sábado, 12 de novembro de 2011

Presença de Loco no jogo do Uruguai não causa preocupação no Botafogo

Atacante atuou 35 minutos na vitória da Celeste sobre Chile e é aguardado nesta tarde. Caio Jr. lembra feito contra o Timão e brinca com superstição

Por Fábio Leme Rio de Janeiro
A participação de aproximadamente 35 minutos de Loco Abreu na partida do Uruguai contra o Chile, nessa sexta-feira, em Montevidéu, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, a menos de 48 horas do clássico diante do Vasco, não preocupa o Botafogo. Isto porque, na avaliação da maioria dos profissionais, o experiente atacante sabe os atalhos do campo e não tem como característica de jogo a grande movimentação. Devido a esse fator, todos esperam o uruguaio 100% frente aos vascaínos.
Loco Abreu no treino do Botafogo (Foto: Satiro Sodré / Divulgação Agif)Loco é aguardado no clube nesta tarde e concentra para o clássico (Foto: Satiro Sodré / Divulgação Agif)
- Ele é o jogador de área que temos para fazer as jogadas na cabeça ou por baixo. Não assisti ao jogo de ontem (sexta-feira), mas ele não precisou correr tanto já que o Uruguai ganhou. Então, acho que ele vai chegar bem descansado aqui para nos ajudar - opinou Marcelo Mattos.
Para o técnico Caio Júnior, o profissionalismo e a seriedade do atacante pesam nestes momentos de desgaste. O treinador aproveitou para lembrar um episódio ocorrido há algumas rodadas.
- Da última vez em que ele voltou em cima da hora da seleção foi contra o Corinthians e todo mundo lembra o que aconteceu (vitória por 2 a 0). Foi positivo. Ele se cuida muito e é muito consciente. Vai estar bem para o jogo - garantiu Caio Júnior.
Superstição para o 13 dar certo
Mesmo declarando não ser supersticioso, o técnico incorporou a mística do clube e torce para que domingo seja mais um desses dias da camisa 13 alvinegra, usada por Loco.
- Não tenho nenhum tipo de superstição, mas aqui no clube você acaba incorporando um pouco. Percebi que domingo será dia 13. Quem sabe não seja o dia do camisa 13? Tomara que dê certo - brincou Caio Júnior.

Ricardo Gomes visita elenco do Vasco na véspera do clássico

Em recuperação de AVC, treinador visita hotel da delegação e demonstra confiança no título: 'Não tem como explicar este ambiente. Estou torcendo'

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Os jogadores do Vasco tiveram uma visita especial na noite deste sábado, um dia antes do clássico diante do Botafogo, no Engenhão, às 19h (de Brasília). Em recuperação de um AVC (acidente vascular cerebral), sofrido em um jogo contra o Flamengo, no dia 28 de agosto, Ricardo Gomes esteve no hotel em que a delegação vascaína está hospedada na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Após ser recepcionado pelo presidente Roberto Dinamite, o diretor de futebol Rodrigo Caetano, o preparador físico Rodrigo Poletto e o interino Cristóvão Borges, ele se encontrou com os atletas. No saguão, Juninho Pernambucano foi o primeiro a abraçar o treinador. Logo em seguida, foi a vez do ex-zagueiro Ricardo Rocha. Ricardo Gomes exaltou o ambiente no Vasco e mostrou confiança no título do Campeonato Brasileiro.

- Não tem como explicar este ambiente. Eu tive este problema, mas tive o apoio de diretoria, amigos, familiares e torcida. Estou muito feliz com o momento do time. Estou torcendo muito de casa, me sinto um verdadeiro torcedor e tenho certeza de que vamos ter um fim de ano muito positivo - relatou o técnico, em declaração para o site oficial do Vasco.
Não tem como explicar este ambiente. Eu tive este problema, mas tive o apoio de diretoria, amigos, familiares e torcida.
Estou muito feliz com o
momento do time"
Ricardo Gomes
Roberto Dinamite, que esteve com Ricardo Gomes em todos os 21 dias em que ele passou internado no Hospital Pasteur, demonstrou alegria em reencontrá-lo.

- Eu estava com saudade do Ricardo. Ele merece todo este carinho que tem, é uma pessoa do bem e está colhendo tudo o que plantou. Graças ao trabalho médico e à fé de todos, Ricardo Gomes está bem. Ele está mais forte ainda e estou muito feliz em estar ao lado dele neste momento - disse o presidente.
A primeira visita do treinador aos jogadores aconteceu na última quarta-feira, antes da vitória do time sobre o Universitário, por 5 a 2, de virada, em São Januário, pela Copa Sul-Americana. Na ocasião, o time se classificou para as semifinais do torneio.

Fã de Pelé, experiente Bora elogia Neymar: ‘Tem tudo para ser estrela’

Treinador sérvio não crê que atleta do Santos possa vencer Bola de Ouro e admite sonho de participar como observador ou treinador da Copa no Brasil

Por Márcio Iannacca Direto de Doha, Qatar
BORA MILUTINOVIC (Foto: Mowa Press)Bora Milutinovic acompanha treino da Seleção em
Doha, no Qatar (Foto: Mowa Press)
Após comandar cinco seleções diferentes em cinco Copas do Mundo, o técnico Bora Milutinovic resolveu aceitar um novo desafio na carreira: ser conselheiro do governo do Qatar na organização da Copa de 2022. E como não poderia ser diferente, onde tem futebol lá está o profissional sérvio. Neste sábado, o treinador acompanhou de perto o treino da Seleção Brasileira, no Aspire Center, em Doha. Com uma câmera na mão gravou alguns minutos da atividade antes de parar para um bate-papo com o GLOBOESPORTE.COM.
Na conversa, o bem humorado Bora falou do futebol brasileiro, perguntou sobre os destaques da atual equipe canarinho e aproveitou para elogiar o atacante Neymar. O craque do Santos não está em Doha, mas mesmo assim chamou a atenção do treinador, que disputou as Copas de 1986 (México), 1990 (Costa Rica), 1994 (Estados Unidos), 1998 (Nigéria) e 2002 (Coréia do Sul). Nas quatro primeiras, ele levou as equipes à segunda fase do Mundial.
BORA MILUTINOVIC (Foto: Mowa Press)Bora grava alguns momentos do treino da Seleção no Aspire Center, em Doha (Foto: Mowa Press)
Confira abaixo a íntegra da entrevista do treinador sérvio:
GLOBOESPORTE.COM: Como funciona o seu trabalho na federação do Qatar?
BORA MILUTINOVIC
: Trabalho muito e não trabalho nada (risos). Passo a minha experiência para os organizadores, viajo muito... Para mim isso não é trabalho, adoro o que faço. Tenho sorte que tenham me chamado para ajudar nessa missão de organizar o futebol e ajudar na Copa.
Fazer parte de um Mundial em um país com tanta paixão como o Brasil seria uma experiência única"
Bora Milutinovic
E como está a organização do Qatar para o Mundial de 2022?O Qatar tem melhorado a cada dia, necessita desse tipo de partida porque as pessoas por aqui não têm tanta paixão pelo futebol. E é indispensável ter esse tipo de evento. É bom que o Brasil venha várias vezes por aqui para a popularização do futebol no Qatar. Acho ótimo.
Pensa em comandar alguma Seleção para tentar disputar a Copa no Brasil?Penso que fazer parte de um Mundial em um país com tanta paixão como o Brasil seria uma experiência única. Não sei como poderei estar lá. Se participando apenas como um observador ou de outra maneira. Também seria bom trabalhar como treinador nesse país porque será uma competição muito bem organizada.
Conhece o Brasil?Já estive no Rio de Janeiro várias vezes. Algumas seleções minhas jogaram por lá. O México foi uma delas. Conheço muito bem o país de vocês.
E conhece o futebol do atacante Neymar?Já o vi jogar. Eu sinto prazer ao ver um jogador surgir com essa qualidade. O Neymar tem excelentes qualidades futebolísticas, tem tudo para se tornar uma estrela do futebol mundial. Mas só o tempo dirá se será um dos melhores de todos os tempos.
BORA MILUTINOVIC (Foto: Mowa Press)Bora se diz fã de Pelé e elogia o bom futebol
demonstrado por Neymar (Foto: Mowa Press)
Acha que ele tem condição de ganhar a Bola de Ouro?Para ganhar a Bola de Ouro depende dos critérios. Para ganhar esse título, ele precisa ganhar um título importante com a sua equipe e até o momento a equipe de Neymar ainda não venceu esse torneio importante. Sempre priorizam os jogadores que atuam nas equipes que ganham títulos grandes, como o europeu, a Copa América... Esse ano o Brasil não teve tanto êxito. E quando não se tem esse êxito acho difícil ganhar. É o que eu penso.
E quem é o melhor do mundo em sua opinião?Gosto de muitos. Mas é questão de gosto. As pessoas têm gostos diferentes. Se me perguntar sobre os jogadores dos velhos tempos, eu diria Pelé e Diego (Maradona). Existem muitos jogadores bons pelo mundo e alguns brasileiros estão incluídos nessa lista

