domingo, 10 de julho de 2011

brasileirão série a 2011

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Corinthians
22
8
7
1
0
16
4
12
91.7
2
Flamengo
19
9
5
4
0
18
8
10
70.4
3
São Paulo
18
9
6
0
3
11
10
1
66.7
4
Palmeiras
18
9
5
3
1
16
6
10
66.7
5
Botafogo
16
9
4
4
1
12
7
5
59.3
6
Internacional
15
9
4
3
2
17
10
7
55.6
7
Vasco
14
9
4
2
3
13
13
0
51.9
8
Figueirense
14
9
4
2
3
10
11
-1
51.9
9
Fluminense
12
8
4
0
4
7
8
-1
50
10
Cruzeiro
12
9
3
3
3
12
9
3
44.4
11
Grêmio
11
9
3
2
4
11
12
-1
40.7
12
Ceará
11
9
3
2
4
12
15
-3
40.7
13
Atlético-MG
11
9
3
2
4
12
16
-4
40.7
14
Coritiba
10
9
3
1
5
15
13
2
37
15
Bahia
10
9
2
4
3
11
12
-1
37
16
Santos
8
7
2
2
3
7
9
-2
38.1
17
Atlético-GO
8
9
2
2
5
8
11
-3
29.6
18
América-MG
6
9
1
3
5
10
18
-8
22.2
19
Avaí
4
9
0
4
5
8
22
-14
14.8
20
Atlético-PR
2
9
0
2
7
2
14
-12
7.4
  • Sab 09/07/2011 - 18h30 Morumbi
    SPO
    2 1
    CRU
  • Sab 09/07/2011 - 18h30 São Januário
    VAS
    2 0
    INT
  • Sab 09/07/2011 - 21h00 Arena da Baixada
    CAP
    0 0
    AVA
  • Dom 10/07/2011 - 16h00 Engenhão
    FLU
    0 1
    FLA
  • Dom 10/07/2011 - 16h00 Olímpico
    GRE
    2 0
    CFC
  • Dom 10/07/2011 - 16h00 Serra Dourada
    ATG
    0 1
    COR
  • Dom 10/07/2011 - 16h00 Pituaçu
    BAH
    1 1
    BOT
  • Dom 10/07/2011 - 18h30 Pacaembu
    PAL
    3 0
    SAN
  • Dom 10/07/2011 - 18h30 Arena do Jacaré
    CAM
    2 0
    AMG
  • Dom 10/07/2011 - 18h30 Orlando Scarpelli
    FIG
    1 1
    CEA
Taça LibertadoresSul-AmericanaRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento

Rússia afunda o Brasil no tie-break e adia o sonho do deca na Liga Mundial

Em jogo dramático na Polônia, time de Bernardinho não resiste a Mikhaylov, cai no quinto set e vê o adversário conquistar a competição pela segunda vez

Por GLOBOESPORTE.COM Gdansk, Polônia
Antes da semifinal, tinha sido um atropelamento. Os reservas brasileiros nem fizeram cócegas na Rússia, mas naquele momento o jogo não valia nada. Neste domingo, era para valer o reencontro entre velhos rivais da Liga Mundial. No primeiro set em Gdansk, com vitória brasileira por 25/23, parecia mesmo que desta vez o vencedor seria outro. Não foi. Até a última bola de um jogo dramático, os russos mostraram que não importa se são titulares ou reservas do outro lado da rede. Com um suado 3 a 2 (parciais de 23/25, 27/25, 25/23, 22/25 e 15/11), a equipe europeia se impôs no tie-break, derrubou os comandados de Bernardinho e adiou o sonho do decacampeonato.
Nos últimos dez anos, o Brasil tinha conquistado oito taças da Liga. As únicas exceções tinham sido em 2008, quando perdeu para os Estados Unidos, e lá atrás, em 2002, quando caiu diante da própria Rússia, que agora garante seu segundo título.
vôlei theo brasil rússia liga mundial (Foto: divulgação / FIVB)A Rússia fechou a porta para o Brasil e conquistou o título da Liga Mundial 2011 (Foto: divulgação / FIVB)
O herói russo desta vez foi atacante Maxim Mikhaylov. Autor de 26 pontos, ele infernizou a defesa brasileira do início ao fim, mesmo tendo que sair no meio do jogo para receber atendimento médico após levar um pisão no pé esquerdo. Os maiores pontuadores do Brasil foram Théo e Giba, com 16 cada, mas o time não conseguiu encontrar seu melhor vôlei ao longo da partida.
O saque brasileiro, que vinha tendo altos e baixos na Liga, encaixou no início do jogo, e a equipe verde-amarela manteve uma vantagem apertada. O bloqueio perseguia os atacantes russos em todos os lances, e a diferença no placar chegou a 14/10. A chance de abrir 15/11 no contra-ataque, no entanto, foi desperdiçada, e o adversário acordou. Com três pontos seguidos, a Rússia voltou para o set. Na segunda parada técnica, o time de Bernardinho vencia por 16/15, e o equilíbrio se arrastou até o fim da parcial. Com um saque matador de Lucão, o Brasil fechou em 25/23.
vôlei dançarinas brasil rússia liga mundial (Foto: divulgação / FIVB)As passistas no intervalo não foram suficientes
para inspirar o Brasil (Foto: Divulgação / FIVB)
Passistas na quadra
Àquela altura, o clima era favorável até quando a bola não estava no alto. No intervalo para o segundo set, passistas de escola de samba entraram na quadra para animar a torcida. O incentivo funcionou durante um tempo para o Brasil, que abriu a parcial com o bloqueio afiado e três pontos seguidos. Aos poucos, a Rússia foi se encontrando, igualou o placar e, na primeira parada técnica, já vencia por 8/7. O equilíbrio se estendeu até a segunda parada, quando os europeus já venciam por 16/15. A gangorra balançou dali em diante, com os dois países se revezando na liderança.
Quando o placar estava empatado em 24/24, Rodrigão fechou a porta para o ataque russo num bloqueio espetacular. Mas o contra-ataque europeu funcionou para deixar tudo igual outra vez. Volkov deu o troco no paredão e, com um ataque de Biriukov, o set terminou em 27/25. Tudo igual em 1 a 1.
Se na segunda parcial o Brasil pulou na frente, foi a Rússia que comandou o início do terceiro set: 3/0, obrigando Bernardinho a pedir tempo. A vantagem ainda chegou a 4/0, até Muserskiy errar um saque e dar um ponto de graça ao rival. Sidão, que não conseguia se encontrar, devolveu o presente. Sob pressão, a equipe verde-amarela errava muito e, dos três primeiros pontos, dois foram em saques desperdiçados pelos adversários. Na parada técnica, 8/4. A vantagem subiu para 10/5, e Mikhaylov, melhor atacante da equipe, foi para o banco após levar um pisão acidental no pé esquerdo.
De ponto em ponto, o Brasil foi chegando. Após um rali impressionante, Murilo atacou pelo meio e cortou a diferença para 14/12. Marlon foi para o saque e encostou ainda mais. A Rússia tentava abrir, mas levou o troco com um ataque de Théo após uma bola que veio de graça do outro lado. Bruninho tinha dificuldade para encontrar seus atacantes, e assim os russos levaram a vantagem até o fim da parcial. No bloqueio brasileiro para fora, fim de papo: 25/23 e a virada na partida.
vôlei giba serginho brasil rússia liga mundial (Foto: divulgação / FIVB)Giba e Serginho: os veteranos não conseguiram levar o Brasil à vitória no domingo (Foto: divulgação / FIVB)
O “revezamento” no início dos sets continuou. No quarto, foi o Brasil que abriu 3/0. Mas a exemplo do que vinha acontecendo anteriormente, o equilíbrio logo se instalou no placar. O Brasil conseguiu segurar uma vantagem de três pontos na parte final, graças aos erros em sequência dos russos. Na hora H, abriu quatro e ficou confortável no set point. E nem precisou se esforçar: Ilinykh sacou para fora, muito longe, e a parcial terminou em 25/22. Se disputa de título sem drama não tem graça, ali estava o tie-break para comprovar a tese.
Logo na abertura, com um ataque de Murilo, os jogadores brasileiros vibraram como se fosse o título. Quando abriu 2/1, um erro grosseiro da arbitragem. Um bloqueio brasileiro colocou a bola dentro – muito dentro –, mas o juiz deu fora, e a Rússia igualou o placar. Daí a fúria de Rodrigão no ataque seguinte, retomando a liderança. Mas os rivais não se entregavam. Na parada técnica, já venciam por dois pontos de diferença: 8/6.
O drama aumentou na volta à quadra, com um ataque errado de Vissotto, e a bronca de Bernardinho parece não ter dado resultado. Os erros se acumulavam, e o sonho do deca foi saindo da quadra de fininho. A Rússia não tirou o pé do acelerador, se impôs e venceu os brasileiros pela segunda vez no torneio: 15/11 no tie-break, 3 a 2 na decisão. Com a diferença de que, agora, foi contra os titulares. E valeu a taça.

