domingo, 10 de março de 2013

Ring Girl plus size ganha os holofotes no Favela Kombat, na Rocinha

MC Carol foi ring girl no Favela Kombat, que aconteceu na Rocinha Foto: Thyago Andrade / Foto Rio News
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As famosas ring girls Arianny Celeste e Brittney Palmer, titulares das plaquinhas do UFC, são passado. No Brasil, quem vem para ficar é a MC Carol. A jovem funkeira foi a garota da placa no Favela Kombat, que aconteceu neste sábado na Rocinha, Zona Sul do Rio de Janeiro, e se tornou a primeira ring girl plus size.
De chinelo, vestido florido e um casaquinho azul, Carol divertiu todos que estavam acompanhando as lutas. A MC é conhecida por cantar o sucesso “Minha vó tá maluca”, que virou hit no Brasil (ouça abaixo).

– Ela é uma simpatia. Gosta de MMA e se divertiu muito quando subiu no octógono com as outras meninas e a Alessandra Mattos, nossa ring girl oficial – disse Claudio MMA, que organiza os eventos.
Carol posou com Alessandra, que é rainha de bateria da Porto Pedra, e foi muito requisitada pelos fãs dela e do esporte no evento. O Favela Kombat, que também aconteceu em São Gonçalo e no Complexo da Coruja, arrecadou 1.600 alimentos que serão doados.
Carol posa com Alessandra Mattos, ring girl oficial do evento e rainha de bateria da Porto Pedra

Leia mais: http://extra.globo.com/esporte/ring-girl-plus-size-ganha-os-holofotes-no-favela-kombat-na-rocinha-7798523.html#ixzz2NBleCBxx

Ônibus com vascaínos bate na Dutra e torcedor tem perna amputada

Torcedores da Força Jovem saíam de Volta Redonda para assistir a jogo.
Cerca de 5 pessoas foram levadas ao Hospital São João Batista.

Do G1 Rio com informações da TV Rio Sul
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Acidente ocorreu no km 245 da Dutra, por volta de 11h30 (Foto: Kenia Pinheiro/TV Rio Sul)Acidente ocorreu no km 245 da Dutra, por volta de 11h30 (Foto: Kenia Pinheiro/TV Rio Sul)
Um vascaíno identificado como Antônio Claudio Chará, de 51 anos, teve a perna amputada por conta de um acidente que levava torcedores da Força Jovem para a final da Taça Guanabara, no Engenhão, Zona Oeste do Rio de Janeiro. À tarde, ele passará por uma cirurgia e seu estado é grave.
O ônibus que saiu de Volta Redonda bateu em outro veículo no km 245 da Dutra, por volta das 11h30, e deixou cerca de 12 torcedores feridos. Pelo menos cinco deles foram levados ao Hospital São João Batista, em Volta Redonda.
Ainda de acordo com informações da PRF, a pista da Dutra no sentido Rio de Janeiro foi parcialmente interditada. O congestionamento, que chegou a 6km, era de 4km às 14h15.

Primeira parte da grama do Maracanã começa a ser instalada

Caminhões chegaram ao estádio na madrugada desse domingo. Processo de implantação deve ser terminado na noite da próxima quarta-feira

Por Felippe Costa Rio de Janeiro
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A primeira parte da grama das finais da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014 começou a ser colocada no campo do Maracanã na manhã deste domingo. Caminhões chegaram ao local de madrugada e descarregaram os rolos de 18 metros de comprimento e 1,20 de largura cada um. Um total de 360 serão fatiados e levados para o estádio até a madrugada de quarta-feira

O planejamento da Greenleaf, empresa que cuida do gramado das seis sedes da Copa das Confederações e do Engenhão, é deixar tudo pronto até a noite da mesma quarta.
Maracanã grama (Foto: Divulgação)Maracanã começou a receber o gramado na manhã deste domingo (Foto: Divulgação)
A grama foi plantada em uma fazenda no distrito de Sampaio Corrêa, em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio e cultivada pela própria Greenleaf. O processo de retirada começou por volta das seis horas da tarde deste sábado. Máquinas especiais importadas da Espanha e que trabalham no Camp Nou, estádio do Barcelona, foram responsáveis pelo trabalho, que foi acompanhado de perto pelo presidente da Empresa de Obras Públicas do Rio de Janeiro (EMOP), Ícaro Moreno.
Um trator iniciou o corte da grama, que era enrolada em um tipo de arame, onde se formavam os rolos. Isso tudo era feito no mesmo veículo. A areia usada na plantação é a mesma colocada o estádio, que terá o sistema de irrigação mais moderno do mundo, segundo os responsáveis pela reforma.
Nova Grama do Maracanã (Foto: Marcelo Jesus/ GLOBOESPORTE.COM)Primeiro caminhão com o gramado chegou na madrugada (Foto: Marcelo Jesus/ GLOBOESPORTE.COM)
Segundo a Empresa de Obras Públicas do Rio, a arena carioca terminou fevereiro com 87% da obra concluída. Em encontro com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, na última quarta, o governador Sérgio Cabral prometeu entregar o estádio pronto no dia 27 de abril. Uma nova reunião aconteceu na manhã desta sexta, entre representantes do Comitê Organizador Local (COL) e do governo. O primeiro jogo marcado para o novo Maracanã é entre Brasil e Inglaterra em 2 de junho. Na Copa das Confederações, serão três partidas: México x Itália (16 de junho), Espanha x Taiti (20 de junho) e a decisão (30 de junho).
Maracanã grama (Foto: Divulgação)Funcionários trabalham na instalação do gramado do palco da final da Copa do Mundo (Foto: Divulgação)

Gaúcho diz que não viu discussão entre Carlos Alberto e Bernardo

Aos berros, jogadores discutiram dentro de campo e precisaram ser separados pelo lateral Nei. Técnico afirma que só soube no vestiário

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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Mesmo antes de sofrer o gol da derrota por 1 a 0 para o Botafogo e perder o título, o Vasco já mostrava tensão dentro de campo no Engenhão, neste domingo. Aos 27 minutos do segundo tempo, Carlos Alberto e Bernardo discutiram asperamente em campo (assista ao vídeo ao lado) e precisaram ser separados pelos companheiros. Aos berros, os dois quase se tocaram no rosto até a chegada do lateral Nei, que puxou Bernardo e acabou com a discussão. O lance aconteceu na frente do banco de reservas do Vasco, porém o técnico Gaúcho disse que não ouviu os gritos de seus comandados.
- Tomei conhecimento apenas no vestiário, depois do jogo. Como o lance gerou um contra-ataque, fiquei em função do que ocorria com a bola - explicou o treinador.
O episódio ocorreu depois de um contra-ataque puxado por Bernardo, que tocou para Carlos Alberto. O camisa 10 prendeu a bola e demorou para devolver ao companheiro. Quando o fez, Bernardo estava impedido, o que o tirou do sério. Na sequência, assim que a bola parou, Carlos Alberto correu em direção ao meia, dando início à discussão.
O Bernardo é o que mais me dá dor de cabeça, porque ele é parecido comigo, é complicado (risos). Eu converso com ele"
Carlos Alberto, ao 'Esporte
Espetacular' deste domingo
Até o volante Fellipe Bastos, que se aquecia no lado de fora do campo, e integrantes da comissão técnica gritaram em desespero para que os companheiros parassem, uma vez que existia o risco de ambos serem expulsos se chegassem às vias de fato.
O curioso é que Carlos Alberto e Bernardo são muito próximos fora de campo. Em entrevista ao "Esporte Espetacular" neste domingo, o camisa 10 brincou sobre a relação com o companheiro.
- O Bernardo é o que mais me dá dor de cabeça, porque ele é parecido comigo, é complicado (risos). Eu converso com ele. Eu falo para ele algumas coisas, e às vezes sei que as respostas que ele vai dar são as mesmas que eu pensava.