Com o Iraque em Doha, Zico visita Seleção Brasileira de Mano Menezes

Galinho encontra comandante canarinho na capital do Qatar um dia após jogo do time do Oriente Médio. Seleções podem se enfrentar em Bagdá

Por Márcio Iannacca Direto de Doha, Qatar
Zico e Mano Menezes (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)Zico e Mano Menezes se encontram na
concentração do Brasil (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
O técnico Mano Menezes e os jogadores da Seleção receberam uma visita inusitada neste sábado, no hotel onde a delegação está hospedada em Doha, no Qatar. Zico, atual comandante do Iraque, deu uma passada no estabelecimento para cumprimentar o treinador do Brasil e desejar sorte para o amistoso desta segunda-feira, às 15h (de Brasília), contra o Egito, na capital do país.
Os dois treinadores conversaram por alguns minutos sobre futebol e das dificuldades dos trabalhos que estão sendo realizados nas seleções do Brasil e do Iraque. Na última sexta-feira, o time comandado por Zico venceu a China por 1 a 0 e deu um passo importante para se classificar para a segunda fase das eliminatórias asiáticas para a Copa do Mundo de 2014, que acontecerá em solo canarinho.
No fim, antes deixar a concentração da Seleção, Zico ainda brincou com Mano.
- Espero encontrá-lo em 2014, ter a felicidade de participar de uma Copa do Mundo no meu país - disse o treinador da equipe iraquiana, ao site da CBF.
Neste sábado, Zico conversou com o GLOBOESPORTE.COM e admitiu a possibilidade da realização de um amistoso entre as duas seleções, em Bagdá. A partida seria semelhante a que ocorreu no Haiti, em 2004.
- Seria uma homenagem e um conforto ao povo iraquiano. Mas é preciso dar segurança às delegações como ocorreu no Haiti - afirmou Zico.
Enquanto o Iraque se prepara para o duelo contra a Jordânia, na próxima terça-feira, em Amman, a Seleção Brasileira vai duela contra o Egito, no Al Rayyan Stadium. O confronto será transmitido ao vivo pela TV Globo, Sport e GLOBOESPORTE.COM. O site também acompanha o amistoso do time canarinho em Tempo Real.
Zico e Mano Menezes (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)Zico e Mano Menezes se cumprimentam em encontro em Doha (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
Fabuloso desencanta e garante a vitória do São Paulo sobre o Avaí
Atacante marca seus dois primeiros gols no Brasileirão e quebra a monotonia do jogo. Catarinenses caem para a lanterna do campeonato


A CRÔNICA
por Adilson Barros
Os são-paulinos precisam agradecer muito a Luis Fabiano. O artilheiro, com dois gols, quebrou a monotonia que pairava sobre o Morumbi, neste sábado à noite, e garantiu a vitória de sua equipe sobre o Avaí, por 2 a 0, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Foram os dois primeiros gols do Fabuloso no Brasileiro, que levaram o Tricolor, momentaneamente, ao sétimo lugar, com 53 pontos, e a sonhar novamente com uma vaga na Libertadores. Além disso, foi a primeira vitória são-paulina sob o comando de Emerson Leão em quatro jogos e o primeiro triunfo do time após nove jogos.
Já a situação da equipe catarinense é desesperadora: foi ultrapassada pelo América-MG, que venceu o Fluminense, e caiu para a última posição. Com 29 apontos, está seis atrás do Ceará, primeiro time além da linha vermelha e que joga neste domingo (recebe os reservas do Santos, no Presidente Vargas).
Luis Fabiano comemora gol do São Paulo (Foto: Idário Café / Vipcomm)Fabuloso comemora o primeiro de seus dois gols na partida (Foto: Idário Café / Vipcomm)
Deu sono
Uma defesa impressionante de Rogério Ceni, aos 17, em cabeçada de Pedro Ken. Só isso. O primeiro tempo do confronto apresentou apenas esse lance inspirado. No mais, chutões para o alto, passes tortos, furadas. São Paulo e Avaí pareciam ter combinado uma tortura coletiva nas pessoas que foram ao Morumbi, neste sábado à noite.
O time catarinense, lutando contra o rebaixamento, chegou a acuar o São Paulo, criando algumas chances (como o lance salvo por Rogério), mas falhando no passe final: Robinho, por exemplo, tinha espaço para jogar, mas chegava perto da área e se livrava da bola. Mesmo podendo ameaçar, a equipe visitante acabou tropeçando em suas limitações.
Já o Tricolor, mais uma vez, apresentou uma pasmaceira que parece ter se tornado crônica. Mesmo tendo jogadores de qualidade mais do que comprovada, o time comandado por Emerson Leão não conseguiu assustar o adversário. Sem um meia para criar jogadas, o time isola seu trio ofensivo: Dagoberto, Luis Fabiano e Lucas corriam de um lado para o outro, totalmente descoordenados. O goleiro Felipe, do Avaí, praticamente não era exigido.
Ao fim da primeira etapa, vaias para o time da casa. Luis Fabiano, ouvindo a reclamação das arquibancadas, não foi capaz de sequer esboçar uma explicação na saída para o intervalo.
- É impressionante. Sinceramente, não dá para explicar, não...
Fabuloso desencanta
Luis Fabiano comemora gol do São Paulo (Foto: Idário Café / Vipcomm)Atacante fez seus dois primeiros gols no Brasileirão
(Foto: Idário Café / Vipcomm)
Não havia necessidade para o São Paulo seguir atuando com três zagueiros, pois o Avaí tinha apenas um jogador avançado, o atacante Caíque. O técnico Emerson Leão percebeu isso e sacou Luis Eduardo, colocando o atacante Fernandinho em seu lugar. O São Paulo ganhou mais um jogador na frente, mas o problema continuava: quem armaria as jogadas?

Fernandinho pegava a bola e avançava pela esquerda, correndo, driblando, mas sem passar a bola para os companheiros. Parecia que não havia solução para o Tricolor. Foi aí que prevaleceu o talento. Aos 14 minutos, Lucas recebeu pela esquerda e partiu em velocidade em direção ao gol, numa bela arrancada, até que foi derrubado na área. A bola ficou com Luis Fabiano, que girou e chutou, contando com a ajuda do desvio da zaga.

