terça-feira, 9 de setembro de 2014

Nova joia santista, Gabigol é capa de jornal de Barcelona: "Outro Neymar"

Atacante do Peixe está na mira do clube catalão, de acordo com publicação local; empresário dele é Wagner Ribeiro, o mesmo de Tiago Luís, "ex-novo Messi"

Por São Paulo
Gabriel Gabigol capa de jornal de Barcelona (Foto: reprodução)Gabriel na capa da edição de quarta-feira do jornal Sport, de Barcelona (Foto: reprodução)
Artilheiro do Santos na temporada, com 16 gols, o atacante Gabriel pode pintar no Barcelona - assim que o clube espanhol se livrar da sanção imposta pela Fifa para contratar reforços. É o que garante o jornal Sport, um dos principais da Catalunha. Com Gabigol na capa da edição desta quarta-feira, a publicação lembra o acordo do Barça com o Peixe pela prioridade de contratação de três promessas alvinegras e informa que o clube espanhol tem monitorado o futebol do atacante. "Gabigol - Outro Neymar para o Barça", é a chamada de capa do Sport.
Quando comprou Neymar, em julho do ano passado, o Barcelona adquiriu do Santos a prioridade por três jovens formados nas categorias de base do Peixe: Gabriel, Giva e Victor Andrade, que, inclusive, já deixou o clube e foi para o Benfica. Os dois primeiros são os únicos que permanecem na Vila Belmiro, mas apenas o atual camisa 10 ainda é considerado uma joia. Giva perdeu espaço e não deve ter o contrato, que vai até o fim do ano, renovado. Do valor total da transferência de Neymar (€ 86,2 milhões, incluindo pagamentos ao jogador e sua família), € 7,9 milhões (R$ 26 milhões na época) se referiam à aquisição da prioridade de compra do Barça pelos três jovens santistas.
Isso não significa que o Barça tenha adquirido parte dos direitos de Gabigol. A multa rescisória dele com o Santos está estipulada em € 50 milhões, em contrato válido até agosto de 2015.
A prorrogação do vínculo de Gabigol com o Santos tem se arrastado já há alguns meses, mas as duas partes se dizem otimistas na renovação.
Capa do Marca em janeiro de 2008 com Tiago Luis, "o novo Messi" (Foto: reprodução)Capa do Marca em janeiro de 2008 com Tiago Luis, "o novo Messi" (Foto: reprodução)
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que um jovem atacante do Santos se torna capa de um jornal espanhol. Em 2008, durante a Copa São Paulo daquele ano, o "Marca" colocou o então promissor Tiago Luís como alvo do Real Madrid. A manchete era "O novo Messi".
O jogador, porém, nunca se firmou no Peixe e foi emprestado a diversos clubes, como União Leiria (Portugal), Ponte Preta e XV de Piracicaba. Após o fim do contrato com o Santos, passou por Bragantino e Mirassol, até chegar à Chapecoense, seu clube atual.
Na época, o empresário de Tiago Luís era Wagner Ribeiro - coincidentemente, o mesmo que representa Gabigol nas negociações com o Santos.

Perto de quebrar outro tabu, Brasil prefere não pensar nos números

Depois de avançar às quartas após 12 anos, time quer chegar à semi de Mundial, de novo em Madri, fato que não acontece desde 1986. Última medalha foi há 36 anos