Na tarde dos reencontros, Bahia e Botafogo empatam em Salvador

Elkeson, ex-Vitória, abre o placar no Pituaçu, e Fahel, ex-Alvinegro, estabelece a igualdade em partida com mais de 32 mil pagantes

por Gustavo Rotstein
O reencontro com velhos conhecidos foi inspirador. Bahia e Botafogo ficaram no empate por 1 a 1, em Salvador, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro, com gols marcados por jogadores que encararam a partida como uma ocasião especial. Pela primeira vez enfrentando o Tricolor desde que deixou o Vitória, Elkeson abriu o placar. E Fahel, que duelou com o Alvinegro pela primeira vez desde que saiu de General Severiano, empatou para o time da casa. A partida no Estádio Pituaçu mais uma vez recebeu bom público: 32.157 pagantes.
O próximo compromisso do Botafogo, que soma 15 pontos, será contra o Corinthians. A partida está marcada para o próximo domingo, em São Januário, mas pode sofrer modificações de acordo com a programação da Seleção Brasileira na Copa América. Já o Bahia, que segue sem vencer em quatro jogos em casa e chegou a nove pontos, enfrenta o Cruzeiro, também no domingo, em Sete Lagoas (MG).
Além da surpresa pela escalação de Araruama no lugar do machucado Everton, Caio Júnior mostrou um Botafogo com estrutura diferente para enfrentar o Bahia. Lucas Zen atuou como um terceiro zagueiro pelo lado esquerdo, segurando as investidas de Lulinha. Com isso, Márcio Azevedo tinha liberdade para atuar como ala. Do outro lado, René Simões apostou na marcação individual de Fahel sobre Maicosuel como forma de anular uma importante arma do ataque alvinegro.
Elkseon marca e dança coreografia de 'Vai chorar, é?'
Desde o início da partida, foi o Bahia quem mostrou maior iniciativa para atacar. Mas a torcida, que como sempre começou apoiando muito, acabou por se irritar com o excesso de erros de passe da equipe (foram 26 no primeiro tempo), o que acabou por ser determinante para que não fosse possível construir claras chances de gol.
Elas ficaram por conta do Botafogo, que, depois de um período de adaptação à nova forma de jogar, começou a aproveitar os erros do adversário para ameaçar. Herrera perdeu uma excelente oportunidade antes dos dez minutos, mas o time de Caio Júnior teve a calma suficiente para segurar o ímpeto do Bahia com uma marcação sólida e sair ao ataque quando tivesse espaços.
maranhão contusão bahia x botafogo (Foto: Eduardo Martins / A Tarde)Maranhão cai sobre o braço depois de furar uma tentativa de cruzamento (Foto: Eduardo Martins / A Tarde)
Entretanto, no momento em que o jogo parecia truncado e marcado mais por erros do que por acertos, alguém mostrou precisão. E foi exatamente um filho da terra e que conhece bem os caminhos de Pituaçu. Até então apagado na partida, Elkeson teve a chance numa cobrança de falta lateral. O meia, que é formado pelo Vitória e enfrentava o Bahia pela sétima vez como profissional, teve seu nome xingado por fazer catimba no momento de bater. Mas logo se deu o silêncio tricolor: ele acertou o ângulo direito de Marcelo Lomba, abrindo o placar aos 30 minutos. Na comemoração, fez a coreografia da música “Vai chorar, é?”, da banda Saiddy Bamba, sucesso no carnaval baiano em 2011, numa dança que se tornou um sucesso no Campeonato Baiano.
.
Com a vantagem, o Botafogo recuou sua marcação para esperar o Bahia e aplicar os contra-ataques. A impaciência que tomou conta da torcida se traduziu em nervosismo dentro de campo, e o Tricolor seguiu errando passes. E o Alvinegro quase ampliou aos 37 minutos, quando Herrera acertou a trave direita de Marcelo Lomba num chute cruzado.
Maranhão dá 'chute no vácuo', depois fura e se machuca
Com duas substituições, o Bahia voltou para o segundo tempo pressionando o Botafogo. A principal arma foi Maranhão, que, pelo lado esquerdo, usava a velocidade para atuar nas costas de Alessandro. Mas aquela que prometia ser a chave para a vitória durou apenas 12 minutos. O jogador usou o “chute no vácuo” para ludibriar a marcação, mas foi o próprio tricolor quem levou a pior ao furar a bola em seguida, desequilibrando-se e caindo sobre o braço esquerdo. Então, o técnico René Simões precisou queimar sua última substituição, colocando o atacante Rafael.
À medida que o tempo passava, o Bahia se lançava ao ataque com mais intensidade e menos organização. Enquanto o time da casa não mostrava objetividade no momento de concluir, o Botafogo se garantia com uma sólida marcação e levava perigo nos contra-ataques. No entanto, deixou de matar o jogo mais cedo por falta de qualidade nos chutes a gol.
Se os homens de frente não faziam sua parte, coube a um defensor igualar o placar para o Bahia. Na primeira vez em que enfrentou o clube que defendeu por dois anos e meio, Fahel marcou de cabeça após cobrança de escanteio de Jancarlos, fazendo 1 a 1 aos 32 minutos.
Logo em seguida o Botafogo teve sua grande chance no segundo tempo, num lance confuso e incrível. Maicosuel chutou para defesa de Marcelo Lomba e, no bate-rebate, Marcone tirou quando a bola tomava o rumo do gol. Os dois times seguiram atacando, num jogo aberto, mas que, pela falta de pontaria, terminou mesmo empatado.
BAHIA 1 X 1 BOTAFOGO
Marcelo Lomba, Jancarlos, Titi, Paulo Miranda e Marcos (Maranhão) (Rafael); Fahel, Marcone, Diones e Ricardinho (Gabriel); Lulinha e Júnior. Renan, Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo (Thiago Galhardo); Somália (Léo), Lucas Zen, Araruama e Elkeson; Maicosuel e Herrera (Caio).
Técnico: René Simões. Técnico: Caio Júnior.
Gols: Elkeson, aos 30 minutos do primeiro tempo; Fahel, aos 32 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Marcone, Lulinha (Bahia); Somália, Márcio Azevedo (Botafogo).
Local: Estádio Pituaçu, em Salvador (BA). Data: 10/07/2011. Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS). Auxiliares: Erich Bandeira (Fifa/PE) e Julio César Rodrigues Santos (RS). Público: 32.157 pagantes. Renda: R$ 787.897,50.

Flamengo bate o Fluminense e chega à quarta vitória consecutiva: 1 a 0

Clássico no Engenhão tem 90 passes errados e é decidido por gol de cabeça de Willians. Rubro-Negro se mantém na vice-liderança

por GLOBOESPORTE.COM
Em um clássico marcado pelo grande número de passes errados (90), chances perdidas e lances polêmicos, o Flamengo foi mais eficiente do que o Fluminense e venceu por 1 a 0, neste domingo, no Engenhão. O autor do gol que manteve o Rubro-Negro na vice-liderança do Campeonato Brasileiro foi Willians, de cabeça.
O Fla chega à quarta vitória seguida e tem agora 19 pontos, três a menos do que o líder Corinthians. O Flu, que foi superior em boa parte do jogo mas perdeu diversas chances, permanece com 12 pontos e agora ocupa a nona posição.