O Avaí, que voltou para o segundo tempo adormecido, sentiu o baque. O São Paulo se aproveitou. Aos 19, Cícero, que jogou de lateral-esquerdo neste sábado, cruzou na área. Willian José dividiu com o zagueiro e a bola sobrou para Luis Fabiano. O artilheiro, de cabeça, escorou para o gol, fechando o placar. Foram os dois primeiros gols de Fabuloso no Brasileirão e o terceiro desde que retornou ao clube - ele já havia marcado outro contra o Libertad-PAR, pela Copa Sul-Americana.
O time catarinense queria mostrar que não estava morto. Aos 28, em jogada de escanteio, novamente Pedro Ken, de cabeça, obrigou Rogério e praticar outra bela defesa. Não passou de um lampejo do lanterna, porém. O São Paulo tinha o domínio da partida e espaço para criar jogadas, mas parou mesmo nos 2 a 0. Graças ao Fabuloso.
Coelho é mais esperto, derrota o Flu no lotado Engenhão e deixa a lanterna
Time mineiro, que foi o último no Brasileiro em 21 rodadas seguidas, joga melhor que o adversário, que sonhava com a ponta, e vence por 2 a 1
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Foi como num desenho animado ou numa história em quadrinhos: o mais fraco foi mais esperto e derrotou o mais forte. Neste sábado, no Engenhão, o rápido Coelho, apelido do América-MG, então último colocado no Campeonato Brasileiro, destruiu o sonho do gigante tricolor, o Fluminense, de assumir a liderança. Conseguiu uma surpreendente vitória por 2 a 1 e manteve as esperanças de escapar do rebaixamento, largando a lanterninha após 21 rodadas seguidas, agora com 31 pontos, dois a mais do que o Avaí.
A derrota jogou um balde de água fria na ascensão do time carioca, o melhor do returno. O Flu se mantém em terceiro, com 56 pontos, dois a menos do que Corinthians e Vasco. E corre o risco de perder posições neste domingo para os rivais Botafogo e Flamengo.
Tudo indicava que haveria festa tricolor no Engenhão, que recebeu um público de 35.194 pagantes (40.232 presentes). Todos os jogadores do Fluminense entraram em campo com a camisa 9 em homenagem a Ézio, ex-atacante tricolor que faleceu esta semana, e Fred foi além e atuou com a inscrição "Super Ézio" às costas no lugar de seu nome. Mas o artilheiro dos anos 90 não inspirou muito os atuais neste sábado.
As duas equipes voltam a campo às 20h30m de quarta-feira. O Tricolor das Laranjeiras pega o Grêmio, novamente no Engenhão, e o América-MG encara o Botafogo, na Arena do Jacará, em Sete Lagoas (MG).
Coelho domina completamente o primeiro tempo, faz um gol e perde muitos outros
Com os dois times precisando da vitória por motivos diferentes, a partida começou com correria, muitos erros de passes e nenhuma chance de gol. O América-MG conseguia ficar mais tempo no ataque, mas era o Flu que entrava mais na área adversária. Porém, em três oportunidades Lanzini falhou e prejudicou o Tricolor.
Na verdade, o jogo estava amarrado no meio do campo, com marcação forte e faltas em excesso. Até os 24 minutos, o time da casa só havia feito aquele que seria o seu único arremate na etapa inicial (contra nove do América-MG), de Jefferson, para fora. Foi a partir deste momento que o Coelho cresceu em campo e passou a dominar o adversário.
Marquinho salvou o time carioca quase em cima da linha após cabeçada de Fábio Júnior, e logo depois Diego Cavalieri pegou no susto uma cobrança de falta de Amaral. No rebote, Fred derrubou William Rocha na área. Pênalti que Fábio Júnior cobrou e o goleiro do Flu defendeu, jogando a bola em sua trave esquerda. A torcida tricolor comemorou como se fosse gol, mas o Coelho continuava no campo adversário.
Kempes comemora gol do América-MG contra o Fluminense (Foto: Ag. Estado)Kempes comemora o primeiro gol do América-MG contra o Fluminense (Foto: Ag. Estado)
Fábio Júnior teve mais duas ótimas oportunidades, mas numa chutou por cima e na outra Cavalieri defendeu com o pé esquerdo. Tenso e desorganizado em campo, o time do Rio cometia muitos erros e não ameaçava o adversário, que explorava bem o lado esquerdo da defesa tricolor, onde Jefferson estreava mal. E o Coelho tanto correu, tanto lutou, insistiu, que abriu o marcador, com Kempes, aos 38, num chute cruzado que Cavalieri deixou passar. O Tricolor tentou reagir, mas nem chegou perto do gol.
No fim da primeira etapa, a torcida do Flu, que lotou o Engenhão, vaiou seu time, mas teve muitos motivos para se sentir aliviada, pois o América-MG poderia ter saído para o intervalo com uma vantagem bem maior.
Flu muda no segundo tempo, mas não melhora muito
Para buscar a reação, o técnico Abel mandou o Tricolor de volta ao gramado com duas substituições: Diguinho entrou no lugar de Valencia, e Araújo, no de Lanzini. E logo no início o Flu conseguiu a sua melhor oportunidade de gol, com Rafael Sobis tentando da linha de fundo surpreender Neneca - mas o goleiro foi esperto e jogou para escanteio. Nos contra-ataques, o Coelho era muito perigoso, e Fábio Júnior teve outra chance, porém jogou na rede pelo lado de fora.
A sucessão de erros tricolores continuava a irritar sua torcida e a fazer o América-MG a retomar o comando do jogo. E foi após um erro na saída de bola do time carioca que a equipe mineira quase chegou ao segundo gol, com Marcos Rocha. Os torcedores do Flu já pediam a entrada de Rafael Moura aos gritos de "He Man, He Man", e Abel resolveu atendê-los, tirando o vaiado Jefferson, aos 20.
Fred com a camisa em homenagem ao Super Ézio (Foto: Agência Photocâmera)Fred faz homenagem a Ézio, ídolo tricolor dos anos 90, falecido na quarta-feira (Foto: Ag. Photocâmera)
O novo "super-herói" tricolor teve logo uma oportunidade, mas chutou em cima da zaga. Nesta altura da partida, a equipe da casa era um pouco melhor, embora continuasse cometendo muitos erros, principalmente no setor de criação, e com espaços em seu sistema defensivo que poderiam permitir ao América-MG contra-ataques perigosos.
No entanto, foi numa troca de passes sensacional que o América-MG chegou ao seu segundo gol, aos 33, com Alessandro, que substituíra Kempes. Silêncio no Engenhão. Logo depois, muitos protestos, mais intensos a cada novo erro tricolor. Porém, em seguida, explosão de esperança, com o gol de Rafael Moura, aos 36.
O Flu passou então a buscar o empate na base do abafa, e Fred teve uma ótima chance, mas Neneca fez excelente defesa. Sem qualquer organização, criatividade e tranquilidade, o time carioca buscou ao menos o segundo gol, mas não conseguiu, para desespero de sua torcida.
 
Dupla de ataque do Figueirense comanda virada sobre o Atlético-MG
Com gol no fim da partida, time catarinense bate o Galo por 2 a 1, consegue sexto triunfo consecutivo e dorme no G-5
A CRÔNICA
por Marco Antônio Astoni
Figueirense e Atlético-MG fizeram um jogo muito disputado no Orlando Scarpelli, em Florianópolis, e a vitória do dono da casa por 2 a 1 o deixa no G-5 do Campeonato Brasileiro. O Galo começou o jogo melhor, abriu o placar com Werley, mas o Figueira conseguiu o resultado com um segundo tempo fulminante. Os gols foram marcados por Júlio César e Wellington Nem, a boa dupla do ataque.
A sexta vitória consecutiva no campeonato deixou o Figueirense no quarto lugar, com 56 pontos e o sonho vivo de disputar o título ou pelo menos chegar à Taça Libertadores do ano que vem. O Atlético-MG permanece na 14ª posição, com 39 pontos, cinco acima do primeiro do Z-4, o Cruzeiro, que tem 34 e joga neste domingo, contra o Internacional.
Na próxima rodada, o Figueirense tem confronto direto com o Flamengo na luta pela Libertadores. Os times se enfrentam na quinta-feira, às 20h30m (de Brasília), no Engenhão. No mesmo dia e na mesma hora, o Atlético-MG recebe o Coritiba, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

Gol único de Werley
no primeiro tempo

Figueirense e Atlético-MG demonstraram muito interesse pela partida desde o pontapé inicial. Os catarinenses com sonhos ambiciosos, e os mineiros querendo se afastar definitivamente do pesadelo da degola. Com isso, disposição e garra não faltaram aos dois times durante toda a partida.
O Galo começou um pouco melhor. Mesmo com apenas um atacante de ofício em campo, André, o time de Cuca não abriu mão das jogadas ofensivas, o que, de certa maneira, surpreendeu o Figueirense. A intensa movimentação de Bernard confundia a defesa do time da casa, e Daniel Carvalho começou o jogo inspirado, dando bons passes.
Os catarinenses conseguiram equilibrar o jogo por volta dos 20 minutos, puxados pelas boas jogadas da dupla de ataque formada por Wellington Nem e Júlio César, sob o comando do maestro Elias, principal articulador no meio-campo.
Tanto Figueirense quanto Atlético-MG seguiam tentando o gol, mas os fortes sistemas defensivos montados por Cuca e Jorginho estavam sendo muito eficazes. Para vencê-los, então, nada melhor do que a bola parada.
Foi exatamente assim que o Galo fez o único gol do primeiro tempo. Daniel Carvalho cobrou escanteio da direita e o zagueiro Werley subiu mais do que a zaga do Figueirense para desviar do goleiro Wilson e abrir o marcador. O Figueirense ainda tentou o empate antes do apito final do árbitro, com uma bela jogada de sua dupla de atacantes, mas a vitória parcial do Atlético-MG permaneceu até o intervalo.
Wellington Nem comemora gol do Figueirense contra o Atlético-MG (Foto: Futura Press)Wellington Nem comemora gol do Figueirense contra o Atlético-MG (Foto: Futura Press)
Virada no embalo da dupla fatal
O Figueirense voltou para o segundo tempo com uma postura mais ofensiva. Jorginho tirou o volante Túlio e o substituiu pelo meia Fernandes. Com isso, o time catarinense tomou as rédeas do jogo para si e antes dos cinco minutos já tinha criado duas boas chances, com Elias e Wellington Nem.
Tanta pressão só poderia resultar no empate do Figueirense. O perigoso Wellington Nem arriscou um chute de fora da área, a bola quicou no gramado, e Renan Ribeiro aceitou. Após o empate do Figueira e com o amplo domínio do time catarinense na partida, Cuca fez duas mudanças. Tirou Daniel Carvalho e Richarlyson e colocou Marquinhos Cambalhota e Dudu Cearense. As mudanças surtiram pouco efeito, porque o Figueirense continuou dominando as ações.
Após perder sucessivas chances com Fernandes, Júlio César e Wellington Nem, o Figueirense conseguiu a heroica virada. Júlio César recebeu livre dentro da área, após boa jogada de Bruno, e aos 42 minutos empurrou para a rede de Renan Ribeiro.
O Galo ainda tentou o empate, na base do sufoco, mas o Figueirense teve sorte e competência para segurar a vitória e sonhar, junto com sua empolgada torcida, com uma vaga na Taça Libertadores de 2012, cada vez mais perto e possível.
 