Por Direto de Madri, Espanha
marcelinho huertas brasil x egito basquete (Foto: EFE)Marcelinho Huertas fica lisonjeado, mas diz que números não entram em quadra (Foto: EFE)
Uma vitória diante da Sérvia dará ao Brasil não só uma vaga à semifinal da Copa do Mundo, mas colocará abaixo um longo tabu que vem perdurando 28 anos. Desde 1986, a seleção brasileira não chega entre os quatro melhores da competição. A última vez foi, justamente, em Madri, mesmo local do jogo desta quarta-feira. Depois de acabar com o jejum de 12 anos sem ir às quartas de final, esta geração ainda tem uma terceira meta: conquistar uma medalha após 36 anos.
- Dizem que, o que é bom, se faz esperar. Espero que a gente possa acabar com essa espera. Mas temos que ir passo a passo, com os pés no chão e respeitar a Sérvia. Não podemos dar um passo maior do que a perna - disse o capitão Marcelinho Huertas.
E para buscar todos os seus objetivos, os brasileiros contam com os números a favor. Nas estatísticas do campeonato, a equipe está entre as melhores nos quesitos: pontos por jogo (3ª), percentual de arremessos (2º), roubadas (5ª) e menor número de erros (2ª). Todavia, ninguém dentro do grupo se apega a isso.
- Estar tão bem nas estatísticas é reflexo dos resultados que tivemos até agora, mas sou um cara que não olho muito para isso. O mais importante é entrar em quadra e deixar tudo o que você tem. As estatísticas são consequências de um trabalho bem feito - declarou Varejão.
Varejão vê lado positivonos números, mas admite que não pensa neles em quadra (Foto: Fabio Leme)Varejão vê lado positivo nos números, mas admite que não pensa neles em quadra (Foto: Fabio Leme)

Segundo o capitão brasileiro, os números ficam mais para a comissão técnica do que para os atletas. Outros fatores determinantes dentro de uma partida são invisíveis aos "olhos" das estatísticas.
- É uma questão mais da comissão do que nossa, a gente não se preocupa muito com isso dentro da quadra. Lógico que é gratificante sabermos que estamos fazendo um bom trabalho, mas, na quadra, o basquete é muito mais do que estatísticas. Tem coisas que não entram nas estatísticas que são importantes - completou Huertas.
Nesta quarta-feira, o conjunto brasileiro terá novo duelo com a Sérvia, agora, pelas quartas de final da Copa do Mundo da Espanha. Quem vencer, pegará a seleção que passar do confronto entre Espanha e França. O SporTV transmite às 13h (Brasília), e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real. Os assinantes do Canal Campeão também podem ver tudo através do SporTV Play.

Geral do Grêmio anuncia suspensão da palavra "macaco" de seus cânticos

Punida pela direção após episódios de injúrias raciais, torcida organizada promete não cantar mais esse termo; primeira oportunidade será nesta quarta, contra o Atlético-PR

Por Porto Alegre
A torcida Geral do Grêmio emitiu nota, por meio de sua página oficial no Facebook, na tarde desta sexta-feira, em que anuncia a suspensão da palavra "macaco" de seus cânticos, por "tempo indeterminado". Na quarta, às 19h30m, o time de Felipão recebe o Atlético-PR na Arena, no primeiro duelo em casa após a exclusão do clube da Copa do Brasil, por injúrias raciais.
- Por tempo indeterminado, até que seja esclarecido que cantar a palavra "macaco" no contexto do folclore do futebol não é um ato racista, não cantaremos a mesma - afirmou o texto.
A torcida organizada, que se define como um movimento, foi um dos pontos centrais da polêmica que tomou conta do Grêmio, após o episódio de injúrias raciais de torcedores contra o goleiro Aranha, em 28 de agosto. Na ocasião, os gritos e manifestações partiram do setor arquibancada norte, local em que fica a torcida. As ofensas renderam a exclusão do clube da Copa do Brasil.
No jogo seguinte, contra o Bahia, pelo Brasileiro, a Geral entoou os cânticos com a palavra "macaco", mesmo diante do apelo do clube e de demais torcedores, que acabaram vaiando a organizada. Um dia depois, a direção gremista suspendeu direitos da Geral, como a de vincular a marcar do clube e levar instrumentos que a identifiquem.
Torcedores do Grêmio na partida contra o Bahia (Foto: Diego Guichard)Torcedores do Grêmio na partida contra o Bahia (Foto: Diego Guichard)
- Atualizado em

Fla tem queda de braço interna por volta de ingressos a preços populares

Situação estremece relações na diretoria, e vice de futebol, insatisfeito com aumento para jogo contra Corinthians, pode deixar o cargo. Reunião está prevista para quinta

