelo lado do Flu – Cristóvão Borges surpreendeu ao tirar Cícero também. Com Rafael Sobis, a equipe ganhou em velocidade. Mas perdeu em controle de bola. O atacante perdeu gol incrível ao completar cruzamento. E quem não faz, leva: Marcos Aurélio, o substituto do argentino, aos 37 minutos, empatou, de falta, em 1 a 1, contando com falha de Diego Cavalieri. Ainda deu tempo para o goleiro dos cariocas tentar se redmimir em ótima defesa após nova falta cobrada por Marcos Aurélio. E Fred desperdiçar outra chance inacreditável de cabeça.
À vontade no Maraca, Robinho marca e dá a vitória ao Santos sobre o Fla
Três dias após fazer dois gols no Botafogo, atacante volta a balançar a rede e mantém Peixe sonhando com G-4; Flamengo fica a quatro pontos do Z-4
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    23 do 1º tempo

    Geuvânio aplica o drible da vaca em João Paulo, pela esquerda, invade a área e rola para Robinho fazer o gol da vitória santista no Maracanã.
  • estatísticas
    equilíbrio

    O Fla teve mais posse de bola (61% contra 39%), mas, nas finalizações, houve equilíbrio: nove contra oito do Santos, que desarmou mais (36 contra 23).
  • confusão
    uniformes