Rainha do kitesurfe, Carol Freitas entra em nova fase: expedição e livro

Cinco vezes campeã brasileira, atleta enxerga com naturalidade a vitória antecipada de Milla Ferreira: 'Competir não é mais minha prioridade'

Por Mariana Canedo Rio de Janeiro
Cinco vezes campeã brasileira, Carol Freitas viu a jovem Milla Ferreira, de apenas 20 anos, desbancá-la em três etapas do Kite Tour 2011 e levar o título faltando duas etapas para o término da competição. Ao contrário do que muitos poderiam pensar, o resultado não foi motivo de frustração para a veterana, que revelou, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, enxergar a renovação no cenário nacional da modalidade com naturalidade, até porque, o envolvimento em outros projetos, traz, segundo ela, perdas inevitáveis.
- Essa renovação é normal. A Milla é uma atleta nova, está no circuito há três anos e chegou com tudo. Ela veio muito forte, totalmente focada nos treinamentos e competições. Foi mérito dela esse título, muito merecido. Eu vivo um momento diferente, estou envolvida em outros projetos e competir não é mais minha prioridade. Esse ano não deu para brigar pelo título - disse ela.
Aos 30 anos, Carol é uma das idealizadoras do projeto Rotas, que visa a publicação de livros com imagens de lugares paradisíacos e pouco explorados, além de observações dos viajantes. A primeira expedição foi para a região da Patagônia e rendeu belíssimas imagens para a primeira edição, ainda sem data para ser lançada.
- Tivemos alguns patrocínios incentivados e apoios que tornaram o projeto possível. Nesta expedição, a beleza exuberante me fez repensar muitas coisas, entre elas a fragilidade do ser humano. Remei de stand-up paddle no Lago Argentino e tive um pouco de receio. Os estrondos que as geleiras fazem com frequência são assustadores e estar dentro d'água nessas horas é complicado. Parece que vai vir um tsunami a qualquer momento.

Renato e Juninho: uma experiência valiosa no clássico Vasco x Botafogo

Jogadores falam das diferenças do futebol brasileiro e europeu e
analisam as suas equipes na reta final no Campeonato Brasileiro

Por Rafael Cavalieri e Thiago Fernandes Rio de Janeiro
A cinco rodadas do fim, o Brasileirão mexe com os nervos dos torcedores. A briga por uma vaga na Taça Libertadores acabou ganhando papel secundário. Os cinco times que compõem o G-5 adotam um único discurso: a meta é conquistar o título. Neste domingo, Vasco e Botafogo fazem um desses confrontos em que uma derrota pode complicar a vida nesta briga. Nervosismo nas arquibancadas, experiência dentro de campo para lidar com a pressão. Em General Severiano, Renato rapidamente conquistou espaço e ganhou das mãos de Gerson, o Canhotinha de Ouro, a camisa com o número oito dourado, que deixava claro a importância de ser uma das maiores contratações do futebol brasileiro nesta temporada. Na Colina, o trunfo já foi usado com êxito em tempos longínquos. O "Reizinho" Juninho, que bateu no coração para mostrar raça e amor ao Vasco na virada mais espetacular da história do clube, contra o Palmeiras, na final da Mercosul de 2000, foi recebido com coroas e corações em seu retorno.
Montagem - Juninho Pernambucano e Renato, Vasco x Botafogo (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com) Juninho Pernambucano e Renato, destaques de Vasco e Botafogo (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Em comum, os dois jogadores têm trajetórias muito similares. Bicampeões brasileiros (Juninho foi campeão em 97 e 2000 pelo Vasco, e Renato, em 2002 e 2004 pelo Santos), com currículo vitorioso em que se incluem vários anos em um mesmo clube da Europa (Juninho jogou oito anos pelo Lyon, e Renato, sete pelo Sevilla) e passagens pela Seleção Brasileira, ambos são os pontos de suporte de suas equipes na edição deste ano do campeonato nacional.
Ser campeão é tudo em qualquer lugar. É o objetivo geral, a coroação de um trabalho, a marcação do seu nome em definitivo na história do clube. Isso é a razão de eu continuar jogando sempre"
Juninho
Jogando como segundo volante ou como terceiro homem de meio-campo, Renato e Juninho são referências pela qualidade do futebol e pelo jeito simples de ser. O "rei" de São Januário se comporta como súdito dentro do vestiário. O "Oito de Ouro" em poucos meses em General Severiano conquistou colegas, funcionários e comissão técnica pelo profissionalismo e o comportamento humilde. No jogo deste domingo, os dois sabem que o sonho de título de seus times passa por uma vitória e por seus pés. E não fogem da responsabilidade.
Em entrevistas exclusivas ao GLOBOESPORTE.COM, Juninho e Renato falaram das diferenças do futebol brasileiro e o europeu, as saudades que têm de quitutes dos países em que jogaram, do seus respectivos times e, claro, do clássico deste domingo. Confira a íntegra abaixo:
Qual o grau de dificuldade atual do Campeonato Brasileiro em relação ao francês e ao espanhol?
Juninho: Futebol é igual em qualquer canto. Não tem grandes diferenças. O que prevalece hoje é o condicionamento físico. A principal diferença é no posicionamento tático. Aqui no Brasil a defesa joga mais atrás e o campo parece ser maior. Na Europa, a linha de defesa fica mais adiantada. E aí volta a questão da preparação física. O zagueiro aqui tem de saber jogar, é bem mais técnico do que os europeus. O Dedé é um exemplo disso.
Renato: O poder econômico, principalmente de Barcelona e Real. Os dois têm uma diferença econômica muito grande para os outros. Eles tiram proveito porque conseguem contratar excelentes jogadores. E têm uma base boa também. Os outros clubes até procuram fazer frente, mas os dois acabam vencendo sempre. Até em tempos de crise, eles contrataram. Essa diferença acaba pesando. Aqui, não tem um clube que tenha esse poder econômico. O Santos agora fez um grande negócio também. O clube fez um esforço para manter o Neymar, e isso é importante para o futebol brasileiro. Não deixar os jogadores jovens sair. Espero que outros clubes também possam fazer isso, até para ser mais concorrido. Mas o Brasileiro vai ter três, quatro times brigando até o fim. Não tem dois clubes que abrem tantos pontos para os outros. Na Espanha, parecem dois campeonatos. Um entre Barcelona e Real, e outro entre os demais. Aqui é muito mais difícil. É o primeiro perdendo do último. O Brasileiro é mais concorrido.
juninho pernambucano  vasco (Foto: Site Oficial)Juninho Pernambucano painel com a foto do time
campeão braileiro em 1997 (Foto: Site Oficial)
E a arbitragem do Brasileirão, em que nível está em relação aos principais centros europeus?
Juninho: Erros de arbitragem acontecem em todos os lugares. Mas aqui os árbitros sofrem muito mais pressão durante a semana. Aqui todos falam livremente sobre os árbitros. Lá se tem um cuidado maior com as palavras, e por isso eles entram menos pressionados. Mas erros acontecem em qualquer lugar.
Renato: De arbitragem não gosto muito de falar. Os árbitros tentam errar o menos possível. Não tem aquela coisa de ser mais caseiro ou menos. Infelizmente, tem os erros que a TV acaba mostrando depois. Acho que é similar em todos os países.
Do que sente falta da Europa?
Juninho: Gostava muito da vida lá. A cidade é maravilhosa, assim como o estádio e o clima da torcida. Mas foi uma passagem, como tudo na vida. Lembro com carinho, mas não sinto saudades, até porque um dia posso voltar, seja visitando ou trabalhando como treinador, olheiro ou outra função. Mas minha família sempre fo imuito bem tratada, e minhas filhas foram educadas lá.
Renato: Sinto falta do Jamón (presunto). Adoro o presuntinho de lá. A comida é maravilhosa. Mas sinto falta dos amigos também. Deixei muitos lá. O ambiente de amizade é ótimo. Vou procurar ir nas férias.
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  Renato Juninho
Jogos 23 18
Gols 1 4
Assistências 6 3
Amarelos 3 2
Finalizações 14 55
Passes certos 707 (média 30,7) 486 (média 27)
Roubadas de bola 42 (média 1,83) 486 (média 27)
Do que vocês sentiam falta do Brasil quando estavam morando no exterior?
Juninho: Do calor humano. O astral é muito bom, muito positivo. Tenho minha família e meus amigos também. Fora que sentia muita falta do sol também
Renato: Os amigos, a família. A feijoada que não tinha, e eu não encontrava picanha. As carnes são boas, mas não tinha picanha. Tinha que comprar em Portugal