Por Cuiabá
torcida Flamengo Maracanã (Foto: Getty Images)torcida Flamengo Maracanã (Foto: Getty Images)
O time do Flamengo está em Cuiabá, mas a Gávea tem sido o centro das atenções rubro-negras. Na verdade, o epicentro de crise que abala estruturas depois do aumento do valor dos ingressos para a partida contra o Corinthians, domingo, no Maracanã. A queda de braço no momento é objetiva: uma corrente, encabeçada pelo departamento de futebol, defende o retorno dos preços populares para o restante do Brasileirão – já a partir do clássico com o Fluminense, dia 21, pela 23ª rodada – e argumenta com a alta cúpula, que tem no vice de marketing, Luiz Eduardo Baptista, o BAP, o principal incentivador de ingressos mais caros. Para quinta-feira está prevista uma reunião com diversos poderes do clube capitaneada pelo diretor executivo geral, Fred Luz.
Recém-empossado, o vice-presidente de futebol, Alexandre Wrobel, é um dos maiores defensores da manutenção dos valores que garantiram ao Flamengo, na derrota para o Grêmio, o recorde de público do Brasileirão. O dirigente, inclusive, garantiu em sua primeira entrevista a manutenção dos preços populares e briga internamente pelo cumprimento da promessa. "Atropelado" na questão do aumento, ele não esconde seu descontentamento e teme que outras decisões suas sejam esvaziadas.
Outro que desde a chegada adotou discurso de união ao torcedor e está insatisfeito com o reajuste é Vanderlei Luxemburgo. Não foram poucas as vezes em que o treinador convocou os rubro-negros em entrevistas coletivas para lotarem o Maracanã.  
Alexandre Wrobel flamengo (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo) Wrobel ficou contrariado com decisão e pode deixar o cargo (Foto: Cezar Loureiro / Ag. O Globo)
A briga comprada por parte da diretoria é defendida também como uma contrapartida ao torcedor, diante da parceria quando a equipe ocupava a lanterna do Brasileirão, ou no jogo de volta pelas oitavas de final, após ter perdido por 3 a 0. Com a redução do valor dos ingressos, o Flamengo teve bons públicos nas vitórias sobre Sport, Botafogo, Atlético-MG e Coritiba, além dos 51.858 pagantes no revés para o Grêmio. O casamento da arquibancada com o time é apontado como determinante para reação da equipe e a manutenção da parceria vista não somente como importante para o restante da temporada, mas também como uma forma de gratidão.
– A torcida abraça o time, e a diretoria faz questão de afastá-la – chiou um dos integrantes do futebol, que se posiciona a favor dos preços mais baixos. 
Além do Corinthians, o Flamengo fará mais oito partidas como mandante no Maracanã. O argumento do grupo que defende o aumento dos preços está no alto custo para mandar jogos no estádio. De toda a renda do duelo contra o Grêmio, por exemplo, apenas 40,6% foi parar nos cofres rubro-negros. Diante do São Paulo, porém, com valores mais altos, o clube lucrou apenas 31,1% do montante bruto.
Em entrevista ao GloboEsporte.com em maio, BAP abordou o tema e justificou sua posição contrária a bilhetes populares, colocando a culpa no Consórcio.
– Se o Flamengo fosse o Cruzeiro e jogasse no Mineirão, faturando R$ 50 milhões, ficaria com 78%. Ou seja, R$ 39,5 milhões. Se jogasse em Brasília, ficaria com 60%. No Maracanã, fica com 40%. Por que isso? Entre o Governo e o Cruzeiro não há Odebrecht, como no Maracanã. O clube paga as despesas do Mineirão e fica com o restante. No caso do Flamengo, a Federação Carioca cobra 10%. Isso é uma extorsão. Nas outras, a federação que pede mais cobra 5%, outras, 3%, até 2%. Ainda há taxas federativas, como associação de cronistas, escoteiros, que tiram mais 3,5%. Só de aluguel, a Odebrecht cobra em média 23% da renda bruta. Vai combinando estes aspectos e há agravantes. O Rio é o único estado onde há gratuidade. Em São Paulo, há, mas é convite, o que dá mil, dois mil ingressos. No Rio, não. De cada quatro que vão ao estádio, um não paga. Há ainda a lei de meia-entrada, onde vai muito mais gente do que pagando inteira. Algumas situações vão contra a arrecadação no Rio. Quando colocamos isso tudo na conta, pesa.
Bap não respondeu os contatos do GloboEsporte.com para comentar o aumento recente. Não foram poucas as vezes, no entanto, em que disse que este tipo de decisão varia de acordo com a realidade do momento no clube. No entanto, a redução de preços aconteceu justamente no maior momento de instabilidade financeira do Flamengo na gestão Bandeira de Mello, com as cotas de patrocínios da Caixa retidas e atraso de até dois meses nos salários do elenco. Agora, a situação já foi regularizada.
Indefinição é a palavra que melhor resume o tema no momento. A diretoria planeja se manifestar em breve a respeito dos recentes aumentos, mas até o clássico contra o Fluminense muitas discussões acontecerão a respeito do valor que será cobrado daqui para frente. A certeza de momento é que os preços para o jogo contra o Corinthians estão mantidos, até porque as vendas já tiveram início, e que todo imbróglio criou um mal-estar interno que os defensores dos bilhetes populares apontam como desnecessário.

