Vitor Belfort comemora evolução
na parte de chutes: 'Meu estilo K-1'

Carioca diz que só tinha as mãos rápidas e não ligava para os chutes:
'Pés, joelhos e cotovelos são coisas que o lutador precisa desenvolver'

Por Adriano Albuquerque, Ivan Raupp, João Gabriel Rodrigues e Marcelo Russio São Paulo

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Quem viu Vitor Belfort na luta contra Michael Bisping no último sábado, no UFC São Paulo, pôde reparar uma diferença em seu jogo. O carioca usou muito mais as pernas, com chutes altos perigosos. No primeiro round, ele acertou Bisping com esse golpe, mas o inglês não caiu. No segundo, porém, uma canelada do ex-campeão do Ultimate na cabeça do adversário abriu o caminho para a vitória. Vitor aproveitou o knockdown para partir para cima com tudo e alcançar a vitória com socos no ground and pound. O resultado da mudança do seu jogo tinha dado certo.
- O Henry é o cara que fez meu estilo K-1. Estou treinando muito com o Tyrone Spong, Zé Mario, Durinho e Andrews Nakahara. A equipe está muito forte, o Henry é um cara que treinou grandes lutadores. Eu me lembro da época do Carlson (Gracie), eu tinha mãos rápidas, mas não desenvolvia as pernas. Então, estou desenvolvendo, está sendo um prazer. Vejo que os pés, os joelhos e os cotovelos são coisas que o lutador do UFC tem que desenvolver bastante. Na Blackzilians, temos os melhores treinadores em todas as áreas - disse Belfort na coletiva após o UFC São Paulo.
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Vitor Belfort acerta chute alto em Michael Bisping (Foto: Luiz Fernando Menezes/ Ag. Estado)

O K-1 citado por Belfort é uma organização que promove lutas de trocação, ou seja, em momento algum o combate vai para o chão. Na organização já atuaram Alistair Overeem, Mirko Cro Cop, Mark Hunt e outros atletas que passaram pelo UFC. Faixa-preta de jiu-jítsu, o brasileiro também ficou mais conhecido no início da carreira no MMA pelo poder de suas mãos. Das suas 22 vitórias, 15 foram por nocaute.
Confira os resultados do UFC São Paulo:
Card principal
Vitor Belfort venceu Michael Bisping por nocaute técnico a 1m27s do segundo round
CB Dollaway venceu Daniel Sarafian na decisão dividida dos jurados
Gabriel Napão Gonzaga venceu Ben Rothwell por finalização no segundo round
Khabib Nurmagumedov venceu Thiago Tavares por nocaute técnico no primeiro round
Card Preliminar:
Godofredo Pepey vence Mitinho Vieira por decisão dividida dos jurados
Ronny Markes vence Andrew Craig na decisão unânime dos jurados
Nik Lentz venceu Diego Nunes por decisão unânime
Edson Barboza venceu Lucas ''Mineiro'' por nocaute técnico no primeiro round
Luta entre Iuri Marajó e Pedro Nobre termina sem resultado
Ildemar Marajó venceu Wagner Caldeirão por finalização no segundo round
Francisco Massaranduba venceu C.J. Keith por finalização no segundo round

Gustafsson coloca Mousasi acima de Shogun: 'É o mais perigoso até agora'

Sueco vai encarar o holandês no próximo dia 6 de abril, em Estocolmo.
Apesar do elogio, ele garante que vai sair do octógono com uma vitória

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Alexander Gustafsson já enfrentou lutadores do calibre de Phil Davis, Matt Hamill e Thiago Silva. Também já encarou o ex-campeão do UFC Mauricio Shogun em seu último combate. Com 15-1 no cartel - sua única derrota foi para Davis - e bem próximo de disputar o cinturão, o sueco soube neste fim de semana que Gegard Mousasi, ex-dono do cinturão do Strikeforce, será seu próximo adversário, no dia 6 de abril, em Estocolmo. Para Gustafsson, este será o seu maior desafio na carreira.
- Gegard é, de longe, o adversário mais perigoso até agora, não há dúvida. Ele é jovem, está com fome e tem muita experiência de luta, por isso vai ser interessante de ver. Eu não posso esperar para lutar na minha cidade natal, na frente do meu público, contra um cara top assim. Então, eu estou muito feliz - disse o lutador ao "Nordic MMA".

