sábado, 30 de junho de 2012

Sonho vira realidade: Seedorf aceita proposta e vai jogar pelo Botafogo

Meia holandês assina contrato com o Glorioso por dois anos

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro
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O sonho alvinegro, que já durava quase um ano, virou realidade. Depois de uma longa negociação, Seedorf , enfim, disse "sim" à proposta do Botafogo. O ex-jogador do Milan, que passou os últimos dias com a família em Los Angeles, onde iniciou uma fase de treinamentos no Galaxy, assinou contrato com o Glorioso por dois anos. A direitoria do clube pretende apresentar o holandês à torcida no próximo sábado, dia 7/7, no Engenhão, antes do jogo contra o Bahia. Em nota publicada pelo seu site oficial, o Botafogo celebrou o final feliz da novela:
 - O Botafogo de Futebol e Regatas acertou a contratação do meia holandês Clarence Seedorf, de 36 anos. Seedorf assinou contrato por 2 anos com o Botafogo. A data de apresentação do jogador ainda será anunciada. Esta é a maior contratação de um estrangeiro feita por um clube do futebol brasileiro - diz o texto.
Clubes da carreira de Seedorf
 
1992-1995: Ajax-HOL
1995-1996: Sampdoria-ITA
1996-2000: Real Madrid-ESP
2000-2002: Internazionale-ITA
2002-2012: Milan-ITA
2012: Botafogo
 
 
O jogador e a empresa DM Milan Group, que gerencia sua carreira, ficaram satisfeitos com a maneira discreta e profissional com que a diretoria alvinegra conduziu a negociação. Para jogar em General Severiano, o meia recusou ofertas de Inglaterra, China, Qatar, Abu Dhabi (Emirados Árabes) e dos Estados Unidos (duas propostas).
Seedorf tem 36 anos e disputou a Copa do Mundo de 1998. A opção pelo Botafogo passou por um importante fator: ele é casado com a brasileira Luviana, que é torcedora do Glorioso, assim como boa parte de sua família. Ela nasceu em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e conheceu Seedorf na Itália.
Nascido no dia 1º de abril de 1976, em Paramaribo, no Suriname, e naturalizado holandês, Seedorf foi revelado pelo Ajax, da Holanda, onde começou a jogar profissionalmente já aos 16 anos. Com 18, fez sua estreia pela seleção laranja. Depois, defendeu Sampdoria, Real Madrid, Inter de Milão e Milan. O "Professor", como é conhecido na Itália, é recordista de títulos da Liga dos Campeões por times diferentes: quatro - Ajax (95), Real Madrid (98) e Milan (2003 e 2007).
reprodução facebook seedorf  (Foto: Reprodução / Facebook)Botafogo dá boas-vindas a Seedorf no perfil do clube no Facebook (Foto: Reprodução / Facebook)
Além de empresário (tem dois restaurantes chamados "Finger's", em Milão, e outros empreendimentos), Seedorf tem engajamento em causas humanitárias. Em 2005, por exemplo, ele criou uma fundação – Seedorf Foundation - para ajudar crianças carentes através do esporte. O jogador também criou uma empresa chamada "ON Management", que tem o objetivo de "mudar a maneira como o negócio do futebol é jogado", como ele próprio definiu. Ela representa e guia a carreira de jogadores profissionais. Além da "ON Management", Seedorf tem o projeto "ON Champions", que visa a revelar talentos do futebol e pessoas preparadas fora do campo, assim como ele.
Curiosidades sobre 'O Professor':
* O avô do jogador, Frederick, era filho de um escravo liberto pelo seu dono alemão, de quem pegou o nome Seedorf.
* Seedorf nunca recebeu um cartão vermelho em sua carreira. Foram 801 jogos até hoje. O meia holandês levou apenas 15 amarelos, sendo seis na última temporada pelo Milan.
* Os três irmãos do holandês, Chedric, Rhamlee e Jurgen, além de seu sobrinho, Regilio, são jogadores de futebol.
* O jogador fala seis línguas: neerlandesa (Suriname), holandês, inglês, italiano, português e espanhol.
* Seedorf estreou na seleção da Holanda quando tinha 18 anos, na vitória por 5 a 0 sobre Luxemburgo, em Rotterdam, dia 14 de dezembro de 1994.
* Fonte - site da Fifa.

William Matheus passa mal na
estreia e garante: 'Foi pênalti'

Jogador acredita que emoção pelo primeiro jogo no Vasco foi o
motivo de ter vomitado em campo logo depois do lance polêmico

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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A emoção de sofrer o pênalti que deu origem ao gol da vitória do Vasco logo no jogo de estreia foi demais para William Matheus. O lateral-esquerdo, que chegou ao clube há 12 dias, passou mal pouco depois do lance e teve de ser atendido, chegando a vomitar em campo, no triunfo de 3 a 2 sobre a Ponte Preta neste sábado, em São Januário.
- Pode ter sido a emoção. Agora vou conversar com o doutor e descansar. Todo mundo sabe que sou vascaíno. É um sonho realizado, mas não pretendo parar por aqui. Ainda quero dar muitas alegrias à torcida - disse o lateral de 22 anos, que era do Bahia, em entrevista à Rádio Globo.
Mais tranquilo ao fim do jogo, William Matheus comentou o lance polêmico do pênalti. Para o jogador, houve o empurrão de Lucas, ao 30 do segundo tempo.
- Senti um toque. Para mim foi pênalti.
Com o terceiro gol, convertido por Diego Souza, o Vasco reassumiu a liderança do Brasileirão, com 16 pontos. O próximo adversário será o Figueirense, no domingo, às 16h, no Orlando Scarpelli.
Clique e assista a mais vídeos do Vasco

Diego Souza nega saída do Vasco: 'São só especulações'

Camisa 10 começou partida no banco de reservas e gerou boatos. Cristóvão reafirma importância do meia e diz que mudança foi tática

Por Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
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A barração de Diego Souza foi uma surpresa em São Januário. Logo começaram boatos de que ele poderia ser negociado e o banco de reservas seria uma maneira de evitar escalar um jogador que não estivesse 100% concentrado. O São Paulo apareceu como possível destino. No entanto, o próprio camisa 10, que entrou no segundo tempo para selar a vitória vascaína sobre a Ponte Preta por 3 a 2, tratou de desmentir qualquer negociação.
- São só especulações. Não estou sabendo de absolutamente nada. O que importa é o Vasco ter conseguido uma importante vitória e ter voltado à liderança - afirmou na saída de campo.
Alheio aos boatos, Cristóvão Borges disse que não precisa nem falar para a diretoria vascaína segurar o jogador. Segundo o treinador, que garantiu que não se envolve em negociações, todos sabem da importância do camisa 10 para o elenco.
- Sou treinador e cuido de tática. Não tenho envolvimento com negociação e não preciso falar para ninguém da importância do Diego para o time. A mudança foi em função do que a gente conhecia da Ponte. Acabamos tendo dificuldade e corrigimos no segundo tempo - explicou o comandante.
Com a vitória, o Vasco alcançou 16 pontos e é líder isolado do Campeonato Brasileiro. Os jogadores vão ganhar o domingo de folga e se reapresentam na próxima segunda-feira, às 9h (de Brasília), em São Januário. O time volta a entrar em campo no próximo domingo, às 16h (de Brasília), contra o Figueirense, no Orlando Scarpelli.
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ristóvão minimiza falha de Felipe: 'Nem quando tinha 18 marcava bem'

Treinador reconhece buraco no setor esquerdo e rendimento da equipe abaixo do esperado, mas comemora retomada da liderança

Por Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
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Cristóvão Borges reconheceu que o Vasco não fez boa partida na vitória por 3 a 2 sobre a Ponte Preta. Um dos problemas citados pelo técnico foi a falta de cobertura no lado esquerdo. Os dois gols do adversário nasceram de jogadas pelo setor marcado por Felipe. No entanto, o treinador não quer que o jogador seja responsabilizado.
- Nem quando ele tinha 18 anos o Felipe marcava bem. Os gols saíram por ali, mas ele também participou de um gol. Nós treinamos bastante e procuramos maneiras de facilitar para ele. Os gols podem acontecer em alguns jogos e em outros não. O problema hoje não foi o setor e sim as dificuldades impostas pela Ponte - explicou.
O comandante admitiu que o rendimento da equipe foi muito abaixo do esperado. Mas ao mesmo tempo ficou satisfeito com a conquista do importante resultado e da retomada da liderança do Campeonato Brasileiro diante da sua torcida.
- Sabíamos que seria um jogo dificílimo pelo que a Ponte já apresentou no campeonato. É uma equipe boa, bem armada e bem treinada. A gente correu riscos, tivemos dificuldades, mas a vitória era importantíssima. A gente vinha de uma derrota e com isso colocamos as coisas de volta no seu lugar. O time não jogou bem, mas, acima disso, era fundamental vencer - afirmou.
Em função justamente das dificuldades citadas, Cristóvão acabou novamente sendo vaiado pela torcida vascaína. Para ele, enquanto o time estiver sendo poupado está bom.
- Ninguém se acostuma com vaias, não é? É que nem apanhar. Mas o importante é que ficou só em mim. Se o time estiver sendo poupado já está bom - finalizou.
Com a vitória, o Vasco alcançou 16 pontos e é líder isolado do Campeonato Brasileiro. Os jogadores vão ganhar o domingo de folga e se reapresentam na próxima segunda-feira, às 9h (de Brasília), em São Januário. O time volta a entrar em campo no próximo domingo, às 16h (de Brasília), contra o Figueirense, no Orlando Scarpelli.