No próximo sábado, pela décima rodada, o Fluminense vai até o Couto Pereira enfrentar o Coritiba, às 18h30m. No domingo, às 16h, o Flamengo enfrenta o Palmeiras de Kleber e Luiz Felipe Scolari no Pacaembu.

No festival de erros de passes, Willians marca e coloca o Fla na frente
O clássico começou bastante movimentado e aberto, com as duas equipes de olho no ataque. O Flamengo tinha mais posse de bola, mas o Fluminense era mais objetivo e criou as melhores oportunidades de abrir o placar. O atacante tricolor Ciro foi o grande protagonista no inicio da partida. Com liberdade, ele criou pelo menos três boas chances de gol. Na mais clara, ficou de frente para o goleiro Felipe, mas, desequilibrado, não conseguiu finalizar como queria.
Pelo lado do Flamengo, a dificuldade era entrar na área do Flu. Então, o jeito era arriscar de longe. Renato tentou, mas Diego Cavalieri defendeu. Thiago Neves não estava com a mesma pontaria. Fez algumas tentativas, mas mandou todas por cima da meta.

O desenrolar da partida foi um festival de passes errados: foram 59 ao final do primeiro tempo (28 do Flu e 31 do Fla). Mesmo no meio de tantos erros, o Tricolor chegou muito bem novamente. Após cruzamento de Carlinhos, Rafael Moura chutou na trave depois de se antecipar ao marcador.
willians flamengo x fluminense (Foto: Alexandre Cassiano /  Globo)Willians mergulha para vencer Diego Cavalieri e marcar o gol da vitória (Foto: Alexandre Cassiano / Globo)
As falhas na hora de finalizar custaram caro ao Fluminense. Na melhor jogada de penetração que realizou na primeira etapa, o Flamengo conseguiu abrir o placar. Aos 45 minutos, Ronaldinho abriu para Junior Cesar na esquerda. O lateral rolou para Thiago Neves, que levantou na medida para Willians. Nas costas da zaga, o volante mandou de cabeça e venceu Diego Cavalieri: 1 a 0.

No minuto anterior, o Fluminense reclamara de um pênalti em cima de Marquinho após um choque com Junior Cesar. O árbitro interpretou o lance como normal e mandou a partida seguir.

Flamengo segura o resultado e consegue mais uma vitória

Na volta do vestiário, o Fluminense se lançou ao ataque. A pressão teve duas faltas perigosas cobradas por Souza e uma ótima cabeçada de Rafael Moura que Felipe voou para defender. Depois foi a vez de Edinho arriscar de fora com perigo. O Flamengo ainda contou com um erro do árbitro Rodrigo Pereira Joia, que não advertiu Airton por um tapa no rosto de Souza. Depois, a reclamação tricolor foi em uma falta cometida em cima de Rafael Moura dentro da área.

Com o Fla acuado no campo de defesa, Luxa colocou Negueba no lugar de Deivid para puxar os contra-ataques com mais velocidade. Já Abel Braga lançou Rodriguinho na vaga de Marquinho para deixar seu time ainda mais ofensivo. E foi o atacante que perdeu uma grande oportunidade dentro da área ao chutar para fora. A esta altura, com 30 minutos já havia 80 erros de passe no jogo.

No Flamengo, Negueba era quem mais ameaçava. Em duas oportunidades o jovem atacante levou driblando até a linha de fundo mas errou na hora de cruzar. Aos trancos e barracos e com a ajuda da má pontaria dos tricolores, a equipe rubro-negra se segurou até o apito final e somou mais três pontos.

FLUMINENSE 0 X 1 FLAMENGO
Diego Cavalieri, Diogo (Matheus Carvalho), Gum, Márcio Rosário e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Fernando Bob), Marquinho (Rodriguinho) e Souza; Ciro e Rafael Moura. Felipe, Léo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Junio Cesar; Airton, Willians, Renato e Thiago Neves (Diego Maurício); Ronaldinho Gaúcho (Bottinelli) e Deivid (Negueba).
Técnico: Abel Braga Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Gols: Willians, aos 45 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Carlinhos, Diguinho, Márcio Rosário (Fluminense); Airton (Flamengo).
Local: Engenhão, Rio de Janeiro. Data: 10/07/2011. Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá (RJ). Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia (Fifa/RJ) e Rodrigo Henrique Correa (RJ). Público: 18.884 pagantes (23.438 presentes). Renda: R$ 656.500,00.

Líder Corinthians vence Atlético-GO e alcança quina inédita no ano

Com maioria na arquibancada, Timão sofre com atuação irregular, mas gol de Willian garante triunfo em Goiânia. Dragão se aproxima do Z-4

O Corinthians transformou o Serra Dourada em Pacaembu neste domingo. Com a maioria nas arquibancadas mesmo como visitante, o Timão não repetiu as ótimas atuações das rodadas anteriores, mas venceu o Atlético-GO por 1 a 0. Willian, no segundo tempo, fez o gol que manteve o time invicto e na liderança isolada do Campeonato Brasileiro, com um jogo a menos.
O triunfo no Centro-Oeste coloca o Corinthians em seu melhor momento na temporada. Foi a quinta vitória consecutiva, um feito inédito em 2011 e alcançado pela última vez no primeiro semestre do ano passado. O time tem agora 22 pontos, em primeiro lugar, e enfrenta o Internacional às 21h da próxima quinta-feira, em São Paulo, em partida antecipada da 12ª rodada.
Já o Atlético-GO segue ladeira abaixo. Não consegue reagir e chega ao quinto jogo consecutivo sem vencer. Permanece com apenas oito pontos e encosta perigosamente na zona do rebaixamento. No próximo sábado, enfrenta o Avaí, às 18h30m, em Goiânia.

O milagre de São Julio Cesar
Não foi o primeiro tempo dos sonhos de Paulo César Gusmão e Tite. Para evitar um desgaste excessivo por causa do tamanho do gramado do Serra Dourada, maior do que o Pacaembu, o Corinthians trocou a habitual pressão dos jogos em São Paulo pela cautela e permitiu que o adversário tomasse a iniciativa. Os erros, porém, vieram dos dois lados, principalmente nos passes em jogadas de ataque, irritando os treinadores.
O Corinthians só não diminuiu o ritmo da marcação ofensiva, uma de suas principais armas neste início quase perfeito de Brasileirão. Foi com ela que os paulistas tiveram sua melhor chance, aos cinco minutos. Após bobeada dos zagueiros, Alex parou em boa defesa de Márcio, e Paulinho mandou para fora no rebote dentro da área.
Foi só. Em sua primeira partida como titular, Alex não se entendeu com os atacantes, errou bastante e esteve muito abaixo do que se espera de um reforço de R$ 14 milhões. Danilo lutou, mas não contou com o auxílio de Willian, em tarde infeliz. Pior para Liedson, que se isolou entre os zagueiros e quase não apareceu.
O Atlético-GO esteve melhor com a aposta na velocidade dos armadores Thiaguinho e Vitor Júnior. Com dificuldade para jogar pelo chão diante da defesa menos vazada do torneio, o Dragão levou vantagem pelo alto. Na terceira oportunidade, o centroavante Anselmo foi freado por um milagre. Julio Cesar salvou uma bola com o joelho direito após cabeçada. Alguns jogadores goianos comemoram o gol. O árbitro mandou seguir.
alex thiaguinho atlético-go x corinthians (Foto: Agência Estado)Na primeira partida como titular, Alex teve atuação ruim e foi substituído por Morais (Foto: Agência Estado)
Willian garante a vitória
O segundo tempo pouco mudou o panorama. O Atlético-GO tentou pressionar, mas esbarrou na boa marcação feita pelo Corinthians. Tite, contudo, não conseguiu corrigir a ligação entre defesa e ataque. Sem Jorge Henrique, machucado, Alex não manteve a velocidade da equipe.
O Timão só saiu de trás a partir dos dez minutos e por muito pouco não ficou em vantagem com Liedson. Márcio parou o Levezinho com duas boas defesas em uma cabeçada na pequena área e em um chute de fora da área. A melhora resultou em gol aos 24. Willian recebeu passe de Danilo entre os zagueiros, driblou o goleiro e tocou para a rede.
A desvantagem desestabilizou o Dragão. PC Gusmão aumentou a presença de área com a entrada do centroavante Marcão, ídolo da torcida. A mudança, contudo, em nada mudou o comportamento da equipe. O Corinthians tratou de cadenciar o jogo, tocar a bola e esperar o apito final para voltar a São Paulo com mais três pontos.
ATLÉTICO-GO 0 X 1 CORINTHIANS
Marcio, Rafael Cruz, Gilson, Anderson e Thiago Feltri; Pituca, Bida, Vitor Júnior (Ernandes) e Thiaguinho; Anselmo (Diogo Campos) e Juninho (Marcão). Julio Cesar, Weldinho (Wallace), Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex (Morais); Willian e Liedson (Edenílson).
Técnico: Paulo César Gusmão. Técnico: Tite.
Gols: Willian, aos 24 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Thiaguinho (Atlético-GO); Danilo, Fábio Santos (Corinthians).
Data: 10/07/2011. Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia-GO. Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF). Auxiliares: Fábio Pereira (TO) e João Souza Paulo Neto (DF). Público: 19.150 pagantes. Renda: R$ 528.100,00.