Gustafsson (esq.) derrotou Shogun em dezembro do ano passado (Foto: Getty Images)

Apesar de todos os elogios ao rival, Alexander Gustafsson mostra confiança para o combate. Depois de vitórias por pontos em suas duas últimas apresentações, diante de Thiago Silva e Mauricio Shogun, ele agora espera terminar o duelo antes do fim do tempo regulamentar.
- Vou ganhar a luta, sem dúvida. Vou ganhar a luta. E como vou ganhar? Não vai ser uma decisão dos jurados, isso é certo, porque duas decisões em sequência como estou é demais. Quero ter um nocaute ou uma finalização e vou vencer a luta sem dúvida. Mas Gegard é o adversário mais difícil até agora, por isso vai ser uma grande luta e uma grande preparação - declarou.
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Iraniano filho de armênios e hoje naturalizado holandês, Gegard Mousasi tem 27 anos e já disputou 38 lutas na carreira, com 33 vitórias, três empates e duas derrotas. Ele já foi campeão do Strikeforce e do Dream e teve a experiência de ter lutado no Pride na década passada.
Mousasi participou do evento de despedida do Strikeforce no último dia 12 com vitória sobre Mike Kyle. Com o fim da organização, foi absorvido pelo UFC, já que ambos são gerenciados pelo mesmo grupo, a Zuffa.
Alexander Gustafsson tem 26 anos e está no Ultimate desde 2009. O sueco tem 15-1 no cartel, sendo 7-1 no UFC. Sua única derrota até hoje foi para Phil Davis. Ele já bateu nomes como Matt Hamill, Thiago Silva e Mauricio Shogun.

Anderson Silva nega ter assinado contrato de dez lutas com o UFC

Campeão dos pesos-médios da entidade diz ainda que deve voltar a lutar no meio do ano, mas não diz contra quem. Superlutas são possibilidade

Por SporTV.com São Paulo

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Anderson Silva esteve no UFC SP e disse que não
assinou contrato para dez lutas (Foto: Getty Images)

Dana White confirmou que Anderson Silva renovou seu contrato por mais dez lutas com o UFC, mas parece não ter avisado ao próprio lutador sobre o assunto. Em entrevista ao site "MMA Mania" após o UFC SP, o campeão dos pesos-médios negou que tenha assinado o compromisso. Com um sorriso no rosto, o Spider admitiu, no entanto, que a assinatura pode vir a acontecer em breve.
- Ainda não. Neste momento não há nada assinado. Vou me reunir com Dana White e Lorenzo Fertitta. Vamos ver. Talvez, talvez... - disse o brasileiro.
Perguntado se já sabia contra quem lutará, e quando, Anderson disse que não sabe, mas imagina que seu próximo combate aconteça no meio do ano, no verão dos EUA.
- Ainda não sei com quem vou lutar. Tenho que falar com o UFC primeiro.
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Sem muitos adversários em vista, uma vez que os nomes mais prováveis estão lesionados (Chris Weidman), perderam as lutas que poderiam levá-los à disputa do cinturão (Michael Bisping e Tim Boetsch), ou já tem lutas marcadas (Hector Lombard, que enfrentará Yushin Okami), Anderson aguarda que seja decidido, em acordo com a sua equipe, quem o enfrentará entre os médios. A chegada de nomes de peso do extinto Strikeforce, como Luke Rockhold (campeão do evento) e Ronaldo Jacaré, pode mexer com a divisão dos médios do UFC.
Logo após o UFC SP, o americano Chris weidman, que se recupera de lesão, postou em sua conta no Twitter a seguinte mensagem:
- Eu voltarei a lutar no verão, e é essa a época que Anderson Silva pensa em voltar também. Coincidência? Acho que não...
Enquanto não decide o seu futuro, Anderson Silva segue de férias com a família, cuidando de projetos pessoais.