Jogadores do Vasco ressaltam a raça do time na vitória sobre a Ponte Preta

Juninho Pernambucano destaca a luta dos jogadores para buscar a vitória

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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 Após a difícil vitória de virada do Vasco sobre a Ponte Preta por 3 a 2, em São Januário, num jogo em que o time chegou a ficar duas vezes atrás no placar, os jogadores destacaram o poder de superação que a equipe teve para driblar as dificuldades e conseguir o resultado positivo diante de um time bem armado taticamente e que vinha de cinco partidas sem derrota.
- Nem sempre jogar bonito é bom. A torcida tem que entender isso. Hoje foi uma vitória da raça - afirmou o atacante Alecsandro, autor do primeiro gol e artilheiro isolado da competição com cinco.
O meia Juninho Pernambucano, que marcou o gol da vitória de pênalti, também destacou a luta dos jogadores para buscar a vitória.
- Foi realmente uma vitória da raça. O futebol apresentado não foi aquele esperado por várias circunstâncias. Vínhamos de um derrota em casa para o Cruzeiro, o que já aumentava a pressão. Por conta disso, a torcida tem que valorizar esta vitória da raça.
O Reizinho afirmou que a derrota para o Cruzeiro na última rodada não interferiu na maneira da equipe atuar em São Januário.
- O Vasco sempre soube jogar em casa, mas nem sempre dá pra ganhar.
Já o volante Felipe Bastos destacou a mudança de postura da equipe ao longo do jogo.
- Sofremos um pouquinho no primeiro tempo, mas acertamos na segunda etapa.
Na opinião do volante Nilton, o mérito é de todo o elenco.
- Todo mundo está de parabéns. O bom é que os jogadores que entraram também deram a sua parcela de contribuição.
Com pênalti polêmico, Vasco vence Ponte Preta e reassume a liderança
William Matheus cai na área aos 30 do segundo tempo, e Diego Souza marca o gol da vitória. Alecsandro se isola na artilharia do Brasileirão
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    polêmica
    Aos 30, William Matheus cai sozinho na área, em disputa com Lucas. O árbitro vê pênalti, e o camisa 10 faz o gol da vitória em São Januário
  • estatísticas
    finalizações
    Até os 25 do 2º tempo, o Vasco tinha duas finalizações contra 13 da Ponte. Nos 20 minutos finais, a Macaca parou, e o time carioca concluiu mais três vezes.
  • nome do jogo
    Roger
    Com uma pela esquerda da defesa do vasco, Roger marcou dois gols. E ainda teve mais duas chances, que perdeu de frente para as redes.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Trinta minutos do segundo tempo. O estreante William Matheus cai na área, o árbitro Fabrício Neves Correa marca um pênalti polêmico, e muda o jogo e o campeonato. Em uma partida dominada pela Ponte Preta, que teve 13 finalizações contra cinco do Vasco, o time carioca conseguiu uma apertada vitória, de virada, por 3 a 2 e reassumiu a liderança do Brasileirão para a festa da torcida em São Januário. O jogo, válido pela sétima rodada, teve público pagante de 7.547 torcedores (11.082 presentes).
Com o resultado deste sábado, o Vasco recuperou o primeiro lugar da tabela, com 16 pontos. O time volta a campo no próximo domingo, dia 8, contra o Figueirense, em Florianópolis. A Ponte, que se manteve na décima posição, com nove, encara o Palmeiras, também no domingo, em Campinas.
Falhas na marcação do Vasco pontuam o primeiro tempo
Jogadas de velocidade contra falhas na marcação. O primeiro tempo foi um duelo entre o ataque da Ponte e a defesa do Vasco. Sem Romulo, negociado com o Spartak de Moscou, na cobertura, o Vasco abriu uma avenida pela esquerda para Nikão e Roger passarem. E eles passaram.
A Ponte só foi parada com falta. Na primeira oportunidade de gol, Renato Silva derrubou Roger. Nikão cobrou, Prass espalmou, e a bola foi no travessão. No rebote, Roger chutou, mas Dedé apareceu na frente para fazer a torcida vascaína suspirar.
Quatro minutos depois, a Macaca chegou. Após cobrança de lateral, João Paulo Silva fez lindo lançamento, e Roger recebeu nas costas de Felipe para chutar no canto direito de Prass e marcar o primeiro gol do jogo aos 16.
Se a defesa cruz-maltina estava perdida em campo, o meio também não criava. O técnico Cristóvão Borges optou por barrar Diego Souza e entrar em campo com Carlos Alberto. Fellipe Bastos foi a escolha para a vaga deixada por Romulo. Mas nem marcação, nem criação estavam dando certo.
roger ponte preta gol vasco (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)Roger marca dois gols para a Ponte Preta
(Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)
Em 20 minutos, o Vasco não tinha finalizado, contra quatro chutes do adversário. Mas na primeira vez que chegou, o time da Colina marcou. Felipe cruzou pela esquerda, Eder Luis furou de cabeça, e Alecsandro cabeceou na sobra para anotar seu quinto gol no Brasileiro e chegar à artilharia isolada.
O gol deu um gás a mais para o Vasco. A torcida se levantou quando Dedé subiu ao ataque e deu um corta-luz para jogada de Eder Luis. Mas as falhas na marcação continuaram.
A Ponte ainda estava melhor, e com contra-ataques velozes chegou à frente do placar. Novamente com Roger. Nikão deu passe para Renê Junior, que tocou para o camisa 9. Renato Silva tentou marcar o centroavante, mas o chute no canto esquerdo entrou por pouco, sem chance de defesa para Prass, aos 26.
Com duas jogadas de gol pela esquerda, Cristóvão mandou Fellipe Bastos ficar na lateral e liberou Felipe para o meio. A mudança melhorou o time. Eder Luis fez tabela com Felipe e chutou pelo meio das pernas de Edson Bastos para balançar as redes. O lance, porém, foi anulado devido ao impedimento do atacante.
O bom primeiro tempo ainda teve uma bola na trave de Nikão, que passou pela marcação de Fagner e Juninho na direita. Na saída para o intervalo, vaias da torcida vascaína em São Januário.
Lucas fura e dá presente para Eder Luis
eder luis vasco ponte preta (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)Eder Luis recebe presente de Lucas
(Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
O Vasco ganhou um presente logo no início do segundo tempo. Lucas, que havia entrado no lugar de Cicinho, com uma torção no joelho, furou após o cruzamento de Alecsandro, e Eder Luis mandou a bola para as redes, empatando o jogo em 2 a 2, aos três.
Após o gol, a torcida vascaína pediu Diego Souza. Cristóvão mandou todos os jogadores do banco para o aquecimento. Enquanto isso, no campo, João Paulo Silva cruzou pela esquerda, e Nikão chutou por cima do gol. Foi o último lance dele no jogo, substituído por Caio. Na sequência, Roger perdeu um gol de frente para as redes.
Diego Souza entrou na vaga de Eder Luis. Mas a Ponte continuou melhor. Prass até respirou fundo depois de impedir uma jogada de Caio, mas errar ao repor a bola nos pés de João Paulo Silva, que chutou para longe, com o goleiro fora das traves.
Pênalti polêmico muda o jogo
Carlos Alberto pediu para sair e foi atendido. William Matheus entrou em seu lugar. Sete minutos depois de entrar em campo, o jogador fez tabela com Diego Souza e caiu na área, alegando empurrão de Lucas. O árbitro marcou o pênalti e deu cartão amarelo para o volante da Ponte. Diego Souza fez o terceiro gol e levantou a torcida no estádio. Logo depois, William Matheus passou mal e chegou ter ânsia de vômito em campo.
A Ponte ainda teve mais uma chance de empatar, com uma falha de Prass, deixando rebote para Roger. O centroavante furou e perdeu o gol e o ponto que daria duas posições na tabela.
São Paulo perde pênalti, mas vence por 3 a 2 e desbanca o líder Cruzeiro
Luis Fabiano desperdiça uma cobrança, defendida por Fábio, e Tricolor não sucumbe à pressão da torcida no primeiro jogo após saída de Leão
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • destaque
    Lucas
    Um dos principais jogadores do São Paulo, o meia Lucas foi o destaque da partida. Além do belo gol que marcou aos 15 minutos do primeiro tempo, o jovem são-paulino criou boas jogadas e foi fundamental para a vitória da equipe paulista no Independência.
  • lance capital
    Pênalti
    Luis Fabiano chamou para si a responsabilidade de ampliar a vantagem do São Paulo no placar quando, aos 17 minutos, o árbitro marcou pênalti de Souza em cima de Lucas. Mas o atacante não cobrou bem e facilitou a vida do goleiro Fábio, que defendeu a bola.
  • Deu certo
    Rafael Donato
    O estreante Rafael Donato apresentou um cartão de visitas diferente no primeiro jogo pelo Cruzeiro. Depois de falhar na função de origem, no primeiro gol do São Paulo, ele acabou brilhando lá na frente ao marcar os dois gols do Cruzeiro na derrota para o São Paulo.
A CRÔNICA
por Tarcísio Badaró
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Cruzeiro e São Paulo fizeram um grande jogo neste sábado, no Independência, em Belo Horizonte, e quem levou a melhor foi o Tricolor, em sua primeira partida após a saída do técnico Leão. Com cinco gols, o duelo foi marcado por dois nomes: Lucas e Rafael Donato. O primeiro foi o sinônimo da superação paulista, que tenta espantar um princípio de crise e entrar de vez no Brasileirão. O zagueiro celeste, que estreava, foi da vaia ao aplauso eufórico, falhou no primeiro gol, marcou dois e terminou como centroavante. Mas Luis Fabiano, Lucas e Jadson marcaram para a equipe paulista e estragaram a tarde do defensor, que viu o São Paulo vencer por 3 a 2.

