quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Porsche tem interesse em compra de equipe para entrar na Fórmula 1

Tradicional marca alemã estuda opções, como negociar a aquisição da STR

Por GLOBOESPORTE.COM Stuttgart, Alemanha
 Porsche nas 24 Horas de Le Mans Porsche nas 24 Horas de Le Mans (Foto: Getty)
A Porsche pode estar perto de voltar à Fórmula 1 nas próximas temporadas. De acordo com o jornal espanhol "As", a Volkswagen, dona da tradicional marca alemã, quer entrar na categoria e usaria a empresa de Stuttgart para ter uma equipe. A montadora tentou comprar a Hispania, mas agora avalia outras opções, como negociar com Dietrich Mateschitz a compra da STR, time satélite da RBR, líder do Mundial de Construtores em 2010.
- Não queremos que Audi e Porsche estejam em Le Mans, não é divertido. Por isso, temos de discutir se faz mais sentido que uma das marcas fique nas 24 Horas e a outra, na Fórmula 1. Vamos nos reunir e analisar as vantagens e as desvantagens - diz Matthias Müller, novo chefe-executivo da VW.
A Audi já negou seu interesse em entrar na Fórmula 1 e anunciou que reforçará suas atividades em Le Mans e no Alemão de Turismo (DTM). A Porsche teria interesse na principal categoria do automobilismo, mas ainda não sabe quando tentará a entrada. A Volkswagen já fala em entrar na F-1 há algum tempo e a marca de esportivos de Stuttgart seria uma boa opção.
Se a Porsche confirmar a entrada, não será a primeira aventura da marca na Fórmula 1. Como construtor, disputou 31 GPs entre 1958 e 1964, com uma pole, uma vitória (GP da França de 1962, com Dan Gurney) e cinco pódios. Ela também forneceu motores para a equipe inglesa Footwork na temporada de 1991. Mas a empreitada durou apenas quatro corridas, após vários abandonos.

O Que é Balonismo

Balonismo é um esporte aéreo praticado com um balão de ar quente. Possui adeptos em todo o mundo, no Brasil, o esporte vem se tornando popular.

Modalidades

  • Fly In: Os competidores tentarão voar para um alvo comum, determinado pelo juiz. Aquele que conseguir jogar sua marca o mais próximo do alvo, será o vencedor.
  • Fly On (ou Continuação de Vôo): Os competidores vão declarar seu próximo alvo em vôo, escrevendo suas coordenadas na marca da prova anterior, e tentarão voar para o seu alvo. Quem conseguir atingir a menor distância do seu alvo declarado, será o vencedor.
  • Caça à Raposa: Um balão decola antes dos competidores e faz um percurso aleatório de vôo. Após um determinado período de tempo (geralmente entre 10 e 30 minutos, dependendo das condições de vento), os outros balões decolam e procuram seguir o mesmo percurso, em busca do balão raposa. O competidor que conseguir pousar mais próximo do ponto onde o balão raposa aterrissou será o vencedor. Vale lembrar que esta não é uma prova competitiva e é utilizada apenas em festivais ou eventos não competitivos.
  • Key Grab (ou Prova da Chave): Um mastro é colocado na área de público do evento e os competidores podem escolher um ponto de decolagem livremente, a uma distância mínima determinada pela organização. Vence o balão que consegue se aproximar em vôo do mastro e agarrar a chave - ou o símbolo da festa - pendurado em sua ponta.
  • Alvo declarado pelo juiz: Os balonistas procuram jogar suas marcas (um saquinhos de areia com uma fita com o número de seu balão) bem em cima de um alvo colocado no solo. Quando há mais de um alvo declarado, e o competidore pode escolher o alvo que melhor lhe convier, a prova é chamada de Valsa de Hesitação.
  •  
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Balonismo_do_Brasil    