    Depois de jogar o primeiro tempo com o uniforme 2 (camisa listrada, calção e meiões pretos), o Santos voltou branco na etapa final, a pedido do juiz.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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O Santos não vencia como visitante no Brasileirão desde maio. Mas Robinho se sente em casa no Maracanã. Três dias depois de fazer dois gols na vitória santista sobre o Botafogo pela Copa do Brasil, o atacante voltou a desequilibrar um jogo no Maraca. Com um gol do Rei das Pedaladas, o Peixe venceu o Flamengo por 1 a 0, na tarde deste sábado, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Foi o sétimo jogo de Robinho com o Santos no Maracanã. E o retrospecto é positivo. Agora ele soma quatro vitórias, dois empates e apenas uma derrota no estádio. Depois do jogo, o atacante seguiu para o aeroporto - ele viajou para a Ásia com a seleção brasileira, para amistosos contra Argentina (na China, dia 11) e Japão (em Cingapura, dia 14).
- Sempre sonhei jogar no Maracanã, lugar onde jogaram muitos craques. Eu me sinto muito bem aqui - disse Robinho, na saída de campo.
Robinho & Cia. comemoram gol do Santos sobre o Flamengo (Foto: Ide Gomes / Agência estado)
Com a vitória, o Santos permanece na oitava posição, mas agora com 39 pontos, a quatro do Atlético-MG, quarto colocado.
O Flamengo chega a cinco jogos sem vencer, estacionado nos 31 pontos, só quatro acima da zona do rebaixamento.
- Ainda não saímos da confusão - resumiu o zagueiro Chicão.
O público pagante foi de 37.204 pessoas (43.790 presentes), com renda de R$ 1.340.195,00. Na próxima rodada, o Flamengo encara o Figueirense, às 22h, em Florianópolis. O Santos joga na quinta-feira, contra o Bahia, na Vila Belmiro.
Cicinho e João Paulo, em disputa de bola no Maracanã (Foto: André Durão)
O jogo
Empurrado pela torcida, o Flamengo começou melhor. Chegou a ter 65% da posse de bola nos 10 primeiros minutos de jogo. O Santos, sem seu principal armador (Lucas Lima suspenso) e sem um centroavante fixo (Leandro Damião começou no banco), apostava na movimentação de Robinho, Geuvânio e Gabigol para tentar surpreender num contra-ataque. Mas foi só quando o trio de volantes (Alan Santos, Arouca e Alison) se acertou em campo que o Peixe passou a sair com qualidade. Numa dessas oportunidades, Alan Santos acionou Geuvânio, que fez linda jogada pela direita, com drible da vaca em João Paulo, e rolou para Robinho abrir o placar.
O Flamengo sentiu o baque. Na sequência, o Santos ainda teve outras duas chances para fazer o segundo. A torcida rubro-negra passou a se irritar com alguns jogadores, principalmente com João Paulo. O time de Luxemburgo continuava com mais posse de bola (terminou o primeiro tempo com 61%), mas não conseguia chegar ao gol santista e arriscava nos chuveirinhos - foram 13 bolas levantadas na área do Peixe, e só uma cabeçada com perigo, de Alecsandro.
