Julio César pega dois pênaltis, Chile bate na trave, e Brasil vai às quartas

Após jogo ruim da Seleção e 120 minutos sofridos, goleiro promete defesa a Thiago Silva e cumpre, correspondendo a grito da torcida: "Eu acredito"

 

A CRÔNICA

por Martín Fernandez

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Quatro palavras, separadas em duas frases, resumem o que aconteceu neste sábado à tarde no Mineirão. Primeiro, o que Julio César disse a Thiago Silva, instantes antes de o Brasil eliminar o Chile nas cobranças de pênalti, por 3 a 2, após empate por 1 a 1 até o fim da prorrogação, e avançar para as quartas de final da Copa do Mundo. Disse o camisa 12 ao capitão:
- Vou pegar.
E pegou. Julio César defendeu a cobrança de Pinilla, que chutou forte, mas no meio do gol. E em seguida espalmou o chute de Alexis Sánchez. Não precisou pegar o chute de Jara, que explodiu na trave e fez explodir o Mineirão. David Luiz, Marcelo e Neymar marcaram, Willian e Hulk perderam.

Julio César defende a cobrança de Alexis Sánchez: goleiro conduz a Seleção às quartas de final (Foto: AP)

A segunda frase que explica o jogo nasceu no meio da prorrogação, no auge da agonia, no ápice do sofrimento, quando quase não se respirava nas arquibancadas e mal se pensava em campo. O Brasil sofria e fazia sofrer.

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- Eu acredito!
Foi tamanho o nervosismo, o sofrimento, que o Mineirão tratou de apelar para um grito jamais ouvido em partidas do Brasil. E a Seleção lá é time no qual é preciso declarar fé?
Neste sábado, foi preciso. Não poderia estar mais certo Luiz Felipe Scolari, quando previu que o Chile seria o adversário mais difícil possível para o Brasil nas oitavas.

Julio César pula e recebe o abraço dos jogadores após a última cobrança: herói no final (Foto: AP)

O Chile de 2014 nada tem a ver com o de 1962, 1998 ou 2010 - aqueles a quem o Brasil destroçou quando cruzou nas Copas do Mundo. A equipe treinada pelo argentino Jorge Sampaoli joga, pensa, cria problemas, enquadra Neymar, faz sofrer.
O retrospecto não entra em campo, como insistiram Felipão e seus jogadores desde que ficou definido que o confronto das oitavas de final da Copa do Mundo seria contra os fregueses. Brasil e Chile fizeram um jogo de nervos - com algum futebol no meio. O "Mineirazo" esteve sempre à espreita. Mas Julio Cesar avisou:
- Vou pegar.
O Mineirão devolveu:
- O campeão voltou.
Na próxima sexta-feira, na Arena Castelão, às 17h (de Brasília), pelas quartas de final, a Seleção enfrenta a Colômbia, classificada ao vencer o Uruguai por 2 a 0, no Maracanã. Joga sem Luiz Gustavo, suspenso pelo segundo cartão amarelo, e com Neymar, Daniel Alves, Thiago Silva, Hulk e os reservas Jô e Ramires pendurados.

Felipão vibra, Neymar e Thiago Silva choram: alegria sofrida (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Desequilíbrio na sombra
A sombra numa faixa de gramado do Mineirão no primeiro tempo era só uma coincidência, mas o fato é que só se jogava por ali. Marcelo era o jogador mais acionado quando o Brasil tinha a bola - e o mais incomodado quando o Chile tomava as ações.
Daniel Alves colaborou para esse desequilíbrio. O lateral direito perdeu uma bola ao sair jogando, nos lances iniciais da partida, e ofereceu um contra-ataque perigoso ao Chile. Desde então, o campo se inclinou para o outro lado. O camisa 2 só voltou a aparecer a três minutos do fim do primeiro tempo, ao arriscar um chute de fora da área que obrigou Bravo fazer linda defesa.

Jara desvia de chilena, bola raspa na barriga de David Luiz e vai para o gol (Foto: Agência AP)

Foi de um ataque pela esquerda que surgiu o escanteio que Neymar cobrou na cabeça de Thiago Silva. O capitão desviou no meio da área, e David Luiz entrou com Jara na segunda trave. A bola foi para a rede, desviada de chilena por Jara, mas o gol foi dado para o camisa 4, em quem a bola raspou por último, de leve, na barriga. Primeiro gol dele com a camisa amarela, o único titular que ainda não tinha marcado pela Seleção. E como gritou David Luiz, e como gritou o Mineirão.

David Luiz agradece ao céu pelo primeiro gol pela seleção brasileira (Foto: Getty Images)

O gol deixou o Brasil à vontade para jogar no contra-ataque. O time de Felipão desistiu de marcar por pressão, recuou suas linhas, esperou o Chile e sempre esteve mais perto de marcar o segundo do que sofrer o empate. Fred tentou, Neymar tentou, Hulk tentou - do setor ofensivo, só Oscar não arriscou contra o gol chileno.
O adversário tinha mais posse de bola - 57% a 43% de posse no primeiro tempo - mas a marcação brasileira funcionava. Vidal, que ameaçara uma atuação brilhante nos minutos iniciais, caiu num buraco negro em algum lugar entre David Luiz e Marcelo e dali não saiu. Alexis tinha que ir até a defesa para tentar alguma coisa diferente, Vargas mal via a bola.
Tanto conforto em campo se transformou em desatenção. Hulk devolveu mal um lateral cobrado por Marcelo, a bola sobrou limpa para Alexis, que venceu Julio Cesar com um chute cruzado, preciso, rasteiro: 1 a 1. O Mineirão calou - com exceção das pequenas manchas vermelhas nas arquibancadas.

Alexis Sánchez salta para comemorar o gol diante da massa amarela e um chileno (Foto: Agência Reuters)

Jogo bruto
O Brasil voltou a tomar a iniciativa no segundo tempo. O Mineirão cantava o hino, os de pé cobravam os sentados: "Levanta!". E o time de Scolari lutava. Como na maior parte do primeiro tempo, era um jogo sujo, bruto, com mais divididas do que troca de passes, com mais faltas do que finalizações.

Hulk chegou a desempatar, mas foi flagrado por Webb dominando no braço o lançamento de Marcelo (assista ao lance no vídeo ao lado). Gol bem anulado. O Chile devolveu com uma linda tabela pela direita. Aranguiz acertou disparo de dentro da área, Julio César fez uma defesa espetacular, no contrapé. E deu pistas de que estava ali para salvar mesmo.
Felipão mexeu: trocou Fernandinho por Ramires e Fred por Jô. O Brasil agora tinha mais a bola, mas não ideias. Hulk obrigou Bravo a trabalhar, Jô furou diante do goleiro batido em cruzamento rasteiro. Quando conseguia sair das cordas, o Chile incomodava - mas finalizava mal. Depois de 16 anos, o Brasil voltou a uma prorrogação na Copa, sua sexta na história do torneio.
Cansaço psicológico
Acabou o segundo tempo, com toda uma prorrogação a disputar, dois tempos de 15 minutos que decidiriam o futuro do Brasil na Copa do Mundo. Um a um, os brasileiros caíram. Fred, substituído por Jô, entrou em campo com garrafas d'água. Enquanto isso, os chilenos se abraçaram, todos de pé. Fizeram uma rodinha, como se houvesse todo um jogo pela frente. Neymar se ajoelhou, escondeu a cabeça entre os braços, Thiago Silva parecia exausto.

Felipão conversa com os jogadores do Brasil antes da prorrogação (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Hulk foi a exceção. O camisa 7 atravessou o campo com a bola dominada, cavou falta. Parecia querer se redimir da bobeada no gol chileno. Em seguida, cortou o campo em diagonal outra vez e chutou de longe, com força, para outra boa defesa de Bravo. Foi o mais lúcido do ataque brasileiro, que, no mais, não criou. O Chile fez pouco, pareciam eles os exaustos na prorrogação. Felipão trocou Oscar por Willian, na última substituição.
Com a respiração presa, o Mineirão assistiu a um festival de cruzamentos sem perigo, passes errados, faltas e jogadores chilenos caídos no segundo tempo. Num contra-ataque, quando os relógios do estádio mostravam 119 minutos e 40 segundos jogados, Pinilla acertou uma bomba no travessão de Julio César. Último susto antes do capítulo final nos pênaltis.
Com câimbras desde antes do apito final, Neymar desabou. Na preparação para as cobranças, o veterano Julio César expôs a tensão brasileira e chegou a derramar lágrimas. Prenúncio da emoção que ainda teria que vivenciar na partida.
David Luiz iniciou a série acertando com força no canto. A mesma firmeza com que Julio César defendeu a cobrança de Pinilla. Em seguida, Willian chutou para fora, apesar de deslocar o goleiro. Mas o camisa 12 brasileiro salvou outra, parando Alexis Sánchez. Marcelo converteu, com leve desvio de Bravo. Aranguíz encheu o pé e balançou a rede no ângulo. Hulk também bateu forte, mas o 1 chileno tirou com o pé. Díaz igualou para 2 a 2 em seguida.

Julio César pula no canto certo, e a bola bate na trave: sorte ajuda ao competente (Foto: Reuters)

Depois de dois erros e dois acertos para cada lado, chegou a hora decisiva. Neymar fez o dele. E ficou para Julio César a decisão. Diante do autor do gol contra marcado oficialmente para David Luiz, o goleiro acertou o canto de novo, mas a trave parou Jara. Além de saber sofrer, é preciso ter sorte.