Árbitro de Bahia x Coritiba, Francisco Carlos diz ter sido induzido a erro

Segundo Chicão, assistente teria motivado a marcação da penalidade na Fonte Nova

Por Maceió
Pivô do lance mais polêmico da 19ª rodada do Brasileirão, o árbitro Francisco Carlos do Nascimento se defendeu nesta terça-feira e explicou o motivo de ter marcado um pênalti na partida entre Bahia e Coritiba, na Arena Fonte Nova, domingo, e depois ter voltado atrás.
- Foi um lance em que eu fui induzido ao erro pelo assistente e pelo adicional. Eu estava com a imagem de que a falta foi fora da área, tanto é que se você observar no vídeo vai me ver correndo na direção de que marcaria a falta. Porém, o assistente correu para a linha de fundo, e daí marquei a penalidade - explicou o alagoano, integrante do quadro da Fifa desde 2012.
Árbitro Francisco Carlos do Nascimento assinala pênalti para o Coritiba, mas volta atrás (Foto: Divulgação/ Site oficial Coritiba)Francisco Carlos do Nascimento consulta quarto árbitro após lance polêmico (Foto: Divulgação/ Site oficial Coritiba)

Perguntado sobre o que teria motivado a decisão de voltar atrás e marcar a falta, Chicão disse que a conversa com a equipe de arbitragem foi determinante.
- Quando fui conversar com o assistente, ele disse não estar convicto da penalidade. Então fui ouvir a opinião do quarto árbitro, que também não demonstrou convicção de que o atacante Zé Love teria sido derrubado dentro da área do Bahia. Então, como eu tinha a imagem de que não foi pênalti, voltei atrás e marquei de fato o que aconteceu.
Ele ressaltou ainda que, como a regra do jogo permite a possibilidade de o árbitro voltar atrás, não teve dúvida após consultar o assistente (Carlos Jorge Titara da Rocha-AL) e o quarto árbitro (Johnn Hebert Alves Bispo-BA).
- A Fifa orienta justamente isso (voltar atrás, em caso de uma marcação equivocada). Isso tem na regra do jogo. O árbitro pode voltar na sua decisão até que o jogo não seja reiniciado, e foi justamente o que eu fiz. O que jamais poderia ter feito era voltar a decisão depois do pênalti batido - salientou Francisco Carlos.
O árbitro aproveitou para destacar os elogios recebidos do presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Sérgio Corrêa (veja o lance e a opinião do presidente no vídeo ao lado), e, segundo ele, do técnico do Coritiba, Marquinhos Santos, após a partida.
- O próprio técnico do Coritiba me elogiou, dizendo que eu fui um cara humilde, e me parabenizou pela minha decisão. Inclusive, ele (Marquinhos) afirmou que jamais quer vencer um jogo com um erro de arbitragem. Então, isso me deixa tranquilo na decisão que tomei.
Cirúrgico no primeiro tempo, Avaí atropela Bragantino na Série B: 4 a 1
No contra-ataque, Leão faz 3 a 0 no primeiro tempo e apenas administra a vantagem na segunda etapa. Marquinhos e Diego Felipe comandam triunfo
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    Avaí cirúrgico
    O Bragantino tinha mais posse de bola no primeiro tempo e até desperdiçou oportunidades. Mas o Avaí, nas três chances que teve, marcou três gols.