Atlético-MG vence América-MG por 2 a 0, sai do Z-4 e afunda o rival

Jônatas Obina e Neto Berola marcam e levam Galo ao 13º lugar. Coelho completa oito partidas sem vitória, mantendo-se em 18º

por Marco Antônio Astoni
Nada como um clássico estadual para acabar com uma crise. Isso funciona para pelo menos um dos lados, e desta vez foi para o Atlético-MG. A equipe de Dorival Júnior derrotou o América-MG por 2 a 0, gols de Jônatas Obina e Neto Berola, um em cada tempo, e agora respira mais aliviado após o início de crise na última semana.
Com um futebol muito superior ao do rival, o Galo somou três pontos depois de seis jogos sem vitória e chegou aos 11 no Campeonato Brasileiro, subindo quatro posições. Deixou a zona de rebaixamento e agora está em 13º lugar.
Já o Coelho completa seu oitavo jogo sem vitória (bateu apenas o Bahia, na estreia, por 2 a 1) e a quarta rodada no Z-4. Com seis pontos, permanece na 18ª posição.
Na décima rodada, o Atlético-MG vai até o Pacaembu, onde enfrenta o Santos, às 21h de sábado, enquanto o América-MG pega o Ceará, domingo, às 16h, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza.
Só o Galo em campo
O clássico começou com os dois times na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, mas, graças à combinação de resultados da rodada, qualquer placar tiraria um deles da incômoda posição.
O Galo começou o jogo numa verdadeira blitz em cima do Coelho. Em menos de 15 minutos, foram quatro chances claras de gol, desperdiçadas por Patric (duas vezes), Leonardo Silva e Magno Alves. O time do América tentava sair do sufoco, buscando opções de contra-ataque, mas o sistema defensivo do Galo, bem postado em campo, não dava chances para as escapadas americanas.
fabio junior américa x atlético mineiro (Foto: Agência Estado)Bem marcado, Fábio Júnior pouco produziu para o ataque americano (Foto: Agência Estado)
A pressão era muita, e o Atlético-MG, de tanto martelar, acabou abrindo o placar, com Jônatas Obina, que fez seu primeiro gol com a camisa do Galo, num chutaço que o goleiro Flávio aceitou. Na comemoração, quase todo o grupo se abraçou, mostrando união e alívio.
Depois do gol atleticano, o América-MG se soltou um pouco mais e descobriu que o gramado da Arena do Jacaré tem duas metades, já que, até então, só tinha ficado na defensiva. Alessandro teve uma boa chance, num chute de fora da área, mas foi só.
O primeiro tempo chegou ao fim, com a vitória parcial - e justa - do Galo. O time saiu de campo aplaudido pela torcida, o que não se via havia muito tempo. E, na saída, mais uma vez os jogadores se reuniram e foram para o vestiário sem falar com os jornalistas.
Vitória consolidada
O segundo tempo começou mais equilibrado, com o América-MG precisando tomar uma atitude. Com isso, o jogo ganhou bastante em qualidade. Depois dos dez minutos, o Coelho tomou as rédeas da partida, limitando o Galo aos contragolpes. Rodriguinho era o responsável pela articulação do ataque americano, enquanto Caio distribuía os passes e lançamentos para as ofensivas atleticanas.
Para aliviar a pressão adversária, Dorival Júnior mandou a campo Neto Berola. E a estrela do treinador brilhou. O atacante precisou de 43 segundos para dar seu primeiro toque na bola e marcar o segundo gol do Atlético-MG. Festa na arquibancada e comemoração do João Sorrisão entre os jogadores.
Mauro Fernandes colocou Kempes e Netinho nos lugares de Rodriguinho e Fábio Júnior para tentar um empate heroico nos minutos finais. O América-MG rondava a área atleticana, mas não conseguia jogadas que levavam real perigo ao gol de Giovanni.
O Atlético-MG teve sabedoria para tocar a bola até o fim do jogo e administrar bem a vitória, que o tira da zona de rebaixamento e dá chance para se reorganizar. O América-MG, pelo contrário, completa a oitava partida sem vencer e deve deixar o sinal de alerta ligado.
atlético-mg 2 x 0 américa-mg
Giovanni; Patric, Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos; Richarlyson, Serginho, Caio (Giovanni Augusto) e Daniel Carvalho (Gilberto); Magno Alves (Neto Berola) e Jônatas Obina Flávio; Sheslon, Anderson, Gabriel e Gílson; Dudu, Amaral, Fabrício (Luciano) e Rodriguinho (Kempes); Alessandro e Fábio Júnior (Netinho).
Técnico: Dorival Júnior Técnico: Mauro Fernandes
Gols: Jonatas Obina, aos 33 minutos do primeiro tempo; e Neto Berola, aos 24 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Richarlyson, Jonatas Obina, Caio e Daniel Carvalho (Atlético-MG); Amaral, Sheslon e Dudu (América-MG)
Data: 10/07/2011. Motivo: 9ª rodada do Brasileirão 2011. Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Árbitro: Antônio Francisco de Carvalho Schneider. Auxiliares: Luiz A. Muniz de Oliveira e Wendel de Paiva Gouveia. Renda: R$ 68.875,00 Público: 7.379 pagantes.