No segundo tempo, o Flamengo foi para o abafa. Primeiro, Luxa pôs Eduardo da Silva no lugar de Gabriel. Aos 35, lançou Elton na vaga de Canteros. Era o tudo ou nada, mas faltava qualidade na armação para o Fla e sobravam homens de branco no campo de defesa do Santos. A melhor chance foi num lance de bola parada - Chicão, de falta, com defesaça de Vladimir.
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Santos, de David Braz, volta de branco para o segundo tempo (Foto: Andre Durão )
Com golaço de Hélder, Coritiba vence o Atlético-PR e respira no Brasileiro
Volante anota o único gol do Atletiba e deixa o alviverde ainda com chances de evitar o rebaixamento. Rubro-Negro segue no meio da tabela
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    16 segundos
    O volante Hélder abriu o placar antes do primeiro minuto do segundo tempo e definiu o ultimo Atletiba de 2014
  • protesto
    salários
    Os jogadores do Coritiba entraram protestando contra a diretoria devido ao atraso de três meses dos salários.
  • público
    mais de 18 mil
    Apesar do frio e da péssima fase, o Atletiba deste sábado registrou um grande público com 18.327 pagantes e um total de 23.514.
A CRÔNICA
por Monique Silva
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Venceu quem vinha de derrota, perdeu quem vinha de vitória. Os resultados de Coritiba e Atlético-PR na última rodada não foram respeitados no Atletiba deste sábado, vencido pelo Coxa por 1 a 0, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com gol do volante Hélder - um belo tento assinalado aos 16 segundos do segundo tempo - a equipe alviverde deixou a lanterna da competição. De quebra, tomou a dianteira no confronto direto em Brasileiros: agora são 12 vitórias, contra 11 do Furacão e nove empates. O jogo teve boa presença de público, com 18.327 pagantes e renda de R$ 457.034,00.
O clássico começou com polêmica ainda antes do apito, quando os jogadores do Coritiba entraram com uma faixa criticando o atraso de salários. Em campo, no primeiro tempo, o alviverde foi para cima, mas era o Furacão que assustava nos contra-ataques rápidos. Para o segundo tempo, o maior lance de emoção foi antes do primeiro minuto, com o golaço relâmpago de Hélder. Depois, o jogo perdeu em emoção e se arrastou pela dificuldade técnica das duas equipes em criar.
Com o resultado, o Coritiba deixou a última posição da tabela e foi a 26 pontos, mas pode voltar para a lanterna caso o Criciúma vença no fechamento da rodada. Já o Atlético-PR estacionou nos 31, na 11ª posição.
Os times voltam a campo na próxima quarta-feira. O Coritiba recebe o Criciúma, às 19h30, no Couto Pereira. No mesmo horário, o Atlético-PR, visita o São Paulo, no Morumbi.
Helder anota o único gol do clássico Atletiba (Foto: Futura Press)

