Souza reencontra o Vasco e o 'irmão' Carlos Alberto, que o abrigou em 2009

Formado no clube carioca, onde passou 12 anos, volante encara ex-time pela primeira vez e ressalta ligação com meia, a quem marcará esta noite

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre

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Em suas respectivas funções no duelo entre Grêmio e Vasco, na noite desta quarta-feira, no Olímpico, Souza, formado em São Januário, e Carlos Alberto, que começou no Fluminense,  devem se cruzar diversas vezes em campo. Na verdade, o volante do Tricolor Gaúcho é um dos responsáveis por marcar o meia. A julgar pela origem em clubes e idades (23 e 27) diferentes, nada de novo. Mas os dois moraram juntos no Rio, em 2009, quando conquistaram a Série B pelo time cruz-maltino. Por isso, o reencontro é mais do que especial para o camisa 8.
- Carlinhos é um irmão para mim, um grande cara. Dentro do futebol você acaba conhecendo muitos jogadores, mas são poucos que ficam, e o Carlinhos foi um que ficou. Depois que saí da concentração do Vasco, não tinha para onde ir e estava vendo um hotel para morar. Foi quando ele me chamou pra ir para casa dele, me convidou para ficar lá enquanto não arrumasse o hotel. O que era para ser uma semana durou três, quatro meses. Virei da família, me tornei um irmão mais novo e íamos juntos à igreja. Nos divertíamos muito. Foi uma fase boa na minha vida e nunca irei esquecer. Sempre que vou ao Rio, ligo para ele para dar um abraço. Moramos perto e quando posso o convido para irmos à igreja ou jantar com as famílias - contou Souza.

Carlos Alberto e Souza foram campeões da Série B em 2009 (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)

Curiosamente, ao deixar o Vasco, antes da metade de 2010, o volante trilhou o mesmo caminho que o amigo há sete anos antes. O Porto foi o destino, mas o sucesso não se repetiu, e Souza retornou ao futebol brasileiro. O currículo de Carlos Alberto - que também passou pelo Grêmio - em Portugal é invejável: uma Liga dos Campeões e um Mundial Interclubes da Fifa, em 2004.
Em terceiro lugar, o Imortal tem dois pontos a mais que o Gigante da Colina e vive momento oposto do ao rival, que não vence há quatro rodadas. Souza diz que se apaixonou pela torcida gremista e, apesar do respeito, não medirá esforços para sair com os três pontos.
- Será um jogo especial para mim porque vou reencontrar o clube onde vivi 12 anos. Fiz muitas amizades. O Vasco me deu a oportunidade de ser o que sou hoje. Agora vivo uma realidade diferente. Eu me apaixonei pelo Grêmio e pela torcida gremista, mas não tem como negar que tenho um carinho muito grande pelo Vasco - comentou o jogador.

Trio de apostas é integrado e treina na Colina com os não-relacionados

Depois da Taça BH, Jhon Cley, Marlone e Romário passam a trabalhar oficialmente com os profissionais para serem observados por Cristóvão

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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O dia é de jogo pelo Campeonato Brasileiro, e os principais jogadores estão concentrados em Porto Alegre. Mas o Vasco terá caras novas em São Januário, em um momento especial para três jovens que foram integrados oficialmente ao elenco profissional. Nesta manhã, Jhon Cley, Marlone e Romário treinaram pela primeira vez com este status e reencontraram colegas.
Apostas de outra geração como o lateral Max, o volante Renato Augusto e o atacante Jonathan participaram da atividade para os não-relacionados. Assim como os suspensos do embate no Olímpico, contra o Grêmio, Fellipe Bastos e Juninho, os zagueiros Renato Silva e Rodolfo e o atacante Eder Luis - os dois últimos estão em fase final de recuperação de suas respectivas lesões. Fecha a conta o zagueiro Luan, de 19 anos, nome frequente nas convocações sub-20, que já vem ganhando espaço ao ocupar o banco de reservas em algumas oportunidades.

Da esquerda para a direita, Romário, Jhon Cley e Marlone em São Januário para treino nesta quarta-feira (Foto: Divulgação / FD Assessoria)

A decisão de passar o trio à observação diária do técnico Cristóvão Borges foi tomada antes da Taça BH de juniores, na qual o Vasco caiu nas oitavas de final, após goleada sofrida para o Vitória, no último domingo. Marlone e Romário estão com 20 anos e prestes a estourar a idade de base. Já Jhon Cley tem apenas 18, mas foi destaque na Copa São Paulo de Futebol Júnior, em janeiro. Ainda há a tendência, no entanto, de que eles serem convocados para jogar partidas pelo Torneio OPG, que fecha o calendário da categoria em 2012.
Contente, Marlone postou em sua página no Facebook o par de chuteiras que vai usar. As posições ofensivas são as mais carentes no momento. Felipe, Juninho e Carlos Alberto na armação, enquanto Eder Luis, Wiliam Barbio, Tenorio e Alecsandro compõem a linha de frente. Jogadores como o argentino Chaparro e o meia-atacante Pipico raramente são utilizados.
- Estou bem e preparado para este desafio. É uma pagina que quero escrever e que vou fazer com muita vontade. Fui muito bem recebido por todos e minha felicidade é gigante. Fui gerado pelo Vasco. Sou do Vasco e só tenho que dizer muito obrigado - disse Marlone.

Juninho pede mais poder ofensivo e diz que lutar pelo G-4 não é demérito

Meia reforça que deve renovar de novo se mantiver nível de atuações e indica que não sai do Brasil até o fim das Olimpíadas 2016: 'Quero ajudar'

Por André Casado Rio de Janeiro

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Juninho em ação pelo Vasco no Brasileirão 2012:
gás de sobra (Foto: Bruno Gonzalez / O Globo)