  • nome do jogo
    Marquinhos
    Saíram dos pés do camisa 10 as jogadas dos dois primeiros gols do Avaí. Contra uma defesa que tem sofrido com bolas na área, a precisão do meia foi decisiva.
  • como fica?
    Leão vice-líder
    O Avaí cria gordura no G-4. Com 38 pontos, abre quatro de distância para a Ponte Preta, quinta colocada. O Bragantino cai uma posição, ainda no Z-4.
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
O Avaí precisou de 45 minutos na noite desta terça-feira para comprovar a campanha de melhor visitante e garantir a perseguição ao líder Joinville na Série B do Campeonato Brasileiro. Com três gols no primeiro tempo, o Leão venceu o Bragantino por 4 a 1 no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, pela 21ª rodada do torneio nacional. Anderson Lopes, Diego Felipe (duas vezes) e Marrone marcaram para os catarinenses. Guilherme Mattis fez o gol de honra dos donos da casa.
A vitória leva o Avaí aos 38 pontos, um a menos que o JEC. Na segunda posição, os catarinenses criam gordura para se manter no G-4, já que abriram quatro pontos de frente para a Ponte Preta, quinta colocada. Já o Bragantino fica em situação complicada. Com 20 pontos, está na 18ª posição, quatro pontos atrás do América-RN, time pior colocado fora da zona de rebaixamento.
O próximo compromisso das duas equipes na Série B é no sábado, às 21h. O Massa Bruta visita a Portuguesa, no Canindé, enquanto o Leão recebe o lanterna Vila Nova, na Ressacada.
Avaí não perdoa falhas do Braga
O primeiro tempo pode ser dividido em antes e depois dos 22 minutos. Na primeira metade, o Bragantino pressionou, criou oportunidades, e o Avaí se defendeu como pôde. Depois deste período, no entanto, o Leão foi ao ataque e não desperdiçou suas principais chances. Aos 23 minutos, a zaga do Massa Bruta parou pedindo impedimento após lançamento de Marquinhos. Anderson Lopes saiu na cara de Renan e tocou na saída do arqueiro. Três minutos depois, nova cobrança de falta do camisa 10. Desta vez, Diego Felipe apareceu livre para cabecear e ampliar. Perdido após levar dois gols, o Braga ainda cochilou mais uma vez aos 43 minutos. Marrone recebeu livre de Diego Felipe e soltou uma bomba cruzada para decretar o terceiro gol dos visitantes.
Fora de casa e com vantagem de três gols, o Avaí se deu ao luxo de administrar o placar na segunda etapa. O Leão até mostrou que poderia fazer mais diante da bagunçada zaga bragantina. Aos nove minutos, Marrone avançou pela avenida direita e cruzou para Diego Felipe, que soltou a bomba da entrada da área. Renan fez a ponte para evitar uma goleada ainda maior. O gol de honra dos donos da casa veio aos 27 minutos. O zagueiro Guilherme Mattis cobrou falta de muito longe e acertou a gaveta de Vagner. O gol deu ânimo ao Massa Bruta, que se atirou ao ataque. Quem se aproveitou foi Diego Felipe. Em contra-ataque aos 47 minutos, o meia marcou seu segundo gol e decretou a goleada por 4 a 1 do Avaí.
 