Conheça a musa do seu time

musa do atlético-go
Larissa

Musa do Atlético-MG
Luana

Musa do Botafogo
Bianca

musa do ceará
Luciana

musa do flamengo
Nathalia

Musa do Fluminense
Ketlyn

musa do g. prudente
Mayara

Musa do Guarani
Danieli

musa do santos
Myriã

Musa do são paulo
Luciana


Musa do Atlético-PR
Josiane

musa do avaí
Marcelle

musa do corinthians
Isabella

Musa do Cruzeiro
Gabriela

musa do goiás
Lilian

musa do grêmio
Nina

MUSA DO INTERNACIONAL
Thays

musa do palmeiras
Elkar

Musa do Vasco
Juliana

Musa do vitória
Géssica

O Que é Asa-delta

A Asa-delta é um tipo de aeronave composta por tubos de alumínio, que proporcionam a sua rigidez estrutural, e uma vela feita de tecidos, que funciona como superfície que sofre forças aerodinâmicas, proporcionando a sustentação da aeronave no ar. A origem deste nome, Asa-Delta, deu-se pela semelhança da letra grega, que tem forma de triângulo, com o fortado da asa desta aeronave.

História

O alemão Otto Lilienthal é considerado o pioneiro, pois desde 1871 se dedicava a construção de planadores que ele mesmo testava em um monte construído por ele e sua equipe nas proximidades de Berlim.
O estadunidense Francis Rogallo participou de um programa pioneiro da NASA que pretendia criar um pára-quedas direcionável. Dos estudos que realizou, Rogallo criou uma aeronave que possuía uma estrutura metálica apoiada em um triciclo.
Os australianos John Dickenson, Bill Moyes e Bill Bennett foram os precursores da asa-delta na Austrália em 1969.
No Brasil, Luis Claudio Mattos é considerado o precursor.
O recorde mundial de distância em linha reta alcançado por uma asa-delta é de 700,6 Km no Texas, EUA pelo piloto austríaco Manfred RUHMER.
No Brasil, a maior distância percorrida por uma asa-delta foi de 452Km, pelo piloto gaúcho André Wolf, decolando da cidade de Quixadá no Ceará, quebrando o recorde anterior que era do brasiliense "Fernando DF" com 437Km, decolando da cidade de Patu no Rio Grande do Norte.
O Brasil foi campeão mundial de asa-delta por equipe em 1999 e continua sendo um dos países do mundo com maior nível técnico e de praticantes.

Classes

Existem duas categorias de asa deltas controladas manualmente.
  • Asa flexivel com controle da planagem manual. Subdivididas em: asas com King Post, asas sem King Post
  • Asa rígida com controle da planagem manual
http://www.abvl.com.br/           Associação brasileira de Vôo Livre

    Inglês Peter Warr, ex-chefe de Ayrton Senna na Lotus, morre aos 72 anos

    Já aposentado, ex-dirigente da equipe sofre ataque cardíaco em sua casa


    peter warr, lotusPeter Warr na Lotus em 1984 (Foto: Divulgação)
    O inglês Peter Warr, ex-chefe da Lotus, Wolf e Fittipaldi, de 72 anos, morreu na segunda-feira após sofrer um ataque cardíaco. O dirigente assumiu a famosa equipe inglesa em 1982, após a morte do lendário dono Colin Chapman. Ele foi o principal responsável pela contratação de Ayrton Senna após a temporada de 1984, quando se destacou na Toleman. O brasileiro ficou na equipe até 1987.
    Voando Baixo: relembre a assinatura de contrato de Senna com a Lotus
    Warr era um oficial da Guarda Real da Grã-Bretanha quando se aventurou no automobilismo. Aos 20 anos, em 1958, com apenas 20 anos, ele começou a trabalhar na fábrica da Lotus, na cidade de Hornsey. Ele chegou a participar de provas de turismo e da Fórmula Júnior. Chegou a vencer o GP do Japão de 1963 em um Lotus 23, um carro-esporte. Foi convidado por Chapman em outubro de 1969 para trabalhar e ajudar na administração da equipe de Fórmula 1.
    Na década de 1970, ele comandou o departamento de projetos e ajudou a criar o Lotus 77, primeiro carro com efeito-solo da Fórmula 1. No fim do ano, acabou se mudando para Wolf e, mais tarde, passaria pela equipe Fittipaldi. Warr só retornaria à Lotus em 1981 e assumiu o comando da equipe no ano seguinte, após a morte do dono Colin Chapman.
    ayrton senna e peter warr, lotusAyrton Senna e Peter Warr conversam nos boxes da Lotus na temporada de 1985 (Foto: Divulgação)
    Warr fechou um contrato com a Renault para o fornecimento de motores em 1983 e contratou Ayrton Senna no fim de 1984, após o destaque do brasileiro na Toleman. O futuro tricampeão venceria sua primeira corrida pela equipe na segunda prova de 1985, no GP de Portugal. O inglês deixou a equipe em 1989, após um difícil início de ano. Mais tarde, ele trabalharia para a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e o Clube Britânico de Pilotos de Corridas (BRDC).
    - Perdi um grande amigo, que foi chefe da Lotus quando Colin Chapman comandou a equipe. Mas a perda de Peter Warr, que morreu na segunda-feira de ataque cardíaco, será sentida pelas milhares de pessoas que o conheciam. Ele me ajudou a tornar a Fórmula 1 o que é hoje. Obrigado - diz Bernie Ecclestone, em comunicado publicado no site oficial da categoria.