Trouxe algum hábito ou mania de fora?
Juninho: Sempre fui disciplicado, mas isso ficou ainda mais na minha cabeça quando morei na França. Os franceses buscam muito isso, eles querem o máximo de disciplina dentro e fora de campo. Sempre se preocupam em fazer tudo dar certo da maneira correta.
Renato: Lá as refeições sempre têm pão. De vez em quando, pego esse pãozinho. Lá existe o hábito de comer pão até com azeite.
 A estreia não foi boa, mas fomos nos entrosando e se fechar com o título vai ser maravilhoso."
Renato
Havia algo na Europa que vocês nunca se acostumaram?
Juninho: Seria injusto para alguém que teve saúde e a família do lado dizer que não se acostumou com algo em um lugar tão bom, em um lugar onde sempre fui tão bem recepcionado. Não acho justo e não me dou ao direito de criticar nada.
Renato: Não. Normal.
Que jogo serve de referência como a atuação ideal do Vasco e Botafogo neste Brasileiro?
Juninho: Não gosto de apontar um ou outro jogo como referência de padrão. O jogo em que a gente ganha sempre vai ser a referência. O que pesa é o resultado. Não adianta jogar bem, encantar e perder. Ainda mais em uma reta final como essa.
Renato: Contra o Vasco, a gente jogou bem. Contra o Corinthians (fora) também, até porque ficamos com um a menos. Tinha muita gente falando que iria perder, mas a equipe se superou e jogou bem.
E que jogo foi o pior dos clubes neste Brasileirão?
Juninho: Os dois piores jogos desde que eu cheguei aqui foram as derrotas para Botafogo e América-MG. Ali fomos muito abaixo do que podemos.
Renato: Que eu tenho atuado, acho que foi contra o Atlético-GO (fora). Tomamos dois gols no começo e não tivemos força para buscar a reação.

Que jogador é a grande revelação do campeonato (não vale Neymar, que já é realidade)?
Juninho: São muitas as revelações, o futebol brasileiro produz muitos jovens de qualidade. Posso citar Elkesson, Cortês, Lucas, o Marquinho, do Fluminense, e o Rafinha, do Coritiba, entre muitos outros.
Renato: Lucas, do São Paulo. Um moleque que veio do sub-20. Mostrou valor até pela Seleção sub-20.
Renato apresentado no Botafogo (Foto: Thiago Fernandes / GLOBOESPORTE.COM)Renato recebeu a camisa 8 na apresentação
(Foto: Thiago Fernandes / GLOBOESPORTE.COM)
E como vocês definem um ao outro?
Juninho:
O Renato é um jogador de alta capacidade técnica. Na verdade, somos muito parecidos em termos de jogo. Não somos rápidos, mas damos velocidade ao jogo. A gente faz com que o jogo flua com um toque de primeira, o posicionamento correto... O Renato é inteligente como jogador, e é por isso que não teve qualquer problema na readaptação ao futebol brasileiro. Ele caiu como uma luva no Botafogo. O admiro desde os tempos em que ele jogou na Espanha e na Seleção Brasileira. É um cara do bem, risonho e que sempre tem um bom papo.
Renato: O Juninho é um grande jogador. Tem uma qualidade muito acima da média. Tem uma grande história no Vasco, e não é por acaso. Sempre conquistou muitos títulos. É um jogador leal e que vai nos dar muito trabalho. Temos que ficar de olho nele.
O que significa ser campeão pelo Vasco ou Botafogo?
Juninho: Ser campeão é tudo em qualquer lugar. É o objetivo geral, a coroação de um trabalho, marcar o seu nome em definitivo na história do clube. Isso é a razão de eu continuar jogando. É algo maravilhoso você ser eternizado em uma fotografia na parede do clube.
Renato: Acho que vai ser maravilhoso. Vai coroar a minha volta, junto com a equipe. A estreia não foi boa, mas fomos nos entrosando, e se fechar com o título vai ser maravilhoso.

Bragantino goleia Goiás, mantém-se no G-4 e elimina chances do rival

Time de Marcelo Veiga emplaca a terceira vitória seguida e segue caminho para voltar à Série A. Esmeraldino não tem mais chances de entrar no G-4

Por GLOBOESPORTE.COM Bragança Paulista, SP
Donos de reações espetaculares na Série B, Bragantino e Goiás entraram em campo no estádio Nabi Abi Chedid encarando a partida como uma verdadeira decisão. Entretanto, ao rolar a bola, pareceu que apenas o Braga incorporou tal espírito. Eficiente, os paulistas tiveram total controle da partida e golearam o time esmeraldino por 4 a 0, resultado que os deixa fortes na briga para subir à Série A e elimina a possibilidade de os goianos se classificarem para a elite do futebol brasileiro.
A goleada começou logo no primeiro minuto de jogo, com Romarinho. Luís Mário marcou o segundo ainda no primeiro tempo. Deyvid Sacconi e Lincom fecharam a conta na segunda etapa. Com a vitória, o Bragantino permanece na quarta colocação, com 58 pontos conquistados, seguido de perto pelo Vitória, que é o quinto, com 57. Nas últimas 18 rodadas, o Braga perdeu apenas uma. Já o Goiás viu sua sequência de cinco triunfos seguidos ser quebrada. O Verde apenas cumprirá tabela de agora em diante. Caiu para a nona posição, com 51 pontos, e não tem mais chances de voltar á Série A neste ano.
Na próxima rodada, o Bragantino recebe o ASA-AL no Nabi Abi Chedid, no sábado, dia 19, às 17h. O Goiás encara o Icasa-CE no Serra Dourada, no mesmo dia e horário.
Gol relâmpago do Braga e apatia esmeraldina
A série de cinco vitórias seguidas do Goiás não intimidou o Bragantino. Pelo contrário. Romarinho levou apenas um minuto para demonstrar isto. Após um contra-ataque fulminante puxado por Luís Mário, o atacante aproveitou o cruzamento do meia e a falha na marcação esmeraldina para dominar a bola, e balançar as redes de Harlei. Foi o bastante para atingir o ânimo do Goiás.
Romário comemora gol do Bragantino contra o Goiás (Foto: Luis Moura / Ag. Estado)Romário comemora gol do Bragantino contra o Goiás (Foto: Luis Moura / Ag. Estado)
Apesar do gol relâmpago, o Bragantino não manteve o mesmo ímpeto, mas esbanjou inteligência e eficiência. O Braga dava espaço e a posse de bola para o Goiás, que não sabia aproveitar. Os goianos tinham pouca força ofensiva e insistiam principalmente com Douglas pela direita e Netinho pela esquerda. Entretanto, a marcação do Massa Bruta não dava chances aos visitantes.
A necessidade da vitória fez o Goiás avançar e deixar sua retaguarda vulnerável. O erro do primeiro gol se repetiu aos 20 minutos. Desta vez o Braga chegou pela esquerda, e Luís Mário, ao invés de dar a assistência, fez o gol. O meia recebeu cruzamento rasteiro, se livrou fácil do marcador, e soltou a bomba de perna direita para fazer um belo gol.
A vantagem de dois gols deu ainda mais tranquilidade para o time de Marcelo Veiga. Com o repertório limitado ao jogo aéreo, o Goiás não ameaçava o gol de Gilvan e ainda viu o time paulista quase marcar o terceiro com Leo Jaime nos minutos finais. A situação piorou para o time alviverde quando o volante Amaral foi expulso no último minuto da primeira etapa, após receber o segundo cartão amarelo.
Goleada do Braga
Se com todo o time em campo, o Goiás era facilmente controlado pelo Bragantino, com um a menos o domínio ficou mais fácil para os mandantes. O Esmeraldino tentou mudar a estratégia e trabalhar mais a bola no chão, tentando a infiltração na área com Iarley, mas foi pouco eficaz. Com paciência, o Braga esperou o momento certo para dar o golpe final no Goiás. O nocaute começou com o ex-jogador alviverde Deyvid Sacconi.
O meia entrou em campo aos 17 minutos, e, três minutos mais tarde, na primeira vez em que tocou na bola, entrou na área, passou fácil por três defensores esmeraldinos, e tocou no canto de Harlei. Sob gritos de "olé", o Bragantino fechou o caixão do Goiás. O responsável por fazer o quarto da goleada foi Lincom, ao aproveitar uma bobeada de Marcão e estufar as redes de Harlei, marcando seu vigésimo gol na Série B, assumindo a artilharia da competição, ao lado de Kieza, do Náutico.
Já não havia mais nada a fazer. Como esperado, o Bragantino diminuiu o ritmo, e administrou o resultado. O Goiás tentou uma tardia reação. O Esmeraldino teve boas chances com Tardelly, que entrou no decorrer da partida, e em jogadas individuais de Marcelo Costa e Iarley, mas sem sucesso, frustrando os esmeraldinos que ainda acreditava no acesso, sentimento que o torcedor do Bragantino está esbanjando.