Com Anderson Silva sem adversário,
Rashad pode descer de divisão

Ex-campeão meio-pesado, entretanto, volta a dizer que não sabe se consegue bater 83,9kg dos médios. Seu peso normal é entre 102kg e 104kg

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Michael Bisping tinha recebido do Ultimate a promessa de que seria o próximo adversário de Anderson Silva se vencesse Vitor Belfort no último sábado, no UFC São Paulo. O inglês, entretanto, foi derrotado, e uma pergunta ficou no ar: quem vai ser o escolhido para encarar o Spider? Com lutadores de pouco apelo ou machucados no peso-médio, voltou-se a especular o nome de Rashad Evans, ex-campeão dos meio-pesados.

Minotouro e Rashad Evans vão lutar no UFC 156 (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)

O americano, que tem luta marcada contra Rogério Minotouro no dia 2 de fevereiro, pelo UFC 156, pode ficar em evidência mais uma vez com um triunfo. Ele até aceita pensar no assunto, mas reitera seu respeito por Anderson e também não quer menosprezar Minotouro. Uma coisa de cada vez.
- É possível (que eu lute contra Anderson), mas por enquanto só posso pensar no Nogueira, este é o meu foco mais do que qualquer coisa. Eu teria que fazer um teste de corte (de peso) para ver como me sinto. Cortar até 83,9kg seria um grande ponto de interrogação. Meu corpo mudou muito desde que completei 30 anos (ele tem 33 atualmente). É um grande ponto de interrogação para mim. Seria difícil fazer o corte, meu peso normal varia entre 102 e 104kg - disse o meio-pesado durante entrevista coletiva por telefone.
Apesar de tantas dúvidas sobre se vale a pena o sacrifício de cortar tanto peso para lutar no peso-médio, Rashad Evans tem uma certeza: isso só faria sentido se fosse para disputar o cinturão ou enfrentar algum grande nome da categoria de baixo.
- Por que eu iria para os médios ficar no mesmo lugar que eu estou nos meio-pesados? Se fosse uma disputa de título ou uma possível luta com algum top que as pessoas gostariam de me ver enfrentar, seria algo que eu pensaria. Mudar para os médios seria uma mudança de vida. É tudo sobre oportunidade, por que mudar de categoria para ficar no mesmo lugar?
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Em meio a todas as perguntas sobre a mudança de peso, Rashad Evans deu uma sugestão: ele gostaria que fosse criada uma divisão intermediária entre os médios e os meio-pesados. O limite seria até 88,4kg.
- Seria muito competitiva - opinou.
UFC 156
2 de fevereiro de 2013, em Las Vegas (EUA)
CARD PRINCIPAL
José Aldo x Frankie Edgar
Rashad Evans x Rogério Minotouro
Alistair Overeem x Antônio Pezão
Jon Fitch x Demian Maia
Joseph Benavidez x Ian McCall
CARD PRELIMINAR
Gleison Tibau x Evan Dunham
Tyron Woodley x Jay Hieron
Jacob Volkmann x Bobby Green
Edwin Figueroa x Francisco Rivera
Yves Edwards x Isaac Vallie-Flagg
Chico Camus x Dustin Kimura

TV: Real quer R$ 54 milhões por Kaká, e Milan tentará de novo em junho

'Sky Italia' dá mais detalhes sobre transferência frustrada e diz que clube espanhol recusou empréstimo e tentou negociar o meia em definitivo

Por GLOBOESPORTE.COM Milão, Itália

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Kaká, por enquanto, segue no Real: Milan deve
voltar a fazer proposta (Foto: Getty Images)

