Nova joia santista, Gabigol é capa de jornal de Barcelona: "Outro Neymar"
Atacante
do Peixe está na mira do clube catalão, de acordo com publicação local;
empresário dele é Wagner Ribeiro, o mesmo de Tiago Luís, "ex-novo
Messi"
Por GloboEsporte.comSão Paulo
Gabriel na capa da edição de quarta-feira do jornal Sport, de Barcelona (Foto: reprodução)
Artilheiro do Santos na temporada, com 16 gols, o atacante Gabriel pode pintar no Barcelona - assim que o clube espanhol se livrar da sanção imposta pela Fifa para contratar reforços. É o que garante o jornal Sport,
um dos principais da Catalunha. Com Gabigol na capa da edição desta
quarta-feira, a publicação lembra o acordo do Barça com o Peixe pela
prioridade de contratação de três promessas alvinegras e informa que o
clube espanhol tem monitorado o futebol do atacante. "Gabigol - Outro
Neymar para o Barça", é a chamada de capa do Sport.
Quando
comprou Neymar, em julho do ano passado, o Barcelona adquiriu do Santos
a prioridade por três jovens formados nas categorias de base do Peixe:
Gabriel, Giva e Victor Andrade, que, inclusive, já deixou o clube e foi
para o Benfica. Os dois primeiros são os únicos que permanecem na Vila
Belmiro, mas apenas o atual camisa 10 ainda é considerado uma joia. Giva
perdeu espaço e não deve ter o contrato, que vai até o fim do ano,
renovado. Do valor total da transferência de Neymar (€ 86,2
milhões, incluindo pagamentos ao jogador e sua família), € 7,9 milhões
(R$ 26 milhões na época) se referiam à aquisição da prioridade de compra
do Barça pelos três jovens santistas.
Isso
não significa que o Barça tenha adquirido parte dos direitos de
Gabigol. A multa rescisória dele com o Santos está estipulada em € 50
milhões, em contrato válido até agosto de 2015.
A prorrogação do vínculo de Gabigol com o Santos tem se arrastado já há alguns meses, mas as duas partes se dizem otimistas na renovação.
Capa do Marca em janeiro de 2008 com Tiago Luis, "o novo Messi" (Foto: reprodução)
Vale
lembrar que esta não é a primeira vez que um jovem atacante do Santos
se torna capa de um jornal espanhol. Em 2008, durante a Copa São Paulo
daquele ano, o "Marca" colocou o então promissor Tiago Luís como alvo do
Real Madrid. A manchete era "O novo Messi".
O jogador,
porém, nunca se firmou no Peixe e foi emprestado a diversos clubes, como
União Leiria (Portugal), Ponte Preta e XV de Piracicaba. Após o fim do
contrato com o Santos, passou por Bragantino e Mirassol, até chegar à
Chapecoense, seu clube atual.
Na época, o empresário de Tiago
Luís era Wagner Ribeiro - coincidentemente, o mesmo que representa
Gabigol nas negociações com o Santos.
Perto de quebrar outro tabu, Brasil prefere não pensar nos números
Depois
de avançar às quartas após 12 anos, time quer chegar à semi de Mundial,
de novo em Madri, fato que não acontece desde 1986. Última medalha foi
há 36 anos
Por Fabio LemeDireto de Madri, Espanha
Marcelinho Huertas fica lisonjeado, mas diz que números não entram em quadra (Foto: EFE)
Uma
vitória diante da Sérvia dará ao Brasil não só uma vaga à semifinal da
Copa do Mundo, mas colocará abaixo um longo tabu que vem perdurando 28
anos. Desde 1986, a seleção brasileira não chega entre os quatro
melhores da competição. A última vez foi, justamente, em Madri, mesmo
local do jogo desta quarta-feira. Depois de acabar com o jejum de 12
anos sem ir às quartas de final, esta geração ainda tem uma terceira
meta: conquistar uma medalha após 36 anos.
- Dizem que, o que é
bom, se faz esperar. Espero que a gente possa acabar com essa espera.
Mas temos que ir passo a passo, com os pés no chão e respeitar a Sérvia.