Equilíbrio marca o primeiro tempo
Os primeiros minutos de jogo já estampavam a tensão que envolvia o maior clássico paranaense. Com formações ofensivas, o duelo começou muito movimentado, com o Coritiba saindo para o jogo, e o Atlético-PR buscando os contra-ataques. Ditando o ritmo, Joel teve a primeira chance da partida, quando aproveitou a sobra e arriscou uma bomba de longe. A resposta do Furacão veio aos 18 minutos com Douglas Coutinho, que tocou de cabeça, e Vanderlei salvou. Com mais posse de bola e arriscando mais o jogo, os donos da casa perderam a melhor oportunidade de abrir o placar novamente com o camaronês, que recebeu lançamento na medida de Alex e tocou por cima do travessão. Na velocidade e aproveitando os erros de passes do rival, os rubro-negros equilibraram o jogo, mas esbarraram na falta de pontaria. A primeira etapa terminou sem gols em função das boas defesas e da marcação implacável das equipes.
Gol relâmpago dá vitória ao Coritiba no clássico
Os torcedores alviverdes ainda se ajeitavam nas arquibancadas, na volta do intervalo, quando o Verdão tirou o zero do placar. Com 16 segundos de bola rolando, Hélder soltou uma pancada de perna esquerda no ângulo de Weverton, marcando um golaço e fazendo sacudir o Couto Pereira. Em desvantagem, o Atlético-PR tinha dificuldade para construir jogadas e só conseguiu ameaçar nos erros da zaga do Coritiba. Quando tentou contra-atacar, falhou no passe final.
Tentando buscar a igualdade, o Rubro-Negro fez mudanças na equipe, com Claudinei Oliveira tirando Douglas Coutinho e Marcelo, e colocando Marcos Damasceno e Sidcley, respectivamente. Do lado alviverde, Marquinhos Santos sacou Martinuccio para a entrada de Elber. Aos 33, quase o empate. Natanael cruzou da direita, Cleberson desviou, e Vanderlei salvou, mas já estava marcado impedimento. Mais tarde, aos 45, Natanael cobrou escanteio, Cleberson tocou de cabeça, a bola bateu no travessão e foi para fora, para tristeza dos atleticanos e alívio dos alviverdes.
Pegador, Criciúma vence, ganha ânimo, e Atlético-MG segue no G-4
Tigre encarna o espírito de Libertadores, e torcida transforma estádio em "Bombonera" contra o Galo, que luta para voltar à competição continental 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • reencontro
    Levir Culpi
    A presença do treinador foi celebrada no H.H. Ele comandou o Tigre três vezes e viu a ex-equipe aumentar o tabu de 28 anos sem vitória em SC.
  • foi mal
    arbitragem
    O Atlético-MG reclamou da existência do escanteio no primeiro gol, sofreu o segundo de Souza e ainda viu o auxiliar errar em outras marcações.
  • decisivo
    Souza
    O centroavante desencantou com a camisa do Criciúma. Na equipe com o pior ataque, marcou duas vezes e chegou à vice-artilharia do Tigre.
A CRÔNICA
por João Lucas Cardoso
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Levir Culpi comandou o Criciúma numa campanha memorável da equipe catarinense na Libertadores de 1992. Neste sábado, da área técnica do Atlético-MG, ele viu o Tigre com uma pegada similar à do time que foi quinto lugar naquela competição. Pegadores, os mandantes fizeram 3 a 1 no Galo, com direito a duas bolas na trave, e ajudaram a maior parte dos 8.468 nas arquibancadas a transformarem o Heriberto Hülse em Bombonera. Era "jogo de competição sul-americana", como previu o técnico atleticano.

O Atlético-MG aceitou a marcação adiantada do Criciúma e foi punido com dois gols - um do do estreante Rafael Pereira e outro do centroavante Souza, ainda que tenha balançado as redes entre os dois tentos sofridos, com Carlos. Na etapa final, ainda que mais agressivo, o Galo sucumbiu à pegada tricolor. Não marcou, sofreu o terceiro, também de Souza, e ainda levou duas bolas na trave.
Com o triunfo em casa, o Criciúma ganhou ânimo e foi aos 27 pontos, mas não saiu da zona de rebaixamento, em 17º lugar. Tentará na próxima rodada, quando encontra o Coritiba, no Couto Pereira, na quarta-feira. No dia seguinte, o Atlético-MG, quarto colocado com 43 pontos, estará no Maracanã para enfrentar o Fluminense. O time mineiro tenta voltar a vencer e se consolidar no G-4.
Souza desencantou pelo Criciúma e fez dois em cima do Galo (Foto: Agência Estado)

O jogo

O Criciúma começou com agressividade, fruto da marcação no campo de ataque. Por isso, finalizou mais no primeiro tempo (9 a 5). Dois dos arremates balançaram as redes do goleiro Victor, o primeiro aos quatro, de Rafael Pereira após escanteio, e o segundo de Souza, aos 18, quando estava um pouco à frente dos marcadores, mas o impedimento não foi marcado. Gols que tiveram a participação decisiva do meia Cleber Santana. Mas o Galo até soube fazer uso da maior posse de bola, porque chegou a empatar, aos 13, com Carlos.