A derrota acabou com a invencibilidade do Cruzeiro, que perdeu também a liderança por conta da vitória do Fluminense sobre o Náutico (2 a 0). O time mineiro pode cair mais um pouco na tabela, dependendo dos resultados de Vasco e Atlético-MG. Já o São Paulo, que venceu a primeira fora de casa, chegou aos 12 pontos e encostou nos times que estão na ponta.
Lucas são paulo gol Cruzeiro (Foto: Douglas Magno / Vipcomm)Jogadores comemoram o gol de Lucas, o segundo do São Paulo (Foto: Douglas Magno / Vipcomm)
Na próxima rodada, o Cruzeiro vai até Bento Gonçalves enfrentar o Internacional, sábado, às 18h30 (de Brasília). Já o São Paulo receberá o Coritiba no Morumbi, domingo, às 16h.
Raposa apenas ensaia pressão
O Cruzeiro começou partindo para cima. A aposta celeste foi a velocidade de Fabinho pelo lado esquerdo. Mas, aos cinco minutos, quem chegou com perigo foi o São Paulo. Em contra-ataque rápido, Jadson finalizou com rente à trave. A pressão mineira não chegou a durar dez minutos. Logo o Tricolor começou a trocar passes no campo de ataque e a manter posse de bola. Aos 11, Douglas fez boa jogada individual pela direita e cruzou rasteiro. O zagueiro Rafael Donato, estreante da tarde pelo lado celeste, falhou feio, deixando a bola açucarada para Luis Fabiano bater no canto e abrir o placar.
O zagueirão de 1,93m nem teve tempo para se lamentar. Um minuto depois, se redimiu. Montillo bateu escanteio pela esquerda, e Donato, sozinho, subiu para empatar. O jogo ficou emocionante, e os visitantes precisaram de pouco tempo para voltar à frente no placar. Em jogada pelo meio, a zaga mineira deu bobeira novamente, e Lucas recebeu na entrada da área. O meia driblou Éverton e chutou no canto: três gols em pouco mais de 15 minutos.
O ritmo da partida diminuiu nos minutos seguintes. O São Paulo se encolheu, e o Cruzeiro passou a mostrar dificuldades na criação. Se o lado esquerdo era exigido, com Fabinho e Éverton, pela direita, além de improvisado, o zagueiro Léo estava solitário.

O Cruzeiro voltou a levar perigo aos 27. Éverton cruzou da esquerda, Fabinho desviou, e a bola passou com perigo. Três minutos depois, Rafael Donato quase marcou novamente após escanteio. Aos 31, o Cruzeiro perdeu aquele que era talvez seu melhor jogador em campo. Fabinho saiu machucado, dando lugar a Souza, que foi para a ala direita. Com a mudança, a Raposa passou a jogar no 3-5-2. O Tricolor também teve que mudar ainda no primeiro tempo. Rodolfo saiu machucado para a entrada de Paulo Miranda.
Mais emoção reservada para a etapa final
Mal o segundo tempo começou, o São Paulo marcou o terceiro gol. Após troca de passes, Cortez recebeu na cara de Fábio e finalizou. O goleiro celeste fez grande defesa. Na sobra, Jadson bateu no canto e marcou. Após o terceiro gol, parte da torcida celeste vaiou quando Rafael Donato pegou na bola. Mas as vaias nem tiveram tempo de ganhar corpo. Poucos minutos depois, após escanteio, o zagueiro fez de cabeça o segundo dele e da Raposa no jogo.

O Cruzeiro foi para o abafa. Wallyson entrou no lugar do volante Charles e deu mais opções de ataque. Aos 17, o Cruzeiro teve escanteio pela direita. Rafael Donato estava na área, e toda a torcida empolgou. A zaga paulista rebateu a cobrança, Lucas arrancou em contra-ataque pela direita, invadiu a área e sofreu pênalti. Luis Fabiano bateu no canto esquerdo, e Fábio defendeu.

O Cruzeiro cresceu novamente. Tinga teve duas grandes chances de marcar. Na primeira, a bola sobrou para ele dentro da área, na marca do pênalti, mas o chute saiu mascado e bateu na zaga. Depois, o volante fez grande jogada pela direita, entrou na área e preferiu o chute quando tinha Wellington Paulista mais bem colocado.