Gaúcho admite superioridade do Botafogo, mas rejeita retranca

Técnico do Vasco afirma que prevaleceu equipe mais entrosada e diz que retenção de sua equipe na final deste domingo não foi planejada

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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O Vasco tinha o placar para ser campeão até os 35 minutos do segundo tempo. Mas após a derrota por 1 a 0 para o Botafogo, o técnico Gaúcho não mencionou a palavra injustiça (veja os melhores momentos no vídeo ao lado). O comandante vascaíno reconheceu a superioridade do adversário, não apenas na decisão da Taça Guanabara, mas de uma maneira geral. Para ele, esse foi o diferencial entre as duas equipes neste domingo no Engenhão.
- O Botafogo tem uma equipe mais compacta e bem definida. O Vasco tem um time em formação e que joga junto somente há dois meses. Nós não fizemos uma boa partida. Até marcamos bem, mas erramos muitos passes - resumiu Gaúcho.
O treinador ainda rejeitou a ideia de um Vasco excessivamente defensivo durante a partida, tentando se beneficiar da vantagem do empate. Para Gaúcho, o mais importante era não dar espaços ao Botafogo, mas a qualidade do adversário e os erros técnicos cruz-maltinos impediram que a estratégia desse certo.
- Não tinha como apressar o jogo. O time viu que estava errando demais e os próprios jogadores tentaram resolver de uma maneira que desse mais segurança. O Vasco não tinha como jogar o campo inteiro contra uma equipe como a do Botafogo. Se desse mais espaço, poderia ser pior - avaliou.
Gaucho, Vasco x Botafogo (Foto: André Durão)Gaúcho lamentou a derrota do Vasco na final da Taça Guanabara de 2013 (Foto: André Durão)

Duda Yankovich vence a primeira no MMA e quebra o braço da adversária

Boxeadora sérvia mostra que aprimorou o jiu-jítsu ao finalizar Daniela
Patrícia no Bitetti Combat 14. Rival não bateu e teve o braço quebrado

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Duda Yankovich finalizando Daniela Patrícia no Bitetti Combat 14 (Foto: Reprodução / Facebook)Duda Yankovich finaliza Daniela Patrícia no Bitetti
Combat 14, no Rio (Foto: Reprodução / Facebook)
A boxeadora profissional Duda Yankovich conquistou sua primeira vitória no MMA na noite desse sábado, no Bitetti Combat 14. A sérvia, que é atleta da equipe Team Nogueira, mostrou que os treinos de jiu-jítsu com o mestre Everaldo Penco têm surtido efeito e finalizou Daniela Patrícia no início do segundo round com uma americana. A adversária não bateu em sinal de desistência, mesmo com o golpe bem encaixado, e infelizmente acabou tendo o braço quebrado. O evento foi realizado no Clube Hebraica, localizado no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro.
Essa foi a segunda luta de MMA da carreira de Duda. Na primeira, no Bitetti Combat 12, no ano passado, ela foi derrotada por Jéssica Andrade por finalização (guilhotina) no primeiro round.
A luta principal da noite foi a vitória de Claudiere Freitas sobre Andrezinho Nogueira. Ele nocauteou o oponente no primeiro assalto ao aplicar um potente chute rodado.
Índia, Minotouro, Minotauro e Duda Yankovich  (Foto: Reprodução)Da esquerda para a direita: a namorada de Minotauro, Giovanna Paino, a lutadora Ana Maria Índia, Minotouro, Duda Yankovich, Minotauro e o lutador Douglas Moura, que é namorado de Duda (Foto: Reprodução / Twitter)
Veja todos os resultados do Bitetti Combat 14:
CARD PRINCIPAL
Claudiere Freitas venceu Andrezinho Nogueira por nocaute no primeiro round
Willian Viana venceu Pedro Kezen por decisão unânime dos jurados
Erick Silva venceu Eliel Topete Dourado por nocaute técnico (interrupção médica) no primeiro round
Lucas Rota venceu Angel Orelliana por decisão unânime dos jurados
Hélinton Santos venceu Sandro China por decisão dividida dos jurados
Alan Nuguete venceu Kell Santos por decisão unânime dos jurados
Duda Yankovich venceu Daniela Patrícia por finalização no segundo round
CARD PRELIMINAR
Carlton Moçambique venceu Joilton Santos por decisão unânime dos jurados
Nataniel Soldado venceu Adriano Sargento por desistência entre 1º e 2º rounds
Daniel Oliveira venceu Joelson Santana por nocaute técnico no primeiro round
Luis Carlos Mikimba venceu Jonas Alves por decisão unânime dos jurados
Luiz Carlos Ninja venceu Rodrigo Gorila por nocaute no primeiro round

'Estou predestinado a vencer', diz Weidman, sobre luta contra Spider

Americano mostra muita confiança antes de enfrentar Anderson no UFC 162: 'Não é para eu ir lá e perder. Eu me recuso a me deixar ser derrotado'

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Chris Weidman MMA UFC (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)Chris Weidman garante estar predestinado
a vencer Spider no UFC 162 (Foto: SporTV.com)
Chris Weidman sempre mostrou muito interesse em lutar contra o ídolo Anderson Silva, que já conta com dez defesas do cinturão peso-médio do Ultimate e o recorde de vitórias consecutivas na organização (16). Agora que conseguiu o que tanto queria com a marcação do combate para o UFC 162, no dia 6 de julho, o americano ganhou ainda mais confiança e faz questão de deixar isso bem explícito nas entrevistas.
- Acredito que é para ser. E não é para eu ir lá e perder. Eu ficarei aborrecido comigo mesmo se isso acontecer. Eu me recuso a me deixar ser derrotado. Depois de tudo isso, acredito que estou predestinado a vencer - disse ao site "MMA Fighting".
"Tudo" a que Weidman se refere é uma série de fatores que o ajudaram a ganhar a chance de enfrentar Anderson. Primeiro, a lesão que tirou ele próprio da luta contra Tim Boetsch no UFC 155, em dezembro. Depois, as derrotas dos principais candidatos ao cinturão, como Hector Lombard, Michael Bisping, Tim Boetsch e Alan Belcher.
- Sem dúvida, parece destino. Quando eu me lesionei, fiquei para baixo, mas eu senti que alguma coisa estava para acontecer. Eu achei que conseguiria uma luta ainda maior do que a luta contra o Boetsch. Não fiquei muito na esperança de ser o Anderson, mas sabia que havia uma chance de ser ele. Todo mundo que poderia ter uma chance perdeu. As coisas aconteceram para o meu lado. Estou agradecido pela oportunidade.
A luta entre Chris Weidman e Anderson Silva será a principal do UFC 162, que será realizado no MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas (EUA). Outros dois duelos pela divisão peso-médio estão acertados para o mesmo evento: Mark Muñoz x Tim Boetsch, e Roger Gracie x Tim Kennedy.

'Sempre senti que havia problema entre mim e o UFC', desabafa Fitch

Lutador americano, que agora compete no WSOF, fala pela primeira vez
sobre bombástica demissão: 'Nunca senti que eles estavam felizes comigo'

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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UFC Jon Fitch (Foto: Getty Images)Jon Fitch agora é do WSOF (Foto: Getty Images)
Quase 20 dias depois, Jon Fitch finalmente quebrou o silêncio sobre sua bombástica demissão do UFC. De uma vez só, foram anunciadas diversos cortes na organização, dentre eles os dos brasileiros Wagner Caldeirão e Jorge Santiago, e o do lutador americano foi o que mais surpreendeu, uma vez que ele é dono de um cartel de 14 vitórias, três derrotas e um empate no Ultimate. Fitch revelou que nunca se sentiu à vontade no que se refere à sua relação com Dana White, Lorenzo Fertitta e cia. e que não ficou totalmente surpreso com a notícia:
Blog UltiMMAto: saiba mais sobre os
bastidores do MMA com vídeos e fotos

- Foi uma surpresa, mas não realmente. Sempre senti que havia algum tipo de problema entre mim e o UFC. Nunca entendi o que era. Nunca senti que eles estavam felizes comigo, eles nunca conversaram comigo ou explicaram alguma coisa sobre como eles se sentiam ou se posicionavam, então foi uma surpresa nesse sentido. Mas não foi uma surpresa no sentido de que eu meio que senti isso (a demissão) se aproximando - disse ao programa de TV "Inside MMA".
Muito criticado por seu estilo "chato" de lutar, que usa muito wrestling e o grappling (luta agarrada) em geral, o peso-meio-médio de 35 anos agora vai viver uma nova fase na carreira. Ele assinou um contrato de quatro lutas com o recém-criado evento World Series of Fighting (WSOF) e tem estreia marcada para 14 de junho, ainda sem adversário definido.