Com a autoridade de quem participou de 16 das 19 partidas do Vasco no Brasileirão, ignorando o posível peso dos 37 anos, Juninho fez um balanço do que o time apresentou até o fim do turno. Para o meia, a queda de rendimento se deve mais à redução da produção ofensiva. Ele reforça o coro de companheiros e do técnico Cristóvão Borges quanto aos duros obstáculos encarados para lutar pela ponta com clubes que investiram mais. Por isso, lembra que ocupar a quarta posição - após ser ultrapassado por Flu e Grêmio - não é motivo para baixar a cabeça.
- Não sou muito radical nessa dificuldade, nem me empolguei falando de título quando estávamos vencendo. Nunca falei de título. Mas não vou abandonar a chance que temos. Tem muita coisa boa para acontecer. Só que o Atlético não está em primeiro por acaso. Tem um CT de alto nível, jogadores que vêm sendo formados na base e agora estão sendo utilizados, se deu ao luxo de contratar o goleiro do Grêmio, que é de Seleção, entre outros. Quem tem mais poder econômico tem os melhores jogadores. É mais do que normal vê-los como favoritos. Vamos ter de brigar muito e ter humildade para ficarmos entre os quatro. Tem adversários, como o São Paulo que ganhou clássico e está subindo, o Inter também é forte... São times que foram mal algumas vezes e estão se equilibrando - frisou.
O camisa 8, suspenso do duelo com o Tricolor Gaúcho, nesta quarta-feira, no Olímpico, vai aproveitar para descansar até o compromisso contra a Portuguesa, sábado, em São Januário. E aponta as maiores deficiências expostas recentemente pela equipe cruz-maltina.

Se eu chegar em dezembro bem, nesse ritmo, se Deus quiser, vai dar sim (para continuar em 2013). Estou jogando bem, fazendo uma sequência de que tinha receio antes."

Juninho

- Sofremos derrotas agora, mas jogamos melhor do que contra Atlético-GO (vitória) e Coritba (empate), por exemplo. E o rendimento caiu muito mais na frente do que atrás, quem culpa a defesa está errado. Estamos jogando só nos cruzamentos, precisamos de mais poder ofensivo, criar oportunidades. Tivemos azar com a falta de opções, o Eder não teve uma sequência. Não desmerecendo a camisa do Vasco, mas entrar em outra Libertadores não é demérito para o clube, o objetivo tem que ser voltado para isso. Faltam 19 rodadas e não tem como prometer título, porque existe a diferença, mas confio muito na avaliação do momento de cada um - ponderou o Reizinho, autor de quatro gols na competição e 11 na temporada.
Renovação e ajuda ao país em pauta
Por outro lado, a certeza de que estender a carreira para 2013 é um passo natural vem se tornando cada vez mais clara na cabeça. Porém, não há como assegurar, por enquanto.
- Se eu chegar em dezembro bem, nesse ritmo, se Deus quiser, vai dar sim. Estou jogando bem, fazendo uma sequência de que eu tinha receio antes. O caminho é sempre difícil, mas tenho muita vontade de continuar ajudando o Vasco - revelou.

Juninho está muito contente com seu alto nível de rendimento (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)

Nesta semana, a revista francesa "France Football" publicou uma lista com os 50 melhores estrangeiros da história do futebol do país, e Juninho aparece em terceiro. Apesar da reverência, ele avisa que não sabe se retornará à cidade de Lyon. Pelo menos não até 2016.
- Temos um acordo, sem compromisso, para eu poder voltar exercendo outra função no Lyon. Mas faz mais de um ano que eu voltei e foi a melhor escolha que eu fiz. O futebol brasileiro tem a Copa, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016, e eu queria fazer algo aqui também. Posso ajudar, e o nosso país precisa de quem puder se dispor - destacou.

Cristóvão elege melhor e pior Vasco do turno e tenta resgatar regularidade

Técnico aposta na força do grupo para brigar contra melhores elencos. Até agora, clube repete campanha do Brasileirão 2011, quando ficou em 2º lugar

Por Gustavo Rotstein e Thiago de Lima Rio de Janeiro

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A poucas horas de começar o segundo turno, o Vasco contabiliza seus prós e contras na primeira fase do Campeonato Brasileiro. De líder nas primeiras rodadas à recente queda de rendimento, o time oscilou muito, mas a meta é tirar lições dos erros e acertos. Ao fazer uma avaliação da campanha do clube, o técnico Cristóvão Borges elegeu o melhor e o pior momento da equipe até aqui.

Para o comandante vascaíno, o auge do time foi na vitória por 1 a 0 no clássico contra o Botafogo, no Engenhão, pela 12ª rodada. Na época, a equipe já não contava mais com Diego Souza, Fagner, Romulo e Allan, negociados durante a janela de transferências internacionais. O elenco era o mesmo de agora, e jogou com Fernando Prass; Auremir, Dedé, Douglas e William Matheus; Nilton, Wendel, Juninho Pernambucano e Carlos Alberto; Eder Luis e Alecsandro. O camisa 9 anotou o gol da vitória (veja os lances do jogo no vídeo ao lado).

- O bom momento começou contra o São Paulo (vitória por 1 a 0 no Morumbi). Mas o melhor jogo foi contra o Botafogo. Deu mais prazer (em ganhar) porque é um adversário difícil, o encaixe (do jogo) é mais complicado para a gente. Nesse jogo, fizemos tudo de positivo e conseguimos vencer no final do segundo tempo - analisou Cristóvão.

Pelo lado negativo, o treinador cita a vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-GO, pela 9ª rodada, e o empate por 2 a 2 contra o Coritiba, pela 17ª rodada, ambos em São Januário. Porém, ele faz a pior avaliação em cima da atuação do Vasco diante da equipe paranaense. Na ocasião, o Cruz-Maltino não contou com Dedé, convocado para a seleção brasileira, e Eder Luis, machucado, e jogou com Fernando Prass; Auremir, Douglas, Fabrício e William Matheus; Nilton, Wendel, Juninho Pernambucano e Felipe; William Barbio e Alecsandro. Wendel e Felipe fizeram os gols do time (confira os momentos da partida no vídeo ao lado).

- Momentos difíceis tivemos contra o Atlético-GO, quando fizemos uma partida irreconhecível. O primeiro tempo contra o Coritiba também, foi a apresentação que menos gostei em todo o tempo que estou no Vasco - criticou.

A meta agora é recuperar a regularidade no campeonato. Com apenas seis pontos conquistados nas últimas sete partidas, e há quatro jogos sem vencer, Cristóvão aposta suas fichas no conjunto vascaíno para se manter na disputa pelo título contra equipes com elencos mais fortes.

Cristovão crê em performance mais regular da equipe vascaína no segundo turno do Brasileirão
(Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)

- Nos momentos difíceis, aprendemos mais. Só que no futebol tem coisas que independem do seu trabalho. Sofremos por vários motivos, temos noção disso. Nesse cotexto, a maior preocupação é ver a equipe jogar fora do normal. O que pautou nossa trajetória foi a regularidade. Estamos num momento difícil porque não estávamos acostumados (com o baixo rendimento), nossa performance sempre foi o contrário disso. O que faz a diferença é o jogo solidário, a força do grupo. É o que faz a gente ter condição de brigar de igual para igual com equipes com elenco mais forte.