Os minutos finais foram lá e cá. O Cruzeiro pressionava, mas tinha dificuldades de finalizar. No contra-ataque, a velocidade de Lucas desorientava a defesa celeste. Wallyson levou perigo de um lado, Luis Fabiano respondeu. O Tricolor conseguiu segurar a Raposa até o fim, levou os três pontos para casa e aspira, agora, vida nova no Brasileirão.
Em dia de Samuel e Diego Cavalieri, Flu derrota o Náutico nos Aflitos
Atacante tricolor faz os dois gols da vitória de 2 a 0, e o goleiro segura o ataque do Timbu, que perdeu a primeira em casa, com grandes defesas
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    Abel
    O técnico do Flu reforçou a marcação no meio de campo com Valencia no lugar de Wagner, no segundo tempo, e melhorou sua equipe.
  • estatísticas
    Finalizações
    O Náutico teve muito mais presença no ataque e concluiu quase o triplo de vezes do que o Flu: 25 a 9. Mas não conseguiu pôr bola na rede.
  • decepção
    Souza
    O meia do Náutico foi quem mais finalizou a gol, oito vezes, mas perdeu chances claras. Outro que decepcionou foi Kim, com quatro finalizações.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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No duelo entre o anfitrião pouco cortês e o visitante inconveniente, melhor para o agora único time que ainda não perdeu no Campeonato Brasileiro. Com dois gols de Samuel e grande atuação do goleiro Diego Cavalieri, o Fluminense derrotou o Náutico, por 2 a 0, neste sábado, no estádio dos Aflitos, no Recife, diante de 14.501 pagantes para uma renda de R$ 255.200,00. O resultado manteve a invencibilidade tricolor na competição e valeu a liderança provisória por duas horas, antes da vitória do Vasco sobre a Ponte Preta. Com 15 pontos, o Tricolor é vice-líder. Já o time pernambucano, que perdeu a primeira em casa, estacionou nos sete pontos, na 13ª colocação.
Na oitava rodada, o Fluminense jogará contra o Flamengo, na comemoração do centenário do clássico, domingo, dia 8, no Engenhão. O Náutico enfrentará o Atlético-GO, no Serra Dourada, no dia anterior.
Na saída de campo, o goleador solitário da tarde nos Aflitos enfatizou a atuação de gala do goleiro tricolor.
- Apesar de ter marcado dois gols, o mérito da vitória não é só meu. O Cavalieri, por exemplo, fez várias defesas que contribuíram para o resultado - disse Samuel.
Lateral do Náutico, Alessandro disse que, apesar da derrota, a atuação foi boa.
- Campeonato Brasileiro é isso aí, jogar com equipes grandes, com jogadores de qualidade e não pode dar brecha, nem desperdiçar tantas oportunidades. Não foi o resultado que esperávamos, mas a equipe jogou bem. Agora, é levantar a cabeça, porque não podemos ficar sem vencer por muito tempo. É um campeonato difícil e temos que subir na tabela.
Os dois times começaram o jogo em ritmos diferentes. O Náutico tentando atacar com velocidade, e o Fluminense, cadenciado, procurando tocar a bola para segurar a empolgação do adversário. Porém, o gramado, muito fofo, prejudicava muito a qualidade técnica da partida. Uma boa solução para superar essa dificuldade era arriscar chutes de fora da área, o que o time da casa fez muito mais vezes.
No entanto, foi num arremate de dentro da área que o Timbu criou a primeira boa chance de gol na partida, aos 12, quando Rhayner fez bom lançamento para Souza, que dominou a bola e chutou rasteiro. Diego Cavalieri fez segura defesa. Quatro minutos depois, Gum cortou mal um lançamento para a área e Souza pegou de primeira, de fora da área, e a bola passou perto da trave direita do goleiro tricolor, pela linha de fundo.
samuel rosa fluminense náutico (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Samuel comemora o gol que fez, de cabeça, nos Aflitos (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
O Náutico continuava melhor e chegou perto do primeiro gol, aos 19: Lúcio cruzou da esquerda, Anderson falhou feio e a bola sobrou para Kim, livre diante de Cavalieri, mas o atacante chutou pessimamente, por cima. Até então só o time alvirrubro havia concluído a gol: oito vezes. Com Deco bem marcado e lutando para se adaptar ao gramado, e Wagner muito recuado, o Tricolor nada criava ofensivamente. Pressionado, a equipe carioca procurou reter a posse da bola, mas sem incomodar o adversário.
E na sua primeira finalização a gol, o Fluminense abriu o marcador, aos 30: Deco cobrou falta da intermediária, Samuel entrou sem marcação no meio da área e completou de cabeça. O Náutico não desanimou e continuou criando chances. Aos 37, Souza recebeu belo lançamento de Alessandro, penetrou na área e tentou deslocar Cavalieri, que se esticou todo e fez grande defesa, evitando o empate.
Aos 44, Souza desperdiçou outra ótima oportunidade para o Náutico, chutando na pequena área em cima de Cavalieri, que salvou o Fluminense novamente. Então, mesmo jogando mal, com apenas três conclusões a gol contra 14 do adversário, o Tricolor saiu do primeiro tempo com 1 a 0 a seu favor.
Após pressão do Náutico, Abel reforça o meio e Samuel faz o segundo
O Flu voltou para o segundo tempo com Wallace no lugar de Bruno. Mas o panorama da partida não mudou. Tanto que, aos 3, o Náutico perdeu uma chance clara: Kim ganhou de Gum dentro da área, mas diante de Cavalieri chutou em cima do goleiro tricolor. Mais três minutos e o centroavante do Timbu cabeceou, livre no meio da zaga adversária, para fora. O time da casa não saía do campo ofensivo, e o visitante não conseguia encontrar uma solução para incomodar o goleiro Felipe.
Aos 11, Martinez cobrou bem uma falta, e Diego Cavalieri voou para espalmar para escanteio a bola que entraria no seu ângulo esquerdo. Percebendo o drama que seu time sofria para segurar o adversário, Abel pôs o colombiano Valencia no lugar de Wagner, aos 18, e deixou seu time com três volantes no meio de campo tricolor. Pouco depois, Alexandre Gallo também mexeu no seu meio, substituindo Souza por Cléverson.
Com a vantagem e o time mais arrumado, o Fluminense evitou que o Náutico mantivesse a pressão e ainda criou mais oportunidades do que antes de marcar o segundo gol. O Tricolor passou a dominar as ações, mas Cavalieri ainda teve de trabalhar, como num chute de Rhayner, que o goleiro tricolor teve de se jogar no seu canto esquerdo para dar um tapa na bola para escanteio, aos 44. No fim, o goleiro e Samuel acabaram sendo os grandes responsáveis pela vitória tricolor.

Yokohama preserva detalhes do penta e reproduz vestiário da Seleção

Réplicas das camisas do time de Felipão são expostas até hoje no campo da conquista do penta. 'De arrepiar', diz brasileiro que mora no Japão

Por Thiago Dias Rio de Janeiro
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header 10 anos do Penta (Foto: Infoesporte)
Uma viagem no tempo, direto para 30 de junho de 2002. Todos os detalhes do vestiário da Seleção na vitória de 2 a 0 sobre a Alemanha, pela final da Copa do Mundo há  exatos 10 anos, foram preservados pelos japoneses no Estádio Internacional de Yokohama. O local usado por Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho & cia. está eternizado e é o mais fotografado no tour para visitantes no palco do penta.
A entrada para a visita custa 500 iênes, cerca de R$ 13. Como brinde, o turista ganha logo um pedaço do gramado do campo. A lembrança da Seleção aparece já no ingresso: uma foto de Cafu com a taça na mão. Para os brasileiros que moram no Japão, o passeio tem o valor da própria conquista do Mundial.
- O tour é fora do normal, muito bom. Conhecemos todas as instalações do estádio, como uma viagem no tempo! Nós, que moramos longe da nossa terra, sentimos muita falta do calor do nosso povo e das cores do nosso país. Quando entrei naquele vestiário que a Seleção utilizou e vi a bandeira do Brasil pendurada, ao lado das camisas, tudo com um cuidado tão especial e respeito, foi de arrepiar! - contou o carioca André Okasaki, que mora há 20 anos no Japão e levou a família para conhecer o estádio de Yokohama.
Os uniformes nos armários não são os originais, vestidos pelos jogadores de Luiz Felipe Scolari na final contra a Alemanha. A direção do estádio comprou réplicas das camisas, com os nomes e números iguais aos da Copa, e as colocou na mesma ordem que os atletas sentaram. A 9 de Ronaldo está entre Ricardinho (7) e Vampeta (18), por exemplo. Cada armário tem o autógrafo do campeão homenageado. Até mesmo o quadro negro com anotações de Felipão (com uma curiosa conta prevendo a Seleção campeã) e dos atletas foi preservado (veja no vídeo abaixo).
Família de brasileiros visita vestiário do estádio de Yokohama, palco da final de 2002 (Foto: Arquivo pessoal)André tira foto com a família dentro do vestiário da Seleção: 'É de arrepiar!' (Foto: Arquivo pessoal)
As referências ao último título mundial do Brasil não estão só no vestiário. Logo na entrada do estádio, há um monumento com as escalações das duas seleções da decisão, a ficha da partida e placas com os moldes da mão do goleiro alemão Oliver Kahn e de Cafu, capitão do time canarinho.
O torcedor pode ainda ter seu dia de Ronaldo e desafiar Kahn. Na sala de aquecimento do vestiário, o contorno do goleiro foi desenhado na parede, dentro da trave, reproduzindo o chute do Fenômeno no segundo gol do Brasil.
Nas arquibancadas, há a indicação das celebridades que sentaram na área vip, como Pelé e Beckenbauer. Em uma grande sala com objetos históricos, como um museu, a direção do estádio se orgulha de itens como bolas e camisas assinadas por brasileiros e alemães, além do árbitro italiano Pierluigi Collina. Até mesmo a mesa que serviu de pódio para Cafu está lá.
- Eu cheguei a pagar mil dólares nos cambistas para ver a final em 2002. Hoje, pensando bem, até pagaria mais para reviver aquele momento - lembrou André, que estava na decisão em Yokohama há dez anos, na arquibancada, e agora conheceu por dentro o palco do penta.
Estádio Internacional de Yokohama (Foto: Andre Okasaki)Entrada do estádio tem monumento em homenagem ao penta da Seleção em 2002 (Foto: Andre Okasaki)

Vettel elege Átila Abreu como um dos rivais que mais lhe deu trabalho

Bicampeão mundial de Fórmula 1 correu com o brasileiro de 2003 a 2005 em categorias de base. Amigos até hoje, pilotos disputaram título da F-BMW