Bragantino 4 x 0 Goiás
Gilvan; Júnior Lopes, André Astorga e Luís Henrique; Leo Jaime, Felipe (Murilo Henrique), Esley, Luís Mário (Deyvid Sacconi) e Marcinho; Romarinho (Otacílio Neto) e Lincom Harlei; Douglas, Ernando, Rafael Toloi (Valmir Lucas) e Marcão; Amaral, Carlos Alberto, Netinho (Thiago Mendes) e Marcelo Costa; Iarley (Tardelly) e Guto
Técnico: Marcelo Veiga Técnico: Enderson Moreira
Gols: Romarinho 1' 1ºT, Luís Mário 20' 1ºT, Deyvid Sacconi 20' 2ºT, Lincom 241 2ºT (Bragantino)
Cartões amarelos: Amaral, Guto, Ernando (Goiás) / Felipe, Murilo Henrique (Bragantino)
Cartão vermelho: Amaral (Goiás)
Estádio: Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. Data: 12/11/2011. Arbitragem: Marcos Mateus Pereira (MS), auxiliado por Adnilson da Costa Pinheiro (MS) e Eduardo Conçalvez da Cruz (MS).

Andrés contraria gremistas e afirma que fez oferta para contar com Kleber

Presidente alvinegro espera por resposta do Gladiador sobre negociação com os gaúchos. 'Minha proposta está lá. Agora é só aguardar', diz

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
Andrés Sanchez no treino do Corinthians (Foto: Ag. Estado)Andrés segue confiante na contratação de Kleber
(Foto: Ag. Estado)
Apesar de saber que sua proposta é inferior à do Grêmio, o Corinthians vive a expectativa de contratar o atacante Kleber para a próxima temporada. O clube gaúcho atendeu a todas exigências feitas pelo atleta, que pediu alguns dias para dar uma resposta final. Como o Gladiador não se posicionou sobre a oferta gremista até o momento, tal demora deixou a cúpula alvinegra esperançosa com a possibilidade de contar com o jogador no ano que vem.
Na última sexta-feira, o diretor-executivo do Grêmio, Paulo Pelaipe, afirmou que havia recebido uma ligação de Andrés Sanches, presidente do Corinthians, garantindo que o clube paulista não ia interferir na negociação do Tricolor gaúcho com Kleber.
- Minha proposta está lá. Agora é só aguardar, não tem muito o que fazer – afirmou Andrés.
O principal problema dos corintianos é que o Palmeiras não estaria disposto a negociar com o rival. Os dirigentes do Verdão também consideraram a oferta do Timão muito baixa, apesar da proposta ser considerada bem semelhante à do Grêmio.
O Corinthians ofereceu cerca de R$ 5 milhões pelos 50% dos direitos federativos do atleta que pertencem ao Verdão. A proposta gremista seria de R$ 4,8 milhões mais o atacante André Lima, que preferiu permanecer no Sul. Os outros 50% dos direitos de Kleber ainda pertencem ao Cruzeiro.
Pelos lados de Porto Alegre, o otimismo dos dirigentes foi deixado de lado, e um pronunciamento sobre o desfecho das negociações com o atacante do Palmeiras deve ser feito no domingo, após o duelo contra o Verdão, no Olímpico.
O maior trunfo do Corinthians é apostar no passado do atacante, que era torcedor do time do Parque São Jorge na infância. Kleber chegou até a preencher ficha de inscrição na maior torcida organizada do Corinthians quando já atuava nas categorias de base do São Paulo.

Corpo do ex-boxeador Joe Frazier é velado em ginásio na Filadélfia

Lenda do boxe, que faleceu na última terça-feira, foi o primeiro a conseguir derrotar Muhammad Ali, na famosa 'Luta do Século', em 1971

Por GLOBOESPORTE.COM Filadélfia, Estados Unidos
O sábado na Filadélfia, nos Estados Unidos, foi de despedida e tributo ao ex-boxeador Joe Frazier, que faleceu na última terça-feira após perder a batalha contra um câncer no fígado, aos 67 anos. O corpo foi velado em um ginásio local, onde os fãs puderam se despedir e homenagear o lutador.
velório do ex-boxeador Joe Frazier (Foto: AP)Admirados se despedem do ex-boxeador Joe Frazier neste sábado (Foto: Agência AP)
Frazier conseguiu a façanha de conquistar o cinturão dos pesos-pesados em 1968 vencendo Buster Mathis (nocaute no 11º round). No entanto, ele escreveu seu nome na história após vencer o mito Muhammad Ali em 8 de março de 1971, no Madison Square Garden de Nova York, naquela que foi chamada de “A Luta do Século”. Após 15 rounds, com ambos completamente esgotados, vitória do campeão, que impôs o primeiro revés ao então chamado Cassius Clay, com direito a 'knock down' durante o embate .
Sua última luta foi em 1981, quando, aos 37 anos, empatou com Floyd Cummings, em Illinois, nos Estados Unidos.
 

Inglaterra vence Espanha e 'justifica' ausência do técnico em casamento

Fabio Capello deixa de comparecer ao matrimônio do filho por causa do jogo, mas vitória faz com que o treinador italiano volte a ter paz

Por GLOBOESPORTE.COM Londres
Fabio Capello inglaterra rosas brancas (Foto: Agência Reuters)Flores no terno de Capello chamaram a atenção
(Foto: Agência Reuters)
A Inglaterra recebeu a Espanha no estádio Wembley neste sábado, e venceu por 1 a 0 com gol do meia Frank Lampard, do Chelsea. A vitória é um alívio e um consolo para o técnico Fabio Capello, que teve que faltar ao casamento do próprio filho - a cerimônia aconteceu em Milão, na Itália, no mesmo horário da partida. Para compensar a ausência, o italiano cumpriu a promessa de que vestiria no terno um ramo com flores semelhantes às do buquê da noiva como forma de "estar presente espiritualmente".
Em campo, os espanhóis pouco se esforçaram. Já o time inglês precisava mostrar serviço após uma nova polêmica envolvendo o capitão Terry, que está sendo acusado de racismo pelo zagueiro Anton Ferdinand, do Queens Park Rangers, e acabou sendo poupado para evitar maiores problemas. Lampard, autor do gol, vinha sendo criticado pela imprensa britânica por causa de suas discretas atuações com a seleção. E Capello vem perdendo prestígio desde a eliminação na Copa de 2010 nas oitavas de final para a Alemanha, que goleou por 4 a 1.
Lampard comemora gol da Inglaterra contra a Espanha (Foto: Getty Images)Lampard comemora o gol do alívio (Foto: Getty)
O gol foi marcado aos quatro minutos do segundo tempo. O atacante Bent cabeceou, o goleiro Reina pulou atrasado, e a bola foi parar na trave. No rebote, Lampard estava sozinho e tocou para o gol com tranquilidade. Apesar de se tratar de um amistoso, a vitória acabou servindo como uma anestesia, que acalmará momentâneamente os ânimos dos críticos do English Team.
Água no chope de Casillas
O goleiro do Real Madrid entrou em campo para comemorar a marca de 126 partidas com a seleção espanhola, igualando os números do ex-goleiro Zubizarreta - até então o homem que mais vezes havia jogado com a Espanha. Casiilas jogou os 45 minutos iniciais, mas saiu no intervalo, dando lugar a Reina, do Liverpool, que falhou no gol inglês.