    'Ferrier' vence na útlima etapa do Jump Festival, em São Caetano do Sul

    Ciclista faz melhores manobras e conquista título da modalidade BMX Street

    O ciclista Ronan Ferreira, apelidado de ‘Ferrier’ conquistou título da modalidade BMX Street, competição que encerrou o último dia de provas no Jump Festival, em São Caetano do Sul (SP). A eliminatória havia sido cancelada ontem, em função da chuva. Por isso, 60 ciclistas disputaram duas sessões hoje. No total, 180 esportistas amadores participaram das competições deste domingo.
    Ferrier BMX Jump Festival Ferrier faz suas manobars para conquistar título da BMX Street (Foto: Eduardo Braz / Divulgação)
    - Vim com o intuito de ganhar e também me divertir, mas não tinha certeza se a vitória viria. Estou muito contente com a linha que fiz, com as manobras que consegui encaixar. Usei todos os obstáculos e o objetivo é sempre esse: buscar o melhor. Estou feliz por ter conseguido isso hoje (domingo), comemorou o campeão de 22 anos.
    Assim como no duelo de skate, os cinco mais bem colocados na prova têm o direito de participar da Super Final. O que alcançar a maior pontuação entre os amadores entrará na disputa entre profissionais.
    - Não sabia se vinha participar do Jump Festival, pois estava com o pulso machucado. Mas como o evento é muito legal e sempre bem organizado, vim para prestigiar e reencontrar os amigos. Cometi alguns pequenos erros, mas andei bem. Agora tenho que treinar muito porque o pessoal de São Paulo está evoluindo bastante e quero buscar o primeiro lugar na Super Final para andar entre os profissionais, falou Leandro Cañas, de Vinhedo (SP), que conquistou o vice-campeonato.
    Confira a relação dos melhores do BMX Street na quarta edição do Jump Festival:
    1º - Ronan Ferreira ("Ferrier")
    2º - Leandro Cañas ("Cañas")
    3º - Wolfgang Weprajetzky
    4º - Irineu da Silva ("Mirra")
    5º - Renan Fernandes
    6º - Wesley do Carmo ("Risadinha")
    7º - Gabriel Diniz
    8º - Marcelo Faria ("Delarosa")
    9º - João Henrique
    10º - Anderson Martins ("Neco")
     

