quinta-feira, 18 de julho de 2013

Campanha 'Vasco Dívida Zero' bate
R$ 500 mil pagos e planeja expansão

Movimento criado por torcedores na internet cresce com divulgação, apoio do clube e de ídolos e garante que segue mesmo com acordo na Fazenda

Por André Casado Rio de Janeiro
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Paralelamente ao acordo firmado com Fazenda Nacional e Receita Federal para parcelar a alta dívida que bloqueia as verbas, o Vasco ganha fôlego com um movimento que cresce a cada dia. Criado na internet, o "Vasco Dívida Zero" atingiu na noite de quarta-feira a marca de R$ 500 mil abatidos através de doações de torcedores. Ainda que não seja representativo comparado aos mais de R$ 87 milhões de débito acumulado, a campanha tem planos de se expandir e continuar contribuindo para tirar o clube da crise financeira que vive há cerca de um ano.
Até o momento, três pequenas dívidas foram pagas e sete têm os valores reduzidos a cada depósito. Os organizadores não sabem exatamente a origem de cada cobrança. Por ora, estão preocupados apenas em dar passos curtos e garantir a lisura do processo via seu site oficial (www.vascodividazero.com.br), que conta com 12.500 mil cadastrados - estima-se que mais de 70% destes efetuam o pagamento a partir do Darf (boleto bancário) emitido na hora.
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Campanha Vasco dívida zero com Carlos Germano (Foto: Andre Casado)Organizadores da campanha 'Vasco Dívida Zero' com o ex-goleiro Carlos Germano (Foto: Divulgação)
Já com o apoio da diretoria, a equipe preparou centenas de camisas em alusão à ideia, vão distribuir panfletos na porta do Maracanã, antes e depois do clássico contra o Fluminense, no domingo, e reúnem ídolos cruz-maltinos para enfatizar a importância do engajamento. Depois do treino da manhã de quarta, foram recebidos pelo diretor de marketing do Vasco, Henry Cantfield, e tiraram fotos com o meia Santiago Montoya, com o coordenador da base, Mauro Galvão, e com o preparador de goleiros Carlos Germano, que até gravou um depoimento.
- Vai haver uma mudança para melhor agora que anunciaram o acordo. No contato com o Koehler (em maio), ele comentou que precisávamos lutar para triplicar o número de cadastrados. E isso tem acontecido. O torcedor vai ganhar mais ânimo para participar agora que as coisas estão melhorando. E vai ser mais fácil abater das parcelas - explicou Giordano Mochel, de São Luís, no Maranhão, que está no Rio de Janeiro pela campanha.
Tabela Arrecadação por Estado (Foto: Editoria de Arte)Contribuições por estado: Rio de Janeiro lidera a lista dos valores arrecadados (Foto: Editoria de Arte)
E é justamente a diversidade de regiões que incentiva mais a união e mostra que o projeto tem dado resultado. Vascainos de todos os 26 estados da República (mais o Distrito Federal, reduto de milhares de torcedores e segundo colocado no ranking acima) já fizeram doações.
- Acho que esse é o segundo maior movimento da história de um clube. O primeiro também foi do Vasco, com a construção de São Januário (grande parte pelas mãos de integrantes da colônia portuguesa). Fomos a Brasília, vamos a jogos no Nordeste e vamos batalhar com o pessoal do marketing do clube mais ações para tornar a campanha abrangente - ressaltou.
Campanha Vasco dívida zero com Montoya (Foto: Andre Casado)Colombiano Montoya posa com a camisa do
do movimento vascaíno (Foto: André Casado)
No portal do movimento, há uma lista detalhada com todas as contribuições para evitar suspeita de que o dinheiro possa ser desviado. Ao quitar o documento gerado no ato, a contribuição vai direto para a conta da Receita Federal ou da Fazenda Nacional, sem intermediários. A cota mínima é de R$ 20.
Além de torcedores comuns, ex-dirigentes, conselheiros, beneméritos e grupos já participaram. A Associação dos Amigos do Vasco doou R$ 55 mil, disparada a maior quantia até aqui, oriunda da sobra de outra arrecadação. Outro projeto, denominado "Campanha dos 100 mil", chegou a ser chancelado pelo Vasco antes mesmo do começo de seu parceiro, mas tem evoluído pouco recentemente. Há 21.360 cadastrados, em um formato um pouco mais amplo e complexo.

Blatter já se diz convencido a buscar mudança de data para a Copa de 2022

Presidente da Fifa cita notificação de departamento sobre o forte calor no verão do Catar, mas terá que convencer Comitê da entidade sobre mudança

Por SporTV.com Alemanha
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No que depender do presidente da Fifa Joseph Blatter, a Copa do Mundo de 2022, no Catar, não acontecerá nos meses de junho e julho, época em que a temperatura no país árabe é bastante alta. Assim, a intenção do dirigente é levar a competição para o inverno, no fim do ano. Mas para que isso possa acontecer, Blatter terá que convencer o Comitê Executivo da Fifa. Em evento na Alemanha, Blatter cita uma recomendação do departamento médico da entidade sobre o assunto.
- Nós percebemos que o verão no local é muito quente, que é praticamente impossível, eu quero dizer que não é possível jogar. Depois de receber uma segunda notificação do nosso departamento médico, decidi que vou tentar convencer o comitê executivo da Fifa de que a Copa do Mundo deve ser realizada no inverno.
camisa gigante promove a candidatura da copa do mundo Qatar 2022 (Foto: agência Reuters)Camisa gigante promoveu a candidatura do Catar
para a Copa do Mundo de 2022 (Reuters)
Ao se candidatar a ser sede do Mundial, o Catar pretendia desenvolver uma tecnologia de refrigeração, alimentada por energia solar, para ser instalada em seus estádios. Mas como o próprio Joseph Blatter disse em entrevista ao jornal francês "L'Equipe", não é possível refrigerar todo o país.
O assunto da mudança de calendário da Copa do Mundo já havia sido abordado no mês passado, durante o "Seleção SporTV", pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que admitia a possibilidade de passar o Mundial para o inverno.
- Se você me perguntar se a Copa do Mundo pode ser retirada do verão para o inverno, direi que tudo é possível na vida. Nós sabemos que já há uma algumas vozes pedindo para passar a Copa do Mundo do verão para o inverno, alguns até membros do Comitê Executivo da Fifa. Nós ainda não estamos trabalhando com essa ideia. Diria que, por enquanto, o calendário internacional que temos é cobrindo até a Copa do Mundo de 2018, e o calendário de 2019 a 2023 ainda temos um tempo para ver.

Vasco acerta com Guinãzú e espera fazer anúncio de volante nesta sexta-feira Leia mais: http://extra.globo.com/esporte/vasco/vasco-acerta-com-guinazu-espera-fazer-anuncio-de-volante-nesta-sexta-feira

Bruno Marinho
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Guiñazú chegará para reforçar o Vasco na disputa do Campeonato Brasileiro Foto: Edu Andrade / Agência O Globo
O Vasco deve anunciar a contratação do volante Guiñazú, ex-Internacional, nesta sexta-feira. O clube chegou a acordo com o jogador e depende apenas da liberação do Libertad, do Paraguai, para concretizar a transferência.
A conversa com os paraguaios está muito avançada e a expectativa em São Januário é otimista, porém o prazo apertado até o fechamento da janela de transferências é um complicador. O encerramento será nesta sexta-feira e ainda há a diferença de uma hora a menos no fuso horário de Assunção em relação ao de Brasília.
Em São Januário, o lateral-direito Nei, ex-companheiro de Guiñazú no Beira-Rio, confidenciou a alguns colegas do elenco da Colina que o argentino estava chegando.
A diretoria trata o assunto com sigilo, mas tem gerado expectativa nos torcedores nas redes sociais. Nesta quinta-feira, postou no Facebook mensagem enigmática: “Nova Força em São Januário amanhã”
Guiñazú, de 34 anos, é conhecido justamente pela força na marcação. O jogador, com passagens pela seleção argentina, foi ídolo no Internacional e campeão da Libertadores, da Copa Sul-Americana, da Recopa Sul-Americana e quatro vezes do Campeonato Gaúcho.

Clássico já tem 25 mil ingressos vendidos e frustra planos do Vasco

Vascaínos compram seis mil bilhetes e impedem plano do clube de ficar só com 10% da cota do estádio após impasse do posicionamento das torcidas