Portuguesa derrota Vila Nova pelo alto e completa 19 jogos invicta

Leandro Silva e Júnior Timbó, duas vezes, fazem os gols da vigésima primeira vitória da Lusa na Série B; Última derrota foi justamente contra os goianos

Por GLOBOESPORTE.COM Goiânia
A conquista da da Série B e o acesso garantido com seis rodadas de antecedência não mudaram em nada o espírito da Portuguesa. Neste sábado, a equipe paulista, mesmo sem nenhum objetivo no restante da competição, foi a Goiânia encarar o rebaixado Vila Nova e conquistou sua vigésima primeira vitória na Série B: 3 x 1. Os gols da Lusa foram assinalados por Leandro Silva, no primeiro minuto da segunda etapa, e Júnior Timbó, que fez dois. O volante Túlio Souza, também pelo alto, descontou para os goianos.

Com ao triunfo no Serra Dourada, o time do Canindé completou dezenove rodadas sem perder na Série B. A última derrota aconteceu no dia 16 de agosto, há um turno, justamente contra o Vila Nova, quando perdeu em casa por 1 a 0. Já o Tigre chega a seu décimo primeiro jogo sem saber o que é vencer.

Nas últimas duas rodadas, a Portuguesa receberá o Duque de Caxias e visitará o Icasa, em Juazeiro do Norte. Já o Vila Nova se despede da Série B diante do Americana, no interior de São Paulo, e contra o Sport, no Serra Dourada.
O jogo
Em ritmo de férias antecipadas, Vila Nova e Portuguesa fizeram uma primeira etapa de poucas chances para os dois lados. Sofrendo com o forte calor que castigou os jogadores, as duas equipes, em ritmo de treino, trocaram passes no meio de campo e pouco exploraram as jogadas de velocidade no ataque.
O destaque dos donos da casa nos primeiros 45 minutos foi Túlio Souza. Apesar da alta temperatura, foi dos pés do jogador que saíram as principais oportunidades. O meia tentou em cobrança de falta e em dois chutes de fora da área, mas não obteve sucesso.
jogadores da Portuguesa comemoram vitória sobre o Vila Nova (Foto: André Costa / Ag. Estado)jogadores da Portuguesa comemoram vitória sobre o Vila Nova (Foto: André Costa / Ag. Estado)
- Está muito quente e por isso o jogo está um pouco lento – disse Túlio Souza.
No único bom momento da Lusa no primeiro tempo, o ataque da Lusa fez boa jogada pela esquerda e Cleiton, livre dentro da grande área, tocou cruzado e parou no goleiro Luís.
- O calor está dificultando bastante. Nosso time está com um desgaste muito grande – afirmou Cleiton, na saída para os vestiários.
No retorno do intervalo, com uma temperatura mais amena, a Portuguesa chegou ao seu gol logo no primeiro minuto. Após cruzamento de escanteio da esquerda, o zagueiro Leandro Silva apareceu no meio da defesa do Vila Nova e cabeceou no canto esquerdo de Luís. Foi o quinto gol do jogador na Série B.
A resposta dos donos da casa não demorou a acontecer. Aos oito minutos, Victor Ferraz fez boa jogada pela esquerda e cruzou na medida para Túlio Souza cabecear. Wéverton nada pode fazer. Porém, a alegria durou pouco, já que, aos 18 minutos, Júnior Timbó aproveitou cruzamento de Edno e, também de cabeça, mandou para o fundo da rede.

Novamente em vantagem, a Lusa tratou de esfriar a partida e adiministrar o placar. No último lance do jogo, ainda deu tempo de Timbó receber passe de Edno na entrada da área e fechar o placar.

Em Abu Dhabi, Vettel marca 14ª pole no ano e iguala recorde de Mansell

Na sua especialidade, alemão da RBR voa no fim e atinge marca de 1992. Hamilton domina treinos, mas acaba só em segundo. Massa fica em sexto

Por GLOBOESPORTE.COM Abu Dhabi, Emirados Árabes
Após se tornar o mais jovem bicampeão com quatro corridas de antecipação, Sebastian Vettel adicionou mais uma façanha ao seu já laureado currículo na Fórmula 1. Com o tempo de 1m38s481, marcado já com o cronômetro zerado, o alemão marcou a pole no GP de Abu Dhabi, sua 14ª na temporada. Isto significa que o piloto da RBR igualou o recorde do "Leão" Nigel Mansell, que saiu em primeiro do grid em igual número de ocasiões em 1992. De quebra, ainda superou o rival Lewis Hamilton, que tinha dominado todos os treinos livres por 0s141. O inglês da McLaren sai na segunda posição da corrida. Jenson Button, favorito ao vice, chegou a ameaçar, mas foi o terceiro.
VOANDO BAIXO: Mais um recorde para a conta do alemão da RBR. Opine!
De quebra, Vettel ainda igualou o número de poles do pentacampeão Juan Manuel Fangio, com 29. Aliás, uma curiosidade: o alemão e Hamilton fizeram todas as primeiras filas das três corridas disputadas no Circuito da Yas Marina, que entrou no calendário em 2009. A largada do GP da Abu Dhabi está marcada para as 11h (de Brasília) deste domingo, com transmissão ao vivo da Rede Globo e em Tempo Real com vídeos no GLOBOESPORTE.COM.
vettel rbr gp de abu dhabi (Foto: Agência AP)Vettel faz sinal de positivo após marcar a 14ª pole em 2011 e igualar marca de Mansell (Foto: AP)
Felipe Massa quase foi protagonista de uma repetição do pesadelo do treino classificatório da Índia, quando acertou uma "tartaruga", item colocado após a zebra para impedir que os pilotos cortem caminho, e bateu. Desta vez, ele atropelou uma base de um cone na segunda parte (Q2), que tinha sido derrubado por outro piloto. O brasileiro acabou apenas em sexto, uma posição atrás do companheiro Fernando Alonso, o quinto colocado. Mark Webber, companheiro de Vettel na RBR, marcou o quarto tempo.
Rubens Barrichello, que vive um fim de semana recheado de problemas na Williams, vai largar na última posição após não marcar tempo no treino classificatório. É a pior posição de largada do brasileiro em sua carreira na Fórmula 1, que tinha saído em 21º na Inglaterra, em 1997. Já Bruno Senna, da Renault-Lotus, cometeu um erro no setor intermediário na última tentativa no Q2 e ficou apenas em 14º. Ele ficou duas posições atrás do companheiro russo Vitaly Petrov, o 12º.
Schumacher passa à superpole no sufoco
O Q2 foi marcado por uma disputa equilibrada entre Hamilton e Vettel, que ficaram nas duas primeiras posições. Os dois fizeram voltas rápidas em sequência, mas o inglês acabou levando a melhor nesta parte do treino. Massa ficou na sexta posição, atrás apenas de RBR, McLaren e do companheiro Alonso. Sutil e Di Resta, da Force India, também avançaram à superpole.
Quem passou sufoco foi Michael Schumacher. Informado pelo engenheiro de que precisava de um tempo na casa de 1m40s5, o alemão fez sua melhor volta no limite: 1m40s554. Vários pilotos tentaram superar o alemão, mas ele conseguiu se manter entre os dez primeiros. Um deles foi Bruno Senna, que cometeu um erro, admitido por ele, e ficou longe de avançar.
Rubinho vive drama e não anda no Q1
A primeira parte do treino classificatório (Q1) foi marcada pelos problemas de Barrichello. Seu carro, que apresentou problemas no motor na sexta-feira, sofreu com um vazamento de óleo na manhã de sábado. A Williams trocou o propulsor antes da sessão, mas ele não funcionou. Por isso, a equipe tentou recolocar o velho, mas sem sucesso. Dentro do carro, o brasileiro acompanhou, indócil, o trabalho dos mecânicos, mas ele não conseguiu entrar na pista.
De resto, os eliminados no Q1 não provocaram surpresas. Os pilotos das equipes ditas nanicas - Lotus, MVR e Hispania - se juntaram a Barrichello nas sete últimas posições. Na frente, Hamilton foi o melhor, seguido por Vettel, Webber, Alonso e Button. Massa ficou na sexta posição no trecho.
Confira o grid de largada para o GP de Abu Dhabi, no Circuito da Yas Marina:
1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m38s481
2 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m38s622
3 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m38s631
4 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m38s858
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m39s058
6 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m39s6957 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m39s773
8 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m40s662
9 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m40s768
10 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - sem tempo
Eliminados na segunda parte do treino:11 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m40s874
12 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - 1m40s919
13 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m41s009
14 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - 1m41s07915 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m41s162
16 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m41s240
Eliminados na primeira parte do treino:
17 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m42s979
18 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m43s884
19 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - 1m44s515
20 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - 1m44s641
21 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m44s699
22 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - 1m45s159
23 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m41s760 (punido com 10 posições)
24 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - sem tempo