    Segundo do dia, Brasil entra na briga por medalhas no Mundial de Hipismo

    Doda Miranda e Rodrigo Pessoa colocam a equipe em posição privilegiada

    Por GLOBOESPORTE.COM Kentucky, Estados Unidos

    Se na segunda-feira o Brasil terminou na sétima posição, e os Estados Unidos na liderança, nesta terça tudo mudou no Mundial de Hipismo. Na modalidade salto, o time brasileiro, capitaneado por Rodrigo Pessoa, medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, terminou o dia na segunda colocação, com 18.49 pontos perdidos, o que põe a equipe na briga por medalhas na final, que será disputada nesta quarta, a partir das 20h (horário de Brasília). A liderança está agora com a Alemanha, com 17.80, e os Estados Unidos aparecem em terceiro, com 18.69 pontos perdidos.
    hipismo - Álvaro Miranda, dodaÁlvaro Miranda, o Doda, monta em Kentucky para cravar a melhor apresentação brasileira (Foto: EFE)
    Os cavaleiros Doda Miranda e Rodrigo Pessoa foram muito bem no primeiro dia da disputa por equipes no salto. O primeiro conjunto brasileiro a se apresentar foi formado pelo capitão da equipe, que montou o cavalo Rebozo. Sem penalidades, Rodrigo completou o percurso com o  tempo de 81s95O também brasileiro Pedro Veniss foi o segundo, mas não foi bem, cometendo uma falta e perdendo um ponto por exceder o tempo concedido de 84s, finalizando a passagem na marca de 86s96. Já Doda Miranda, montando Ashleig Drossel Dan, cravou 81s65, sem faltas. Bernardo Alves/ Vancouver D’Auvray não teve a mesma sorte e concluiu a sua passagem em 79s78 e 12 pontos, sendo o descarte do Brasil. O mais rápido desta terça-feira foi o argentino José Laroca no dorso de Con Air, 79s60, sem faltas.
    Primeira etapa fora da Europa na edição 2010, Kentucky atrai um grande número de espectadores em todo o mundo - cerca de 500 milhões. Realizado a cada quatro anos, o Mundial vale vagas para a disputa por equipe nas Olimpíadas de Londres-2012. A única medalha verde e amarela em Mundiais é do cavaleiro Rodrigo Pessoa, feito conquistado em Roma 98 com a montaria Lianos

    Cansaço marca chegada da Seleção a Abu Dhabi. Mano só fala na quarta

    Treinador prefere deixar papo com os jornalistas para depois do treino no Zayed Sports City. Todos jogadores já se apresentaram ao treinador

    mano menezes na chegada da seleção em abu dhabiCansado, Mano Menezes chega com a delegação
    ao hotel em Abu Dhabi (Foto: Globoesporte.com)
    Após pouco mais de 14 horas de viagem, a Seleção Brasileira já está em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, para o confronto diante do Irã, na quinta-feira, às 14h (de Brasília), no Zayed Sports City. A fisionomia de cansaço era comum no semblante dos atletas que chegaram por volta das 14h50m (do Brasil), no Hotel Beach Rotana. O técnico Mano Menezes, assim como no embarque no Rio de Janeiro, preferiu adiar o papo com a imprensa devido ao desgaste da jornada. A coletiva do treinador está marcada para a tarde desta quarta-feira, logo após o treino no estádio onde será realizado o amistoso.
    Mesmo com todo o cansaço, Mano não perdeu o bom humor ao descer do ônibus. Ao ser indagado por um jornalista que pediu uma "palavrinha", ele respondeu com um sorriso.
    - Só uma palavrinha - brincou o comandante da Seleção, que seguiu andando rumo ao elevador.
    Todos os 22 atletas já chegaram. André Santos, Ramires e Sandro foram os últimos. O zagueiro Thiago Silva e os atacantes Robinho e Alexandre Pato, todos do Milan, o apoiador Philippe Coutinho, do Inter de Milão, chegaram juntos. Mano só terá um dia para preparar a equipe para o jogo diante do Irã.
    Apenas o zagueiro Alex, do Chelsea, que sofreu um estiramento no músculo adutor da coxa direita. O jogador não tem expectativa de retorno na equipe londrina e, dificilmente, Mano irá convocar um atleta para suprir a sua ausência.
    daniel alves na chegada da seleção em abu dhabiDaniel Alves é um dos remanescentes da Copa de
    2010 (Foto: Márcio Iannacca / Globoesporte.com)
    Mas a maior queixa dos atletas era mesmo com o calor de quase 40º graus que castigou a cidade nesta terça-feira. Daniel Alves e Giuliano admitiram que a Seleção poderá ter dificuldade por conta das altas temperaturas de Abu Dhabi.
    - O calor é muito grande. Mas vamos fazer o possível para realizar uma grande partida - disse o lateral-direito do Barcelona.
    Giuliano, que está acostumado a temperaturas mais baixas por atuar no Sul, também brincou.
    - Muito quente isso aqui. Não sabia que estava tão abafado assim. A minha sensação é de estar entrando em uma sauna - afirmou o jogador.
    Após a partida contra o Irã, a Seleção vai seguir para a Inglaterra. No dia 11, a equipe vai enfrentar a Ucrânia, em Derby. Com os dois amistosos de outubro, o time chegará aos três jogos sob o comando de Mano Menezes.