O Milan não desistiu de Kaká. Mas, só voltará a fazer uma proposta ao Real Madrid em junho, quando terminar a temporada na Europa. É o que garante o canal italiano "Sky Italia", que divulgou nesta segunda-feira mais detalhes da negociação frustrada para o retorno do meia ao clube rossonero agora.
Segundo a "Sky Italia", o presidente do Real, Florentino Perez, pediu € 20 milhões (R$ 54 milhões) ao vice do Milan, Adriano Galliani, nesta segunda para a transferência de Kaká em definitivo. Porém, o clube de Milão não está em condições financeiras de investir tão alto em um jogador.
O canal diz ainda que até domingo tudo parecia certo para o empréstimo de Kaká por 30 meses, já que o brasileiro teria aceitado reduzir seu salário para retornar ao time italiano durante a atual janela do mercado, que será fechada no dia 31 deste mês.
A "Sky Italia" afirma que ainda há chance de negociação entre os dois clubes até o final de janeiro, mas que o mais provável é que o Milan volte a tentar a contratação de Kaká apenas no final da temporada e que fará uma proposta "forte" para voltar a contar com o meia.
Na tarde desta segunda, após a imprensa italiana ter dado como certa a transferência, Galliani anunciou que o Milan havia desistido de Kaká por "por problemas fiscais":
- As negociações por Kaká falharam. Não seria possível completar a transferência por questões fiscais. Isso aconteceu há uma hora. Tínhamos chegado a um acordo em todo o resto. Kaká estava fazendo todos os esforços possíveis e imagináveis para vir, mas as questões legais e fiscais não eram fáceis. Quando um país paga 24 por cento e o outro paga 47 ou 48, devemos perguntar se é normal. Nesta altura penso que ficaremos assim.
Questões fiscais: entenda o caso
Para ir para o Milan, Kaká baixaria o salário de € 10 milhões (R$ 27,1 milhões) para € 6 milhões anuais (R$ 16,26 milhões), segundo o jornal "Gazzetta dello Sport". Quando o meia chegou à Espanha, ele assinou o seu contrato amparado pela Lei Beckham, que permitia aos jogadores estrangeiros pagarem à Fazenda Espanhola apenas 24% de impostos referentes de seu primeiro vínculo. Esta lei foi revogada em 2012 no país e os novos contratos já são taxados em 52%.
O Milan queria Kaká por empréstimo porque, desta forma, poderia disfarçar os vencimentos de Kaká conforme o seu acordo com o Real Madrid - ele seguiria como atleta do clube merengue e não faria um novo contrato, já que na Itália as exigências do governo são de 47% a 48% de tributos - citados por Galliani em sua entrevista. O Real, por sua vez, exigia uma cessão completa dos direitos de Kaká, o que ia diretamente contra as limitações financeiras do Milan. E os italianos, assim como Kaká, não aceitavam arcar com essa diferença.
- Provavelmente o Milan está calculando uma pedida livre de impostos e a incidência tributária. Se Kaká quer € 6 milhões livres, isso na verdade significa algo próximo a € 9 milhões brutos para o clube italiano, como os € 10 milhões são quase € 13 milhões para o Real Madrid. Quando os clubes fazem contratos federativos, o que vai registrado para a liga são os valores brutos. Não vai aparecer € 6 milhões, e sim € 9 milhões. É o valor que lança na contabilidade e é utilizado inclusive em questões de auditoria da Uefa - disse o advogado especializado em direito esportivo Marcos Motta ao GLOBOESPORTE.COM.

Apresentado no Inter, Gabriel torce
por queda do Grêmio contra a LDU

Novamente motivado, lateral se defende das comemorações estilo Kidiaba,
em 2011, e diz que atenções estão totalmente voltadas para o novo clube

Por Diego Guichard Porto Alegre

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Gabriel, novo lateral do Inter (Foto: Diego Guichard)