Não podemos dar um passo maior do que a perna - disse o capitão
Marcelinho Huertas.
E para buscar todos os seus objetivos, os
brasileiros contam com os números a favor. Nas estatísticas do
campeonato, a equipe está entre as melhores nos quesitos: pontos por
jogo (3ª), percentual de arremessos (2º), roubadas (5ª) e menor número
de erros (2ª). Todavia, ninguém dentro do grupo se apega a isso.
-
Estar tão bem nas estatísticas é reflexo dos resultados que tivemos até
agora, mas sou um cara que não olho muito para isso. O mais importante é
entrar em quadra e deixar tudo o que você tem. As estatísticas são
consequências de um trabalho bem feito - declarou Varejão.
Varejão vê lado positivo nos números, mas admite que não pensa neles em quadra (Foto: Fabio Leme)
Segundo
o capitão brasileiro, os números ficam mais para a comissão técnica do
que para os atletas. Outros fatores determinantes dentro de uma partida
são invisíveis aos "olhos" das estatísticas.
- É uma questão
mais da comissão do que nossa, a gente não se preocupa muito com isso
dentro da quadra. Lógico que é gratificante sabermos que estamos fazendo
um bom trabalho, mas, na quadra, o basquete é muito mais do que
estatísticas. Tem coisas que não entram nas estatísticas que são
importantes - completou Huertas.
Nesta quarta-feira, o
conjunto brasileiro terá novo duelo com a Sérvia, agora, pelas quartas
de final da Copa do Mundo da Espanha. Quem vencer, pegará a seleção que
passar do confronto entre Espanha e França. O SporTV transmite às 13h (Brasília), e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real. Os assinantes do Canal Campeão também podem ver tudo através do SporTV Play.
Geral do Grêmio anuncia suspensão da palavra "macaco" de seus cânticos
Punida
pela direção após episódios de injúrias raciais, torcida organizada
promete não cantar mais esse termo; primeira oportunidade será nesta
quarta, contra o Atlético-PR
Por GloboEsporte.comPorto Alegre
A
torcida Geral do Grêmio emitiu nota, por meio de sua página oficial no
Facebook, na tarde desta sexta-feira, em que anuncia a suspensão da
palavra "macaco" de seus cânticos, por "tempo indeterminado". Na quarta,
às 19h30m, o time de Felipão recebe o Atlético-PR na Arena, no primeiro
duelo em casa após a exclusão do clube da Copa do Brasil, por injúrias
raciais.
- Por tempo indeterminado, até que seja esclarecido
que cantar a palavra "macaco" no contexto do folclore do futebol não é
um ato racista, não cantaremos a mesma - afirmou o texto.
A
torcida organizada, que se define como um movimento, foi um dos pontos
centrais da polêmica que tomou conta do Grêmio, após o episódio de
injúrias raciais de torcedores contra o goleiro Aranha, em 28 de agosto.
Na ocasião, os gritos e manifestações partiram do setor arquibancada
norte, local em que fica a torcida. As ofensas renderam a exclusão do clube da Copa do Brasil.
No
jogo seguinte, contra o Bahia, pelo Brasileiro, a Geral entoou os
cânticos com a palavra "macaco", mesmo diante do apelo do clube e de
demais torcedores, que acabaram vaiando a organizada. Um dia depois, a direção gremista suspendeu direitos da Geral, como a de vincular a marcar do clube e levar instrumentos que a identifiquem.
Torcedores do Grêmio na partida contra o Bahia (Foto: Diego Guichard)
- Atualizado em
Fla tem queda de braço interna por volta de ingressos a preços populares
Situação
estremece relações na diretoria, e vice de futebol, insatisfeito com
aumento para jogo contra Corinthians, pode deixar o cargo. Reunião está
prevista para quinta
Por Cahê MotaCuiabá
torcida Flamengo Maracanã (Foto: Getty Images)
O time do Flamengo está em Cuiabá, mas a Gávea tem sido o
centro das atenções rubro-negras. Na verdade, o epicentro de crise que abala estruturas depois do aumento do valor dos ingressos para a partida contra o Corinthians,
domingo, no Maracanã. A queda de braço no momento é objetiva: uma
corrente,
encabeçada pelo departamento de futebol, defende o retorno dos preços
populares
para o restante do Brasileirão – já a partir do clássico com o
Fluminense, dia 21,
pela 23ª rodada – e argumenta com a alta cúpula, que tem no vice de
marketing,
Luiz Eduardo Baptista, o BAP, o principal incentivador de ingressos mais
caros. Para quinta-feira está prevista uma reunião com diversos poderes
do clube capitaneada pelo diretor executivo geral, Fred Luz.