    Bernardinho tira a bota ‘Robocop’, mas ainda não se livra das muletas

    Recuperando-se de uma cirurgia no pé esquerdo, técnico aparece de tênis pela primeira vez para comandar o treino do Brasil no Mundial da Itália

    Bernardinho tira robocop pela primeira vez em treino da seleção brasileira de vôleiBernardinho usa tênis nos dois pés pela 1ª vez
    em Roma (Foto: Carol Oliveira / Globoesporte.com)
    Bernardinho estava um pouco diferente no treino da seleção brasileira desta terça-feira, no ginásio Tellene, em Roma. Sem o "Robocop", nome que deu à bota de proteção, o treinador calçava um tênis no pé esquerdo. Vez ou outra passava a mão sobre a perna, como se estivesse aliviado. As muletas, no entanto, ainda estavam a seu lado, amparando-o. E assim devem continuar por um tempo.

    - Hoje foi a primeira vez que tirei a bota. Coloquei o tênis, mas está vendo como ainda está inchado? No jogo ainda não posso ficar sem, tenho que usar a bota. As muletas ainda vão comigo aonde eu for - contou o treinador.

    Bernardinho rompeu o tendão de Aquiles do pé esquerdo no dia 19 de agosto, durante um aquecimento, na Polônia. Na época, a seleção brasileira disputava o Torneio de Hubert Jerzy Wagner. Quando retornou ao Brasil, passou por uma cirurgia de reconstrução e, desde então, usava a proteção no local. No início, ele se locomovia com cadeira de rodas, mas agora tem o auxílio de muletas.

    Nesta quarta-feira, às 12h (de Brasília), o Brasil enfrenta a Alemanha por uma vaga na semifinal do Campeonato Mundial.

    05/10/2010 18h07 - Atualizado em 05/10/2010 20h43 Feliz no Fla, Luxa diz que vaga na Sul-Americana seria 'como um título' Técnico deixará os jogadores concentrados até o fim desta semana. Ele lamenta chegar ao clube e não ter Zico ao seu lado

    O técnico Vanderlei Luxemburgo acertou com o Flamengo nesta terça-feira e não perdeu tempo. Durante a tarde, vestiu o uniforme do clube e foi para o campo comandar um treino coletivo de olho no jogo contra o Atlético-GO, quinta-feira, às 21h (de Brasília), em Volta Redonda. Após a atividade, ele concedeu sua primeira entrevista coletiva como novo comandante rubro-negro.
    Luxa, que dispensou uma apresentação mais formal e o habitual terno, comentou sobre a volta ao Rio e ao Fla, clube pelo qual nunca escondeu ter um carinho especial. E evitou falar do risco do time ser rebaixado para a Série B, preferindo comentar sobre a disputa de uma vaga na Copa Sul-Americana. Uma classificação para a competição continental seria equivalente a "um título", segundo o novo técnico rubro-negro.
    - Estou feliz de voltar ao Rio e ao Flamengo, que é minha casa. Nunca escondi isso de ninguém. O clube está em um momento importante e precisa se reencontrar. Estamos em uma posição desconfortável, mas eu penso em coisas boas. Não quero pensar em zona de rebaixamento. O melhor que pode acontecer neste momento é a Sul-Americana. Seria como um título.
    Para acelerar o processo de entrosamento com o elenco, Luxemburgo vai deixar os jogadores concentrados até o fim da semana. Ele espera duas vitórias nos dois próximos compromissos para que a situação do Fla já melhore.
    - Vamos buscar as vitórias nestes dois jogos já para deixar em uma situação diferente. Vamos concentrar amanhã (quarta) e ficar até domingo, quando enfrentamos o Avaí, em Florianópolis.
    Vanderlei também comentou sobre a saída de Zico do clube. O técnico lamentou não poder trabalhar com o amigo mas disse que não quer saber de problemas que já aconteceram no Flamengo. Para ele, está tudo "zerado" agora.
    - O Zico é padrinho da minha filha. Somos amigos há mais de 40 anos. Ele me ligou quando houve o desconforto com o Silas por causa de uma declaração. Eu disse que estava no Rio, queria curtir o meu neto e não pensava em trabalhar agora. Queria olhar o futebol mais de fora. Gostaria de chegar com o Zico aqui por causa da nossa afinidade mas aconteceu uma situação lamentável. Temos que zerar tudo, não quero saber o que aconteceu antes. Quero coisas boas daqui para frente.
    Luxemburgo disse que Zico já o havia chamado para assumir o Fla quando Silas se envolveu em uma polêmica com o zagueiro Jean. O treinador, no entanto, disse que o acerto só aconteceu depois que a saída do ex-comandante foi sacramentada, na segunda-feira.
    - Só aceitei quando o clube já tinha a situação do Silas definida. Depois que ele foi dispensado, aí marcamos a reunião. Foi uma coisa rápida porque não tem muito o que discutir. O Silas não deu liga aqui, assim como não deu certo para mim no Atlético. Vou começar a trabalhar agora nestes dois meses e já pensar no próximo ano.

