domingo, 6 de outubro de 2013

Na volta ao Canindé, Gilberto decide, e Portuguesa derrota Santos por 3 a 0
Em noite atrapalhada de goleiro santista, Lusa aproveita, se recupera da derrota para o Cruzeiro e retorna ao caminho das vitórias com autoridade
 
DESTAQUES DO JOGO
  • faltou ritmo
    Vladimir
    Sem jogar uma partida oficial desde 2011, o goleiro falhou no primeiro gol, se atrapalhou no segundo e fez pênalti no lance que originou o terceiro
  • nome do gol
    Gilberto
    O camisa 9 da Portuguesa não fez grande partida, mas mostrou o habitual faro de gol, marcando o segundo e o terceiro gols da equipe no clássico
  • muitas marcas...
    ... pouco futebol
    O jogo entre Portuguesa e Santos marcou a 100ª aparição de Rogério pela Lusa e a 200ª partida de Arouca no Peixe. Em campo, ambos foram discretos
A CRÔNICA
por Flávio Meireles
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A partida entre Portuguesa e Santos, na noite deste domingo, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro, marcou o retorno de Guto Ferreira ao banco de reservas da Lusa e também do time rubroverde ao Canindé. Mas o que a torcida lusitana mais comemorou foi a volta da vitória. Jogando de forma organizada, a equipe venceu por 3 a 0, se recuperou da goleada para o Cruzeiro e subiu para o 10º lugar da competição. Ao Peixe, restou o lamento de, mais uma vez, desperdiçar uma grande oportunidade de encostar definitivamente no G-4 - Alvinegro encerrou a rodada na oitava posição.
A vitória da Lusa foi construída com trapalhadas do goleiro santista Vladimir, que não jogava uma partida oficial desde 2011, e com gols de Luis Ricardo, no primeiro tempo, e Gilberto (duas ezes) na etapa final.
Derrotado, o Alvinegro volta a campo na próxima quarta-feira, contra o Coritiba, no Couto Pereira. Vitoriosa, a Lusa retorna ao Canindé para enfrentar o Goiás na quinta-feira. As duas partidas são válidas pela 27ª rodada do Brasileirão.
Luis Ricardo desequilibra, e Lusa sai na frente
Animado com a possibilidade de encostar de vez no G-4, o Santos iniciou o clássico dando a impressão de que a noite no Canindé seria alvinegra. Aos quatro minutos, Thiago Ribeiro aproveitou o cochilo de Moisés Moura e chutou cruzado, assustando o goleiro Lauro. Depois disso, porém, a Lusa resolveu mostrar a razão dos bons resultados nas últimas rodadas. Aos 11, o ataque rubroverde trocou passes até a bola chegar em Gilberto, que arriscou de fora da área e viu Vladimir fazer boa defesa.
Quatro minutos depois, a Portuguesa abriu o placar. De volta à lateral direita, Luis Ricardo roubou a bola de Thiago Ribeiro, enganou a defesa santista e bateu no canto esquerdo. Vladimir ainda tocou na bola, mas não evitou o gol da Lusa.
Leandrinho Santos x Portuguesa (Foto: Marcos Bezerra / Ag. Estado)Santista Leandrinho disputa bola com rubroverde Rogério (Foto: Marcos Bezerra / Ag. Estado)
Após o gol rubroverde, a velocidade do jogo diminuiu. Mesmo assim, houve tempo para polêmica e gol anulado. Aos 29, Willian José passou por Valdomiro, se enroscou com o zagueiro da Lusa e reclamou pênalti. O árbitro Péricles Bassols nada marcou. Quatorze minutos mais tarde, Willian José tabelou com Leandrinho e chutou forte. Lauro fez grande defesa e, no rebote, Leandrinho balançou as redes, mas a arbitragem anulou o lance, alegando impedimento.
Trapalhada santista e vitória rubroverde
Assim como havia feito no primeiro tempo, o Peixe começou no ataque na etapa final. Willian José, o santista mais perigoso da noite, arriscou mais um chute de fora da área e novamente foi vencido por Lauro, que defendeu com segurança. Pouco depois, um misto de trapalhada com oportunismo no lance que deu origem ao segundo gol da Lusa: Bruno Henrique lançou bola nas costas da defesa alvinegra, e Gilberto aproveitou uma trombada entre Vladimir e Cicinho para invadir a área e tocar para o gol vazio. Dois minutos depois, a prova de que a noite não seria boa para o Peixe: Thiago Ribeiro tentou chute da entrada da área e acertou a trave.
Não demorou muito para Vladimir perceber que a noite dele no Canindé também não seria nada boa. Em jogada contestada pela defesa santista, Péricles Bassols marcou pênalti do goleiro em Gilberto. O próprio camisa 9 bateu e ampliou para 3 a 0 aos 21 minutos.
Antes do fim do jogo, quase houve tempo para Henrique, ex-jogador do Santos, balançar as redes contra seu antigo clube: após cobrança de escanteio de Correa, a bola sobrou para o atacante na pequena área, mas ele isolou.
 
Em noite de artilheiros, Bahia e Ponte Preta empatam na Fonte Nova: 1 a 1
Em jogo de pouca qualidade técnica, William marca para a Macaca, enquanto Fernandão marcou o gol de empate do Tricolor baiano 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Em um jogo de pouca qualidade técnica, Bahia e Ponte Preta ficaram no empate em 1 a 1 na Fonte Nova. Em uma noite de pouco brilho, apenas os artilheiros de Bahia e Ponte tiveram boas lembranças. William marcou para a Macaca e Fernandão empatou para os baianos. O goleiro Marcelo Lomba também teve participação no resultado.
Principal nome da Ponte Preta no campeonato, William não decepcionou e marcou o seu 28º gol na temporada. Pelo lado do Bahia, restou a Fernandão marcar o seu 11º primeiro gol na Série A, e se igualou a Souza e Nonato como maior artilheiro do Bahia na era dos pontos corridos. Tão decepcionante quanto o futebol apresentado pelas duas equipes na Fonte Nova foi o público. Apenas 7.220 pagaram ingresso. No total, 9.448 acompanharam a partida na arena baiana.
Com o resultado, o Bahia chegou a 33 pontos e terminou a rodada na 14ª posição, enquanto a Macaca chegou a 23 e se manteve na 19ª posição na classificação. O Bahia volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h, quando enfrenta o Vitória, no tradicional clássico Ba-Vi, na Fonte Nova, em Salvador. Já a Ponte Petra vai até Belo Horizonte. A equipe campineira enfrenta o Atlético-MG no Independência.
Bahia x Ponte Preta (Foto: Felipe Oliveira / Ag. Estado)Em noite de pouca inspiração, Bahia e Ponte Preta ficaram no empate (Foto: Felipe Oliveira / Ag. Estado)
Artilheiros fazem a sua parte no primeiro tempo
Com três desfalques, o Bahia entrou em campo precavido, com três volantes. Já a Ponte, que entrou em campo para o seu terceiro jogo em seis dias, foi o embate com as peças que Jorginho tinha de melhor. O primeiro tempo foi muito pegado, mas evidenciou o poder de decisão dos goleadores de Bahia e Ponte.
William foi a primeiro a assustar, após falha de Titi, mas Marcelo Lomba evitou o gol do camisa 9, mas na segunda oportunidade que teve, William balançou as redes. Após, contra-ataque, Rildo achou William nas costas da defesa baiana. Com tranquilidades, o artilheiro bateu por baixo de Marcelo Lomba para marcar pela 28ª vez no ano. Ponte Preta 1 a 0.
Se goleador da Ponte resolveu de um lado, a missão de responder ficou nos pés do goleador do Bahia. Dez minutos após o gol da Macaca, o Bahia igualou o marcador. Marquinhos tocou no meio da área, Rafael Miranda cruzou de primeira e Fernandão empurrou para as redes: 1 a 1. A Ponte sentiu o gol, mas o Bahia não soube transformar a pressão pós gol na virada e as duas equipes foram para o intervalo com o placar igualado.
Lomba salva o Bahia de perder e casa
O Bahia voltou para o segundo tempo com duas alterações. Jussandro e Marquinhos, com dores na coxa, saíram para as entradas de Raul e Souza. Com dois atacantes de área, o Bahia perdeu em velocidade e na criação, sem o seu principal homem de armação, Marquinhos.
A Ponte aproveitou a situação para sair para o jogo utilizando justamente a arma perdida pelo Bahia, a velocidade. E com um contragolpe bem postado, a Macaca quase marcou o segundo. Adrianinho deixou César na cara do gol. Ele bateu bem, mas Marcelo Lomba fez grande defesa, no rebote, William, mesmo sem goleiro, jogou para fora a chance do segundo da Ponte.
No final, o Bahia ainda tentou virar a partida na base do abafa, mas faltou qualidade ao Tricolor baiano para furar o bloqueio campineiro. Restou ao torcedor do Bahia protestar com as vaias no final do jogo.
 