Vasco tem mesma campanha do turno de 2011

O Vasco repetiu a campanha de 2011, na quarta posição com 35 pontos após 19 partidas, a melhor marca do clube no turno na era dos pontos corridos. No ano passado, a equipe disputou o título até a última rodada, terminando em segundo lugar, dois pontos atrás do campeão Corinthians. Aproveitamento que serve de exemplo para reencontrar a boa fase.

- Com o tempo, aprendemos que não dá para comemorar as vitórias e que não se pode potencializar as derrotas. É absorver tudo, aprender, ver o que fez certo e errado, vendo os VT’s com calma e trabalhando em cima. Houve momentos muito bons no turno, mas que não se manteriam para sempre. É com esse equilíbrio que vamos superar essas dificuldades - afirmou o goleiro Fernando Prass.

Embalado, Grêmio recebe o Vasco em duelo direto pelo terceiro lugar

Time gaúcho venceu Gre-Nal e ultrapassou os cariocas, que esperam nova arrancada no início do returno após jejum. Maiores destaques fora de ação

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre

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O encontro entre Grêmio e Vasco, marcado para esta quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Olímpico, acontece em momento propício. Depois de ultrapassar o time carioca na última rodada, os gaúchos partem embalados pela vitória no Gre-Nal e esperam manter firme a caça aos líderes Atlético-MG e Fluminense no início deste segundo turno. A vida em São Januário, em contrapartida, tem sido oposta: despencando na tabela, são quatro partidas sem vencer e uma distância de oito pontos para o sonho do título do Campeonato Brasileiro.
A coincidência que une as duas equipes fica por conta da ausência de seus principais destaques: os "motorezinhos" Elano, machucado, e Juninho, suspenso, que criaram uma dor de cabeça para Vanderlei Luxemburgo e Cristóvão Borges, respectivamente. Mas Marquinhos e Felipe devem herdar as vagas com a missão de manter a dinâmica e qualidade.

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• Confira a tabela do Brasileirão

Depois de superar o arquirrival no clássico, o Tricolor conseguiu terminar o primeiro turno do Brasileirão com 37 pontos, a meta estabelecida no começo do campeonato, e na terceira posição. A pontuação, no entendimento tricolor, é suficiente não só para estar na briga por vaga à Libertadores, mas também pelo título. O clima é de tranquilidade, porém, não de dever cumprido. A ideia no returno é manter o desempenho, só que vencendo os rivais que tiveram vantagem nos confrontos diretos da primeira fase da competição. A começar pelo Vasco.
Pelo lado cruz-maltino, logo após completar um ano no cargo, Cristóvão Borges vive talvez o momento mais complicado à frente do clube. O treinador sabe da necessidade de uma reação imediata e, para isso, conta com o bom retrospecto da equipe fora de casa neste Brasileirão. Em oito partidas longe do Rio, foram quatro vitórias, três empates e uma derrota.
A Rede Globo transmite a partida para RJ, Juiz de Fora (MG), ES, RS (menos Porto Alegre), Cascavel (PR), SC, Petrolina (PE), PB, Balsas (MA), RN, AL, PI, DF, GO, Santarém (PA), AM, RO, TO, AC e RR. O Premiere exibe para todo o Brasil. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos exclusivos.


Grêmio: Vanderlei Luxemburgo não indicou time em treinamento ou revelou os substitutos de Gilberto Silva e Elano. Porém, não há mistério. Naldo e Marquinhos são as primeiras opções e devem ser os escolhidos. Nas demais posições, não há mudanças em relação à vitória sobre o Internacional na última rodada: Marcelo Grohe; Pará, Werley, Naldo e Anderson Pico; Fernando, Souza, Marquinhos e Zé Roberto; Kleber e Marcelo Moreno.
Vasco: Cristóvão Borges não confirmou qual será a formação do Vasco. Mas sem Juninho, é praticamente certa a entrada de Felipe no meio-campo. No ataque, com Eder Luis ainda se recuperando de lesão muscular, a vaga deve ficar entre Wiliam Barbio e Tenorio. O segundo corre por fora, já que ainda recupera a melhor forma física. E Jonas, ex-Coritiba, pode pintar no time, tomando o lugar de Auremir, que é volante de origem. O Vasco deve iniciar a partida com a seguinte escalação: Fernando Prass, Auremir (Jonas), Dedé, Douglas e William Matheus; Nilton, Wendel, Felipe e Carlos Alberto; Wiliam Barbio (Tenorio) e Alecsandro.


Grêmio: dois titulares estão fora. São eles Gilberto Silva (suspenso pelo terceiro cartão amarelo) e Elano (machucado na coxa esquerda). Vilson (ombro direito), Fábio Aurélio (joelho esquerdo) e Julio Cesar (joelho esquerdo), atualmente reservas, não atuam há mais tempo e ainda não têm previsão de retorno.
Vasco: suspensos, Fellipe Bastos e Juninho só retornam contra a Portuguesa. Já o departamento médico até está quase vazio, mas Rodolfo e Eder Luis ainda não reúnem condições de jogo. O zagueiro já vai ao campo para aprimorar a parte física e deve estar liberado para jogar em duas semanas. Ele sofreu uma artroscopia no joelho esquerdo e, posteriormente, teve detectada uma diferença muscular. O atacante, por sua vez, teve um edema na coxa esquerda, ficou fora de ação por dez dias, mas tem chances de voltar no sábado. Renato Silva, em litígio com o ex-clube, ainda segue à espera de regularização.

Grêmio: Leandro, Marquinhos, Marcelo Grohe, Rondinelly e Zé Roberto.
Vasco: Carlos Alberto, Wendel, Wiliam Barbio e William Matheus.

Luiz Flávio de Oliveira (SP) apita a partida, auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa/SP) e Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa/GO). Luiz Flávio arbitrou cinco jogos no Brasileirão, marcou 216 faltas (média de 43,2 por jogo), aplicou 31 amarelos (média de 6,2 por jogo), nenhum vermelho e um pênalti (média de 0,2 por jogo). O campeonato tem média de 4,8 amarelos, 0,25 vermelho, 36,3 faltas e 0,24 pênalti. O árbitro apitou um jogo dos gaúchos na Série A deste ano: Botafogo 0 x 1 Grêmio, pela 11ª rodada.