Por Raphael Zarko Rio de Janeiro
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Fila Maracanã (Foto: Vicente Seda)Maracanã e as filas nesta quinta, dia que vascaínos
compraram 5.400 ingressos (Foto: Vicente Seda)
A procura por ingressos do clássico entre Fluminense e Vasco foi intensa no primeiro dia de vendas em pontos físicos no Rio de Janeiro. Ao fim desta quinta-feira, o Tricolor divulgou que ao todo 25 mil bilhetes já foram comercializados, sendo seis mil para torcedores vascaínos. A procura dos cruz-maltinos colocou por água abaixo o plano dos dirigentes da Colina. Após o impasse na questão do lado que a torcida vascaína vai ficar no Maracanã, o clube divulgou mais cedo uma nota oficial anunciando que abriria mão de dividir as entradas e ficaria só com 10% da cota mínima para visitante. Mas não houve tempo hábil para a mudança, e o Cruz-Maltino já divulgou em seu site que as vendas continuarão normalmente nesta sexta-feira.
Com isso, Fluminense e Vasco terão direito a 50% dos ingressos da partida. Mas apesar do planejamento cruz-maltino ter sido inviabilizado, a diretoria não pretende fazer o acordo de cavalheiros para dividir o público do clássico no returno. Segundo o vice de patrimônio da Colina, Manoel Barbosa, o clube já recebeu autorização da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e vai exercer o direito de ficar com 90% da carga de ingressos como mandante da partida.
- Vendemos hoje 5.400 ingressos. Para esse jogo não vai ser mais possível ficar 90% a 10%, então vamos ficar mesmo com 50% a 50%. Mas para o segundo turno pedimos, e a CBF já aceitou que joguemos com 90% a 10%. Em local que ainda vamos definir - alegou.
A decisão do Vasco é uma espécie de retaliação à postura do Fluminense de não ceder, excepcionalmente para o jogo de domingo por motivos de segurança, o lado direito das tribunas de imprensa do Maracanã. O local tinha o hábito de receber os vascaínos em clássicos, mas foi passado ao Tricolor de forma fixa no contrato assinado com o Consórcio Maracanã S.A. Na última quarta-feira, o presidente cruz-maltino Roberto Dinamite disse que não iria ao jogo se fosse torcedor do Vasco.
O fato também abre brecha para que o Vasco, no segundo turno, tente mandar o clássico diante do Fluminense em São Januário. O estádio é vetado pela Polícia Militar para jogos em que há divisão de 50% para cada lado dos ingressos. Como será o mandante, o Cruz-Maltino poderá alegar que terá 90% do público, destinando apenas 10% aos tricolores. A diretoria tricolor preferiu não se pronunciar por não ter recebido o ofício vascaíno.
Confira os preços dos ingressos:
Sul Superior (Fluminense) – R$ 60
Sul Inferior (Fluminense) – R$ 60
Sul Nível 5 (Fluminense) – R$ 60
Norte Superior (Vasco) – R$ 60
Norte Inferior (Vasco) – R$ 60
Norte Nível 5 (Vasco) – R$ 60
Premium Oeste – R$ 300
Premium Clube Oeste – R$ 250
Premium Leste – R$ 300
Premium Clube Leste – R$ 250
Confira os postos de venda (abertos a partir de quinta-feira, das 10h às 17h):
1) Sede Fluminense – Rua Álvaro Chaves, nº 41 – Laranjeiras (torcida do Fluminense);
2) Posto de Gasolina – ALE – Góis Monteiro, 195 – Botafogo;
3) Cariocas FC – Penha Circular – Av. Vicente de Carvalho, 909 – Shopping Carioca 2º piso;
4) Cariocas FC – Méier – Rua Dias da Cruz, 255 Shopping Méier;
5) Loja Fanático – Av. John Kennedy, 292 – Loja – 217 – Lagoa Shopping – Araruama;
6) Loja Burgão – Estrada dos Bandeirantes, 3.300 – Jacarepaguá;
7) Loja Casa do Atleta – Rua José Clemente, 34 – Centro – Niterói;
8) Casa da Vila da Feira – Hadoock Lobo, 195 – Tijuca;
9) Maracanã – Bilheteria 1 do Maracanãzinho (torcida do Fluminense)
10) Sede Náutica – Lagoa Rodrigo de Freitas – General Tarso Fragoso, 65 (torcida do Vasco).
11) Estádio do Vasco – Rua General Almério de Moura – 131 – Bilheteria 05 (Sócios do Vasco)
12) Sede do CR Vasco da Gama no Castelo – “Calabouço” – Rua Jardel Jercules, s/n – Centro (torcida do Vasco)
13) Estádio de São Januário – Bilheteria 09 – Rua Francisco Palheta (torcida do Vasco)

Atração, referência e rei das faltas: Juninho reassume papel no Vasco

Meia volta a reunir mais público nos treinos em São Januário, mesmo com time em má fase, e levanta o ânimo de jogadores mais jovens do grupo

Por André Casado Rio de Janeiro
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A venda de Dedé para o Cruzeiro, em abril, representou o ponto final na lista de ídolos que deixaram o Vasco nos últimos meses e também na geração campeã da Copa do Brasil e vice do Brasileirão, ambos em 2011. De lá para cá, a diretoria tentou driblar a grave crise financeira para repatriar um jogador de renome que afagasse o torcedor. O goleiro Helton virou alvo, mas foi a inesperada volta de Juninho que mexeu com o clube. No dia a dia, até a presença de público nos treinos em São Januário vem crescendo novamente em função do camisa 8.
A má fase do time no Campeonato Brasileiro não parece ser suficiente, por enquanto, para fazer com que o clima de protesto seja mais intenso do que o assédio particular ao Reizinho, a grande atração de um elenco recheado de apostas e atletas em busca da volta por cima. Na quarta-feira, cerca 40 pessoas não descolaram do vidro que separa arquibancada do campo à espera da aproximação de Juninho, que retribuiu com acenos e, depois, com autógrafos.
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juninho pernambucano vasco treino (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)Juninho puxa a fila no treino físico: esperança da torcida aos 38 anos (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
A postura do meia, regularizado na CBF, é de discrição. Ainda sem reestrear, evitou festejos ao se apresentar e convive com a própria expectativa sobre se vai ser capaz de render no mesmo nível de 2012, após um semestre ruim no New York RB, dos Estados Unidos. No elenco, porém, o status de referência e exemplo pela identificação com o Vasco, pela qualidade com a bola no pé e pelos títulos conquistados na carreira mexe com a confiança dos mais jovens.
- Ele é uma referência, tem história no clube, isso já é um bom começo para nos ajudar. E ainda mais o que ele pode fazer em campo. Por tudo o que fez, dá confiança ter ele aqui. Todos pensam: poxa, estou jogando ao lado do Juninho, um grande ídolo do Vasco e do futebol. É muito legal - revelou o zagueiro Rafael Vaz, de 24 anos, em sua primeira chance na Série A.
vasco treino  (Foto: André Casado)Grupos de torcedores se espalham no treino
para ver Juninho de perto (Foto: André Casado)
A longevidade somada à decisão de retornar sem receber salários chamou a atenção também de jornalistas franceses. Um repórter e um cinegrafista têm acompanhado de perto as atividades do camisa 8, venerado no Lyon pelo heptacampeonato obtido, e preparam uma reportagem para negociar com uma TV local, na qual também incluirão a história de superação de Ricardo Gomes, outro destaque no país por sua passagem por PSG, Bordeaux e Monaco. Hoje diretor de futebol, foi jogador e treinador na França, onde se tornou muito respeitado.
Apesar de serem apenas cinco meses de contrato, o departamento de marketing do Vasco já se movimenta para criar ações que utilizem a imagem do meia, assim como a sua despedida oficial, antes incerta, em evento que deverá ser do nível ao oferecido a Edmundo e, em escala menor, a Pedrinho. Promessas da base, como Luan, Jhon Cley e Guilherme, vêm sendo o alvo do setor, ao lado de Tenorio, um dos únicos que sobraram a causar frisson por onde passa. A linha de produtos personalizados deve começar a sair da gaveta de novo.
Em breve, Juninho deve assumir a posição de armador da equipe orientada por Dorival Júnior, logo na posição que sofre com a pouca eficiência. Terá a seu lado o colombiano Montoya, e não mais Felipe e Diego Souza, dois dos medalhões que o ajudavam a atrair o apoio e a esperança da torcida. Outro papel que cabe ao Reizinho assumir é o de cobrador de faltas, sua especialidade. Fellipe Bastos e Rafael Vaz eram as opções - e já marcaram gols de longe há duas rodadas. Mas o zagueiro já até passou o posto:
- Vamos continuar treinando, mas tem um especialista na área agora. Se ele quiser bater, é dele (risos). Minha parte é mais defender. Vou aprender. Se tiver chance, vou arriscar, mas a preferência é toda dele - comentou Vaz, em absoluto tom de humildade.

Vasco encaminha volta de Fagner
por empréstimo até dezembro

Lateral chega nesta sexta e aguarda o clube finalizar últimos detalhes com o Wolfsburg-ALE para assinar antes do fechamento da janela internacional

Por André Casado Rio de Janeiro
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Fagner Wolfsburg jogo Bayern de Munique (Foto: EFE)Fagner teve um bom início no futebol alemão, mas
caiu de produção no fim da temporada (Foto: EFE)
Um ano após trocar o Vasco pela Alemanha, o lateral-direito Fagner está muito perto de retornar a São Januário. Nesta sexta-feira, o jogador, que disputou a última temporada pelo Wolfsburg, chegará ao Rio de Janeiro e deve fazer exames médicos. A diretoria cruz-maltina deve acertar os últimos detalhes do empréstimo até o fim do ano.
- Posso dizer que está perto, mas fechado, ainda não - resumiu o diretor de futebol, Ricardo Gomes, sem entrar em detalhes.
Fagner, de 24 anos, deixou o Vasco na abertura da janela para o futebol europeu em julho do ano passado, em meio ao desmanche que ocorreu no elenco, quando titulares importantes, como Rômulo e Diego Souza, foram negociados. Pelo time carioca, atuou em 149 partidas entre 2009 e 2012, marcando 14 gols. Quando chegou, o lateral foi treinado por Dorival Júnior na Série B do Brasileirão. Na época, conviveu com diversas lesões e era reserva de Paulo Sérgio, mas de 2010 em diante se tornou um dos principais destaques.
Sua inscrição, porém, precisa ser agilizada para evitar que o fechamento da janela de transferências internacionais impeça o acordo. O departamento jurídico do clube tem que enviar a documentação para a CBF até as 23h59m desta sexta. Se confirmado, seria o 21º reforço do Vasco em 2013, contando com o atacante Willie, do Vitória, que deve fechar nesta quinta. Além deste, Reginaldo e Montoya também não estrearam.
Fagner começou muito bem na Alemanha, destacando-se pelas assistências para gol. Caiu um pouco de produção no fim da temporada, mas participou de 26 das 34 partidas do time - em duas delas entrou no segundo tempo. Ele está na Suíça com a delegação do Wolfsburg, que se prepara para o início de mais uma Bundesliga.
Para a posição, Dorival já tem duas opções que vêm se revezando desde fevereiro: Elsinho e Nei, que recebe salário alto. Para a esquerda, o único jogador de ofício é o peruano Yotún, que está machucado. Wendel e o próprio Nei são improvisados eventualmente. No clássico contra o Fluminense, domingo, no Maracanã, o jovem Henrique, recém-promovido, deve ser titular.