Thiago Silva é consolado por Murtosa, Felipão vibra, e Fernandinho e Neymar caem (Foto: Marcos Ribolli)

Invicto há 9 lutas, Carlos Diego estreia
no UFC contra vencedor do TUF 16

Manauara travou uma guerra de cinco rounds contra Jorge Patino Macaco,
pelo Legacy FC, em novembro passado, e quer ser mais conhecido no Brasil

Por Evelyn Rodrigues Direto de San Antonio, EUA

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Carlos Diego  (Foto: Evelyn Rodrigues)

O manauara Carlos Diego Ferreira é um dos cinco brasileiros a pisarem no octógono neste sábado em San Antonio, Texas, EUA, no card do “UFC: Swanson x Stephens". Invicto há 9 lutas na carreira, o atleta faz a sua estreia na organização contra o vencedor do TUF 16, Colton Smith. O brasileiro vinha sendo apontado como uma das grandes promessas do Texas, estado onde mora há cinco anos, desde a sua vitória sobre Jorge Patino "Macaco", em novembro passado, quando venceu o cinturão do Legacy FC depois de uma batalha disputadíssima de cinco rounds:
- Eu já moro aqui há 5 anos. Vim em 2008 para competir jiu-jítsu, pois sempre fui apaixonado pelo esporte. Aí eu fiz umas quatro lutas no STFC e em um outro campeonato menor lá perto de casa, depois fui para o Legacy e, enfim, aqui estou eu agora. Nunca imaginei que a minha estreia no UFC seria assim. Para mim, um dia eu iria entrar no Ultimate e lutar no Brasil ou Canadá, mas, como muitos dos meus amigos falaram, eu já estou morando aqui há bastante tempo e a estreia ainda vai ser perto da minha casa. Vou poder contar com amigos e família, vai ser emocionante - comemorou o atleta em entrevista ao Combate.com.
A vitória sobre Macaco, veterano do esporte com 50 lutas na carreira, ainda está fresca na memória de Carlos Diego, que a considera a luta mais dura de sua carreira:
- Tenho muito respeito pelo Macaco, pois ele tem um recorde que fala por si só, além de uma grande experiência no MMA. Eu nunca tinha lutado contra uma pessoa com tanto talento e experiência como ele. Foi muito bom para mim, porque eu tirei muito proveito da luta. Teve muitas coisas que eu tive que ajeitar, ele me mostrou muito os meus pontos fracos. Foi um lutão que me marcou e eu acho que se eu passei por ele, me sinto capaz de fazer muito mais.

Colton Smith encara o brasileiro Carlos Diego Ferreira (Foto: Evelyn Rodrigues)

O adversário do brasileiro neste sábado vem de duas derrotas seguidas no Ultimate para Michael Chiesa e Robert Whittaker e tem um cartel no MMA de três vitórias e três derrotas. Mas Ferreira sabe que Colton vai dificultar ao máximo para não correr o risco de perder o emprego na organização.
- Eu acho que vai ser uma luta difícil, pois ele vem de duas derrotas e vai querer manter o emprego. Eu gosto dessa situação, porque é um desafio, somos dois lutadores com o que mostrar, somos talentosos, e ele é muito perigoso nas quedas, tem um wrestling muito forte e tem mais experiência no UFC do que eu.  Mas estou preparado para tudo. Gosto bastante de trocação, na minhas últimas quatro lutas eu troquei em cima, usei muito meu muay thai e boxe. Espero que a gente possa trocar um pouco, mas se a luta for para o chão, eu vou tentar desenrolar - disse o manauara, que espera se tornar mais conhecido no Brasil depois de sua primeira luta no octógono mais famoso do mundo:
- Espero que as pessoas passem a me conhecer mais por lá. Nunca tive a oportunidade de lutar no Brasil, sei que sou desconhecido, principalmente lá, mas essa é uma excelente oportunidade de mostrar o meu trabalho. Que venham muitas outras - finalizou.
O Combate transmite o "UFC: Swanson x Stephens" ao vivo e na íntegra com exclusividade neste sábado, a partir de 20h30 (horário de Brasília), e o Combate.com acompanha em Tempo Real, com transmissão em vídeo ao vivo da primeira luta, entre Anthony Hamilton e Oleksiy Oliynyk.
UFC: Swanson x Stephens
28 de junho de 2014, em San Antonio (EUA)
CARD PRINCIPAL
Peso-pena: Cub Swanson x Jeremy Stephens
Peso-meio-médio: Kelvin Gastelum x Nicholas Musoke
Peso-médio: Andrew Craig x Cezar Mutante
Peso-pena: Ricardo Lamas x Hacran Dias
Peso-médio: Clint Hester x Antônio Braga Neto
Peso-leve: Joe Ellenberger x James Moontasri
CARD PRELIMINAR
Peso-leve: Carlos Diego x Colton Smith
Peso-galo: Cody Gibson x Johnny Bedford
Peso-médio: Andy Enz x Marcelo Guimarães
Peso-mosca: Ray Borg x Shane Howell
Peso-pesado: Anthony Hamilton x Oleksiy Oliynyk

Lamas quer se redimir de revés para
José Aldo contra Hacran Dias

Americano enfrenta companheiro de treinos do campeão peso-pena neste
sábado em San Antonio. Ele também analisou a derrota para o manauara

Por Evelyn Rodrigues Direto de San Antonio, EUA

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Ricardo Lamas (Foto: Evelyn Rodrigues)

Dono da terceira posição no ranking peso-pena, Ricardo Lamas foi derrotado por José Aldo em um combate de cinco rounds, em fevereiro passado. Quatro meses depois do revés, ele volta ao octógono para enfrentar o parceiro de treinos e amigo do campeão, Hacran Dias, pelo card principal do “UFC: Swanson x Stephens”, que acontece neste sábado em San Antonio, no Texas, EUA. Em conversa com o Combate.com, o lutador confessou que ficou surpreso com o casamento do duelo, mas afirmou que não está subestimando o adversário:
- Eu fiquei um pouco surpreso quando soube que ele seria meu oponente, pois tinha pedido por alguns outros adversários que estavam no top 10 do ranking da divisão e o UFC negou, então eu não sabia quem poderia enfrentar. Foi aí que eles me ofereceram o Hacran e eu me surpreendi, porque não tinha sequer pensado na possibilidade de enfrentá-lo. Mas eu já o vi lutar antes e eu sei que ele é um lutador duro, então eu o encarei de forma séria e me preparei da melhor forma possível. Eu vi as duas últimas lutas dele no UFC e sei que é muito forte, que gosta de quedar os adversários e controlá-los por cima, que treina na Nova União com o José Aldo e é isso. Todo mundo no UFC é duro, não há lutas fáceis aqui.
Aos 31 anos de idade, o americano tem um cartel de 13 vitórias e três derrotas e vinha de quatro bons triunfos antes de perder a disputa de título para o campeão. Ele confessa que ainda sente o gosto amargo da derrota, mas prefere tirar uma lição positiva do revés:
-  Eu assisti àquela luta várias vezes batendo na minha cabeça inconformado o tempo todo com o que via. Definitivamente, aprendi muito com essa derrota. Acho que precisava ter sido um lutador mais agressivo e lutar mais do meu jeito. Eu sinto que estava sendo cauteloso demais, não queria cometer nenhum erro que pudesse lhe dar alguma vantagem. Mas você não vai derrotar um cara como o Aldo desse jeito, você precisa dar tudo o que tiver, usar todas as armas possíveis e não parar de atacar. Foi isso que eu acho que não fiz o suficiente.
O lutador também discorda das críticas feitas pelo presidente do UFC, Dana White, às últimas performances de José Aldo. Segundo o chefão, o brasileiro estaria diminuindo o ritmo depois do primeiro round e empurrando seus combates para decisões, mesmo contra adversários claramente menos perigosos e talentosos do que ele. Para Lamas, as críticas são exageradas e não correspondem à realidade:
- Nós nos respeitamos como lutadores e acho que é por isso que nós fomos mais cautelosos no duelo, mas não acho que ele vem lutando dessa forma. Só as suas duas últimas lutas foram para a decisão, a anterior foi contra o Chad Mendes e ele o venceu por nocaute no primeiro round. Você não pode se basear em como alguém está lutando olhando apenas para as duas últimas lutas dessa pessoa. Mas vamos ver o que acontece nessa revanche de agosto - disse, se referindo ao duelo entre Aldo e Chad, que acontecerá no dia 02 de agosto em Los Angeles.

Ricardo Lamas enfrenta Hacran Dias (Foto: Evelyn Rodrigues)

Questionado sobre quem acha que vai levar a melhor nesse segundo encontro, Lamas disse que tudo vai depender da estratégia do americano:
- Acho que essa será uma boa luta. Espero que o Chad tenha aprendido com os erros que cometeu na primeira vez e que venha com uma estratégia diferente. Vai ser difícil. Aldo é o campeão por uma razão, ele faz tudo corretamente. Tecnicamente ele é muito bom, mas o Chad é bem explosivo e atlético. Se ele não ficar tão desesperado para derrubar, acho que terá uma chance de quedar o Aldo conforme os rounds forem se passando. Mas isso se o Aldo não conseguir um nocaute logo no início da luta - finalizou.
Com Cub Swanson x Jeremy Stephens na luta principal, o Combate transmite o "UFC: Swanson x Stephens" ao vivo e na íntegra com exclusividade neste sábado, a partir de 20h30 (horário de Brasília), e o Combate.com acompanha em Tempo Real, com transmissão em vídeo ao vivo da primeira luta, entre Anthony Hamilton e Oleksiy Oliynyk.
UFC: Swanson x Stephens
28 de junho de 2014, em San Antonio (EUA)
CARD PRINCIPAL
Peso-pena: Cub Swanson x Jeremy Stephens
Peso-meio-médio: Kelvin Gastelum x Nicholas Musoke
Peso-médio: Andrew Craig x Cezar Mutante
Peso-pena: Ricardo Lamas x Hacran Dias
Peso-médio: Clint Hester x Antônio Braga Neto
Peso-leve: Joe Ellenberger x James Moontasri
CARD PRELIMINAR
Peso-leve: Carlos Diego x Colton Smith
Peso-galo: Cody Gibson x Johnny Bedford
Peso-médio: Andy Enz x Marcelo Guimarães
Peso-mosca: Ray Borg x Shane Howell
Peso-pesado: Anthony Hamilton x Oleksiy Oliynyk

Swanson x Stephens: duelo pode definir próximo desafiante dos penas

UFC deste sábado acontece em San Antonio (EUA) e conta com cinco brasileiros: Mutante, Braga Neto, Hacran, Marcelo Guimarães e Carlos Diego

Por Combate.com San Antonio, EUA

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O UFC: Swanson x Stephens, que acontece neste sábado, em San Antonio (EUA), a partir de 20h30 (horário de Brasília), deve definir o futuro desafiante dos pesos-penas na organização. Cub Swanson tem impressionado e chegou a ser cotado para ser o adversário de José Aldo, mas Chad Mendes ficou com o posto. Com cinco vitórias seguidas, sendo quatro delas por nocaute, será difícil lhe negar uma disputa de título em caso de vitória. Porém, terá que superar o duro Jeremy Stephens, que desde que resolveu baixar para a divisão até 66kg não sabe o que é perder. Foram três combates e três triunfos. Se bater Swanson, pode roubar seu lugar na categoria. O evento terá transmissão ao vivo na íntegra com exclusividade no Combate e em tempo real pelo Combate.com, com vídeo ao vivo da primeira luta, entre os pesos-pesados Anthony Hamilton e Oleksiy Oliynyk. Cinco brasileiros participam do card: Cezar Mutante, Antônio Braga Neto, Hacran Dias, Marcelo Guimarães e Carlos Diego.

Cub Swanson e Jeremy Stephens disputam posto de desafiante dos penas (Foto: Evelyn Rodrigues)

Swanson tem 20 vitórias e cinco derrotas na carreira, sendo a última em novembro de 2011, quando perdeu para Ricardo Lamas, ex-desafiante ao cinturão que pertence a Aldo. Em seu último compromisso, impôs um nocaute técnico a Dennis Siver para carimbar o quinto triunfo seguido. No meio do caminho, ainda bateu o brasileiro Charles do Bronx por nocaute no primeiro round.
Stephens, por sua vez, tem 23 vitórias e nove derrotas. Quando estava no peso-leve, chegou a ficar com sua cabeça perto da degola após sofrer três reveses consecutivos, contra Anthony Pettis (atual campeão até 70kg), Donald Cerrone e Yves Edwards. Resolveu baixar para os penas e parece ter encontrado a sua casa. Na primeira luta, vitória por decisão unânime contra Estevan Payan. Depois, lutou no Brasil contra Rony Jason, conseguindo um nocaute em apenas 40 segundos de combate. No último duelo, passou por Darren Elkins, também por unanimidade.
Card conta com cinco brasileiros
O card de San Antonio está repleto de brasileiros. O destaque é o campeão da primeira edição do TUF Brasil, Cezar Mutante, que tentará se recuperar da derrota em sua última luta, quando foi superado por CB Dollaway. Desta vez, ele vai enfrentar Andrew Craig, que vem de revés para Luke Barnatt. Mutante tem três vitórias e uma derrota no Ultimate e tenta subir mais alguns degraus no peso-médio do UFC. Já Craig perdeu duas das últimas três e pode ficar em situação delicada caso sofra outra derrota.

Cezar Mutante enfrenta Andrew Craig em San Antonio (Foto: Evelyn Rodrigues)

Também no card principal, outros dois brasileiros entram em ação. O primeiro será Antônio Braga Neto, que encara Clint Hester. Fera no jiu-jítsu, ele estreou com vitória na organização ao finalizar Anthony Smith, em junho, e tenta emplacar a segunda seguida. Hester também está invicto no UFC, com três triunfos. O outro atleta tupiniquim no card principal é Hacran Dias, que busca se firmar entre os tops da divisão dos penas. Para isso, precisa vencer Ricardo Lamas, ex-desafiante ao título que pertence a José Aldo, seu companheiro de Nova União. No card preliminar, Marcelo Guimarães, o Magrão, luta pelo peso-médio contra Andy Enz, enquanto Carlos Diego enfrenta Colton Smith, pela divisão dos leves.

Hacran Dias quer vencer Ricardo Lamas para se firmar entre os tops do peso-pena (Foto: Evelyn Rodrigues)

UFC: Swanson x Stephens
28 de junho de 2014, em San Antonio (EUA)
CARD PRINCIPAL
Peso-pena: Cub Swanson x Jeremy Stephens
Peso-meio-médio: Kelvin Gastelum x Nicholas Musoke
Peso-médio: Andrew Craig x Cezar Mutante
Peso-pena: Ricardo Lamas x Hacran Dias
Peso-médio: Clint Hester x Antônio Braga Neto
Peso-leve: Joe Ellenberger x James Moontasri
CARD PRELIMINAR
Peso-leve: Carlos Diego x Colton Smith
Peso-galo: Cody Gibson x Johnny Bedford
Peso-médio: Andy Enz x Marcelo Guimarães
Peso-mosca: Ray Borg x Shane Howell
Peso-pesado: Anthony Hamilton x Oleksiy Oliynyk

Com Luis 'Sapo' no main-event, Talent Draft de MMA é confirmado no ES

Lutador paraense radicado no Espírito Santo é um dos nomes que irão fazer parte do evento. Capixaba Carina Damm, esposa de Sapo, também estará no show de lutas

Por Richard PinheiroVitória, ES

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Agora é oficial! O Talent Draft, versão menor do evento de MMA nacional Circuito Talent, foi confirmado para acontecer no Espírito Santo, no dia 16 de agosto. O município de Vila Velha foi o escolhido para sediar a primeira edição do show de lutas em terras capixabas, marcado para o ginásio Tartarugão, em Itapoã. O presidente da franquia paulista, André Ferraro, que já havia dito que planejava trazer o evento para o Espírito Santo também confirma os dois primeiros nomes incluídos no card: o casal de lutadores Luis "Sapo" Santos (60-9-1) e Carina "Barbie" Damm (22-11).

Casal de lutadores, Luis Sapo e Carina Damm estão confirmados no Talent Draft que vai acontecer em Vila Velha, no Espírito Santo, em 16 de agosto (Foto: Montagem sobre fotos de arquivo pessoal)

A intenção é ter um total de 12 lutas, com o lutador paraense radicado no Espírito Santo fazendo o main-event da noite. Contando com a ajuda da capixaba Carina Damm para intermediar as negociações com o poder público local, o presidente do Circuito Talent pretende dar oportunidade para os novos nomes do MMA capixaba, buscando garimpar talentos para brilhar em alguma edição maior do evento.
- A Carina Damm conseguiu viabilizar um apoio junto às Secretarias de Esportes do Estado e da cidade de Vila Velha. Na próxima quarta-feira estarei no Espírito Santo para deixar tudo 200% acertado. Teremos reuniões, mas ainda preciso confirmar datas e horários. Serão 12 lutas, com Luis Sapo fazendo a luta principal e a Carina Damm também confirmada, além de mais um atleta de renome nacional que ainda vamos confirmar. Eles vão enfrentar os atletas "de fora" do Espírito Santo. As demais lutas serão para que a gente possa ver quem são os principais talentos. Quero saber quem são as novas promessas do MMA capixaba.
Uma semana antes do Espírito Santo, que recebe a quarta edição do 'Talent Draft', o Circuito Talent faz o seu 10º show na cidade de Osasco, em Sâo Paulo, no dia 9 de agosto, no ginásio José Liberatti. O Talent Draft, que é uma versão menor, visa revelar jovens talentos locais do MMA. Além disso, a estratégia do Circuito Talent é se desenvolver ao lado da modalidade nos estados em que promove os eventos.
Confira o card parcial do evento:
Talent Draft 4
16 de agosto de 2014, em Vila Velha (ES)
CARD DO EVENTO
Peso-casado (até 75 kg): Luis Sapo x adversário a ser definido
Peso-galo feminino: Carina Damm x adversária a ser definida
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Ronda Rousey diz que Gina Carano a inspirou e volta a atacar Cris Cyborg

Campeã do peso-galo afirma que primeira luta feminina de MMA que viu foi de Carano contra Julie Kedzie, alfineta a brasileira e avisa: "Sabe onde estou"

Por Combate.com Rio de Janeiro

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Campeã do peso-galo do UFC, Ronda Rousey está torcendo para que Gina Carano e a organização cheguem a um acordo logo. Segundo ela, o duelo de Carano contra Julie Kedzie, no EliteXC, em 2007, foi a primeira luta de MMA feminino que Rousey assistiu, e isso a motivou a entrar na modalidade.
- A primeira luta feminina de MMA que vi foi Gina Carano contra Julie Kedzie. Não só admirei o que Carano estava fazendo, mas também fiquei encantada com a reação de todos os caras para ela, e me lembro de pensar: "Eu poderia perfeitamente bater essas duas garotas". Desde o dia que senti o gosto do MMA feminino, ela é a luta que eu queria - afirmou, em entrevista ao "MMA Fighting".

Gina Carano e Ronda Rousey: duelo faz parte dos planos da campeã (Foto: Editoria de Arte)

Se o tom ao falar de Carano soa respeitoso, apesar da confiança de que a venceria em um eventual duelo, o discurso muda quando o assunto é a sua arquirrival Cris Cyborg. Ao falar da brasileira, ela disse que está pronta para "chutar seu traseiro", caso o combate aconteça algum dia.
- Eu nunca perdi uma noite de sono por causa da Cris Cyborg, em qualquer situação. Se ela quiser vir e ter seu traseiro chutado, sabe onde estou. Mas ela não está fazendo nenhum esforço para chegar lá - concluiu.

Swanson revela sonho de criança: “Queria ser jogador de futebol"

Lutador também conta que quebrou o maxilar em uma sessão de sparring
e quase não estreou no UFC, em 2011: “Foi um momento muito difícil”, diz

Por Evelyn Rodrigues Direto de San Antonio, EUA

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Atual número quatro no ranking da divisão peso-pena do UFC, o americano Cub Swanson quase seguiu carreira como jogador de futebol. O californiano falou sobre a paixão pelo esporte durante bate-papo com a imprensa nesta quinta-feira, em San Antonio, EUA.  Na oportunidade, ele comentou que estava acompanhando os jogos da Copa do Mundo, que acontece no Brasil.
- Eu sempre torci pela seleção americana, desde quando eu era criança e ninguém ligava para isso. Eu cresci jogando futebol aqui e eu espero que eles consigam chegar até a final da Copa do Mundo, porque os americanos precisam ver um time forte e eu tenho esperança. Eu amo futebol, pratiquei o esporte dos quatro aos 19 anos de idade. Cheguei a jogar no time da faculdade e o meu sonho era me tornar jogador profissional um dia, mas quando comecei a ter problemas na vida, a precisar de dinheiro para pagar contas, eu tive que conseguir um emprego de verdade e não pude mais seguir com esse sonho - disse.

Cub Swanson disse que seu sonho era ser jogador de futebol (Foto: Evelyn Rodrigues)

Swanson chegou a ser parte do programa olímpico de desenvolvimento para crianças da Califórnia, mas uma perna quebrada o impediu de se qualificar. O lutador, no entanto, não se arrepende do rumo que sua vida tomou, embora tenha revelado um episódio que quase o fez desistir de estrear no UFC, em novembro de 2011.
- Há dois anos eu tive o meu maxilar quebrado, fiquei de cama e ainda assim decidi ir treinar para não deixar essa situação me deixar de mau humor, pois eu sabia que podia fazer melhor. Essa mentalidade de procurar o lado positivo das coisas sempre me ajudou. Isso foi antes de eu estrear no UFC, há 2 anos, foi em junho, alguns meses antes de eu enfrentar o Ricardo Lamas. Eu passei por uma cirurgia de reconstrução da face, operei a mandíbula e foi um momento muito difícil para mim e para minha família, mas aqui estou eu, feliz por ter passado por isso. Eu me machuquei em uma sessão de sparring, um parceiro soltou uma joelhada voadora e quebrou um lado inteiro do meu rosto. Foi algo muito complicado e eu tive que lidar com isso.
O peso-pena acabou sendo derrotado naquele duelo de estreia no UFC, mas, desde então, passou pelos cinco adversários que enfrentou e aguardava a oportunidade de disputar o cinturão de José Aldo. O brasileiro, no entanto, enfrentará Chad Mendes no dia 02 de agosto em  Los Angeles.
- Nós estávamos fazendo a campanha pela chance ao título e eles me disseram há algum tempo que eu não seria o próximo. Então eu passei a pedir por uma luta e literalmente pedi por todo mundo dessa lista, do Aldo até o último e eu perguntava: “Posso lutar contra esse cara? E aquele? E esse aqui?” e Sean Shelby explicou todos os cenários e eu entendi. Eu definitivamente não estava esperando por ninguém, eu só queria lutar- afirmou, explicando que também se conformou com o fato de ter sido preterido pelo atleta da Alpha Male na próxima disputa de título.
- Mesmo que eu acredite que tenha enfrentado os adversários mais difíceis, e é bem óbvio que eu fiz isso, o que importa é que Chad continuou sendo o número um do ranking da divisão, só abaixo do Aldo, além disso, ele venceu cinco lutas seguidas. E quantas lutas você tem que vencer para ter uma chance ao título? Não tem como argumentar contra isso. Se eu tivesse uma vitória a mais do que ele, talvez vencesse a discussão, mas é o que é. A chance ao título vai chegar eventualmente.

Cub Swanson conversou com a imprensa nesta quinta-feira (Foto: Evelyn Rodrigues)

Questionado sobre o que acha que vai acontecer na revanche entre Aldo e Chad, Cub foi político, mas aproveitou para ressaltar seus pontos fortes em uma possível nova luta contra o campeão.
- Eu realmente não sei. Acho que o Mendes aprendeu muito desde a primeira luta, assim como eu aprendi muito ao enfrentar o Aldo da primeira vez, principalmente no tocante à preparação física e mental. Vai ser uma grande luta, mas não poderia dizer quem vai vencer. Ainda acho que (o meu duelo contra o Aldo)  seria a luta mais esperada da divisão dos penas. Eu não posso falar do resultado, mas eu tenho muita confiança nas minhas habilidades. É claro que eu tenho que respeitá-lo, pois o Aldo foi a única pessoa a me nocautear em toda a minha carreira. Aquilo foi uma experiência dura, mas eu aprendi muito. Acho que já paguei pelos meus erros e estou muito empolgado em poder conquistar essa chance novamente um dia.
Se passar por Jeremy Stephens neste sábado, o americano deve ser confirmado como o próximo desafiante ao título dos pesos-penas. Com um cartel de 20 vitórias e cinco derrotas, ele é considerado o franco favorito a vencer o duelo em San Antonio, mas prefere não subestimar o adversário.
- Jeremy é um lutador empolgante que vai tentar arrancar a minha cabeça do começo ao fim. Sinto que será um duelo de precisão x força - finalizou.
Com Cub Swanson x Jeremy Stephens na luta principal, o Combate transmite o "UFC: Swanson x Stephens" ao vivo e na íntegra com exclusividade no próximo sábado, a partir de 20h30 (horário de Brasília), e o Combate.com acompanha em Tempo Real, com transmissão em vídeo ao vivo da primeira luta, entre Anthony Hamilton e Oleksiy Oliynyk. Na véspera, sexta-feira, canal e site exibem a pesagem do evento ao vivo a partir de 18h.

UFC: Swanson x Stephens
28 de junho de 2014, em San Antonio (EUA)
CARD PRINCIPAL
Peso-pena: Cub Swanson x Jeremy Stephens
Peso-meio-médio: Kelvin Gastelum x Nicholas Musoke
Peso-médio: Andrew Craig x Cezar Mutante
Peso-pena: Ricardo Lamas x Hacran Dias
Peso-médio: Clint Hester x Antônio Braga Neto
Peso-leve: Joe Ellenberger x James Moontasri
CARD PRELIMINAR
Peso-leve: Carlos Diego x Colton Smith
Peso-galo: Cody Gibson x Johnny Bedford
Peso-médio: Andy Enz x Marcelo Guimarães
Peso-mosca: Ray Borg x Shane Howell
Peso-pesado: Anthony Hamilton x Oleksiy Oliynyk

Gastelum explica problema com peso e fala de favoritismo contra Musoke

Vencedor do TUF 17 dispensou nutricionista, mas afirma que dieta está
sob controle: “Estou pronto para subir na balança”

Por Evelyn Rodrigues Direto de San Antonio, EUA

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Depois de vencer a final do TUF 17 contra Urijah Hall, nos EUA, Kelvin Gastelum desceu para a divisão dos meio-médios com a ajuda do nutricionista esportivo Mike Dolce, criador da Dolce Diet. Em sua última luta, no entanto, o lutador fez o corte de peso sem a ajuda do profissional e teve problemas para bater os 77 kg da categoria e enfrentar Rick Story, no UFC 171, em Dallas. Inicialmente, ele falhou duas vezes ao subir na balança, mas conseguiu chegar ao peso-limite da divisão faltando apenas cinco minutos para cumprir o prazo e depois de uma “milagrosa” ida ao banheiro.
Nesta quinta-feira, durante conversa com a imprensa após os treinos abertos do “UFC: Swanson x Stephens”, em San Antonio, no Texas, EUA, o atleta explicou a sua versão dos fatos e disse que não sabe ao certo o que aconteceu.

Gastelum se diz agora em ponta de bala para o duelo de sábado (Foto: Evelyn Rodrigues)

- Dolce cobra caro. Eu tentei baixar de peso com ele uma vez porque queria baixar de categoria e achei que seria capaz de fazer o corte de peso pela segunda vez sozinho, mas eu tive algumas complicações. Estava perdendo peso normalmente até duas semanas antes do duelo, quando cheguei ao limite. Dessa vez, eu realmente senti que precisava segurar a minha dieta e fazer o processo de perda de peso de forma mais rigorosa - disse.
Questionado pelos jornalistas se estava comendo escondido nos bastidores do UFC 171, o atleta sorriu, mas se mostrou incomodado com o tanto de perguntas relacionadas à perda de peso. Ele também fez questão de frisar que não terá problemas para subir na balança nesta sexta-feira:
- Eu me sinto muito bem indo para essa luta, o meu corte de peso tem sido muito bom até o momento. Eu realmente fiz uma dieta bem rigorosa porque estava com medo de que aquilo fosse acontecer novamente. Mas agora que o peso está bom, eu devo estar pronto para subir na balança sem problemas.
Gastelum é o grande favorito no duelo contra o sueco Nicholas Musoke, na co-luta principal do UFC deste sábado. Nas casas de apostas americanas, ele tem - 400 contra + 300 do adversário, o que significa que o apostador precisa investir 400 dólares (cerca de R$ 920) para ganhar 100 ( aproximadamente R$ 230) em caso de vitória do americano. Invicto há oito lutas no MMA e há três no UFC, o lutador de 22 anos está feliz com a preferência do público, mas revela que ela traz pressão:
- Há uma atmosfera diferente dessa vez e as pessoas esperam que eu vença. Isso aumenta um pouco a pressão sobre mim, mas eu não vou deixar com que isso me atrapalhe. Eu tenho uma missão em mente que é vencer aquele cinturão e não ligo para quanto tempo vou demorar até conquistá-lo - finaliza.
Confira o card completo:

UFC: Swanson x Stephens
28 de junho de 2014, em San Antonio (EUA)
CARD PRINCIPAL
Peso-pena: Cub Swanson x Jeremy Stephens
Peso-meio-médio: Kelvin Gastelum x Nicholas Musoke
Peso-médio: Andrew Craig x Cezar Mutante
Peso-pena: Ricardo Lamas x Hacran Dias
Peso-médio: Clint Hester x Antônio Braga Neto
Peso-leve: Joe Ellenberger x James Moontasri
CARD PRELIMINAR
Peso-leve: Carlos Diego x Colton Smith
Peso-galo: Cody Gibson x Johnny Bedford
Peso-médio: Andy Enz x Marcelo Guimarães
Peso-mosca: Ray Borg x Shane Howell
Peso-pesado: Anthony Hamilton x Oleksiy Oliynyk

Curtinhas: Jim Alers se machuca, e Lucas Mineiro enfrenta Alex White

Brasileiro está escalado para o UFC: Cerrone x Miller, dia 16 de julho, em Atlantic City. Mike Dolce ironiza Kelvin Gastelum por não ter batido o peso

Por Combate.com Rio de Janeiro

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Lucas Mineiro ganhou um novo adversário para o UFC: Cerrone x Miller, dia 16 de julho, em Atlantic City (EUA). Ele enfrentaria Jim Alers, que se lesionou e deu lugar para Alex White. A informação foi passada primeiramente pelo "Lancenet". Seu novo rival está invicto após dez lutas na carreira e, em sua estreia no Ultimate, nocauteou Estevan Payan no primeiro round. Donald Cerrone e Jim Miller farão a luta principal do card, que conta com outros seis brasileiros: Edson Barboza, Gleison Tibau, Hugo Wolverine, John Lineker, Cláudia Gadelha e Leonardo Macarrão.

Lucas Mineiro luta no dia 16 de julho (Foto: Gaspar Nóbrega / Inovafoto)

UFC: Cerrone x Miller
16 de julho, em Atlantic City (EUA)
CARD DO EVENTO
Peso-leve: Donald Cerrone x Jim Miller
Peso-leve: Edson Barboza x Evan Dunham
Peso-leve: Gleison Tibau x Pat Healy
Peso-galo: Aljamain Sterling x Hugo Wolverine
Peso-mosca: John Lineker x Alptekin Ozkilic
Peso-pena: Lucas Mineiro x Alex White
Peso-leve: Joe Proctor x Justin Salas
Peso-palha: Cláudia Gadelha x Tina Lahdemaki
Peso-meio-médio: Rick Story x Leonardo Macarrão
Peso-leve: Yosdenis Cedeno x Leo Kuntz
Mike Dolce ironiza Kelvin Gastelum
Após vencer o TUF 17, Kelvin Gastelum contratou o nutricionista Mike Dolce para lhe ajudar a bater os 77kg do peso-meio-médio. Ao enfrentar Bryan Melancon, em agosto de 2013, não teve problemas e resolveu desfazer a parceria com Dolce por considerar muito caro o serviço. No combate seguinte, precisou de tempo extra para atingir o limite, antes de enfrentar Rick Story. Antes da pesagem deste sábado, em entrevista ao Combate.com, afirmou que acreditava que desta vez, quando enfrenta Nicholas Musoke, no UFC: Swanson x Stephens, em San Antonio (EUA), seria mais fácil. Ledo engano. Além de não conseguir, foi multado em 20% da bolsa. Mais do que isso: precisou aturar o deboche de Dolce, que tirou onda em sua página no Twitter ao publicar uma foto dele na balança antes da luta contra Melancon.
- A dieta Dolce: #valecadacentavo (agosto de 2013 - 77kg na primeira tentativa com um sorriso - escreveu o nutricionista, que aparece sorrindo atrás do lutador na foto.

Mike Dolce sorrindo atrás de Kelvin Gastelum em agosto de 2013 (Foto: Reprodução / Twitter)

UFC: Swanson x Stephens
28 de junho de 2014, em San Antonio (EUA)
CARD PRINCIPAL
Peso-pena: Cub Swanson x Jeremy Stephens
Peso-meio-médio: Kelvin Gastelum x Nicholas Musoke
Peso-médio: Andrew Craig x Cezar Mutante
Peso-pena: Ricardo Lamas x Hacran Dias
Peso-médio: Clint Hester x Antônio Braga Neto
Peso-leve: Joe Ellenberger x James Moontasri
CARD PRELIMINAR
Peso-leve: Carlos Diego x Colton Smith
Peso-galo: Cody Gibson x Johnny Bedford
Peso-médio: Andy Enz x Marcelo Guimarães
Peso-mosca: Ray Borg x Shane Howell
Peso-pesado: Anthony Hamilton x Oleksiy Oliynyk

Acompanhado de Belfort, Mutante bate o peso para enfrentar Craig

Outros brasileiros do card também passam sem problemas pela balança para o UFC: Swanson x Stephens. Gastelum é o único a ficar acima do limite

Por Combate.com San Antonio, EUA

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Cub Swanson e Jeremy Stephens fizeram jus ao rótulo de luta principal do UFC: Swanson x Stephens, em San Antonio (EUA), na hora da encarada após a pesagem. Após ambos atingirem 65,8kg, confirmando o duelo pelo peso-pena, os lutadores ficaram de frente um para o outro, com expressões sérias e, após Joe Silva dizer que poderiam se retirar, nenhum dos dois se mexeu. O matchmaker do Ultimate precisou avisar mais duas vezes, até que Stephens se moveu, e Swanson sorriu brincando como se tivesse vencido por não ter saído antes. O único lutador a não bater o peso foi Kelvin Gastelum, que ficou cerca de 500g acima do limite dos meio-médios e perdeu 20% da bolsa. Campeão da primeira edição do TUF Brasil, Cezar Mutante subiu no palco acompanhado de Vitor Belfort e não teve problemas com a balança, assim como Hacran Dias, Antônio Braga Neto, Marcelo Guimarães e Carlos Diego, que são os outros brasileiros do card.

Swanson e Stephens fizeram encarada tensa após a pesagem (Foto: Evelyn Rodrigues)

Pelo coevento principal, Nicholas Musoke ficou no limite dos meio-médios, com 77,6kg. Entretanto, Kelvin Gastelum, que parecia tranquilo na balança, não conseguiu bater o peso, marcando 78,5kg. Ele teve um tempo para tentar ficar dentro do limite da categoria, mas só conseguiu bater 78,1kg e foi multado em 20% da bolsa, que foi para o seu rival.

Cezar Mutante subiu no palco acompanhado de Vitor Belfort. O peso-médio marcou 84,4kg, mesmo peso de Andrew Craig. Os atletas se encararam de longe. Antônio Braga Neto pesou 83,9kg, ficando com tranquilidade dentro do limite do peso-médio. Já seu oponente, Clint Hester, precisou tirar a bermuda para ficar com 84,4kg e confirmar o duelo. Na sequência, foi a vez de Hacran Dias e Ricardo Lamas, que bateram 66,2kg.

Mutante teve a companhia de Vitor Belfort na pesagem (Foto: Evelyn Rodrigues)

Marcelo Guimarães apareceu fazendo um coração com as mãos para a câmera e subiu aparentando tranquilidade no palco. O brasileiro pesou 84,4kg, no limite da categoria dos médios, assim como Andy Enz. Os lutadores fizeram uma encarada amistosa, de longe, e se cumprimentaram no fim.  Outro brasileiro do card preliminar, Carlos Diego, e seu adversário Colton Smith, também não tiveram problemas com a balança e lutarão pelos leves (até 70,8kg). Os pesos-moscas Ray Borg e Shane Howell, os pesados Anthony Hamilton e Oleksiy Oliynyk, e os pesos-galos Cody Gibson e Johnny Bedford também confirmaram seus combates.
O "UFC: Swanson x Stephens" acontece neste sábado, a partir de 20h30 (horário de Brasília), e tem transmissão ao vivo na íntegra com exclusividade no Combate. O Combate.com acompanha em Tempo Real, com vídeo ao vivo da primeira luta, entre os pesos-pesados Anthony Hamilton e Oleksiy Oliynyk.
UFC: SWANSON X STEPHENS
28 de junho, em San Antonio (EUA)
CARD PRINCIPAL
Peso-pena (até 66,2kg): Cub Swanson (65,8kg) x Jeremy Stephens (65,8kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg): Kelvin Gastelum (78,5kg) x Nicholas Musoke (77.6kg)
Peso-médio (até 84,4kg):: Andrew Craig (84,4kg) x Cezar Mutante (84,4kg)
Peso-pena (até 66,2kg): Ricardo Lamas (66,2kg) x Hacran Dias (66,2kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Clint Hester (84,4kg) x Antônio Braga Neto (83,9kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Joe Ellenberger (70,5kg) x James Moontasri (70,8kg)
CARD PRELIMINAR
Peso-leve (até 70,8kg): Carlos Diego (70,3kg) x Colton Smith (70,8kg)
Peso-galo (até 61,7kg): Cody Gibson (61,2kg) x Johnny Bedford (61,7kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Andy Enz (84,4kg)x Marcelo Guimarães (84,4kg)
Peso-mosca (até 57,2kg): Ray Borg (57,2kg) x Shane Howell (56,9kg)
Peso-pesado (até 120,7kg): Anthony Hamilton (114,8kg) x Oleksiy Oliynyk (108,9kg)

“Quero ser dominante para não deixar
dúvidas”, diz adversário de Swanson

Jeremy Stephens faz, neste sábado, sua quarta luta entre os penas e quer
estragar os planos do rival de se firmar como o próximo desafiante à cinta

Por Evelyn Rodrigues Direto de San Antonio, EUA

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Jeremy Stephens encara Cub Swanson na luta principal
do evento em San Antonio (Foto: Evelyn Rodrigues)

Adversário de Cub Swanson, atual número quatro no ranking dos pesos-pena, o americano Jeremy Stephens só quer saber de estragar os planos do rival de se firmar como o próximo desafiante ao título de José Aldo. Com um cartel de 23 vitórias e nove derrotas, o atleta faz neste sábado a sua quarta luta entre os penas e promete uma performance devastadora, pois conta com uma importante arma: o poder de nocaute com apenas um golpe. Dono de mãos pesadas, ele acredita que pode colocar Swanson para dormir a qualquer momento durante o combate:
- O meu foco está todo nesta luta. Eu quero ter uma performance dominante para não deixar dúvidas. Deixe as pessoas falarem (que só ele vai ter a chance ao título se me vencer). Em vez de  falar eu vou fazer lá dentro do octógono. Eu acho que sou um atleta marcial mais completo. Sou mais forte do que ele. O Cub nocauteia as pessoas, mas quando eu nocauteio alguém, eu coloco essa pessoa literalmente para dormir. Eu não estou falando bobagem, é a verdade. Também acredito que o meu wrestling se desenvolveu muito mais do que eu acreditei que fosse um dia e sei que posso quedá-lo. Além disso, também tenho um "ground and pound" devastador e posso abrir a cabeça dele. O Cub já foi finalizado por faixas-roxas, eu treino com caras duros como Michael Chandler no wrestling e Dominick Cruz nos movimentos. Tenho ótimos treinadores e sei que sou um lutador mais completo. Se eu posso lutar de igual para igual com o Dominick, eu posso fazer a mesma coisa com o Cub Swanson - disse o lutador, durante conversa com a imprensa em San Antonio, local do duelo deste sábado.
Stephens vai medir forças com o atual quarto colocado no ranking da divisão. Com um recorde de 20 vitórias e cinco derrotas, Cub  perdeu em sua estreia no UFC, mas venceu as cinco lutas que disputou desde então. Na semana passada, o Ultimate confirmou que, se ele vencer o duelo, será o provável próximo desafiante ao título, mas Jeremy planeja fazer com que o rival volte ao fim da fila. Ele, inclusive, acusou o adversário de esperar demais pela oportunidade de disputar o cinturão:
- Cub poderia estar lutando pelo título, ele vem de cinco vitórias seguidas e acho que é o mesmo que o Chad. Mas como o Swanson já perdeu pra o Chad, que tem sido muito mais ativo, eu diria que alguns caras preferem esperar, ao contrário de mim. Eu literalmente corto caminho e posso nocauteá-lo em um piscar de olhos. Estou aqui e é o que estou procurando fazer, quero chocar o mundo. Eu estava enchendo o saco do Sean Shelby (matchmaker do UFC) para lutar. Eu estava parado há cinco ou seis semanas e estava procurando ficar ativo. Sabe, caras como o Cub Swanson, que estão no top 5, e não falo isso só por causa dele, mas eles gostam de esperar pela chance ao título. Eu gosto de estar ativo, de ganhar dinheiro, tenho uma família para sustentar. Eu prefiro continuar lutando e, em caso do Chad ou do Aldo se machucarem, estou aqui. Se vencer neste sábado, eu gostaria de continuar ativo e lutando, pois é isso que campeões fazem. Só quero provar que sou o melhor dessa divisão. Só quero ter uma luta devastadora e provar que mereço a chance ao título.
Com Cub Swanson x Jeremy Stephens na luta principal, o Combate transmite o "UFC: Swanson x Stephens" ao vivo e na íntegra com exclusividade neste sábado, a partir de 20h30m (horário de Brasília), e o Combate.com acompanha em Tempo Real, com transmissão em vídeo ao vivo da primeira luta, entre Anthony Hamilton e Oleksiy Oliynyk.
UFC: Swanson x Stephens
28 de junho de 2014, em San Antonio (EUA)
CARD PRINCIPAL
Peso-pena: Cub Swanson x Jeremy Stephens
Peso-meio-médio: Kelvin Gastelum x Nicholas Musoke
Peso-médio: Andrew Craig x Cezar Mutante
Peso-pena: Ricardo Lamas x Hacran Dias
Peso-médio: Clint Hester x Antônio Braga Neto
Peso-leve: Joe Ellenberger x James Moontasri
CARD PRELIMINAR
Peso-leve: Carlos Diego x Colton Smith
Peso-galo: Cody Gibson x Johnny Bedford
Peso-médio: Andy Enz x Marcelo Guimarães
Peso-mosca: Ray Borg x Shane Howell
Peso-pesado: Anthony Hamilton x Oleksiy Oliynyk

Finalização sobre Hioki rende prêmio de performance a Charles do Bronx

Brasileiro impôs a japonês a primeira derrota por finalização de sua carreira, que lhe rendeu um prêmio de US$ 50 mil - cerca de R$ 115 mil

Por Combate.com Auckland, Nova Zelândia

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A finalização por triângulo de mão sobre o japonês Hatsu Hioki rendeu ao brasileiro Charles do Bronx um dos prêmios de US$ 50 mil (cerca de R$ 115 mil) pela "Performance da Noite" no "UFC: Te Huna x Marquardt", disputado na cidade de Auckland, na Nova Zelândia, na madrugada deste sábado.  O resultado, além de ser a segunda vitória seguida do brasileiro, após derrotas contra Cub Swanson e Frankie Edgar, foi significativo por ser a primeira vez que Hatsu Hioki foi finalizado em toda a sua carreira. Além de Charles do Bronx, o outro prêmio de "Performance da Noite" foi para Nate Marquardt, pela vitória por finalização sobre James Te Huna, no primeiro round da luta principal da noite.

Charles do Bronx fez luta impecável e finalizou o japonês Hatsu Hioki na Nova Zelândia (Foto: Getty Images)

O prêmio de "Luta da Noite" foi para o duelo entre Gian Villante e Sean O'Connell, surpreendentemente a luta de abertura do card preliminar, que foi vencida de forma controversa por Villante, por decisão dividida dos juízes. Cada um dos dois lutadores recebeu US$ 50 mil.

Nate Marquardt finaliza James Te Huna por chave de braço na luta principal em Auckland (Foto: Getty Images)

Rodrigo Monstro estreia no UFC com derrota por nocaute para Neil Magny

Irmão de Michel Trator, o amapaense dominou o primeiro round, mas não conseguiu evitar o melhor jogo em pé do americano no round seguinte

Por Combate.com Auckland, Nova Zelândia

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Irmão de Michel Trator, o meio-médio amapaense Rodrigo Monstro estreou no UFC neste sábado com derrota por nocaute técnico para o americano Neil Magny aos 2m32s do segundo round. Após um primeiro round dominante, com belo jogo de chão, o brasileiro não conseguiu manter o ritmo no segundo round, sendo dominado na luta em pé e sofrendo a derrota. Esta foi a segunda derrota de Rodrigo Monstro em 11 lutas, enquanto Magny conquistou sua 12ª vitória em 15 lutas.

A luta começou com Magny aplicando jabs, aproveitando a envergadura de 2,05m. O brasileiro buscou um chute alto, mas teve a perna travada e foi derrubado pelo americano. Com muita agilidade, Monstro conseguiu a raspada, levantou-se e buscou as costas de Magny na grade. Aproveitando-se de um descuido do rival, o brasileiro levou a luta para o chão, conseguindo a montada. O americano tentava se defender dos golpes, e Rodrigo Monstro se mantinha por cima, e encaixou um triângulo. Magny levantou-se com o brasileiro em seus ombros e jogou Monstro no chão com força. Rodrigo não soltou as pernas do pescoço do americano até o intervalo.

Neil Magny aplica um direto de direita na vitória por nocaute técnico sobre Rodrigo Monstro (Foto: Getty Images)

No segundo round, Magny voltou mantendo o brasileiro à distância com bons jabs e diretos, que acertavam em cheio o seu rosto. Os golpes aos poucos minaram a resistência de Rodrigo Monstro, que acabou sofrendo o knockdown. Uma sequência de golpes no chão forçaram o árbitro John Sharp a encerrar o combate.
Confira as demais lutas do card preliminar do evento:
Jake Matthews mantém invencibilidade com vitória sobre Dashon Johnson

No duelo de pesos-leves invictos entre o americano Dashon Johnson e o australiano Jake Matthews, quem levou a melhor foi Matthews - lutador mais jovem do UFC, com 19 anos de idade - finalizando com um triângulo aos 3m16s do terceiro round e mantendo-se invicto, com seis vitórias na carreira. Já Johnson sofreu sua primeira derrota em dez combates. Ambos estrearam no UFC nesta luta.
A luta começou com Jake Matthews pressionando Dashon Johnson na grade e buscando o single-leg para tentar derrubar o americano. Com muita agilidade, Johnson encaixou uma gilhotina, mas o australiano teve tranquilidade para livrar-se do golpe e ficar por cima no solo, usando o ground and pound, principalmente com cotoveladas, que abriram o supercílio do rival. Mantendo-se por cima no chão, Matthews alternava joelhadas na linha de cintura e socos na cabeça, sem que Johnson conseguisse reagir à altura até o intervalo.

Jake Matthews dominou Dashon Johnson e venceu em sua estreia no UFC (Foto: Getty Images)

No segundo round, Johnson recomeçou a luta esperando a aproximação de Matthews para aplicar uppers muito perigosos. O australiano livrou-se dos golpes e cinturou o americano na grade. Johnson aplicou cotoveladas seguidas na nuca do rival, e foi punido pelo árbitro co a perda de um ponto. De volta ao combate, Matthews novamente encurtou a distância e pressionou o americano na grade, não dando nenhum espaço para que ele trabalhasse a sua trocação.
No terceiro round, Matthews voltou exibindo um bom repertório de golpes, fazendo uma boa transição para o chão após uma joelhada de Johnson, caindo na montada e, depois de tentar uma guilhotina, aplicou golpes na montada e buscou as costas do americano. Após ser castigado no chão, Johnson conseguiu virar e ficar na guarda do australiano, mas descuidou-se e permitiu que Matthews aplicasse um triângulo justo, que o forçou a desistir do combate

Richie Vaculik derrota o filipino Roldan Sangcha-an por decisão unânime

O peso-mosca australiano Richie Vaculik venceu o filipino Roldan Sangcha-an por decisão unânime dos juízes na penúltima luta do card preliminar (30-27, 29-28 e 29-28) na estreia de ambos no UFC. A luta marcou a décima vitória em 12 combates do australiano. Já o filipino teve sua invencibilidade de quatro vitórias encerrada.
A luta começou com o filipino derrubando duas vezes o australiano, que conseguiu levantar-se e pressionar o rival na grade. Com bastante força-física, Vaculik devolveu a derrubada a Sangcha-an e ficou nas suas costas e depois de lado, aplicando boas joelhadas nas costelas. O filipino conseguiu repor a guarda, e aplicou uma linda raspagem, ficando nas costas do australiano, que novamente inverteu a posição, ficando na meia-guarda. Com muitas transições, a luta era movimentada. Vaculik mais uma vez foi para as costas de Sangcha-an, e chegou a aplicar um mata-leão, ao qual o rival resistiu bravamente, e depois conseguiu defender colando o queixo no peito, mantendo-se na luta até o intervalo.

Richie Vaculik tenta aplicar um mata-leão em Roldan Sangcha-an (Foto: Getty Images)

O segundo round trouxe Sangcha-an aplicando um chute no rosto, mas Vaculik resistiu e levou a luta para o chão, ficando na guarda do rival e buscando aplicar o ground and pound, sem muito sucesso. A luta se manteve travada até a interrupção do árbitro, que mandou os dois se levantarem. De volta ao combate, Sangcha-an buscou o chute alto, mas foi novamente imprensado na grade pelo australiano. O filipino buscava a distância para aplicar chutes nas pernas de Vaculik, que se defendia e encurtava a distância. No fim do round, o australiano conseguiu uma derrubada, mas não havia tempo para aplicar golps no solo.
No terceiro e último round a luta se manteve em pé, com vantagem para Sangcha-an, que aplicava chutes baixos e aplicava cruzados no rosto de Vaculik. O australiano aceitava o jogo e buscava os cruzados altos e tentava levar a luta para o chão, mas já não tinha força para fazê-lo. Mas inteiro fisicamente, o filipino aplicava mais golpes e pontuava seguidamente na reta final do duelo.

Vik Grujic venceu Chris Indich por nocaute no fim do primeiro round

Após vencer uma batalha contra o câncer, o meio-médio australiano Vik Grujic derrotou, neste sábado, o compatriota e companheiro de equipe no TUF Nations, Chris Indich, por nocaute aos 4m55s do primeiro round. Esta foi a segunda luta de Grujic no UFC - estreou com derrota para Nordine Taleb - e sua sétima vitória em dez lutas. Já Chris Indich sofreu sua segunda derrota em duas lutas no UFC - estreou também com derrota para Richard Walsh - e soma três derrotas em oito lutas como profissional.

O australiano Vik Grujic festeja o nocaute sobre o compatriota Chris Indich em Auckland (Foto: Getty Images)

A luta começou com Indich mostrando que preferia a luta em pé, enquanto Grujic sinalizava que buscaria o jogo de chão e a luta agarrada, encurtando a distância e pressionando o rival nas grades. O combate se manteve travado durante boa parte do primeiro round, mas a cerca de um minuto do intervalo, Grujic conseguiu derrubar Indich e ficar às suas costas, buscando o estrangulamento, mas Indich levantou-se. Sem diminuir o ritmo, Grujic iniciou uma sequência de cruzados e diretos que derrubou o rival e decretou a vitória a cinco segundos do fim do round.

Daniel Hooker vence duelo de estreantes contra Ian Entwistle

No duelo de estreantes no UFC, o peso-pena neozelandês Daniel Hooker venceu por nocaute técnico o inglês Ian Entwistle aos 3m34s do primeiro round. Entwistle jamais havia ido para o segundo round em nove lutas como profissional, e sofreu sua segunda derrota. Já Hooker chegou a sua 11ª vitória em 15 combates com uma sequência devastadora de cotoveladas.

A luta começou com Entwistle partindo com tudo para cima de Hooker, que se defendia dos ataques com jabs, aproveitando a sua maior envergadura e levando a luta para o chão. Mas Entwistle, que é especialista na chave de calcanhar, buscou imediatamente o golpe, defendido pelo neozelandês, que conseguiu sentar-se e aplicou cotoveladas seguidas.

Daniel Hooker aplica cotoveladas que nocautearam Ian Entwistle em Auckland (Foto: Getty Images)

Os golpes abriram um ferimento no inglês, e aos poucos foram minando a resistência de Entwistle. O inglês manteve-se na posição, tentando aumentar a pressão no tornozelo do rival, mas acabou sentindo as cotoveladas seguidas, obrigando o árbitro Steve Perceval a encerrar a luta.

Gian Villante abre o torneio com vitória controversa sobre Sean O'Connell

Na luta de abertura do UFC: Te Huna x Marquardt, o meio-pesado americano Gian Villante  conseguiu uma vitória controversa ao bater o compatriota Sean O'Connell por decisão dividida (29-28, 28-29 e 29-28). O resultado desapontou claramente O'Connell, que parecia certo da vitória. A derrota de Sean O'Connell foi a sua segunda em duas lutas no UFC, enquanto Villante recuperou-se da derrota para Fábio Maldonado no UFC Natal.
A luta começou com O'Connell dominando o centro do octógono e encaixando golpes curtos no rosto de Villante, que absorveu os socos e aplicou um chute alto certeiro na cabeça do rival, que também suportou o castigo. Os dois faziam um combate franco e aberto, com golpes certeiros de parte a parte, empolgando o público. Os lutadores buscavam o nocaute, mas aparentavam cansaço já no fim do primeiro round. Antes do intervalo, O'Connell acertou uma cotovelada giratória na cabeça de Villante.

Gian Villante (dir.) venceu luta controversa contra Sean O'Connell na NOva Zelândia (Foto: Getty Images)

Sean O'Connell voltou para o segundo round com a mesma postura, dominando o centro do octógono e buscando tomar a iniciativa do combate, enquanto Villante esperava para contra-atacar com uppers. A estratégia, no entanto, não funcionava bem, e O'Connell acertou um belo golpe de direita, levando Villante ao chão. Mesmo recuperando-se rapidamente, Villante mostrava desgaste, e evitava a aproximação do rival com chutes na altura da cintura. A luta perdia em velocidade na medida em que o tempo passava, mas O'Connell se mantinha mais agressivo, buscando golpes certeiros. Villante, por sua vez, tentava socos desesperados para encerrar a luta subitamente.
No terceiro e último round, O'Connell acertou um chute na região genital de Villante logo no começo, forçando a paralisação do combate. De volta à luta após alguns instantes, Villante acertou uma combinação de jab e direto que abalou O'Connell, mas não deu sequência ao castigo. Os dois lutadores mostravam cansaço e trocavam golpes fortes, mas já sem tanta potência. O duelo se manteve equilibrado até o fim, sem que nenhum dos dois atletas conseguisse se impor claramente ao outro.