Grêmio: Marquinhos ganhará a oportunidade de ser titular, porém, a missão é complicada. Será o substituto de Elano, o jogador que equilibrou o Grêmio ao ponto de comandar a arrancada que o levou à zona da Libertadores. O camisa 19, então, tentará manter as boas atuações que teve ao entrar no segundo tempo. Foi bem contra Santos (um gol), Cruzeiro, Bahia (assistência), São Paulo (assistência) e Internacional.
Vasco: Felipe tem tudo para voltar a substituir Juninho mais recuado no meio de campo. Contra Coritiba e Flamengo, ele esteve mais adiantado, ao lado do Reizinho. Já diante do Flu, no último domingo, ficou no banco durante 90 minutos. Agora, no Sul novamente (no empate com o Inter, fez função semelhante), tem a missão de organizar o Vasco e tentar brilhar para dar um basta na má fase que já dura quatro rodadas.



Werley, zagueiro do Grêmio: "Vasco é concorrente direto à Libertadores e ao título. Foi vice no ano passado, manteve a base e tem ótimos jogadores. Sem falar que está jogando bem. Então, teremos muitas dificuldades, mas estamos preparados. Será uma decisão".
Cristóvão Borges, técnico do Vasco: "O Grêmio vem numa crescente, com os jogadores se acertando ao esquema. O time é forte, organizado e com peso de ataque, como normalmente são as equipes do Vanderlei. Mas mesmo com as dificuldades, acredito na força do Vasco e confio muito na minha equipe".

* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia.
* Grêmio e Vasco já se enfrentaram 28 vezes em Porto Alegre na história do Campeonato Brasileiro. No Sul, a vantagem é da equipe gaúcha que venceu 16 jogos, empatou seis e perdeu seis vezes. Nesses 28 jogos, o Grêmio marcou 43 gols, contra 27 do Vasco.
* Na era dos pontos corridos, iniciada em 2003, Vasco e Grêmio se enfrentaram 15 vezes pelo Campeonato Brasileiro, e apenas duas partidas terminaram com vitória do visitante, ambas conseguidas pelo Vasco que venceu por 2 a 1 em Porto Alegre em 2004 e 2006.
* A média de gols das partidas entre Grêmio e Vasco em Campeonatos Brasileiros é de 2,6 gols por jogo. Foram marcados 127 gols em 48 partidas, 50 deles de 2003 para cá.

Na rodada de abertura do Brasileirão deste ano, o Vasco levou a melhor no duelo com o Grêmio em São Januário. No dia 20 de maio, a equipe cruz-maltina bateu o rival por 2 a 1. O time da Colina, que estava focado na Libertadores, entrou em campo com uma formação reserva, mas foi a entrada dos titulares Juninho Pernambucano e Alecsandro que decidiu a partida. Assim, Fellipe Bastos e Alecsandro marcaram para o Vasco, com Fernando descontando para o Grêmio, que ainda teve um pênalti desperdiçado por Marcelo Moreno (Prass defendeu), além de um gol anulado pelo árbitro Célio Amorim quando a partida estava empatada em 1 a 1.

Lesionados, suspensos e pendurados para a rodada #20 do Brasileirão 2012

Maior pontuador em uma única jornada no Cartola FC, Roger desfalca a Ponte Preta contra o líder Atlético-MG, que não terá Bernard e Pierre, suspensos

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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O meia Bernard desfalca o Atlético-MG contra a
Ponte (Foto: Alex de Jesus/O Tempo/Futura Press)

A 20ª rodada do Campeonato Brasileiro começa nesta quarta-feira com as partidas Santos x Bahia e Coritiba x Internacional, programadas para as 19h30. Portanto, fique ligado para o fechamento do mercado do Cartola FC, que acontecerá a duas horas do início, às 17h30. Para não deixar ninguém de fora de sua equipe, confira a lista de lesionados, suspensos e pendurados antes de ir às compras.
Maior pontuador em uma única rodada no fantasy game, Roger sentiu um desconforto muscular e desfalcará a Ponte Preta diante do líder Atlético-MG, no Independência. Além do atacante, o técnico Gilson Kleina não poderá contar com Gerônimo, Gustavo Lazzaretti, Renê Júnior, e Wescley, que também estão no departamento médico. O time mineiro, por sua vez, terá três desfalques: Triguinho, Bernard e Pierre. O primeiro está lesionado, enquanto os outros dois foram expulsos no clássico contra o Cruzeiro, no último domingo.
O Coritiba recebe o Internacional, no Couto Pereira, repleto de problemas. Ao todo são oito jogadores vetados por motivo de lesão, além do meia Everton Ribeiro, que recebeu o cartão vermelho contra o Figueirense. No Colorado, três ausências importantes: os meias Dátolo, com dores na virilha, D´ Alessandro, que está em fase de transição para retornar aos gramados, além do atacante Dagoberto, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
Outro time que terá uma ausência significativa é o Vasco. Exímio cobrador de faltas, o meia Juninho Pernambucano recebeu o terceiro cartão amarelo e não enfrenta o Grêmio, no Olímpico. Também estão fora da partida o zagueiro Rodolfo, o volante Fellipe Bastos e o atacante Eder Luis. O Tricolor gaúcho terá cinco desfalques, entre eles o meia Elano, com lesão muscular na coxa esquerda, confirmada na última segunda-feira pelo departamento médico.
Confira a lista completa de lesionados, suspensos e pendurados para a 20ª rodada:

Timão e Galo lideram rankings em turno com queda de público

Paulistas apresentam melhor média, e mineiros têm maior taxa de ocupação. Público pagante caiu 9% em relação ao campeonato de 2011

Por Mariana Kneipp Rio de Janeiro

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Os espaços começaram a aparecer, e os gritos ficaram mais baixos. As estatísticas comprovam: os torcedores estão indo menos aos estádios. Em comparação com o primeiro turno do Brasileiro de 2011, o deste ano teve uma queda de 9% em média de público pagante: de 12.960 para 11.796 ou, em números brutos, de 2.462.577 para 2.229.401 pessoas - sem contabilizar o jogo Flamengo x Atlético-MG, válido pela 14ª rodada e que foi adiado para 26 de setembro. Mais de 230 mil deixaram de acompanhar seus times de perto. Da dificuldade de acesso às arenas ao alto preço dos ingressos, os clubes tentam entender o que está acontecendo para encontrar uma solução. O mais rápido possível.
Clique e confira o infográfico com o ranking detalhado por público e taxa de ocupação