Recém-empossado, o vice-presidente de futebol, Alexandre
Wrobel, é um dos maiores defensores da manutenção dos valores que garantiram ao
Flamengo, na derrota para o Grêmio, o recorde de público do Brasileirão. O
dirigente, inclusive, garantiu em sua primeira entrevista a manutenção dos
preços populares e briga internamente pelo cumprimento da promessa.
"Atropelado" na questão do aumento, ele não esconde seu descontentamento
e teme
que outras decisões suas sejam esvaziadas.
Outro que desde a chegada adotou discurso de união ao
torcedor e está insatisfeito com o reajuste é Vanderlei Luxemburgo.
Não foram poucas as vezes em que o treinador convocou os rubro-negros em entrevistas coletivas para
lotarem o Maracanã.
Wrobel ficou contrariado com decisão e pode deixar o cargo (Foto: Cezar Loureiro / Ag. O Globo)
A
briga comprada por parte da diretoria é defendida também
como uma contrapartida ao torcedor, diante da parceria quando a equipe
ocupava
a lanterna do Brasileirão, ou no jogo de volta pelas oitavas de final,
após ter perdido por 3 a 0. Com a redução do valor dos ingressos, o
Flamengo
teve bons públicos nas vitórias sobre Sport, Botafogo, Atlético-MG e
Coritiba,
além dos 51.858 pagantes no revés para o Grêmio. O casamento da
arquibancada com o time é apontado como determinante para reação da
equipe e a
manutenção da parceria vista não somente como importante para o restante
da
temporada, mas também como uma forma de gratidão.
– A torcida abraça o time, e a diretoria faz questão de
afastá-la – chiou um dos integrantes do futebol, que se posiciona a favor dos preços mais baixos.
Além do Corinthians, o Flamengo fará mais oito partidas como
mandante no Maracanã. O argumento do grupo que defende o aumento dos preços
está no alto custo para mandar jogos no estádio. De toda a renda do duelo contra o
Grêmio, por exemplo, apenas 40,6% foi parar nos cofres rubro-negros. Diante do
São Paulo, porém, com valores mais altos, o clube lucrou apenas 31,1% do
montante bruto.
Em entrevista ao GloboEsporte.com em maio, BAP abordou o tema e justificou sua posição contrária a bilhetes
populares, colocando a culpa no Consórcio.
– Se o Flamengo fosse o Cruzeiro e jogasse no Mineirão,
faturando R$ 50 milhões, ficaria com 78%. Ou seja, R$ 39,5 milhões. Se jogasse
em Brasília, ficaria com 60%. No Maracanã, fica com 40%. Por que isso? Entre o
Governo e o Cruzeiro não há Odebrecht, como no Maracanã. O clube paga as
despesas do Mineirão e fica com o restante. No caso do Flamengo, a Federação
Carioca cobra 10%. Isso é uma extorsão. Nas outras, a federação que pede mais
cobra 5%, outras, 3%, até 2%. Ainda há taxas federativas, como associação de
cronistas, escoteiros, que tiram mais 3,5%. Só de aluguel, a Odebrecht cobra em
média 23% da renda bruta. Vai combinando estes aspectos e há agravantes. O Rio
é o único estado onde há gratuidade. Em São Paulo, há, mas é convite, o que dá
mil, dois mil ingressos. No Rio, não. De cada quatro que vão ao estádio, um não
paga. Há ainda a lei de meia-entrada, onde vai muito mais gente do que pagando
inteira. Algumas situações vão contra a arrecadação no Rio. Quando colocamos
isso tudo na conta, pesa.