Gabriel deixou o Olímpico na sexta-feira, teve um fim de semana de descanso e iniciou a rotina como jogador do Inter nesta segunda-feira. No reencontro com a motivação, preferiu esquecer os maus momentos vividos no Grêmio, especialmente em 2012, quando pouco foi aproveitado. O recomeço teve o seu primeiro capítulo na apresentação oficial como atleta colorado, no CT do Parque Gigante.
- Não é comum (essa troca na dupla Gre-Nal), mas fui muito bem recebido no Inter por amigos colorados, e até gremistas me desejaram boa sorte – discursou, na sala de imprensa.
Mas o lateral teve de se explicar, já que em 2011 fez comemoração ao melhor estilo Kidiaba, brincando com a eliminação do Inter no Mundial de 2010, diante do Mazembe. Gabriel alegou que à época estava com o “espírito” do Grêmio, mas hoje a sua alma mudou de cor: do azul para o vermelho.
- Vesti a camisa do Grêmio por dois anos e entrei no espírito. Sem dúvida não será diferente aqui no Inter. Com a camisa vermelha, vou ficar até alegre se o Grêmio for desclassificado na Libertadores. O espírito esportivo é o mais importante. Hoje, meu foco é só no Inter – declarou.
Gabriel vinha trabalhando no Estádio Olímpico. Seu último treinamento foi na sexta-feira. Por isso, crê que logo estará à disposição de Dunga.

Gabriel se diz remotivado no Inter (Foto: Diego Guichard)

Anunciado no sábado, o atleta de 31 anos assinou por uma temporada, com possibilidade de renovação automática por outros dois anos. Ficou com um contrato de vitrine, que protege e dá percentual de venda ao clube em uma eventual negociação para o exterior.
Ele chega para disputar posição com Hélder, também apresentado nesta segunda-feira. Ambos subirão para Bento Gonçalves na noite desta segunda-feira para participarem da segunda fase da pré-temporada colorada.
Perda de espaço
Gabriel chegou ao Grêmio em agosto de 2010, vindo do Panathinaikos, da Grécia. Foi contratado por indicação do então treinador Renato Gaúcho. Após um semestre de boas atuações, teve seus direitos econômicos adquiridos pelo Tricolor. Mas, a partir do início de 2011, não conseguiu repetir o futebol do outro ano. Perdeu espaço de vez com a chegada de Luxemburgo, em fevereiro da temporada passada.
- Nada é mais importante do que a satisfação pessoal de estar exercendo o que gosta. Sempre atuei pelas equipes por que passei.  É triste ficar fora das partidas, de todo campeonato. É mais uma motivação para dar ao máximo no Inter – frisou.

Conmebol notifica São Paulo e cobra explicações até esta quarta-feira

Tricolor corre para impedir que o Morumbi seja interditado por causa dos incidentes na decisão da Copa Sul-Americana, contra o Tigre

Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo

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São Paulo pode deixar o Morumbi na Libertadores
(Foto: Rafael Cavalieri)

O São Paulo tem até quarta-feira para explicar à Conmebol os incidentes da partida contra o Tigre, da Argentina, dia 12 de dezembro, pelo segundo jogo da decisão da Copa Sul-Americana. O clube foi notificado pela entidade que controla o futebol no continente e corre risco de ser multado e até perder o mando de campo em partidas da Taça Libertadores.
A Conmebol se apegou a três artigos do regulamento da competição para dar início ao processo disciplinar: 9.2 (segurança), 15.2 (término antecipado da partida) e 15.3 (invasão do estádio). Depois da análise das provas do clube, um comitê julgará o caso. A equipe argentina também foi autuada.
A notícia sobre a possível suspensão do Morumbi começou a circular pelo clube no último sábado. O ex-presidente e atual conselheiro Carlos Miguel Aidar revelou que foi comunicado informalmente pela CBF de que o estádio estava suspenso provisoriamente.
A diretoria do São Paulo, porém, procurou a Conmebol nesta segunda-feira e recebeu a informação de que o clube poderia atuar no Morumbi, contra o Bolívar, quarta, às 22h (horário de Brasília), pela fase prévia da Libertadores. O Tricolor já havia iniciado a venda de ingressos e não poderia mudar o palco da partida.
Depois de se estranharem com jogadores do São Paulo na saída de campo, membros da delegação do Tigre alegaram que foram agredidos por seguranças paulistas nos vestiários e se recusaram a voltar para o segundo tempo. Os são-paulinos, que venciam por 2 a 0, foram declarados campeões.