Recuperado de lesão, Aldo mostra boa movimentação no futebol de areia

Campeão dos penas do UFC participa de jogo na praia de Copacabana

Por Rio de Janeiro
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Dois meses depois de sofrer uma fratura no pé direito durante a luta contra Chan Sung Jung, no UFC Rio 4, José Aldo participou de um jogo amistoso no futebol de areia e mostrou que está recuperado. Usando proteção para os dois tornozelos, o campeão dos penas do Ultimate armou as principais jogadas pelo lado esquerdo, colocou muita disposição em campo e ajudou o seu time, o Ronald de Carvalho, a vencer o Colorado, equipe de Júnior Negão, por 1 a 0.
José Aldo futebol de areia MMA (Foto: Adriano Albuquerque)José Aldojoga com proteção para os dois pés (Foto: Adriano Albuquerque)
A partida serviu como preparação para o Campeonato Carioca de Futebol de Areia, que começa semana que vem. O gol do Ronald de Carvalho foi marcado por Magu, mas o goleiro foi quem salvou o time, principalmente no segundo tempo, quando o Colorado dominou o jogo.
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José Aldo futebol de areia MMA (Foto: Adriano Albuquerque)José Aldo atua mais pelo lado esquerdo de ataque (Foto: Adriano Albuquerque)
A equipe de José Aldo contava com outros dois lutadores: Alexandre Baixinho e Fernando Santos. O técnico foi o ex-UFC Luís Beição.
Prazo sem contato físico era de 60 dias
A fratura no pé sofrida por José Aldo na luta de 3 de agosto custou ao manauara uma suspensão médica de 60 dias sem contato físico e 90 sem poder lutar. O primeiro prazo já foi superado, e o lutador mostrou neste sábado que a lesão não será problema para os próximos combates. E nem vai atrapalhá-lo no futebol.
UFC José Aldo x Chan Sung Jung zumbi coreano (Foto: Agência EFE)Foto mostra pé direito de Aldo bastante inchado durante a luta (Foto: Agência EFE)

Caião Alencar e William Gigante disputam título dos pesados no Jungle

Organização presidida por Wallid Ismail terá nova edição em São Paulo, dia 2 de novembro, com os pesos-pesados como luta principal da noite

Por Rio de Janeiro
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Dia 2 de novembro, o Jungle Fight terá uma nova edição em São Paulo, com a luta principal da noite entre Caio "Caião" Alencar e William "Gigante" Baudutte. O Combate.com apurou e confirmou a notícia de que o duelo valerá o cinturão dos pesos-pesados da organização de Wallid Ismail, que está vago.
Caião Alencar, de 34 anos, é atleta da Nova União Kimura. Profissional desde 2011, o peso-pesado está invicto nas seis lutas da carreira, sendo três vitórias por nocaute e três por finalização. O lutador estreou no Jungle Fight em maio deste ano, quando finalizou Ubiratan "Birão" Lima com um mata-leão no primeiro round. Em seguida, em julho, no Jungle Fight 55, Caião Alencar nocauteou Edson Conterrâneo no segundo round.
Caio Alencar vence Edson Conterrâneo no Jungle Fight 55 (Foto: Fernando Azevedo/Jungle Fight)Caião Alencar vence Edson Conterrâneo no Jungle Fight 55 (Foto: Fernando Azevedo/Jungle Fight)
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William Gigante é atleta da XGym e possui três vitórias e duas derrotas na carreira. O lutador vem de vitória, quando nocauteou Leandro "Leandrão" da Silva no primeiro round, na edição 51 do Jungle Fight, realizada no ginásio de General Severiano, no Rio de Janeiro, em abril desse ano. 

Demian Maia e Jake Shields assinam autógrafos para os fãs em Barueri-SP

Brasileiro e americano vão fazer a luta principal do evento de quarta-feira

Por Barueri, SP
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Atrações principais do evento do Ultimate na próxima quarta-feira, em Barueri, Demian Maia e Jake Shields também já se encontram na cidade paulista. Neste domingo, o brasileiro e o americano passaram alguns minutos assinando pôsteres para os fãs.
Montagem Demian Maia e Jake Shields (Foto: Reprodução / Facebook)Demian Maia e Jake Shields assinam pôsteres em Barueri (Foto: Reprodução / Facebook)
Rousimar Toquinho foi outro que autografou algumas peças de promoção do evento. O ex-peso-médio vai estrear nos meio-médios na quarta-feira contra Mike Pierce.
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Rousimar Toquinho e Alan Nuguete UFC  (Foto: Reprodução / Facebook)Rousimar Toquinho e Alan Nuguette também distribuem autógrafos (Foto: Reprodução / Facebook)
Quem também foi clicado pelo staff do Ultimate foi Thiago Silva. O meio-pesado vai enfrentar Matt Hamill em uma das lutas do card principal.
Thiago Silva ufc (Foto: Reprodução Facebook)Thiago Silva é clicado em momento bem-humorado em Barueri (Foto: Reprodução Facebook)
UFC Fight Night no Combate: Maia x Shields
9 de outubro, em Barueri (SP)
CARD PRINCIPAL
Demian Maia x Jake Shields
Erick Silva x Dong Hyun Kim
Thiago Silva x Matt Hamill
Fábio Maldonado x Joey Beltran
Rousimar Toquinho x Mike Pierce
Raphael Assunção x TJ Dillashaw
CARD PRELIMINAR
Rodrigo Damm x Hacran Dias
Ildemar Marajó x Igor Araújo
Yan Cabral x David Mitchell
Iliarde Santos x Chris Cariaso
Alan Nuguette x Garett Whiteley

Marqueteiro, Sonnen defende jeito de ser: 'Devo me desculpar por isso? Não'

Americano dá longa entrevista em que critica a dificuldade que os lutadores
do UFC têm ao se expressar e diz que isso atrapalha o Ultimate

Por Rio de Janeiro
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Que Chael Sonnen é um marqueteiro convicto, isso ele não esconde de ninguém. O americano promove suas lutas como ninguém, é um grande vendedor de pay-per-view nos Estados Unidos, mesmo que, para isso, use o "golpe baixo" de provocar e tentar desmerecer o seu adversário. Para Sonnen, isso faz parte do jogo. E deveria ser assim com todos.
Em entrevista ao site "MMA Fighting", o americano falou bastante sobre o assunto. Criticou os seus colegas de Ultimate e disse que boa parte deles deveria se expressar melhor para ajudar a principal organização de MMA do mundo a crescer ainda mais.
mma Chael Sonnen UFC Boston (Foto: Evelyn Rodrigues) Chael Sonnen lutou pelo título dos meio-pesados logo depois de perder na disputa do cinturão dos médios. Enquanto ninguém aceitava enfrentar Jon Jones, ele se colocou à disposição (Foto: Evelyn Rodrigues)
Tudo começou com uma pergunta sobre Jake Shields. Na visão do site americano que produziu a entrevista, o ex-campeão do Strikeforce está na mesma situação que Yushin Okami estava antes de perder para Ronaldo Jacaré. Ou seja, Shields corre o risco de ser demitido caso perca para Demian Maia na próxima quarta-feira, em Barueri-SP, no próximo evento do Ultimate. Confira a entrevista:
Shields e a preocupação de ser demitido se perder para Demian
"Ela (a preocupação) está lá. Não se engane. Um lutador vai ser perguntado sobre isso, mas eles mentem constantemente. Eu não sei se Jake já foi perguntado sobre isso, mas todo lutador é perguntado sobre a pressão, e muitos tentam colocar uma falsa conotação positiva nisso. Olha, não tenha medo de dizer: “Sim, essa situação é horrível. Isso me tira o sono. Eu odeio essa situação. Tenho pânico por isso". Eu acho que essas seriam reações muito mais reais, pelo menos para Jake."
Segredo para ser uma estrela do UFC
"Nunca se sabe. Se você me perguntasse: “Chael, o que faz alguém se tornar uma estrela no UFC?” Eu poderia dar um bom palpite, mas é tudo que eu poderia fazer. Eu não sei realmente. Todo ano acontece algo chamado Fighter Summit (encontro dos lutadores do Ultimate). E no primeiro a que fomos, Dana White falou sobre o assunto, e eu vou citar sua fala porque ela é correta. Dana disse: “Eu não sei o que é preciso para ser uma estrela. É uma fórmula peculiar". Você pega um cara como Conor McGregor, é de um dia para o outro. Pega um cara como Brock Lesnar, é só ele estar no local. Mas a única constante sobre as estrelas é: elas ganham suas lutas. Toda vez que você ganha, você recebe outra luta. Toda vez que recebe uma luta, você tem promoção, marketing e mídia. Essas coisas são o que fazem estrelas. É a mesma coisa com o futebol americano. (A estrela) Não é quem marca mais touchdowns. É quem aparece mais na TV que se torna o quarterback mais famoso. É assim que funciona."
Expressão na fala
Não se trata de respeito ou honra. Trata-se de vencer seu adversário. Não diz respeito a competição. Este é um esporte sujo e desagradável e que nós, por alguma razão, amamos. E não é preciso pedir desculpas por isso"
Chael Sonnen, lutador do UFC
"Lutar é uma forma de expressão. É uma forma de discurso, e é por isso que eles chamam isso de artes marciais. É uma arte. A melhor forma de expressão, ou pelo menos a forma mais comum que nós temos como seres humanos, o que nos separa dos animais, é a fala – a capacidade de nos comunicarmos. Isso também é uma expressão e uma arte, e elas andam de mãos dadas. As pessoas me dizem: “Bem, você só está na sua posição porque você sabe falar bem". Ok, primeiro: você pode estar certo. Mas em segundo lugar: devo me desculpar por isso? Não. Isso é expressão. Eu não conheço outra forma de me comunicar que não seja pela fala. Quer dizer, talvez eu pudesse usar o código Morse, mas não acho que muitas pessoas vão entender do mesmo jeito que entenderiam se eu falasse. Então, sim, eu acho que todo mundo pode fazer um trabalho melhor nesse sentido. Eu não sou um fã de luta. Se dois caras começassem uma luta ali fora agora, eu não sairia para ver. No entanto, sou um fã do UFC, porque sei quem está lutando. Sei por que isso é importante para eles, eu conheço um pouco de cada lutador. E o UFC não pode fazer tudo isso por conta própria. Nós dependemos dos lutadores para contar a história. Por que eu deveria torcer para você ganhar? Ou, por que eu deveria torcer para você perder? Mais importante, por que eu deveria me importar com essa luta? E é isso que o UFC faz tão bem, eles contam essa história. Ajude-os. Quando eles fizerem isso, não perca a chance."
O que falta aos lutadores
"Vejo um sujeito com um microfone, e as pessoas perguntam: “Quem você quer enfrentar?” E eles vão dizer sempre: “Quem quer que o UFC quiser que eu lute”. Olha, estamos todos meio que batendo a cabeça contra a parede dizendo: “Ouça, gênio, sabemos que é esse cara que você vai lutar. Você tem de lutar com aquele que o UFC quer que você lute. A questão é, quem você quer? E você perdeu a oportunidade”. Esta é a América. Você não vai conseguir nada que você não pedir neste país. Não tenha medo e não tenha vergonha de pedir."
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Respeito em excesso
"Eu acho que muitos caras não prestam atenção. Eles não prestam atenção na indústria (do MMA). Também acho que eles não prestam muita atenção nos fãs. Nós também lidamos com um equívoco. Você ouve a respeito das artes marciais: artes marciais dizem respeito à honra, respeito e essas coisas todas. Não esqueça, artes marciais mistas é apenas um termo que o legislador do estado de Nevada criou em 2001 para aprovar uma lei. Não é real. Não é o que nós fazemos. Nós lutamos numa jaula de aço. É isso que nós fazemos, com regras muito limitadas. Um dos caras que eu mais gosto de estar na frente das câmeras é Nick Diaz. No entanto, ele odeia. Nick, como você odeia isso? Você é tão bom. Tudo que ele diz é interessante ou engraçado. A entrevista pós-luta que ele deu a Joe Rogan quando perdeu para St-Pierre, aquilo é ouro. Eu teria pago US$ 50 apenas para ouvir aquilo. Em uma academia tradicional de artes marciais, se é caratê, kung fu ou aikido, esses caras vão dizer para os alunos: "O que quer que você faça, nunca entre em uma briga. Afaste-se. Nunca lute com ninguém porque você poderia realmente machucá-lo". Agora o que eles realmente querem dizer é: "Eu sei que o que eu ensino não funciona. Eu não quero que você teste isso jamais porque se isso acontecer, seu pai vai parar de me pagar meus US$ 50 por mês". Ou seja: não se trata de respeito ou honra. Trata-se de vencer seu adversário. Não diz respeito a competição. Este é um esporte sujo e desagradável e que nós, por alguma razão, amamos. E não é preciso pedir desculpas por isso."

Nos EUA, lutador do UFC e ginasta têm 48 horas de pânico em aeroporto

Avião que levaria Igor Araújo e Laís Souza a São Paulo sofre pane por dois dias seguidos e atletas são forçados a mudar rota através de Bogotá

Por Rio de Janeiro
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Laís Souza e Igor Araújo em aeroporto em Bogotá, Colômbia (Foto: Arquivo Pessoal)Laís Souza e Igor Araújo em aeroporto em Bogotá,
Colômbia (Foto: Arquivo Pessoal)
A trajetória de Igor Araújo rumo ao UFC ficou ainda mais complicada neste fim de semana. Problemas no avião que o traria dos EUA para São Paulo adiaram sua viagem em dois dias e o peso-meio-médio precisou fazer uma rota alternativa, através da Colômbia, para chegar a Barueri, onde enfrenta Ildemar Marajó no UFC Fight Night no Combate: Maia x Shields nesta quarta-feira.
Araújo deveria viajar de Houston para São Paulo, via United, na noite de sexta-feira, dia 4 de outubro, junto com David Mitchell, adversário de Yan Cabral, e Mike Pierce, oponente de Rousimar Toquinho. A ginasta Laís Souza, que treina em Park City, nos EUA, também estava entre os passageiros. Eles chegaram a embarcar na aeronave, mas, depois de alguns minutos, o comandante do avião notificou que um problema numa válvula que não estava abrindo impossibilitava a decolagem, e todos deveriam aguardar o seu conserto. Após várias tentativas e 1h30m de espera, o conserto foi concluído, mas outro problema foi identificado e a aeronave precisou voltar ao portão de embarque para que técnicos entrassem e tentassem solucionar.
Depois de três horas de aguardo, o piloto informou que o voo seria cancelado e que os passageiros teriam de sair da aeronave. Segundo o engenheiro elétrico Robson César da Silva, que estava no mesmo voo que Igor Araújo, a equipe técnica chegou a liberar o avião para seguir viagem após todos retornarem ao saguão, mas o capitão se recusou a voar.
- O capitão se recusou a retornar e afirmou que não iria arriscar seus passageiros e a ele mesmo e que não voaria para a morte. As pessoas bateram palmas para ele quando se recusou a retornar - disse Robson ao Combate.com, via Facebook.
Após mais quatro horas de espera, os passageiros foram encaminhados a hotéis na região. No sábado, todos retornaram e embarcaram novamente, na mesma aeronave. Após se afastar cerca de 20 metros do portão de embarque, em marcha ré, o avião perdeu totalmente o fornecimento de energia elétrica, e todas as luzes, dispositivos e turbinas desligaram. Pouco depois, foram acionadas as luzes de emergência. A partir daí, muitos passageiros perderam a confiança e, apesar da garantia do capitão de que a nave estava em boas condições, preferiram sair e tentar outra alternativa.
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Mitchell e Pierce seguiram no avião. Araújo, Laís e Robson estiveram entre os que optaram por descer e tentar outro caminho. Este grupo conseguiu, junto à companhia, uma rota alternativa, passando por Bogotá, na Colômbia. A chegada deles em São Paulo está prevista para cerca de 18h40m (horário de Brasília).
- Foi pânico total aqui, dois dias seguidos, 48 horas no aeroporto, maior galera chorando. Duas noites seguidas tentaram subir com o avião, foi selva - disse Igor Araújo.
- Nunca havia ocorrido nada do tipo comigo. Eu viajo desde meus 10 anos de idade para competir e treinar - acrescentou Laís, que disse já ter feito o trejeto via Bogotá e que isso influenciou sua decisão de tomar essa rota - São aviões grandes e mais novos. 

Especialista, Rony Jason quer vencer Jeremy Stephens usando jiu-jítsu

Lutador adianta que treinadores querem que ele leve a luta contra americano para o chão e busque a finalização no UFC em Goiânia, em novembro

Por Rio de Janeiro
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Após ambos os lutadores se lesionarem e terem a luta remarcada para o UFC Goiânia, dia 9 de novembro, Rony Jason e Jeremy Stephens prometem proporcionar um grande combate ao público presente no último evento do Ultimate em território nacional em 2013. Para isso, o brasileiro irá buscar inspiração no seu melhor jiu-jítsu para finalizar novamente outro oponente e disse já ter uma estratégia definida para vencer a batalha.
- Jeremy Stephens é um cara duro e vencê-lo vai me colocar entre os tops da categoria. Meu jiu-jítsu é melhor, mas ele me supera no wrestling e nosso jogo em pé é praticamente o mesmo. Para os meus treinadores, o melhor vai ser tentar derrubar e depois finalizar. Eu sou um lutador de jiu-jítsu e nunca vou me esquecer disso, mas se eu me sentir bem lutando em pé posso lutar assim também. Um de nós dois vai cair e será uma boa luta para os fãs - disse Rony Jason ao site "MMA Fighting".
Montagem Rony Jason e Jeremy Stephens (Foto: Editoria de Arte)Rony Jason quer finalizar Jeremy Stephens no UFC Goiânia (Foto: Editoria de Arte)
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Focado na busca pelo cinturão dos pesos-penas, Rony Jason lembrou da lesão que fez com que o combate com o americano fosse remarcado para Goiânia e citou Chris Leben como uma inspiração no MMA.
- Eu vim treinar wrestling e senti uma dor na coluna, que diagnosticaram sendo uma hérnia e por isso, adiaram a luta. Foi melhor assim porque eu preciso estar 100% para esse combate, onde vou tentar trocar golpes um pouco também. Eu gosto do estilo de lutar do Chris Leben, que é uma das minhas inspirações porque não tem medo de ficar em pé na trocação - comentou o lutador.
Aos 29 anos, Rony Jason foi o primeiro vencedor do TUF Brasil, quando venceu Godofredo Pepey por decisão unânime dos juízes ano passado. O atleta da Team Nogueira chegará para lutar com Jeremy Stephens com uma sequência de oito vitórias seguidas, sendo cinco por finalização. Profissional de MMA desde 2006, o peso-pena tem 13 vitórias e três derrotas na carreira.
UFC Fight Night 32: Belfort x Henderson
9 de novembro, em Goiânia (GO)
CARD DO EVENTO
Vitor Belfort x Dan Henderson
Cezar Mutante x Daniel Sarafian
Rafael Feijão x Igor Pokrajac
Santiago Ponzinibbio x Ryan LaFlare
José Maria No Chance x Dustin Ortiz
Godofredo Pepey x Sam Sicilia
Thiago Tavares x Justin Salas
Paulo Thiago x Brandon Thatch
Adriano Martins x Daron Cruickshank
Thiago Bodão x Omari Akhmedov
Rony Jason x Jeremy Stephens
Johnny Eduardo x Lucas Mineiro

Barnett espera 'esculpir outra lápide' em choque de gigantes contra Browne

Americanos serão adversários no mesmo evendo de Weidman x Spider

Por Rio de Janeiro
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O retorno de Josh Barnett ao Ultimate foi com nocaute técnico sobre o ex-campeão Frank Mir, no dia 31 de agosto, em Milwaukee (EUA). Agora, o experiente lutador de 35 anos e 39 lutas na carreira (33-6) terá pela frente um dos talentos da nova geração, Travis Browne, no UFC 168, marcado para 28 de dezembro, em Las Vegas (EUA). Barnett quer acrescentar mais um nome importante para a sua lista de adversários derrotados por ele.
- Serão pelo menos 500 libras (cerca de 227kg) no octógono. É uma grande oportunidade para mim. Esse cara (Browne) gosta de caminhar para frente. Ele quer provar o seu nome, quer mostrar que bater um cara como Alistair Overeem não foi apenas um fogo de palha. Ele vai procurar fazer o seu nome em cima de mim, e eu espero apenas esculpir outra lápide - disse o peso-pesado ao canal "AXS".
montagem UFC Travis Browne x Josh Barnett (Foto: Editoria de Arte)Travis Browne x Josh Barnett: mais de 220kg no octógono (Foto: Editoria de Arte)
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Josh Barnett é atualmente o sexto colocado no ranking do Ultimate. Travis Beowne aparece na quinta posição. Eles estão atrás de Cain Velásquez (campeão), Junior Cigano (1º), Daniel Cormier (2º), Fabrício Werdum (3º) e Antônio Pezão (4º).
UFC 168
28 de dezembro de 2013, em Las Vegas (EUA)
CARD DO EVENTO
Chris Weidman x Anderson Silva
Ronda Rousey x Miesha Tate
Travis Browne x Josh Barnett
Gleison Tibau x Michael Johnson
Dustin Poirier x Diego Brandão
Chris Leben x Uriah Hall
Dennis Siver x Manny Gamburyan
Jim Miller x Fabrício Morango
Bobby Voelker x William Patolino
Guto Inocente x Shane del Rosario
Siyar Bahadurzada x John Howard

Fã chama Demian de 'infinalizável',
e Shields impõe desafio a si próprio

Americano diz gostar de desafios e planeja finalizar o brasileiro. Maia sonha com chance pelo cinturão, mas evita falar no tema por respeito ao adversário

Por São Paulo
Mesmo cansados por conta dos últimos dias da perda de peso para o "UFC Fight Night no Combate" desta quarta, Demian Maia e Jake Shields dedicaram algumas horas da tarde deste domingo a uma sessão de perguntas e perguntas com fãs de MMA, o tradicional Q&A. Na atividade realizade em uma loja de São Paulo, os dois mostraram muito respeito um pelo outro, e o americano impôs um desafio a si próprio após ouvir de um fã que o brasileiro é "infinalizável":
- O Demian Maia é um dos meus lutadores preferidos no jiu-jítsu. Tenho muito respeito por ele. Gosto de desafios. Meu plano é ir la e finalizá-lo.
Demian Maia e Jake Shields MMA UFC (Foto: Rodrigo Malinverni)Demian Maia e Jake Shields no Q&A deste domingo (Foto: Rodrigo Malinverni)
Demian Maia, por sua vez, elogiou o grappling (luta agarrada) de Shields e recordou uma participação de ambos no ADCC (campeonato de grappling) de 2005:
- Acho que ele é o melhor grappler que já enfrentei. Em 2005 ele lutou (o ADCC) em Abu Dhabi, e eu também. Ele é o cara com mais credencial no grappling que já terei enfrentado, não só nesse peso, mas de todo o UFC.
Muita gente acredita que, se vencer Shields, Demian terá uma chance pelo cinturão contra o vencedor de Georges St-Pierre x Johny Hendricks, que ocorre em 16 de novembro. O brasileiro foi questionado sobre a possibilidade:
- É o que mais quero. Faltam três dias para a luta, então não tem como pensar nisso agora. Tenho um adversário muito duro pela frente, o Jake Shields. Depois que passar a luta vou pensar nisso, dependendo do resultado.
UFC Demian Maia (Foto: Rodrigo Malinverni)Demian Maia espera por pergunta de fã para responder (Foto: Rodrigo Malinverni)
Demian comentou o fato de participar de atividades com o UFC enquanto ainda precisa perder peso:
- Normal isso. Quem faz a luta principal de um evento do UFC tem muitos compromissos. A única coisa ruim é a perda de peso, tanto para mim quanto para ele chegando. Estamos no limite. É a única dificuldade.
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Jake Shields, que foi tratado com respeito pelo público brasileiro, reconheceu a pressão por lutar na casa do adversário:
- Tem mais pressão em lutar aqui, mas já lutei em vários lugares do mundo e conheço vários brasileiros do jiu-jítsu. Sei que os caras são bem legais fora do ringue também.
UFC Jake Shields (Foto: Rodrigo Malinverni) Shields tem tradução da assessoria do UFC para responder aos brasileiros (Foto: Rodrigo Malinverni)
O americano garantiu que está pronto para as situações mais adversas que podem surgir na luta:
- A preparação tem sido ótima. Treinei bastante e estou bem física e psicologicamente. Estou pronto para uma guerra.
Um momento curioso ocorreu quando os dois lutadores fizeram perguntas ao público. O fã que acertasse ganharia brindes do UFC, como luvas ou bonés. Demian perguntou "qual lutador do UFC é vegetariano", e a resposta era Jake Shields. E o americano perguntou "qual lutador do card de Barueri também é jornalista", referindo-se ao brasileiro.
O "UFC Fght Night no Combate: Maia x Shields" será realizado nesta quarta-feira, a partir das 18h (de Brasília). O canal Combate transmite o evento ao vivo, e o Combate.com acompanha todos os detalhes em Tempo Real. O site transmite ao vivo o primeiro duelo do evento, entre os estreantes Alan Nuguette e Garett Witheley.
UFC Fight Night no Combate: Maia x Shields
9 de outubro, em Barueri (SP)
CARD PRINCIPAL
Demian Maia x Jake Shields
Erick Silva x Dong Hyun Kim
Thiago Silva x Matt Hamill
Fábio Maldonado x Joey Beltran
Rousimar Toquinho x Mike Pierce
Raphael Assunção x TJ Dillashaw
CARD PRELIMINAR
Rodrigo Damm x Hacran Dias
Ildemar Marajó x Igor Araújo
Yan Cabral x David Mitchell
Iliarde Santos x Chris Cariaso
Alan Nuguette x Garett Whiteley

Podendo ser tetra já no Japão, Vettel se diz sem pressa: 'Tento não pensar'

Alemão levará título com quatro corridas de antecipação caso vença próxima etapa e Fernando Alonso não chegue entre os oito primeiros

Por Yeongam, Coreia do Sul
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Com a oitava vitória no ano, no GP da Coreia - sendo a quarta consecutiva -, Sebastian Vettel já começa a sentir o cheiro do título. Liderando o Mundial de Pilotos com uma vantagem de 77 pontos sobre o vice-líder, Fernando Alonso, o piloto da RBR pode garantir a taça na próxima etapa, fim de semana que vem, no Japão. Para isso, precisa triunfar e torcer para que o espanhol chegue, no máximo, em nono. Apesar da iminência da conquista, Vettel se diz sem pressa para liquidar a fatura em 2013:
Mesmo que a situação esteja favorável para nós, ainda há chances para Fernando, então precisamos nos manter no topo"
Sebastian Vettel
- Para ser honesto, tento não pensar nisso e não ligo para quando será. Estou tentando focar mais no presente e em Suzuka, que é uma pista sensacional. No passado, tivemos uma chance incrível de garantir o título em Suzuka, o que acabou se concretizando, mas ainda há muitos pontos em disputa. Mesmo que a situação esteja favorável para nós, ainda há chances para Fernando, então precisamos nos manter no topo. Estamos aproveitando o fato de que o time está trabalhando muito bem e é maravilhoso conquistar resultados como de hoje e o de Cingapura – relativizou Vettel.
O atual campeão afirmou que sua vitória na Coreia do Sul foi mais apertada do que pareceu e admitiu que foi ajudado pela entrada do safety car.
- Creio que foi por pouco. Tivemos um melhor ritmo no começo. Mas a Lotus soube usar melhor os pneus hoje e se Romain tivesse entrado nos boxes antes, não sei se teríamos conseguido reagir a isso. Teria sido mais complicado sem o safety car, mas, no fim, Kimi estava muito consistente, e terminamos com apenas dois ou três décimos de vantagem.
Sebastian vettel RBR gp da coreia  (Foto: Agência Reuters)Sebastian Vettel vence na Coreia e triunfa pela oitava vez no ano (Foto: Agência Reuters)
A conquista do título, que parece questão de tempo, significará mais recordes na carreira meteórica do alemão, que, aos 26 anos, se tornará o tetracampeão mais jovem e, de quebra, entrará em um grupo seleto de pilotos: o daqueles que venceram quatro mundiais seguidos, formado apenas pelo penta Juan Manuel Fangio e pelo hepta Michael Schumacher.
O GP do Japão, em Suzuka, que pode definir o título da temporada está marcado para as 3h (horário de Brasília), com transmissão exclusiva da TV Globo e em Tempo Real do GLOBOESPORTE.COM.
Arte circuito GP da Coreia do Sul (Foto: Infoesporte)
Cruzeiro goleia Náutico na Arena PE e dá mais um passo rumo ao título
Raposa passa susto no primeiro tempo, com bom futebol do Timbu. Na etapa final, porém, cresce, goleia e mantém vantagem sobre o Grêmio
DESTAQUES DO JOGO
  • o de sempre
    O Náutico
    Os alvirrubros jogaram bem no 1º tempo e por muito pouco não surpreendem o Cruzeiro. Na etapa final, falhou e mostrou a razão de estar na lanterna.
  • o nome do jogo
    Ricard Goulart
    O meia do Cruzeiro foi o melhor em campo pela Raposa. Graças a ele, os mineiros furaram a defesa alvirrubra e conseguiram sair de campo vitoriosos.
  • lance capital
    12 do 2º tempo
    O jogo estava 2 a 1 para o Cruzeiro quando Leandro Amaro fez pênalti em Willian. Éverton Ribeiro cobrou, fez 3 a 1 e tirou as forças do Náutico.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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No jogo do líder contra o lanterna do Brasileirão 2013, deu a lógica. O Cruzeiro ignorou o mando de campo e a disposição do Náutico e goleou por 4 a 1. Agora com 59 pontos, a Raposa continua olhando com folga para o retrovisor, já que o vice-líder Grêmio tem 11 pontos a menos. O time deixa o Nordeste com a liderança garantida e números impressionantes: não perde há 12 jogos, nos quais fez 30 gols e sofreu apenas oito. Já o Timbu, em 20º lugar com 17 pontos, interrompeu a série de quatro jogos sem derrota.
O Cruzeiro saiu na frente do placar com Ricardo Goulart, aos nove minutos do primeiro tempo. Aos 28, Maikon Leite, o melhor em campo pelo time recifense, empatou. O Náutico jogou de igual para igual com o líder e esteve muito perto de virar a partida. Mas na etapa complementar, a Raposa mostrou que não está na ponta da tabela à toa. Ricardo Goulart recolocou os mineiros na frente aos sete, aos 13 Éverton Ribeiro, de pênalti, fez o terceiro da Raposa, e Mayke encerrou a conta. No total, o público foi de 20.661 espectadores para uma renda de R$ 528.715.

- O Cruzeiro é a equipe que está numa fase na qual a confiança está demais. Eles chegam e não perdoam. Pecamos e vacilamos, eles chegam e não erram - destacou o atacante Maikon Leite, do Náutico.

No Cruzeiro, Éverton Ribeiro pregou humildade.

- Ainda tem muitas partidas, e temos que ir com calma em cada uma, pensando como se fosse final - afirmou o jogador da Raposa.
Na próxima quarta-feira, o Cruzeiro terá a chance de provar mais uma vez que é mesmo o favorito ao título. Jogará no Mineirão, às 21h50m, contra o São Paulo, que luta contra o rebaixamento. No mesmo dia e horário, o Náutico terá outra batalha na Arena Pernambuco, desta vez contra o Botafogo, que encontra-se em má fase, mas precisa da vitória para se manter firme no G-4.
Náutico x Cruzeiro (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Cruzeiro passa susto no primeiro tempo, mas mostra força, vence o Náutico e é cada vez mais líder (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Lanterna sem medo do líder
O jogo entre Náutico e Cruzeiro ficou muito concentrado no meio-campo nos primeiros minutos. A força ofensiva das equipes esbarrava na defesa adversária ou nas suas próprias limitações. O primeiro chute saiu dos pés de Derley, volante do Timbu, e foi direto para fora aos quatro minutos. A Raposa respondeu aos seis, com Nilton em arremate que saiu pela linha de fundo. Mas logo os mineiros acertariam o alvo. Aos nove, após um escanteio, Ricardo Goulart, sozinho no primeiro pau, cabeceou e estufou as redes.
Atrás no placar, o Náutico não se intimidou. Aos 13, Bruno Collaço, em cobrança de falta, mandou no ângulo, e o goleiro Fábio foi buscar. O Cruzeiro só voltaria a pressionar algum tempo depois, quando Ricardo Goulart chutou para a defesa de Berna. Aos 26, Mayke cruzou, e Borges, na cara do gol, não conseguiu alcançar a bola. O vacilo custou caro à Raposa. Aos 28, Maikon Leite recebeu um belo passe de Peña, que havia entrado pouco antes no lugar de Dadá, e igualou o placar.
O Náutico esteve mais perto de virar o placar que o Cruzeiro de recuperar a vantagem. Aos 30, o argentino Morales exigiu uma rápida recuperação da defesa celeste. Sete minutos depois foi a vez de Olivera ter a sua chance. Os donos da casa sentiram o bom momento e passaram a arriscar chutes de longa distância. E assim primeiro tempo chegou ao fim, com o lanterna da Série A melhor do que o líder do campeonato.
Bastou o Cruzeiro forçar para vencer

A primeira boa chance na etapa complementar foi do Cruzeiro. Aos quatro minutos, a bola sobrou para Borges dentro da área alvirrubra, mas o jogador celeste furou o chute. O líder voltou a ter postura de quem está na ponta da tabela, envolveu o Náutico num rápido e organizado contra-ataque e voltou a ficar em vantagem com Ricardo Goulart, aos sete minutos.
O que era bom ficou ainda melhor aos 12, quando Leandro Amaro derrubou Willian na área. Pênalti cobrado por Éverton Ribeiro, que chutou rasteiro, com a bola passando por baixo do braço do goleiro Ricardo Berna para morrer no fundo da rede. O gol tirou as forças do Náutico ,e o time, ao contrário do primeiro tempo, passou a apresentar um futebol burocrático. Aos 27, o atacante Hugo resolveu arriscar de longe, e Fábio evitou o gol com a ponta dos dedos. Mas o Cruzeiro encerrou a fatura aos 32, com Mayke.

Objeto em campo, alambrado fraco e brigas na torcida atrasam Atletiba

Atacante Bill, do Coxa, entrega isqueiro para o quarto árbitro. No intervalo, alambrado ameaça cair, e torcida do Furacão briga entre si e com a polícia

Por Curitiba
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O Atlético-PR pode ter mais uma dor de cabeça para a sequência do Campeonato Brasileiro. Problemas na torcida agitaram o clássico com o Coritiba, na tarde deste domingo, na Vila Capanema, e podem custar uma punição para o time rubro-negro. Teve de tudo: objeto possivelmente sendo atirado em campo, briga entre atleticanos, confronto entre a torcida e a Polícia Militar, além de alambrado quase caído na reta da arquibancada (confira vídeo da confusão durante o intervalo).
O primeiro problema foi relatado pelos reservas do Coritiba, logo após o gol alviverde, marcado por Júlio César. O atacante Bill entregou para o quarto árbitro um isqueiro, acusando os torcedores que estavam logo atrás do banco coritibano. O caso pode ser reincidência, já que na derrota para o Vitória, um torcedor teria atirado uma pedra no banco de reservas.
Bill entrega objeto para quarto árbitro (Foto: Fernando Freire)Atacante do Coxa, Bill entrega objeto para quarto árbitro (Foto: Fernando Freire)
Durante o intervalo, torcedores do Atlético-PR iniciaram uma briga entre eles mesmos na parte coberta do estádio e, depois, na Curva Norte. Os policiais chegaram a dar cerca de dez tiros debalas de borracha para dispersar a confusão. Os vândalos, porém, partiram para cima da polícia. Alguns saíram feridos, enquanto outros foram encaminhados para a delegacia.
Confusão torcida Atlético-PR x Coritiba policial (Foto: Giulianos Gomes / Ag. Estado)Policiais entraram em confronto com torcedores do Atlético-PR (Foto: Giulianos Gomes / Ag. Estado)
Na reta da arquibancada, o alambrado estava instável por causa do excesso de pessoas penduradas. O árbitro Sandro Meira Ricci disse que não iria recomeçar a partida enquanto o policiamento não fosse reforçado no local. O segundo tempo só aconteceu com 14 minutos de atraso. Os jogadores do Furacão solicitaram mais calma para a torcida, na tentativa de adiantar o retorno do segundo tempo.
- Não sei o que aconteceu. Estávamos no vestiário e do nada acontece essa bagunça na torcida aqui - disse o atacante Marcelo.
Paulo Baier pede calma à torcida atleticana (Foto: Fernando Freire)Torcida entorta alambrado, e Paulo Baier pede calma (Foto: Fernando Freire)
Últimos campeões da América, Galo e Corinthians empatam sem gols
Com bom futebol apenas no primeiro tempo, desfalcado Atlético-MG e irregular Timão não justificam campanhas brilhantes dos últimos anos
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    33 min
    Diego Tardelli recebeu lindo passe de Neto Berola, e se aproveitou que Gil dava condições, mas Cássio defendeu chute com o pé esquerdo.
  • estatística
    Jogo faltoso
    Foram 43 faltas cometidas por Atlético-MG (22) e Corinthians (21). A média do Brasileirão era de 34 por partida até esta rodada. Árbitro prejudicou. Parou demais.
  • arbitragem
    Assistentes
    Foram três gols bem anulados: Guerrero, Alecsandro e Leonardo Silva. Já o árbitro Jailson Macedo Freitas não foi bem, sem critério ao marcar faltas e dar cartões.
A CRÔNICA
por Alexandre Lozetti
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Atlético-MG e Corinthians estão entre os grandes times do futebol brasileiro nos últimos anos. São os dois últimos campeões da Libertadores, e o Timão poderá passar as faixas do Mundial, conquistado em dezembro, para o Galo, que poderá ter pela frente o poderoso Bayern. Roteiro mais brilhante e pomposo do que o jogo deste domingo no Independência.
Foram só 45 minutos de bom futebol no 0 a 0. Retrato de como o futebol muda rápido. Enquanto os paulistas hoje são um time instável, cujo ataque não assusta ninguém, o Galo sofreu com inúmeros desfalques. Peças-chave do título sul-americano: o goleiro, o capitão, a referência, o artilheiro... Tudo isso se refletiu num segundo tempo de pouca criatividade.
O título, cada vez mais nas mãos do Cruzeiro, já não é mais possível às duas equipes. Como o Atlético já está garantido na Libertadores do ano que vem, usará a reta final do Brasileirão para os últimos retoques antes do Mundial da Fifa. Ele ainda pode terminar entre os melhores, está a quatro pontos do G4.
Já o Timão ainda precisa justificar o alto investimento e reconquistar a vaga no torneio continental de 2014. A desvantagem para a zona dos que se classificarão para a Taça Libertadores aumentou. Agora são oito pontos atrás do Botafogo.
As duas equipes voltarão a campo na próxima quarta-feira. O Galo visitará a Ponte Preta, habitual frequentadora da zona de rebaixamento, às 21h. Um pouco mais tarde, às 21h50, o Timão terá o Atlético-PR pela frente, em Mogi Mirim, fruto da punição do STJD em razão da briga de sua torcida com vascaínos no jogo disputado em Brasília, no primeiro turno. O Furacão está no G4, zona da tabela que os paulistas tentam alcançar.
Jogo de campeões
Gol anulado de um lado e do outro. Travessão aqui, trave ali. O primeiro tempo foi digno do encontro entre o atual campeão da Libertadores e o último campeão mundial. Mas não teve gols. Consequência do péssimo desempenho do ataque corintiano no Brasileirão, e dos desfalques de Ronaldinho e Jô no Galo. Ainda assim, o ritmo da partida foi intenso.
Com postura de quem foi ao Japão no ano passado, o Timão não se intimidou com o Horto. Antes dos dois minutos de jogo, Douglas finalizou na área, de pé direito, mas o zagueiro atleticano evitou o gol. Mas logo os donos da casa assumiram o comando. Mostraram porque estarão em Marrocos daqui a pouco mais de dois meses. O padrão de jogo dado por Cuca ofuscou as ausências de Victor, Réver, R10 e do artilheiro Jô.
Fernandinho, estranhamente, começou na direita. Cavou um cartão amarelo para Alessandro, que atuou pelo lado esquerdo, e voltou para seu lado habitual. Por ali, deu trabalho aos marcadores, como no bom passe para Diego Tardelli, que carimbou a trave em chute belíssimo. Aliás, como joga Tardelli! Ele também bateu falta com perigo.
Antes, Romarinho, em cabeçada que tocou no chão, já havia acertado o travessão. Os centroavantes Guerrero (nervoso além da conta) e Alecsandro fizeram gols, mas ambos foram bem anulados. Eles estavam impedidos.
Com um esquema diferente, sem a famosa linha de três atrás do atacante, o Corinthians teve Ralf, Guilherme e Ibson. Um meio mais contido. Abusou das tentativas com Romarinho pela direita. Na melhor delas, ele preferiu se jogar em choque com Emerson.
Jogo de ex-campeões
Tantos bons jogadores ficaram desaparecidos no início do segundo tempo. Talvez para assistirem ao "brilho" de Jailson Macedo Freitas, árbitro que fez um primeiro tempo razoável, mas piorou muito após o intervalo. Ele não deu faltas inacreditáveis de Alessandro e Guerrero em cima de Luan e Marcos Rocha, respectivamente. Em seguida, também ignorou uma infração a favor do Corinthians, fora do lance em que estava a bola.
O primeiro tempo "muito bem jogado" nas palavras de Cuca ficou para trás. Tite não gostou tanto, e compactou a marcação de seu time. Passou a obrigar o Atlético a lançar bolas da defesa para o ataque, sem passar pelo meio-campo.
Com a bola batendo e voltando dos dois lados, foi o Timão quem criou. Guilherme achou Ibson na área. Ele bateu fraco, e Giovanni pegou sem grande dificuldade.
Se Jailson estava mal, os assistentes continuaram acertando em lances capitais. Rodrigo Pereira Joia foi perfeito ao anular gol de cabeça de Leonardo Silva. E também ao deixar seguir a jogada mais perigosa do Galo na etapa final. Diego Tardelli estava atrás de Gil quando recebeu de Neto Berola, mas Cássio, com o pé esquerdo, evitou o gol.
Nos últimos minutos, faltas, reclamações, e as estreias do garoto Daniel no Atlético e do atacante Rodriguinho no Corinthians. Nada disso deu emoção à partida. Empate justo.
Com um a menos, Grêmio, na raça, vence o Bota, e torcida vaia Seedorf
Gaúchos mostram defesa sólida no 1 a 0 e abrem vantagem de 5 pontos sobre rival, há 6 jogos sem vencer. Técnico Oswaldo de Oliveira passa mal
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    37 do 1º tempo
    Com Kleber expulso aos 29 minutos, o golaço de Alex Telles, quando o Botafogo ensaiava pressão maior, foi decisivo para a vitória gremista no Maracanã.
  • má fase
    Seedorf
    Vaiado mais uma vez, o craque alvinegro mostra nos números que passa por momento difícil. A ponto de ter sido quem mais errou passes - foram seis.
  • fortaleza
    defesa sólida
    A zaga do Grêmio funcionou muito pelo alto. O Botafogo alçou 30 bolas na área tricolor, e só conseguiu uma cabeçada a gol durante os 90 minutos.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Um jogo tenso, disputado, com direito a expulsão, golaço, vaias ao astro Seedorf e susto no fim com o técnico do Botafogo, Oswaldo de Oliveira, que passou mal com dores no peito e teve de ser transferido para um hospital. O Botafogo x Grêmio deste sábado, no Maracanã, com renda de R$ 356.995,00, com 10.959 pagantes e 14.418 presentes, não teve como maior virtude a beleza. Mas, pelo intenso suor, parecia disputa pela liderança do Brasileiro, e não pelo segundo lugar, em poder da equipe gaúcha. Começando a partida a 11 pontos do líder Cruzeiro, foi justamente o Tricolor o vitorioso na abertura da 26ª rodada. Não importa se no segundo tempo os bicos para a frente soavam como um mantra e o gramado já dava sinais de desgaste. Com um a  menos desde os 29 minutos do primeiro tempo - Kleber, mais uma vez ele, foi para o chuveiro mais cedo -, sobraram ao time de Renato Gaúcho garra, disciplina tática e conjunto, com a defesa dando poucos espaços e um show de eficiência nas bolas aéreas.
A vitória com a marca da equipe gaúcha e o belo gol de Alex Telles, aos 37 minutos da primeira etapa, fez o Grêmio abrir mais a frente pelo segundo lugar na tabela, com 48 pontos, e mostrar que segue na competição à espera de tropeços do líder, por enquanto com oito pontos à frente. Pior para o Botafogo, há seis rodadas sem obter triunfo, estacionado nos 43. Sem recuperar o futebol que chegou a deixá-lo na liderança, o Alvinegro perde fôlego, principalmente o astro Seedorf. Com mais sinais de cansaço devido à maratona de jogos, o astro holandês foi vaiado no fim da partida. A torcida, revoltada, também pedia raça e gritava "Ô, ô, ô, atrasa o salário". Na próxima rodada, a equipe vai à Arena Pernambuco encarar o lanterna Náutico, na quarta-feira, com pressão maior pelos três pontos. Na saída do campo, Seedorf não escondeu a insatisfação com as vaias.
- As vaias são um grande pecado. Não afetam a mim, afetam o time. Hoje foi muito particular, todo mundo viu. Mas a gente vai ficar unido e lutar até o final. Faz parte do futebol. O Grêmio é um grande time. A gente paga caro por poucos erros que comete no jogo. Mas estou com muita vontade de virar essa situação
O Tricolor Gaúcho, que teve ao fim da partida os jogadores comemorando efusivamente os três pontos perto da pequena torcida gremista presente ao Maracanã, terá um encontro aparentemente mais fácil: receberá o Criciúma, no mesmo dia, na Arena do Grêmio. O zagueiro Werley, um dos destaques da equipe, deu o tom da expectativa quanto ao desfecho da rodada no domingo, quando a "missão" é secar a Raposa contra o lanterna Náutico na Arena Pernambuco.
- Fizemos a nossa parte. Estamos de parabéns. Vamos esperar o Cruzeiro tropeçar.
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Barcos e Alex Telles gol Grêmio x Botafogo (Foto: Luciano Belford / Ag. Estado)Barcos corre para abraçar Alex Telles, autor do gol da vitória gremista (Foto: Luciano Belford / Ag. Estado)
Vantagem com menos um
Sabe aquele jogo que o time da casa tem a posse de bola,  joga a maior parte no campo do adversário, toca para os lados, gira mas não consegue encontrar espaços e no fim das contas recebe o bote? Foi assim mesmo o primeiro tempo de Botafogo x Grêmio. Era óbvio que os visitantes gaúchos, dois pontos à frente na tabela, armassem essa arapuca para os anfitriões. O mais surpreendente é que a vantagem de 1 a 0 foi obtida justamente quando já tinha desvantagem numérica, com a infantil expulsão de Kleber, com apenas 29 minutos.
O atacante por pouco não estragou a estratégia de sua equipe. Logo aos 12, o camisa 30, já às turras com a zaga alvinegra, ganhou cartão amarelo por reclamação. Dezessete minutos depois, a perna elevada após tentar um chute atingiu Dória com força. Não teve nem outro amarelo. O árbitro mostrou logo o vermelho. Àquela altura, o panorama já era o seguinte: o Botafogo tentava ultrapassar o bloqueio armado por Renato Gaúcho. Mas o trio de zaga gremista, formado por Werley, Rhodolfo e Bressan, tinha o belo auxílio na frente dos cães de guarda Souza e Riveros, auxiliados por Ramiro. Ali, a ordem era não dar tempo para os criativos Lodeiro e Seedorf respirarem.
Deu certo o ferrolho. O Botafogo, com Henrique mais à frente de Rafael Marques à espera de uma boa trama, sucumbiu ao vigor adversário. Marcelo Mattos e Renato não tinham como subir mais ao ataque. Os dois gringos da criação não fizeram aquele passe cirúrgico. E com Júlio César confuso pelo lado esquerdo, coube apenas a Gilberto, pela direita, os melhores momentos. O lateral foi quem levou mais perigo à defesa adversária, principalmente nos cruzamentos para a área. O problema é que, por suas costas, era executada a melhor jogada do Grêmio.  Passe longo para Alex Telles. E antes de abrir o placar, o lateral-esquerdo bem que tentou servir os companheiros, mais especificamente Werley, que em dois escanteios levou perigo a Jefferson. Mas foi na jogada aos 37, após receber de Riveros, que o camisa 13 acertou um belíssimo chute fora do alcance de Jefferson. No fim do primeiro tempo, o herói gremista, num momento de fé, saiu com o terço na mão.
Seedorf Botafogo x Grêmio (Foto: Satiro Sodré)Seedorf é marcado por Alex Telles: holandês acabou vaiado (Foto: Satiro Sodré)
Grêmio segura pressão
Ao Botafogo também seria necessária muita fé, além de luta e precisão. Com Bruno Mendes no lugar de Lodeiro, que tinha cartão amarelo, a ordem era partir mais para o ataque. E se Rafael Marques só dera o único chute com perigo na primeira etapa aos 32, Renato logo abriu os trabalhos do sufoco aos 8, quando obrigou Dida a uma difícil defesa - como a bola ainda foi desviada por Rhodolfo, ele teve de mudar rapidamente de lado para pular.
O goleiro, por sinal, virou atração na segunda etapa, seja pela saída do gol para cortar uma bola de cabeça, seja por outra boa defesa, em tiro de Dória, seja para ganhar alguns minutos na troca de chuteira. Afinal, o Botafogo lutava contra o tempo para chegar ao empate. E por mais que as jogadas da linha de fundo procurassem Henrique, havia sempre um gremista na sobra para impedir a sequência do lance. Ou para cortar pelo alto, de cabeça.
Oswaldo de Oliveira bem que tentou. Mexeu mais duas vezes no time, ao trocar Marcelo Mattos e Henrique por Jefferson Paulista e Sassá. Nas arquibancadas, a torcida alvinegra perdia a paciência, e um torcedor exibia nota de R$ 2, exigindo mais raça. Melhor para Renato Gaúcho, que tirou o bravo Ramiro, um dos destaques, mas exausto, para fechar mais ainda o bloqueio com Adriano. Barcos, solitário na frente, marcando mais do que atacante, também ficou cansado e deu vez ao garoto Lucas Coelho. O Botafogo pressionava, Seedorf era vaiado. O Tricolor Gaúcho manteve a vantagem com o velho lema guerreiro. A pequena torcida presente ao Maracanã fazia a festa, com justiça. E, conforme e letra do hino, com o Grêmio, onde o Grêmio estiver.
Vasco e Fla fazem jogo truncado e ficam no empate no Mané Garrincha
Resultado de 1 a 1 é ruim para as duas equipes, principalmente para os cruz-maltinos, que voltam à zona de rebaixamento no Brasileirão
 