Por Mauro Júnior e Felipe Siqueira Londrina, Paraná
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Bicampeão mundial de Fórmula 1, Sebastian Vettel encara grandes nomes do automobilismo mundial como Fernando Alonso, Lewis Hamilton e Michael Schumacher. Mas mesmo com essa concorrência estelar, sabe quem o alemão considera com um dos adversários mais duros que enfrentou?
- Tem um cara que foi um dos pilotos que mais me deu trabalho nas pistas e que, por algum motivo, não conseguiu seguir carreira na Europa. Eu o respeito muito, seu nome é Átila Abreu, e ele corre agora na Stock Car Brasil - revelou o alemão da RBR em entrevista à TV Globo (confira a matéria no vídeo acima).
Piloto da Stock desde 2006, Átila Abreu correu com Vettel de 2003 a 2005, pela Fórmula BMW e pela Fórmula 3 europeia. No segundo ano, os dois foram companheiros de equipe, dominaram a temporada e disputaram o título. E quem se deu melhor foi o alemão. No ano seguinte, na F-3, a dupla ficou atrás do britânico Lewis Hamilton, campeão de 2008 da F-1.
- Foi um campeonato de vinte corridas. Eu subi 15 vezes no pódio e ele subiu as 20 vezes. Então realmente era corrida a corrida. Ele ganhava, eu chegava em segundo. Eu ganhava, ele chegava em segundo. E um ficava brigando com o outro: "pô, toda vez que eu ganho você está do meu lado, incomodando – lembrou o brasileiro, que está em Londrina para a quinta etapa da temporada 2012 da Stock.
O paranaense destaca que os dois criaram um grande vínculo de amizade quando correram juntos. Tanto que Vettel até aprendeu a cantar funk com Átila (veja no vídeo).
- Realmente era uma disputa muito legal entre nós e um convívio muito bom, o que é muito difícil ter entre companheiros de equipe – disse o piloto do carro número 51 da AMG Motorsport.
Uma disputa tão boa que o alemão até hoje faz questão de lembrar até hoje.
Átila largará em sétimo na quinta etapa da temporada 2012 da Stock Car. A prova tem a largada prevista para as 9h35m deste domingo, com transmissão ao vivo e na íntegra pela TV Globo, dentro do Esporte Espetacular.

Ingressos para a final da Copa do Brasil estão esgotados

Todos os 26 mil bilhetes colocados à venda foram adquiridos pelos sócios do Palmeiras. Primeiro jogo contra o Coritiba será quinta, em Barueri

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
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Torcida Palmeiras (Foto: Ag. Estado)Torcida do Palmeiras vai comparecer em peso
(Foto: Ag. Estado)
Não há mais ingressos para a primeira partida da final da Copa do Brasil, entre Palmeiras e Coritiba, quinta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), na Arena Barueri. Todos os 26 mil ingressos colocados à venda foram adquiridos por sócios-torcedores do Verdão, em venda apenas pela internet.

Os sócios que compraram ingressos com cartão de crédito Mastercard deverão retirar os ingressos nas bilheterias do Palestra Itália a partir de segunda-feira, das 10h às 17h. Quem é cliente da bandeira Visa utiliza o próprio cartão para entrar no estádio.

Ingressos para a final da Libertadores estão esgotados

Corinthians e Boca Juniors decidem o título quarta-feira, a partir das 21h50m, no Pacaembu. Timão irá identificar torcedores para evitar fraudes

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
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Torcida Corinthians x Emelec (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Corintianos esgotam carga de ingressos para a final
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Não há mais ingressos para a final da Taça Libertadores, entre Corinthians e Boca Juniors, quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), no Pacaembu. Neste sábado, foi aberta a venda para o setor de arquibancadas amarelas, exclusivo aos associados do plano Minha Torcida, do programa Fiel Torcedor, categoria destinada aos torcedores de organizadas cadastrados na Federação Paulista de Futebol. Todas as entradas foram vendidas.

O Corinthians alerta o seu torcedor que fiscais estarão junto às catracas orientados a pedir documento de identificação (com foto) do dono do cartão do Fiel Torcedor para evitar que terceiros façam uso de cartões alheios. Isso para evitar fraudes. Há sites não-oficiais vendendo bilhetes muito mais caros que o preço normal. Na verdade, são pessoas “alugando” o cartão de sócio-torcedor, que configura uma fraude às regras do programa: a carteirinha é pessoal e intransferível.

Loco no Figueira


sáb, 30/06/12
por thiago lavinas |
categoria Sem categoria
O Goiás tentou – mas é bem possível que o destino de Loco Abreu seja o Sul do Brasil. O Figueirense entrou em contato com o Botafogo e pode contratar o uruguaio. O time catarinense pode perder o atacante Júlio César, que hoje é o titular, para o exterior. Se a negociação com o Botafogo realmente ocorrer, o Figueira ficaria com dois jogadores do time carioca em seu ataque: Caio… e Loco.

Mais sexy do mundo, paraguaia evita comparações com Larissa Riquelme

'Não sou a garota linda que tira a roupa. Já me ofereceram muito dinheiro, mas vou por outro caminho', diz Leryn Franco, atleta do lançamento de dardo

Por João Gabriel Rodrigues São Paulo
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Em sua quarta passagem pelo Brasil, Leryn Franco não saiu satisfeita. "Un ángulo de mierda", disse após fazer a terceira marca no lançamento de dardo no Troféu Brasil, com 52,77m. O sorriso, porém, ainda estava lá. Eleita a mulher mais sexy do mundo em 2010 por uma revista americana, a paraguaia está acostumada com os holofotes. Só não aceita as comparações com Larissa Riquelme, outra musa dos nossos vizinhos.
- Nao compactuo com o que ela faz, mas respeito. Se ela conseguiu ir adiante assim, legal para ela - afirmou a atleta, de 30 anos.
Leryn Franco, paraguaia lançamento de dardo (Foto: Marcello Zambrana / CBAt)Leryn Franco não gosta de comparações com Larissa Riquelme (Foto: Marcello Zambrana / CBAt)
O fato de ser reconhecida pela beleza, porém, não incomoda. Leryn acredita que não foi apenas a beleza que a levou a ser uma das atletas mais conhecidas do Paraguai. "Só não sou mais que o Chilavert (ex-goleiro da seleção do país)", ela brinca. Classificada para os Jogos de Londres, a atleta espera que seu talento receba tanta atenção quanto suas outras qualidades.
Leryn Franco, paraguaia lançamento de dardo (Foto: Marcello Zambrana / CBAt)Leryn Franco em ação no Troféu Brasil: carreira
perto do fim (Foto: Marcello Zambrana / CBAt)
- Não me incomodo que falem da minha beleza, mas queria que falessem também dos meus resultados. Nao precisa ser mais, mas que falem igual. Quando as empresas me contratam, não me contratam pela beleza. Não sou a garota linda que tira a roupa. Já me ofereceram muito dinheiro, mas vou por outro caminho. As marcas esportivas que me patrocinam são porque tenho uma vida de atleta regrada. Se a pessoa for linda só por dentro, não consegue destaque.
Neste ano, no Ibero-Americano, Leryn conquistou sua melhor marca na carreira (57,77m). Insatisfeita com o resultado no Troféu Brasil, a atleta afirma que vai seguir competindo até Londres. Antes do início dos Jogos, espera aumentar em 1,5cm seu alcance. Ela, no entanto, já tem pensado no que fazer quando deixar o atletismo. Por ser tão conhecida no país, ganhou o cargo de apresentadora de um programa de esportes na TV paraguaia. A tendência, ela diz, é seguir por esse caminho.
- Sinto muito carinho das pessoas. Vou ao supermercado e todo mundo quer saber como eu fui nas provas. É um ambiente muito lindo. Quero seguir na TV quando parar, mas não sei quando vou parar. Ainda estou pensando.
A aposentadoria depois dos Jogos de Londres ainda não está descartada. Desde os Jogos de Pequim, quando não foi nem à final, Leryn está insatisfeita com seus resultados. A vontade de competir, porém, a impede de parar por enquanto.
- Depois de Pequim, não gostei de como eu fui. Fiquei muito deprimida, mas não sei se vou parar agora. Competir é um vício que eu tenho.