Antes da convocação, Parreira revela critérios e diz que histórico pode pesar

Coordenador técnico da seleção destaca importância do momento, mas cita exemplo de Branco na lista da Copa do Mundo de 1994: 'Não era o melhor'

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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A curiosidade em torno da primeira convocação de Luiz Felipe Scolari em seu retorno à seleção brasileira chegará ao fim nesta terça-feira, quando Felipão divulga os chamados para o amistoso contra a Inglaterra, dia 6 de fevereiro, em Wembley. Coordenador técnico da Seleção, Carlos Alberto Parreira revelou critérios que pesam na hora de fazer a lista, em entrevista ao "Tá na Área". Para ele, o momento do jogador é muito importante, mas o histórico também deve ser considerado (assista ao vídeo). O SporTV transmite a convocação, ao vivo, às 14h.
- Sempre costumo repetir aquela frase histórica do Del Bosque (técnico da Espanha): futebol é um esporte de momentos. Então, é convocar os melhores do momento. Mas nem sempre acontece assim. Em 1994, convoquei o Branco, que vinha de três meses parado, tinha uma contusão séria, estava no Corinthians e não vinha jogando. Naquele momento, não era o melhor, mas pelo histórico do jogador, pelo que ele tinha apresentado em duas Copa do Mundo anteriores e foi campeão brasileiro comigo em 1984, a gente conhecia o valor, o homem que era por trás do jogador. Convoquei sabendo que ele seria útil e acabou sendo.

saiba mais

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  Comentaristas: Goleiro e zaga são
  as principais dúvidas com Felipão
• Parreira diz que Felipão usará base
  de Mano: 'Não tem como fugir'

Branco acabou sendo um dos personagens da conquista do tetra ao marcar o gol da vitória por 3 a 2 sobre a Holanda, em uma cobrança de falta inesquecível que garantiu a classificação do Brasil para as semifinais. E o lateral é apenas um dos exemplos citados por Parreira.
- A mesma coisa aconteceu com Ronaldo e Rivaldo, dois jogadores que não vinham jogando em 2002, com o Felipão, e pelo histórico dos jogadores, eles foram convocados. Nem sempre a regra se apresenta de modo absoluto, mas, de um modo geral, se convoca os melhores do momento.

Felipão, que tem Parreira como coordenador técnico, anuncia a primeira lista nesta terça-feira(Foto: Agência AP)

Em entrevista anterior, Parreira afirmou que Felipão deve manter a base do antecessor Mano Menezes. Ao falar da convocação e da ansiedade que a cerca, o coordenador técnico lembrou de quando passou pela situação pela primeira vez, em 1983.
- A primeira (convocação) foi contra o Chile e foi cercada de muita expectativa e tensão. Era a primeira. Como tudo na vida, na primeira vez você sempre fica nervoso, dá aquele frio no estômago, se vai agradar ou não vai. Igual a um filho que vai nascer: a mulher está grávida e você não sabe se vai ser bonito ou feio, existe aquela expectativa.

Brasiliense divulga imagem de Romarinho sendo agredido

TV do clube flagra momento em que zagueiro do Brasília atinge o atacante com uma cabeçada em partida do último sábado pelo campeonato candango