Bap não respondeu os
contatos do GloboEsporte.com para
comentar o aumento recente. Não foram poucas as vezes, no entanto, em
que disse
que este tipo de decisão varia de acordo com a realidade do momento no
clube. No entanto, a redução de preços aconteceu justamente no maior
momento de
instabilidade financeira do Flamengo na gestão Bandeira de Mello, com as
cotas
de patrocínios da Caixa retidas e atraso de até dois meses nos salários
do
elenco. Agora, a situação já foi regularizada.
Indefinição é a palavra que melhor resume o
tema no momento. A diretoria planeja se manifestar em breve a respeito dos
recentes aumentos, mas até o clássico contra o Fluminense muitas discussões
acontecerão a respeito do valor que será cobrado daqui para frente. A certeza
de momento é que os preços para o jogo contra o Corinthians estão mantidos, até
porque as vendas já tiveram início, e que todo imbróglio criou um mal-estar
interno que os defensores dos bilhetes populares apontam como desnecessário.
Árbitro de Bahia x Coritiba, Francisco Carlos diz ter sido induzido a erro
Segundo Chicão, assistente teria motivado a marcação da penalidade na Fonte Nova
Por Denison RomaMaceió
Pivô
do lance mais polêmico da 19ª rodada do Brasileirão, o árbitro
Francisco Carlos do Nascimento se defendeu nesta terça-feira e explicou o
motivo de ter marcado um pênalti na partida entre Bahia e Coritiba, na
Arena Fonte Nova, domingo, e depois ter voltado atrás.
- Foi
um lance em que eu
fui induzido ao erro pelo assistente e pelo adicional. Eu estava com a
imagem de que a falta foi fora da área, tanto é que se você observar no
vídeo vai me ver correndo na direção de que marcaria a falta. Porém, o
assistente correu para a linha de fundo, e daí marquei a penalidade -
explicou o alagoano, integrante do quadro da Fifa desde 2012.
Francisco Carlos do Nascimento consulta quarto árbitro após lance polêmico (Foto: Divulgação/ Site oficial Coritiba)
Perguntado
sobre o que teria motivado a decisão de voltar atrás e marcar a falta,
Chicão disse que a conversa com a equipe de arbitragem foi determinante.
-
Quando fui conversar com o assistente, ele disse não estar convicto da
penalidade. Então fui ouvir a opinião do quarto árbitro, que também não
demonstrou convicção de que o atacante Zé Love teria sido derrubado
dentro da área do Bahia. Então, como eu tinha a imagem de que não foi
pênalti, voltei atrás e marquei de fato o que aconteceu.
Ele
ressaltou ainda que, como a regra do jogo permite a possibilidade de o
árbitro voltar atrás, não teve dúvida após consultar o assistente
(Carlos Jorge Titara da Rocha-AL) e o quarto árbitro (Johnn Hebert Alves
Bispo-BA).
- A Fifa orienta
justamente isso (voltar atrás, em caso de uma marcação equivocada). Isso
tem na regra do jogo. O
árbitro pode voltar na sua decisão até que o jogo não seja
reiniciado, e foi justamente o que eu fiz. O que jamais poderia ter
feito era voltar a decisão depois do pênalti batido - salientou
Francisco Carlos.
O árbitro aproveitou para destacar os elogios recebidos do presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Sérgio Corrêa (veja o lance e a opinião do presidente no vídeo ao lado), e, segundo ele, do técnico do Coritiba, Marquinhos Santos, após a partida.
-
O próprio técnico do
Coritiba me elogiou, dizendo que eu fui um cara humilde, e me
parabenizou pela minha decisão. Inclusive, ele (Marquinhos) afirmou que
jamais quer vencer um jogo com um erro de arbitragem. Então, isso me
deixa tranquilo na decisão que tomei.
Cirúrgico no primeiro tempo, Avaí atropela Bragantino na Série B: 4 a 1
No contra-ataque, Leão faz 3 a 0 no
primeiro tempo e apenas administra a vantagem na segunda etapa.