Infográfico mostra média geral e de cada time quanto a público pagante e taxa de ocupação

Dois deles, porém, caminharam em direção contrária à da maioria em 2012. O Corinthians, mesmo estando na 12ª posição no Brasileiro, aproveitou a empolgação do título da Libertadores e foi o primeiro do ranking de média de público pagante (24.968). Levando-se em consideração o percentual de ocupação do estádio de acordo com a capacidade, o Timão aparece em segundo, com 62%. Neste quesito, o líder Atlético-MG é o clube que mais se destaca, preenchendo 80% do Independência, nova casa dos times mineiros, depois da transferência dos jogos da Arena do Jacaré e enquanto o Mineirão está fechado para obras para a Copa do Mundo de 2014.
A mudança de local foi fundamental, segundo o secretário geral do Independência, Vitor Hugo.

Compare os públicos do primeiro turno
Rodada	2011	2012
1ª rodada	96.830	100.569
2ª rodada	115.684	98.783
3ª rodada	125.421	101.548
4ª rodada	123.263	79.477
5ª rodada	121.244	102.162
6ª rodada	117.583	104.045
7ª rodada	99.164	134.113
8ª rodada	118.695	151.652
9ª rodada	144.683	136.251
10ª rodada	117.207	96.239
11ª rodada	147.245	146.414
12ª rodada	151.000	134.107
13ª rodada	122.594	142.897
14ª rodada	122.519	117.841
15ª rodada	150.560	106.348
16ª rodada	153.371	106.345
17ª rodada	80.753	106.754
18ª rodada	156.261	119.790
19ª rodada	198.500	144.066
Média	12.960	11.796

 - Ainda não temos um estudo oficial, mas, com certeza, os números deste ano são bem maiores em relação a 2011, até pela questão do deslocamento. O Independência é em Belo Horizonte, já a Arena do Jacaré é em Sete Lagoas (a cerca de 70km da capital), e isso desgastava as torcidas. A campanha dos times mineiros também pode ser considerada. Não conseguimos estabelecer uma correlação direta, mas certamente o torcedor do Atlético está extasiado. E o Cruzeiro também está indo muito bem. A expectativa é que essa média se mantenha até o fim do campeonato - afirmou Vitor Hugo, que descartou um aumento no valor dos ingressos, mas citou a intenção de ampliação do estádio a longo prazo.
Enquanto Minas Gerais vive um bom momento de sua relação com a torcida, o Rio de Janeiro já viu dias melhores. O primeiro carioca a aparecer no ranking de média de público é o Botafogo, em 11° lugar, com pouco menos de 10 mil pagantes. O Vasco aparece em seguida em 12°. Flamengo e Fluminense vêm atrás, em 13º e 15º, respectivamente. Em ocupação do estádio, o Vasco supera seus rivais: tem 35% contra 23% de Fla e 22% de Flu e Bota. A dupla Fla-Flu fez um jogo cada no estádio Raulino de Oliveira (em Volta Redonda), que tem capacidade para 20.100 torcedores, menos da metade do Engenhão (45.217).
Responsável pela administração do Engenhão e diretor executivo do Botafogo, Sergio Landau acredita que a evasão dos torcedores se deve principalmente aos horários dos jogos e à cultura do carioca de assistir às partidas em bares. O dirigente, porém, admite que as obras para facilitar o acesso à arena também diminuem o público.
- Os horários têm criado bastante dificuldade, não são convenientes. Quarta-feira, às 22h? Ninguém vai. Domingo, às 18h30m? Também não. É uma situação perversa. Fora o hábito de ver jogos em bares, agora tem televisão em quase todos. Com essas alternativas, fica mais difícil. Também estamos com obras para melhorar os acessos e saídas, que causam transtornos e atrapalham para trazer o público. Mas vamos fazer melhorias para o estádio, que têm que ser feitas, para o próximo ano. Agora, estamos soprando o pneu com o carro em movimento, não tem jeito - afirmou Landau.
Um viaduto que visa a melhorar o trânsito de quem vai de carro ao estádio está "80% concluído", segundo o diretor. O foco, porém, está no acesso por transporte público. Uma parceria com a Supervia, rede responsável pelos trens da cidade do Rio de Janeiro, está sendo desenvolvida para trazer melhorias na chegada e saída de torcedores ao Engenhão.

Engenhão não enche para Botafogo x Figueirense
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)

Principal reforço do Botafogo para o campeonato, Seedorf chegou a fazer um apelo à torcida.
- A quem tiver condições, peço que não espere o resultado para apoiar o time e ir ao estádio. É preciso apoiar especialmente quando as situações são mais complicadas, que não é o caso do Botafogo, no momento, pois estamos lutando pelos primeiros lugares - disse o holandês.
Assim como os cariocas, os times paulistas também não estão com uma média alta, com exceção de Corinthians (1° lugar) e São Paulo (5° lugar). Dos cinco últimos colocados do ranking, quatro são de São Paulo. O Palmeiras, que priorizou a Copa do Brasil, está em 16° lugar. Já o Santos, que dividiu Neymar com a seleção brasileira, fica em 17°. A Ponte Preta está em 18°, e a Portuguesa segura a lanterna.
Preço médio dos ingressos cresce 125% em sete anos