Atleta do WSOF, Marlon Moraes tem humildade de Edgar como espelho

Brasileiro estreou na franquia com vitória sobre Miguel Torres e enfrenta
Tyson Nam no dia 23 de março. 'O WSOF não deve nada ao UFC', afirma

Por Ivan Raupp Rio de Janeiro
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Nome promissor do MMA brasileiro, o peso-galo Marlon Moraes deu recentemente um salto na carreira ao passar a treinar na academia de Frankie Edgar, Ricardo Cachorrão e Renzo Gracie em Nova Jersey, e ao assinar contrato com o World Series of Fighting, torneio novo no mercado de lutas e que já conta com atletas conhecidos, como Jon Fitch e Andrei Arlovski. Em sua estreia, no primeiro evento da franquia, realizado em novembro, ele venceu o ex-UFC Miguel Torres por decisão dividida dos jurados. Marlon, que está com 24 anos, credita a boa fase às mudanças por que passou e, com Frankie, diz ter aprendido algo essencial:
MMA - Marlon Moraes e Frankie Edgar (Foto: Reprodução/Facebook)Marlon Moraes abraçado a Frankie Edgar (E) em um dia de treino (Foto: Reprodução / Facebook)
- A gente aprende muito. Uma das coisas que mais aprendi com com ele foi em relação à humildade. O Frankie é um cara muito humilde, quem conversar com ele vai achar isso. Ele treina muito duro e vê todo mundo da mesma maneira. A principal coisa que ele me passa é sempre ser muito humilde e trabalhar duro, que aí o resultado vai vir. E na parte técnica ele é um lutador completo - disse, em entrevista por telefone ao SPORTV.COM.
Marlon Moraes se uniu ao novo time junto do peso-leve brasileiro Edson Barboza, que vem de uma vitória por nocaute sobre Lucas Mineiro no UFC São Paulo. Apesar de ter vontade de lutar no maior evento de MMA do mundo, Marlon acha que ainda não é a hora certa para isso:
MMA - Marlon Moraes e Anderson Franca (Foto: Reprodução/Facebook)Marlon e o mestre de muay thai Anderson França
em Nova Jersey (Foto: Reprodução/Facebook)
- Hoje meu sonho é a próxima luta. Não estou nem imaginando outra coisa. O UFC é um passo lá na frente. Lá existem atletas mais preparados, a hora deles já chegou. Na minha hora vou estar preparado. Se não chegar, vou estar aqui, feliz, vou seguir com eles (WSOF), levando show para quem gosta de luta.
O contrato que Marlon assinou com o WSOF é de quatro lutas. Feliz da vida, ele valorizou o evento, comparou-o ao Ultimate e se disse na expectativa para que suas lutas sejam transmitidas no Brasil:
- Para mim está sendo muito bom, é um evento nos moldes do UFC. Já estive em alguns eventos (do Ultimate) acompanhando amigos, e o WSOF não deve nada ao UFC, não só pelo tratamento ao atleta, como nos contratos, que são bem parecidos com os deles. É um evento que promete. Já está em um grande canal de televisão dos EUA, e a gente espera que em breve algum canal do Brasil possa transmitir o evento também.
O próximo compromisso de Marlon, que tem um cartel de nove vitórias, quatro derrotas e um empate, é na segunda edição do WSOF, dia 23 de março, em Atlantic City (EUA). Ele vai enfrentar o americano Tyson Nam, que surpreendeu o mundo ao nocautear o campeão peso-galo do Bellator, o brasileiro Dudu Dantas, em uma luta especial do Shooto Brasil 23.
MMA - Marlon Moraes e Tyson Nam (Foto: Divulgação)O brasileiro (E) vai enfrentar o americano Tyson Nam, carrasco de Dudu Dantas (Foto: Divulgação)
- É uma luta que promete, ele é um cara duro. Estou preparado. Na minha vida inteira sempre lutei contra caras duros, então estou pronto para tudo. Acredito que tenho arma para responder tudo que ele possa vir a fazer.
O evento de Marlon Moraes x Tyson Nam terá o duelo entre Andrei Arlovski e Anthony Johnson como atração principal. Outras lutas confirmadas são: Aaron Simpson x Josh Burkman, David Branch x Paulão Filho, Gesias Cavalcante x Justin Gaethje, Danilo Villefort x Kris McCray, Igor Gracie x Richard Patishnock, entre outras.

Anderson treina boxe em preparação para enfrentar Weidman no UFC 162

Brasileiro e americano farão a luta principal do evento no dia 6 de julho

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Anderson Silva luta somente no dia 6 de julho, daqui a praticamente quatro meses, mas ele não quer ficar parado e já está treinando de olho no americano Chris Weidman, seu adversário no UFC 162. O Spider postou uma foto no Twitter, neste domingo, em que aparece golpeando com o punho esquerdo durante uma sessão de boxe.
Anderson Silva treina boxe (Foto: Reprodução/Twitter)Anderson Silva treinando boxe nos Estados Unidos (Foto: Reprodução / Twitter)
O UFC 162 será realizado no MGM Grand Garden Arena. Além da disputa de cinturão entre Anderson e Weidman, o evento tem mais duas lutas confirmadas pela categoria dos médios (até 84kg): Mark Muñoz x Tim Boetsch e Roger Gracie x Tim Kennedy.
A primeira taça de Seedorf: Botafogo vence Vasco e é campeão da Taça GB
Calcanhar do holandês inicia jogada do gol de Lucas, que dá o título ao Alvinegro e mantém seca do Vasco
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    35 do 2º tempo
    O Vasco estava sólido, e o Botafogo perdia as forças. E tudo mudou com a conclusão de Lucas, após jogada de Seedorf, Julio Cesar e Bolívar.
  • estatística
    superioridade
    O Botafogo teve 15 conclusões, contra cinco do Vasco, ficou com 57% da posse, deu quase o dobro de passes certos, levantou 17 bolas na área.
  • a decepção
    C. Alberto
    O meia perdeu um gol no primeiro tempo, se atrapalhou após boa jogada de Bernardo no segundo e ainda quase brigou com o colega.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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É simbólico que o calcanhar de Seedorf tenha iniciado aquela jogada aos 35 minutos do segundo tempo. Justo ele, justo o holandês, tão representativo para o clube, abriu as portas do lance que tornou o Botafogo, neste domingo, campeão da Taça Guanabara. A vitória por 1 a 0 sobre o Vasco no Engenhão rende a primeira taça ao multicampeão camisa 10 em seu novo clube, em seu novo país, em sua nova casa.
Os cruz-maltinos pagaram um preço caro pelo apego que tiveram ao empate. Suportaram o quanto puderam. Estiveram em vias de ganhar o turno, algo que não acontece desde 2004. Mas o Botafogo fez ruir o prenúncio de festa do oponente. De Seedorf para Julio Cesar, de Julio Cesar para a área, da área para Bolívar, de Bolívar para Lucas, de Lucas para o gol.
- Eu não me lembro muito do lance, só lembro que a bola chegou no Bolivar, e eu gritei, pedi a bola. Ele teve a tranquilidade de rolar para trás, e eu vi o Alessandro saindo para o outro canto. Fui feliz, o gol é para a minha filha. É uma vitória de todo o grupo - afirmou o lateral.
O Botafogo está na final do Campeonato Carioca. E talvez nem precise disputá-la. Se também vencer a Taça Rio, já será campeão estadual. O Vasco amarga seu quarto vice-campeonato de turno seguido.