Verdão atropela o Peixe, vai ao G-4 e deixa o rival colado na zona de perigo

Sem Kleber, Palmeiras faz 3 a 0 com autoridade e fecha a rodada em quarto lugar. Santos sente falta do seu trio de ouro e está em 16º

por Marcelo Prado e Marcos Guerra
Fora de campo, o Palmeiras vive mais uma turbulência com a situação envolvendo o atacante Kleber, que alegou continuar sentindo dores na coxa para não entrar em campo mais uma vez. Dentro das quatro linhas, pelo menos neste domingo, a ausência do Gladiador não foi sentida. Em uma de suas melhores atuações na temporada, o Verdão fez o que quis em campo e marcou 3 a 0 em cima de um desligado Santos, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar dos desfalques de Elano, Neymar e Ganso (na Seleção Brasileira que disputa a Copa América), o campeão da Libertadores parece ainda não ter voltado à realidade.
Com o triunfo, o quinto na competição, o Palmeiras voltou para o G-4, na quarta colocação, com os mesmos 18 pontos do São Paulo, que leva vantagem por ter uma vitória a mais. E o Verdão ainda mostrou que, apesar de não ter um time técnico, pode ir longe por causa do espírito de luta de seus jogadores, que refletem o comando de Luiz Felipe Scolari dentro de campo.
Já o Peixe de Muricy Ramalho, que perdeu pela quarta vez, só não termina o fim de semana na zona de rebaixamento porque tem um gol a mais que o Atlético-GO, que abre o grupo das piores equipes da competição após a derrota para o líder Corinthians por 1 a 0, em Goiânia. Vale lembrar, no entanto, que o time da Baixada Santista tem dois jogos a menos que os rivais. Os duelos contra Corinthians e Fluminense foram adiados por causa das finais da Libertadores.
Os dois times voltarão a campo no próximo fim de semana. O Santos buscará a reabilitação no sábado, às 21h, contra o Atlético-MG, na Vila Belmiro. Já o Palmeiras receberá o Flamengo no Pacaembu no dia seguinte, às 16h.
Verdão resolve o clássico no primeiro tempo
Mais uma vez sem Kleber, Luiz Felipe Scolari retirou Wellington Paulista, que não foi bem no empate por 1 a 1 com o América-MG, e pôs Dinei. No meio, Lincoln pediu para não ser relacionado porque recebeu uma proposta do Fluminense e não queria completar a sétima partida. O treinador, então, deu chance ao garoto Patrik. No Peixe, Muricy promoveu o retorno de Diogo, que ficou parado três meses por causa de uma lesão nas costas. A ideia era formar um trio na frente junto com Rychelly e Borges. No meio, três volantes para bloquear a armação palmeirense.
marcus assunção santos x palmeiras (Foto: Agência Estado)Marcos Assunção levou a melhor no duelo com o santista Danilo no clássico (Foto: Agência Estado)
O primeiro tempo pode ser dividido em duas partes. Na primeira, até os 20 minutos, o jogo ficou amarrado, com as marcações prevalecendo e nenhuma grande chance de gol criada. Aos 20, após bela jogada de Gabriel Silva pela esquerda, o Palmeiras abriu o marcador com Maikon Leite, que recebeu ótimo passe de Luan, driblou Rafael e bateu para o gol vazio. Foi o segundo gol do camisa 7 alviverde, que curiosamente havia comemorado o tricampeonato sul-americano por sua ex-equipe no mesmo Pacaembu há três semanas. E, apesar de seu passado, o atacante fez questão de comemorar o gol com a torcida alviverde, que dominou a arquibancada do Pacaembu. Aos 29, Maurício Ramos, de cabeça, fez o segundo.
Daí para frente, foi um passeio do Palmeiras. O Santos, apesar de Danilo e Arouca lutarem muito no meio, sofria com a falta de criatividade. É bem verdade que os alvinegros subiram a marcação para tentar levar perigo. Mas isso, além de não resultar em um lance de perigo, deixou o contra-ataque à disposição do Verdão, ora com Maikon Leite pela direita, ora com Luan pela esquerda. E foi o segundo, até outro dia tão criticado pela torcida, que criou a jogada do terceiro gol, marcado por Patrik, em belo chute de fora da área. Muricy Ramalho, incrédulo com o que estava acontecendo, não esboçava reação no banco de reservas do Santos
Muricy mexe, Santos melhora, mas Verdão administra até o fim
Irritado com o desempenho de sua equipe, o treinador santista mexeu no intervalo e partiu para o tudo ou nada. Sacou Possebon e Rychelly, ambos em noite ruim, para colocar Roger e Felipe Anderson. Logo no primeiro lance, o Peixe só não diminuiu sua desvantagem porque Marcos trabalhou muito bem em lance de Borges. O jogo recomeçou como terminou o primeiro: com o Peixe buscando o ataque e deixando o contra-ataque para o Verdão, que só não fez o quarto aos 16 porque Maikon Leite falhou na finalização.
Muricy queimou seu último cartucho com a entrada de Tiago Alves na vaga de Diogo. Felipão respondeu sacando Maikon Leite, que foi muito aplaudido pela torcida, para colocar Tinga - e assim reforçar a marcação no meio-campo. Minutos depois, João Vítor entrou no lugar de Cicinho. O Palmeiras, a essa altura da partida, já se dava por satisfeito e só administrava a partida diante de um rival lutador, mas inoperante.
Aos 40, Patrik, cansado, cedeu sua vaga a Pierre. No fim, festa da torcida alviverdade para comemorar a justa vitória de sua equipe, enquanto o santista deixou o Paulo Machado de Carvalho com a pulga atrás da orelha, pensando se a situação desconfortável no Brasileiro pode atrapalhar a preparação para o Mundial de Clubes da Fifa no fim do ano.
PALMEIRAS 3 X 0 SANTOS
Marcos, Cicinho (João Vítor), Maurício Ramos, Leandro Amaro e Gabriel Silva; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrik (Pierre) e Luan; Maikon Leite (Tinga) e Dinei Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Possebon (Roger), Arouca, Danilo e Diogo (Tiago Alves); Rychely (Felipe Anderson) e Borges.
Técnico: Luiz Felipe Scolari Técnico: Muricy Ramalho
Gols: Cartões amarelos: Maikon Leite, aos 20 e Maurício Ramos, aos 29 e Patrik, aos 44 minutos do 1º tempo
Cartões amarelos: Pará e Léo (Santos)
Renda e Público: R$ 444.239,00 / 16.751 pagantes
Estádio: Pacaembu. Data: 10/07/2011. Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP) Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Herman Brumel Vani (SP)

Com um gol em cada etapa, Figueira e Ceará empatam no Scarpelli

Resultado não ajuda equipes alvinegras a embalarem, mas as mantém ainda distante da zona de rebaixamento

por GLOBOESPORTE.COM

Em um jogo frio e com poucas chances de gol, Figueirense e Ceará empataram por 1 a 1 na noite deste domingo, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela nona rodada do Brasileirão 2011. Washington e Maicon marcaram, um em cada etapa, os gols do empate. O resultado nem ajuda o time catarinense a se manter nas primeiras posições, nem os cearenses a embalarem de vez. Mas pelo menos não os afunda na classificação, mantendo-os relativamente longe do perigo de rebaixamento. Agora com 14 pontos, o Figueira cai para oitavo lugar, enquanto o Ceará, com 11, se mantém na 12ª posição na tabela. A equipe dentro do Z-4 com mais pontos é o Atlético-GO, com oito pontos.
As duas equipes terão a oportunidade se recuperar dentro de seus estádios na próxima rodada. No domingo que vem, às 16h (de Brasília), o Figueirense recebe o Grêmio no Scarpelli, enquanto o Vovô pega o América-MG.
Gol no início e pressão anfitriã
Em época de temperatura fria no Sul-Sudeste do país, a noite até que apresentou boas condições para um bom jogo. Com 18º C, logo no segundo minuto de jogo, o lateral Vicente, do Ceará deu uma arrancada do meio de campo até a linha de fundo rival e cruzou para Thiago Humberto cabecear, no primeiro bom lance do jogo: a defesa do Figueira afastou. Mas no minuto seguinte, em nova investida, ele mesmo triangulou com Osvaldo, que ajeitou para Washington. O atacante chegou chutando de fora da área e ainda contou com um desvio de Edson Silva. A bola entrou no cantinho esquerdo de Wilson: 1 a 0.
O gol sofrido logo no início fez com que o Figueira tivesse que partir para uma atitude mais ousada. E foi a partir daí que passou a dominar o jogo. Aos 21, o articulador do time Roger Carvalho deu um bom passe a Rhayner, que avançou e cruzou para Héber completar fraco, sem perigo para o goleiro. Quem se destacou com a blitz do Figueira foi Fernando Henrique. Em dois lances, o camisa 1 do Ceará salvou o time de sofrer uma virada ainda na etapa inicial, em chutes de Juninho e Maicon. Saiu de campo reclamando de dores no pulso e acabou substituído no intervalo.
Falha e recuperação de Diego
Diego assumiu o gol dos visitantes, mas sem a estrela do titular. O jogo continuou nas mãos do Figueira, mas a má pontaria dos catarinenses prejudicava a objetividade nos lances de ataque. E para piorar a situação dos anfitriões, a torcida começou a ficar impaciente com o time e o técnico Jorginho, que voltou do intervalo com Wilson Pittoni no lugar de Túlio e depois botou Reinaldo na vaga de Aloísio: os alvinegros pediam o experiente Fernandes.
Mas foi só o Figueira acertar um chute para conseguir empatar o jogo. Aos 18 minutos, Reinaldo deu um bom passe para Ygor, que chegou batendo forte para o gol. O goleiro Diego espalmou para cima, mas se atrapalhou com a bola. Maicon, na velocidade, se aproveitou da falha, dividiu com o arqueiro e depois só empurrou para as redes para igualar o placar. Logo depois, Jorginho sacou Rhayner e o substituiu por Fernandes, fazendo as pazes com a torcida.
O gol desestabilizou o time visitante, que parecia estar segurando o placar se apoiando na até então ineficiência do ataque rival. Na única boa oportunidade, aos 33, Thiago Humberto fez ótimo lançamento para Boiadeiro, que tentou cruzar sem sucesso para a área, mas o golero Wilson segurou. Vendo que corria o risco de perder o jogo, o técnico Vágner Mancini trocou o articulador por um volante e segurou o empate fora de casa. No fim, o goleiro Diego se redimiu da falha, fazendo linda defesa em chute em peixinho de Pittoni.
figueirense 1 x 1 ceará
Wilson; Bruno, Edson Silva, Roger Carvalho e Juninho; Ygor, Túlio (Wilson Pittoni), Maicon e Rhayner (Fernandes); Héber e Aloísio (Reinaldo). Fernando Henrique (Diego); Boiadeiro, Diego Sacoman, Fabrício e Vicente; Michel, Heleno, João Marcos e Thiago Humberto (Rudnei); Washington e Osvaldo (Felipe Azevedo).
Técnico: Jorginho. Técnico: Vágner Mancini.
Gols: Washington, aos três minutos do primeiro tempo, e Maicon, aos 18 do segundo.
Cartões amarelos: Ygor e Wilson Pittoni (Figueirense); Vicente, Diego e Heleno (Ceará).
Data: 10/07/2011. Horário: 18h30m (de Brasília). Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC). Árbitro: Antonio Denival de Morais. Auxiliares: Roberto Braatz e José Amilton Pontarolo.