Brasil é atropelado pela Itália e fica mais longe de Londres-2012

Com atuação apática, meninas brasileiras são facilmente batidas por 3 a 0 e praticamente dão adeus ao titulo da Copa do Mundo

Por GLOBOESPORTE.COM Sapporo, Japão
Sem se encontrarem em quadra, as meninas do Brasil foram implacavelmente derrotadas pela seleção italiana por 3 a 0 (parciais de 25/23, 25/16 e 25/23), na madrugada deste sábado em Sapporo, complicando-se na Copa do Mundo de Vôlei que está sendo disputada no Japão. Com apenas 12 pontos (cinco vitórias), a equipe nacional deve perder a quinta posição até o fim dessa 7ª rodada, ficando praticamente alijada do título da competição (a líder Itália já conta com 20 pontos faltando somente quatro compromissos) e ainda mais distante de uma das três vagas para os Jogos de Londres, em 2012.
O time brasileiro voltará a quadra neste domingo, quando medirá forças com o Japão (adversário direto na classificação para as Olimpíadas) a partir das 07h20m (de Brasilília) e com transmissão do Sportv, em seu oitavo compromisso (os jogos restantes serão contra as pouco cotadas Argentina, República Dominicana e Argélia). Caso não consiga terminar a Copa do Mundo entre as três primeiras colocadas, a seleção terá chance de brigar pelo passaporte a Londres disputando a seletiva continental.
Brasil x Itália, Copa do Mundo (Foto: FIVB / Divulgação)O time brasileiro não foi páreo para as fortes italianas (Foto: FIVB / Divulgação)
As equipes começaram se revezando na dianteira do placar, sempre com um ponto de vantagem, até o Brasil fazer 9/5, aproveitando-se de bom aproveitamento nos saques e nos bloqueios. O forte quadro italiano, no entanto, correu atrás e igualou em 9/9, confirmando o já esperado equilíbrio. Somente no fim do set a Itália abriu para 24/21, fechando em 25/23.
A segunda parcial foi toda azzurra. Arrasadoras, as italianas cravaram 7/1 e depois 9/2, com jogo consistente e se aproveitando dos erros de ataque da seleção de José Roberto Guimarães. Mesmo com o bom rendimento de Adenisia (que entrara no lugar de Fabiana) no meio de rede, o Brasil não foi páreo, caindo por incontestáveis 25/16.
O Brasil foi para o terceiro set com a missão de tudo ou nada. A equipe nacional, no entanto, parecia sem a concentração necessária para enfrentar um adversário poderoso como a Itália, detentora do título da última edição, em 2007 (vencendo justamente as brasileiras na última edição, disputada também no Japão). Muito superior, as italianas não encontraram muita resistência e, mesmo com uma improdutiva reação brasileira, fecharam em 25/23, vencendo a partida por sonoros 3 a 0.

A seleção brasileira começou jogando com Fabíola, Fabiana, Paula Pequeno, Mari, Sheilla, Thaisa e a líbero Fabi. Entraram no decorrer Camila Brait, Sassá, Adenisia, Tandara e Dani Lins.

Confira as outras partidas deste sábado
República Dominicana 3 x 2 Alemanha (30/28, 22/25, 25/14, 18/25 e 15/12)
China 3 x 1 Sérvia (21/25, 25/19, 25/23 e 25/23)
Argentina 3 x 0 Quênia (26/24, 25/13 e 25/16)
Japão 3 x 0 Coreia (25/21, 25/18 e 25/17)
EUA 3 x 0 Argélia (25/12, 25/12 e 25/9)
Classificação, com pontos e jogos, com número de vitórias entre parênteses
1º Itália 20 e 7 (7)
2º EUA 18 e 7 (6)
3º China 16 e 7 (5)
4º Alemanha 15 e 7 (5)
5º Japão 13 e 6 (4)
6º Brasil 12 e 7 (5)
7º Sérvia 11 e 7 (3)
8º Argentina 9 e 7 (3)
9º República Dominicana 8 e 7 (3)
10º Coreia 4 e 6 (1)
11º Quênia 0 e 7 (0)
12º Argélia 0 e 7 (0)

Clique aqui e assista a vídeos do vôlei

Seria muita areia pro caminhão do portuga?

por Mario Alberto em 25.set.2011 às 12:47h

Tríplice coroa cruzmaltina por Mario Alberto em 28.out.2011 às 14:25h


A ilustração acima foi publicada no Lance desta sexta, dia 28/10, para ilustrar a matéria principal do Vasco, link aqui. O texto analisa a possibilidade do clube conquistar uma tríplice coroa inédita em 2011 e as dificuldades que ainda virão para que isso de fato ocorra.

Lesionados, suspensos e pendurados para a rodada#34 do Brasileirão

No Engenhão, Fluminense enfrenta o América-MG sem a categoria de Deco

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
A menos de um mês do fim do Campeonato Brasileiro, os técnicos continuam sofrendo com desfalques, sendo eles por contusão ou suspensão. A 34ª rodada terá início neste sábado com três jogos. O terceiro colocado Fluminense recebe o América-MG sem Carlinhos e Deco, já que ambos cumprirão suspensão automática. O desesperado Avaí não poderá contar com o artilheiro William no duelo com o São Paulo, no Morumbi.

Candidato direito a uma das vagas na Libertadores, o Figueirense joga em casa contra o Atlético-MG sem o lateral-esquerdo Juninho. Outro desfalque importante é o meia Maicon, contundido. No domingo, o líder Corinthians não terá o lateral-direito Alessandro, também suspenso, para o confronto do Pacaembu.

O confronto entre Cruzeiro e Internacional é o mais marcado pelos desfalques desta rodada. A Raposa tem três jogadores no departamento médico e dois suspensos. O Colorado, por sua vez, não contará com os selecionáveis Kléber e Leandro Damião.

Abaixo, seguem as listas dos jogadores que desfalcarão os seus respectivos times neste fim de semana, além daqueles que, com dois cartões amarelos, estão pendurados e serão suspensos caso recebam nova advertência.
Suspensos e Lesionados 11-11 CORRIGIDO (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)

brasileirão série a 2011

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Corinthians
58
33
17
7
9
47
34
13
58.6
2
Vasco
58
33
16
10
7
49
37
12
58.6
3
Fluminense
56
33
18
2
13
48
42
6
56.6
4
Botafogo
55
33
16
7
10
49
38
11
55.6
5
Flamengo
55
33
14
13
6
57
44
13
55.6
6
Figueirense
53
33
14
11
8
43
38
5
53.5
7
Internacional
51
33
13
12
8
53
40
13
51.5
8
São Paulo
50
33
13
11
9
48
42
6
50.5
9
Santos
48
33
14
6
13
49
46
3
48.5
10
Coritiba
48
33
13
9
11
52
38
14
48.5
11
Grêmio
46
33
13
7
13
40
44
-4
46.5
12
Atlético-GO
42
33
11
9
13
42
40
2
42.4
13
Palmeiras
41
33
9
14
10
37
36
1
41.4
14
Atlético-MG
39
33
11
6
16
41
49
-8
39.4
15
Bahia
39
33
9
12
12
39
44
-5
39.4
16
Ceará
35
33
9
8
16
39
55
-16
35.4
17
Cruzeiro
34
33
9
7
17
38
47
-9
34.3
18
Atlético-PR
34
33
8
10
15
33
50
-17
34.3
19
Avaí
29
33
7
8
18
44
69
-25
29.3
20
América-MG
28
33
5
13
15
43
58
-15
28.3
  • Sab 12/11/2011 - 19h00 Morumbi
    SPO
    AVA
  • Sab 12/11/2011 - 19h00 Engenhão
    FLU
    AMG
  • Sab 12/11/2011 - 19h00 Orlando Scarpelli
    FIG
    CAM
  • Dom 13/11/2011 - 17h00 Pacaembu
    COR
    CAP
  • Dom 13/11/2011 - 17h00 Presidente Vargas
    CEA
    SAN
  • Dom 13/11/2011 - 17h00 Couto Pereira
    CFC
    FLA
  • Dom 13/11/2011 - 17h00 Olímpico
    GRE
    PAL
  • Dom 13/11/2011 - 19h00 Engenhão
    VAS
    BOT
  • Dom 13/11/2011 - 19h00 Arena do Jacaré
    CRU
    INT
  • Dom 13/11/2011 - 19h00 Serra Dourada
    ACG
    BAH
Taça LibertadoresSul-AmericanaRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento