domingo, 19 de junho de 2011

Casillas e Sara Carbonero aproveitam praia no Brasil

 

Casillas e Sara Carbonero estão aproveitando as férias. Já passaram por África do Sul, México e agora decidiram curtir o Brasil! O casal está em Trancoso, na Bahia. O goleiro do Real Madrid não perdeu a chance de tirar uma foto ao lado da sua amada e postar no Facebook.
 “Aproveitando um dia de praia em Trancoso, um lugar do Brasil com muitos encantos. Mandamos um abraço daqui”, falou o jogador.


Postado por Cíntia Barlem, www.twitter.com/cintiabarlem

Em jogo movimentado, Grêmio e Vasco terminam iguais no Olímpico

Pênalti desperdiçado, vaias ao time da casa, bola na trave, gol anulado e gol sem querer acrescentam emoção a confronto equilibrado

Por Eduardo Cecconi Porto Alegre
Campeão da Copa do Brasil, o Vasco esteve próximo de emplacar uma boa vitória fora de casa no retorno do time titular à disputa do Campeonato Brasileiro. Mas o Grêmio conseguiu igualar no fim da partida disputada na tarde deste domingo, no Estádio Olímpico. Em confronto de bom nível técnico e emoção nos minutos derradeiros, Grêmio e Vasco empataram em 1 a 1, pela quinta rodada da competição.
Bernardo marcou o gol vascaíno, e Roberson fez o gol tricolor, ambos no segundo tempo. Com o empate, o Vasco sobe para 8 pontos, contra 7 do Grêmio. No próximo fim de semana, as duas equipes voltam a jogar. Às 16h de domingo, o Grêmio visita o Botafogo, no Engenhão; no mesmo dia, às 18h30m, o Vasco enfrenta o Atlético-GO, no Estádio Serra Dourada.
lucio grêmio x vasco (Foto: Agência Estado)Sob chuva, Grêmio e Vasco empataram em 1 a 1 no Estádio Olímpico (Foto: Agência Estado)
Lá e cá
Belas defesas, pênalti desperdiçado, bola na trave, gol anulado, chuva torrencial, impaciência nas arquibancadas...não faltaram elementos para tornar muito agradável aos espectadores o primeiro tempo da partida. Interessados e ofensivos, Grêmio e Vasco não abdicaram do ataque constante, alternando confrontos de uma área à outra. O velho 'lá e cá'.
Campeão da Copa do Brasil, o Vasco de Ricardo Gomes apresentou um grande repertório de movimentos táticos complexos. Sem a bola, Eder Luis recuava pela direita, formando com os volantes Allan e Romulo, e com Felipe na esquerda, uma segunda linha britânica no 4-4-2; com a posse, entretanto, Eder Luis avançava pela direita, tendo Alecsandro centralizado e Diego Souza na esquerda, em uma espécie de 4-3-3.
No Grêmio, Renato Gaúcho voltou ao 4-4-2 com meio-campo reproduzindo o desenho de um losango. E também resgatou a iniciativa nos jogos em casa. A equipe pressionou, conquistou um pênalti - defendido por Fernando Prass na cobrança de Gabriel - e ainda marcou um gol de falta, anulado porque Willian Magrão estava impedido no momento do chute de Fábio Rochemback.
Prass fez outras lindas defesas, além do pênalti, segurando o zero gremista no placar. Em contra-ataques rápidos, o Vasco criou boas chances. A melhor, entretanto, surgiu em bola parada - Alecsandro cobrou falta na trave. Aos vestiários, os gremistas desceram abaixo de vaias, manifestação corriqueira dos torcedores durante os primeiros 45 minutos.
Fim emocionante
Com Escudero substituindo Lúcio, o Grêmio melhorou no segundo tempo. O argentino ingressou em campo interessado, participativo, dividindo as atribuições de articulação defensiva com Douglas, até então sobrecarregado. E esta parceria elevou a qualidade das jogadas ofensivas.
Não por acaso o Vasco recuou, resignando-se a apenas combater. Marcou mais, atacou menos, e dependeu das cobranças de escanteios para ameçar o goleiro Victor. Mas quando Ricardo Gomes recorreu ao banco de reservas, a equipe encontrou o caminho para o gol.
Bernardo substituiu Diego Souza faltando 15 minutos para o fim. Em seu primeiro lance, apostou nas dificuldades impostas pela chuva - gramado escorregadio, bola pesada - para vencer o goleiro da Seleção Brasileira: aos 31, Bernardo cruzou da direita e deu sorte ao surpreender Victor, fazendo 1 a 0 para o Vasco. Depois do jogo, o próprio vascaíno reconheceu que marcou sem querer.
Se a torcida tricolor já se mostrava impaciente, com vaias e perseguição a jogadores como Douglas e Gabriel, o gol acentuou o clima ruim. Em contraste com a insatisfação dos gremistas, ecoou no Estádio Olímpico a festa dos vascaínos, em bom número nas arquibancadas. Oito minutos depois, entretanto, os gremistas se reconciliaram com o time. Após cobrança de escanteio, Roberson empatou de cabeça: 1 a 1.
GRÊMIO 1 X 1 VASCO
Victor; Gabriel (Vilson), Mário Fernandes, Saimon e Neuton; Fábio Rochemback, Willian Magrão, Lúcio (Escudero) e Douglas; Lins e Júnior Viçosa (Roberson). Fernando Prass; Fagner, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Romulo, Allan e Felipe (Jumar); Diego Souza (Bernardo), Eder Luis e Alecsandro (Elton).
Técnico: Renato Gaúcho. Técnico: Ricardo Gomes.
Data: 19/06/2011. Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre. Árbitro: André Luiz de Freitas Castro, auxiliado por Fabrício Vilarinho da Silva e Márcio Soares Maciel (trio de GO).
Gols: Bernardo (Vasco), aos 31m; Roberson (Grêmio), aos 39m, ambos no segundo tempo.
Cartões amarelos: Fábio Rochemback, Willian Magrão e Saimon (Grêmio); Fagner, Allan, Bernardo e Jumar (Vasco).
Público: 16.322 torcedores. Renda: R$ 248.001,50.

Em bela tarde do contestado Luan, Verdão goleia Avaí e vira vice-líder

Em seu melhor jogo pelo Palmeiras, atacante marca duas vezes e tem nome gritado nos 5 a 0. Na estreia de Gallo, Leão segue na lanterninha

Por Diego Ribeiro São Paulo
Interessante o mundo do futebol, capaz de transformar vilões em heróis, jogadores medianos em craques, tudo em questão de minutos. Neste domingo, contra o Avaí, no Canindé, o esforçado atacante Luan completava 50 jogos com a camisa do Palmeiras quase sem ser notado, criticado pela torcida e torcendo por uma renovação de contrato que é difícil de ocorrer. Pois o patinho feio teve seu dia de craque e foi o dono da festa na vitória por 5 a 0 sobre os catarinenses, resultado que coloca o Verdão na vice-liderança do Campeonato Brasileiro. Com quatro gols, o camisa 21 é o artilheiro isolado da competição. Com dez, o Palmeiras tem o melhor ataque até agora.
Os dois gols e assistência deste domingo fizeram Luan ouvir o que tanto procurou nos seus 49 jogos anteriores: o nome gritado pelos mais de 10 mil torcedores. Muito por conta dele, o Palmeiras chega a 11 pontos na competição e cumpre a meta proposta por Felipão para as cinco primeiras rodadas: três vitórias e dois empates. O time ainda manteve a invencibilidade no Canindé: em seis jogos na temporada, seis vitórias, 15 gols marcados e nenhum sofrido.
Do outro lado, um confuso e pobre Avaí não chega a ser sombra da perigosa equipe que chegou às semifinais da Copa do Brasil, e eliminou favoritos da qualidade do São Paulo. Estreante do dia, o técnico Alexandre Gallo terá muito trabalho para tirar a equipe da rabeira: com apenas um pontinho, o Leão segue na lanterna do Brasileirão.
Na próxima rodada, o Palmeiras viaja a Fortaleza para pegar o Ceará, domingo, às 16h, no Presidente Vargas. Na mesma data e horário, o Avaí recebe o Fluminense na Ressacada.
Verdão Sorrisão
O técnico Luiz Felipe Scolari atendeu a alguns dos desejos mais latentes na torcida alviverde: lançou Lincoln e Wellington Paulista entre os titulares, nas vagas de Patrik e Adriano. Kleber, com proposta do Flamengo, atuou normalmente. Wellington, que andava insatisfeito com a reserva, acabou escalado aberto pelo lado direito – fora de sua posição original. Ele voltou a todo momento para ajudar na marcação do lateral adversário.
No início, o Avaí até conseguiu controlar o meio-campo, trocando passes e tentando confundir a defesa palmeirense. Mas o sistema desmoronou quando o Verdão resolveu jogar e fez o primeiro gol: na jogada de sempre, a bola parada, Marcos Assunção viu a bola chegar até o segundo pau e desviar em George Lucas antes de entrar. Lincoln, que estava na jogada, acabou creditado erroneamente com o gol.
A partir daí, a confiança fez toda a diferença a favor do Palmeiras. Pela direita, Cicinho jogou muito e não tomou conhecimento da marcação. Pela esquerda, Luan acertava dribles, passes, jogadas difíceis... Na trama entre os dois saiu o segundo gol. Sozinho, o atacante finalizou na pequena área e comemorou dançando o funk do João Sorrisão, personagem do programa Esporte Espetacular.
Luan jogava tão bem que virou bola de segurança do Palmeiras. Na hora do aperto, o camisa 21 buscou o jogo, pediu o passe. E quando recebeu, partiu para cima sem se envergonhar, assim como não se envergonhava de acompanhar o lateral adversário até a linha de fundo, marcando muito. Numa de suas escapadas, fez mais um golaço, o terceiro do Verdão. Logo depois, deu a assistência para Kleber colocar a bola no ângulo esquerdo de Aleks - 4 a 0, sem muito trabalho. Em atitude inédita, a torcida gritou muito o nome de Luan, o nome do jogo.
luan -wellington paulista palmeiras x avaí (Foto: Agência Estado)Luan comemora um de seus gols com Wellington Paulista (Foto: Agência Estado)

‘Santo’ quase faz história
Com a goleada encaminhada, o Palmeiras deu uma relaxada natural e não se arriscou tanto no ataque. E a essa altura, pra que se arriscar? O time apenas tocou bola, embalado no ritmo da torcida, que fez festa a cada boa jogada. Sem reação, o Avaí tentou mudar o panorama com Estrada e Fábio Santos, que entraram no intervalo. Nenhum deles foi capaz de melhorar o poder ofensivo do Leão.
E foi assim, administrando, que o Palmeiras levou os 45 minutos finais: cadenciado, o Verdão assustava em alguns contra-ataques. 4 a 0 já era um placar pra lá de excelente... Até que Lincoln sofreu pênalti de Acleisson, aos 26 minutos.
Aí, o ídolo máximo da torcida alviverde foi lembrado. Com poucas intervenções no jogo, o goleiro Marcos viu seu nome gritado a plenos pulmões para que ele cobrasse o pênalti. Aos 38 anos, ele se queixa de nunca ter feito um gol na carreira e sempre manifestou o desejo de sentir essa emoção pelo menos uma vez antes de pendurar as luvas, no fim do ano.
O capitão Kleber não teve dúvidas: gesticulando muito, chamou Marcos para a cobrança. Sem jeito, o camisa 12 respondia com um “não, não”. Os zagueiros chegaram nele, tentaram empurrá-lo. Quando o goleiro deu alguns passos à frente, a massa foi à loucura, antevendo um momento único na história do Palmeiras. No entanto, foi alarme falso: com a negativa do “Santo”, Kleber pegou a bola e fez o quinto gol, fechando o melhor jogo do Palmeiras na temporada.
palmeiras 5 x 0 avaí
Marcos, Cicinho, Leandro Amaro, Thiago Heleno e Rivaldo; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Lincoln (Patrik) e Luan; Kleber (Dinei) e Wellington Paulista (Chico). Aleks, George Lucas (Estrada), Cássio, Bruno e Julinho (Romano); Acleisson, Marcinho Guerreiro, Marquinhos Gabriel e Robinho (Fábio Santos); Pedro Ken e William.
Técnico: Luiz Felipe Scolari Técnico: Alexandre Gallo
Gols: George Lucas (contra), aos 18, Luan, aos 21 e aos 40, Kleber, aos 42 do primeiro tempo e aos 26 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Wellington Paulista, Luan (PAL); Julinho, Bruno, Marcinho Guerreiro, Acleisson (AVA)
Estádio: Canindé, em São Paulo (SP). Data: 19/6/2011. Árbitro: Fabrício Neves Correa (RS). Auxiliares: Altemir Haussmann (Fifa-RS) e Marcelo Barison (RS). Público: 12.138 pagantes. Renda: R$ 319.419,00.

Fla e Botafogo esquecem emoções recentes: primeiro 0 a 0 do Brasileiro

Em clássico com raras jogadas de perigo, rivais decepcionam público modesto. Disperso, Ronaldinho Gaúcho é o mais vaiado em campo

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Flamengo e Botafogo se acostumaram a protagonizar grandes clássicos nos últimos anos, com muitos gols e emoção de sobra. Neste domingo, porém, os rivais fizeram um duelo pálido, triste. Bem abaixo do que sugeria o bom começo de campeonato alvinegro e o preço do elenco rubro-negro. O resultado foi um 0 a 0 fiel ao que se viu em campo. Foi o primeiro jogo sem gols no Brasileirão deste ano. Placar que tira parte da confiança do Botafogo e abala de vez um Flamengo - que teve Bottinelli expulso aos 23 minutos de jogo - e chegou ao quarto empate em cinco jogos no campeonato.
Na próxima rodada, o Flamengo recebe o Atlético-MG, sábado, no Engenhão. No dia seguinte e no mesmo estádio, o Botafogo duela com o Grêmio.
Fla fica com um a menos no primeiro tempo
O Botafogo iniciou a partida forçando a jogada pela ponta esquerda. Ora com Cortês, ora com Everton. Léo Moura sofreu na marcação e teve de contar com o auxílio de David Braz no setor. O Alvinegro era mais perigoso, porém, o esquema com Herrera sozinho no ataque dificultou a conclusão das jogadas.
fábio ferreira ronaldinho gaúcho  flamengo x botafogo (Foto: Alexandre Vidal - Fla Imagem)R10 e Fábio Ferreira: clássico de penteados ousados e futebol modesto (Foto: Alexandre Vidal - Fla Imagem)

Padecendo dos mesmos males de outras partidas (excesso de passes errados, falta de um articulador e atacantes isolados), o Flamengo mal conseguiu passar do meio-campo nos 20 minutos iniciais. A primeira chance foi aos 22, quando Jefferson se enrolou com Fábio Ferreira e a bola sobrou para Diego Maurício. Desequilibrado, o atacante chutou fraco, e Alessandro não teve dificuldade para salvar.
A atuação ruim rubro-negra teve mais um obstáculo quando Bottinelli se jogou na área em disputa com Cortês e recebeu o segundo cartão amarelo do árbitro Felipe Gomes, aos 23.  Mesmo com um jogador a mais, o Botafogo teve dificuldade para pressionar. De positivo, o afinco de Elkeson na marcação e a vontade de Lucas Zen. Nomes que acabaram sacados no intervalo. A saída de Zen foi para evitar uma possível expulsão, já que ele havia recebido cartão amarelo. Elkeson foi substituído porque não estava se sentindo bem, depois de passar a semana gripado. O Flamengo também teve uma mudança até certo ponto inesperada: Diego Maurício deu lugar ao novato volante Luiz Antônio. Segundo tempo repleto de erros dos dois lados
Com o disperso Ronaldinho Gaúcho isolado na frente, o Flamengo passou a jogar todo fechado, atraindo o Botafogo para seu campo. Alex teve ótima chance em falha de David Braz. Pouco depois, Felipe salvou o Fla em bom chute de Bruno Tiago. O gol do Botafogo parecia questão de tempo. Mas a aparência enganou. O ímpeto parou por ali.
O Flamengo vivia de lances esporádicos, como uma fraca cabeçada de Luiz Antônio. Era um time lento, previsível, sem alma. Thiago Neves conseguiu finalizar uma bola na lateral: era o resumo perfeito da tarde rubro-negra. Na única chance real da equipe de Luxemburgo, Willians tentou fazer um gol de calcanhar. Mandou para fora. A torcida, que já não acreditava muito no milagre, entregou os pontos de vez.
Para sorte do Flamengo, a inspiração do Botafogo sumiu. Depois de uma pressão  nos primeiros 20 minutos, o time passou a errar passes em sequência, facilitando o trabalho do rival. Aos 30 do segundo tempo, o jogo chegou à marca de 50 passes errados, com 25 para cada lado. Uma estatística que justifica o clássico insosso.
No fim, a partida ganhou um pouquinho de emoção, com os dois times tentando ganhar dois pontos no erro do adversário. O Botafogo se abria. Luxemburgo lançou Negueba e Wanderley na esperança do gol que o fizesse sair do estádio como um grande estrategista. Tirou Thiago Neves e jogou para o alto a convicção de manter sempre Ronaldinho Gaúcho até o fim. O camisa 10 foi muito vaiado, mais do que na derrota para o Ceará, a única do Flamengo no ano.
Mesmo com as mudanças rubro-negras e o avanço alvinegro, o zero continuou até o fim. E as duas torcidas deixaram o estádio com a sensação de que desperdiçaram horas preciosas do domingo para assistir a um melancólico espetáculo.
FLAMENGO x botafogo
Felipe; Léo Moura, Welinton, David Braz e Junior Cesar; Willians, Renato, Bottinelli e Thiago Neves (Negueba) ; Ronaldinho (Wanderley) e Diego Maurício (Luiz Antônio) Jefferson; Alessandro, Antonio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês (Lucas); Marcelo Mattos, Lucas Zen (Bruno Tiago), Everton, Elkeson (Alex) e Maicosuel; Herrera
Técnico: Vanderlei Luxemburgo Técnico: Caio Júnior
Cartões amarelos: Bottinelli, Ronaldinho Gaúcho (Flamengo), Everton,  Lucas Zen, Bruno Tiago (Botafogo). Cartão vermelho: Bottinelli (Flamengo)
Árbitro: Felipe Gomes da Silva (RJ). Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ) e Rodrigo Henrique Correa (RJ).
Público: 15.832 pagantes Renda: R$ 441.925,00

Ceni pega pênalti, Lucas faz golaço, e
líder São Paulo vence o Ceará: 2 a 0

Com grande atuação do goleiro, Tricolor quebra o recorde de triunfos nos pontos corridos e dispara na primeira posição. Vozão se afunda na crise

Por Carlos Augusto Ferrari Direto de Fortaleza, CE
A molecada do São Paulo fez história no Campeonato Brasileiro neste domingo. Com sete desfalques por problemas físicos e oito jogadores vindos das categorias de base, o Tricolor superou a pressão de atuar no estádio Presidente Vargas e venceu o Ceará por 2 a 0, em Fortaleza, mantendo 100% de aproveitamento e ampliando sua vantagem na liderança. Assista aos melhores momentos no vídeo ao lado.
Principal joia da nova geração do clube, Lucas fechou o placar com um golaço driblando até o goleiro Fernando Henrique. Marlos fez o outro. Destaque também para Rogério Ceni por defender um pênalti ainda no primeiro tempo e realizar defesas milagrosas na etapa final.
O triunfo no Nordeste não só confirma a reação do São Paulo após o fracasso na Copa do Brasil como dá ao clube um feito inédito. Desde 2003, quando o sistema de pontos corridos foi adotado, nenhuma equipe havia obtido cinco vitórias consecutivas nas cinco primeiras rodadas. Com o ótimo início no torneio, o Tricolor dispara na ponta da classificação, agora com 15 pontos, quatro a mais que o Palmeiras, vice-líder. Na próxima rodada, os são-paulinos terão o clássico contra o Corinthians, domingo, às 16h, no Pacaembu.
Lucas, aliás, vai desfalcar a equipe diante do rival paulista. O jogador se apresentará ainda nesta semana à Seleção Brasileira para disputar a Copa América, na Argentina. O Tricolor perderá também, a partir de 7 de julho, Bruno Uvini, Casemiro, Henrique e Willian José, chamados para o Mundial Sub-20.
Já o Ceará entra em desespero com a má campanha. O Vozão, goleado pelo Atlético-GO na rodada anterior, segue sem vencer em casa, estaciona nos quatro pontos e começa a flertar com a zona do rebaixamento. O técnico Vágner Mancini, muito criticado pela torcida, pode perder o emprego nos próximos dias. Na próxima rodada, os cearenses receberão o Palmeiras no PV, domingo, às 16h.
rogério ceni ceará x   são paulo (Foto: Agência Estado)Rogério pula certeiro e defende o pênalti cobrado por Osvaldo (Foto: Agência Estado)
Rogério Ceni pega pênalti, e Marlos marca
A necessidade de se recuperar no Campeonato Brasileiro fez o Ceará transformar o estádio Presidente Vargas em um caldeirão. A torcida compareceu em peso, e o técnico Mancini lançou o time ao ataque. Apostando na velocidade, o Vozão optou por uma marcação pressão nos primeiros minutos e confundiu a saída de bola do São Paulo.
Casemiro e Lucas, encarregados de levar o Tricolor ao campo de ataque, erraram bastante e praticamente não acionaram Henrique e Marlos. Os laterais Jean e Juan também esbarraram na boa marcação adversária e ficaram presos na defesa. Melhor para os cearenses, que criaram (mas perderam) boas chances de marcar com Iarley, lento para finalizar, e Osvaldo, parado por boa defesa de Rogério Ceni.

A partir doa 15 minutos, a pressão diminuiu e o São Paulo conseguiu tocar a bola com mais tranquilidade. Casemiro só não fez de cabeça por causa de grande defesa de Fernando Henrique. No contra-ataque, Xandão cometeu um pênalti infantil em Osvaldo. Do banco de reservas, Mancini determinou que Iarley batesse. Osvaldo, porém, pegou a bola, cobrou e Rogério Ceni espalmou no canto direito, salvando o Tricolor de sofrer o seu segundo gol no Brasileirão.
O erro acabou com a empolgação do Ceará e deu mais calma ao São Paulo, principalmente para organizar o meio-campo e procurar o ataque. Destaque na vitória sobre o Grêmio, Marlos acordou e colocou o Tricolor em vantagem, aos 35 minutos. Em boa jogada pela esquerda, ele passou por um marcador, invadiu a área e tocou rasteiro no canto direito de Fernando Henrique.

Wellington osvaldo ceará  x são paulo (Foto: Futura Press)O volante tricolor Wellington cerca o atacante Osvaldo no jogo em Fortaleza (Foto: Futura Press)
Lucas faz golaço e garante a vitória
Como ocorreu no primeiro tempo, o Ceará apostou na pressão para tentar empatar. A igualdade só não veio aos quatro minutos por um milagre. Livre na área, Iarley chutou e a bola explodiu na zaga quase em cima da linha. No rebote, Thiago Humberto mandou outra bomba que novamente acertou a defesa.
Paulo César Carpegiani tratou de reforçar ainda mais o sistema defensivo do São Paulo com a mesma estratégia que usou na vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-MG. O treinador sacou Marlos para a entrada do zagueiro Bruno Uvini e liberou Juan para atuar mais próximo da armação. Mesmo assim, o Ceará continuou melhor, mas parou em Rogério Ceni, que fez duas lindas defesas em chutes do veloz Osvaldo.
A tática do contra-ataque deu certo para o São Paulo. Aos 21, o Tricolor pegou a defesa do Ceará aberta e ampliou o placar com um golaço de Lucas. Ele recebeu na entrada da área, passou por um marcador, pelo goleiro Fernando Henrique e tocou para a meta vazia.

Aproveitando o desânimo cearense, os paulistas estiveram próximos de fazer o terceiro, com Jean acertando a trave em cobrança de falta ensaiada. No desespero, O Vozão ainda tentou reagir nos minutos finais, mas Rogério Ceni e a trave, em cabeçada de Washington, garantiram o São Paulo ainda mais líder do Brasileirão.

CEARÁ 0 X 2 SÃO PAULO
Fernando Henrique, Diego Macedo (Sinho), Erivélton, Diego Sacoman e Vicente; Heleno, João Marcos, Eusébio (Washington) e Thiago Humberto; Osvaldo e Iarley (Diguinho). Rogério Ceni, Jean, Xandão, Luiz Eduardo e Juan; Rodrigo Souto, Wellington, Casemiro (Carlinhos Paraíba) e Lucas; Henrique (Rivaldo) e Marlos (Bruno Uvini).
Técnico: Vágner Mancini. Técnico: Paulo César Carpegiani
Gols: Marlos, aos 35 minutos do primeiro tempo. Lucas, aos 21 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: João Marcos (Ceará); Juan, Rodrigo Souto, Bruno Uvini (São Paulo)
Data: 19/06/201. Local: Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza-CE. Árbitro: Edivaldo Elias da Silva-PR. Auxiliares: Roberto Braatz-PR e por Márcia Lopes Cateano-RO.

Peñarol viajará com elenco completo para disputa da final contra o Santos

Diretoria de clube uruguaio decide premiar jogadores por classificação à decisão da Libertadores pela primeira vez após 24 anos

Por Agências de notícias Montevidéu, Uruguai
O elenco completo do Peñarol, formado por 26 jogadores, viajará nesta segunda-feira para São Paulo, onde disputará na próxima quarta a segunda partida da final da Taça Libertadores. A viagem é uma forma de os dirigentes do clube uruguaio premiarem os atletas por terem classificado o time para a decisão do torneio continental pela primeira vez em 24 anos.
Com o atacante Juan Manuel Olivera disposto a jogar mesmo que no sacrifício, o técnico Diego Aguirre deverá escalar a mesma equipe que ficou no empate sem gols no confronto de ida, na quarta-feira passada, no estádio Centenário, em Montevidéu.
Além dos 25 jogadores que estão inscritos na Libertadores, a delegação terá também a presença do zagueiro Gerardo Alcoba, que foi desfalque durante toda a competição por conta de uma ruptura de tendões no joelho direito, que o obrigou a passar por cirurgia.

‘Não sou perfeito. Às vezes me sinto um faixa branca’, diz Anderson Silva

Elogiado em todo mundo e campeão na categoria médio, o brasileiro Anderson Silva se apresenta no UFC Rio em 27 de agosto defendendo seu cinturão contra o japonês Yushin Okami com inevitável favoritismo. Mas o detentor do recorde de 13 vitórias seguidas no maior evento de MMA do mundo sabe que não é imbatível.
— Minha maior motivação é acordar todo dia e fazer o que sei bem. Não sou perfeito — garante.
A ferramenta usada para manter a humildade é o mestre Rodrigo Nogueira, o Minotauro, com quem sempre treinou no esporte.
— Ele está sempre colocando a gente no lugar. Às vezes me sinto um faixa branca — declarou.
Apesar de estar no topo, Anderson faz questão de criticar a estrutura para lutadores que buscam espaço no Brasil, e, diferente dele, não têm oportunidade de sair do país para treinar:
— No futebol, os jogadores saem do país porque não tem estrutura, é a mesma coisa no MMA. Falta apoio.
Mesmo assim, o lutador se diz ansioso para se apresentar aos brasileiros:
— Vamos mostrar que somos uma superpotência.

 

18/06/2011 14h53 - Atualizado em 18/06/2011 15h28

‘Não queria terminar em último e consegui', diz Pessoa, agora piloto

Cavaleiro termina em 21º entre os 25 que formaram o grid da Porsche Challenge, em Interlagos

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
Rodrigo Pessoa Porshe Challenge Interlagos (Foto: Divulgação/ Rafael Valfogo)Rodrigo Pessoa concentrado antes da corrida
(Foto: Divulgação/ Rafael Valfogo)
Campeão olímpico, Rodrigo Pessoa não queria chegar em último. E conseguiu. O cavaleiro trocou as rédeas por um carro de 420 cavalos e terminou em 21º da quarta etapa da Porsche Challenge, em Interlagos. Ele superou quatro pilotos e baixou em cerca de cinco segundos o tempo de seu primeiro treino.
Rodrigo Pessoa, no carro número 29, baixou em cerca de cinco segundos o seu tempo em relação à quinta-feira, primeiro dia de treinos. O cavaleiro foi o primeiro aluno da escola WF, dos pilotos Nonô Figuereiro e Max Wilson. Na corrida o cavaleiro-piloto chegou na 21a colocação, entre os 25 pilotos que formaram o grid de largada.
- Meu objetivo nesta corrida foi fazer uma prova prudente, acelerando com cautela para manter o carro na pista. Queria fazer pelo menos uma ultrapassem e não terminar em último, e consegui. Foi a realização de um sonho, poder participar de uma corrida oficial. Eu sempre gostei de guiar e de velocidade. Sem dúvida é uma sensação inesquecível - contou.

Fernando Barci, que largou na pole position, venceu a prova. A próxima corrida de Rodrigo Pessoa será em agosto, em Curitiba, em agosto. Na próxima semana, ele disputará, em Mônaco, a quinta etapa do Global Champions Tour de hipismo.

Alison e Emanuel triunfam na final brasileira e conquistam o Mundial

Dupla campeã vence os compatriotas Márcio/Ricardo por 2 sets a 0, garantindo a dobradinha brasileira na competição disputada em Roma

Por SporTV.com Roma
Alison e Emanuel são os novos campeões mundiais de vôlei de praia. Com a vitória por 2 sets a 0 (21/16 e 21/15) sobre os compatriotas Márcio/Ricardo, o Brasil subiu ao lugar mais alto do pódio pela segunda vez no dia, na etapa de Roma do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, já que Juliana/Larissa garantiram o título feminino antes da decisão masculina. Foi o primeiro título mundial de Alison e o terceiro de Emanuel, que teve de superar justamente o seu ex-parceiro Ricardo na final.
O primeiro set começou equilibrado. Ponto a ponto, Márcio e Ricardo tomaram à frente no placar, matendo sempre um ou dois pontos de diferença. Com muitos erros de saque de Alison, a equipe de verde viu os adversários fazerem 11 a 9, 12 a 10 e 14 a 12.
Com uma cortada frontal de Márcio, o time amarelo abriu três pontos pela primeira vez no jogo: 15 a 12.  A desvantagem mexeu com os brios de Alison/Emanuel, que, em uma sequência de quatro pontos, conseguiram virar a partida para 16 a 15. A partir daí, Márcio/Ricardo ficaram travados em quadra e viram os rivais fecharam o set em 21 a 16.
Os efeitos da virada persistiram no segundo set. Mais tranquilos em quadra, Alison/Emanuel abriu 6 a 2, para a revolta de Márcio, que reclamava muito da arbitragem naquela altura da partida. A vantagem ainda foi ampliada para cinco pontos chegando a 10 a 5. Sacando sempre em cima de Alison, Márcio/Ricardo não conseguiam neutralizar os ataques do adversário, que crescia ainda mais na partida. A partir daí o time verde apenas administrou a vantagem e definiu o set em 21 a 15, fechando o jogo em 2 a 0.
- Chegamos ao título com muita força. Chegar a uma final com 38 anos de idade e ser campeão não é uma coisa fácil. Isso prova que a idade não é limite, o que prevalece é o coração - afirmou Emanuel logo depois da partida.
Muito emocionado, Alison apenas agradeceu às pessoas próximas e à torcida brasileira pela conquista.
- Esse título não é só meu, é nosso, é do Brasil. Agradeço à minha família e à toda torcida brasileira - finalizou.

Sem relaxar, Brasil vence segundo duelo com Porto Rico em São Paulo

Time levou bronca de Bernardinho no sábado, após vacilo no terceiro set

Por Helena Rebello São Paulo

Desta vez, não houve refresco. Depois da bronca na véspera pelo relaxamento no terceiro set no jogo de sábado, a seleção brasileira de vôlei jogou firme do começou ao fim e voltou a derrotar Porto Rico em São Paulo, pela Liga Mundial. Com Sidão de titular pela primeira vez na vaga de Rodrigão, o time de Bernardinho até encontrou mais resistência do que no dia anterior, mas voltou a mostrar superiodade e venceu em sets diretos: 25/10, 25/20 e 25/20.
O Brasil segue líder do Grupo A da competição, com 21 pontos. os Estados Unidos estão em segundo, com 15, seguidos pela Polônia, que tem 12. Porto Rico, que só venceu dois sets em oito jogos disputados, ainda não somou pontos. Nos dias 24 e 25, o Brasil volta a atuar pela Liga Mundial. Desta vez, o time de Bernardinho encara os Estados Unidos em solo americano.
vôlei giba vissotto murilo sidão brasil porto rico (Foto: divulgação / FIVB)Murilo, Sidão, Vissotto e Giba comemoram duranta a partida contra Porto Rico (Foto: divulgação / FIVB)
Com o jogo mais cadenciado do que na véspera, o Brasil trabalhou bem a bola no início do primeiro set e colheu os frutos. Com Vissotto muito bem no saque, Giba marcou três pontos seguidos para o Brasil, um deles de bloqueio: 8/3. Diferentemente da véspera, em que só o capitão teve bons serviços, o fundamento foi bem executado por todo o grupo: Lucão, por exemplo, conseguiu dois aces. Com 14 pontos de desvantagem no placar, Cardona colocou Sanchez na vaga de Figueroa. O atacante de 21 anos até pontuou, mas não fez milagre. Com Sidão pelo meio e Giba e Murilo nas pontas, a equipe voltou a aplicar o placar mais elástico da Liga até o momento: 25/10.
vôlei bruninho brasil porto rico (Foto: divulgação / FIVB)Bruninho tenta uma bola de segunda
(Foto: divulgação / FIVB)
Porto Rico voltou melhor na segunda etapa, mas continuou dando pontos de graça para o Brasil. Com Murilo muito bem na defesa, a seleção teve muitas oportunidades de contra-ataque, e Vissotto teve bom aproveitamento quando acionado, fosse soltando o braço ou com largadinha. O saque, nesta parcial, foi o calcanhar de Aquiles das duas equipes. O ataque porto-riquenho melhorou com Rivera e Muñiz, que conseguiu o empate em 15/15. Marlon variou bem as jogadas e, aos poucos, a seleção recuperou a vantagem. Pelo meio de rede, Sidão marcou 25/20 no placar.
No terceiro set, João Paulo Bravo voltou na vaga de Giba. Com a inversão desde o início, Théo reforçou o bloqueio e também apareceu bem no ataque. Mas, comandados pelo vibrante Figueroa, foram os porto-riquenhos que assumiram a ponta no placar, chegando a ter dois pontos de vantagem. A primeira pausa técnica esfriou um pouco os visitantes, e Marlon usou Bravo e Sidão para recuperar a dianteira. Com Thiago Alves no lugar de Murilo, a seleção administrou uma pequena margem até o 20º ponto. No período, Sidão foi um dos destaques, e até Marlon se arriscou no ataque, saltando do fundo de quadra. Inversão desfeita, a vantagem voltou a ser ampliada. Bruninho entrou, sacou e fechou o set e a partida: 25/20.

Com arrancada no final, marroquina vence Maratona de SP e bate recorde

Samira Raif baixa em seis segundos a marca da brasileira Maria Zeferina Baldaia, de 2002. Entre os homens, o queniano David Kemboi é o vencedor

Por Lucas Loos São Paulo
Com uma arrancada espetacular no último quilômetro de prova, Samira Raif, do Marrocos, venceu a 17ª edição da Maratona de São Paulo, neste domingo. A atleta completou os 42 km com o tempo de 2h36m01s e baixou o recorde da prova, que pertencia a Maria Zeferina Baldaia, de 2002, em seis segundos. A queniana Rumokol Chepkanan foi a segunda a cruzar a linha de chegada, com o tempo de 02h36m46s. Nancy Kipron, também do Quênia, terminou em terceiro (02h36m46s). Sueli Pereira da Silva garantiu o quarto lugar para o Brasil, com 02h39m10s. Magdaline Jepkorir, outra queniana, foi a quinta colocada (02h40m22s). (Confira os melhores momentos da prova no vídeo ao lado)
Após a prova, Samira comemorou a vitória em São Paulo e lembrou do momento decisivo:
- Estava bem no final e vi a queniana diminuir o ritmo. Então, aproveitei a chance para passá-la e, de quebra, bater o recorde - disse Samira.
samira raif maratona são paulo (Foto: Mister Shadow / Agência Estado)Marroquina Samira Raif vence a 17ª edição da Maratona de São Paulo (Foto: Mister Shadow / Agência Estado)
Pela primeira vez no Brasil, Samira quebrou o recorde da prova paulista em sua terceira participação em maratonas. Antes, ela só havia participado de disputas de 42 km em dois locais: em Hong Kong e no Canadá.
- O trajeto não foi fácil. Mas me impressionei com a receptividade da torcida brasileira, que me apoiou muito - acrescentou a marroquina.
Entre os homens, David Kemboi terminou em primeiro, com o tempo de 02h11m53s e chegou a 34 segundos do recorde de Vanderlei Cordeiro, obtido em 2002. O etíope Haylu Abebe (02h13m12s) e o tanzaniano Musenduki Mohamed (02h18s43s) vieram em seguida. Os brasileiros Laelson da Silva (02h20m15s) e Jair José (02h21m06s) ficaram com o quarto e quinto lugares, respectivamente. O Quênia agora soma nove vitórias contra sete do Brasil. O Marrocos tem um título.
samira raif maratona são paulo (Foto: Mister Shadow / Agência Estado)Após cruzar a linha de chegada, Samira é atendida
pelos médicos (Mister Shadow / Agência Estado)
Em domingo de sol, com 19º C de temperatura, a elite feminina largou às 7h50m, na Ponte Estaiada, cartão postal da cidade, 35 minutos antes do início da corrida masculina. As quenianas lideraram desde o começo, com Rumokol Chepkanan, estreante em maratonas, à frente das compatriotas Magdeleine Chemjor e Nancy Kipron e também da marroquina Samira Raif. O pelotão das atletas brasileiras não conseguiu acompanhar o ritmo das africanas.
Após metade da prova (21 km), Rumokol deu uma fuga e abriu boa distância para Magdeleine, que ficou para trás. A queniana liderou até o 41º quilômetro, mas sentiu o cansaço e diminuiu o ritmo.
Com um sprint apurado, Samira mostrou garra e ultrapassou Rumokol. A marroquina chegou a se confundir com o caminho da prova, mas arrancou firme para vencer a corrida, com direito a recorde e aplausos da torcida brasileira. Assim que cruzou a linha de chegada, Samira ergueu os braços e foi ao chão, exausta. Mas foi apenas um susto. Ela foi atendida pelos médicos, se recuperou rápido e subiu ao pódio para receber a medalha de ouro.
Quênia vence mais uma
O queniano James Kwambai, coelho da prova (atleta com a função de forçar o ritmo), puxou o pelotão de elite, acompanhado dos compatriotas David Kemboi e Patrick Ivuti. Damião Ancelmo de Souza foi o único brasileiro que conseguiu correr ao lado dos africanos até a metade do percurso (21 km).
O atual campeão da Maratona de São Paulo, Stanley Biwott, e o tricampeão da São Silvestre, Robert Cheruiyot, favoritos para a prova, também corriam no grupo da frente. No km 22, porém, uma surpresa. Com dores na perna direita, Cheruiyot abandonou a prova, mancando, com pouco mais de uma hora de corrida.
Com 25km, Damião sentiu o desgaste, ficou para trás e chegou até a caminhar. Kwambai e Ivuti, coelhos da prova, decidiram parar no km 30 e Kemboi passou a liderar a corrida, 200m à frente do etíope Haylu Abebe, que herdou a segunda posição. Na parte final da prova, Kemboi chegou a sentir dores abdominais, mas manteve o ritmo e completou a corrida na frente.

Juliana e Larissa viram no tie-break e são campeãs mundiais em Roma

Brasileiras vencem as americanas May/Walsh por 2 sets a 1, depois de estarem perdendo por quatro pontos de diferença no terceiro set

Por SporTV.com Roma
Em uma final épica, as brasileiras Juliana e Larissa venceram as americanas Walsh e May por 2 sets a 1 (21/17, 13/21 e 16/14), conquistando o Campeonato Mundial de Vôlei de Praia, em Roma. A dupla dos Estados Unidos chegou a estar vencendo por quatro pontos de diferença no tie-break e um match point.
A partida começou com a duas duplas trocando pontos. Explorando o fundo da quadra e o bloqueio de Walsh, de 1,88m de altura, as americanas abriram 6 a 4. Sacando em cima de May, as brasileiras conseguiram igualar em 7 a 7 e, logo depois, viraram para 9 a 7.  Sentindo o bom momento, Juliana/Larissa cresceram no jogo, chegando a 13 a 8 e 16 a 10.
Com seis pontos de desvantagem, as americanas reagiram, chegando a 16 a 15, mas a dupla do Brasil voltou a ditar o ritmo, fazendo 19 a 16. Com uma cortada de Juliana, as brasileiras conseguiram fazer 20 a 17, conquistando o set point. Na jogada seguinte, Larissa bloqueou o ataque de Wall e decretou o fim do primeiro set: 21 a 17 para Juliana/Larissa.
A dupla do Brasil começou melhor no segundo set. Com poucos minutos, as americanas já perdiam por 4 a 2. Forçando as jogadas em cima de May, Juliana/Larissa chegaram a 6 a 4, mas, em uma recuperação surpreendente, a dupla dos EUA igualou o placar em 6 a 6 e virou para 10 a 7, em uma cortada para fora de Juliana.
vôlei de praia juliana e larissa etapa de Roma (Foto: divulgação / FIVB)Juliana sobe para bloquear ataque da americana Walsh, de 1,88m de altura (Foto: divulgação / FIVB)
Depois de uma parada técnica, May/Walsh voltou melhor ainda para quadra, chegando a fazer 15 a 8, maior vantagem até então na partida. Foi a senha para as brasileiras se perderem de vez no set, que foi fechado em 21 a 13 para as americanas.
No tie-braek, as americanas tomaram a iniciativa. Mais confiantes, abriram 2 a 0 e depois 6 a 3. Nervosas em quadra, Juliana/Larissa passaram a errar ataques e até recepções, deixando o time dos EUA abrir 9 a 5, em uma cortada diagonal de May. Quando as brasileiras pareciam entregues, Juliana passou a acertar os ataques, diminuindo para 10 a 9.
As americanas seguiram na frente, mas, com muita raça, as brasileiras empataram em 13 a 13 e, posteriormente, a 14 a 14, o que levou a partida ao desempate. No primeiro rali, Juliana bloqueou um ataque das americanas fazendo o primeiro match point para o Brasil. Na jogada seguinte, novamente um bloqueio de Juliana fez o Brasil pontuar a subir no lugar mais alto do pódio: 16 a 14 e festa brasileira em Roma.
- Entramos no primeiro set com confiança, mas o jogo foi difícil, só que nós não desacreditamos em nenhum minuto. Falei para a Juliana o tempo todo que o bloqueio dela ia entrar e foi o que aconteceu. São oito anos de parceria, contusões - afirmou Larissa, logo depois da partida.
Juliana também comentou o jogo. Muito emocionada, ela reconheceu que não foi bem no segundo set, quando as americanas venceram por 21 a 13.
- Não viemos de bons resultados em Xangai e Pequim. Cheguei em Roma no último domingo e disse que queria treinar nessa quadra (quadra central do Foro Itálico). Vi a quadra e disse que estaria aqui na semana seguinte para disputar a final. No segundo set, me perdi, mas, no final, fiz dois bloqueios, os meus únicos no jogo, que foram decisivos - destacou a jogadora.
O técnico da dupla, Reis Castro também fez sua análise da conquista:
- São dois grandes times e ambos poderiam ganhar o título. Fizemos um trabalho motivacional com elas antes das partidas, o que pode ter sido um diferencial nessa final - comentou Reis Castro.
Na disputa do terceiro lugar, as chinesas Xue e Zhang Xi venceram Klapalova e Hajeckova, da República Tcheca por 2 sets a 0 (21/14 e 21/12) e ficaram com o bronze do Campeonato Mundial.

Coritiba e Internacional tentam engrenar no Brasileirão

Time alviverde busca a recuperação no Brasileirão para engrenar, após a Copa do Brasil. O Internacional joga na tentativa de aplacar a crise colorada

Por Gabriel Hamilko Curitiba e Porto Alegre
No domingo, o Estádio Couto Pereira receberá um duelo de dois times que procuram o caminho para engrenar no Campeonato Brasileiro. Coritiba e Internacional entram em campo, às 18h30m (horário de Brasília) com situações internas opostas, mas em busca da vitória para conseguir achar o rumo e devolver a esperança para os seus torcedores.
Enquanto o Coritiba, em 16º na tabela de classificação, conta com a solidez de Marcelo Oliveira no comando da equipe coxa-branca, o técnico Falcão luta pela sua manutenção do cargo e tenta diminuir as críticas dos torcedores, além da desconfiança dos dirigentes colorados após os últimos resultados, como o empate com o Palmeiras, no Beira Rio.
A posição do Colorado na tabela é melhor do que a do adversário Coritiba. Em 12º, com cinco pontos, apesar de ter conquistado o Gauchão em cima do Grêmio, a irregularidade do clube ainda desperta preocupações. Uma delas é a defesa:o Inter levou gols em todos os últimos dez jogos que disputou.
Já o Coritiba quer reencontrar o caminho da boa fase que o levou até a fina da Copa do Brasil e foi responsável pela quebra do recorde nacional de vitórias consecutivas. Essa será a primeira oportunidade do Alviverde demonstrar junto à sua torcida que está recuperado.
O GLOBOESPORTE.COM acompanha em tempo real com vídeos. O jogo contará com a arbitragem de Luiz Flávio de Oliveira (SP) apita a partida, auxiliado por Carlos Nogueira Júnior (SP) e João Nobre Chaves (SP).
header o que esta em jogo
Coritiba: O começo da redenção alviverde no Campeonato Brasileiro. O time tem como meta chegar entre os quatro melhores colocados para ficar com uma vaga para a Libertadores da América do ano que vem. Para isso, precisa começar a somar mais pontos.
Internacional: O Inter busca um pouco de paz em momento de forte turbulência política e de críticas sistemáticas a Falcão. O desempenho instável do time na largada do Brasileirão incomoda os colorados, que buscam um bom resultado em Curitiba para pular rumo às primeiras colocações na tabela. Uma eventual derrota pode até causar a demissão do treinador.

header as escalações 2


Coritiba: O técnico Marcelo Oliveira promoverá o retorno do lateral-esquerdo Eltinho e do zagueiro Pereira ao time titular. Para a entrada de Eltinho, o treinador vai tirar Lucas Mendes, que estava improvisado na lateral. A provável escalação será: Edson Bastos; Jonas, Jeci, Pereira e Eltinho; Léo Gago, Willian, Rafinha e Davi; Everton Ribeiro e Bill.
Internacional: Paulo Roberto Falcão tinha a oportunidade de repetir, pela segunda vez desde que chegou ao Inter, a escalação de sua equipe. Mas não será assim. O treinador já decidiu que Renan, sem permanência certa no clube, não atuará enquanto a situação não for resolvida. Seu substituto é Muriel. Também podem ocorrer mudanças nos atletas de linha, com a possível entrada de Glaydson para fortalecer o sistema defensivo. Escalação: Muriel, Nei, Bolívar, Rodrigo e Kleber; Guiñazu, Tinga, D’Alessandro e Oscar (Glaydson); Zé Roberto e Leandro Damião.
quem esta fora


Coritiba: A principal ausência será do atacante Marcos Aurélio, que retornaria à equipe coxa-branca, mas ainda sente dores localizadas na sua coxa e continuará sendo poupado. Além dele, o atacante Anderson Aquino e o volante Leandro Donizete reforçam a lista dos desfalques alviverdes por lesão. O zagueiro Emerson cumpre suspensão, após tomar um cartão vermelho no jogo contra o Botafogo.
Internacional: Falcão segue sem o volante Bolatti, afastado dos jogos para recuperar a melhor forma física, e o meia Andrezinho, lesionado. Além disso, preferiu deixar fora do jogo os atletas que não têm permanência certa no clube, casos dos goleiros Renan e Lauro e do atacante Rafael Sobis.
header fique de olho 2
Coritiba: Everton Ribeiro, meia-atacante do Coritiba: o jogador marcou um belo gol no treinamento de sexta-feira e se destacou no jogo contra o Botafogo, principalmente pela sua movimentação rápida entre a zaga do time carioca.
Internacional: É um jogo para os colorados observarem Muriel. Com a possível saída de Renan e Lauro, o goleiro tem grandes chances de virar o novo titular do Inter. Falcão decidiu antecipar o processo e já escalar o atleta neste domingo. Muriel foi formado no Beira-Rio e teve passagens frequentes pela seleções brasileiras de base. No ano passado, teve atuação muito boa na vitória sobre o Botafogo, no Rio.
header o que eles disseram
Marcelo Oliveira, técnico do Coritiba: "Trabalhamos sob todos os aspectos, tivemos o retorno de jogadores, melhoramos a pontaria. Vamos em frente retomar nossa caminhada com toda a força possível. É uma expectativa muito boa de iniciar a recuperação"
Paulo Roberto Falcão, técnico do Inter: “Espero um Coritiba agressivo. É um time veloz, que bateu recordes de vitórias. É um time que precisa de recuperação, muito bem treinado, e certamente vai dar trabalho. É um time muito, muito difícil. Mas nos preparamos para isso. Esperamos ter uma atuação convincente. Quando a atuação é convincente, o resultado fica mais perto”.
header números e curiosidades
* Quem venceu mais? Confira o histórico do confronto na Futpédia.
* Em casa, o Coritiba não perde para o Internacional há mais oito anos (5 jogos). A última vitória do Inter foi no dia 05/04/03, quando venceu por 1x0 pelo Brasileiro 2003, gol de Flávio.

* No cômputo geral, Coritiba e Internacional se enfrentaram 44 vezes na história, com 19 vitórias do Colorado, contra 14 triunfos do Coxa e 11 empates, 63 gols a favor do Inter e 48 a favor do Coritiba.
* Coritiba e Internacional se enfrentaram pela primeira vez na história há quase 69 anos. Na oportunidade, dia 08/12/1942, o Coxa venceu o Colorado por 7x4 em amistoso realizado em Curitiba.
  A última vez que as equipes se enfrentaram em competições oficiais foi há quase dois anos. Na oportunidade, dia 04/10/2009, vitória do Coritiba por 2x0 no Couto Pereira, pelo 2º turno do Brasileiro da Série A. Os gols da partida foram marcados por Thiago Gentil e Marcos Aurélio

Atléticos se enfrentam com objetivo de se manter perto dos líderes

Galo recebe o Dragão na Arena do Jacaré, neste domingo, às 18h30m
(de Brasília), com expectativa de casa cheia

Por Marco Antônio Astoni Sete Lagoas, MG
Roger e Gilberto no treino do Atlético-MG (Foto: Lucas Catta Prêta / GLOBOESPORTE.COM)O lateral Roger e o volante Gilberto devem enfrentar
o Dragão (Foto: Lucas C. Prêta/Globoesporte.com)
Vencer para não se afastar do pelotão de líderes do Campeonato Brasileiro. Este é o objetivo de Atlético-MG e Atlético-GO, que se enfrentam neste domingo, às 18h30m (de Brasília), pela quinta rodada da competição.
Após duas vitórias nas duas primeiras rodadas, o Galo vem de dois jogos sem triunfo e deve partir pra cima do xará goianiense para não se distanciar do líder São Paulo, que está cinco pontos à frente, com 12. O time deve ter a volta do atacante Guilherme, que vai formar a dupla de ataque com Magno Alves.
O Dragão, que soma seis pontos e vem de uma empolgante goleada sobre o Ceará, por 4 a 1, deve vir com uma postura cautelosa. O técnico Paulo César Gusmão sabe a dificuldade de enfrentar o Galo diante de sua torcida, mas sonha voltar para Goiás com os três pontos.
O jogo terá arbitragem de Antônio F. de Carvalho Schneider (RJ), que será auxiliado por Wagner de Almeida Santos (RJ) e Luiz A. Muniz de Oliveira (RJ). O Premiére transmite a partida para todo o Brasil, pelo sistema pay-per-view. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os detalhes, em Tempo Real, e com vídeos exclusivos a partir das 18h.
header o que esta em jogo
Atlético-MG: o Galo começou o campeonato em ritmo acelerado, vencendo as duas primeiras partidas, mas depois perdeu para o São Paulo e empatou com o Bahia. O objetivo do time mineiro é não perder mais pontos em casa para não se distanciar do bloco que lidera o Campeonato Brasileiro.
Atlético-GO: irregular no campeonato, o Dragão goleou o Ceará depois de duas derrotas. Por isso, o objetivo é conseguir bons resultados em sequência e não apenas esporadicamente.
header as escalações 2
Atlético-MG: Dorival Júnior quer evitar improvisações e deve lançar o jovem Roger na lateral direita do time titular, já que Patric está contundido e Rafael Cruz deixou o clube. Serginho e Gilberto entram nos lugares de Richarlyson e Fillipe Soutto, contundidos. Time provável: Renan Ribeiro; Roger, Réver, Leonardo Silva e Leandro; Gilberto, Serginho, Giovanni Augusto e Daniel Carvalho; Magno Alves e Guilherme.
Atlético-GO: o zagueiro Gilson, que foi substituído no intervalo do último jogo, recuperou-se da pancada na perna direita e não será problema. Anderson, que não atuou na última partida por ter vínculo contratual com o Ceará, fica à disposição do técnico Paulo César Gusmão e deve começar jogando. O time provável é: Márcio; Adriano, Gilson, Anderson e Thiago Feltri; Agenor, Pituca, Bida e Vitor Júnior; Anselmo e Marcão.
quem esta fora
Atlético-MG: o departamento médico do Galo está movimentado. O lateral-direito Patric, os volantes Richarlyson e Fillipe Soutto e o atacante Marquinhos Cambalhota estão contundidos e não jogam contra o Atlético-GO. Neto Berola também está fora, já que recebeu o cartão vermelho no último jogo, contra o Bahia, em Salvador.
Atlético-GO: todos os jogadores estão à disposição.
header pendurados
Atlético-MG: Patric.
Atlético-GO: Adriano e Agenor.
header fique de olho 2
Atlético-MG: Roger é destaque das categorias de base do Galo, tendo feito parte, inclusive, da Seleção Brasileira sub-20. Com a contusão de Patric e a ida de Rafael Cruz para o Atlético-GO, o jovem de 19 anos tem a responsabilidade de ser o lateral-direito titular no jogo deste domingo.
Atlético-GO: o atacante Anselmo fez dois gols na goleada do último domingo sobre o Ceará e espera manter o ritmo nas próximas rodadas.
header o que eles disseram
Réver, zagueiro do Atlético-MG: "Está na hora da gente vencer. O que fizemos nos dois primeiros jogos, a gordurinha que fizemos, já foi queimada. Está na hora de voltar a vencer para chegar ao segundo lugar. Mas sei que dependemos de outros resultados para ficarmos sempre entre os quatro primeiros".
Paulo César Gusmão, técnico do Atlético-GO: "Nosso objetivo é não cair. Sabemos de todas as dificuldades, da diferença de investimentos. Isso é consequência, nossa meta é bem clara. O Brasileiro é dividido em duas etapas, onde uns dez clubes de investimento entram para disputar o título, e os dez restantes brigam por outra coisa".
header números e curiosidades
* Quem venceu mais? Veja o histórico do confronto na Futpédia.
* O Galo já disputou 30 partidas na Arena do Jacaré, após o fechamento do Mineirão. Neste período, o Atlético-MG conseguiu 16 vitórias, cinco empates e nove derrotas, marcou 62 gols e sofreu 36.
* Em 2011, o Dragão entrou em campo 30 vezes. Foram 17 vitórias, dois empates e 11 derrotas. O ataque do Atlético-GO fez 54 gols e a defesa sofreu 37. O principal artilheiro do time é o atacante Marcão, que balançou as redes 15 vezes.
A última partida entre Atlético-MG e Atlético-GO foi um teste para cardíacos. Na lanterna do Brasileirão do ano passado, o Galo foi ao Serra Dourada encarar o Dragão e venceu por 3 a 2, dando início à reação que o salvou da degola. Mas o gol salvador só saiu aos 47 minutos do segundo tempo, com Ricardo Bueno. Diego Souza e Réver fizeram os outros gols do Galo, enquanto Róbston e Juninho marcaram para o time de Goiânia.

Thiago Silva: 'Não adianta marcar um 'zé ninguém'. Prefiro marcar o Messi'

Em visita ao Rio, zagueiro do Milan brinca com os filhos Isago e Iago e fala sobre Copa América, Messi, a possível saída do Milan e sua gratidão ao Flu

Por globoesporte.com Rio de Janeiro
O apelido, Monstro, foi dado ao pai pelo ex-companheiro de Fluminense Fernando Henrique. Mas a brincadeira chegou aos filhos. Isago, de dois anos, e Iago, de dois meses, acabaram virando os "monstrinhos" de Thiago Silva. (Confira no vídeo ao lado!)
O nome do mais velho é resultado da mistura de Thiago com o nome da mãe, Isabelle. Se vier uma menina, o casal já pensa em mais uma combinação.
- Se vier menina vai ser Thielle - adiantou o jogador.
Já bem cedo, Isago demonstra ter herdado do pai a intimidade com a bola. Mas se depender de Thiago Silva, a trajetória do filho será um pouco diferente.
- Ele vai ser atacante, vai ganhar dinheiro - brincou.
Em visita ao Rio de Janeiro, o zagueiro do Milan falou sobre Copa América, Messi, a possível saída do Milan e sua gratidão ao Fluminense.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista:
Copa América
Vai ser especial. Todo grande jogador gosta de grande dificuldade. Não adianta você chegar e ganhar de um time de menos expressão porque futebol é simples. Você não vai ser reconhecido por aquela vitória, e sim por ganhar de uma equipe de grande expressão, no caso da Argentina.
Final
A final que eu gostaria, realmente, é enfrentar a Argentina. Até porque no meu primeiro jogo contra eles, em Dubai, há pouco tempo, nós perdemos no fim do jogo. Então, eu espero que essa revanche seja na final da Copa América.
Messi
Não me importo de marcá-lo, para mim não tem problema. Não adianta eu marcar um "zé ninguém". Eu prefiro marcar o Messi.
Barcelona
É inevitável a gente não ficar sabendo dos boatos (de que o Barcelona estaria interessado em Thiago Silva). Mas é bom ressaltar que nada de concreto chegou até o momento e eu estou muito feliz no Milan. Essa é a verdade.
Superação
Foi constatado (em 2004) que eu estava com uma tuberculose, que estava quase me tirando a vida na verdade. A doutora falou que se demorasse mais duas ou três semanas para descobrir a doença, hoje eu não estaria aqui. É até difícil de falar. Sempre me emociono quando falo na minha volta. Um clube confiou em mim, apesar das dificuldades que a gente tinha no momento. Claro que eles tinham essa dúvida, se eu estava realmente curado ou não. Mas foi uma confiança muito grande que eles depositaram em mim e hoje sou muito grato ao Fluminense por tudo. O meu amor por esse clube vai durar para sempre.
 

Diretoria confirma demissão de
Cuca e contratação de Joel Santana

Novo treinador do Cruzeiro será apresentado nesta segunda, na Toca II

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte
Joel Santana durante entrevista sobre o Flamengo (Foto: Thiago Correia / GLOBOESPORTE.COM)Joel Santana é o novo técnico do Cruzeiro
(Foto: Thiago Correia / Globoesporte.com)
O Cruzeiro tem novo treinador. Cuca não é mais o comandante da equipe celeste. Um dia após o empate com o América-MG, em 1 a 1, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, Cuca pediu demissão do cargo. O técnico não conseguiu suportar a pressão e não segue à frente da equipe.
Na tarde deste domingo, o diretor de comunicação do Cruzeiro, Guilherme Mendes, postou no Twitter a seguinte informação.
- Cuca deixou o cargo de treinador hoje pela manhã. Joel Santana será apresentado amanhã à tarde.
À frente do Cruzeiro, Cuca conquistou o Campeonato Mineiro e o vice-campeonato brasileiro. Joel Santana chegará nesta segunda-feira a Belo Horizonte.
Guilherme Mendes disse que foram feitas duas reuniões. A primeira, após o jogo desse sábado, entre Cuca e Dimas Fonseca, diretor de futebol do clube. Cuca disse que o elenco precisava de uma mudança e, por isso mesmo, estaria entregando o cargo. Dimas pediu uma reflexão para o treinador e que voltariam a se encontrar neste domingo, pela manhã.
Hoje, na Toca da Raposa II, voltaram a se reunir, e Cuca estava certo da saída do cargo, mesmo após um apelo feito pelo clube. Dimas consultou o presidente do clube, Zezé Perrella, que concordou em liberar o treinador. Imediatamente, a diretoria fez contato com o empresário Léo Rabelo e acertou com Joel Santana, que será apresentado à imprensa na tarde desta segunda-feira, às 14h30m (de Brasília), e aos jogadores, às 15h30m. O contrato será até o fim do ano.
O último time de Joel Santana foi o Botafogo. No time carioca, o treinador esteve entre 2010 e 2011. Antes disso, foi o comandante da Seleção da África do Sul, na preparação para a Copa de 2010.