Estudar e especular, somente na segunda metade da etapa inicial, com o time mineiro numa aparente tranquilidade apesar de estar atrás no placar. Frieza que refletiu em displicência de Dátolo, que perdeu uma chance clara de empate no finalzinho, com a baliza protegida apenas por defensores do rival. O Atlético-MG voltou ao segundo tempo sem mudanças, mas reclamou da arbitragem. No lance do primeiro gol sofrido, os atleticanos apontaram que não houve escanteio. O Tigre não alterou nem a escalação, nem a proposta.

O Galo jogou mais em cima e deu oportunidade aos mandantes de tentar ampliar. Tanto que, antes do 10º minuto da etapa final, o Tigre colocou uma bola na trave. Souza não marcou, mas fez a torcida cantar junto, e o Heriberto Hülse parecia a Bombonera. A equipe encarnou o espírito de Libertadores e, na luta, chegou ao terceiro gol, o segundo de Souza. Expostos, os atleticanos tomaram outro balão no poste de Victor, aos 23. Não entrou, mas esfriou o Atlético-MG, que perseguiu sem tanta gana uma reação que não ocorreu e parou nas mãos do goleiro Bruno.
 
Ceni quebra invencibilidade de Grohe, e São Paulo derruba Grêmio
Goleiro gremista não sofria gols havia nove partidas. Com o triunfo, Tricolor paulista ocupa a terceira posição e mantém adversário fora do G-4
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    9 do 2º tempo
    Rhodolfo deu carrinho em Kardec dentro da área. Pênalti, que Ceni converteu para garantir a vitória e dar fim à invencibilidade de Marcelo Grohe.
  • muralha
    Zaga do SP
    Defesa do Tricolor paulista suportou bem a pressão do Grêmio no segundo tempo. Tanto que Rogério Ceni não fez nenhuma grande defesa.
  • como fica?
    Grêmio
    Time gaúcho vinha embalado por nove jogos consecutivos sem derrotas, mas com o tropeço em casa, o time não conseguiu entrar no G-4 e caiu para sexto.
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
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Em confronto direto por vaga no G-4 do Brasileiro, o São Paulo conquistou uma vitória fundamental sobre o Grêmio, por 1 a 0, neste sábado à tarde, na arena gaúcha, pela 26ª rodada da competição. Rogério Ceni, de pênalti, acabou com uma sequência de nove jogos do colega Marcelo Grohe sem levar gols - foram exatos 854min39s. Com o triunfo, o time paulista quebrou uma sequência de quatro jogos sem vitória, foi a 46 pontos e se manteve terceira posição. Já o Grêmio, com 43, está em quinto.
O São Paulo volta a campo na próxima quarta-feira, às 19h30, quando recebe o Atlético-PR, no Morumbi, pela 27ª rodada do Brasileirão. O Grêmio, também na quarta, mas às 22h, enfrenta o Sport, em casa.
Equipes disputam bola no meio-campo, durante duelo na Arena (Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA)
O jogo
O primeiro tempo foi bem agradável, com as duas equipes buscando o ataque e criando várias chances de gol. O Grêmio começou em cima, com Luan infernizando a vida de Hudson, volante que atuou improvisado na lateral direita do São Paulo. Apavorado, Hudson, logo a 2 minutos, entregou a bola de graça para o atacante gremista, que tentou duas vezes, mas parou em Ceni e em Paulo Miranda.