Colômbia vence Bolívia, se classifica em primeiro e dá fôlego à Argentina

Resultado permite ao time anfitrião se classificar até mesmo com derrota. Venezuela, Chile e Peru também já estão com vaga nas quartas de final

Por GLOBOESPORTE.COM Santa Fé, Argentina
Com uma vitória por 2 a 0 sobre a Bolívia, neste domingo, em Santa Fé, a Colômbia assegurou sua vaga nas quartas de final da Copa América como primeira colocada do Grupo A. Assim, o time do técnico Hernán Darío Gomez encara o melhor terceiro no próximo sábado, às 16h (de Brasília), em Córdoba.
O triunfo dos colombianos beneficiou outras três seleções. Com quatro pontos conquistados até aqui, Venezuela, Chile e Peru também já estão garantidos na fase mata-mata. Na pior das hipóteses, eles entram como terceiro, já que no Grupo A essa equipe chegaria, no máximo, a três pontos.
A Colômbia também interferiu na situação da Argentina. Com dois pontos, a anfitriã depende de uma vitória sobre a Costa Rica, segunda-feira, em Córdoba. Mas até mesmo com uma derrota pode chegar às quartas. Para isso, o Brasil precisa vencer e o Paraguai perder, ou vice-versa, levando a decisão do segundo melhor terceiro para o saldo de gols.
Confira a classificação atualizada e a tabela de jogos da Copa América-2011
O jogo
falcao garcia colômbia x bolívia (Foto: Agência Reuters)Falcao Garcia fez os dois gols da Colômbia no jogo
(Foto: Agência Reuters)
A Colômbia não teve muita dificuldade para passar pela Bolívia. Com bom toque de bola e força no contra-ataque, a equipe de Falcao Garcia matou o jogo ainda no primeiro tempo. E graças ao talento do seu principal atacante. Logo aos 14 minutos, ele recebeu na esquerda, invadiu a área e bateu cruzado: 1 a 0.
Com a necessidade de vencer por dois gols de diferença para sonhar com a classificação à próxima fase, a Bolívia precisou se expor. E quando isso aconteceu, a Colômbia encontrou espaço para ampliar. E em contra-ataque de Armero, pênalti para os colombianos. Na cobrança, Falcao Garcia ampliou.
A boa vantagem construída no primeiro tempo deixou a Colômbia ainda mais solta na etapa final. A Bolívia, por sua vez, não teve força para buscar uma reação. Totalmente envolvidos pelo toque de bola do adversário, os bolivianos ainda arriscaram algumas jogadas aéreas e de contra-ataque. Mas sem sucesso.
Os colombianos, por sua vez, só não construíram uma goleada no segundo tempo porque faltou pontaria aos atacantes. Foi um show de gols perdidos, seja de fora ou de dentro da área. De qualquer maneira, Falcao Garcia, dono dos dois gols da partida, terminou como o grande destaque.
COLÔMBIA 2 x 0 BOLÍVIA
Martínez; Zuñiga, Perea, Yepes e Armero: Aguilar, Guarín (Cuadrado), Sánchez, Ramos (Soto) e Moreno (Rodallega); Falcao García. Arias; Vargas, Raldes, Amador e Álvarez; Robles, García, Edivaldo (Vaca) e Campos; Arce (Pedriel) e Moreno (Peña).
Técnico: Hernán Darío Gómez. Técnico: Gustavo Quinteros.
Gols: Falcao Garcia, aos 14 e aos 28 minutos do primeiro tempo.
Cartão amarelo: Campos (BOL).
Estádio: General Estanislao López (Santa Fé) . Data: 10/07/2011. Árbitro: Francisco Chacón (MEX).

Em jogo inacreditável, Daiane falha, musa Solo brilha e EUA vencem Brasil

Zagueira faz gol contra, perde pênalti com defesa da goleira sensação do Mundial, e Brasil, que vencia na prorrogação, perde para os EUA outra vez