Maldonado chuta o balde e critica irmãos Nogueira, Spider e Feijão

Meio-pesado está fora da Team Nogueira por problemas na abertura em Sorocaba-SP de uma franquia da academia, vendida para Rafael Feijão

Por Rio de Janeiro
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As trocas de equipe por parte dos lutadores de MMA tornaram-se cada vez mais frequentes. Se nos primórdios do esporte a expressão "creonte", criada por Carlson Gracie, denotava uma ofensa contra os que mudavam de bandeira, hoje não é raro ver as mudanças em busca de treinos melhores e novos companheiros. Assim, a saída de Fábio Maldonado, que vinha de três derrotas consecutivas antes de enfrentar Roger Hollett, poderia passar despercebida pelos fãs e pela mídia. Mas nesse caso o buraco é muito mais embaixo. Fora da Team Nogueira, equipe dos irmãos Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro, Maldonado tornou público o motivo da saída: negócios. Mais precisamente uma franquia da Team Nogueira em Sorocaba-SP, onde mora. Com sua já conhecida sinceridade, ele criticou Minotauro, Minotouro e Rafael Feijão por ter "perdido" a administração da franquia para este último, disse que é contra lutadores como Anderson Silva e Erick Silva pagarem porcentagem de bolsa de luta só para a XGym, onde também treinam, e relembrou até um problema que teve com o Spider por causa de um "esculacho" que o fez se sentir humilhado.
chamada carrossel Fábio Maldonado UFC (Foto: Luis Hasselmann / Globoesporte.com)Minotauro, Anderson e Maldonado antes do UFC Rio 3: relação deteriorada por discordância quanto a direitos de nomeação de academia (Foto: Luis Hasselmann / Globoesporte.com)
Inicialmente, o atleta não quis revelar a causa de sua saída, antes que um dos irmãos Nogueira se pronunciasse sobre o assunto. Procurado pela reportagem do Combate.com, Minotauro deu sua versão sobre a história. De acordo com o líder da equipe, Fábio negociou por um ano a abertura de uma franquia de sua academia em Sorocaba, mas não fechou negócio. Posteriormente, Maldonado abriu sua própria academia na cidade, com outro nome, o que permitiu que a empresa que cuida das franquias da Team Nogueira negociasse com Rafael Feijão e Herman Gutierrez, ex-treinador de Fábio Maldonado, a abertura de uma filial sorocabana, o que teria chateado o "Caipira de Aço".
- Depois da montagem da academia, falei com ele por telefone. O Maldonado se chateou porque ele queria fazer a dele, mas antes disso teve uma época de conversação. Ele levou alguns candidatos a sócios que queriam fazer academia com ele. Pessoas de negócios. A gente procura empresários para poderem fazer. Os candidatos que vieram para a academia eram dois, mas não fecharam negócio. Ficamos um ano conversando com pessoas que Maldonado trouxe, mas não fizeram nada. Aí ele abriu academia em Sorocaba. Depois que ele abriu, eu até fui na inauguração da academia. Academia legal de MMA, menor, mas muito bacana. Então ele colocou outra academia, com outra marca, com outro nome, abrindo assim a possibilidade de abrir nossa franquia na cidade. Se foi colocada academia, sem bandeira da gente, abriu possibilidade de nossa bandeira na cidade. Foi uma situação que o Feijão tinha interesse, chegou e concluiu a franquia. Como vou dizer não para o Feijão? - explicou Minotauro.
Apesar dos problemas, Minotauro faz questão de ressaltar que a parte comercial, principalmente sobre a venda de franquias, não passa por ele, que cuida apenas da parte técnica, auxiliando no treinamento dos professores que são contratados para as filiais.
- Eu senti muito a saída dele da equipe profissional. Mas, a saída dele não foi por conta de treinamento, foi pelas filiais. A filial de lá é do Rafael Feijão e do Herman (Gutierrez), ex-professor do Maldonado. É uma coisa que sai do meu controle. Não sou eu que controlo. Eu não participei muito dessa parte comercial. Eu sou totalmente da parte técnica. No financeiro e no comercial eu não sou ninguém. O Maldonado teve uma posibilidade, trouxe pessoas para fazer parte da franquia, mas o Feijão concluiu e fez a compra. Foi totalmente o comercial que desencadeou isso aí. Não foi uma coisa pessoal entre Maldonado, Feijão e eu. Longe disso. Toda a parte comercial não passa por mim. O cara que o Feijão trouxe se enquadrou no perfil. Eu sou apenas sócio da empresa - afirmou o peso-pesado.
Fábio Maldonado, lutador sorocabano do UFC (Foto: Roberto Fernandes)Fábio Maldonado desmentiu versão de Minotauro
para rompimento (Foto: Roberto Fernandes)
Após saber da explicação dada por Rodrigo Minotauro sobre o fato dele ter deixado a Team Nogueira, Fábio Maldonado negou de forma veemente a história. Segundo o paulista, Feijão e Herman já utilizavam o nome da equipe em Sorocaba desde 2009, sem autorização dos irmãos Nogueira, enquanto ele pedia para usar constantemente. Ainda de acordo com Maldonado, Rogério Minotouro e Eric Lobão, que atua como consultor de negócios e estratégias da Team Nogueira, faziam vista grossa para seus avisos de uso indevido da marca.
- O Minotauro está mentindo. Todo mundo quer usar a Team Nogueira. Ele deixava todo mundo usar em tudo que é canto do Brasil. Eles não têm nada para dizer que não pode usar o nome. Você pega uma academia de bairro de Belém do Pará, o cara usa e ninguém barra. Eu disse para o Rogério e para o Eric que montava uma academia, mas eles fingiam que não viam. Ele não me deixou usar o nome, e outros usavam o nome por vários anos. Qualquer coisa que falarem diferente disso é mentira. Falo na cara deles. Cheguei a negociar, falando que tem cara que usa a marca há mais de dois anos. Falaram que eu não podia, que eles (que usavam o nome da Team Nogueira) receberam intimação e eu não podia. Deixaram usar sem pagar e eu não. Foram três, quatro anos usando o nome de graça. Desde 2009 usam Team Nogueira em Sorocaba. Mas quatro anos usando na farra. Eu falando e principalmente o Minotouro e o Eric Lobão se fingindo de desentendidos. Era mais fácil falar a verdade e dizer que liberaram para o cara e não liberaram pra mim - disse Maldonado, sem esconder a decepção.
O conselho que eu tenho para dar hoje é que, se você é Team Nogueira, você é um otário. Mais fácil você sair, usar o nome, não pagar porcentagem e mesmo assim botar que é da Team Nogueira, pagando para algum empresário da X-Gym"
Fábio Maldonado
A reportagem procurou Rodrigo Minotauro novamente para comentar as declarações de Fábio, mas a assessoria de imprensa do lutador disse que ele não iria se pronunciar novamente sobre o assunto.
Durante a entrevista concedida ao Combate.com, Fábio Maldonado ainda criticou os donos das franquias de Sorocaba, Rafael Feijão e Herman Gutierrez, revelou uma discussão que teve com Anderson Silva, além de disparar contra os atletas que lutam pela Team Nogueira, mas não pagam percentual da bolsa para a academia, como os próprios Feijão e Spider, e Erick Silva.
Confira as declarações de Fábio Maldonado:
Relação com donos da franquia da Team Nogueira em Sorocaba
Herman é um cara que nunca lutou e compra amizades. Paga dinheiro para um Pedro Rizzo, um Feijão, dizerem que é bom, que é mestre. Nunca lutou. Eu o apresentei para o Minotauro e Minotouro, em 2006. Eu que botei o nome dele. Em 2000, 2001, eu ia lutar boxe, fazia muita luta na região e botava o nome do Herman. Em 2009, parei de treinar com ele. Eu poderia falar que treinei boxe com o Anderson, mas os caras com quem eu mais treinei boxe foram o (Roberto) Corvo e o (Rafael) Feijão. O Feijão comprou minha briga com ele, falou que estávamos juntos, mas que em Sorocaba só treinava no Herman. Falei: "Então não está junto comigo". Acabei deixando de lado. Mas quando ele ganhou do King Mo (no Strikeforce), me ligou. Eu estava com o Thiago Tavares na época e recebi ligação dele, me agradecendo. Eu morei na casa dele, Corvo também, não pagávamos aluguel. Treinei eles, mas não pagava aluguel.
Insatisfação de atletas da Team Nogueira
Os atletas da Team Nogueira são todos insatisfeitos por um pagar porcentagem (da bolsa) e outro não. Só de o cara treinar na X-Gym, já não paga nada. E usa Team Nogueira normal. Vou muito pelo que é certo e errado. Um amigo meu (Luiz Barbosa), que levava para treinar na academia, falou para mim: "Os caras sabem de tudo. Não deixam você usar o nome, e os caras sabem de tudo".
Arrependimento por levar Minotauro na academia em Sorocaba
Ele me avisava: "Liberam para o cara e para você nada". Foram quatro anos usando a marca sem pagar nada, como outros no Brasil usam. O Feijão usa em Cuiabá. O Patrício e o Patricky poderiam falar que são Pitbull Brothers e Team Nogueira e não usam Team Nogueira nem a pau. Igual ao (Guilherme) Carcaça em Campinas. Eles fazem o que é certo. Mostrei as fotos, falaram que tinha intimação e não tem intimação. Falei para eles escreverem na internet que não tem Team Nogueira em Sorocaba e não fizeram nada. Sou grato ao que já fizeram por mim. O Minotouro me mandou passagem aérea quando meu pai morreu, mas eles não foram honestos comigo. Falei para o Rodrigo que estavam errados. Quando o Minotauro veio para Sorocaba, mostrei que eles estavam usando a Team Nogueira. Ele pediu para ver o nome da rua e eu perguntei se ele estava de brincadeira. Me arrependi de trazer ele aqui porque me senti um "pela-saco" do cara. Me senti um "pela-saco", que queria aparecer com o Minotauro.
Exceções na Team Nogueira
Na luta do Minotauro com o (Randy) Couture, morei num quartinho com ele, sem mídia, sem nada. Só faço o que acho certo. Demorou a cair a ficha, mas foi um tapa na minha cara. O conselho que eu tenho para dar hoje é que, se você é Team Nogueira, você é um otário. Mais fácil você sair, usar o nome, não pagar porcentagem e mesmo assim botar que é da Team Nogueira, pagando para algum empresário da X-Gym. O Anderson Silva faz oração dele falando Team Nogueira e nunca deu 1% para a equipe. Não quero saber se luta no Jungle Fight ou se é campeão do UFC. Eles fazem exceções e, quando há exceções, está errado.
Anderson Silva visita Maldonado no hospital (Foto: Reprodução / Facebook Oficial)Anderson Silva visita Maldonado no hospital após
UFC Rio 3 (Foto: Reprodução / Facebook Oficial)
Problema com Anderson Silva
Meu atrito com Anderson Silva foi que fiquei uma semana com ele para a luta contra o Sonnen (em 2010). Ele falou para eu não ir embora e ficar em Los Angeles com ele. Antes eu estava na Team Quest, com o (Fabiano) Pega-Leve, e vi o treino do Sonnen. Eu ia embora, mas o Anderson falou para eu ficar. Vi que ele estava diferente e fiquei. Quando acabou a pesagem com o Sonnen, o Joinha (empresário do Spider) veio (oferecer para Maldonado) com luta contra o Jason Lambert. Só que era para uma semana depois, e eu tinha que pesar 93kg. Eu estava com 108 kg. Estávamos na mesa eu, Guiga (preparador do Thiago Tavares) e Thiago Tavares. Estavam na mesma mesa Cigano e Luiz Dórea. Agradeci, mas não tinha como. Era um dinheiro bom. Pedi para pedir três vezes menos dinheiro e me dar um mês. Não tinha como perder 15kg em uma semana. Aí o Anderson apontou o dedo para mim na frente de todo mundo e me deu uma esculachada como se fosse meu patrão. "P*, é o seguinte, como dizia o poeta, a vida não tem replay. Até quando você vai fazer lutinhas no Brasil? Está louco, Maldonado? Tem que dar um jeito de perder o peso. Está perdendo oportunidade". Agradeci, falei que não tinha como, mas me senti tão esculachado, humilhado... Estavam Ramon Lemos, Mário Miranda, uma galera, umas 15 pessoas. Sentei, aí o Cigano e o Tavares viram que eu não estava bem. Perguntaram se eu estava mal, eu levantei, apontei o dedo na cara dele e falei: "É o seguinte: Agradeço ao Joinha pela luta para mim, mas uma luta você não consegue para uma semana. Caiu no colo. Mesmo assim, agradeço. Mas vou te falar uma coisa, ano passado fiquei aqui quatro meses com 100kg, falei que lutava contra qualquer um nos dois pesos, pesado (até 120kg) e 93kg (meio-pesado), e podia pôr a luta para uma semana, dez dias. E não apareceu uma luta para mim. Então, preocupados comigo, vocês não estão. E outra coisa: essas lutinhas que você está falando que faço no Brasil, eu arrumei patrocínio e pago a pensão da minha filha. Você, nem ninguém, paga minhas contas. Só eu pago. Sei qual luta tenho que pegar então. Não vou pegar uma luta para perder 15kg em uma semana". Ele amansou e falou que eu tinha nível para lutar fora do Brasil. (Nota da Redação: na ocasião, Jason Lambert enfrentou Tony Lopez, dia 14 de agosto de 2010, e foi derrotado por nocaute)
Ida para o UFC
Não entendia de UFC, de lutar fora do Brasil. Luto por mim mesmo. Depois da luta, o Anderson ganhou do Sonnen, daí o Rodrigo ia lutar com o (Frank) Mir, a revanche. Só que o Rodrigo não sabia se ia operar o quadril ou não e pediu para eu ficar em Los Angeles mais um pouco. Acabei pegando duas lutas do Rodrigo. Fui para a luta do Anderson Silva com Thales (Leites), todo mundo foi embora e eu fiquei. Minotouro pediu para eu ficar com Rodrigo. Peguei e fiquei um tempão. Fiquei mais quatro meses. Sozinho. Às vezes, ficava sozinho para ele gravar o filme do Stallone que ele fez, mas depois ganhou do Couture e apareceu a luta. Aí voltei para o Brasil para lutar contra o Vitor Miranda (no Bitetti Combat). No outro ano, em 2010, a luta do Thiago Tavares caiu. Quando eu ia embora para o Brasil, o UFC me ligou e pediu para ficar. Essa foi a verdade. Eu estava pensando em voltar para o boxe, tinha uma luta que ia ganhar quase o dobro do que no UFC, na França. Tenho o contrato até hoje. Os contratos vieram no mesmo dia. Aí desisti do boxe. Ia ganhar o que ia ganhar no UFC e mais metade. Aí veio esse dinheiro e lutei no UFC mesmo.
Críticas a Spider, Erick Silva e Rafael Feijão
O Minotauro não me pediu nada de porcentagem (quando entrei no UFC). Ele se f* para c*. É o cara que mais se f* no MMA. O cara que mais tomou no c*, mas por culpa dele. Faz as coisas pelos caras e ninguém retribui. O Anderson Silva fala que é irmão, que está junto, mas nunca deu porcentagem. O Minotouro cansou de falar isso comigo, que não achava justo. O Anderson nunca falou em entrevista que acha justo pagar alguma coisa para ele, porque tem medo de o cara concordar e pedir dinheiro. Podia tirar 5%, 3%, mas tinha que dar. Por bom senso. Entrei no UFC não só pelo Alex (Davis, empresário). Ele me pediu uma porcentagem, eu neguei, mas dei uma porcentagem menor para ele e outra para o Minotauro, mesmo que nunca mais trabalhasse com ele (Minotauro), por tudo o que ele fez por mim. Acabei pagando mais do que pagaria. Se pagasse só o que o Alex pediu... Agora, Erick Silva, Feijão, Anderson, eles nunca pagaram porcentagem nenhuma. Se o Minotauro gosta de se f*, eu não gosto. Quando deu preferência para um cara, eu preferi sair desse lugar.
'Minotauro é homem, honesto, mas evita confronto'
Falo para qualquer um da X-Gym, Team Nogueira. Não tem tempo ruim. Sempre tem briga na Team Nogueira. Teve briga do Rony (Jason) sobre pagar porcentagem ou não. O justo é o Rony pagar, mas ele compara com os que não pagam, e eles ficam doídos. A equipe tem nome, tem treino bom, professores excelentes, como o Everaldo (Penco, treinador de jiu-jítsu), (Eric) Albarracin (treinador de wrestling), não tem do que reclamar. Agora, falar que as coisas são justas é uma mentira. Eu vou ficar falando mal da equipe? O cara me ajudou a me colocar lá. Vou ser sincero: Minotauro é um cara homem, honesto, mas ele quer evitar o confronto das coisas. Ele, quando viu que o Alex falou de mim também no UFC, falou que podia dar para o Alex e não precisava dar para ele. O (Luiz) Dórea que me contou que foi o Minotauro que falou. Se fosse ver, era para dar 10% para o Thiago Tavares também, porque me ajudou muito nas lutas do Brasil. Ele, o Alex e o Minotauro que me colocaram no UFC. Por causa desses três que entrei. Escutei do Anderson em 2008 ou 2009: "Olha teu chão, ninguém te pega mais no chão. Você faz luta dura, dá show, tem que estar no UFC". Eu fiquei empolgado, era só uma ligação dele (Anderson) que eu estaria no UFC, mas ele não fez isso por mim. Mas mal para mim ele não fez também. Preferi não ser baba-ovo e optei por ser lutador. Fiz treino duro com Anderson a vida inteira.
Trajetória ao lado de Minotauro
Estou desde 2004 com Minotauro, na Brazilian Top Team (BTT). No começo, era Minotauro Team, quando ele saiu da BTT. Não tinha lugar, treinávamos no ringue do amigo dele, com Anderson Silva e outros, em um condomínio no Recreio. A gente vê por onde passou. O Cigano eu conheci quando ele era um "cabaço". Não era muita coisa. Depois que aprendeu, virou um monstro. Eu e ele tivemos época em que não tinha nem onde a gente malhar, antes de ir para a X-Gym. Quem levava era o Gambiarra, Marco Antônio Pinheiro. Cigano não era ninguém, nem eu. Ele (Gambiarra) levava a gente para malhar. Sou grato demais porque ele fez isso antes do Cigano ser Cigano e antes de lutar no UFC. Sou muito grato a ele também.

Musa trilha caminho do MMA e sonha em lutar no UFC: ‘Uma estrada longa’

Larissa Freitas, de 23 anos, deixou Florianópolis e foi treinar nos Estados Unidos com o namorado para aprimorar luta, mas lamenta falta de apoio

Por Diego Madruga Florianópolis
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Larissa freitas, mma, lutadora, santa catarina (Foto: Diego Madruga)Larissa Freitas treina em meio aos homens e diz não ter medo de apanhar (Foto: Diego Madruga)
O cabelo, bem cuidado, assim como as unhas e a pele, mostram a vaidade. Com a dança, ela ganhou elasticidade. O corpo esguio, no entanto, não brilha nos palcos, embalado pela música. Larissa Freitas se sente à vontade é dentro do octógono. Aos 23 anos, nascida em Florianópolis, a jovem começa os primeiros passos no MMA e sonha com uma carreira vitoriosa.

Há sete anos, entrou em uma academia na capital catarinense para fazer musculação. Um amigo lutador a incentivou a fazer muay thai. Por causa da dança, Larissa conseguia chutar alto, e impressionou o professor. Mas ao fim da atividade, nada de empolgação. Tomada pelas dores, não queria repetir o treino. Na semana seguinte, voltou ao local, decidida que só ia malhar, para manter a forma, mas foi convencida a ficar.
Larissa freitas, mma, lutadora, santa catarina (Foto: Diego Madruga)Larissa sonha lutar no UFC (Foto: Diego Madruga)
- A segunda vez eu gostei, comecei a treinar, eu me empolguei, treinava com outras duas meninas, queria treinar forte e fiz uma luta amadora. E depois disso eu resolvi que queria aquilo para minha vida – conta a jovem.

Nos treinamentos, Larissa é dedicação pura. E não se importa de entrar no octógono com homens. Ex-integrante do Team Tavares, equipe liderada pelo atleta do UFC Thiago Tavares, a lutadora acredita que só tem a evoluir ao dividir o espaço com homens. Além disso, se sente à vontade para ‘soltar o braço’ e descarregar os golpes. Por outro lado, pede para os companheiros um trabalho sério, sem alívio nos chutes e socos.

De olho na evolução, a manezinha deixou Florianópolis e há um mês mora na Flórida. Agora faz parte da equipe Blackzilians, e treina ao lado do namorado Cosmo Alexandre, três vezes campeão mundial de muay thai. O companheiro também será o responsável pela carreira de Larissa, que está aprendendo a lidar com um relacionamento em meio ao mundo das lutas.

- Tem a parte de assédio dos dois lados e de preocupação também, ver a namorada lutando... Mas ele me apoia bastante. Ele está cuidando de mim, vai cuidar da parte de muay thai, então ele vai me ajudar muito – garante Larissa.

Quando comecei foi  difícil. Diziam que não era coisa para mulher
Larissa Freitas, lutador de MMA
Com apenas lutas de muay thai no cartel, Larissa mira o primeiro duelo de MMA para este ano. Ao apontar suas falhas, a atleta é direta: chão. Mas a preocupação para ser completa tem feito a garota se dedicar a treinos de judô e jiu-jítsu. Nas metas para carreira, lutar o UFC, e quem sabe enfrentar a atual estrela no esporte feminino, Ronda Rousey.

- Acho que depois que as portas foram abertas para as mulheres, virou um sonho para qualquer atleta. Atualmente só existe a categoria galo para mulheres no UFC até 61kg, e a minha é mosca, 55kg até 57 kg. É um sonho sim, mas uma estrada longa a percorrer. Ainda mais pela falta de apoio. Ela é uma excelente profissional e uma linda mulher (Ronda), acho importante exercer seu trabalho bem, mas sem perder a feminilidade. Mas meus maiores exemplos são quem estão ao meu lado dia a dia – aponta Larissa, que imagina o esporte crescendo no Brasil com o espaço aberto às mulheres.
Larissa freitas, mma, lutadora, santa catarina (Foto: Diego Madruga)Início no esporte foi difícil pelo fato de ser mulher e
bonita, admite a atleta (Foto: Diego Madruga)
Para alcançar os objetivos, além da dedicação, Larissa reconhece que algo mais facilita: a beleza. Segundo a jovem, a aparência acaba sendo essencial, até para fins de venda, já que o público procura combates entre mulheres com atributos mais femininos.

- Quando eu comecei a treinar foi mais difícil. Diziam que não era coisa para mulher. Sempre tem isso, é mais difícil. Mas hoje em dia a luta é muito marketing. Eles querem ver mulher lutando, mas não mulheres masculinas. Então para mim é melhor. Uma vez o Thiago (Tavares) me disse que era mais fácil me colocar para lutar do que os meninos, pela minha aparência. Eu sei que é um ponto a favor – admite.
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Larissa freitas, mma, lutadora, santa catarina (Foto: Diego Madruga)Duelos no octógono são feitos com homens: 'O treino é sempre mais forte' (Foto: Diego Madruga)

Cabecinha supera atropelamento para chegar à disputa de título no Jungle

Lutador descoberto em evento na Mangueira enfrenta Robson New pelo título interino dos pesos-moscas do Jungle Fight, próximo sábado, em Botafogo

Por Rio de Janeiro
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Quando Marcos Vinícius “Cabecinha” entrar na Arena Jungle, sábado, contra Robson New, na disputa do cinturão interino dos pesos-moscas, a sensação será de absoluta superação. O atleta, de 25 anos, foi descoberto em novembro de 2011, no Jungle Fight 34, realizado na comunidade da Mangueira, apenas oito anos após um acidente de carro que quase o impediu de voltar a andar normalmente.
- Eu fui atropelado por um carro quando tinha 15 anos, que passou por cima da minha perna e rompeu os ligamentos do meu joelho. Eu demorei um ano e meio para, apenas, voltar a colocar os pés no chão e sempre tenho isso em mente quando subo para lutar – lembra Cabecinha.
O desafiante ao título da categoria até 56,7 kg, no Jungle Fight 55, apesar de não morar mais na comunidade carioca, mantém os mesmos treinadores que o descobriram com apenas 11 anos. Para Marcos Vinícius “Cabecinha”, o apoio dos treinadores Chulapa e Clayton Mangueira vai muito além das técnicas aprendidas.
Marcos Vinicius Cabecinha x Bruno Emilia mma (Foto: Fernando Azevedo / Divulgação)Marcos Vinicius Cabecinha em ação no Jungle Fight (Foto: Fernando Azevedo / Divulgação)
- Eles estão comigo desde sempre, em todos os momentos da minha vida. Me passam até uma confiança a mais e um apoio psicológico, em função da minha estatura (1,60m) e da minha timidez. Junto deles e do meu preparador físico Marcos, eu me sinto completamente pronto para entrar na “Jaula” e levar esse cinturão pra casa – destacou o lutador.
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Com espírito guerreiro de quem passa por cima de dificuldades diariamente, o lutador, especialista em jiu-jítsu, faz questão de jogar o favoritismo para o adversário, mas longe de se sentir inferiorizado no combate.
- Eu sou mais magro, menor e, muitos lutadores entram já achando que vão me vencer por causa disso. Todo dia eu saio do trabalho às 17h30, na Avenida Brasil e treino em Bangu até às 22h. Nada vai me desanimar dentro da luta e ninguém vai me vencer de véspera. Até o Anderson Silva, super favorito, perdeu e eu tenho certeza que vou melhorar ainda mais meu cartel no Jungle Fight. Vai ser a vitória da superação e uma grande oportunidade de melhoria para minha família – afirmou confiante, Marcos Vinícius “Cabecinha”.
O lutador da Clayton Mangueira Team possui 10 vitórias, sendo cinco pelo Jungle Fight e apenas uma derrota. A chance de disputar o título dos pesos-moscas chegou após vitória em cima de Sidney Lessa de Oliveira, com uma finalização por um triângulo, com menos de um minuto de luta.
Jungle Fight 55
20 de julho de 2013, Rio de Janeiro
CARD OFICIAL
Robson New x Marcos Vinicius Cabecinha - pelo cinturão interino peso-mosca
Caião Alencar x Edson Conterrâneo - semifinal do GP dos pesos-pesados
Renato Moicano x Nilson Feijão
Ary Santos x Marcos Reyes
Fabiano Jacarezinho x Danilo Drago
Ederson Moreira x Fabian Quintanar
Junior Abedi x Yuri Anão

UFC em BH terá ingressos até 50% mais baratos do que em Fortaleza

Na capital mineira, preços variam entre R$ 75 e R$ 950. No Ceará,
valores ficaram entre R$ 125 e R$ 1.200 para o TUF Brasil 2 Finale

Por Rio de Janeiro
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Quem quiser acompanhar o UFC no Combate: Glover x Bader vai se deparar com valores de ingressos bem mais baratos do que as outras edições do Ultimate no país. O preços estão até 50% mais baratos do que o último, realizado em Fortaleza no mês de junho.
Montagem Ryan Bader e Glover Teixeira (Foto: Editoria de Arte) Ryan Bader e Glover Teixeira vão se enfrentar na luta principal do UFC em BH (Foto: Editoria de Arte)
É o caso da Cadeira, que em Fortaleza foram vendidas a R$ 600, e nesta segunda edição de Belo Horizonte serão comercializadas a R$ 300. A Cadeira Premuim também sairá por quase metade do valor em relação ao Ceará: R$ 450, contra R$ 800 no TUF Brasil 2 Finale.
Em comparação com o primeiro UFC na capital mineira, o setor Octógono Premium também está bem menor. Para o UFC no Combate: Glover x Bader, o torcedor vai ter de pagar R$ 950. Em junho do ano passado, no UFC 147, o preço era R$ 1.250.
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Os bilhetes para o UFC de Belo Horizonte podem ser comprados a partir das 10h desta sexta-feira pelo site www.ticketsforfun.com.br, nos pontos de venda T4F, pela Central de Relacionamento Tickets for Fun 4003-5588 ou na bilheteria do ginásio do Mineirinho a partir do dia 21 de agosto.
Arquibancada: (R$ 150/ R$ 75 – meia-entrada)
Cadeira: (R$ 300/ R$ 150 – meia-entrada)
Octógono: (R$ 450/ R$ 225 – meia-entrada)
Cadeira Premium: (R$ 450/R$ 225 – meia-entrada)
Octógono Premium (R$ 950 / R$ 475 – meia-entrada)
Pessoas com deficiência terão a opção dos setores arquibancada (R$ 75) e cadeira (R$ 150).
UFC no Combate: Glover x Bader
4 de setembro de 2013, em Belo Horizonte
CARD DO EVENTO
Glover Teixeira x Ryan Bader
Yushin Okami x Ronaldo Jacaré
Joseph Benavidez x Jussier Formiga
Rafael Sapo x Tor Troeng
Hugo Wolverine x Johnny Bedford
Marcos Vina x Ali Bagautinov
Felipe Sertanejo x Sam Sicilia
Marcelo Guimarães x Keith Wisniewski
Lucas Mineiro x Junior Hernandez
Yuri Villefort x Sean Spencer

Thiago Marreta substitui lesionado Hester contra Mutante no UFC Rio 4

Carioca com passagem pelo TUF Brasil 2 sobe de categoria e ganha chance contra campeão da primeira temporada do reality show do Ultimate

Por Rio de Janeiro
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Thiago Marreta MMA TUF Brasil 2 (Foto: Getty Images)Thiago Marreta em ação no TUF Brasil 2
(Foto: Getty Images)
O campeão do The Ultimate Fighter Brasil 1 - Em Busca de Campeões, Cezar Mutante, tem novo adversário para sua estreia pelo UFC, no próximo dia 3 de agosto, no Rio de Janeiro. O americano Clint Hester se lesionou e deu lugar no UFC 163, ou UFC Rio 4, a outro veterano do TUF Brasil: Thiago "Marreta" Santos, que participou da segunda temporada do programa. A mudança foi confirmada ao Combate.com por fontes próximas ao UFC.
Marreta é carioca, tem 29 anos e chegou às quartas de final no reality show, quando foi derrotado por Léo Santos, eventual campeão da competição. Ele tem oito vitórias e uma derrota no seu cartel profissional e disputou a maior parte de suas lutas entre os pesos-meio-médios (até 77kg), mas subirá de divisão para encarar Mutante até 84kg. Fora de combate, Marreta pesa 93kg.
Será a estreia de Mutante no UFC após se sagrar campeão do torneio dos pesos-médios do TUF Brasil 1, em junho de 2012. Desde então, o paulista radicado em Belo Horizonte lidou com uma série de lesões e foi forçado a desistir de uma estreia no UFC no Combate: Belfort x Rockhold, em maio. Mutante treina atualmente na Blackzilians, na Flórida, e tem um cartel profissional de cinco vitórias e duas derrotas.
Ainda não está claro se o combate permanecerá no card principal ou será remanejado após a saída de Clint Hester, que foi um dos destaques da 17ª temporada do The Ultimate Fighter americano. Por ora, o duelo continua entre os principais do evento. A lesão e desistência de Hester foi noticiada primeiro pelo site "Lancenet".
Confira o card atualizado:
UFC 163 (UFC Rio 4)
3 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
José Aldo x Chan Sung Jung
Lyoto Machida x Phil Davis
Cezar Mutante x Thiago Marreta
Thales Leites x Tom Watson
John Lineker x José Maria No Chance
CARD PRELIMINAR
Vinny Magalhães x Anthony Perosh
Amanda Nunes x Sheila Gaff
Serginho Moraes x Neil Magny
Ian McCall x Iliarde Santos
Rani Yahya x Josh Clopton
Ednaldo Lula x Francimar Bodão
Viscardi Andrade x Bristol Marunde

Bitetti Combat 16: Patola bate o peso e afirma: 'Lá dentro o pau vai comer'

Atleta radicado no Espírito Santo enfrenta Leandro 'Buscapé' no evento de MMA que acontece nesta sexta-feira, no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro

Por Richard Pinheiro Vitória, ES
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Patola bateu o peso e luta no Bitetti Combat 16 nesta sexta-feira (Foto: Hugo Miranda)Patola bateu o peso e luta no Bitetti Combat 16
nesta sexta-feira (Foto: Hugo Miranda)
'Lá dentro o pau vai comer'. Dessa forma, o lutador baiano Wilson 'Patola' Teixeira se referiu ao combate diante de Leandro 'Buscapé' Silva, no evento de MMA Bitetti Combat 16, que acontece na noite desta sexta-feira, no Clube Hebraica, no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro. A pesagem oficial do evento rolou na tarde desta quinta-feira e o atleta radicado no Espírito Santo bateu 70,2 kg, no limite da categoria peso-leve.
Patola se mostrou bem após a dura rotina de 'cortar o peso', fato inédito para o lutador que estava acostumado a atuar entre os médios (até 84 kg). Além disso, o companheiro de treinos do meio-médio do UFC, Marcelo Guimarães, disse conhecer bem o adversário, e aproveitou para pedir a torcida dos capixabas.
- Estou me sentindo bem confiante, porque a pior parte já passou, que foi bater o peso. Amanhã quando fechar a grade só vão estar no cage eu e o meu adversário, então lá dentro o pau vai comer. Eu conheço o Buscapé, vi a luta dele no UFC contra o Ildemar 'Marajó', mas apesar dele ser um ex-UFC e ser um atleta experiente, quando fechar a grade, tudo isso vai ficar do lado de fora. Peço para que todos os capixabas torçam por mim, porque vou trazer essa vitória para o Espírito Santo.
Patola e Buscapé se encaram na pesagem do Bitetti Combat 16 (Foto: Hugo Miranda)Patola e Buscapé posam ao lado do promotor do
Bitetti Combat, Amaury Bitetti (Foto: Hugo Miranda)
O lutador Wilson Patola (1-0 no MMA), que é oriundo do boxe, treina na academia Vitória Combat Club, na Praia da Costa, em Vila Velha. O atleta também fez questão de agradecer aos seus treinadores, companheiros de treino e patrocinadores, que têm sido muito importantes neste início de caminhada nas artes marciais mistas.
- Gostaria de agradecer aos meus treinadores, Hugo Miranda e Alexandre Kaveira, à toda a galera da Vitoria Combat e Fight Society, e aos meus patrocinadores, o Jorge da Schwarzkopf Profissional, Baxim Strog Suplementos, ao Leonardo Visse da Grupo Master e ao Celsão da Triplo X Ciclomoda.
O adversário de Patola é o ex-TUF Brasil 2, Leandro 'Buscapé' Silva (11-1-1 no MMA), que foi eliminado na fase classificatória do reality show de lutas. Mesmo com a eliminação precoce, Buscapé acabou tendo uma chance no UFC e participou do evento que teve a final do programa (TUF Brasil 2 Finale), diante de Ildemar 'Marajó' Alcantara. Buscapé foi derrotado por decisão unânime e posteriormente acabou sendo dispensado pela franquia norte-americana.
O evento Bitetti Combat 16 acontece nesta sexta-feira, no Clube Hebraica, no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro e terá transmissão ao vivo do canal Combate, a partir das 21h.
Confira o card do evento
Bitetti Combat 16
19 de julho de 2013, no Rio de Janeiro
CARD DO EVENTO
Gledson 'PQD' Marques x Claudio Santos
Milson 'Mun Há' x Luis Bernardo
Daniel Ortega x Luis Antonio 'Pajé'
Diosman 'Jacaré' x Alessandro Macedo
Zé Grillo x Isaak Pimentel
Natanael 'Demolidor' Salgado x Pedro Liberato
Leandro 'Buscapé' Silva x Wilson 'Patola' Teixeira
Arthur 'Gogô x Armando 'Sapinho'
Marcos Vínicios x Ismael Marmota
André 'Sergipano' Muniz x Tiago 'Mônaco' Tosato
Willian Viana x Pedro Silveira
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Capixaba Jonatas Novaes concede revanche a Kurt Southern no MFC 38

Evento de MMA acontece no dia 4 de outubro, em Alberta, no Canadá. Atleta nascido em Conceição da Barra vem de duas vitórias consecutivas

Por Richard Pinheiro Vitoria, ES
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Jonatas Novaes lutará novamente no MFC diante do canadense Kurt Southern em outubro (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)Jonatas Novaes lutará novamente no MFC contra
Kurt Southern em outubro (Foto: Arquivo Pessoal)
Sem lutar desde fevereiro deste ano, o capixaba Jonatas Novaes irá conceder uma revanche ao canadense Kurt Southern na 38ª edição do evento de MMA, Maximum Fighting Championship (MFC), que está marcado para o dia 4 de outubro, no Shaw Conference Centre, em Edmonton, estado de Alberta, no Canadá. O card do evento ainda está em formação e segundo o site 'Sherdog' está é a primeira luta confirmada.
Os dois atletas se enfrentaram no MFC 36 e Jonatas venceu por finalização, com uma chave de braço, no terceiro round. Para pedir essa revanche contra o capixaba, Southern enfrentou e venceu o lutador do Zimbábue, Mukai 'The Afrikan Assassin' Maromo, em maio, no MFC 37. Desde então, deu algumas entrevistas pedindo esse novo combate. Jonatas Novaes não viu muita vantagem em enfrentar novamente um adversário que acabou de vencer, mas mesmo assim, se manteve disposto a derrubar novamente o oponente, visando uma disputa de cinturão no evento canadense.
- Quem não quer lutar de novo com o mesmo cara que acabou de perder? Eu perdi para o Eric Reynolds pelo XFC, mas eles não me deram a revanche e agora o Kurt, que é de lá pediu e eles deram. É claro que eles querem ver ele tentar me vencer de novo, mas acredito no meus treinos e sei que posso ser um dos melhores em minha categoria. Se Deus quiser, vou ganhar essa luta e vou buscar esse cinturão do MFC, seja contra quem for.
Também conhecido como 'Peixe-Frito', Jonatas Novaes tem 31 anos e é capixaba de Conceição da Barra. O lutador possui em seu cartel no MMA o total de 11 vitórias e quatro derrotas. Em seu último combate, venceu Kurt Southern, por finalização. Profissional de mixed martial arts desde 2006, o atleta venceu seis de suas últimas oito lutas. No jiu-jítsu, sua especialidade, Jonatas Novaes foi bicampeão mundial sem kimono em outubro de 2012, nos Estados Unidos e foi o primeiro do ranking mundial NOGI, na faixa preta, no período 2012/2013.
Confira o card parcial do evento
Maximum Fighting Championship 38 - Behind Enemy Lines
04 de outubro de 2013, Alberta (CAN)
CARD DO EVENTO
Smealinho Rama x adversário a ser definido
Anthony Birchak x adversário a ser definido
Sam Alvey x adversário a ser definido
Jonatas Novaes x Kurt Southern
Jared McComb x adversário a ser definido
Garret Nybakken x adversário a ser definido
Chase Degenhardt x adversário a ser definido
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Federação de MMA do Amapá realiza 1º Torneio Intermunicipal de Lutas

Evento é um dos primeiros realizados pela entidade e servirá de base para o ranking local. Melhores lutadores garantem vaga em eventos nacionais