 
 
Eduardo e Magno Alves dão show, e Ceará goleia América-MG no Castelão
Alvinegro de Porangabuçu chega aos 38 pontos e ocupa a 3ª colocação. Já o Coelho permanece na 6ª posição na tabela da Série B do Brasileiro
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • No sacrifício
    Diego Ivo
    Foram apenas 30 minutos. O zagueiro Diego Ivo entrou no sacrifício e não suportou o ritmo da partida. Com a saída dele, Amaral entrou de forma improvisada na defesa.
  • Vazio
    Arquibancadas
    Horário e duas derrotas seguidas foram os motivos levantados para que o público tenha sido baixo na partida do Vovô contra o América-MG. Cerca de sete mil pagantes compareceram.
  • Foi para cima
    Coelho foi bem
    Mesmo na pressão, o América-MG pressionou o Ceará e chegou até a empatar a partida quando perdia por 2 a 0. Mas, na etapa final, não suportou e acabou goleado.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Eduardo e Magno Alves comandaram o Ceará em um jogo que relembrou os melhores momentos da equipe no ano. Depois de duas derrotas seguidas, uma pela Copa do Brasil e outra pela Série B, além da dúvida sobre a condição de jogo dos zagueiros Sandro e Diego Ivo, retornando de lesão, o Vovô mandou em campo e venceu por 5 a 2, na noite desta terça-feira, na Arena Castelão, pela 21ª rodada da Segundona.
Com jogadas bem pensadas e poder ofensivo, o Alvinegro de Porangabuçu superou a desconfiança e até os dois gols levados do Coelho para vencer e se garantir na 3ª posição da competição. Ao América-MG, restou voltar para casa com a goleada e a permanência na 6ª posição.
Na próxima rodada, o Ceará vai jogar na Arena Pernambuco, às 19h30, contra o Náutico, na próxima sexta-feira (12). O Coelho recebe o Boa Esporte, no Estádio Independência, às 16h10 do sábado (13).
Chuva de gols
Os poucos torcedores (7.249 pagantes) que compareceram ao Castelão viram um primeiro tempo de pura  emoção. Com cinco gols, a etapa inicial não teve momentos de monotonia. O Ceará começou pressionando para tentar marcar logo e também para evitar que o América-MG chegasse ao campo de ataque. Isso porque, embora estivesse com a defesa titular, Diego Ivo ainda sentia dores.
E a força ofensiva alvinegra rendeu frutos. Aos oito minutos, Eduardo entrou na área e chutou colocado. Aos 22, foi a vez de Sandro aproveitar a falha de marcação e mandar chutaço de dentro da área para ampliar. Só que, dois minutos depois, o problema que o Vovô temia começou a surgir.
Frame - comemoração do Ceara contra o américa-mg (Foto: Reprodução)Ceará volta a jogar bem e goleia o América-MG na Arena Castelão (Foto: Reprodução)

Adalberto cabeceou nas costas de Diego Ivo, que não acompanhou e diminuiu. Quatro minutos depois, o zagueiro alvinegro não suportou as dores e deixou o campo. Um improvisado Amaral foi a campo. Então, aos 34, Vitor Hugo fez também de cabeça. Mas o Alvinegro voltou à frente três minutos depois com o artilheiro do Brasil, Magno Alves. E assim terminou o primeiro tempo.
Ceará dominante
No segundo tempo, o Coelho resolveu tomar a iniciativa do jogo. Obina era o que mais buscava as jogadas. No entanto, não demorou muito para que o Ceará retomasse as rédeas da partida e passasse a criar novas jogadas de ataque. O resultado disso é que Magno Alves marcou de novo, aos 16 minutos. Ele aproveitou, após BIll chutar a gol e Eduardo lhe ceder a bola. Dez minutos depois, Eduardo ainda fez um golaço.
Com o placar elástico de 5 a 2, o técnico Sérgio Soares resolveu poupar Sandro. O zagueiro, que vem de contusão, já estava cansado e deu lugar a Helder Santos. Com isso, o Vovô terminou a partida com a improvisação na zaga que o torcedor esperava para o início da partida. Um volante e um lateral-esquerdo substituíam a dupla de defesa. Nem assim o Vovô foi mais ameaçado.
Na estreia de Joel, Vasco derrota o Luverdense com facilidade em casa
Time carioca lucra com desfalques do rival, constrói 2 a 0 em São Januário – devolvendo a derrota do primeiro turno –, mas não sai da quarta posição 
 