Por GLOBOESPORTE.COM Dresden, Alemanha
Nem só de beleza vive Hope Solo. A musa da Copa do Mundo Feminina de Futebol já havia avisado que seu foco era a vitória contra o Brasil e não os elogios de todo o mundo por seus belos olhos verdes, mas sim pelo talento em campo. E foi isso que ela mostrou no confronto com o Brasil, nas quartas-de-final deste domingo. Com grande atuação durante os 120 minutos de jogo, a camisa 1 salvou os EUA de uma derrota que parecia certa, pegou pênalti de Daiane e garantiu as americanas na semifinal com vitória por 5 a 3 nas cobranças de penalidades após empate em 2 a 2 no tempo normal.
Se para Solo o dia foi de pura felicidade, para a zagueira Daiane, e toda a Seleção Brasileira Feminina de Futebol, será difícil este dia 10 de julho de 2011 por causa da frustração. Pela terceira vez em quatro jogos no Mundial, o Brasil perdeu para os Estados Unidos, carrasco também das duas últimas decisões de Jogos Olímpicos. E perdeu de forma inacreditável. Tinha uma jogadora a mais e vencia por 2 a 1 até os acréscimos do segundo tempo da prorrogação. Para Daiane, especialmente, fica um gosto ainda mais amargo. Ela não só perdeu o pênalti decisivo, como também já tinha marcado um gol contra logo no primeiro minuto de jogo, dificultando bastante as coisas para o Brasil.
Os Estados Unidos, agora, fazem a primeira semifinal do Mundial contra a França, na cidade de Mönchengladbach, na próxima quarta-feira, às 13h (de Brasília). O Brasil volta para a casa. Na outra chave, a Suécia, que venceu a Austrália, pega o Japão, que desbancou a dona da casa Alemanha. As americanas são as únicas entre as semifinalistas que já venceram um título da Copa do Mundo e podem repetir o feito no Mundial da Alemanha.
aline, andreia daiane brasil gol contra Estados unidos (Foto: Agência Reuters)Desolada, Aline busca bola no fundo da rede: era o empate heróico dos EUA (Foto: Agência Reuters)
Ducha de água fria no primeiro minuto
Um minuto de jogo: gol dos Estados Unidos. Não deu nem para aquecer, nem para respirar, nada. Mal entrou em campo a Seleção Brasileira já foi surpreendida por um tento norte-americano. Foi o primeiro que o Brasil sofreu no Mundial e, curiosamente, saiu dos pés de uma própria brasileira. A zagueira Daiane foi cortar cruzamento rasteiro de Shannon Boxx, mas o chute saiu mascado e na direção errada, enganando a goleira Andreia e dando uma ducha de água fria na equipe canarinho.
rosana brasil shannon boxx Estados Unidos copa do Mundo futebol feminino (Foto: Agência Reuters)Shannon Boxx comandou a boa partida dos EUA
contra o Brasil (Foto: Agência Reuters)
O Brasil sentiu o golpe, mas foi se recuperando aos poucos. Aos 22, quase o empate: Aline subiu bonito no meio da zaga americana, após cobrança de escanteio, e cabeceou forte. A bola foi na rede, porém, pelo lado de fora, na chance mais clara da seleção na primeira etapa. Os EUA, por sua vez, tocavam a bola e, sempre comandados por Boxx, saíam com muita velocidade, mas sem criar muitas oportunidades, exceto pelo chute de fora da área da própria camisa 10 aos 30 minutos.
Aos 37, meio sem querer até, Fabiana puxou contra-ataque pela direita e cruzou para a área, mas a bola pegou um efeito estranho e surpreendeu a goleira Solo, batendo no travessão. O placar, no entanto, seguiu com vantagem dos Estados Unidos até o final da primeira etapa, para irritação de Marta, que saiu de campo reclamando bastante.
Pênalti polêmico, expulsão e empate do Brasil
Quando o segundo tempo começou, o Brasil parecia motivado para virar o jogo, mas sem encontrar espaços no meio da forte marcação americana para criar as chances de gol. Então, teve que entrar em campo o talento individual da dupla Marta e Cristiane. Aos 15 minutos, Cris arrancou pelo lado direito, deu um corte seco na zagueira adversária e chutou forte, mas a musa do Mundial Hope Solo salvou com uma bela ponte. Os EUA não ficaram atrás e, no contra-ataque, por pouco não ampliaram com Lloyd, de cabeça.
marta maurine brasil gol estados unidos copa do mundo futebol feminino (Foto: Agência Reuters)Com cara de má, Marta festeja o gol de empate em
cobrança de pênalti (Foto: Agência Reuters)
Pouco depois, enfim, gol brasileiro, aos 19 minutos. Foi suado, é verdade. Mas saiu. Marta recebeu lançamento longo pela esquerda, deu um balão em duas adversárias ao mesmo tempo, mas foi derrubada por Buehler dentro da área: pênalti assinalado pela árbitra Jacqui Melksham e cartão vermelho para a zagueira. Expectativa, Cristiane na cobrança e... Solo defendeu no canto esquerdo até com certa facilidade.
Mas a auxiliar levantou a bandeira e mandou voltar a cobrança: houve invasão da defesa dos EUA na área. Marta, craque e capitão do time, além de cinco vezes melhor jogadora do mundo, então, chamou a responsabilidade, colocou a bola debaixo do braço e bateu forte, agora no canto direito, sem chances para Solo. O jogo, enfim, estava empatado, e o Brasil ainda tinha uma jogadora a mais.
No entanto, a vantagem numérica não ajudou o Brasil. Pelo contrário. Os Estados Unidos até jogaram melhor nos minutos finais, enquanto as brasileiras, parecendo nervosas, tentavam chegar ao ataque sempre na base dos passes longos, ao invés de utilizarem as tradicionais tabelas e jogadas individuais, e por isso, o placar seguiu em 1 a 1, levando o jogo para a prorrogação.
Gol relâmpago brasileiro e castigo no final
Se o Brasil levou um gol no primeiro minuto do primeiro tempo, a Seleção deu o troco nos Estados Unidos assim que a bola rolou na primeira etapa da prorrogação. E foi de novo com ela, Marta. A melhor jogadora do mundo apareceu livre na área após cruzamento da ponta esquerda e com um toque que misturou categoria e sorte, encobriu Solo. Antes de entrar, a bola ainda tocou caprichosamente na trave. Brasil 2 a 1.
cristiane brasil amy le peibet Estados Unidos copa do Mundo futebol feminino (Foto: Agência Reuters)Brasil tinha o jogo na mão, mas não conseguiu a
vitória (Foto: Agência Reuters)
As americanas não se abateram e foram para cima com tudo, precisando empatar. A pressão quase deu resultado em chute forte de Wambach, aos sete, mas Andreia fez grande defesa. Aos 10 minutos, quase mais um lance genial de Marta. A camisa 10 brasileira cobrou escanteio com muito efeito e por pouco não marcou um gol olímpico, mas Solo fez a defesa.
No segundo tempo da prorrogação, era tudo ou nada para os Estados Unidos, com uma jogadora a menos, tendo que ir para o ataque e abrindo espaço para o ataque brasileiro. Para o Brasil, restava aguentar mais 15 minutos para manter os 100% de aproveitamento na competição e garantir vaga em mais uma semifinal de Mundial.
O que parecia mais improvável, no entanto, aconteceu. Mesmo com uma a menos, mesmo atrás no placar, os Estados Unidos conseguiram um empate incrível, aos 16 minutos da etapa final da prorrogação. Ou seja, com um minuto de acréscimo no tempo extra. Wambach viu um espaço grande na área e correu para receber, livre, no meio das brasileiras, para cabecear na saída de Andreia: 2 a 2. Mais uma ducha de água fria no Brasil e o jogo foi para os pênaltis.
Daiane erra de novo, Solo brilha e Brasil está eliminado
Na primeira cobrança, Estados Unidos. Boxx bateu alto, e Andreia fez grande defesa, mas se adiantou demais e a cobrança foi repetida. Dessa vez, ela não perdoou. Cristiane bateu o primeiro para o Brasil, rasteiro, sem chances para Solo: 1 a 1. Lloyd então foi para a segunda cobrança, forte, no canto, e recolocou os EUA em vantagem. Mas Marta empatou novamente.
Na terceira rodada, Wambach fez o seu para as americanas, mas Daiane, que já tinha sido vilã ao marcar o gol contra no primeiro tempo, desperdiçou o terceiro do Brasil - em grande defesa de Solo, que mudou o canto para o qual pulou em relação aos outros dois pênaltis. Vantagem para os Estados Unidos em 3 a 2. Na quarta cobrança, Rapinoe ampliou para 4 a 2. Francielle ainda diminuiu, mas Krieger convertou o quinto pênalti e deu a vitória aos EUA: 5 a 3.
jogadoras Estados Unidos gol brasil copa do Mundo futebol feminino (Foto: Agência Reuters)Vibração americana: Estados Unidos estão na semifinal da Copa do Mundo (Foto: Agência Reuters)
Segue o trauma brasileiro diante dos Estados Unidos, carrasco do Brasil nas últimas duas Olimpíadas e que, novamente, manda a Seleção para casa, acabando com o sonho do inédito título mundial.
BRASIL 2 (3) X 2 (5) ESTADOS UNIDOS
Andreia, Daiane, Maurine e Aline; Rosana (Francielle), Ester, Formiga (Renata), Erika e Fabiana; Cristiane e Marta Solo, Rampone, Lepeilbelt, Rodriguez (Morgan) e Buehler; Wambach, Cheney (Rapinoe), Krieger e Boxx; Llyod e O'Reilly
Técnico: Kleiton Lima Técnica: Pia Sundhage
Gols: Daiane (contra) a 1' do 1T e Marta aos 22 do 2ºT e a 1' do 1ºT da prorrogação e Wambach aos 16' do 2º tempo da prorrogação
Cartões Amarelos: Aline, Marta (BRA), Solo e Lloyd (EUA). Cartão Vermelho: Buehler (EUA)
Local: Rudolf-Harbig Stadium, em Dresden, na Alemanha. Data: 10/07/2011