Missão cumprida: ondas de 30 pés na África do Sul


sáb, 30/06/12
por pedroscoobyviana |
categoria Fotos, Viagens
Chegou o dia que tanto esperávamos! E posso dizer que as quase 24 horas de viagem até o extremo sul do continente africano valeram cada segundo! Carlos Burle, Felipe ”Gordo” Cesarano e eu acordamos hoje cedo, chegamos na praia antes de o dia clarear e começamos a preparar tudo para colocar no barco. Uma hora depois,chegamos na famosa onda de Dungeons, na Cidade do Cabo.
Estava ventando muito e chovendo. A água, além de congelante, tava recheada de leões marinhos e focas. .. mas o que mais preocupava a gente eram os tubarões brancos, que vivem naquela região e já causaram alguns ataques!
O Burle, com toda sua experiência, nos disse para esperar que aquele mar ainda iria melhorar e seria a única oportunidade de surfar o tão aguardado swell de 30 pés.
Esperamos e não deu outra! Dez metros de onda na face! Um dia incrível de surf com o mestre Carlos Burle e os seus pupilos.  Demos start à nova fase do ”Under my wings”,  projeto elaborado pelo Burle e a RedBull, focado na nova geração do surf de ondas grandes do Brasil.
 GO BIG!
Scooby.
Gordo e Scooby.
Burle
Scooby
Burle, chuva e frio.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Alecsandro diz que derrota para o Cruzeiro obriga Vasco a bater a Ponte

Atacante lembra que perda de pontos em casa é ainda mais prejudicial no Campeonato Brasileiro de pontos corridos

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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alecsandro diego souza vasco treino (Foto: Marcos Alves / Agência O Globo)Alecsandro ao lado de Diego Souza no treino
(Foto: Marcos Alves / Agência O Globo)
A derrota por 3 a 1 para o Cruzeiro, em São Januário, fez o Vasco cair na tabela do Campeonato Brasileiro. Neste sábado, a equipe vai receber a Ponte Preta com a oportunidade de retomar o caminho das vitórias e voltar à primeira posição. A perda de três pontos em casa, segundo Alecsandro, deu à equipe uma carga ainda maior de responsalidade para o próximo compromisso.
- No Brasileiro de pontos corridos é preciso fazer o dever de casa sempre. E depois da derrota, é meio que uma obrigação vencermos a Ponte Preta. Mas estamos confiantes e tranquilos, porque já passamos por situações muito difíceis e hoje estamos em segundo lugar, fazendo uma grande campanha - disse o camisa 9 vascaíno.
Apesar de precisar assumir o favoritismo, o Vasco tem a vitória da Ponte Preta sobre o Botafogo, no último domingo, no Engenhão, como exemplo da dificuldade que a equipe terá neste sábado, em São Januário. Alecsandro lembrou que a equipe de Campinas mostra sua força desde o primeiro semestre.
- A Ponte Preta não é surpresa, já vem mostrando que é uma grande equipe. Ela disputa um estadual forte. Foi até bom que ela venceu no último domingo, porque assim entramos em campo mais atentos - ressaltou.
O atacante também acredita que a derrota para o Cruzeiro aumentará o grau de exigência dos torcedores no jogo deste sábado. Mesmo assim, garante que o Vasco está preparado para encarar a responsabilidade de um público que conhece o potencial de sua equipe.
- A torcida cobra porque sabe que o grupo tem qualidade. Nós também deixamos o campo no último sábado sabendo que não havíamos feito uma grande partida. Os torcedores do Vasco conhecem a história do clube estão acostumados com grandes equipes. Por isso, sempre vai cobrar - avaliou Alecsandro.

Vasco lamenta, mas se diz pronto para repor saída de Romulo

Cristóvão Borges e Felipe afirmam que elenco conta com atletas com capacidade para atuar na vaga do volante, negociado com clube russo

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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romulo vasco treino (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)Romulo deixa vaga em aberto no time do Vasco
(Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
A partir do jogo deste sábado, o Vasco não terá mais um de seus titulares. Negociado com o Spartak Moscou, da Rússia, Romulo é passado. Agora, o técnico Cristóvão Borges será obrigado a substituir uma peça considerada importante, mas deixa claro que o time está preparado para dar continuidade sem que a ausência seja sentida.
- No início do ano o Romulo estava machucado, e o Vasco manteve seu nível de atuação, conquistando vitórias. Agora a situação é definitiva, mas tenho a confiança de que tudo seguirá da melhor forma. Aqui no elenco há jogadores com características diferentes das dele, mas também não vamos procurar outro Romulo - explicou.
Cristóvão afirmou ter escolhido o substituto de Romulo contra a Ponte Preta, neste sábado, mas não revelou. Os principais candidatos são Fellipe Bastos e Eduardo Costa. Segundo o meia Felipe, que vem atuando como latreral-esquerdo, a saída do volante deve ser lamentada, mas não será suficiente para fazer o Vasco perder seu padrão.
- A perda não vai ser tão grande quanto à do Allan, que joga em várias posições. Hoje temos Nilton, Fellipe Bastos e Eduardo Costa, que são jogadores de qualidade. Lógico que a saída do Romulo é ruim, mas dá para tapar o buraco - disse.
Negociado com o Udinese, da Itália, Allan fez nesta sexta-feira seu último treinamento pelo Vasco. A saída dos dois jogadores revelados nos juniores do clube exige, segundo Cristóvão Borges, rápida reposição.
- Já estávamos trabalhando em cima de contratações, e agora, mais do que nunca isso se faz necessário. Menos mal que a partir desse momento teremos uma condição financeira melhor para repor as perdas - avaliou o técnico, referindo-se aos R$ 10 milhões que caberão ao Vasco na negociação de Romulo com o Spartak Moscou.

Visita de Ricardo Gomes anima, mas Cristóvão não fala em reeditar dupla

Felipe diz que presença de ex-técnico cruz-maltino em treino é motivação para o time e põe comandante como exemplo

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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A presença de Ricardo Gomes pela primeira vez acompanhando um treinamento do Vasco desde que sofreu o AVC aumentou o já alto astral do dia. Mesmo ainda que o ex-treinador cruz-maltino não tenha qualquer previsão de retorno ao trabalho, o simples gesto de estar em São Januário foi motivo de comemoração do grupo. Mas Cristóvão Borges, ex-auxiliar e atual titular do comando, ainda se recusa a traçar qualquer plano sobre uma possível reedição da dupla, interrompida em 28 de agosto, quando o amigo teve o problema médico.
- Foi uma presença luxuosa. O Ricardo nos traz um grande astral quando existe esse contato. Todos ficamos felizes de ver como ele está se recuperando. Nós sempre conversamos sobre tudo no que é relativo a futebol, embora ele não goste de dar palpite sobre o time por não estar aqui no dia a dia. Todo mundo fica curioso para saber como seria nosso trabalho, mas quem sabe podemos achar uma maneira de trabalharmos juntos? A verdade é que nem os médicos sabem dizer quando ele volta - disse Cristóvão, que em outras oportunidades admitiu o desejo de serguir em carreira solo.
ricardo gomes cristovão borges vasco treino (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)Ricardo Gomes e Cristovão conversam animadamente após o treino desta sexta-feira (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
Felipe pôde conversar com Ricardo Gomes durante um bom tempo no vestiário de São Januário, nesta sexta-feira. Disse ter ficado feliz por ver a recuperação do treinador e afirmou que a visita representa uma injeção de ânimo antes da partida contra a Ponte Preta, na qual a equipe busca a reabilitação no Campeonato Brasileiro após perder por 3 a 1 para o Cruzeiro, em São Januário, na última rodada. O meio-campo fica na torcida por ver o ex-treinador novamente à beira do gramado, mas, dessa vez, comandando uma equipe.
- Ficamos ainda mais motivados ao ver o Ricardo. Vê-lo melhorando dessa maneira serve como exemplo. Ficamos na torcida para que ele exerça novamente a função de treinador, pois gosta muito. O Cristóvão é capacitado e mostrou que pode caminhar sozinho como técnico. Ele tem mercado. Vou ficar feliz pela recuperação de um e pelo sucesso de outro.
Ricardo Gomes não concedeu entrevista, mas Cristóvão disse qual foi um dos principais benefícios que o amigo sentiu ao estar em São Januário na manhã desta sexta.

- Ele disse que o convite para vir foi especialmente bem-vindo porque estava precisando descansar da fisioterapida - brincou o técnico do Vasco.
Clique e veja vídeos do Vasco

Cirurgia de Rodolfo é confirmada, e zagueiro fica um mês fora do time

Cristóvão lamenta: 'Estava bem, ganhando confiança, e aconteceu isso'

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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Rodolfo na coletiva do Vasco (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Rodolfo fará cirurgia e ficará fora por 30 dias
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 Rodolfo terá mesmo de passar por uma artroscopia (procedimento cirúrgico) no joelho esquerdo. O zagueiro do Vasco sofreu uma lesão no menisco durante o treino da última quinta-feira e, por isso, ficará um mês afastado da equipe.

- A tendência é que a cirurgia seja na manhã deste sábado mesmo, e a previsão de volta é de cerca de 30 dias - confirmou Clóvis Munhoz, chefe do departamento médico do Vasco.

Com isso, Renato Silva será o titular da zaga, ao lado de Dedé, no jogo contra a Ponte Preta, neste sábado, em São Januário, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. O técnico Cristóvão Borges lamentou a perda no momento em que o zagueiro vivia um momento de reafirmação entre os titulares.

- Não deixa de ser um retrocesso nessa retomada, que foi muito complicada. O Rodolfo estava bem, ganhando confiança e aconteceu isso. Esperamos que ele volte logo, até porque é uma cirurgia de recuperação rápida. Mas o Renato Silva também vinha bem e vai substituí-lo à altura.

Romulo se despede e afirma: ‘Deixei a porta aberta para um dia voltar’

Volante explica que negociação com o Spartak Moscou foi ‘vantajosa para todas as partes’ e agradece ao clube a também aos torcedores

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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Romulo já se despediu do Vasco rumo à Rússia, onde assinará contrato com o Spartak Moscou por cinco anos, mas, através de sua assessoria de imprensa, agradeceu, nesta sexta-feira, ao clube e aos torcedores. O volante explicou que a proposta dos russos foi “vantajosa para todas as partes”, mas deixou claro o seu desejo de um dia retornar a São Januário.
- Gostaria de agradecer por tudo ao Vasco. A torcida e as pessoas envolvidas com o futebol no clube sempre confiaram muito em mim. Toda esta segurança foi fundamental para minha trajetória. O tempo que passei aqui foi maravilhoso. Conquistei um título nacional, ganhei respeito, fui convocado para Seleção Brasileira e não tenho do que reclamar. A proposta do Spartak foi vantajosa para todas as partes, por isso a negociação foi concretizada de forma rápida. Acredito que saio pela porta da frente e a deixei aberta para um dia voltar - disse o jogador.
romulo vasco treino (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)Romulo é nome considerado certo para as Olimpíadas de Londres (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
Romulo falou ainda sobre a mudança de vida que jogar na Rússia trará para ele e a família. Nascido no interior do Piauí, ele está ansioso para saber o que encontrará no novo país, além do frio.
- Para quem saiu de Picos, no interior do Piauí, o Rio de Janeiro já era um mundo diferente. Agora, nem imagino, além do frio, o que devo encontrar pela frente. Estou encarando como mais um desafio e feliz por ter a oportunidade de jogar uma Liga dos Campeões - comentou.
Romulo disputou 106 jogos com a camisa do Vasco desde 2009, marcando oito gols. No ano passado, ele foi chamado pela primeira vez para a Seleção, para os amistosos contra a Argentina. No Spartak Moscou, Romulo se juntará a Welliton, Ari e Rafael Carioca - com quem atuou no Vasco.
O Vasco é dono de 50% dos direitos econômicos e, assim, deverá receber cerca de R$ 10 milhões. O Porto de Caruaru (PE) é dono de 25%, e os 25% restantes pertencem a um grupo de investidores. O jogador tinha vínculo até 31 de dezembro de 2015 com o Vasco, que investiu R$ 500 mil na sua contratação.
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Ex-goleiro e benemérito do Vasco morre aos 80 anos

Dinamite presta homenagem a Carlos Cavalheiro no site oficial do clube

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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Atleta do Vasco entre 1951 e 1957, o ex-goleiro Carlos Cavalheiro morreu na madrugada desta sexta-feira, aos 80 anos. Benemérito do clube, ele conquistou diversos títulos antes de ser supervisor da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1974.
Cavalheiro será enterrado às 16h no Cemitério São João Batista, em Botafogo.
No site oficial do clube, o presidente Roberto Dinamite assinou nota de pesar.
Confira o texto na íntegra:
“É com tristeza que venho manifestar o mais profundo pesar pelo falecimento de Carlos Cavalheiro, um vascaíno que honrou a nossa camisa, foi muito importante para o clube e para a minha carreira profissional.
Por conta de toda uma vida dedicada à Cruz de Malta, não poderia deixar de prestar aqui esta homenagem e também solidariedade a seus familiares nessa hora de muita dor e saudade para toda a enorme família vascaína. Descanse em paz, Carlos Alberto Cavalheiro.”
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Fla-Flu 381 ou 391? Clubes divergem sobre os números do centenário

Torneio Início, competição festiva na véspera do Carioca, é o único ponto de diferença entre as estatísticas de Flamengo e Fluminense

Por Mariana Kneipp Rio de Janeiro
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Cem anos de clássicos. Cem anos de emoções. Cem anos de rivalidade. No ano do centenário do Fla-Flu, as estatísticas ainda são motivo de discórdia. Para o Flamengo, o jogo do dia 8 será o de número 391. Para o Fluminense, porém, é o 381°. A diferença de dez jogos vem do Torneio Início, competição disputada entre 1918 e 1965 (com uma edição comemorativa em 1977, que não teve Fla-Flu).
O campeonato era disputado em apenas um dia, no mesmo estádio, na véspera do início do Carioca. As partidas tinham apenas 20 minutos, sendo dois tempos de 10 minutos cada. Apenas a final tinha 60 minutos. Se houvesse empate, seria o vencedor quem tivesse mais escanteios a favor.
Pelos números do Flamengo, o time, em 390 partidas, tem 139 vitórias, 128 empates e 123 derrotas, com 568 gols pró. Na conta do Fluminense, nos 380 jogos, são 119 vitórias, 134 empates e 137 derrotas, com 511 gols pró.
Info 100 anos de fla flu correcao 2 (Foto: infoesporte)
O Flamengo conta a competição em suas estatísticas, já o Fluminense, não. O curioso é que o Tricolor tem vantagem no confronto. Em dez partidas, foram quatro vitórias do time das Laranjeiras, quatro empates e apenas dois triunfos da equipe da Gávea.
Mas qual é o motivo de o Fluminense não contar essas partidas? A explicação vem de João Boltshauser, do Memória Flu, departamento de estatísticas do clube.
- Não é comum contabilizar esses jogos neste tipo de estatística, de confrontos entre clubes. Que eu me lembre, é a primeira vez que vejo isso ser feito. Porém, não existe certo ou errado nesse caso. Cada um adota os critérios que julga mais corretos. Uma vez que o Fluminense leva pequena vantagem sobre o Flamengo, eu até poderia, por casuísmo, defender a inclusão. Só que levamos grande desvantagem contra o Vasco, por exemplo. Acho que não é por aí - disse Boltshauser.
O Flamengo não pensa assim. Bruno Lucena, do departamento de estatísticas do Rubro-Negro, acredita que o torneio deve ser contado por ter características de partidas regulares.
- Apesar de não ter 90 minutos, era jogo oficial, valendo taça e tudo. Vale lembrar que, até os anos 30, as partidas duravam 80 minutos, e não 90. Resumindo: para nós, é jogo quando os times usam uniforme oficial, a partida tem juiz e súmula e há venda de ingressos - afirmou.
Especialistas concordam com o Fluminense
Autor do livro "Fla-Flu - o jogo do século", Roberto Assaf acredita que não é correto contabilizar os jogos do Torneio Início.
- Assisti a esse torneio várias vezes. Era uma festa que se fazia para promover o Campeonato Carioca, nada além disso. Mas não adianta, sempre vai haver divergência no futebol. Ele desperta emoção nas pessoas.
O jornalista e autor do blog "Memória E.C.", do GLOBOESPORTE.COM, Marcelo Monteiro, também não leva o campeonato em consideração.
- Era um torneio com regras particulares, que precisava ser decidido em um único dia.
Apesar de as equipes jogarem uniformizadas, era uma competição realizada mais para marcar o início do Carioca, que na época, era a principal competição do ano para os clubes.

Clubes de maior torcida penam para obter patrocínio: entenda por quê

Corinthians, Flamengo e São Paulo reúnem 76 milhões de torcedores, mas continuam em busca de parceiro principal para estampar marca na camisa

Por Mariana Kneipp Rio de Janeiro
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Uma exposição de marca que atinge diretamente 39% da população brasileira está disponível no mercado. E ninguém quer. Nos últimos cinco meses, empresas vêm recusando propostas de patrocínio master para Corinthians, Flamengo e São Paulo, que juntos somam quase 76 milhões de torcedores no país, segundo pesquisa de 2010 do Ibope. Além do trio, somente o Náutico está na mesma situação entre os 20 participantes da Série A.
No início, os altos valores pedidos travavam as negociações. Agora, com o primeiro semestre passado em branco, os clubes têm dificuldade para negociar com empresas, que já planejaram o orçamento para o resto do ano. O tempo passou. Copa do Brasil e estaduais também. E a camisa continua limpa, com exceção de patrocínios pontuais, de menor valor.
- Houve uma valorização (do espaço nas camisas), que tende a permanecer até a Copa de 2014. É natural, mas não se pode pedir loucura - explicou o vice-presidente da BMG, Márcio Alaor, que tem no orçamento atual o patrocínio a 28 clubes (contra 39 de 2011), a um custo de cerca de R$ 40 milhões, uma queda de 43% em relação ao ano passado.
Info Valores - 22-06-12 (Foto: infoesporte)
Uma explicação complementar dada por executivos de empresas é a crise econômica mundial. Instituições com capital estrangeiro estão estrangulando seus orçamentos de marketing para controlar as perdas em vendas. Com isso, as grandes marcas estão esperando pelo próximo ano, véspera da Copa do Mundo, pelo menos, para voltar a investir no futebol brasileiro.
Clubes enfrentam mercado em baixa
O Corinthians não fala em números oficialmente. No entanto, o GLOBOESPORTE.COM apurou que a diretoria está pedindo R$ 30 milhões para estampar frente e verso da camisa. O objetivo maior seria um pacote incluindo ombros e a área próxima às axilas ao custo de R$ 52 milhões. É mais do que o dobro do que a Hypermarcas - patrocinador que detinha esses espaços até o fim do Paulistão (maio) - quer pagar para fazer outro contrato. A empresa, que antes dava R$ 38 milhões ao Timão, agora quer diminuir para R$ 25 milhões, influenciada pela saída da 9ine, agência de marketing esportivo que tem como sócio Ronaldo Fenômeno e era a ponte na negociação.
- Não acho que os custos atuais sejam altos. O valor que se pagava antigamente pelas propriedades é que era muito baixo. Há um patamar mínimo que está sendo apresentado no mercado e que condiz com a nossa entrega. Estamos negociando - afirmou o diretor de marketing do Corinthians, Caio Campos.
O Flamengo tenta não repetir a história da última temporada. Em 2011, foram sete meses com a camisa limpa até assinar com a Procter & Gamble por um período de cinco meses, por R$ 5,6 milhões. A parceria com a Traffic, que pagava parte do salário de Ronaldinho Gaúcho e exigia prioridade em negociações de patrocínio master, terminou em fevereiro e atrasou o cronograma também para 2012, segundo o diretor de marketing do Rubro-Negro, Marcus Duarte.
Valores de patrocínios no eixo Rio-São Paulo
Fluminense R$ 90 milhões/ano (Unimed)*
Palmeiras R$ 75 milhões/três anos (Kia)
Santos R$ 20 milhões/ano (BMG)
Botafogo R$ 16 milhões/ano (Guaraviton)
Vasco R$ 16 milhões/ano (Eletrobras)
* é o valor (aproximado) destinado pelo orçamento da empresa para pagar direitos de imagem e aquisição de direitos de jogadores. O dinheiro não vai diretamente para os cofres do Fluminense. Por contrato, a Unimed deve gastar no mínimo R$ 15 milhões por ano
- Agora estamos trabalhando com dois cenários em relação a patrocínios. Um deles é com uma empresa lá de fora, que seria um contrato mais longo, de um ano e meio, até o fim de 2013. O outro é com duas empresas nacionais, que assinariam até o fim do Brasileiro. Estamos trabalhando com agências e tentando vender para essas empresas agora em junho ou julho. As conversas estão evoluindo - garantiu o dirigente.
Duarte confirmou que o clube quer R$ 20 milhões pelo patrocínio master, deixando abertura para propostas que chegarem perto deste número. A melhor até o momento foi de R$ 15 milhões - e recusada. A verba do novo patrocinador seria somada aos R$ 8 milhões do banco BMG (mangas), R$ 5 milhões da Cosan (barra traseira da camisa e parte traseira do calção), R$ 3 milhões da Triunfo Logística (ombros) e R$ 2 milhões da Tim (interior do número da camisa), já presentes no uniforme do Flamengo.
O São Paulo também pede R$ 20 milhões, apesar de não confirmar oficialmente. A marca da BMG foi estampada até o fim do Brasileiro de 2011, mas a empresa alegou questões de reposicionamento e não renovou o contrato. Até o momento, a melhor proposta foi de R$ 12 milhões.
- Temos sondagens de empresas que nos consultam, mas não houve um acordo que chegasse ao nível pedido. Temos um dilema atualmente. Se vendermos por um valor que entendemos que é menor do que vale, jogamos o preço lá para baixo. Para readquirir o patamar depois ficará muito difícil. Se não conseguirmos para este ano, temos um fôlego com a receita que gera o nosso estádio. Ela dá condição de negociarmos com um certo equilíbrio - lembrou Julio Casares, vice de marketing do São Paulo.
Info Patrocinios - 22-06-12 (Foto: infoesporte)
'Estamos indo ao mercado no tempo errado', diz diretor
Embora os números das propostas assustem as empresas, os clubes acreditam que o maior empecilho para fechar patrocínios neste momento é o "timing" errado. Os executivos confirmam que o orçamento de 2012 já está comprometido. Com isso, os dirigentes precisam pensar mais para frente.
- Estamos indo ao mercado no tempo errado. Era para ter aberto em julho ou agosto (de 2011), para ter uma decisão em novembro e apresentar a parceria em janeiro, no início do estadual. Devido à exclusividade que tínhamos com a Traffic, só conseguiremos fechar de forma rápida com uma empresa nacional se tivermos muita sorte. O ano já começou, os orçamentos estão definidos - afirmou Duarte.
Mesmo com problemas de "timing", o diretor do Flamengo apresenta números favoráveis a quem investe em patrocínio. Segundo Duarte, a Batavo teve em 2010 um retorno de visibilidade entre R$ 76 e 77 milhões, o que, de acordo com informações do dirigente, é 3,5 vezes maior do que o valor investido. Para ele, nem mesmo as notícias de imbróglios judiciais, principalmente após a saída de Ronaldinho Gaúcho, podem sujar a imagem do clube no mercado.
- A força da marca não diminuiu. É como se o Flamengo fosse um planeta, e as estrelas ficassem passando na sua órbita. Não atingem. Claro que houve uma perda grande nos negócios com a saída do Ronaldo. Licenciamentos tiveram que parar porque ele não é mais nosso atleta, e houve uma queda na venda de camisas com todos os questionamentos e escândalos que foram para a rua. Mas o mercado já entende que o Flamengo não é apenas um atleta.
Retorno do patrocinador do Tricolor chega a dez vezes
Márcio Alaor, da BMG, concorda com a visão de Duarte e também cita números positivos da relação com o São Paulo. O contrato foi encerrado apenas porque a empresa mudou de estratégia. Com a meta de ser mais conhecida pelo público já alcançada, ela agora diminuiu o número de clubes patrocinados.
- O retorno é espetacular. A cada R$ 1 que investi no São Paulo, tive um retorno de oito, dez vezes. Eu recomendo, sem dúvida. Saímos apenas por uma questão de reposicionamento - afirmou, acrescentando que uma pesquisa feita pela empresa Sport+Market mostrou que a empresa subiu mais de 100 posições e chegou ao top 3 no ranking de conhecimento de marcas ligadas ao futebol.
O reconhecimento passa pela exposição na mídia. Até a última semana, o Corinthians teve 30 jogos transmitidos pela TV Globo. O Flamengo somou 14, e o São Paulo, nove.
'Tem que mostrar o cálculo no papel', diz diretor
Fora do eixo Rio-São Paulo, a parceria do Banrisul com Grêmio e Internacional já dura 11 anos, tornando-se o segundo patrocínio mais longo, atrás apenas de Fluminense e Unimed (14 anos). São cerca de R$ 15 milhões anuais para cada clube. Para o diretor de marketing da empresa, Guilherme Cassel, independentemente de não ser o melhor momento para a negociação, os clubes precisam mostrar que valem quanto pedem.
- Em uma mesa sempre é preciso adequar o pedido à necessidade do interlocutor. O clube pode até valer o que pedem, mas tem que mostrar o cálculo no papel. Hoje as empresas têm instrumentos, já sentam para negociar com consciência sobre a relação custo-benefício. Se a proposta não for assim, nem começam a negociar - afirmou.
O resultado fantástico que tivemos com o patrocínio trouxe oportunidades. Hoje, temos um fundo de participação nos direitos de jogadores como Montillo (10%), Paulinho (20%) e Ralf (20%)"
Márcio Alaor, vice-presidente da BMG
O pensamento do Banrisul não é uma exceção no cenário brasileiro atual. Segundo Ivan Martinho, diretor comercial da empresa de marketing esportivo Traffic, houve uma mudança de perspectiva nas relações entre marcas e clubes com o avanço do uso de ferramentas de medição de retorno.
- Antes a decisão era quase 90% emocional. O patrocinador tinha uma relação pessoal com o clube, era torcedor. À medida que os valores aumentaram muito nos últimos anos, os executivos precisavam de uma justificativa técnica para reportar o investimento aos acionistas, mais focada em aumento de vendas, relacionamento com os clientes, não apenas visibilidade. Houve uma conscientização maior - afirmou.
As empresas também estão indo além do patrocínio, como é o caso da BMG. O vice-presidente da empresa conta que atualmente faz práticas mais ligadas ao relacionamento com o clube e também com o mercado.
- O resultado fantástico que tivemos com o patrocínio trouxe oportunidades. Hoje, temos um fundo de participação nos direitos de jogadores como Montillo (10%), Paulinho (20%) e Ralf (20%). No ano passado, vendi nove atletas e tive um lucro de 72% sobre o valor investido. Além disso, melhoramos a relação com as diretorias ao possibilitar o adiantamento do pagamento de cotas da TV, quando necessário - lembrou Márcio Alaor.