Além de problemas de acesso ao estádio, o valor dos ingressos também é citado por torcedores na hora de justificar a ausência nos jogos. De acordo com estudo realizado pela empresa de consultoria BDO, houve uma evolução constante no preço médio nos últimos anos. Com base em números finais da edição de 2011 da Série A do Brasileirão, o aumento em relação a 2010 foi de 4%. Em comparação com 2005, houve um crescimento de 125%. No primeiro turno de 2012, os valores de ingressos para arquibancada variaram entre R$ 10 (Morumbi-SP) e R$ 95 (Couto Pereira-PR). A estatística não conta ações pontuais, como promoções.
A percepção de que menos torcedores estavam comparecendo aos jogos ligou o alerta nos clubes. A partir da 14ª rodada, o São Paulo criou um setor popular no Morumbi (assista ao vídeo acima). A arquibancada amarela, que tem capacidade para nove mil torcedores, passou a custar R$ 10, com meia-entrada a R$ 5. A promoção vale até o fim do Brasileirão.
- Queríamos atender a dois objetivos: que viessem aqueles que não poderiam vir antes, e que os que já vinham viessem mais vezes. A iniciativa foi feita para atender ao orçamento dos torcedores, dar mais visibilidade a um setor menor. Por que deixar o estádio vazio se podemos rentabilizar? O que pudermos fazer para promover mais o espetáculo, o que estiver ao nosso alcance, vamos fazer. E a resposta está sendo muito positiva, com uma ocupação média de 60% do setor - disse o vice-presidente de marketing do São Paulo, Julio Casares.
Em Pernambuco, o governo é um dos responsáveis por Náutico e Sport estarem no top 5 do ranking de ocupação de estádio, com 60% e 55%, respectivamente. O programa de incentivos fiscais compra oito mil ingressos por jogo do Timbu e do Leão na Série A, vendidos a R$ 14 cada para o estado (o Santa Cruz também faz parte do projeto na Série C). O esquema é simples e já faz sucesso há mais de uma década: o torcedor junta R$ 100 em notas fiscais e troca por um ingresso, com o cartão do "Todos com a nota".
Especialista vê evolução com novos estádios

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• Veja o panorama das obras nos estádios

Atualmente, 12 estádios brasileiros estão em obras para atender às exigências da CBF e da Fifa para sediar a Copa do Mundo de 2014. Além destes, no momento, há a construção da Arena do Grêmio e da Nova Arena do Palmeiras, que não participarão do evento.
O movimento no setor anima o especialista em gestão e presidente da Associação Brasileira de Operadores e Fornecedores de Arenas Multiuso (Abrarenas), João Gilberto Vaz. O dirigente tem críticas à administração atual dos estádios no país, mas visualiza melhoras com a conclusão de empreendimentos mais modernos.
- Não há um ambiente familiar e tecnologia. É difícil o acesso, tem banheiro sujo. É complicado. Uma queda constante de público é normal, o ambiente não é propício para ter um aumento. Hoje não podemos chamar de arena, é apenas um estádio de futebol. Estamos pensando em camarotes, conexão para internet e até um guia para educar os usuários das novas arenas, que será disponibilizado na internet em breve. As coisas vão mudar - concluiu Vaz.
OBS: O ranking do GLOBOESPORTE.COM foi feito com base no público pagante. Por isso, exclui as gratuidades que constam nos borderôs dos jogos realizados no Rio de Janeiro, disponibilizados no site oficial da CBF. Os torcedores que participam do programa "Todos com a Nota", em Pernambuco, são contabilizados, já que o governo do estado paga a quantia de R$ 14 por ingresso, ficando estabelecida assim a relação de venda.

Dirigente mostra camisa do Vasco com patrocínio pontual em rede social

Time entrará em campo nesta quarta-feira com logomarca de empresa de empreendimentos imobiliários na parte de baixo do uniforme

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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Vice-presidente de marketing do Vasco, Eduardo Machado divulgou, na manhã desta quarta-feira, em sua página no Facebook, uma imagem da camisa que o Vasco usará logo mais no jogo contra o Grêmio já com a logomarca do patrocinador pontual. Na foto publicada, a camisa 43, usada pelo lateral Max, aparece com o nome da Leduca, empresa de empreendimentos imobiliários, estampado na parte de baixo.
Além do jogo contra o Grêmio, o Vasco fechou o patrocínio pontual também para o jogo contra a Portuguesa, sábado, em São Januário.

Camisa do Vasco tratá patrocinador pontual nesta quarta-feira (Foto: Divulgação)

FPF libera Gaviões e Mancha para ir aos estádios, mas veta Independente

Membros da torcida do São Paulo são acusados de perturbação em dias de clássicos, enquanto identificação dos culpados nos rivais libera o retorno

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

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Duas resoluções assinadas pelo presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, liberaram a entrada de torcedores com roupas e objetos das torcidas uniformizadas Gaviões da Fiel, do Corinthians, e Mancha Alviverde, do Palmeiras, que estavam vetadas dos estádios paulistas desde o dia 26 de março. Por outro lado, está proibido agora o uso de qualquer identificação da Torcida Tricolor Independente, do São Paulo.
O dirigente justifica a punição com a documentação enviada pelo Comando do Segundo Batalhão de Polícia de Choque, que relata atos de desobediência e perturbação pública por parte de membros da torcida nos dias 15 de julho e 26 de agosto. São as datas dos clássicos contra Palmeiras, em Barueri, e Corinthians, no Pacaembu. As confusões ocorreram durante as escoltas promovidas pela Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas).
A entrada de torcedores com artigos da Independente está vetada, segundo a resolução publicada na FPF, até que os fatos sejam apurados pela entidade.
Já a Gaviões e a Mancha estão liberadas porque os culpados pelo último conflito foram identificados. Em 25 de março, as duas torcidas marcaram uma briga em uma avenida da zona norte de São Paulo horas antes do clássico entre Corinthians e Palmeiras pela primeira fase do Paulistão. Dois integrantes da Mancha foram mortos no conflito. Durante o período de veto das facções, porém, não foram registradas quaisquer ocorrências envolvendo essas organizadas.

Imagem de camisa rosa do Botafogo vaza na internet e causa transtorno

Franquia da loja oficial em Juiz de Fora publica em rede social o modelo e anuncia pré-venda. Dirigentes do clube não se pronunciam sobre o caso

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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Camisa rosa do Botafogo anunciada na internet
(Foto: Reprodução / Facebook)

O Botafogo e a Puma foram pegos de surpresa pela loja oficial do clube de Juiz de Fora-MG. Em sua página no Facebook, a franquia divulgou nesta quarta-feira uma imagem de uma camisa rosa, que seria um modelo feminino, anunciando uma espécie de pré-venda. O clube se recusa a falar sobre o assunto e funcionários da loja esperam a chegada do produto para a próxima semana. Coincidentemente, a cidade receberá o primeiro jogo do projeto dos mil gols de Túlio Maravilha, no dia 15 de setembro.
O vazamento da informação e da imagem pegou de surpresa os dirigentes do Botafogo, qe ficaram irritados com a situação. A empresa havia prometido o lançamento de uma quarta camisa para esta temporada.
O Botafogo já conta com uma camisa azul, lançada quando logo no começo da trajetória de Loco Abreu no clube. Ela ainda contava com o número 13 e nome do jogador. Cogitou-se a possibilidade de ser feito o mesmo com Seedorf, produzindo uma camisa laranja número 10.