DESTAQUES DO JOGO
  • estatística
    passes errados
    Há muito um empate não era tão bem representado negativamente pelos 36 erros de passes tanto do Flamengo como do Vasco. Ao todo, foram 72 em toda a partida.
  • destaque
    Pedro Ken
    Como volante, ele foi mais uma vez o faz-tudo no Vasco. Não errou passes, recebeu quatro faltas, fez três roubadas de bola e fiinalizou uma vez para o gol.
  • toma lá, dá cá
    torcidas
     A rubro-negra estava em maior número no Mané Garrincha, mas a cruz-maltina deu show no segundo tempo e empurrou mais a equipe após o empate.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Flamengo e Vasco entraram em campo neste domingo à tarde no Mané Garrincha motivados pelas últimas vitórias. O torcedor de Brasília - 37.597 pagantes proporcionaram a renda R$ 2.054.140 - esperava um Clássico dos Milhões cheio de boas jogadas e emoções. Isso aconteceu mais no segundo tempo, quando o Vasco, em desvantagem na primeira etapa - Hernane abrira o placar -, esteve melhor, chegou ao empate com Willie e ficou mais perto de vencer, apesar da pressão rubro-negra no fim. Mas a partida, de baixo nível técnico, marcada pela rispidez, muito paralisada por faltas, ficou no 1 a 1.
É bom lembrar que os dois gols na partida nasceram de erros individuais. No de Hernane, Cris tentou cortar a bola, que sobrou livre para Paulinho fazer o centro na medida para o Brocador apenas escorar. No de Willie, foi a vez de João Paulo falhar ao tentar interceptar o lançamento de Jhon Cley.
O resultado, ruim para as duas equipes, resume a campanha irregular no Campeonato Brasileiro. Os rubro-negros se mantêm no 11º lugar, com 34 pontos ganhos, e veem quebrada a série de dois triunfos seguidos. Para os vascaínos, o 1 a 1 representou a volta à zona de rebaixamento, no 17º lugar, com 29 pontos. O que faz o clássico contra o Fluminense, quarta-feira, na Ressacada, em Florianópolis, mais decisivo ainda. No dia seguinte, o Fla receberá o Inter no Maracanã, em confronto direto por posições na tabela. O volante Elias acha que a falta de fôlego prejudicou o desempenho, mas achou o empate bom para o Flamengo.
- As duas equipes cansaram. É difícil jogar, tem um jogo atrás do outro e não dá tempo de descansar e recuperar. Mas todas as equipes sentem isso. O Brasileiro é assim, disputado ponto a ponto. Pontuamos com um concorrente direto, e no total fizemos quatro pontos contra o Vasco.
O volante Pedro Ken, um dos destaques da equipe cruz-maltina, sabe que o empate não foi bom para o Vasco, mas procurou ver algum lado bom no duelo em Brasília.
- Acho que no geral a gente fez um bom jogo. No primeiro tempo o Flamengo foi melhor, e no segundo, a gente foi. Clássico é assim, sabíamos que ia ser difícil. O bom é que não perdemos, pontuamos. E um pontinho desse pode fazer falta no fim. Vamos ver pelo lado positivo.
Hernane e Pedro Ken Flamengo x Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)Autor do gol do Flamengo, aos 32 minutos do primeiro tempo, o atacante Hernane não ganha trégua de Pedro Ken, destaque do Vasco no desarme e organização de jogadas (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)
Jogadas ríspidas
O primeiro tempo, no entanto, teve pouca coisa de positivo. O que mais se viu foi nervosismo e uma rivalidade à flor da pele no Clássico dos Millhões, ainda que longe do Maracanã. O meio-campo todo brigava pela bola sem medir esforços, com destaque para Amaral, do lado rubro-negro, e Pedro Ken, do vascaíno. E é bom abrir dois parênteses nessas trocas de "gentilezas": o zagueiro Wallace, destaque na vitória do Fla sobre o Criciúma, poderia ter saído de campo expulso. E não o foi porque o árbitro não lhe aplicou cartão amarelo quando pôs intencionalmente a mão na bola no começo da partida. Depois, o ganhou num lance em que deu um tapa em Fágner quando já tinha vantagem no lance. E o mesmo pode se dizer de Juninho. O Príncipe - até ele - estava tenso, a ponto de ter solado o joelho de Paulinho. O amarelo também saiu barato.
Depois que os ânimos serenaram um pouco, não ficou difícil para os rubro-negros perceberem: a melhor opção de ataque era o lado direito. E Elias, o homem da clarividência no Fla, lançou Paulinho. O camisa 26 se aproveitou da falha de Cris ao tentar cortar a bola. Foi à linha de fundo. O Brocador, livre - aí, com erro de marcação -, só escorou para as redes, marcando seu 10º gol no Brasileiro.
Dois minutos antes dessa jogada, Paulinho, pela esquerda, já deixara Hernane em condições de abrir o placar. O camisa 9 batera fraco, nas mãos de Diogo Silva. Do lado vascaíno, a melhor jogada ficou num quase, quando Fágner, logo no começo, tentou lançamento no ataque, bem cortado por um atento Paulo Victor. No mais, tanto Edmilson quanto os jovens Jhon Cley e Marlone tiveram dificuldades em achar espaços. No Fla, Chicão comandava bem a defesa, antecipando-se nas jogadas. E se João Paulo e Léo Moura - completando 450 partidas no clube - falhavam no apoio, Paulinho e Carlos Eduardo até se movimentavam na frente.
Empate do Vasco
Amaral e Juninho Pernambucano Flamengo x Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)Juninho recebe combate de Amaral. O Reizinho foi sacado no intervalo (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)
Foi pensando num Vasco mais agressivo que Dorival Junior trocou no intervalo. Willie e André substituíram Juninho e Edmilson. Os erros na defesa continuaram, e Jomar, na tentativa de cortar uma bola, quase fez contra. O zagueiro depois trocou empurrões e tapas com André Santos. As jogadas ríspidas seguiam, e numa falta Chicão por pouco não ampliou para o Flamengo.
Mais veloz, foi a vez de o Vasco se aproveitar de uma falha individual. No caso, foi João Paulo quem não conseguiu interceptar o lançamento de Jhon Cley para Willie. O garoto disparou e tocou sem defesa, aos 8 minutos, empatando a partida.
A partida continuou truncada, e num lance que Wallace caiu segurando a bola e pedindo falta, foi a vez de Dorival Junior explodir com o árbitro. Acabou expulso. O técnico pedia punição ao zagueiro rubro-negro, já que o árbtrio marcara o lance a favor do Vasco. Os ânimos estavam exaltados quando Jayme de Almeida trocou o apático Carlos Eduardo por Luiz Antonio.
Não adiantou muito. O Vasco passou a mandar na partida. Pedro Ken roubava todas as bolas no meio-campo. Marlone, Jhon Cley e Willie voavam no ataque. E pelo lado de Léo Moura saíam as melhores jogadas. Numa delas Yotún desperdiçou por ter tentado bater em vez de cruzar. Curiosamente, Dorival Junior trocou Jhon Cley, bem na partida, por Wendel. O Fla, com Rafinha e Gabriel nos lugares de Paulinho e André Santos, esboçou reação no fim, mas o empate fez mais justiça a um jogo com pouca inspiração.
 
