terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Riquelme revela telefonema do Peixe, e Neymar já prevê parceria

Após suspender contrato com o Boca Juniors, meia afirma que gostaria de jogar no Brasil. 'Seria maravilhoso jogar com ele', responde astro santista

Por Daniel Romeu São Paulo
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Riquelme Troféu Mesa Redonda, da Gazeta (Foto: Daniel Romeu / Globoesporte.com)Riquelme diz que recebeu sondagem do Peixe
(Foto: Daniel Romeu / Globoesporte.com)
O meia argentino Juan Román Riquelme abre as portas para atuar no futebol brasileiro. Sem entrar em campo pelo Boca Juniors desde a derrota para o Corinthians na final da Taça Libertadores deste ano, no dia 4 de julho, o camisa 10 admite sondagens de diversos clubes brasileiros e revela que recebeu um telefonema do Santos. Ele lembrou ainda que quase se tornou jogador do Cruzeiro em julho.
- Agora na Argentina falam muito de mim no Santos depois da saída do Ganso. Eles me ligaram, mas nada mais do que isso. Tem de esperar e ver se algum clube me atrai - afirmou o jogador, que participou de evento organizado por uma emissora de televisão de São Paulo.
Presente ao mesmo evento, Neymar gostou de saber que Riquelme foi sondado pelo Peixe e até brincou falando em uma dobradinha.

- Eu ia fazer muito gol, hein? Seria maravilhoso. Riquelme é um excelente jogador, um craque. Um tipo de meia que todo atacante gostaria de ter no seu time – disse o atacante santista.
Em setembro, Riquelme entrou em acordo com a diretoria do Boca Juniors, e está com o contrato suspenso à espera de propostas – com a promessa de que não atuará por nenhum outro clube da Argentina. Segundo ele, mesmo para clubes do futebol brasileiro o Boca Juniors tem dificultado a liberação.
- Depois da final contra o Corinthians falaram muito sobre a possibilidade de eu vir jogar no futebol brasileiro, no Cruzeiro. Conversei bastante com o Sorín. Conhecia muita pessoas do Flamengo, que sempre tentaram me convencer a jogar aqui. Mas o presidente do Boca não quis assinar o papel e não tive a sorte de jogar no Cruzeiro. Agora é esperar a ver se algum clube do brasil me atrai.
- O futebol brasileiro cresceu muito, todas as equipes têm grandes jogadores. Vejo muito o futebol do Brasil. Em julho, é verdade que conversei com Flamengo, Grêmio e Cruzeiro.

Guerrero não se queixa de dor e deixa médico do Timão confiante

Após tratamento no voo até Dubai, centroavante peruano mostra melhora no joelho direito e tem chances de até treinar com bola no fim de semana

Por Carlos Augusto Ferrari Dubai, Emirados Árabes
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As 14h que os jogadores do Corinthians passaram dentro do avião até Dubai foram ainda mais cansativas para Paolo Guerrero. Com uma lesão no joelho direito, sofrida domingo passado, durante clássico contra o São Paulo, pela última rodada do Brasileirão, o centroavante fez tratamento durante a viagem e mostrou evolução, animando o departamento médico por não reclamar de dores. Ele pode até treinar com bola sexta-feira ou sábado. Veja como foi a viagem do Timão no vídeo ao lado.
- O Guerrero não teve dor durante o voo. É uma boa notícia porque ele estava sentindo muito no domingo. Depois, na segunda, isso diminuiu e agora ficou melhor ainda. É um ponto positivo – afirmou o médico Júlio Stancati.
O peruano continuará em tratamento com os fisioterapeutas Bruno Mazziotti e Caio Mello, na quarta-feira, dia em que a delegação fará a única atividade nos Emirados Árabes Unidos. O corpo clínico tentará colocá-lo em condições de participar das atividades no fim de semana, já em Nagoia, no Japão.
- Queremos que ele treine dia 7 ou dia 8, no Japão. Vamos acompanhar a evolução do quadro e analisar se isso é possível – ressaltou Stancati.
Guerrero no avião Corinthians (Foto: Carlos Augusto Ferrari / globoesporte.com)Guerrero fez tratamento durante o voo (Foto: Carlos Augusto Ferrari / globoesporte.com)
A princípio, a previsão inicial é de que ele precisaria de 15 a 20 dias para se recuperar, prazo que o tiraria do Mundial. A melhora deixou o departamento médico confiante, porém, sem querer queimar etapas da recuperação.
- Dá tempo, mas não podemos dar um parecer agora. Esse ligamento é sensível. Se ele relatar uma dor insuportável, não vamos colocá-lo. Vai depender dos treinos no campo. Estamos otimistas – disse o médico.
Caso Guerrero não possa atuar, o técnico Tite tem Jorge Henrique, Martinez e Romarinho como opções.

Arianny Celeste mostra seu charme em jogo do Los Angeles Clippers

Ring girl do Ultimate visita arena de basquete acompanhada de uma amiga

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Arianny celeste assite o Los Angeles Clippers com amiga (Foto: Reprodução/Twitter)Arianny celeste assite o Los Angeles
Clippers com amiga (Foto: Reprodução/Twitter)
Os fãs de MMA não são os únicos que têm o privilégio de estar perto da musa Arianny Celeste. Neste fim de semana, a ring girl do UFC esbanjou seu charme em um jogo da NBA. Acompanhada de uma amiga, a morena assistiu bem de perto a vitória do Los Angeles Clippers sobre o Sacramento Kings, no Staples Center.
SporTV.com/Combate: as últimas notícias do MMA e do UFC
Arianny Celeste volta a desfilar seu carisma no próximo evento do UFC, neste sábado, em Seattle. Na luta principal, o campeão dos leves Ben Henderson encara Nate Diaz. No coevento principal da noite, o meio-pesado brasileiro Maurício Shogun enfrenta o sueco Alexander Gustafsson.

Morena fatal: Arianny Celeste mostra todo seu decote em ensaio sensual

Ring girl mais famosa do Ultimate também posou de camisola de seda

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Arianny em novo ensaio sensual (Foto: Reprodução/Twitter)Arianny Celeste e seu decote
transparente (Foto: Reprodução/Twitter)
A musa do MMA não cansa de deixar os marmanjos de plantão babando. Em seu mais novo ensaio fotográfico, divulgado em seu Twitter pessoal,  Arianny Celeste posou com uma decote transparente, sem a menor timidez. Além disso, a morena do UFC também foi clidada de camisola de seda, mostrando que pode ficar sexy até na hora de dormir.
- Meu mais novo favorito. Obrigada pelo ensaio de hoje  - publicou a morena.
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Arianny Celeste volta a desfilar seu carisma no próximo evento do UFC, neste sábado, em Seattle. Na luta principal, o campeão dos leves Ben Henderson encara Nate Diaz. No coevento principal da noite, o meio-pesado brasiliro Maurício Shogun enfrenta o sueco Alexander Gustafsson.
Arianny de roupa íntima diante das câmeras (Foto: Reprodução/Twitter)Arianny faz pose de roupa íntima diante das câmeras (Foto: Reprodução/Twitter)
Arianny posa com camisola sensual (Foto: Reprodução/Twitter)Arianny posa com camisola sensual diante das câmeras (Foto: Reprodução/Twitter)
Arianny Celeste em seu ensaio sensual (Foto: Reprodução/Twitter)Arianny Celeste com roupa íntima decotada em seu ensaio sensual (Foto: Reprodução/Twitter)

Alistair Overeem: 'Eu nunca conversei diretamente com Dana White'

Gigante holandês revela que contato com o presidente do UFC jamais passou de cumprimentos rápidos, mas garante que existe respeito mútuo entre os dois

Por SporTV.com Las Vegas, EUA
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O presidente do UFC Dana White nunca negou que pensou em cortar de Alistair Overeem do UFC após a sua suspensão por nove meses por doping, e pela mudança radical na programação do UFC 146 que o fato trouxe. Mas as coisas pareceram mudar rapidamente depois de uma conversa com o "Demolition Man". Agora, o gigante holandês revela que essa conversa foi, na verdade, uma raridade.
Alistair Overeem MMA UFC (Foto: Esther Lin/Strikeforce)Alistair Overeem revelou que jamais manteve uma conversa com Dana White (Foto: Esther Lin/Strikeforce)
- Eu realmente nunca lidei com Dana. Foram apenas cumprimentos, do tipo "oi" e "tchau". Nós nunca conversamos a sério realmente. É claro que há um respeito mútuo, mas quando toda aquela situação aconteceu, o show tinha que continuar. O problema é que não continuou, e eu assumi a responsabilidade por isso. Mas nós não conversamos. Eu estava em Las Vegas, em uma reunião na sede do UFC, e fiquei esperando ele ter tempo de me receber. Entrei em seu escritório e assumi a responsabilidade, disse que a culpa era minha. Acho que, para ele, ouvir isso diretamente da minha boca, olhando nos seus olhos, seria bom para o nosso relacionamento. Isso é o que eu gostaria de ouvir de meus funcionários se eles fizessem algo errado. Eu só disse a ele que eu errei, e que assumia a responsabilidade. Mostrei a ele o que faria, e ele gostou. Imediatamente depois que eu notei uma diferença em seu tom, então eu acho que foi a coisa certa a fazer - disse Overeem ao site "MMA Mania"
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Em cerca de um mês, a relação de Overeem com Dana White mudou de turbulante para calma. Recentemente, Overeem revelou também que escondeu de Dana White o perigo de ser flagrado no exame antidoping, deixando o presidente do UFC tranquilo quanto a um possível resultado positivo, o que acabou acontecendo. O holandês fez sua defesa perante a Comissão Atlética de Nevada, explicando que recebeu injeções de um médico especializado em condicionamento físico, e que não sabia o que estava sendo injetado em seu corpo. Overeem acabou sendo elogiado pelos membros da entiddade, mas teve sua suspensão de nove meses mantida. A conversa com Dana White garantiu ao gigante a chance de, quando tiver sua licença para lutar expedida pela Comissão Atlética de Nevada, lutar pelo cinturão dos pesados do UFC. Overeem não lutará peo cinturão no seu retorno ao octógono, mas uma eventual vitória sobre Antônio Pezão no UFC 156 seria um passo gigantesco para buscar o título que falta em sua coleção.

Perto de disputar 1º título, Newell diz: 'Objetivo é ser o melhor do mundo'

Invicto após oito vitórias em oito lutas, lutador amputado vai disputar o
cinturão do Xtreme Fighting Championships 21 na próxima sexta-feira

Por SporTV.com Nashville, EUA
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Nick Newell, UFC (Foto: Reprodução / Instagram)Nick Newell vai participar da luta principal
do XFC 21 (Foto: Reprodução / Instagram)
Aos 26 anos, Nick Newell vai dar o passo mais importante da sua carreira de profissional de MMA na próxima sexta-feira. O lutador vai disputar o primeiro cinturão da carreira, durante o XFC 21, em Nasville (EUA). E mais: em jogo estará sua invencibilidade, com oito vitórias em oito lutas.
O cartel do americano de 26 anos é promissor e surpreende principalmente por causa de uma dificuldade física apresentada por ele. Seu braço esquerdo parou de crescer a partir do antebraço por causa de uma condição chamada de amputação congênita. Apesar disso, quer ser reconhecido como um lutador como outro qualquer e sonha alto. Bem alto.
- Meu objetivo quando comecei nunca foi ser o lutador com uma só mão. Meu objetivo é ser o melhor do mundo - disse Newell ao "USA Today".
Newell entrou no mundo das lutas pelo wrestling. Passou por muitas dificuldades, quis desistir, mas foi impedido pela mãe. Os técnicos também acreditaram no sucesso. Depois de um ano com duas vitórias e 22 derrotas, começou a mudar a história. Hoje, colhe os frutos da persistência.
- (Esses mau resultados) Me incomodaram. Eu sei o que é ser um perdedor. Sei o que é ser o cara que ninguém espera nada - contou Newell.
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Técnico do lutador, Jeremy Libiszewski conta que a visão das pessoas em relação a Newell já mudou um pouco, mas que ainda há preconceito.
- Acho que as pessoas primeiro pensavam nele como um espetáculo. Agora, eles estão falam algo como: "Bem, ele é bom, mas acho que não é tão bom". É uma daquelas coisas em que, pela mesma razão, ele chama a atenção e essa é mesma razão pela qual ele não tem respeito - opinou o técnico Jeremy Libiszewski.
Nick Newell MMA (Foto: Reprodução/ site oficial do XFC)Nick Newell (dir.) em sua última luta, em agosto (Foto: Reprodução/ site oficial do XFC)
O adversário de Nick Newell na sexta-feira será Eric Reynolds (16-5). Segundo Libiszewski, a luta contra ele será um bom termômetro para ver em que nível Newell realmente está.
- Este será o seu primeiro teste real. Esse cara é um lutador de nível A. Ele é, possivelmente, um lutador com nível de UFC. Eles estão lutando por um título por alguma razão.
Das oito vitórias de Nick Newell, foram cinco por finalização e dois por nocaute - os sete terminaram no primeiro round. O outro triunfo terminou por pontos e foi o único que passou do segundo round.

O 'sobrevivente' Joinha: de andarilho da vida a agente de estrelas do MMA

Em entrevista, empresário liga seu crescimento ao do Spider, reverencia
Dana White e explica o rompimento profissional com José Aldo e Cigano

Por Ivan Raupp Rio de Janeiro
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Jorge Guimarães, ou simplesmente Joinha, viveu os primórdios do MMA e, principalmente, do UFC. Nascido e criado na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde ficou próximo da família Gracie, largou tudo no Brasil aos 20 anos de idade para se aventurar nos Estados Unidos. Lá, entregou jornal, trabalhou em hotel e tentou a sorte com uma fábrica de roupas. Mas o sucesso veio mesmo com as artes marciais mistas, só que não como lutador. De apresentador do programa "Passando a Guarda" a empresário de sucesso de atletas como Vitor Belfort, no início, e agora Anderson Silva, Rodrigo Minotauro e Lyoto Machida, ele acreditou no potencial do esporte e, aos 54 anos, pode dizer que cresceu junto dele. O reconhecimento fez de Joinha personagem do "Lendas do UFC", série do "Multishow" que destaca em sua grande maioria os grandes lutadores da história das artes marciais mistas. Mas ele rejeita o status de lenda e se define, na verdade, apenas como um sobrevivente:
Joinha, Anderson Silva  (Foto: Reprodução / Facebook)Joinha e Anderson após o UFC Rio III: nocaute
sobre Bonnar (Foto: Reprodução / Facebook)
- Não me considero uma lenda do UFC. Nem me considero uma lenda. Eu me considero um sobrevivente, porque estou aqui há um tempão. Antes de fazer o programa eu já era conhecido pelas minhas loucuras e estripulias. Agora, lenda do UFC? Sou apenas um dos que seguraram a bandeira e acreditaram no esporte, vestindo a camisa até o fim. Existem vários lutadores que são lendas: Marco Ruas, Murilo Bustamante, Hugo Duarte, Eugênio Tadeu, Marcelo Bhering, Flávio Molina, Denilson, Wallid, Fábio Gurgel... Não podemos esquecer do João Alberto Barreto, Helio Gracie, Rorion Gracie, que foi o homem que difundiu o jiu-jítsu pelo resto do mundo e ainda criou o UFC... O Renzo, Royler, Royce e toda a família Gracie, é claro. Essas pessoas fizeram história.
O sucesso de Joinha no MMA deve-se em grande parte também a Anderson Silva. O campeão dos médios do UFC entrou na organização por intermédio do empresário e deu um enorme retorno positivo, uma vez que é considerado por muitos o maior nome desse esporte de todos os tempos. E ele defende o Spider com unhas e dentes em qualquer situação, principalmente em relação à vontade de ambos de querer realizar a superluta contra o canadense Georges St-Pierre, campeão da categoria de baixo, a dos meio-médios:
- O Anderson é um cara muito tranquilo, não refuga. Aquela história de escolher luta não é necessariamente assim. Não é culpa dele se ele dizimou essa categoria até 84kg. São lutas que têm que fazer sentido agora. Ele chegou a um patamar que não é para qualquer um se credenciar e lutar contra ele. São lutas que têm que fazer sentido. Têm que haver vendas em pay per view, você tem que poder promover a luta.
Joinha (Foto: Ivan Raupp / Globoesporte.com)Joinha em sua casa ainda em construção, no Rio de Janeiro (Foto: Ivan Raupp / Globoesporte.com)
Joinha bateu um papo com o SPORTV.COM e falou sobre diversos pontos de sua vida. Entrou em pauta também a relação dele com figuras do MMA, como o próprio Anderson, Minotauro, o todo-poderoso Dana White e seu parceiro de negócios, Ed Soares. Joinha comentou ainda o rompimento profissional com outros dois campeões do Ultimate, José Aldo e Junior Cigano. A seguir, leia a entrevista na íntegra:
SPORTV.COM: Você consegue resumir brevemente sua vida até hoje?
JOINHA:
Passei minha juventude com a família Gracie. Morava no Flamengo e fui amigo do Rickson, do Relson. O Royler e o Royce se tornaram meus grandes amigos, mas na época eles eram pequenos. A gente viajava bastante junto, eu treinava na cidade, depois quando me mudei para Copacabana, havia uma academia do Carlson Gracie com o Rolles. Eles dividiam o espaço. Eu continuei treinando lá e acabei indo para os Estados Unidos com o Rorion Gracie. Continuei minha vidinha lá, dando meus treininhos e tudo mais. Depois de fazer milhares de coisas diferentes - cheguei a entregar jornal, trabalhei em hotel de "room service", tive minha fábrica de roupa de borracha -, cansei de tudo e meu negócio acabou indo mal. Aí fui para Bali, fiquei oito meses lá, depois para a Austrália, Havaí, e acabei no Brasil. Estava trabalhando com bandas internacionais e vi que o canal SPORTV passava lutas. Eu tinha todos os contatos por ter morado nos EUA e vi a oportunidade de criar um programa mostrando a vida dos atletas, mostrando que eles são pessoas normais, que têm família, trabalham e literalmente lutam pela sobrevivência.
E como foram os primeiros contatos?
Tinha um amigo, o Roberto Moura, do canal "Surf Adventures". Conversei com ele, que achou a ideia totalmente viável. Fui lá e vendi meu peixe. Era 1997, consegui fechar o programa, o "Passando a Guarda". O programa piloto seria o Vitor (Belfort) e o Wallid (Ismail) lutando (NR: o evento era o UFC 12, em 7 de fevereiro de 1997. Belfort nocauteou Tra Telligman e Scott Ferrozzo, tornando-se campeão do GP peso-pesado; e Wallid perdeu para o japonês Yoshiki Takahashi por decisão dos jurados na semifinal dos leves). Fui com bastante antecedência para Los Angeles, fiz o treinamento deles. O programa foi de última hora, e pedi para o canal acelerar o processo para poder fazer a estreia do Vitor no UFC. Ele era a nova sensação, e achei que fazia total sentido começar o programa com a estreia dele no UFC.
Em uma das idas ao Cage Rage (evento de MMA) com o Vitor (Belfort), reencontrei o Anderson (Silva) , que era meu amigo da época de Chute Boxe"
Joinha, sobre um ponto decisivo na sua vida
Só que deu uma confusão com a proibição do MMA em alguns lugares, e o evento teve que ser transferido para Dothan, no Alabama. O dono na época teve que fretar um avião e levar todo mundo para lá. Tive que mudar o plano de viagem. Mas a gente conseguiu. O programa foi o maior sucesso, e aí comecei a atuar junto ao SPORTV negociando eventos no Japão. Ganhei a confiança dos promotores e comecei a colocar gente lá. Foi quando comecei a agenciar a carreira do Vitor, eu o levei para lutar no Japão. Logo em seguida vieram o Allan Góes e o Paulo Filho. Depois veio o Pedro Rizzo. Então, eu tinha meus lutadores e comecei a me envolver com o crescimento do esporte. Nessa época, ainda no SPORTV, eu fazia as entrevistas ao vivo como repórter nos eventos. Houve um hiato em que me foquei no programa, outra época em que acabei indo para o Havaí para fazer um campeonato de ondas gigantes. E em uma das idas ao Japão encontrei um amigo de longa data, o Ed Soares, que era o dono da Sinister (marca de roupas). Já tínhamos sido vizinhos na Califórnia, e a mãe dele me ajudava a cuidar da minha filha, que tinha meses de idade. Ela era uma mulher muito doce, adorava criança. Reencontrei o Ed, e eu fazia câmera e tudo mais. Eu tinha que matar no peito, cruzar, chutar e fazer o gol. Falei para o Ed que arrumaria um "passe" nos bastidores para ele ficar me filmando, e eu faria as reportagens. Ficou muito legal, e ele quis colocar o "Passando a Guarda" nos EUA. Fiquei fora uns quatro meses, e o programa acabou vingando lá. Aí a gente voltou a agenciar os lutadores, e foi quando surgiu a oportunidade do Anderson.
Como foi esse reencontro com o Anderson?
Em uma das idas ao Cage Rage (evento de MMA) com o Vitor, reencontrei o Anderson, que era meu amigo da época de Chute Boxe. Não é que eu tenha presenciado, mas acompanhei toda aquela saída dele da Chute Boxe. Eu o reencontrei no Cage Rage, sempre achei que ele era um dos caras mais talentosos do planeta, e começamos a conversar. Embora ele tenha deixado a desejar em algumas atuações no Pride, era um cara para ter limpado a categoria lá. Ele foi o cara que parou o "Brazilian Killer" (o britânico Lee Murray, no Cage Rage, em 2004). Também deu aquela joelhada sensacional no Carlos Newton (vitória por nocaute no Pride, em 2003). Realmente, já era o cara. Mas deu uma parada. Quando a gente se encontrou lá em Londres, eu falei que o lugar dele era no UFC. O Cage Rage já estava capengando. Ele é um verdadeiro artista marcial. Eu estava vendo essa oportunidade. Mas antes de levá-lo para o UFC, a gente o levou para o "Rumble on The Rock" (contra o japonês Yushin Okami, em 2006, no Havaí). Aí ele deu uma pedalada ilegal e foi desclassificado. Foi até explicado, mas houve um erro na comunicação e ele achou que valia a pedalada. Estava "salgando" tanto o Okami que o treinador dele (Okami) mandou ele ficar no chão. O Anderson ainda tinha mais uma luta no contrato com o Cage Rage, e já tinha acertado verbalmente a ida dele para o UFC com o Joe Silva (casador de lutas da organização). Ele honrou essa luta, venceu (nocauteou Tony Fryklund), foi para o UFC e massacrou o Chris Leben. Na segunda luta ele já conquistou o título contra o Rich Franklin.
Você, então, credita essa sua ascensão no MMA muito ao Spider?Sem dúvida. É um ligado ao outro, o sucesso foi mútuo ali. O Anderson já era um dos melhores lutadores do mundo, eu tinha o meu programa e tudo mais, mas sem dúvida um alavancou a carreira do outro.
Joinha, Anderson Silva e Lyoto Machida (Foto: Reprodução / Facebook)Lyoto Machida, Anderson e Joinha em 'reunião de negócios' (Foto: Reprodução / Facebook)
E quando você passou a empresariar o Minotauro?Foi logo depois. O Pride estava fora de combate, com dificuldades financeiras, e os organizadores queriam vender o evento, inclusive queriam que os lutadores reassinassem contrato. Tinham vários contratos fora da vigência, como o Paulo Filho e o próprio Minotauro. Aí eu e o Ed estávamos conversando com o Lorenzo (Fertitta, um dos donos do UFC) e o Dana (White, presidente do evento), e eles disseram para a gente não reassinar nada. Fizemos um contrato de cavalheiros, e os dois honraram até o último momento.
Você, naquela época, já via o UFC como potencial número 1 do mundo?Claro, sem dúvida. Sempre acreditei bastante no esporte, mas teve aquele movimento contra, justamente por ser um esporte violento e produzir muitos hematomas, sangue. Quer dizer, não era tão bem visto pelas pessoas, mas a maioria gostava muito. Como diz o Dana White, a luta está no nosso DNA. E com essa administração do UFC, criando comissões atléticas, regras, introduzindo luvas, "enxugando" um pouco o sangue... O esporte não pode perder sua característica, mas era hora de dar uma "maquiada". Tinha a conotação de briga de galo humana. Quando isso tudo foi acontecendo, não tive dúvida de que o evento iria vingar.
Joinha e Monitauro (Foto: Reprodução / Facebook)Joinha e Minotauro (Foto: Reprodução / Facebook)
Você foi personagem da série "Lendas do UFC", da Multishow. Você se considera uma lenda do UFC?Não me considero uma lenda do UFC. Nem me considero uma lenda. Eu me considero um sobrevivente, porque estou aqui há um tempão. Antes de fazer o programa eu já era conhecido pelas minhas loucuras e estripulias. Agora, lenda do UFC? Sou apenas um dos que seguraram a bandeira e acreditaram no esporte, vestindo a camisa até o fim. Existem vários lutadores que são lendas: Marco Ruas, Murilo Bustamante, Hugo Duarte, Eugênio Tadeu, Marcelo Bhering, Flávio Molina, Denilson, Wallid, Fábio Gurgel... Não podemos esquecer do João Alberto Barreto, Helio Gracie, Rorion Gracie, que foi o homem que difundiu o jiu-jítsu pelo resto do mundo e ainda criou o UFC... O Renzo, Royler, Royce e toda a família Gracie, é claro. Essas pessoas fizeram história.
Por que o MMA virou essa febre no Brasil?Primeiramente o mundo inteiro acompanha as tendências dos Estados Unidos. O MMA inflamou lá, bateu todos os recordes em vendas de pay per view, e eu sabia que eventualmente iria acontecer isso aqui, principalmente por nós termos os maiores talentos do esporte. Isso era fundamental. O marco, realmente, foi a luta do Anderson contra o Vitor (no UFC 126, em fevereiro de 2011). O Vitor já era um cara muito popular, estava sempre na mídia e vendia bem o peixe. Hoje o Anderson é conhecido mundialmente, você não consegue andar com ele em qualquer aeroporto do mundo.
E você acha que isso, aqui no Brasil, é passageiro ou definitivo?Acho que vai permanecer. O esporte cresce de forma meteórica.
O Anderson está em uma posição de conforto, como ele mesmo diz, e já recusou enfrentar o Chael Sonnen e o Chris Weidman, por exemplo. Ele foi quase "obrigado" a lutar contra o Sonnen na segunda vez, no UFC 148. Como é lidar com ele?O Anderson é um cara muito tranquilo, não refuga. Aquela história de escolher luta não é necessariamente assim. Não é culpa dele se ele dizimou essa categoria até 84kg. São lutas que têm que fazer sentido agora. Ele chegou a um patamar que não é para qualquer um se credenciar e lutar contra ele. São lutas que têm que fazer sentido. Têm que haver vendas em pay per view, você tem que poder promover a luta.
Olha, o Dana White é um cara que tem que ser reverenciado. Realmente foi um cara que fez a diferença, acreditou e levou a proposta (de compra do UFC) aos irmãos Fertitta, amigos de infância dele. Na época em que o Ultimate estava à beira da ruína, ele foi lá e vendeu o peixe, assumiu a direção da organização. Ele é a cara do UFC e foi o grande responsável por todo esse sucesso"
Sobre o presidente do UFC, Dana White
E como é lidar com o Minotauro, que é um cara admirado por todo mundo?O Minotauro é um ídolo, é puro coração. Lidar com ele, para mim, é um prazer imenso. Às vezes a gente fica um tempo sem se falar, por falta de oportunidade, mas sempre que eu falo, até por telefone, é um prazer enorme escutar a voz dele. É um cara por quem sinto uma empatia muito grande. Tem uma energia positiva fluindo. Conheço a alma do Minotauro, ele é uma das pessoas mais generosas que existem. Ele é um exemplo de ser humano.
Empresário de Spider: St-Pierre 90%, Weidman 35%, e '??' para Jon Jones
Vou fazer uma comparação: o Minotauro é um grande exemplo em relação a lidar com a imprensa, sempre dá atenção; já o Anderson é alvo de reclamações nesse sentido, como se não desse a atenção devida aos jornalistas. No treino aberto do UFC Rio III, por exemplo, todo mundo falou com a imprensa brasileira que estava lá, menos o Anderson, que só falou com dois ou três veículos dos Estados Unidos. Você já falou sobre isso com o Anderson? Acha que falta alguma coisa nele em relação a isso?O negócio do Anderson é que existe muito assédio, não só no Brasil. É excessivo, ele não tem mais tempo nem para a família, é impressionante. Antigamente, nos Estados Unidos, ele tinha uma paz de espírito, mas hoje em dia ele é muito requisitado, não pode nem comer. E às vezes as pessoas também não esperam a hora certa, entendeu? Tem gente que, enquanto ele está comendo, a pessoa vai lá e pede para tirar uma foto. Ele está um pouco de saco cheio dessa história toda. Ele chegou aonde chegou e é aquela história, ele cansou um pouco de todo mundo querer um pedaço dele. Realmente é um problema esse assédio todo.
O Dana White é um cara de opinião muito forte. Como é sua relação com ele? Ele é um cara fácil de se lidar?Olha, o Dana White primeiro é um cara que tem que ser reverenciado. Realmente foi um cara que fez a diferença, acreditou e levou a proposta (de compra do UFC) aos irmãos Fertitta, amigos de infância dele. Na época em que o Ultimate estava à beira da ruína, ele foi lá e vendeu o peixe, assumiu a direção da organização. Ele é a cara do UFC e foi o grande responsável por todo esse sucesso. Eu e Ed Soares sempre tivemos um relacionamento excelente com ele. Tanto ele quanto o Lorenzo têm palavra. Às vezes ele nem se lembra: "Pô, eu falei isso?". Aí a gente: "Pô, falou". E ele: "Então, tudo bem". Quer dizer, a palavra para ele é tudo, a mesma coisa para o Lorenzo Fertitta. São os melhores caras do mundo para se negociar.
Nessa sua sociedade com o Ed, como vocês dividem as funções?O Ed é mais a cara da empresa. Eu tenho mais uma ligação direta com os nossos lutadores. A gente decide tudo em comum acordo. Temos um escritório, e a gente se encontra todos os dias pela manhã para resolver tudo. Todo dia a gente passa os tópicos, vê os novos talentos, o que a gente pode fazer. Nós temos reuniões em todas as vésperas de evento, justamente para ver o que podemos fazer. Por exemplo, é muito alto o índice de contusões, e você tem que estar sempre mandando sua lista de lutadores disponíveis para aquelas categorias um ou dois meses antes. Às vezes alguém se machuca, e o Joe Silva recebe uma lista nossa.
Joinha, José Aldo e Cigano (Foto: Reprodução / Facebook)Joinha e seus ex-empresariados José Aldo e Cigano (Foto: Reprodução / Facebook)
Você empresariou o Cigano e o José Aldo. Por que essas parcerias terminaram?Nós fizemos uma espécie de teste, que estava indo muito bem. A gente fez um trabalho incrível com o próprio Cigano. Nós o levamos até a disputa do título, ou seja, um ótimo trabalho. Ele ganhou muita exposição e notoriedade. Também com o José Aldo. Quando a gente começou com ele (Aldo), já era campeão (do WEC). Mas existe uma incompatibilidade de gênios, entendeu? Às vezes não é bom para ninguém. É o conflito de interesses. As pessoas (que cercam o atleta) vêem de uma forma, você vê de outra. Se não funciona de comum acordo, a parceria é dissolvida.
Como assim conflito de interesses? Pode exemplificar?De repente o próprio lutador acha que uma coisa é melhor para ele, e você não tem a mesma opinião. Essa divergência atrapalha um pouco a convivência. É mais a maneira como você conduz a carreira e outros pormenores.
Para encerrar: e o Steven Seagal? Ele é seu amigo? Como surgiu isso?Sim. Ele é amigo de amigo, e sempre mostrou interesse e admiração muito grandes pelo Lyoto (Machida) e o Anderson. Ele acabou virando "prata da casa". É um cara que só agrega.

Thiago Bodão opera joelho e previsão de volta às lutas é de seis meses

Lutador peso-médio do UFC deve ter alta do hospital ainda nesta terça-feira

Por SporTV.com São Paulo
Comente agora
Thiago bodão equipe vitor belfort (Foto: Divulgação/ TUF Brasil)Thiago Bodão foi um dos participantes do primeiro
TUF Brasil (Foto: Divulgação/ TUF Brasil)
O peso-médio do UFC Thiago Bodão passou por cirurgia de reconstrução do ligamento anterior cruzado no joelho direito na manhã desta terça-feira, em São Paulo. Segundo boletim médico emitido pelo Hospital Samaritano, o lutador deve ter alta ainda nesta terça-feira.
A previsão de retorno de Bodão aos treinos, também de acordo com o boletim, é de quatro a cinco meses. Às lutas, o paulista só deve retornar em seis meses. Ele inicia acompanhamento com o ortopedista Guilherme Garofo, responsável pela operação, na próxima quinta-feira.
SporTV.com/Combate: as últimas notícias do MMA e do UFC
Thiago Bodão estava escalado para enfrentar o holandês Michael Kuiper no UFC São Paulo, em 19 de janeiro de 2013, quando sofreu a ruptura no ligamento. Ele foi substituído por Caio "Monstro" Magalhães.

Luta entre Marcelo Guimarães e Hyun Gyu Lim é remarcada para o Japão

Duelo, agora marcado para 3 de março, em Tóquio, deveria ter acontecido
no UFC Macau, em 10 de novembro, mas atleta brasileiro lesionou cotovelo

Por Ivan Raupp Rio de Janeiro
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Marcelo "Magrão" Guimarães vai retornar ao octógono no UFC que será realizado no dia 3 de março, em Tóquio, no Japão. O adversário do meio-médio brasileiro será o sul-coreano estreante Hyun Gyu Lim, conforme apurou o SPORTV.COM com fontes próximas à organização. Os dois deveriam ter se enfrentado no UFC Macau, em 10 de novembro, mas Magrão sofreu uma lesão no cotovelo e foi substituído por David Mitchell. O duelo, no entanto, acabou não acontecendo: Gyu Lim não bateu o peso e nem chegou a subir à balança na pesagem oficial. Informado pelos médicos de que ele não teria condições de chegar à marca desejada, o Ultimate reduziu o card em uma luta.
Hyun Gyu Lim x Marcelo Guimarães MMA (Foto: Montagem sobre foto da Getty Images)Hyun Gyu Lim e Marcelo Guimarães se enfrentam em Tóquio (Foto: Montagem sobre foto da Getty Images)
Ex-campeão do Jungle Fight, Marcelo Guimarães tem 29 anos e um cartel invicto de oito vitórias e um empate. Ele fez sua estreia no UFC em julho, em San Jose, na Califórnia, quando derrotou o americano Dan Stittgen por decisão dividida dos jurados.
Dois anos mais novo, o sul-coreano possui dez vitórias, três derrotas e um empate. Ele vem de cinco triunfos consecutivos - a maioria no evento "PXC - Pacific Xtreme" -, sendo quatro nocautes e uma finalização e, em Tóquio, poderá finalmente fazer sua primeira luta na nova casa.

Shogun não descarta treinos longe de casa: 'Se precisar, vou e como pedra'

Lutador brasileiro conta que não toma decisões sem consultar sua equipe
e que encara cada luta como se fosse a última oportunidade na carreira

Por SporTV.com Curitiba
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Maurício Shogun MMA UFC (Foto: Camila Cornelsen/Divulgação)Shogun fez os treinos para suas últimos duas lutas
em Curitiba (Foto: Camila Cornelsen/Divulgação)
O brasileiro Maurício Shogun enfrenta o sueco Alexander Gustafsson no próximo sábado, pelo UFC: Henderson x Diaz, em Seattle, EUA, e, para esta luta, fez toda sua preparação em Curitiba, sua cidade natal. É a segunda luta seguida em que Shogun opta por manter os treinos "em casa", mas o ex-campeão dos pesos-meio-pesados garante que, se for necessário, volta a viajar pelo mundo em busca dos melhores treinadores, sparrings e condições de trabalho, como já fez no passado.
- Eu amo minha cidade, mas já treinei em São Paulo, em Los Angeles... E se, em determinado momento, eu perceber que preciso ir para a China, vou para lá e como pedra! Porque sou atleta e preciso pensar no melhor para a minha carreira. Mas, em termos de estrutura, tenho tudo que preciso aqui. Claro que também há o conforto proporcionado pela presença da minha família, mas, se fosse preciso buscar algo fora, eu buscaria - declarou o lutador em entrevista à revista "Rolling Stone Brasil", que publica matéria com o atleta em sua edição de dezembro.
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Shogun também assegurou que a decisão de permanecer em Curitiba não veio somente de sua cabeça, e que foi avalizada por sua equipe.
- Hoje eu não tomo nenhuma decisão sozinho. Tudo é pensado em conjunto com meus treinadores e com meu empresário - contou.
No momento, o foco é em Gustafsson, jovem de 25 anos com apenas uma derrota em 15 lutas, vindo de cinco vitórias consecutivas. O objetivo maior de Shogun, porém, é reconquistar o cinturão dos pesos-meio-pesados, perdido para o atual campeão, Jon Jones, em março de 2011.
- Tenho muito orgulho da minha carreira e do que conquistei. Mas ainda quero esse cinturão e vou atrás dele. Tento encarar cada luta como se fosse a última oportunidade - afirmou o brasileiro.
Assista a vídeos de lutas

Senna em desenho animado


ter, 04/12/12
por Rafael Lopes |
Ayrton Senna em anime
Ayrton Senna em animeAyrton Senna em um anime japonês? Navegando hoje pelo blog Cockpit, do amigo Marcio Arruda, descobri o projeto “Senna, Thunder Prince”, um desenho animado que pretende retratar a carreira do tricampeão (1988, 1990 e 1991) da Fórmula 1. Dando uma olhada na página da animação no Facebook, descobri o autor. E é um brasileiro: Rafael Garutti, de 25 anos, estudante da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em São Paulo.
Entrei em contato com o Rafael pelo Facebook. Ele me revelou que o projeto faz parte de sua graduação na ESPM. A ideia de fazer um anime vem da admiração dos japoneses por Ayrton Senna, que conquistou seus três títulos mundiais no circuito japonês de Suzuka.
- A ideia principal é trazer de volta a imagem e os feitos do Ayrton para os jovens de hoje, que estao acostumados com o anime e o mangá – disse Garutti.
Ayrton Senna em anime