Vasco entra com ação e exige que Romário devolva R$ 8 milhões

Clube finaliza petição que será entregue nesta sexta-feira. Advogados também buscam acordo para dívida de Alexandre Torres

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

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Romário é alvo de ação do Vasco
(Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com)

O departamento jurídico do Vasco finalizou nesta quarta-feira a petição que será entregue ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro pedindo a Romário a devolução dos R$ 8 milhões pagos pelo clube ao jogador de 2004 e 2008. O valor tem origem numa confissão de dívida assinada pelo ex-presidente Eurico Miranda há oito anos. A ação cível do clube contra o ex-atacante chegará à Justiça nesta sexta-feira.
Romário cobra na Justiça R$ 52 milhões do Vasco a título de pagamentos atrasados de direitos de imagem. O valor original é cerca de R$ 22 milhões, que foram corrigidos. No entanto, o clube não reconhece a dívida, alegando que o documento de confissão assinado por Eurico Miranda não é suficiente. A alegação do departamento jurídico é de que faltam os comprovantes que originam tal confissão de dívida.
O Vasco pagou Romário de 2004 a 2006 e depois em 2008. Com a chegada de Roberto Dinamite à presidência, a diretoria decidiu interromper o procedimento até que o ex-jogador comprovasse o que era supostamente devido. Como não reconhece a dívida, o clube alega que os R$ 8 milhões, portanto, foram pagos indevidamente e por isso exige na Justiça a sua devolução.
Enquanto tenta resolver a situação de Romário, o Vasco ganhou um outro problema de ordem financeira. A Justiça executou uma ação de Alexandre Torres, que cobra R$ 450 mil de direitos de imagem relativos à sua passagem por São Januário em 2004. Quando deixou o clube, o ex-zagueiro firmou um acordo com a diretoria, que se comprometia a quitar a dívida em parcelas. No entanto, nenhuma delas foi paga. Os advogados do Vasco pretendem firmar um acordo com Torres.
 

Vasco entra com ação e exige que Romário devolva R$ 8 milhões

Clube finaliza petição que será entregue nesta sexta-feira. Advogados também buscam acordo para dívida de Alexandre Torres

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

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Romário é alvo de ação do Vasco
(Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com)

O departamento jurídico do Vasco finalizou nesta quarta-feira a petição que será entregue ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro pedindo a Romário a devolução dos R$ 8 milhões pagos pelo clube ao jogador de 2004 e 2008. O valor tem origem numa confissão de dívida assinada pelo ex-presidente Eurico Miranda há oito anos. A ação cível do clube contra o ex-atacante chegará à Justiça nesta sexta-feira.
Romário cobra na Justiça R$ 52 milhões do Vasco a título de pagamentos atrasados de direitos de imagem. O valor original é cerca de R$ 22 milhões, que foram corrigidos. No entanto, o clube não reconhece a dívida, alegando que o documento de confissão assinado por Eurico Miranda não é suficiente. A alegação do departamento jurídico é de que faltam os comprovantes que originam tal confissão de dívida.
O Vasco pagou Romário de 2004 a 2006 e depois em 2008. Com a chegada de Roberto Dinamite à presidência, a diretoria decidiu interromper o procedimento até que o ex-jogador comprovasse o que era supostamente devido. Como não reconhece a dívida, o clube alega que os R$ 8 milhões, portanto, foram pagos indevidamente e por isso exige na Justiça a sua devolução.
Enquanto tenta resolver a situação de Romário, o Vasco ganhou um outro problema de ordem financeira. A Justiça executou uma ação de Alexandre Torres, que cobra R$ 450 mil de direitos de imagem relativos à sua passagem por São Januário em 2004. Quando deixou o clube, o ex-zagueiro firmou um acordo com a diretoria, que se comprometia a quitar a dívida em parcelas. No entanto, nenhuma delas foi paga. Os advogados do Vasco pretendem firmar um acordo com Torres.
 

Belfort: Jones é o melhor da divisão,
e Anderson é o número 1 da história

Brasileiro corrige próprio comentário de que Jon Jones era o melhor lutador
de todos os tempos e reclama no Twitter: 'Imprensa faz muita polêmica nisso'

Por SporTV.com Rio de Janeiro

31 comentários

Para Vitor Belfort, Anderson é melhor de todos os
tempos (Foto: Ivan Raupp / Globoesporte.com)

Vitor Belfort recebeu muitas críticas após dizer que Jon Jones, seu adversário no UFC 152, em 22 de setembro, era o melhor lutador da história do Ultimate. O brasileiro fez a afirmação ao "Fuel TV" na noite dessa terça e, depois de criada a polêmica, logo tratou de esclarecer o próprio comentário por meio do Twitter. Ele afirmou que Jones é o melhor de todos os tempos entre os meio-pesados (até 93kg), e que o número 1 dentre todas as categorias é, na verdade, Anderson Silva.
- Gente, eu quis dizer que o Jones é o melhor de todos os tempos na categoria (em que compete, a dos meio-pesados). A imprensa faz muita polêmica nisso. O Anderson é o melhor pound for pound (em português: peso por peso) - escreveu o carioca na rede social.
Vitor Belfort e Anderson Silva já se enfrentaram no UFC 126, em fevereiro de 2011, e o Spider venceu por nocaute técnico após acertar um chute frontal que pegou em cheio no queixo do oponente. Eles, que já foram companheiros de treino, têm uma relação complicada, como ficou claro durante o TUF Brasil. No reality show, por exemplo, Anderson visitou a academia onde treinavam os participantes e sequer cumprimentou os atletas de Vitor, que era um dos técnicos.

Bisping desdenha de luta entre Vitor Belfort e Jon Jones pelo cinturão

Lutador inglês garante que Jon Jones aceitou confronto com o brasileiro Vitor Belfort por achar que seria mais fácil enfrentá-lo do que Henderson

Por SporTV.com Orange County, EUA

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Peso-médio do UFC, Michael Bisping voltou a atacar o atual campeão dos meio-pesados do evento, Jon Jones, por não ter aceitado a luta contra Chael Sonnen, no UFC 151, que foi cancelado, prejudicando diversos atletas que lutariam no evento.