Por GLOBOESPORTE.COM Brasília

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O time do Brasiliense divulgou nesta segunda-feira uma imagem do atacante Romarinho sendo agredido por um zagueiro do Brasília na derrota do Jacaré para o Colorado, por 2 a 0, no último sábado, na rodada de abertura do campeonato candango. O momento foi flagrado pela TV do clube, que transmitia a partida pela internet.
O lance aconteceu aos 21 minutos do segundo tempo, quando o Brasiliense já perdia por 1 a 0. O time do Jacaré se preparava para cobrar uma falta na entrada da área no momento em que Romarinho tenta se posicionar perto da barreira do Brasília. Após rápido desentendimento com o zagueiro Danilo, o atacante é atingido com uma cabeçada. Nada foi marcado pelo árbitro da partida, Rogério Bueno, que aparentemente não viu a agressão.
- O jogador me deu uma cabeçada. O bandeirinha deve ter visto, mas não sei se fingiu que não viu. Depois o zagueiro veio me pedir desculpa, mas acho que a arbitragem já começou errando - reclamou Romarinho ao fim da partida.

Romarinho leva a mão à testa após agressão (Foto: Cláudio Bispo / Divulgação)

Na sequência do lance, o volante Baiano marca o gol na cobrança da falta. No entanto, a jogada é anulada pelo árbitro por causa de uma falta que teria sido cometida por jogadores do Brasiliense na barreira.
O Jacaré anunciou que vai encaminhar uma queixa formal contra a arbitragem à Federação Brasiliense de Futebol. O clube protestará contra o gol anulado e a agressão sofrida por Romarinho. Já a direção do Brasília informou que vai conversar com o zagueiro Danilo e avaliar se será aplicada alguma medida disciplinar por parte do clube.

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• Leia entrevista com o atacante Romarinho

O Brasiliense volta a jogar pelo Candangão no próximo domingo, contra o Brazlândia, fora de casa. Já o Brasília entra em campo no sábado, diante do Legião, no estádio Serejão, em Taguatinga.

Sheik admite propostas atraentes, mas diz que, 'por enquanto', fica

Atacante confirma procura de outros clubes e valores interessantes, mas explica que força da torcida e amizades o motivam a continuar

Por Rodrigo Faber São Paulo

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Emerson admite ter balançado com propostas, mas
diz que quer ficar (Foto: Daniel Romeu)

O atacante Emerson, do Corinthians admitiu ter recebido propostas interessantes para deixar o clube após a excelente temporada de 2012, com título da Taça Libertadores (em que foi o herói da final, marcando dois gols na decisão contra o Boca Juniors) e o Mundial de Clubes. Sincero, Sheik se disse “balançado” com os valores apresentados nas sondagens, mas reafirmou o desejo de encerrar a carreira vestindo a camisa alvinegra.
- Sem hipocrisia, vou falar que não balança? É claro que balança. Por enquanto, eu sou do Corinthians, estou muito feliz aqui. Fiz amigos que certamente vão durar para a vida inteira, e tudo eu coloco na balança. Tive propostas, mas quero continuar e espero poder ficar até o fim da minha carreira... Que vai demorar, também - afirmou, entre risos, em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava.
Atualmente com 34 anos, o jogador fez mistério sobre a origem das propostas. Emerson jogou praticamente durante toda a carreira longe do país: nascido em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, atuou por cerca de cinco anos no Japão. Passou ainda por Al Sadd, do Catar, e Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos.
Campeão brasileiro por três vezes consecutivas (em 2009 no Flamengo, 2010 no Fluminense e 2011 no Corinthians), Sheik ainda conquistou a Libertadores e o Mundial pelo Timão. Questionado sobre qual título a equipe buscaria nesta temporada, o atacante disse que é obrigação brigar em alto nível por todos os troféus, uma vez que a diretoria não só manteve o elenco do ano passado, mas também trouxe reforços de peso.
- Olha a camisa que eu visto. São mais de 33 milhões de torcedores. Não tem como não ter motivação em um clube da grandeza do Corinthians. Não tem essa de Paulista ou Mundial. Vestir essa camisa e poder entrar na casa de tanta gente me orgulha muito - argumentou.
Assim como o restante dos titulares, Emerson deve voltar a campo na quarta rodada do Campeonato Paulista, dia 30, contra o Mogi Mirim, no estádio do Pacaembu. Até lá, o técnico Tite comandará uma equipe composta exclusivamente por reservas, como foi no empate por 1 a 1 com o Paulista, na estreia do estadual, domingo passado. Os principais atletas seguem aprimorando o preparo físico, sob a batuta do preparador Fábio Mahseredjian.

Com apoio de Del Piero, ator Patrick Dempsey disputará 24h de Le Mans

Astro da série 'Grey's Anatomy' voltará às pistas em uma equipe bancada pelo jogador italiano de 38 anos, campeão da Copa do Mundo em 2006

Por GLOBOESPORTE.COM Le Mans, França

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Apaixonado por carros esportivos e pelas corridas de longa duração, Patrick Dempsey vai participar novamente das 24 horas de Le Mans. O ator, que é conhecido no Brasil pela série “Grey’s Anatomy”, inscreveu sua equipe para a edição 2013 da lendária corrida francesa, que conta pontos para o Mundial de Endurance, o WEC. A novidade diz respeito ao novo sócio do artista nesta empreitada: o jogador italiano Del Piero, campeão da Copa do Mundo em 2006, que dará o apoio necessário ao time na competição. A equipe foi inscrita como Dempsey Del Piero Racing, e vai disputar a classe LMP2, a segunda mais forte entre as quatro que fazem parte da competição.

O ator Patrick Dempsey, na foto com o piloto de testes da Lotus, Jerome D'Ambrosio, voltará a disputar as 24 horas de Le Mans, desta vez com o apoio do jogador italiano Del Piero (Foto: Divulgação)

- Sou um apaixonado por automobilismo desde que era menino, cresci vendo corridas na Itália. Estou emocionado com a oportunidade de trabalhar com Patrick. Espero que possamos competir em um nível muito alto e nosso objetivo principal será ganhar campeonatos – afirmou Del Piero, de 38 anos, ao site britânico “Autosport”.
Ainda em atividade pelo Sidney FC, da Austrália, Del Piero deve acompanhar a 81ª edição da corrida, que será disputada em junho, em solo francês. A prova marcará o retorno de Dempsey às pistas após um período de dedicação às produções cinematográficas. O astro de 47 anos, que atuou em filmes como “Transformers”, “O Melhor Amigo da Noiva” e “Namorada de Aluguel”, pilotará em parceria com os compatriotas Joe Foster e Michael Avenatti.

Del Piero, campeão mundial em 2006, comemorando gol pelo Sydney FC (Foto: Divulgação)

Esta não será a primeira participação de Dempsey em provas de longa duração. O norte-americano já disputou as 24 horas de Le Mans em 2009, a bordo de uma Ferrari GT, e também disputou a corrida de Daytona, nos Estados Unidos. Em outubro de 2012, o ator participou do evento de inauguração da pista de Austin, que passaria a sediar o GP dos Estados Unidos no mês seguinte. Na ocasião, ele guiou um Fórmula 1 da Lotus no circuito, orientado pelo piloto de testes da equipe, o belga Jerome D’Ambrosio, e pelo campeão de 1978, o norte-americano Mario Andretti.
Brasileiros em Le Mans
A edição 2013 do Mundial de Endurance, a segunda desde o ressurgimento do campeonato, no ano passado, contará com a participação de um brasileiro em uma das principais equipes. Lucas di Grassi, que em 2012 disputou apenas as Seis Horas de São Paulo, em Interlagos, fará parte do esquadrão da Audi, atual campeã mundial e maior vencedora de Le Mans na última década. Ele guiará o modelo e-tron quattro, com tecnologia híbrida, que utiliza um motor elétrico e outro a diesel. Esta será a maior chance de um brasileiro faturar a clássica prova de longa duração desde Raul Boesel, em 1987. Guiando um protótipo da Jaguar, o paranaense se sagrou campeão daquela temporada, mas ficou em segundo lugar na corrida mais famosa do calendário.

O Audi guiado por Lucas di Grassi, Alan McNish e Tom Kristensen durante as Seis Horas de São Paulo, etapa brasileira do Mundial de Endurance (Foto: Divulgação)