Charles do Bronx se supera e finaliza o japonês Hatsu Hioki em Auckland

Brasileiro resiste a dedo no olho e aplica um triângulo de mão preciso, que forçou rival a desistir. Na entrevista após a luta, Charles desafiou Nik Lentz

Por Combate.com Auckland, Nova Zelândia

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O brasileiro Charles do Bronx conseguiu neste sábado, em Auckland, uma importante vitória na categoria dos penas do UFC ao finalizar o experiente japonês Hatsu Hioki com um triângulo de mão aos 4m32s do segundo round - foi a primeira vez na carreira em que Hioki foi finalizado. Ao final da luta, emocionado, ele homenageou um amigo falecido e desafiou o americano Nik Lentz
- Ele é um cara muito duro, treinei muito para isso, mas eu não poderia perder por nada. Eu sou um lutador de jiu-jítsu, sou um finalizador. Quem entrar aqui comigo tem que lutar melhor jiu-jítsu que eu. Sou um faixa preta e vou sempre buscar a finalização. Tentei várias e ele defendeu bem, mas uma hora saiu. Tem um cara que eu quero enfrentar no UFC, que é o Nik Lentz. Se você quiser, vamos lutar. Será um show! Hoje é festa no céu. Essa é pra você, Titi - disse o brasileiro após a luta, em homenagem a um colega de academia que faleceu recentemente.

Charles do Bronx fez luta impecável e finalizou o japonês Hatsu Hioki na Nova Zelândia (Foto: Getty Images)

A luta começou com Charles do Bronx encurtando a distância e tentando derrubar Hioki, que escalou o brasileiro e tentou buscar seu pescoço. Charles defendeu e encaixou uma guilhotina, também defendida pelo japonês. Os dois lutadores buscavam a luta agarrada, e o brasileiro derrubou Hioki, que imediatamente buscou as suas costas. Após reclamar com o árbitro sobre Hioki estar mais escorregadio do que o normal, Charles conseguiu levantar-se, mas o japonês novamente derrubou-o, ficando na guarda. O brasileiro novamente levantou-se e tentou uma joelhada e uma cotovelada, mas nenhum dos golpes atingiu o adversário. Hioki defendia bem as tentativas de guilhotina de Charles do Bronx, que se mantinha ativo na luta. Após tentar encaixar um triângulo de mão - defendido por Hioki - o brasileiro aplicou uma joelhada no peito do japonês antes do fim do round.
O segundo round, após encurtar novamente a distância e pressionar o japonês na grade, Charles do Bronx tentou encaixar uma chave de tornozelo, antes de sofrer um dedo no olho que forçou o árbitro Joe Sharp a interromper a luta para que o brasileiro se recuperasse. O médico teve de ser chamado, e um membro da equipe do brasileiro chegou para traduzir as instruções e respostas. Mesmo aparentando não estar com a visão perfeita, Charles voltou para o combate determinado a golpear o máximo possível Hioki. Após atacar o japonês, o brasileiro  acabou ficando por baixo no chão, e aplicou cotoveladas antes de tentar encaixar um triângulo e, depois uma guilhotina. O japonês defendeu-se bem de todos os ataques e conseguiu a montada, ficando nas costas de Charles do Bronx e tentando aplicar o mata-leão, bem defendido. A menos de 30s do fim do round, Charles aplicou um excelente triângulo de mão, que fez Hioki bater em desistência.
Confira as outras lutas do card principal:
Nem haka salva James Te Huna de derota para Nate Marquardt

Após a "haka", dança tradicional de guerra dos maoris da Nova Zelândia apresentada por seis nativos, o neozelandês naturalizado australiano James Te Huna entrou para a luta contra o americano Nate Marquardt. Em sua estreia entre os pesos-médios, o lutador passou pela "blitz" da organização olhando fixamente para o rival, que já estava no octógono. Nem o ritual, no entanto, salvou Te Huna da derrota por finalização para o americano, por finalização com chave de braço aos 4m34s do primeiro round. Logo após bater em desistência, Te Huna afastou-se do americano e, ao anúncio do resultado oficial, deixou o octógono rapidamente. Esta foi a terceira derrota seguida de Te Huna, e a oitava em 24 lutas. Já Nate Marquardt somou sua 34ª vitória em 49 lutas.
- MInha categoria é essa, a dos médios, e é aqui que eu pretendo ficar. Não tive um plano de luta específico para esta luta. Só quis ser o mais diversificado possível para enfrentar um lutador duro como James Te Huna. Felizmente deu tudo certo. Agora deixo tudo nas mãos de Deus - disse Marquardt após a luta.

Nate Marquardt finaliza James Te Huna por chave de braço na luta principal em Auckland (Foto: Getty Images)

A luta começou com Marquardt buscando os chutes altos e a iniciativa do combate. Te Huna tentou buscar a queda e recebeu uma joelhada forte no rosto, absorvida pelo neozelandês. Marquardt aproveitou para ficar por cima no chão e  aplicar cotoveladas no rosto de Te Huna, que abriram um corte abaixo do olho esquerdo. Na meia-guarda, o americano tentava aplicar cada vez mais golpes, mas Te Huna levantou-se e buscou o ataque, para delírio dos fãs presentes. Mais experiente, o americano levou a luta novamente para o chão, conseguindo a montada e deixando o neozelandês com as costas no chão. Te Huna explodiu e quase saiu da posição, mas Marquardt conseguiu encaixar a chave de braço e finalizou a luta, para desolação do público e do próprio Te Huna, que não se conformou com a derrota.

Entrada de James Te Huna foi precedida pela haka executada por guerreiros maoris (Foto: Getty Images)

Jared Rosholt encerra sequência invicta de Soa Palelei e vence em Auckland

No co-evento principal da noite, o peso-pesado americano Jared Rosholt interrompeu a sequência de 11 lutas de invencibilidade do australiano Soa Palelei, vencendo a luta por decisão unânime dos juízes (tripolo 30-27). Palelei, que não perdia desde 2010, somou sua quarta derrota em 25 lutas. Já Rosholt anotou sua 11ª vitória em 12 lutas.
O combate começou com os dois adversários se estudando, até que Palelei tentou um single leg, e Rosholt, após cair, levantou-se e colocou as costas do australiano na grade. O americano trabalhou a posição em pé e levou Palelei para o chão usando o wrestling, e mantendo-o sob controle no solo, aplicando golpes na cabeça. A dez segundos do intervalo, Palelei conseguiu explodir e inverter a posição, ficando por cima e aplicando alguns golpes antes de de soar o sinal.

Jared Rosholt dominou Soa Palelei em luta morna no UFC da Nova Zelândia (Foto: Getty Images)

No segundo round, após acertar um bom cruzado no rosto de Rosholt, Palelei recebeu o contra-ataque e sentiu o golpe. O americano partiu para aplicar uma sequência de socos com o australiano caído, mas Palelei resistiu e levantou-se, ganhando tempo na grade para se recuperar. Rosholt percebeu a estratégia do rival e se manteve golpeando, com joelhadas na coxa e na cabeça, sem muita contundência. Os dois lutadores aparentavam cansaço e se movimentavam lentamente no octógono até o intervalo.
No terceiro e último round, Palelei começou buscando um golpe fatal, mas Rosholt estava atento e foi para a derrubada, ficando por cima do australiano, mas na sua guarda. Com um wrestling de alto nível, o americano impedia as investidas de Palelei, o mantinha sob controle no chão e golpeava constantemente, pontuando sempre. Muito cansado, o australiano não dava sinais de reação, e aceitava o domínio do americano. Rosholt controlava a luta e impedia qualquer ação do australiano, mantendo-se por cima até o fim da luta, garantindo a vitória.
Robert Whittaker abre card principal vencendo Mike Rhodes

Campeão do "TUF: TheSmashes", o meio-médio australiano Robert Whittaker venceu o americano Mike Rhodes por decisão unânime dos juízes (triplo 30-27) na abertura do card principal do UFC: Te Huna x Marquardt na madrugada deste sábado. Esta foi a 12ª vitória de Whittaker em 16 lutas, enquanto Rhodes amargou sua terceira derrota em nove lutas como profissional.
A luta começou com Whittaker buscando os chutes altos e Rhodes defendendo e buscando levar a luta para o chão, sem sucesso. A luta era franca, com os dois lutadores buscando o nocaute com variações de socos e chutes. O australiano aplicava bons golpes, furando a defesa do americano e assumindo o controle do combate. Rhodes ainda conseguiu alguns momentos de brilho, atacando Whittaker, mas sem a mesma efetividade.

Robert Whittaker fez o suficiente para derrotar Mike Rhodes na Nova Zelândia (Foto: Getty Images)

No segundo round o australiano manteve seu estilo de luta, com a guarda mais baixa que o normal e variando socos e chutes, confundindo a defesa do adversário. Rhodes tentou uma derrubada nos primeiros instantes do round, mas Whittaker defendeu bem e se manteve de pé. Mais agressivo, o australiano entrava e saía do raio de entrada do americano, pontuando constantemente, mesmo sem ser muito contundente. Com boa técnica de boxe, Whittaker manteve o domínio até o intervalo.
O panorama da luta não se alterou no terceiro round. Melhor na manutenção da distância e na técnica de boxe, Whittaker se movimentava melhor e golpeava Rhodes com mais frequência. Na metade do round, o australiano conseguiu derrubar o americano, ficando por cima no chão. Mais inteiro fisicamente, Whittaker apenas controlou o adversário esperando o fim da luta para comemorar mais uma vitória.