Marquinhos e Diego Felipe comandam triunfo
DESTAQUES DO JOGO
deu certo
Avaí cirúrgico
O Bragantino tinha mais posse de bola no primeiro tempo e até
desperdiçou oportunidades. Mas o Avaí, nas três chances que teve, marcou
três gols.
nome do jogo
Marquinhos
Saíram dos pés do camisa 10 as jogadas dos dois primeiros gols do
Avaí. Contra uma defesa que tem sofrido com bolas na área, a precisão do
meia foi decisiva.
como fica?
Leão vice-líder
O Avaí cria gordura no G-4. Com 38 pontos, abre quatro de distância
para a Ponte Preta, quinta colocada. O Bragantino cai uma posição, ainda
no Z-4.
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
O Avaí precisou de 45 minutos na noite desta terça-feira para comprovar
a campanha de melhor visitante e garantir a perseguição ao líder
Joinville na Série B do Campeonato Brasileiro. Com três gols no primeiro
tempo, o Leão venceu o Bragantino por 4 a 1 no Nabi Abi Chedid, em
Bragança Paulista, pela 21ª rodada do torneio nacional. Anderson Lopes,
Diego Felipe (duas vezes) e Marrone marcaram para os catarinenses.
Guilherme Mattis fez o gol de honra dos donos da casa.
A vitória leva o Avaí aos 38 pontos, um a menos que o JEC. Na segunda
posição, os catarinenses criam gordura para se manter no G-4, já que
abriram quatro pontos de frente para a Ponte Preta, quinta colocada. Já o
Bragantino fica em situação complicada. Com 20 pontos, está na 18ª
posição, quatro pontos atrás do América-RN, time pior colocado fora da
zona de rebaixamento.
O próximo compromisso das duas equipes na Série B é no sábado, às 21h. O
Massa Bruta visita a Portuguesa, no Canindé, enquanto o Leão recebe o
lanterna Vila Nova, na Ressacada. Avaí não perdoa falhas do Braga
O primeiro tempo pode ser dividido em antes e depois dos 22 minutos. Na
primeira metade, o Bragantino pressionou, criou oportunidades, e o Avaí
se defendeu como pôde. Depois deste período, no entanto, o Leão foi ao
ataque e não desperdiçou suas principais chances. Aos 23 minutos, a zaga
do Massa Bruta parou pedindo impedimento após lançamento de Marquinhos.
Anderson Lopes saiu na cara de Renan e tocou na saída do arqueiro. Três
minutos depois, nova cobrança de falta do camisa 10. Desta vez, Diego
Felipe apareceu livre para cabecear e ampliar. Perdido após levar dois
gols, o Braga ainda cochilou mais uma vez aos 43 minutos. Marrone
recebeu livre de Diego Felipe e soltou uma bomba cruzada para decretar o
terceiro gol dos visitantes.
Fora de casa e com vantagem de três gols, o Avaí se deu ao luxo de
administrar o placar na segunda etapa. O Leão até mostrou que poderia
fazer mais diante da bagunçada zaga bragantina. Aos nove minutos,
Marrone avançou pela avenida direita e cruzou para Diego Felipe, que
soltou a bomba da entrada da área. Renan fez a ponte para evitar uma
goleada ainda maior. O gol de honra dos donos da casa veio aos 27
minutos. O zagueiro Guilherme Mattis cobrou falta de muito longe e
acertou a gaveta de Vagner. O gol deu ânimo ao Massa Bruta, que se
atirou ao ataque. Quem se aproveitou foi Diego Felipe. Em contra-ataque
aos 47 minutos, o meia marcou seu segundo gol e decretou a goleada por 4
a 1 do Avaí.
Eduardo e Magno Alves dão show, e Ceará goleia América-MG no Castelão
Alvinegro de Porangabuçu chega aos 38
pontos e ocupa a 3ª colocação. Já o Coelho permanece na 6ª posição na
tabela da Série B do Brasileiro
DESTAQUES DO JOGO
No sacrifício
Diego Ivo
Foram apenas 30 minutos. O zagueiro Diego Ivo entrou no sacrifício e
não suportou o ritmo da partida. Com a saída dele, Amaral entrou de
forma improvisada na defesa.