Por GLOBOESPORTE.COM Macapá, AP
Comente agora
No próximo dia 20, acontece o 1º Intermunicipal de Lutas do Amapá, que reúne 16 atletas vindos de Macapá, Santana e Oiapoque.  O torneio servirá de base para o ranking amapaense, sendo que os lutadores mais bem posicionados irão garantir vaga para o Campeonato Brasileiro e outras competições nacionais da modalidade.
Este é o primeiro evento realizado pela Federação Amapaense de MMA. Segundo o presidente, Nilson Figueiredo, todos os atletas participantes possuem um elevado nível técnico e a expectativa é que no torneio as lutas sejam acirradas e atraia um grande público.
- Com a criação da Confederação Brasileira de MMA, haverá novos eventos no calendário nacional. A nossa Federação completou um ano e as competições que estamos realizando aqui no estado servirão como preparação para os nossos lutadores em torneios nacionais, - explicou.
Oberdan Pezão, lutador MMA, AP (Foto: Cassio Albuquerque/GE-AP)Oberdan 'Pezão' fará a luta principal contra 'Garrote'
(Foto: Cassio Albuquerque/GE-AP)
O intermunicipal terá como luta principal, o duelo entre Oberdan 'Pezão', de Santana, e Simey 'Garrote', de Macapá. O lutador santanense defende o cinturão na categoria até 70 kg e promete permanecer invicto.
- Já lutei com o 'Garrote' durante três rounds e empatamos a luta. Sei que hoje ele é um atleta preparado. Portanto, vai ser uma luta dura e difícil, - contou Pezão.
Já o atleta macapaense vem treinando há 30 dias em sessões de muay thai e jiu-jitsu. Segundo ele, há grandes chances de o adversário perder na categoria.
Simey Garrote, lutador de MMA, AP (Foto: Cassio Albuquerque/GE-AP)'Garrote' promete 'arrancar' cinturão de 'Pezão'
(Foto: Cassio Albuquerque/GE-AP)
- Eu e minha equipe transformamos estes 30 dias em 3 meses de treinos. Estou preparado para esta luta. Ele (Pezão) que se prepare, pois vai acordar com o cinturão e vai dormir sem ele, - ameaçou Garrote.
Além desta, outras lutas 7 lutas ocorrerão no octógono do Trem. O atleta macapaense Luiz Felipe Dias, 21 anos, fará sua estreia em competições oficiais. O confronto será contra Evandro Santos, também de Macapá. Apesar do nervosismo e da ansiedade, o lutador promete fazer uma boa luta na categoria pena, até 66 kg.
- Tenho treinado bastante pra este duelo. Estou iniciando agora minha carreira no MMA até chegar ao Rio de Janeiro, mas quero continuar estudando, pois sei que aqui no estado a gente sofre com a falta de patrocínio, - disse o lutador.
Serviço
Intermunicipal de Lutas do Amapá
Local: Sede do Trem, Avenida Feliciano Coelho, Centro.
Dia: 20/07/2013
Horário: 21h de Brasília
Ingressos: R$ 15 e R$ 25
E-mail: fapmma@bol.com.br
Cassio Albuquerque com orientação do editor Wellington Costa

Cabecinha supera atropelamento para chegar à disputa de título no Jungle

Lutador descoberto em evento na Mangueira enfrenta Robson New pelo título interino dos pesos-moscas do Jungle Fight, próximo sábado, em Botafogo

Por Rio de Janeiro
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Quando Marcos Vinícius “Cabecinha” entrar na Arena Jungle, sábado, contra Robson New, na disputa do cinturão interino dos pesos-moscas, a sensação será de absoluta superação. O atleta, de 25 anos, foi descoberto em novembro de 2011, no Jungle Fight 34, realizado na comunidade da Mangueira, apenas oito anos após um acidente de carro que quase o impediu de voltar a andar normalmente.
- Eu fui atropelado por um carro quando tinha 15 anos, que passou por cima da minha perna e rompeu os ligamentos do meu joelho. Eu demorei um ano e meio para, apenas, voltar a colocar os pés no chão e sempre tenho isso em mente quando subo para lutar – lembra Cabecinha.
O desafiante ao título da categoria até 56,7 kg, no Jungle Fight 55, apesar de não morar mais na comunidade carioca, mantém os mesmos treinadores que o descobriram com apenas 11 anos. Para Marcos Vinícius “Cabecinha”, o apoio dos treinadores Chulapa e Clayton Mangueira vai muito além das técnicas aprendidas.
Marcos Vinicius Cabecinha x Bruno Emilia mma (Foto: Fernando Azevedo / Divulgação)Marcos Vinicius Cabecinha em ação no Jungle Fight (Foto: Fernando Azevedo / Divulgação)
- Eles estão comigo desde sempre, em todos os momentos da minha vida. Me passam até uma confiança a mais e um apoio psicológico, em função da minha estatura (1,60m) e da minha timidez. Junto deles e do meu preparador físico Marcos, eu me sinto completamente pronto para entrar na “Jaula” e levar esse cinturão pra casa – destacou o lutador.
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Com espírito guerreiro de quem passa por cima de dificuldades diariamente, o lutador, especialista em jiu-jítsu, faz questão de jogar o favoritismo para o adversário, mas longe de se sentir inferiorizado no combate.
- Eu sou mais magro, menor e, muitos lutadores entram já achando que vão me vencer por causa disso. Todo dia eu saio do trabalho às 17h30, na Avenida Brasil e treino em Bangu até às 22h. Nada vai me desanimar dentro da luta e ninguém vai me vencer de véspera. Até o Anderson Silva, super favorito, perdeu e eu tenho certeza que vou melhorar ainda mais meu cartel no Jungle Fight. Vai ser a vitória da superação e uma grande oportunidade de melhoria para minha família – afirmou confiante, Marcos Vinícius “Cabecinha”.
O lutador da Clayton Mangueira Team possui 10 vitórias, sendo cinco pelo Jungle Fight e apenas uma derrota. A chance de disputar o título dos pesos-moscas chegou após vitória em cima de Sidney Lessa de Oliveira, com uma finalização por um triângulo, com menos de um minuto de luta.
Jungle Fight 55
20 de julho de 2013, Rio de Janeiro
CARD OFICIAL
Robson New x Marcos Vinicius Cabecinha - pelo cinturão interino peso-mosca
Caião Alencar x Edson Conterrâneo - semifinal do GP dos pesos-pesados
Renato Moicano x Nilson Feijão
Ary Santos x Marcos Reyes
Fabiano Jacarezinho x Danilo Drago
Ederson Moreira x Fabian Quintanar
Junior Abedi x Yuri Anão

Cesar Gracie revela que Dana White fez proposta para retorno de Nick Diaz

Treinador anuncia que aposentadoria do lutador americano, de 29 anos, pode ser revista, mas que ainda não é possível dizer quando ou contra quem

Por Rio de Janeiro
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UFC 158 Georges St-Pierre e Nick Diaz (Foto: Agência Getty Images)Nick Diaz anunciou a aposentadoria após derrota  
para Georges St-Pierre (Foto: Agência Getty Images)
Aparentemente, a aposentadoria de Nick Diaz não durou mais do que quatro meses. Quem levanta essa hipótese é o próprio treinador do lutador, César Gracie, que informou ao site do ex-campeão BJ Penn sobre esta possibilidade.
- Nick Diaz voltou de Las Vegas há alguns dias com uma proposta na mesa e é tudo o que eu posso dizer. É algo que todos estamos discutindo com ele. Dana White ofereceu a ele uma luta, mas não posso dizer contra quem. – comentou Gracie.
Os últimos momentos de Nick Diaz no UFC não foram muito bons para o lutador. Após a derrota para Carlos Condit, em fevereiro de 2012, quando disputava o cinturão interino dos pesos-meio-médios, em função da contusão de Georges St-Pierre, o californiano pegou uma suspensão de um ano, por uso de maconha. O último ato de Nick Diaz no Ultimate foi em março deste ano, na derrota para GSP, no UFC 158, quando anunciou sua aposentadoria. O americano, de 29 anos, tem 26 vitórias e nove derrotas em sua carreira.

Síndrome de Down x paralisia cerebral


qui, 18/07/13
por ultimmato |
categoria Sem categoria
Nos Estados Unidos, Nick Newell, lutador que nasceu sem parte do antebraço, ganhou fama por manter um cartel invicto no MMA profissional. Recentemente, ele foi contratado por um das principais organizações americanas, o WSOF, e sonha um dia chegar ao UFC. É também da Terra do Tio Sam que vem outra história de superação. Uma luta entre um atleta com Síndrome de Down, Garrett Holeve, contra um portador de paralisia cerebral, David Steffan, foi marcada para o dia 3 de agosto em Immokalee, no estado da Flórida.
O duelo será amador, até mesmo para não precisar ser regulamentado pela Comissão de Boxe do Estado da Flórida. E também haverá regras especiais: serão três rounds de três minutos (e não cinco minutos como de hábito), e ambos terão de usar caneleiras; golpear a cabeça de um oponente no chão será proibido.
- Eu acho que é uma grande oportunidade para nós dois mostrarmos ao mundo que podemos estar ali como qualquer outra pessoa – disse Steffan, ex-atleta paralímpico, ao “USA Today”.
Essa é a terceira vez que o pai de Garrett Holeve tenta marcar uma luta para o filho. Ele disse que está apenas tentando dar uma vida normal ao jovem.
- Tenho conversado com o meu filho todos os dias sobre se ele quer ou não fazer isso, e isso é algo que ele realmente quer. É mais um teste para o Garrett ver onde ele está. Garrett entende, e eu entendo, que ele nunca vai se tornar um lutador profissional, então ele é um amador – declarou Mitch Holeve.
Garret já chamou a atenção no treino aberto do UFC 148. Ele foi clicado pela equipe do Combate.com “aplicando um estrangulamento” em Chael Sonnen (foto acima) e também posando ao lado do ex-campeão meio-pesado Tito Ortiz (foto abaixo).