Botafogo campeão da Taça Guanabara (Foto: André Durão)Jefferson levanta a taça após a vitória por 1 a 0 sobre o Vasco (Foto: André Durão)
A (des)vantagem do empate
Jogar pelo empate, diz a lógica, é uma vantagem. Mas tem lá seus perigos. O Vasco, beneficiado pela certeza do título do turno em caso de igualdade, foi exageradamente cauteloso no primeiro tempo. Mediu forças com o Botafogo até as cercanias dos dez minutos de jogo. Depois, ficou passivo, à espera de um adversário necessitado de vitória.
O time cruz-maltino, é bem verdade, segurou a onda. Mas correu riscos. Os números ilustram a superioridade do Botafogo no período inicial: sete finalizações contra uma, 60% contra 40% na posse de bola, mais do que o dobro de passes certos. Faltou, porém, o gol. Mais do que isso: faltou uma chance clara de gol para o Alvinegro. Lodeiro incomodou com três conclusões, mas nenhuma delas ameaçadora. Seedorf e Fellype Gabriel também tentaram - sem sucesso. Alessandro esteve seguro. Na prática, apesar da timidez ofensiva, foi o Vasco que teve a melhor oportunidade. Eder Luis acionou Carlos Alberto na segunda trave, dentro da área, e o meia-atacante perdeu. Não conseguiu encaixar o corpo e chutou para fora.
O calcanhar de Seedorf: Botafogo campeão
Escalar Vitinho no lugar de Marcelo Mattos foi o gesto de Oswaldo de Oliveira para deixar o Botafogo mais agudo, mais agressivo. Mas o panorama do segundo tempo pouco mudou. O Alvinegro seguiu com posse, seguiu dono do campo adversário e seguiu incapaz de encaixotar o adversário. Sucederam-se cruzamentos - em vão. No melhor deles, o próprio Vitinho venceu a marcação de Nei e conseguiu cabecear, mas para fora.
O Vasco, refugiado em sua defesa, conseguiu marcar bem o adversário, especialmente na área de criação dele, na zona intermediária. Mas não teve a mesma competência para sair com velocidade. Bernardo esteve apagado o tempo todo. Quando conseguiu encaixar um contra-ataque, viu a jogada morrer em Carlos Alberto. Em seguida, os dois se desentenderam em campo. Nei teve que separá-los. O camisa 10, pouco depois, quase marcou de voleio. Jefferson salvou.
Foi o último suspiro do Vasco. Em seguida, saiu a jogada do gol, quando o Botafogo já dava pinta de não ter forças para furar o bloqueio rival. Seedorf abriu o flanco para Julio Cesar com o toque de calcanhar. O cruzamento ultrapassou a área e caiu nos pés Bolívar. O zagueiro teve calma, teve classe. Recuou para Lucas, que concluiu no cantinho esquerdo de Alessandro. O goleiro tinha Vitinho, impedido, à sua frente. Mas nenhum vascaíno esboçou uma reclamação. Gol do Botafogo, gol do título do turno. Gol de taça para Seedorf.
Seedorf, Vasco x Botafogo (Foto: Satiro Sodre/AGIF)Seedorf enfrentou acirrada marcação de Abuda, sobretudo na etapa inicial (Foto: Satiro Sodre/AGIF)
Barba, cabelo e... Bigode: Damião arrasa São Luiz, e Inter fatura a Piratini
Centroavante volta aos velhos tempos, marca duas vezes no 5 a 0 sobre o time de Ijuí e ajuda Dunga a levar o primeiro turno do Gauchão
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Damião
    Dois gols, duas assistências e uma atuação de gala. Parece que o Damião versão 2011, o da Seleção e das lambretas, está de volta ao Internacional.
  • decepcionou
    São Luiz
    Melhor campanha, o time de Paulo Porto não ofereceu resistências e levou o mesmo número de gols que havia sofrido em todo o campeonato.
  • mandou bem
    Vuaden
    Bastante visada pelas últimos episódios com Dunga, a arbitragem desta vez foi bem. Vuaden não errou e conseguiu manter o controle da decisão.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Tudo levava a crer que seria uma tarde de domingo incomum em Ijuí. Chuva, um campo absurdamente embarrado, torcedores com ingressos recorrendo a um perigoso muro para assistir à partida e ainda um time do Interior com a melhor campanha da Taça Piratini. Mas o trilar inicial do apito de Leandro Vuaden restaurou a ordem natural das coisas. O Inter naturalmente se apoderou das ações no terreno rival, venceu o São Luiz por 5 a 0 e conquistou o primeiro turno do Campeonato Gaúcho.
Até o que havia deixado de ser rotina voltou a acontecer naturalmente: Leandro Damião protagonizou uma atuação de gala. Sem marcar há duas partidas, anotou o primeiro, deu os passes para Gabriel e D'Alessandro e ainda fez um golaço no final, comemorando com a homenagem ao pai, o seu Bigode, e desenhando com traços irreparáveis o inapelável abismo a separar as duas equipes - Rafael Moura fechou o placar. Diferença que dá o primeiro troféu a Dunga como técnico do clube em que foi criado, justamente na terra em que nasceu, e o garante de forma antecipada na decisão do Estadual.
Com a taça aninhada no colo, o Inter tem a semana inteira para comemorar o triunfo. Volta a campo apenas no domingo, às 16h, no Complexo Esportivo da Ulbra, contra o Canoas, na abertura da Taça Farroupilha, o segundo turno. Mesmo dia em que o São Luiz buscará a recuperação e, quem sabe, mais uma campanha histórica, diante do São José, em casa, às 17h.
Leandro Damião comemora gol do Internacional sobre o São Luiz (Foto: Edu Andrade/Agência Estado)Leandro Damião comemora gol do Internacional sobre o São Luiz (Foto: Edu Andrade/Agência Estado)
Torcida se apoia em muro para ver decisão
Insistente durante três dias, a chuva era a ameaça antes de a bola rolar no 19 de Outubro. A grande quantidade de água transformou o campo num lamaçal, mas o árbitro Leandro Vuaden garantiu a realização da partida. Quem não garantia nada era a Brigada Militar, que se eximiu de culpa a respeito do episódio que marcou a decisão. Antes do jogo, centenas de colorados não conseguiram se acomodar no estádio e subiram num muro de quatro metros. Mesmo com risco de queda, permaneceram ali. O tenente-coronel Felisberto Cunha afirmou que a responsabilidade era do clube mandante.
O São Luiz tinha a vantagem de jogar em casa, em Ijuí, cidade a 400 quilômetros de Porto Alegre, por sua campanha invejável. Desde que Paulo Porto assumiu, foram sete vitórias e um empate. A sensação do campeonato, no entanto, tinha pela frente o Inter, de Dunga, D'Alessandro, Diego Forlán e Damião. O quarteto que, dentro e fora de campo, fez a diferença. Até porque tudo o que poderia atrapalhar o curso normal do favoritismo colorado se esvaiu. A partir das 16h, o sol apareceu, a chuva sumiu, a inquietação dos torcedores sem acomodações se acalmou... E, quando o assunto fica só na bola, a qualidade irrompe, absoluta.

Josimar se anima e vira até articulador
Torcida do Inter no 19 de outubro (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)Torcedores em cima de muro no 19 de Outubro
(Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)
Mesmo que o São Luiz tenha iniciado mais antenado, com forte combate no meio-campo, partiu dos pés colorados as melhores chances. A primeira, dos improváveis movimentos de Josimar, volante de contenção, figura opaca numa constelação de selecionáveis do Mercosul. Isso na teoria. Em campo, Josimar cresceu, virou gigante como o próprio apelido do estádio Beira-Rio, hoje em reformas. Aos 11, em tabela com D'Alessandro, singrou a área do Rubro, carinhosa referência ao São Luiz, e, sozinho, chutou para fora. Aos 13, foi a vez de Leandro Damião, na pequena área, sem obstáculos diante da linha fatal, empurrar a bola pela linha de fundo após cruzamento de Forlán.
O camisa 9, há dois jogos sem balançar as redes, redimiu-se aos 31. Passe de quem? Forlán, Fred ou D'Alessandro? Que nada. Da estrela de última hora chamada Josimar. O lançamento caiu macio no pé do artilheiro. O chute, como manda a cartilha dos avantes, despregou-se seco do pé direito. Oliveira sujou o uniforme no barro. Em vão: Inter 1 a 0.

Gol e assistências: o Damião total
Com os experientes atacantes Juba e Eraldo, ambos artilheiros em edições anteriores do Gauchão, o São Luiz só conseguiu assustar quando o Inter deixava. Em falha de Fabrício, Juba, por pouco, não deixou Eraldo em frente a Muriel. Mesmo assim, um susto quase que imperceptível. Impossível de não notar são as reclamações de D'Alessandro. Além do bom futebol, o gringo protagonizou algumas pequenas discussões. A principal delas, aos 34, após levar drible por entre as pernas de seu marcador Chicão.
O Inter, por sua vez, não assusta nem fala de mais. Marca gols. Aos 44 minutos, Damião saiu de goleador a garçom. Cruzou na área para um corte mal sucedido de Thiago Costa. A bola se ofereceu mansa a Gabriel. O lateral fuzilou Oliveira para marcar o 2 a 0, seu primeiro gol com a camisa vermelha.
- A gente está criando as situações. O gol foi importante. Estava com saudade. A bola sobrou. Se eu erro, seria corneteado pelos companheiros - brincou Gabriel, na saída para o intervalo.
- Temos que manter o ritmo - alertou um energizado D'Alessandro.
Damião comemora gol no jogo contra o São Luiz (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)Damião comemora gol no jogo contra o São Luiz (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)
Logo aos seis minutos do segundo tempo, D'Ale novamente reclamou. Mas com razão. Sofreu falta dura de Chicão, seu marcador incansável que, na etapa. Logo depois, Marcos Paraná chutou Fabrício sem bola na lateral do campo. Resultado: bolinho formado e cartão amarelo para o meia do São Luiz.
Aos 10, em vez de bater, o São Luiz jogou. E chegou com perigo. Após cruzamento, Juba só não marcou por que Juan deitou-se, aplicou o carrinho e salvou o Inter. Valeu a pena. Na resposta colorada, Leandro Damião mostrou ter tomado gosto da vida de garçom. Desta vez, serviu D'Alessandro. Na frente de Oliveira, o argentino escolheu o canto com a tranquilidade de quem já sabe que é campeão antes mesmo do fim do jogo: 3 a 0.

Muriel toca na bola após mais de 60 minutos
Aos 16, um momento quase que histórico. Muriel, enfim, sujou de barro o seu uniforme preto. O inconformado Eraldo chutou cruzado, e o goleiro precisou se esticar. A bola saiu quicando da área vermelha e caiu no destino natural da tarde. No pé de algum colorado.

Porque só o Inter jogou. Porque só o Inter poderia jogar. E só Damião poderia fechar essa goleada. E em grande estilo. Aos 35, arriscou de fora da área. Contou com um desvio que abrilhantou ainda mais a finalização. Que entrou seca no ângulo. Oliveira acompanhou aturdido e impotente. Assim como o São Luiz inteiro que, num dia, sofreu o mesmo número de gols de todo o campeonato. Ah, Rafael Moura, que entrara na vaga de um ovacionado Damião, ainda marcaria o quinto. Até nisso, Damião deu sorte, "consagrando" o seu substituto.