Vazio
Arquibancadas
Horário e duas derrotas seguidas foram os motivos levantados para
que o público tenha sido baixo na partida do Vovô contra o América-MG.
Cerca de sete mil pagantes compareceram.
Foi para cima
Coelho foi bem
Mesmo na pressão, o América-MG pressionou o Ceará e chegou até a
empatar a partida quando perdia por 2 a 0. Mas, na etapa final, não
suportou e acabou goleado.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Eduardo e Magno Alves comandaram o Ceará em um jogo que relembrou os
melhores momentos da equipe no ano. Depois de duas derrotas seguidas,
uma pela Copa do Brasil e outra pela Série B, além da dúvida sobre a
condição de jogo dos zagueiros Sandro e Diego Ivo, retornando de lesão, o
Vovô mandou em campo e venceu por 5 a 2, na noite desta terça-feira, na
Arena Castelão, pela 21ª rodada da Segundona.
Com jogadas bem pensadas e poder ofensivo, o Alvinegro de Porangabuçu
superou a desconfiança e até os dois gols levados do Coelho para vencer e
se garantir na 3ª posição da competição. Ao América-MG, restou voltar
para casa com a goleada e a permanência na 6ª posição.
Na próxima rodada, o Ceará vai jogar na Arena Pernambuco, às 19h30,
contra o Náutico, na próxima sexta-feira (12). O Coelho recebe o Boa
Esporte, no Estádio Independência, às 16h10 do sábado (13).
Chuva de gols
Os poucos torcedores (7.249 pagantes) que compareceram ao Castelão
viram um primeiro tempo de pura emoção. Com cinco gols, a etapa inicial
não teve momentos de monotonia. O Ceará começou pressionando para
tentar marcar logo e também para evitar que o América-MG chegasse ao
campo de ataque. Isso porque, embora estivesse com a defesa titular,
Diego Ivo ainda sentia dores.
E a força ofensiva alvinegra rendeu frutos. Aos oito minutos, Eduardo
entrou na área e chutou colocado. Aos 22, foi a vez de Sandro aproveitar
a falha de marcação e mandar chutaço de dentro da área para ampliar. Só
que, dois minutos depois, o problema que o Vovô temia começou a surgir.
Ceará volta a jogar bem e goleia o América-MG na Arena Castelão (Foto: Reprodução)
Adalberto cabeceou nas costas de Diego Ivo, que não acompanhou e
diminuiu. Quatro minutos depois, o zagueiro alvinegro não suportou as
dores e deixou o campo. Um improvisado Amaral foi a campo. Então, aos
34, Vitor Hugo fez também de cabeça. Mas o Alvinegro voltou à frente
três minutos depois com o artilheiro do Brasil, Magno Alves. E assim
terminou o primeiro tempo. Ceará dominante
No segundo tempo, o Coelho resolveu tomar a iniciativa do jogo. Obina
era o que mais buscava as jogadas. No entanto, não demorou muito para
que o Ceará retomasse as rédeas da partida e passasse a criar novas
jogadas de ataque. O resultado disso é que Magno Alves marcou de novo,
aos 16 minutos. Ele aproveitou, após BIll chutar a gol e Eduardo lhe
ceder a bola. Dez minutos depois, Eduardo ainda fez um golaço.
Com o placar elástico de 5 a 2, o técnico Sérgio Soares resolveu poupar
Sandro. O zagueiro, que vem de contusão, já estava cansado e deu lugar a
Helder Santos. Com isso, o Vovô terminou a partida com a improvisação
na zaga que o torcedor esperava para o início da partida. Um volante e
um lateral-esquerdo substituíam a dupla de defesa. Nem assim o Vovô foi
mais ameaçado.