    Dança dos técnicos: 27 treinadores mudaram de lugar em 27 rodadas

    Demitido do Flamengo, Silas foi o último a deixar o cargo neste Brasileirão

    Se o momento do time é ruim, a culpa recai sobre o técnico. Os dirigentes do futebol brasileiro podem não admitir essa ideia abertamente, mas é o que demonstram na prática. Em 27 rodadas no Campeonato Brasileiro, Silas foi o 27º treinador a deixar o cargo com Vanderlei Luxemburgo indo para o seu lugar no Flamengo. Isso sem contar os interinos como é o caso de Sérgio Baresi, que dirigiu o São Paulo por 14 rodadas, sem jamais perder o estigma de temporário, até a contratação de Paulo César Carpergiani nesta semana. Se considerarmos os interinos, o total de alterações nos comandos das equipes chega a 38 em 2010.
    Dança das Cadeiras dos Técnicos 2010 620x470 Leão, Luxemburgo e Silas: treinadores mudam de lugar sem parar no Brasileirão 2010 (Foto: Arte Esporte)
    Com Baresi substituído, ainda restam quatro treinadores tentando sentir os passos de Andrade em 2009, que foi de interino à conquista do Brasileirão. Dimas Filgueiras já dirigiu o Ceará sete vezes. Edson Neguinho, do Avaí, e Marcelo Martelotte, do Santos, completaram quatro partidas no comando nesta última rodada. Já Fábio Giuntini fez a sua segunda pelo Prudente no sábado passado.
    No Vitória, Ricardo Silva vive uma situação curiosa. Após o vice na Copa do Brasil e a queda de rendimento no Brasileiro, ele foi demitido. Toninho Cecílio ficou pouco tempo no cargo e a diretoria fechou com Toninho Cerezo. O ex-craque de Atlético-MG e Seleção Brasileira chamou Ricardo para auxiliá-lo, mas acabou desistindo de assumir o comando. Silva, que já havia acertado seu retorno, acabou voltando ao cargo que foi dele na maior parte da temporada.
    Apenas três equipes da Série A têm o mesmo comandante desde o início da disputa: o líder Fluminense, sob a batuta de Muricy Ramalho, o Botafogo, que conquistou o título carioca com Joel Santana e não o deixou mais ir embora, apesar do assédio, e o Guarani, de Vagner Mancini. O Bugre passou a maior parte do campeonato em posições intermediárias, mas o fato de se manter fora da zona de rebaixamento já foi o suficiente para garantir o emprego do treinador até agora.
    http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2010/10/danca-dos-tecnicos-27-treinadores-mudaram-de-clube-em-27-rodadas.html