Michael Bisping foi derrotado por Sonnen na decisão unânime dos juízes (Foto: Getty Images)

Após ter criticado Jones, ao dizer que ele próprio havia aceitado um combate contra Sonnen restando somente oito dias para a luta ocorrer, quando foi derrotado na decisão unânime dos juízes, no UFC: Evans x Davis, Bisping declarou que um verdadeiro campeão deveria ter aceitado o confronto.
- Não tenho nenhum problema com Jon Jones. Jon Jones é um lutador fantástico, mas eu acho que a obrigação de um verdadeiro campeão teria sido subir no octógono - disse Bisping em recente edição do programa "UFC Ultimate Fighter".
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Sobre o confronto de Jon Jones com o brasileiro Vitor Belfort, que se enfrentam no UFC 152, no dia 22 de setembro, Bisping desdenhou ao dizer que Jones aceitou este combate por ser uma luta mais fácil do que a que ocorreria com seu ex-desafiante, Dan Henderson, que perdeu a oportunidade de enfrentar o campeão dos meio-pesados ao ter se lesionado.
- Você poderia dizer que esta é uma luta mais fácil do que diante de Dan Henderson. Então, eu estou bastante intrigado em porque ele não iria aceitar esta luta - ironizou Bisping.

Belfort: Jones é o melhor da divisão,
e Anderson é o número 1 da história

Brasileiro corrige próprio comentário de que Jon Jones era o melhor lutador
de todos os tempos e reclama no Twitter: 'Imprensa faz muita polêmica nisso'

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Para Vitor Belfort, Anderson é melhor de todos os
tempos (Foto: Ivan Raupp / Globoesporte.com)

Vitor Belfort recebeu muitas críticas após dizer que Jon Jones, seu adversário no UFC 152, em 22 de setembro, era o melhor lutador da história do Ultimate. O brasileiro fez a afirmação ao "Fuel TV" na noite dessa terça e, depois de criada a polêmica, logo tratou de esclarecer o próprio comentário por meio do Twitter. Ele afirmou que Jones é o melhor de todos os tempos entre os meio-pesados (até 93kg), e que o número 1 dentre todas as categorias é, na verdade, Anderson Silva.
- Gente, eu quis dizer que o Jones é o melhor de todos os tempos na categoria (em que compete, a dos meio-pesados). A imprensa faz muita polêmica nisso. O Anderson é o melhor pound for pound (em português: peso por peso) - escreveu o carioca na rede social.
Vitor Belfort e Anderson Silva já se enfrentaram no UFC 126, em fevereiro de 2011, e o Spider venceu por nocaute técnico após acertar um chute frontal que pegou em cheio no queixo do oponente. Eles, que já foram companheiros de treino, têm uma relação complicada, como ficou claro durante o TUF Brasil. No reality show, por exemplo, Anderson visitou a academia onde treinavam os participantes e sequer cumprimentou os atletas de Vitor, que era um dos técnicos.

Recuperado e de volta aos treinos, Minotauro aguarda definição do UFC

Fisioterapeuta Angela Côrtes afirma que brasileiro não sente mais dores no braço direito, fraturado no ano passado, e dá aval para ele voltar a competir

Por Ivan Raupp Rio de Janeiro

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Rodrigo Minotauro passou por uma situação um pouco delicada no mês passado. O peso-pesado pediu ao Ultimate para estar no card do UFC Rio III, ou UFC 153, em 13 de outubro, mas não teve o retorno que esperava e acabou ficando fora do card. O que pode ter contribuído para essa resposta negativa foi o fato de ele ter desistido de enfrentar o francês Cheick Kongo no UFC 149 - em seu lugar entrou Shawn Jordan -, alegando dores no braço direito, que havia sido fraturado no fim do ano passado, contra Frank Mir. Mas as dores não incomodam mais Minotauro, de acordo com a fisioterapeuta Angela Côrtes. Ela contou que o lutador está treinando normalmente e aguarda somente a definição da organização sobre quando e contra quem será seu próximo combate.

Rodrigo Minotauro não sente mais dores no braço direito (Foto: Divulgação )

- O Rodrigo está sem dores e recuperado da fratura no braço ocorrida no UFC 140, em dezembro de 2011. Ele está treinando diariamente, mantendo a base com a fisioterapia na prevenção de lesões, seguindo firme com a preparação física, afiando seus treinos específicos, muito motivado e aguardando, focado, a sua próxima luta - disse Angela ao SPORTV.COM.
A fisioterapeuta comemorou o aniversário de dez anos, completados nessa terça-feira, da histórica luta entre Minotauro e o americano Bob Sapp, e relembrou a trajetória de superação pela qual o baiano teve de passar para voltar ao octógono: quatro cirurgias, uma no joelho, duas no quadril, além da última no braço direito:
- Rodrigo Minotauro acreditou nele, no trabalho de sua equipe e superou todos os desafios, por seus fãs e por amor ao esporte, para voltar a lutar. Isso tudo faz dele um atleta diferenciado e o coloca dentro do seleto hall de lutadores da história do UFC. Reverenciado como uma lenda do MMA, é referência para muitos atletas profissionais, amadores e não-atletas, por seu exemplo de superação e capacidade de retornar ao combate e à vida, mesmo diante das adversidades.

Locutor do UFC, Bruce Buffer explica decisão de inovar no anúncio de lutas

'A voz do Ultimate' revela que aspectos de marketing o incentivaram a alterar o tradicional bordão 'It’s time' nas últimas lutas da organização

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Marketing fez Bruce Buffer alterar seu tradicional
bordão no UFC (Foto: Getty Images)

A voz do UFC, Bruce Buffer eternizou o bordão ''It’s time'' (Chegou a hora) antes de anunciar cada luta principal. Querendo inovar, o locutor americano optou por anunciar lutas recentes com uma frase mais completa: ''It’s fight time'' (Chegou a hora da luta).  Em entrevista ao site americano ''Middle Easy'', Buffer explicou que a pequena variação foi uma decisão baseada em marketing e garantiu que não pensa em aposentar o seu bordão original.
- Estão me perguntando isso e vou falar pela última vez. Eu basicamente estava experimentando algumas coisas pensando em alguns aspectos de marketing. É apenas isso que posso dizer agora. Eu queria tentar algo diferente por conta do marketing. Mas o bordão ''It’s Time'' é meu e todo mundo sabe disso - explicou.
Presente em praticamente todos os eventos promovidos pelo UFC no mundo, Bruce Buffer tem 55 anos e trabalha anunciando lutas desde 1996. Ele é meio-irmão do também locutor Michael Buffer.