 
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
Sem esforço, o Vasco ligou o botão do automático e fez seu papel na estreia de Joel Santana no comando. Com um gol em cada tempo – um de Rodrigo, outro do uruguaio Maxi Rodríguez –, o time cruz-maltino derrotou o Luverdense por 2 a 0, na noite desta terça-feira, em São Januário, e deu mais um passo para se reabilitar da crise que tomou conta do clube após a goleada sofrida em casa para o Avaí. Com os ânimos renovados, os 8.582 torcedores que compareceram (7.438 pagantes, com renda de R$ 144.620) demonstraram apoio no retorno ao estádio dez dias após o vexame.
De quebra, o resultado devolve a derrota sofrida em Cuiabá, em maio, na Arena Pantanal, que durante três meses foi a única sofrida na Série B. Desta vez, o time mato-grossense foi a campo sem Misael e Reinaldo, seus principais jogadores, e não mostrou qualquer reação.
Mesmo com segunda vitória consecutiva, os cariocas não conseguiram ganhar posição, já que os adversários diretos também triunfaram nesta 21ª rodada. Pelo menos, a distância para o quinto colocado agora é de quatro pontos (38 a 34), e o G-4 permanece embolado, com o Vasco a um ponto do lider. Já o Luverdense caiu para o nono lugar, com 31.
No sábado, o Gigante da Colina visita o Atlético-GO, no Mané Garrincha, e o estreante e até então surpresa da competição corre atrás do prejuízo contra a Ponte Preta na sexta.
Superioridade vascaína
Desde o começo, o Vasco se impôs e dominou as ações. A tentativa de pressão, no entanto, esbarrou na falta de capricho no último passe e em cruzamentos mal aproveitados. A estratégia do Luverdense era clara: fechar-se na defesa e explorar os contra-ataques. Mas as duas únicas vezes em que Jordi teve algum trabalho foram para saídas simples do gol. Aliás, o jovem goleiro foi frequentemente ovacionado por causa da barração de Diogo Silva – pedida pela torcida – enquanto Martín não retorna da seleção uruguaia.
gol Vasco x Luverdense (Foto: Marcos Tristão / O Globo)Jogadores comemoram gol de Rodrigo, o primeiro do Vasco na partida (Foto: Marcos Tristão / O Globo)
Quando venceu a disputa pelo alto, o time de Joel abriu o placar com Rodrigo após rebote de cabeçada de Douglas Silva na trave, aos 18 minutos. Pouco antes, Jhon Cley quase marcou um golaço ao emendar de primeira e obrigar Gabriel Leite a espalmar. A partida seguiu em ritmo um pouco mais lento, e o Cruz-Maltino mostrou dificuldades para furar a retranca – por isso, insistia em jogar na área sempre que possível. Sem reação, a equipe do Centro-Oeste sofria por não contar com um setor ofensivo mais eficaz devido aos desfalques.
Passeio na Colina continua
Na mesma batida, o Vasco se manteve cozinhando o adversário na etapa final e evitou aperto ao ampliar, aos 15, com Maxi Rodríguez, que recebeu ótimo passe de Douglas. O meia uruguaio avançou sem marcação pela direita e tocou por cima do goleiro. A vantagem confortável empolgou o anfitrião, que, mais solto, passou a criar chances diante da postura agora adiantada – porém, ainda bastante apática – do Luverdense.
Joel preferiu observar ao máximo os titulares que escalou e só nos 15 minutos finais decidiu promover a entrada de Thalles na vaga de Kleber Gladiador. Mas a promessa vascaína deu azar, e a bola rolou sem parar por algum tempo, quando Jordi, enfim, tocou para fora para que ele entrasse – um exemplo de como o jogo estava tranquilo. Thalles teve apenas uma oportunidade, mas foi desarmado na hora H. Dakson e Edmílson também tiveram espaço para mostrar serviço. Sem forçar mais até os acréscimos, a equipe apenas segurou o resultado e botou o caçula do campeonato na roda até o último apito do árbitro.
Joel Santana, Vasco X Luverdense (Foto: Marcos Tristão)Joel Santana reestreou nesta terça-feira no comando do Vasco com boa vitória (Foto: Marcos Tristão)