Leandro Damião volta a ser titular e decide para o Inter contra o Flu
Atacante marca depois de um jejum de 12 jogos e ajuda o time gaúcho a reencontrar o caminho dos triunfos. Colorado segue na luta pelo G-4
 
DESTAQUES DO JOGO
  • banco diferente
    treinadores
    O Inter teve neste domingo o interino Clemer no comando da equipe. No Flu, sem o suspenso Vanderlei Luxemburgo, Junior Lopes foi o treinador.
  • caçado
    D'Alessandro
    O craque do Inter sofreu com a marcação. O argentino reclamou bastante das seguidas faltas recebidas. Ele foi quem mais apanhou no jogo: seis faltas.
  • foi bem
    Kléver
    Em sua estreia como profissional do Flu, o goleiro de 24 anos fez três defesas difíceis, foi bem, mas não conseguiu evitar a derrota tricolor.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Leandro Damião reencontrou a titularidade. E, por consequência, o Inter acabou reencontrando a vitória, depois de quatro derrotas no Campeonato Brasileiro (Bahia, Portuguesa, Cruzeiro e Vasco) e um empate na Copa do Brasil. Pela 26ª rodada, foi do atacante o gol decisivo na vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, o que ajuda os colorados a seguirem vivos na briga pelo G-4, agora com 37 pontos, seis a menos que o Botafogo, último time da zona de classificação à Libertadores. O Tricolor, que jogou cheio de desfalques, encerra uma sequência de oito partidas invicto, fica com 34 pontos e se distancia mais do sonho de garantir vaga na competição continental ano que vem.
A entrada de Damião após dois jogos na reserva não foi a única novidade - ele estava há 12 sem balançar a rede. No banco também havia diferença. Chamado para comandar o Inter interinamente após demissão de Dunga, Clemer tratou de devolver a Leandro Damião a condição de titular. Gritou bastante, mostrou descontentamento em alguns momentos. Do lado tricolor Vanderlei Luxemburgo não era visto. Em uma cabine do estádio, o treinador observou o time comandado por Junior Lopes. Suspenso por duas partidas pela sua expulsão contra a Portuguesa, era o que lhe restava.

- O jogo foi muito difícil, mas o importante hoje não era jogar bem, mas conquistar a vitória. Todo mundo se entregou. Desde o D’Alessandro, que no início do jogo já estava dando carrinho. Isso passou para todo o grupo, que se entregou o tempo todo - vibrou Clemer.

Na sua estreia como profissional pelo Fluminense, o goleiro Kléver executou três defesas difíceis, mas não foi o suficiente.

- Queria mesmo era a vitória, independentemente de ter ido bem. Saímos daqui tristes pela derrota. Com certeza, estou há muito tempo aqui, ralando bastante, fui bem, mas o resultado não foi o que esperávamos - resumiu o goleiro.

Para o meio de semana quem embarcará para o Rio de Janeiro é o Internacional. Na próxima quinta-feira os colorados têm encontro marcado com o Flamengo, no Maracanã, às 21h (horário de Brasília). O Fluminense sequer fará escala no Rio para o clássico com o Vasco. Quarta-feira, às 21h50m, os rivais se enfrentam na Ressacada, em Santa Catarina.
Leandro Damião e Valdivia gol Internacional x Fluminense (Foto: Luca Erbes/ Ag. Estado)Sem camisa, Damião comemora o gol da vitória colorada (Foto: Luca Erbes/ Ag. Estado)
Bola parada e chute de fora da área
Os três volantes no time do Fluminense não indicavam necessariamente um meio de campo essencialmente defensivo. Jean e Rafinha tiveram liberdade para criar; distribuíram passes, enquanto Fábio Braga, o terceiro integrante do trio, ficou mais contido na marcação. Otávio mais aberto pela direita e Jorge Henrique pela esquerda, com Leandro Damião centralizado também não indicavam insistentes jogadas pelas pontas no Inter. As bolas paradas e chutes de fora da área eram as alternativas mais utilizadas.
Foram muitos chutes de fora dos dois lados. E Clemer se esgoelava à beira do campo para pedir mais atenção com Rafael Sobis. Tinha toda razão, pois o atacante usufruiu de liberdade suficiente para mandar um chute rente ao travessão.

O jogo estava truncado. D’Alessandro passou a ser o mais caçado. Ele não só batia as faltas como as sofria, com seis no primeiro tempo, o líder no quesito. Mas um escanteio é que quase terminou em gol. O argentino cobrou curto, Gabriel mandou para a área, houve um toque de letra e Fabrício quase marcou. Kléver, em sua estreia como profissional, fez boa defesa.
Inter sua para superar Kléver
Biro Biro Fluminense x internacional (Foto: Photocâmera)Biro Biro, do Fluminense, recebe o combate de Gabriel em Caxias do Sul (Foto: Photocâmera)
O trabalho do goleiro só aumentou no segundo tempo. A defesa começou a bater cabeça, e um chute torto de Rafael Sobis ficou na área do Flu. Logo depois, D’Alessandro pegou de fora e avisou a Kléver que ele seria cada vez mais testado. Mal dava para digerir um lance e lá vinha outro. Leandro Damião, de bicicleta, conseguiu encontrar Otávio livre. O goleiro saiu no momento certo para abafar. Depois o próprio Damião fez o teste. Kléver foi aprovado novamente.
O Fluminense resumia seu jogo a chutes de longa distância. Muriel ainda deu rebote nos pés de Sobis. Mas o cruzamento parou na defesa. Junior Lopes começou então a alterar. Inverteu Igor Julião com Bruno, que passou para a esquerda, nas laterais. Tirou Rafinha para a entrada Rhayner, e o veloz Biro Biro deu lugar a Samuel.

O Inter, porém, seguiu com a pressão. Kléver não tinha muito o que fazer quando um cruzamento da direita tocou em Julião antes de sobrar limpa para Leandro Damião balançar a rede depois de 12 partidas sem marcar. Levantar a bola não rendeu muitos frutos para os tricolores, e a maior posse do Inter segurou o tempo e garantiu o triunfo. Pouco antes do apito final, Fábio Braga ainda recebeu o cartão vermelho por falta em Willians.