Desfecho perfeito para uma tarde que se descortinava complicada, mas que terminou completamente sem contestações. Ao Inter, não houve empecilho. Poderia chover, não choveu. O São Luiz poderia surpreender o clube grande, não surpreendeu. E Damião poderia jogar mal, não jogou. Nada de anormal aconteceu após o apito inicial de Vuaden. Talvez tenha faltado um gol de Forlán, artilheiro do Gauchão com seis gols. Apenas um detalhe, incapaz de desfazer o abismo. A Taça Piratini cai nas mãos de um legítimo campeão.
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D'Alessandro comemora gol contra o São Luiz (Foto: Wesley Santos/PressDigital)D'Alessandro comemora gol contra o São Luiz (Foto: Wesley Santos/PressDigital)
Sem Neymar, Montillo desencanta, e Santos vence Atlético Sorocaba
Peixe leva a melhor no interior paulista e volta a encostar nos primeiros colocados do estadual. Argentino faz seu primeiro gol pelo clube
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    45 do 1º tempo

    Cícero faz ótima jogada individual, coloca a bola entre as pernas do zagueiro e cruza para André marcar o segundo do Santos.
  • deu certo
    Jogo aéreo

    O Peixe levou a melhor em Sorocaba com dois gols de cabeça. Time de Muricy mostra precisão nos cruzamentos.
  • como fica?
    Opostos

    Enquanto o Santos volta a ficar entre os primeiros colocados, o Atlético Sorocaba se afunda ainda mais na zona de rebaixamento
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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A atuação não foi das melhores, mas o Santos, sem Neymar, fez o suficiente para vencer o Atlético Sorocaba por 2 a 1, neste domingo, no estádio Walter Ribeiro. Pressionado em parte do jogo, o Peixe aproveitou as poucas chances que teve, em erros do adversário, para resolver a partida e se recolocar entre os líderes do estadual.
Os gols foram marcados por Montillo (primeiro dele com a camisa alvinegra) e André, ambos de cabeça, mas os destaques nos dois lances foram Arouca e Cícero, que construíram belas jogadas individuais antes de cruzarem com precisão. O Peixe voltou a ter o melhor ataque do Campeonato Paulista, com 20 gols marcados.
O Santos volta a campo no próximo sábado, às 18h30m, para enfrentar o Guarani, outro time da zona de rebaixamento do Paulistão, na Vila Belmiro. Já o Atlético Sorocaba viaja a Campinas, onde enfrenta a vice-líder Ponte Preta, domingo, também às 18h30.
Montillo comemora gol do Santos obre o Atlético Sorocaba (Foto: Rodrigo Villalba/Agência Estado)Montillo comemora gol do Santos sobre o Atlético Sorocaba (Foto: Rodrigo Villalba/Agência Estado)
Jogo aéreo eficiente
A animação da torcida sorocabana, que não via um time da elite de São Paulo na cidade desde 2007, dava o tom da partida no estádio Walter Ribeiro. A equipe da casa não se intimidou com a chuva ou com o fato de encarar um dos gigantes do futebol paulista: desde o início, foi para cima do Santos e manteve o equilíbrio nas ações. Nada de ataque contra defesa, mas sim um início inspirado de ambas as partes.
Com Arouca e Bruno Peres como principais válvulas de escape entre o campo de defesa e o de ataque, pelo lado direito do campo, o Santos se valeu justamente de uma jogada construída em parceria do volante com o lateral para inaugurar o placar. Os dois tabelaram, Arouca invadiu a área, driblou o goleiro Marcelo Moretto e, no esforço, fez cruzamento para a pequena área. Montillo se esforçou, quase trombou com a trave, mas, de cabeça, marcou seu primeiro gol pelo Peixe.
O Atlético Sorocaba não se abalou com a desvantagem no placar. Se o Santos apostava nos lances pelo lado direito, os donos da casa faziam o contrário: davam trabalho pela esquerda, com a agilidade do ala Carlinhos e do meia Bruninho. No minuto seguinte ao gol do Peixe, o lateral escapou bem da marcação e acertou passe preciso para o meio-campista, que chutou por cima do gol de Rafael, em grande oportunidade desperdiçada.
Sem a presença de Neymar, suspenso pelo terceiro cartão amarelo recebido no empate com o Corinthians, no último domingo, o Santos não apresentava a mesma agilidade no campo de ataque. Giva tentou construir algumas jogadas individuais, mas se atrapalhou na maioria, sendo parado com certa facilidade pela zaga adversária. Acomodada, a equipe de Muricy Ramalho passou a ser atacada com mais frequência.
Bem postado em campo, o Atlético Sorocaba tinha nas finalizações seu maior problema. O time da casa se aproximava da área santista a todo momento, mas parava na marcação do Peixe. Tiago Marques e Carlinhos arriscaram chutes de fora da área, sem sucesso. O maior susto do goleiro Rafael foi em um bate-rebate após cobrança de falta, no qual os zagueiros Wellington e Murilo tentaram empurrar para a rede, mas foram bloqueados por André.
O castigo do Atlético veio aos 45 minutos. Cícero disparou pela esquerda, construiu linda jogada, passando pela marcação de Murilo com direito a bola entre as pernas, e fez o cruzamento. Completamente livre de marcação, o atacante André teve o trabalho apenas de desviar para o gol, sem chances para Marcelo Moretto.
André comemora gol do Santos sobre o Atlético Sorocaba (Foto: Agnaldo Pereira/Agência Estado)André comemora segundo gol do Santos, com Cícero (Foto: Agnaldo Pereira/Agência Estado)
Susto no começo, vantagem administrada
A situação parecia tranquila para o Santos, mas o Atlético de Sorocaba logo tornou o cenário mais preocupante. Em um vacilo de Renê Junior, Tiago Marques disparou em velocidade e saiu cara a cara com Rafael. Diante do goleiro alvinegro, o atacante não se desesperou e esbanjou categoria – deu uma cavadinha, diminuindo a desvantagem dos donos da casa.
Sem nada a perder, já que está na zona de rebaixamento do Campeonato Paulista, o Atlético se lançou ao ataque. Muricy Ramalho armou sua equipe para jogar justamente nos erros do adversário: manteve a postura cautelosa, fazendo com que o Peixe investisse mais nos contra-ataques de velocidade. Especialmente após a entrada de Pato Rodríguez no lugar de Giva, antes da metade da etapa complementar.
O técnico Vagner Benazzi apostou nas substituições para tentar surpreender o time da Baixada. Colocou Raí e Jorge Preá nos lugares de Da Silva e Tiago Marques, respectivamente. Os donos da casa se abriram ainda mais, e o Santos passou a valorizar a posse de bola. O Peixe trocava passes, administrando o resultado, enquanto a equipe de Sorocaba tentava, de todas as maneiras, assegurar pelo menos o empate. Mais um triunfo na conta do Alvinegro Praiano.
Giva, Atlético Sorocaba x Santos (Foto: Rodrigo Villalba/Agência Estado)Giva arrisca finalização no jogo contra o Atlético Sorocaba (Foto: Rodrigo Villalba/Agência Estado)
Com emoção em um tempo só, São Paulo e Palmeiras ficam no zero
Choque-Rei sai do marasmo para uma disputa emocionante no segundo tempo, com chances e expulsão, mas equipes não conseguem marcar
 
 DESTAQUES DO JOGO
  • destaques
    Mago e novato

    Valdivia prometeu a vitória, não cumpriu, mas fez uma boa partida, liderou o time. E Rodrigo Caio, na lateral e no meio do São Paulo, teve vontade e qualidade.
  • deu errado
    Volantes

    A opção de Gilson Kleina por Charles no lugar de Wesley deixou o time muito recuado, sem ação. Melhorou quando Patrick Vieira entrou no intervalo.
  • a decepção
    Lúcio

    Zagueiro sofreu falta de Valdivia, se irritou e fez movimento com o cotovelo para trás. Não acertou o chileno, mas foi expulso por tentativa de agressão.
A CRÔNICA
por Alexandre Lozetti
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Não foi exatamente como na final da Copa Sul-Americana, mas podemos dizer que o clássico entre São Paulo e Palmeiras também teve só 45 minutos. Os do segundo tempo. Após uma metade de jogo enfadonha, sonolenta, até covarde por parte das equipes - o público sentiu alívio pelo apito do árbitro -, houve emoção na etapa final no Morumbi. Muito mais por vontade, disposição e indisciplina tática do que por grande qualidade. Talvez por isso, mesmo com emoção, o Choque-Rei tenha terminado sem gols.
Ney Franco ficou no meio do caminho entre dar importância ao clássico e priorizar a Libertadores. Tanto que deixou seus melhores jogadores, Jadson e Osvaldo, no banco, mas os colocou no início do segundo tempo. Também escalou Wellington e Luis Fabiano, que não poderão atuar contra o Arsenal. E deu tempo de jogo a Jadson, Osvaldo e Aloísio, que formarão o ataque na Argentina. O resultado não poderia ser dos melhores. Um time irregular e até dominado logo após a expulsão de Lúcio, que tentou dar cotovelada em Valdivia. Clique aqui e veja as notas dos jogadores do São Paulo.
Gilson Kleina entrou com uma formação mais cautelosa do que de costume, com Charles no lugar de Wesley. Foram poucos minutos de ousadia até se encolher completamente no primeiro tempo. Tudo mudou no intervalo. Com mais gente no ataque e Valdivia com a batuta, distribuindo os lances, o Verdão ficou muito mais perto do gol. Clique aqui e veja as notas dos jogadores do Palmeiras.
Durante a última semana, o São Paulo havia sido vaiado pela torcida. Já com o Palmeiras foi pior, houve até tentativa de agressão no aeroporto. Com isso, já era de se esperar um público bem aquém do que a história do clássico merece, mas de acordo com o que os times apresentaram: 18.020 pessoas pagaram ingresso no Morumbi.
Fernando Prass, São Paulo x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)Fernando Prass fica com a bola, em lance de ataque do São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)
Os dois voltarão a campo na quinta-feira. O Tricolor precisa vencer o Arsenal na Argentina para melhorar sua situação na Libertadores. Já o Verdão recebe o Paulista, no Pacaembu, e também necessita do triunfo para subir na tabela do estadual e tentar se firmar na zona dos oito que se classificam para as quartas de final.
O São Paulo se manteve na liderança do Paulistão, com 23 pontos e ainda um jogo a menos do que os concorrentes. O Palmeiras é o sétimo, com 17. E o tabu tricolor, que não perde para o rival no Morumbi desde 2002, permanece.
Luis Fabiano, São Paulo x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)Luis Fabiano levou cartão amarelo, reclamou bastante, e foi substituído logo depois (Foto: Marcos Ribolli)
Nada, absolutamente nada!
Nos primeiros cinco minutos de jogo, o Palmeiras tinha quase 100% da posse de bola. Com seus atletas no campo do São Paulo, tentando dar velocidade às jogadas, entrando na área de Rogério Ceni. Mas bastou um susto, uma ameaça dos donos da casa, para o Verdão se encolher. Depois que Ganso deu lindo passe de calcanhar para Douglas, a bola chegou em Luis Fabiano, que chutou mal, em cima de Fernando Prass. A partida mudou.
Com os 11 jogadores no campo de defesa, o Palmeiras se fechou, e a única possibilidade de emoção no primeiro tempo passou a depender do São Paulo, que tocou para lá, tocou para cá, mas não conseguiu passar pelos zagueiros. Nada de anormal, já que os melhores jogadores do time, Jadson e Osvaldo, foram poupados para o jogo decisivo da próxima quinta-feira, contra o Arsenal.
Ney Franco, apesar de ter dito em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM que um time não pode ser dependente de uma maneira de jogar, mais uma vez não abriu mão da linha de três homens atrás do centroavante, esquema tático vitorioso no ano passado, mas que não tem se sustentado sem Lucas, o craque daquela equipe. Com Douglas adiantado, abriu-se espaço para Rodrigo Caio ser o melhor jogador dos primeiros 45 minutos na lateral direita. Nem depois de levar uma cotovelada acidental de Charles, e atuar com uma enorme proteção na boca ensanguentada, ele parou de se destacar.
Do outro lado, a vida de Valdivia realmente não anda fácil. Alvo principal de boa parte da torcida do Palmeiras, ele sofreu muitas faltas. Com boa movimentação, o chileno também não chegou a brilhar na etapa inicial, mas conseguiu bom passe para Vinícius, que recebeu em velocidade, e não conseguiu passar por Rafael Toloi. O apito final do árbitro foi um alívio para todos.
Henrique, São Paulo x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)Henrique chegou a sentir lesão no primeiro tempo, mas conseguiu terminar a partida (Foto: Marcos Ribolli)
Emoção, expulsão... Mas sem gols
Os jogadores medianos não voltaram craques do intervalo, o estádio não encheu, mas o Choque-Rei ficou muito mais interessante. Do lado do Palmeiras por ousadia, descrita na entrada de Patrick Vieira no lugar de Charles, e vontade de vencer. Do lado do São Paulo por seus veteranos nervosinhos. Valdivia, que havia prometido a vitória na sexta-feira, criou bons lances, desperdiçados por Patrick Vieira, Vinícius e Juninho. A mudança de Kleina fez com que o Verdão aumentasse o campo, passasse a atuar pelos lados, abrisse a marcação tricolor. Em poucos minutos, muito mais futebol do que no primeiro tempo.
Mas o chileno mudou o jogo mesmo ao seu estilo: fez falta em Lúcio e o irritou a ponto de o zagueiro, capitão da seleção brasileira na última Copa do Mundo, soltar o cotovelo direito para trás. Não acertou, mas poderia ter acertado. O árbitro mostrou cartão vermelho.
São Paulo x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)Zagueiro Lúcio (camisa 3) é expulso após tentativa
de cotovelada em Valdivia (Foto: Marcos Ribolli)
Ney Franco começou a mexer. Jadson e Ganso, mais uma vez, não jogaram juntos. O camisa 10 entrou no lugar do 8, que saiu irritado com a substituição. Wellington, com cartão amarelo, foi trocado por Edson Silva, que recompôs a dupla de zaga com Toloi. E Luis Fabiano também saiu. Além de ter acabado de levar cartão por um carrinho estabando, Ney Franco quis deixar Jadson, Osvaldo e Aloísio juntos. Será essa sua formação ofensiva contra o Arsenal, pela Libertadores.
Com Kleber enfiado na área e muitos jogadores circulando em torno dele, inclusive Leandro, que entrou, o Verdão tentou abafar o São Paulo. Os volantes subiram seu posicionamento, os laterais também, mas a presença de Osvaldo do outro lado inibiu tanta ousadia.
O campo ficou completamente aberto e, apesar da vantagem numérica do Palmeiras, quanto mais perto do fim do jogo, maior era o equilíbrio. O Verdão teve muito campo para jogar, sobretudo nas costas de Douglas, que se lançava ao ataque, sem nenhuma noção de que o time tinha um a menos. Valdivia se cansou, os laterais do São Paulo se fixaram mais, Rafael Toloi cresceu muito na zaga, e o ímpeto diminuiu. O empate acabou sendo justo.
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Valdivia, São Paulo x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)Valdivia lamenta chance desperdiçada (Foto: Marcos Ribolli)
Campinense vence ASA fora de casa e fica perto do título da Copa do NE
Time paraibano ganha por 2 a 1, em Arapiraca, e pode até perder por 1 a 0 no jogo de volta, domingo que vem, em Campina Grande, para ser campeão
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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O Campinense abriu uma importante vantagem na decisão da Copa do Nordeste. Jogando no Estádio Coaracy da Mata Fonseca, em Arapiraca, o time paraibano fez 2 a 1 no ASA e agora leva a vantagem do empate na partida do próximo domingo, no Amigão, em Campina Grande. Na verdade, o Rubro-Negro ainda pode levantar a taça mesmo com uma derrota, desde que seja por 1 a 0, em função do gol marcado fora de casa.
O primeiro tempo da partida em Arapiraca foi digno de uma grande decisão. Estádio cheio, chances claras de gol para os dois lados, bolas na trave, duelo tático dos técnicos e jogadas individuais que deixaram claro o merecimento das duas equipes em chegar e esta decisão.
Campinense comemora gol sobre o Asa (Foto: Itawi Albuquerque/Futura Press)Jogadores do Campinense comemoram gol em Arapiraca  (Foto: Itawi Albuquerque/Futura Press)
O Campinense manteve a proposta de pressionar o adversário desde o início, tática, aliás, que já havia surpreendido Sport e Fortaleza nas fases anteriores. E assim, com apenas 22 segundos, Zé Paulo proporcionou a primeira finalização ao gol de Gílson.
O domínio rubro-negro seguiu e foi premiado com um gol. Aos 5 minutos, num lançamento primoroso de Bismarck, o lateral Tiago Granja invadiu a área e chutou cruzado para abrir o placar. Gol fora de casa que o técnico Oliveira Canindé tanto pediu durante a semana.
E o Campinense continuou melhor em campo. Com mais posse de bola, dava a impressão que definiria a partida com facilidade. A defesa do ASA parecia nervosa. Tanto que, aos 20, num recuo perigoso do zagueiro Tiago Garça, quase a bola sobra para Zé Paulo marcar o segundo.
ASA x Campinense, em Arapiraca (Foto: Ailton Cruz/ Gazeta de Alagoas)O Campinense era perigoso no contra-ataque e dava
trabalho ao ASA (Foto: Ailton Cruz/ Gazeta de Alagoas)
Em outra boa trama do ataque rubro-negro, o mesmo Zé Paulo finalizou para uma grande defesa Gílson. Na sobra, com gol aberto, Tiago Granja mandou para fora.
A coisa estava tão ruim para o ASA que o técnico Leandro Campos resolveu queimar a primeira substituição ainda no primeiro tempo, com a entrada de Pedro Silva no lugar de Luciano para tentar melhorar a marcação no meio-campo.
E foi justamente essa mudança que incendiou o ASA nos minutos finais da etapa. Aos 39, numa cobrança de falta pela esquerda, Rodrigo Dantas recebeu dentro da área e acertou a trave direita de Pantera. No lance seguinte, foi a vez do próprio Pedro Silva, que tinha acabado de entrar, arriscar de fora da área e acertar o travessão.
Mesmo com a melhora do time alagoano, foi do Campinense a última chance da primeira etapa, em um contra-ataque bem armnado pela direita e que por pouco Zé Paulo não marcou segundo.
ASA x Campinense, em Arapiraca (Foto: Ailton Cruz/ Gazeta de Alagoas)Técnico Oliveira Canindé comemora com reservas gol do Campinense (Foto: Ailton Cruz/ Gazeta de Alagoas)
Segundo tempo equilibrado
O segundo tempo começou sem a mesma intensidade. Do jeito que o Campinense queria para administrar a vantagem. E que acabou ficando ainda maior por causa de uma falha de Osmar, aos 15 minutos. O defensor arapiraquense perdeu a bola para Zé Paulo. O atacante passou pelo goleiro Gílson e deixou a bola limpa para Jéferson Maranhense marcar o segundo.
Se o Campinense já estava satisfeito com um gol de frente, com dois, então, passou a jogar ainda com mais tranquilidade. Tanto até que se deu ao luxo de mudar o esquema, tirando o lateral Tiago Granja para a entrada do meia Edmar.
Enquanto isso, o ASA sofria com a inoperância de suas principais peças, especialmente o atacante Léo Gamalho, completamente apagado. Ainda assim, na única chance que teve, quase diminuiu o placar. Foi aos 40 minutos, quando El Loco pegou de dentro da pequena área e acertou um defensor da Raposa.
ASA x Campinense, em Arapiraca (Foto: Ailton Cruz/ Gazeta de Alagoas)Time do ASA, apesar do mal jogo, também chegou
com perigo e diminuiu nos acréscimos do 2º tempo
(Foto: Ailton Cruz/ Gazeta de Alagoas)
De qualquer forma, a vantagem de 2 a 0 parecia ser um duro castigo para o aplicado time do ASA. E Wanderson, nos acréscimos, tratou de recolocar o Fantasma na disputa. Numa jogada individual, ele encontrou espaço para chutar no cantinho, e diminuir o marcador.
No minuto seguinte, o árbitro Pablo Ramon apitou o fim do jogo. Para quem foi buscar a classificação contra ABC e Ceará, ambos fora de casa e também sem ter conseguido um bom resultado em Arapiraca, o ASA está rigorosamente no páreo. Mas para o Campinense, que ainda não levou gol jogando em Campina Grande, a vitória deste domingo parece ter sido o início de uma festa que tem tudo para ser coroada no próximo domingo diante de sua torcida.

Sport tem atuação segura e bate o Porto, antes do novo técnico chegar

Com muita velocidade, trocas de passes e objetividade, time comandado pelo interino Gustavo Bueno faz 2 a 0 e volta ao G-4 do Pernambucano

Por GLOBOESPORTE.COM Recife
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O Sport se recuperou do começo de temporada vacilante, que culminou na queda do técnico Vadão, e, com uma exibição segura, sem correr muitos perigos, derrotou o Porto, por 2 a 0, neste domingo, na Ilha do Retiro. A vitória coloca o Rubro-negro mais uma vez no G-4 do Campeonato Pernambucano, agora com dez pontos. Já o Porto, que ocupava o 3º lugar, caiu para o 5º posto.
No jogo deste domingo, o Sport foi comandado mais uma vez pelo coordenador técnico Gustavo Bueno, que assumiu o posto de interino pela quarta vez, desde que chegou ao clube. A vitória dará mais tranquilidade para o novo treinador, que deve ser anunciado nas próximas horas.
sport x porto rithely (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Rithely fez um golaço, ainda no primeiro tempo, ao pegar uma bola de sem-pulo, na entrada da área
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

Com um futebol de velocidade, muita troca de passes e objetividade, o Leão criou diversas chances e até poderia ter saído de campo com uma vitória mais ampla. Os gols foram marcados por Rithely, na primeira etapa, e Cicinho, no segundo tempo.
Sem pressão, mas com muitas chances
O Sport não obteve muito sucesso na tentativa de começar o jogo pressionando o adversário. O time até atuava mais no campo de ataque, mas, ao menos nos primeiros dez minutos, a única conclusão foi um chute de Felipe Azevedo, aos 3 minutos. O camisa 11 tentou bater colocado, mas a bola não pegou a curva desejada por ele e saiu sem muito perigo para Rodrigo Carvalho. As tentativas saíam normalmente pela direita. Moacir conduzia a bola com muita facilidade, mas falhava no último passe. Foi assim em duas tentativas mal sucedidas de cruzamento do camisa 28 do Rubro-negro.
Outro fator que evitava um amplo domínio do time da casa era o fato de o Porto jogar com tranquilidade. Os jogadores não rifavam a bola, trocavam bem os passes e se postavam com segurança no setor defensivo. Em uma falha na saída de bola da defesa do Sport, o Porto teve uma chance com Joélson, que tentou o chute de longe e mandou para fora. O lance acordou o time da casa. Aos 27, o Rubro-negro promoveu uma verdadeira blitz no ataque. Marcos Aurélio arriscou de longe e obrigou Rodrigo Carvalho a fazer uma grande defesa, no canto esquerdo. A bola permaneceu com o ataque do Sport e Felipe Azevedo tentou novo arremate, de dentro da área. Rodrigo Carvalho só fez o golpe de vista e vibrou quando a bola raspou a trave e saiu.
Tocando bem a bola e contando com a velocidade de Felipe Azevedo, Marcos Aurélio e Moacir, o Sport já tomava conta das ações. Quando conseguiu uma conclusão na meta do Porto, aos 38, saiu o primeiro gol. A jogada começou pela direita, com Felipe Azevedo. Ele cruzou, Roger não alcançou, mas Marcos Aurélio ficou com a sobra, na esquerda. Ele viu a chegada de Rithely como elemento surpresa, na meia-lua, e tocou pelo alto. Sem deixar a bola cair, o volante mandou um belo chute no canto esquerdo de Rodrigo Carvalho, que se esticou, mas não conseguiu defender.
O Rubro-negro seguiu atacando e quase aumentou aos 42, em uma cabeçada de Roger. O camisa 9 tentou o arremate de cima para baixo, mas a bola quicou distante da meta e acabou saindo por cima do travessão do goleiro do Porto. Aos 44, no único lance de perigo do time de Caruaru, Joelson limpou e arriscou de fora da área, de esquerda, mas mandou para fora. O último lance do primeiro tempo foi um chute de Moacir, dentro da área, mas Rodrigo Carvalho encaixou bem.
Domínio e belo gol de Cicinho
sport x porto marcos aurélio (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Marcos Aurélio foi o principal articulador do Sport
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
O Sport começou o segundo tempo com tudo e chegou a balançar as redes logo aos 2 minutos, após um contra-ataque rápido. Mas Marcos Aurélio fez a assistência para Roger quando o camisa 9 estava em posição irregular e, mesmo com o camisa 9 mandando para o gol, foi marcado impedimento corretamente.
As chances foram surgindo naturalmente, por conta da boa atuação do Leão. Aos 6 minutos, Marcos Aurélio, que se destacava como principal articulador dos contra-ataques da equipe, tentou levar na velocidade para cima da defesa e foi travado. A bola sobrou para Reinaldo, que mirou o ângulo esquerdo de Rodrigo Carvalho e quase faz um golaço.
A resposta veio aos 25, com Érico Jr. acertando a rede pelo lado de fora, e aos 28, com Cicinho, que arrancou pelo meio, fez fila, mas chutou fraco, em cima do goleiro do Porto.
Mas o segundo gol do Sport era uma questão de tempo e veio aos 39 minutos. O lateral avançou pela direita e tabelou com Érico Jr. Na saída de Rodrigo Carvalho, o camisa 12 mandou de bico, com força, e cravou o 2 a 0 para o Rubro-negro.

Ferrugem fratura o pé após entrada violenta de Danielzinho; veja vídeo

De acordo com o médico da Ponte Preta, Sérgio Rosa, volante ficará pelo menos quatro meses fora do futebol. Azulão sai em defesa de atacante

Por GLOBOESPORTE.COM Campinas, SP
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Uma entrada violenta do atacante Danielzinho, do São Caetano, provocou uma fratura lateral no pé esquerdo do volante Ferrugem, da Ponte Preta, durante a partida entre as duas equipes neste domingo, no Estádio Moisés Lucarelli, válida pela 11ª rodada do Campeonato Paulista - o time da casa venceu por 3 a 1. O jogador também sofreu uma lesão no ligamento medial, terá que passar por cirurgia e ficará pelo menos quatro meses afastado do futebol, segundo o departamento médico da Macaca.
Assim que o jogador da Macaca caiu no gramado, todos que estavam próximos do lance chamaram os médicos às pressas. Chorando, o camisa 5 tentava segurar a perna. O volante Bruno Silva chegou a reclamar da demora no atendimento ao colega. Ao perceberem que o pé do volante pontepretano estava "solto", torcedores e jogadores do time campineiro pediram a expulsão do atacante Danielzinho, que deu o carrinho por trás. No lance, o árbitro Luiz Vanderlei Martinucho deu apenas cartão amarelo.
Sem condições de jogo e chorando bastante, Ferrugem foi substituído e encaminhado para o Hospital Madre Theodora, em Campinas, acompanhado pelo chefe do departamento médico do clube, Roberto Nishimura. De acordo com o médico Sérgio Rosa, a lesão sofrida pelo volante é complexa e requer tratamento de pelo menos 120 dias.
Ferrugem sofre fratura no pé após entrada violenta de Danielzinho (Foto: Reprodução/PFC)Ferrugem sofre fratura no pé após entrada violenta de Danielzinho: 4 meses fora (Foto: Reprodução/PFC)
- Existe uma luxação de tornozelo, por causa de uma fratura lateral. É uma lesão de ligamento medial. É uma lesão complexa e vai precisar de tratamento cirúrgico - disse o médico da Macaca.
Na saída para o intervalo, o atacante Danielzinho se defendeu das críticas dos torcedores e dos adversários e disse que a falta não foi proposital.
- Em momento algum eu fui na maldade. Eu não sou marcador e em momento algum eu fui para machucar ele. Faltou experiência como marcador. Fico triste, é um companheiro de trabalho, mas tenho que levantar a cabeça porque ainda tem muito jogo - contou o jogador.
O técnico Geninho também saiu em defesa do atacante.
- Perguntei pra ele como ele estava se sentindo. Ele disse que entrou na bola. Claro que é um lance imprudente, mas não houve maldade. O Daniel é um jogador de ataque, que não está acostumado a fazer falta. Por isso acabou indo de forma errada e machucou o companheiro - explicou o comandante do Azulão.
Autor do primeiro gol da Ponte Preta na partida deste domingo, William preferiu não crucificar Danielzinho e acredita que o lance tenha sido, como Geninho disse, uma fatalidade.
- É complicado falar. Eu creio e quero entender que foi fatalidade. O pessoal que trabalha com ele diz que ele (Danielzinho) não é disso. Então, a gente crê nisso. É um pouco complicado - falou o atacante.
O lance deixou a partida tensa. A Ponte sentiu emocionalmente a perda de Ferrugem. Alguns jogadores, como Cleber e Bruno Silva, ficaram nervosos e passaram a entrar com mais disposição nas divididas. Cicinho até chorou pela situação do companheiro de time.
Nas arquibancadas, a torcida da Ponte passou a perseguir Danielzinho. A cada vez que o atacante pegava na bola, a torcida vaiava. Em determinados momentos, fez coro de "assassino" para o jogador do São Caetano.
Depois que o clima acalmou, no segundo tempo, Danielzinho voltou a aparecer pelo futebol e deixou sua marca quando o duelo estava 2 a 1 para a Macaca. O Azulão ainda terminou com dois homens a menos. Pirão e Marcone foram expulsos após receberem o segundo cartão amarelo. No fim da partida, a torcida da Ponte gritou o nome de Ferrugem, em homenagem ao volante lesionado.
Cruzeiro leva susto, mas derrota o Araxá por 3 a 2 e segue na liderança
Time da casa faz o primeiro gol da partida e vende caro a derrota. Agora, segue na luta contra o rebaixamento. O Cruzeiro continua invicto 
 
 
A CRÔNICA
por Tarcísio Badaró
306 comentários
O Cruzeiro sofreu, mas venceu o Araxá por 3 a 2, de virada, neste domingo, no estádio Fausto Alvim, em Araxá, no Triângulo Mineiro. Paulão e Borges (duas vezes) marcaram para a Raposa. O Araxá saiu na frente com Rodrigão Paulista, e ainda buscou o empate com Fabrício Carvalho, quando já tinha um a menos em campo. Com a vitória o Cruzeiro manteve a liderança do Campeonato Mineiro, chegando a 13 pontos. O Ganso segue na luta contra o rebaixamento. É o 11º, com 3 pontos.
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Araxá x Cruzeiro (Foto: Tarcisio Badaró)Paulão marcou um dos gols da vitória do Cruzeiro (Foto: Tarcisio Badaró)
Araxá foi superior no primeiro tempo, que terminou vencendo por 1 a 0. Mas recuou na segunda etapa e não resistiu à pressão. Principalmente depois que teve o zagueiro Carlão expulso. O Cruzeiro mostrou força e buscou o resultado. A vitória teve a mão do técnico Marcelo Oliveira. Ele foi bem nas alterações, principalmente com Borges, que acabou sendo o destaque da partida.
Na próxima rodada, o Araxá vai receber o Villa Nova, no estádio Fausto Alvim, em Araxá. O jogo será no sábado, às 17h (de Brasília). Já o Cruzeiro joga no domingo: vai até Varginha encarar o Boa Esporte, às 18h30m, no estádio Melão.
Empolgado pela torcida, o Araxá começou o jogo em cima. O Ganso colocou velocidade e conseguia trocar passes na entrada da área. O Cruzeiro tinha dificuldades para marcar o grandalhão Fabrício Carvalho e chegava pouco ao ataque. Nos primeiros vinte minutos, o Araxá dominou. Os donos da casa tiveram pelo menos duas boas chances de marcar: uma com Osvaldir, completando cruzamento da esquerda; outra com Evando, batendo de fora da área.
O ímpeto do Ganso diminuiu após os vinte minutos. No entanto, o Cruzeiro teve dificuldades de encontrar espaço para jogar. Muito marcado, o time celeste só chegava ao gol com jogadas individuais, principalmente de Éverton Ribeiro e Diego Souza. O time de Marcelo Oliveira não agredia com os laterais, principalmente com Everton, totalmente sumido no jogo.
A melhor chance do Cruzeiro só veio final do primeiro tempo. E por acaso. O meia Éverton Ribeiro bateu de fora da área, o goleiro Marcelo Cruz foi enganado pela batida da bola no gramado e quase engoliu um frango. Poucos minutos depois, foi a vez do goleiro Fábio falhar. Ele vacilou na saída de bola, e o chutão acabou parando no pé de Fabrício Carvalho. O atacante do Ganso pegou a sobra e bateu de fora da área. O estreante Nirley salvou quase em cima da linha.
A boa chance de gol levantou novamente a torcida do Araxá, que explodiu no lance seguinte. Na cobrança de escanteio da direita, a defesa celeste falhou, e Rodrigão Paulista, outro estreante da tarde, ganhou de cabeça. Gol do Araxá. Um gol que, para a alegria dos mais de cinco mil torcedores no estádio Fauto Alvim, premiou o melhor time no primeiro tempo.
Mais gols e expulsão
O segundo tempo logo mostrou que o jogo teria outra dinâmica. O Araxá voltou todo recuado. Com pouco mais de dez minutos, Marcelo Oliveira mandou Borges e Élber a campo, nas vagas de Vinícius Araújo e Dagoberto. Na primeira bola de Élber, ele disparou pela direita e foi atropelado pelo zagueiro Carlão, que recebeu o segundo amarelo e foi expulso.

O que se podia esperar era pressão do Cruzeiro. No primeiro escanteio, Borges finalizou com força e quase marcou. No lance seguinte, novo escanteio e a bola sobrou para Paulão dentro da área. O zagueiro celeste bateu firme e empatou o jogo, aos 18 minutos. A virada parecia questão de tempo. E foi. Dois minutos depois, Diego Souza arrancou pelo meio, fez grande jogada individual e tocou para Borges. O atacante celeste bateu na saída do goleiro e virou o jogo.

Quando tudo indicava que o jogo ficaria mais fácil para o Cruzeiro, o Araxá mostrou força. Após jogada da direita, a bola chegou até Fabrício Carvalho dentro da área. O zagueiro Nirley chegou junto e cometeu pênalti. O próprio Fabrício foi para a cobrança e deixou tudo igual, aos 23 minutos..

Aí o Cruzeiro foi para cima com tudo. Marcelo Oliveira colocou Luan no lugar de Everton. Novamente o artilheiro marcou presença. Aos 28 minutos, Diego Souza bateu cruzado, o goleiro Marcelo Cruz deu rebote. Borges apareceu e empurrou para o fundo do gol.

O Araxá não teve onde buscar forças. O Cruzeiro controlou a partida e poderia até ter feito um placar mais amplo. Apesar da derrota, a torcida do Araxá, que tomou conta do estádio aplaudiu o time, que vendeu caro a derrota para o líder.