Na estreia de Joel, Vasco derrota o
Luverdense com facilidade em casa
Time carioca lucra com desfalques do rival, constrói 2 a 0 em São Januário
– devolvendo a derrota do primeiro turno –, mas não sai da quarta posição
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
Sem esforço, o Vasco ligou o botão do automático e fez seu papel na
estreia de Joel Santana no comando. Com um gol em cada tempo – um de
Rodrigo, outro do uruguaio Maxi Rodríguez –, o time cruz-maltino
derrotou o Luverdense por 2 a 0, na noite desta terça-feira, em São
Januário, e deu mais um passo para se reabilitar da crise que tomou
conta do clube após a goleada sofrida em casa para o Avaí. Com os ânimos
renovados, os 8.582 torcedores que compareceram (7.438 pagantes, com
renda de R$ 144.620) demonstraram apoio no retorno ao estádio dez dias
após o vexame.
De quebra, o resultado devolve a derrota sofrida em Cuiabá, em maio, na
Arena Pantanal, que durante três meses foi a única sofrida na Série B.
Desta vez, o time mato-grossense foi a campo sem Misael e Reinaldo, seus
principais jogadores, e não mostrou qualquer reação.
Mesmo com segunda vitória consecutiva, os cariocas não conseguiram
ganhar posição, já que os adversários diretos também triunfaram nesta
21ª rodada. Pelo menos, a distância para o quinto colocado agora é de
quatro pontos (38 a 34), e o G-4 permanece embolado, com o Vasco a um
ponto do lider. Já o Luverdense caiu para o nono lugar, com 31.
No sábado, o Gigante da Colina visita o Atlético-GO, no Mané Garrincha,
e o estreante e até então surpresa da competição corre atrás do
prejuízo contra a Ponte Preta na sexta. Superioridade vascaína
Desde o começo, o Vasco se impôs e dominou as ações. A tentativa de
pressão, no entanto, esbarrou na falta de capricho no último passe e em
cruzamentos mal aproveitados. A estratégia do Luverdense era clara:
fechar-se na defesa e explorar os contra-ataques. Mas as duas únicas
vezes em que Jordi teve algum trabalho foram para saídas simples do gol.
Aliás, o jovem goleiro foi frequentemente ovacionado por causa da
barração de Diogo Silva – pedida pela torcida – enquanto Martín não
retorna da seleção uruguaia.
Jogadores comemoram gol de Rodrigo, o primeiro do Vasco na partida (Foto: Marcos Tristão / O Globo)
Quando venceu a disputa pelo alto, o time de Joel abriu o placar com
Rodrigo após rebote de cabeçada de Douglas Silva na trave, aos 18
minutos. Pouco antes, Jhon Cley quase marcou um golaço ao emendar de
primeira e obrigar Gabriel Leite a espalmar. A partida seguiu em ritmo
um pouco mais lento, e o Cruz-Maltino mostrou dificuldades para furar a
retranca – por isso, insistia em jogar na área sempre que possível. Sem
reação, a equipe do Centro-Oeste sofria por não contar com um setor
ofensivo mais eficaz devido aos desfalques. Passeio na Colina continua
Na mesma batida, o Vasco se manteve cozinhando o adversário na etapa
final e evitou aperto ao ampliar, aos 15, com Maxi Rodríguez, que
recebeu ótimo passe de Douglas. O meia uruguaio avançou sem marcação
pela direita e tocou por cima do goleiro. A vantagem confortável
empolgou o anfitrião, que, mais solto, passou a criar chances diante da
postura agora adiantada – porém, ainda bastante apática – do Luverdense.
Joel preferiu observar ao máximo os titulares que escalou e só nos 15
minutos finais decidiu promover a entrada de Thalles na vaga de Kleber
Gladiador. Mas a promessa vascaína deu azar, e a bola rolou sem parar
por algum tempo, quando Jordi, enfim, tocou para fora para que ele
entrasse – um exemplo de como o jogo estava tranquilo. Thalles teve
apenas uma oportunidade, mas foi desarmado na hora H. Dakson e Edmílson
também tiveram espaço para mostrar serviço. Sem forçar mais até os
acréscimos, a equipe apenas segurou o resultado e botou o caçula do
campeonato na roda até o último apito do árbitro.
Joel Santana reestreou nesta terça-feira no comando do Vasco com boa vitória (Foto: Marcos Tristão)