Sai Pepey e entra Felipe Sertanejo na luta contra Sam Sicilia no UFC de BH

Atleta da Chute Boxe Diego Lima aceita substituir sua última vítima no evento marcado para 4 de setembro. Duelo principal será entre Glover e Bader

Por Rio de Janeiro
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Godofredo Pepey estava escalado para enfrentar Sam Sicilia no UFC de Belo Horizonte, dia 4 de setembro, mas um problema no joelho adiou o retorno do ex-TUF Brasil ao octógono. Com isso, o Ultimate chamou curiosamente o último carrasco de Pepey, Felipe Sertanejo, que aceitou o convite e será o adversário do americano. O duelo é pela categoria peso-pena (até 66kg). O Combate.com confirmou as informações com fontes próximas à organização.
Felipe Sertanejo x Sam Sicilia mma ufc (Foto: Editoria de Arte)Felipe Sertanejo x Sam Sicilia: duelo será realizado em Belo Horizonte (Foto: Editoria de Arte)
Sertanejo disse "sim" mesmo vivendo um momento bem diferente de Sicilia. O lutador da Chute Boxe Diego Lima, de 25 anos, tem um cartel de 15 vitórias, cinco derrotas, um empate e duas lutas sem resultado (no contest). Nos últimos três combates, foram dois triunfos (Antonio Pato e Pepey) e um empate (Miltinho Vieira). Já Sicilia, de 27 anos, vem de duas derrotas seguidas (Rony Jason e Maximo Blanco) e tem um cartel geral de 11 vitórias e três reveses.
UFC no Combate: Glover x Bader
4 de setembro de 2013, em Belo Horizonte
CARD DO EVENTO
Glover Teixeira x Ryan Bader
Yushin Okami x Ronaldo Jacaré
Joseph Benavidez x Jussier Formiga
Rafael Sapo x Tor Troeng
Hugo Wolverine x Johnny Bedford
Yuri Villefort x Sean Spencer
Marcos Vina x Ali Bagautinov
Felipe Sertanejo x Sam Sicilia
Lucas Mineiro x Ramiro Hernandez Jr.
Marcelo Guimarães x Keith Wisniewski

Glover não descarta encarar Lyoto no futuro, mas cogita subir de categoria

Amigos, lutadores vivem dilema na categoria até 93kg do UFC, e mineiro conta que eles conversam abertamente sobre isso: 'Não ficamos com rabo preso'

Por Rio de Janeiro
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Ao mesmo tempo em que são grandes amigos, treinam juntos e têm os mesmos empresários (Jorge Guimarães e Ed Soares), Glover Teixeira e Lyoto Machida estão nas primeiras posições do ranking oficial da categoria até 93kg do UFC e têm de conviver com especulações constantes em torno de uma possível luta entre eles. Segundo Glover, os dois não têm "rabo preso" entre si e já conversaram abertamente sobre isso de forma  bem-humorada, só que não chegaram a uma conclusão de fato. O lutador mineiro não descarta enfrentar Lyoto, mas quer quer evitar ao máximo o confronto e por isso cogita até subir para a divisão peso-pesado (até 120kg) no futuro:
- A gente tem que conversar e ver como vai ser. Tenho facilidade para subir para o peso-pesado, sou grande. Ao mesmo tempo o Lyoto tem como descer para os médios. A gente tem que sentar e ver. O futuro a Deus pertence. Pode acontecer no futuro, mas a gente não tem pensado nisso - disse em entrevista ao Combate.com.
Lyoto assistiu lutas com Glover Texeira e família (Foto: Arquivo pessoal)Lyoto, em casa com os filhos e amigos, ao lado de Glover (Foto: Arquivo pessoal)
O foco de Glover agora está no americano Ryan Bader, que será seu adversário na luta principal do UFC de 4 de setembro, em Belo Horizonte. A vitória, que seria a quinta seguida na organização, pode lhe dar a tão sonhada chance de disputar o cinturão dos meio-pesados. Até lá não se sabe se Jon Jones seguirá campeão, mas Glover admite que enfrentá-lo teria um sabor especial:
- O Anderson Silva é o cara, o maior da história, mas ele perdeu e agora todo mundo quer saber de enfrentar o Chris Weidman porque ele tem o cinturão. Todo mundo quer enfrentar o Jon Jones porque ele está com o cinturão. Seria mais saborosa a vitória sobre ele, porque está ganhando várias vezes, mas o objetivo é o cinturão.
O mineiro de Sobrália-MG enalteceu as qualidades de Bader e falou ainda sobre a realização do sonho de fazer uma luta principal em seu estado natal e sobre as melhores lutas que fez na carreira. A seguir, veja a entrevista completa:
COMBATE.COM: Você vai fazer uma luta principal de evento do UFC no Brasil. O que isso representa na sua carreira?
GLOVER TEIXEIRA: É o sonho de todo mundo que está ali. Estou empolgadão com essa luta, vai ser um lutão. O Bader é um cara duro. E vai ser no estado onde eu nasci. Estou muito feliz.
Já zoei demais, a gente brinca o tempo todo. O Lyoto é meu
amigo mesmo, de sair com ele, beber e falar tudo. Eu e o Lyoto somos assim, não ficamos
com rabo preso"
Glover Teixeira
Depois de todo aquele problema com o visto americano, você esperava ter essa trajetória tão rápida e gloriosa no UFC?
A gente sempre espera o melhor. Sempre treinei muito, com lutadores tops, mesmo não estando no UFC. Eu sabia que tinha potencial para lutar no UFC. Treinava com vários caras do UFC e me dava bem. Sabia que mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer.
O Ryan Bader é um cara de qualidade, mas está abaixo de você no ranking. Os fãs esperavam uma luta sua contra o Rashad Evans ou alguém desse nível. Você também esperava um cara mais bem posicionado?
Naquele momento eu pensei que seria o Rashad, porque ele falou depois da luta que poderia me pegar. Mas o Bader também está na lista. Ele fez várias lutas no UFC. Perdeu para o Lyoto, mas venceu a última no primeiro round de forma rápido. Está nos tops há bastante tempo. Não foi uma surpresa. Eu sabia que poderia ser ele.
Acha que uma vitória sobre o Bader pode te levar à disputa de cinturão? Ou vai precisar de mais uma ou duas lutas?
Não sei. Depende de como você vence, da sua performance, de como você está no dia. Não é ganhar, é como você ganha. Se for uma luta bonita e boa, com certeza pode sim (lhe dar a chance de disputar o cinturão). Mas isso depende do UFC. A gente vai fazer o possível para isso acontecer.
Glover Teixeira e James Te Huna UFC 160 (Foto: Getty Images)Glover Teixeira finalizou James Te Huna no UFC 160 no primeiro round (Foto: Getty Images)
O UFC às vezes deixa lutadores de sobreaviso para o caso de uma lesão em uma luta importante. Você está de sobreaviso para substituir algum possível lesionado em Jon Jones x Alexander Gustafsson?
Não estou sabendo de nada, até porque estou com luta marcada.
Qual o seu palpite para essa luta: Jones ou Gustafsson?
Acho que o Jon Jones tem a possibilidade de ganhar, porque tem o wrestling melhor. Ele vai botar para baixo e ganhar no chão.
Acho que o Jon Jones tem a possibilidade de ganhar, porque tem o wrestling melhor. Ele vai botar para baixo e ganhar no chão"
Sobre Jon Jones x Alexander Gustafsson
Muita gente acredita que você é o meio-pesado com mais chances de tirar o cinturão do Jon Jones. Concorda?
Concordo com certeza (risos). Se eu não concordar, vai ser falta de confiança da minha parte. Não sei se só eu, mas acredito no meu potencial sim.
Enfrentar o Jon Jones, número 1 do ranking peso por peso e muito badalado atualmente, é um grande objetivo seu? Ou é conquistar o cinturão, independentemente do rival?
É independentemente do adversário. Se ele perder ou mudar de categoria, vou estar lá e buscar cinturão. O Anderson Silva é o cara, o maior da história, mas ele perdeu e agora todo mundo quer saber de enfrentar o Chris Weidman porque ele tem o cinturão. Todo mundo quer enfrentar o Jon Jones porque ele está com o cinturão. Seria mais saborosa a vitória sobre ele, porque está ganhando várias vezes, mas o objetivo é o cinturão.
Você e Lyoto estão nas cabeças, e uma luta entre vocês é cada vez mais possível. Você aceitaria enfrentá-lo?
A gente deixa isso mais neutro, porque não pode começar falando muito. Nós somos muito amigos e vamos evitar ao máximo.
Lyoto Machida treina com glover teixeira (Foto: Reprodução Twitter)Lyoto Machida e Glover fazendo sparring em
Belém (Foto: Reprodução Twitter)
Vocês são muito amigos e costumam estar juntos. Conversam sobre isso?
Claro, já zoei demais, a gente brinca o tempo todo. O Lyoto é meu amigo mesmo, de sair com ele, beber e falar tudo. Eu e o Lyoto somos assim, não ficamos com rabo preso.
Pelo cinturão você aceitaria enfrentar o Lyoto?
Depende, né? A gente tem que conversar e ver como vai ser. Tenho facilidade para subir para o peso-pesado, sou grande. Ao mesmo tempo o Lyoto tem como descer para os médios. A gente tem que sentar e ver. O futuro a Deus pertence. Pode acontecer no futuro, mas a gente não tem pensado nisso.
Olhando para trás, qual foi a melhor luta que você fez no UFC?
Acho que a melhor luta foi a última (finalizou James Te Huna no primeiro round com uma guilhotina). Eu me senti muito bem, estava muito bem preparado, sem lesão nenhuma.
E a melhor luta da sua carreira inteira?
Acho que foi a luta contra o (Rameau) Sokoudjou (venceu por nocaute no primeiro round no WEC, em 2006). Foi muito boa para mim. Foi muito rápido, e eu estava muito bem, quase perfeito. Outra luta que sempre brinco foi a de 5 segundos (nocauteou Jorge Oliveira em apenas 5s, em 2008). Essa foi perfeita, foi rápida. Você ganha o dinheiro rápido e vai embora rápido (risos).