O São Paulo foi se soltando aos poucos. O time acertou a cobertura para Hudson e passou a tocar a bola. Com jogadores técnicos, o time paulista conseguia envolver a zaga adversária com toque de bola e movimentação. Mas quebrar a invencibilidade de Marcelo Grohe era muito difícil. Kaká tentou duas vezes: na primeira, em cobrança de escanteio, acertou o travessão; depois, após corta-luz de Kardec, chutou para fora. Do outro lado, o Grêmio dava trabalho em chutes de Felipe Bastos, salvo por Ceni, e de Zé Roberto, que Edson Silva tirou de cima da linha.
O São Paulo não deixou o Grêmio partir para o abafa no segundo tempo. Controlando a posse de bola, o time paulista conseguiu, enfim, vazar Marcelo Grohe. Aos 9 minutos, Rhodolfo deu carrinho em Kardec dentro da área. O árbitro Felipe Gomes da Silva marcou pênalti, que Rogério Ceni converteu. O lance enervou muito os gremistas, que discutiram a penalidade. Felipão foi expulso. A partir de então, toda dividida virou motivo para discussão, e o juiz passou a ser muito pressionado pelo time gaúcho.
Com o passar do tempo, o Grêmio foi adiantando sua marcação, empurrando o São Paulo para o campo de defesa. Era um domínio mais baseado em vontade do que em técnica. Tanto que Rogério Ceni não foi exigido nenhuma vez, pois a zaga são-paulina conseguia controlar o ímpeto dos donos da casa. A pressão gremista se intensificou nos minutos finais, mas a barreira paulista era intransponível e suportou as tentativas adversárias até o fim.
 
Com rodada favorável, Corinthians bate Sport na Arena e cola no G-4
Derrotas de Atlético-MG e Grêmio ajudam Timão, que vence em Itaquera por 3 a 0. Leão estaciona nos 36 pontos, a sete do grupo da Libertadores
 
DESTAQUES DO JOGO
  • Talismã
    Luciano
    Atacante substituiu Malcom, entrou bem e ajudou o Timão a vencer o Sport, definindo os 3 a 0 na Arena.
  • nome do jogo
    Guerrero
    Atacante fez um dos gols da vitória, brigou na frente a todo momento e serviu bem os companheiros. 
  • Sport
    Estacionou
    Sonhando chegar ao G-4, o Sport perdeu boas chances com Felipe Azevedo no início do jogo.
A CRÔNICA
por Marcelo Hazan
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O Corinthians voltou a jogar na Arena e reencontrou a vitória no Brasileirão. Após duas derrotas seguidas longe de casa, o Timão bateu o Sport por 3 a 0, na noite deste sábado, com gols de Anderson Martins, Guerrero e Luciano. O resultado recoloca a equipe de Mano Menezes perto de uma vaga na Taça Libertadores. Aproveitando-se das derrotas de Atlético-MG (3 a 1 para o Criciúma) e Grêmio (1 a 0 diante do São Paulo), o time chegou aos 43 pontos, mesmo número do Galo e do Tricolor gaúcho, mas leva desvantagem no número de vitórias, ficando na sexta colocação. O Leão, por sua vez, estacionou nos 36 pontos, na nona posição, mais distante do sonho de entrar na competição sul-americana.
A história da partida, válida pela 26ª rodada do Brasileirão, poderia ter sido diferente se o Sport tivesse aproveitado duas boas chances no início do jogo. Felipe Azevedo foi protagonista em ambas, sendo a mais clara delas aos 11 minutos. O preciosismo do atacante na tentativa de encobrir o goleiro Cássio, 1,95m de altura, possivelmente custou o resultado ao Leão, dominado no restante do jogo.
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Guerrero comemora seu gol diante do Sport na Arena Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Melhor em campo durante a maior parte do tempo, o Timão se "despede" da Arena com um público de 29.437 torcedores. Agora, haverá uma sequência de quatro jogos fora de casa. A equipe voltará a atuar em Itaquera só no dia 2 de novembro, contra o Coritiba - se o time avançar à semifinal da Copa do Brasil e jogar a primeira em casa, pode retornar ao estádio no dia 29 de outubro.
Na próxima rodada, o Timão pega o Cruzeiro, quarta-feira, no Mineirão. O Sport, por sua vez, enfrenta o Grêmio, na Arena do Tricolor Gaúcho, em Porto Alegre, no mesmo dia.
Timão dominou a maior parte do jogo na Arena de Itaquera, neste sábado  (Foto: Marcos Ribolli)
O jogo
A consistente e tranquila vitória corintiana poderia ter se transformado em uma partida muito complicada se Felipe Azevedo, do Sport, tivesse aproveitado chance claríssima de gol logo aos 11 minutos. Diego Souza deixou o atacante à vontade para marcar, mas ele escolheu o lance errado: tentou encobrir Cássio e viu o goleiro fazer a defesa. A partir daí, o Timão dominou o jogo até abrir o placar. Seguro no 4-4-2 armado por Mano Menezes, o Corinthians chegou ao 1 a 0 em um escanteio cobrado por Renato Augusto pela direita. O zagueiro Anderson Martins subiu mais do que Durval e cabeceou sem chances para Magrão, aos 24 minutos.
O início de segundo tempo sem muita emoção ficou animado após a aparição de um cachorro perto do banco de reservas corintiano. Não é a primeira vez que isso acontece na Arena. Precisando do resultado, o Sport de Eduardo Baptista saiu para o jogo, mas acabou sofrendo o segundo gol. Em jogada rápida com Elias, Renato Augusto e Luciano (substituto de Malcom), Guerrero aproveitou cruzamento da esquerda e ampliou o placar. Ainda houve tempo para Luciano, um dos melhores do Timão, fazer o último gol da partida, já aos 47 minuto do segundo tempo: festa da torcida do Timão na "despedida" da Arena e lamentação para o Leão.
 