Adryan marca duas vezes, mas Brasil sofre virada da Alemanha e fica em 4º

Suspenso na derrota para o Uruguai na semifinal, meia do Flamengo é o destaque nos 4 a 3 em Guadalajara. Seleção Brasileira vencia por 3 a 1

Por GLOBOESPORTE.COM Cidade do México
aydin alemanha x brasil sub-17 mundial (Foto: AP)Aydin (11) comemora um dos dois gols que marcou
na decisão de terceiro lugar: Brasil em quarto (AP)
Como geralmente de costuma, a decisão de terceiro lugar de mais um Mundial, dessa vez o sub-17, foi recheada de gols. Pior para o Brasil. Depois de abrir 3 a 1, a Seleção permitiu a virada da Alemanha, por 4 a 3, neste domingo, no Estádio Azteca, na Cidade do México, e terminou a competição na quarta colocação.
Os destaques da partida foram Adryan e Aydin. Suspenso na derrota para o Uruguai na semifinal, por 3 a 0, o meia do Flamengo voltou com tudo e marcou duas vezes, uma delas de pênalti. Já o alemão também fez dois gols. Günter e Aycicek completaram para os europeus, com Wellington descontando para os sul-americanos.
Adryan recebe a 'Chuteira de Bronze'
Depois da decisão, vencida pelo México por 2 a 0 sobre o Uruguai, também no Azteca, Adryan foi premiado com a "Chuteira de Bronze" pelos cinco gols marcados na competição. O artilheiro foi o marfinense Souleymane Coulibaly, com nove. Yesil, da Alemanha, fez seis.
Confira todos os confrontos do mata-mata do Mundial sub-17

Emanuel e Alison são campeões invictos no Grand Slam de Gstaad

Brasileiros superam os campeões olímpicos Rogers e Dalhausser na final. É o quarto título da dupla nas últimas cinco etapas do Circuito Mundial

Por SporTV.com Gstaad, Suíça
Emanuel e Alison vôlei de praia Gstaad (Foto: Divulgação/FIVB)Alison faz o passe para Emanuel durante o Grand
Slam de Gstaad (Foto: Divulgação/FIVB)
Os campeões mundiais Emanuel e Alison conquistaram o título invicto do Grand Slam de Gstaad, na Suíça, neste domingo. A equipe brasileira derrotou os americanos Rogers e Dalhausser por 2 sets a 0 (parciais de 22/20 e 21/19) na grande decisão.
Foi o quarto ouro do time brasileiro nas últimas cinco etapas do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Após desencantar em Praga, quando encerrou a invencibilidade de 40 partidas seguidas dos americanos, a dupla foi campeã em Pequim, no Mundial de Roma e agora em Gstaad.
No duelo entre as duas duplas melhores colocadas no ranking mundial, Alison e Emanuel tiveram um primeiro set equilibrado contra os americanos e venceram por 22 a 20. No segundo set, os campeões mundiais abriram 11 a 7, mas deixaram os campeões olímpicos chegarem perto novamente e empatar em 18 a 18. Os brasileiros, no entanto, reassumiram o controle e fecharam em 21 a 19.
Nas semifinais, também neste domingo, os brasileiros precisaram de apenas 41 minutos para despachar os poloneses Fijalek e Prudel por 2 a 0 (21/17 e 21/16).
Assista a vídeos de vôlei de praia

Empresário diz que se Real esperar o Mundial, Neymar acerta com o clube

Jornais espanhois dão negócio como fechado. Wagner Ribeiro, agente do jogador, confirma propostas do time de Madrid e também do rival Barcelona

Por GLOBOESPORTE.COM Madri
neymar brasil dario veron paraguai copa américa (Foto: Agência Reuters)Apagado na Copa América, Neymar ainda segue
em alta no Real Madrid (Foto: Agência Reuters)
"Neymar, fechado". É com esta manchete que o jornal "Sport", da Catalunha, noticia uma entrevista do empresário do jogador, Wagner Ribeiro à "Rádio Efe" em seu site neste domingo. No "Marca", da Espanha, um pouco mais de cautela, mas também tem seu toque de euforia, por conta de uma declaração do agente que garantiu que ele e o jogador preferem ir ao Real Madrid do que ao Barça. Mas uma coisa é certa: na Espanha, a expectativa é de que o brasileiro vá jogar no clube da capital em janeiro de 2012.
Ele só não agora porque quer disputar o Mundial de Clubes com o Santos, é o que garantem os diários espanhois. E segundo o próprio Wagner, se o Real aceitar esperar até o ano que vem, o acordo será fechado rapidamente.
- A preferência do Neymar é o Real, mas ele quer jogar o Mundial antes de sair. Não é uma questão econômica, mas sim da vontade dele de jogar a competição. Se o Real esperar, assinaríamos o contrato para que em janeiro ele vá para o Bernabéu - disse Ribeiro, que também prefere que o clube escolhido pelo jogador seja o Real.
- Estou a favor da negociação com o Real. Conheço bem o Florentino Pérez da época do Robinho, o Neymar também já treinou lá quando era menor e, se tivesse que escolher Barcelona ou Real, optaria pelo time de Madri - afirmou.
Neymar, que tem contrato com o Santos até 2015, passaria a ser jogador do Real Madrid até 2018, pelo preço de sua cláusula de rescisão, € 45 milhões. Além disso, ganharia um salário de € 6 milhões por temporada, sendo o terceiro mais bem pago do elenco, atrás apenas de Kaká e Cristiano Ronaldo.

Empresário diz que se Real esperar o Mundial, Neymar acerta com o clube

Jornais espanhois dão negócio como fechado. Wagner Ribeiro, agente do jogador, confirma propostas do time de Madrid e também do rival Barcelona

Por GLOBOESPORTE.COM Madri
neymar brasil dario veron paraguai copa américa (Foto: Agência Reuters)Apagado na Copa América, Neymar ainda segue
em alta no Real Madrid (Foto: Agência Reuters)
"Neymar, fechado". É com esta manchete que o jornal "Sport", da Catalunha, noticia uma entrevista do empresário do jogador, Wagner Ribeiro à "Rádio Efe" em seu site neste domingo. No "Marca", da Espanha, um pouco mais de cautela, mas também tem seu toque de euforia, por conta de uma declaração do agente que garantiu que ele e o jogador preferem ir ao Real Madrid do que ao Barça. Mas uma coisa é certa: na Espanha, a expectativa é de que o brasileiro vá jogar no clube da capital em janeiro de 2012.
Ele só não agora porque quer disputar o Mundial de Clubes com o Santos, é o que garantem os diários espanhois. E segundo o próprio Wagner, se o Real aceitar esperar até o ano que vem, o acordo será fechado rapidamente.
- A preferência do Neymar é o Real, mas ele quer jogar o Mundial antes de sair. Não é uma questão econômica, mas sim da vontade dele de jogar a competição. Se o Real esperar, assinaríamos o contrato para que em janeiro ele vá para o Bernabéu - disse Ribeiro, que também prefere que o clube escolhido pelo jogador seja o Real.
- Estou a favor da negociação com o Real. Conheço bem o Florentino Pérez da época do Robinho, o Neymar também já treinou lá quando era menor e, se tivesse que escolher Barcelona ou Real, optaria pelo time de Madri - afirmou.
Neymar, que tem contrato com o Santos até 2015, passaria a ser jogador do Real Madrid até 2018, pelo preço de sua cláusula de rescisão, € 45 milhões. Além disso, ganharia um salário de € 6 milhões por temporada, sendo o terceiro mais bem pago do elenco, atrás apenas de Kaká e Cristiano Ronaldo.