Goiás bate o Figueirense em noite marcada por briga entre torcedores
Time esmeraldino se recupera de derrotas e ultrapassa o rival na tabela; torcedores das duas equipes brigam no segundo tempo e mancham partida
 
DESTAQUES DO JOGO
  • até quando?
    violência
    Torcedores das duas equipes entraram em confronto no antigo setor da geral. Sem policiamento, a briga se estendeu, deixando um ferido.
  • recuperação
    Goiás
    O time goiano volta a vencer após duas derrotas seguidas e mostra superação. A semana foi de intenso desgaste por jogo no Equador pela Sul-Americana.
  • decepção
    Figueirense
    Em boa fase e com mais tempo de preparação para o jogo, o time catarinense teve noite de poupa inspiração e perdeu chance de se afastar  do Z-4.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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O Goiás venceu o cansaço e fez o suficiente para bater o Figueirense na noite deste sábado, em jogo que encerrou a 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após viagem desgastante para o Equador, onde atuou pela Copa Sul-Americana no meio de semana, o Verdão venceu por 1 a 0, com gol de Ramon, e ultrapassou o próprio Figueira na tabela de classificação. Com 33 pontos, o time comandado pelo técnico Ricardo Drubscky agora é o 10º colocado, uma posição à frente da equipe catarinense.
Porém, nem mesmo os vencedores têm muito para comemorar. Aos 24 minutos do segundo tempo, a partida foi interrompida por um confronto entre torcedores das duas equipes no antigo setor da geral, que não é mais utilizado. Os brigões pularam da arquibancada e entraram em conflito sem policiamento. Um torcedor do Figueirense ficou ferido. Recentemente o Goiás já havia sido julgado por perdas de mando de campo após um torcedor ter estourado uma bomba no Serra. O clube se livrou da pena.
Confusão à parte, o Goiás consegue importante vitória após ter perdido para Botafogo e Santos nas rodadas anteriores. O time esmeraldino voltará a campo quarta-feira, às 21h, contra o Vitória. O Figueirense, por sua vez, perde após duas vitórias seguidas e terá oportunidade de reagir também na próxima quarta, às 22h, contra o Flamengo.
Figueirense começa melhor, mas Goiás marca
O início do jogo passou a impressão de que a boa fase e a condição física do Figueirense pesariam mais no Serra Dourada. Ao contrário do adversário, que jogou no meio de semana pela Copa Sul-Americana e retornou no Equador só na sexta-feira, o time catarinense teve tempo adequado de preparação e começou tocando bem a bola em Goiânia. O objetivo era aumentar o desgaste esmeraldino e também de encontrar espaços na defesa do rival. A preocupação com o cansaço era tão latente, que apesar de ser o mandante do jogo, o Goiás entrou em campo com Erik e Wellinton Júnior, atacantes de velocidade, que poderiam explorar melhor os contra-ataques.
Ex-jogador do Atlético-GO e acostumado a atuar no Serra Dourada, Marcão era uma das apostas do técnico Arge Fucks e tentou surpreender Renan em chute quase sem ângulo de perna direita aos 16 minutos. O goleiro esmeraldino foi obrigado a colocar para escanteio. Mas apesar de estar mais organizado em campo, o Figueirense se descuidou. Ramon recebeu ótimo passe de Thiago Mendes aos 34, saiu na cara do gol, driblou Thiago Volpi e abriu o placar: Goiás 1 a 0. O gol deu mais tranquilidade ao time da casa, que equilibrou as ações e não sofreu mais sustos até o fim da etapa inicial.
Ramon comemora gol do Goiás contra o Figueirense (Foto: Carlos Costa / Agência estado)
Briga no segundo tempo mancha partida
De olho na reação, Argel Fucks lançou Everal, artilheiro do Figueirense neste Campeonato Brasileiro, na vaga de Marcão. Mas os visitantes não conseguiam incomodar o goleiro Renan. Prova disso foi que com apenas 15 minutos o treinador do Figueira já tinha feito as três alterações. Do outro lado, Drubscky também mexia no time até mesmo pelo desgaste físico dos jogadores, que ficou ainda mais evidente na etapa final. Mesmo assim, o Goiás perdeu ótima chance de ampliar o placar aos 14 minutos.
Em contra-ataque, Thiago Mendes passou para Erik, que invadiu a área com liberdade. A jovem revelação do Goiás limpou para o pé esquerdo e chutou. França, em cima da linha, evitou o gol. Na sobra, Ramon finalizou forte para boa defesa de Thiago Volpi. Erik continuava dando trabalho. Aos 22, após cobrança de escanteio, o atacante acertou a trave. O Verdão ainda ameaçou em mais uma boa jogada de Thiago Mendes e em bom chute de fora da área de Liniker.
Mas o segundo tempo foi marcado por briga de parte da torcida de Goiás e Figueirense. O conflito ocorreu no antigo setor da geral do Serra Dourada, que não é mais utilizado. Jogadores das duas equipes pediram para que a confusão terminasse, porém, um torcedor ficou ferido. O clube goiano provavelmente irá a julgamento pela confusão e poderá ser punido.
 
Cruzeiro vence o vice-líder Inter e amplia a folga no topo para 9 pontos
Time mineiro abre o placar, faz o segundo e vê Colorado reagir, mas consegue manter a vantagem no placar e segue em primeiro com boa folga

DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Moreno
    O atacante cruzeirense marcou o gol que abriu o placar e teve outras boas chances. Acabou retomando a artilharia isolada do Brasileiro - estava empatado com Henrique, do Palmeiras -, anotando 13 gols.
  • desperdício
    Mais gols
    O placar da vitória no Mineirão poderia ser mais folgado para o líder. Teve pênalti desperdiçado, bola que bateu na trave duas vezes e, ainda, várias oportunidades perdidas nos dois tempos.
  • como fica?
    Diferença maior
    O Inter tinha a missão de vencer o líder e diminuir a diferença. Marcou um gol e criou boas chances, mas não conseguiu derrotar o Cruzeiro. Agora, vê a Raposa com uma vantagem ainda maior à frente.
A CRÔNICA
por Tarcísio Badaró
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Neste sábado, mais de 50 mil cruzeirenses lotaram o Mineirão para ver o líder jogar. E viram orgulhosos. Assistiram a 45 minutos azuis, durante os quais o Internacional até tentou, mas não conseguiu: não marcou, não ameaçou, não evitou o atropelo cruzeirense, que chegou aos gols com Marcelo Moreno e Marquinhos. Ainda viram o jogo ganhar outros contornos na etapa final: Willian perdeu pênalti, Alex descontou para os gaúchos, e o crescimento do adversário tornou ainda mais explosiva uma comemoração azul que teve cara de festa do título. Raposa e Colorado fizeram um jogo digno de um encontro do líder com o vice-líder. Dentro de casa, o Cruzeiro venceu por 2 a 1 e se isolou ainda mais em primeiro lugar. Faltando 12 rodadas, são nove pontos de diferença. Nada decidido, mas parece cada vez mais improvável que a taça escape ao atual campeão brasileiro.
Com a vitória, o Cruzeiro chega aos 56 pontos. O Inter, que parou nos 47, viu o time mineiro se afastar e o São Paulo colar, apenas um ponto atrás. A Raposa volta a campo na quarta-feira: recebe o Corinthians no Mineirão, em Belo Horizonte, às 22h (de Brasília). O Internacional joga na quinta-feira, às 20h30, contra a Chapecoense, na Arena Condá, em Chapecó.
O Cruzeiro começou como em todos os jogos no Mineirão neste Brasileiro: dominando. Com o Inter recuado, o time mineiro tinha a posse de bola. E, logo aos quatro minutos, apareceu a primeira chance com Éverton Ribeiro; Dida defendeu. Os donos da casa conseguiam chegar, mas mostraram afobação em duas jogadas, uma com Ribeiro e outra com Marquinhos. Os dois foram precipitados, tentaram o chute em vez do passe e desperdiçaram boas chances. Depois dos dez minutos, o Colorado se propôs a sair um pouco mais. Ainda assim, o Cruzeiro controlava o jogo. Aos 19 minutos veio o gol. Aranguiz se atrapalhou na saída de bola, Marcelo Moreno roubou e finalizou: 1 a 0 para o Cruzeiro.

A reação do Inter foi quase imediata. Gilberto apareceu pela direita e cruzou, Rafael Moura ganhou de cabeça e quase marcou. O time gaúcho deu sinais de que iria atrás do resultado. Mas não teve forças. O Cruzeiro seguiu melhor e, aos 33 minutos, em boa jogada tramada pela esquerda, Éverton Ribeiro cruzou, Marquinhos apareceu sozinho nas costas da zaga e ampliou. Reflexo do domínio celeste, que seguiu até o fim. Foram 45 minutos azuis.
Reação colorada
O Internacional voltou com outra cara para o segundo tempo. Abel tirou um volante e lançou o meia Alex. Antes dos cinco minutos, uma chance. D’Alessandro, de falta, quase diminuiu. Parecia início de uma pressão colorada. Mas, aos cinco minutos, o árbitro viu pênalti de Juan em Marcelo Moreno. Parecia o banho de água fria, mas Willian bateu para fora. Três minutos depois, o castigo. Alex teve espaço para progredir e acertou um canudo de fora da área. Gol do Inter.

O time gaúcho cresceu no jogo. O Cruzeiro se abateu. E a partida ficou lá e cá. Valdívia quase marcou, aos 16. Moreno também ficou no quase, aos 23. Marcelo Oliveira sentiu o momento cruzeirense e colocou mais um volante. As mudanças deram maior pegada aos mineiros, que acalmaram a partida. A Raposa voltou a ser melhor e quase ampliou com Marquinhos, aos 34, e com Moreno, cinco minutos depois. O Internacional até ameaçou uma pressão nos minutos finais, mas não chegou a assustar o torcedor, que fazia festa nas cadeiras do Mineirão. Vitória mineira. Vitória do líder.