domingo, 5 de dezembro de 2010

Brasileirão 2010 Serie A


38ª rodada Brasileirão 2010 Serie A chegou ao fim 4 times caindo para a segunda divisão e deixando outras equipes felizes com a libertadores mais vitoria maior  e do fluminense que realmente merecem o titulo parabéns aos tricolores
 Fluminense campeão 2010
Brasileirão 2010 Serie A Ja estamos c0m saudade.




Brasileirão 2010 Serie A

tabela do campeonato


P J V E D GP GC SG %
1
Fluminense
71
38
20
11
7
62
36
26
62.3
2
Cruzeiro
69
38
20
9
9
53
38
15
60.5
3
Corinthians
68
38
19
11
8
65
41
24
59.6
4
Grêmio
63
38
17
12
9
68
43
25
55.3
5
Atlético-PR
60
38
17
9
12
43
45
-2
52.6
6
Botafogo
59
38
14
17
7
54
42
12
51.8
7
Internacional
58
38
16
10
12
48
41
7
50.9
8
Santos
56
38
15
11
12
63
50
13
49.1
9
São Paulo
55
38
15
10
13
54
54
0
48.2
10
Palmeiras
50
38
12
14
12
42
43
-1
43.9
11
Vasco
49
38
11
16
11
43
45
-2
43
12
Ceará
47
38
10
17
11
35
44
-9
41.2
13
Atlético-MG
45
38
13
6
19
52
64
-12
39.5
14
Flamengo
44
38
9
17
12
41
44
-3
38.6
15
Avaí
43
38
11
10
17
49
58
-9
37.7
16
Atlético-GO
42
38
11
9
18
51
57
-6
36.8
17
Vitória
42
38
9
15
14
42
48
-6
36.8
18
Guarani
37
38
8
13
17
33
53
-20
32.5
19
Goiás
33
38
8
9
21
41
68
-27
28.9
20
Prudente
28
38
7
10
21
39
64
-25
27.2
Taça LibertadoresSul-americanaRebaixados
P pontos J jogos V vitórias E empates D derrotas GP gols pró GC gols contra SG saldo de gols (%) aproveitamento


38ª rodada
Quinta-feira, 02 de dezembro
Domingo, 05 de dezembro
  • Atlético-PR
    1X0
    Avaí
    17h00
    Arena da Baixada

  • São Paulo
    4X0
    Atlético-MG
    17h00
    Morumbi

  • Goiás
    1X1
    Corinthians
    17h00
    Serra Dourada

  • Cruzeiro
    2X1
    Palmeiras
    17h00
    Arena do Jacaré

  • Fluminense
    1X0
    Guarani
    17h00
    Engenhão

  • Santos
    0X0
    Flamengo
    17h00
    Vila Belmiro

  • Vitória
    0X0
    Atlético-GO
    17h00
    Barradão

  • Grêmio
    3X0
    Botafogo
    17h00
    Olímpico

  • Em corrida emocionante, Max Wilson leva o título da Stock Car em 2010 Ricardo Maurício e Allam Khodair abandonam, Cacá Bueno chega na sétima colocação e fica a apenas uma posição de conseguir o tetracampeonato

    Em uma corrida totalmente imprevisível, disputada debaixo de uma chuva torrencial em Curitiba, Max Wilson, da equipe RC, conquistou o título da temporada 2010 da Stock Car, seu primeiro na categoria. Mesmo chegando na oitava posição, o piloto foi beneficiado pelos maus resultados de Ricardo Maurício, seu companheiro de equipe, e de Allam Khodair, que abadonaram a prova, e de Cacá Bueno, da equipe Red Bull, que chegou em sétimo e ficou a apenas uma posição de somar os pontos necessários para ficar com o título. Diego Nunes foi o vencedor da prova, seguido por Xandinho Negrão e Júlio Campos.
    Max Wilson é o campeão da temporada 2010Max Wilson festeja com sua equipe o título de o campeão da Stock 2010 (Foto: Fernanda Freixosa / Stock Car)
    - Eu não estava enxergando nada, a chuva atrapalhou, mas o importante foi ser campeão. Eu pensei comigo que não era possível perder o título por não conseguir enxergar a pista. Felizmente deu tudo certo e o título veio.
    A corrida começou com Allam Khodair pulando na frente logo após a largada, deixando Thiago Camillo para trás. Na segunda volta, no entanto, Thiago Camillo, que largara na pole position, tocou o carro do líder da prova, tirando-o da prova e da disputa pelo título. O acidente forçou a entrada do carro de segurança na pista. Max Wilson, atual líder da temporara, herdou a primeira posição, seguido por Marcos Gomes e por Ricardo Maurício. Thiago Camillo recebeu bandeira preta da organização da corrida, sendo desclassificado da prova.
    - Foi uma pena. Começou a garoar logo após a largada, e acabei tirando o Khodair da disputa. Quem me conhece sabe que jogo limpo e jamais atrapalharia um companheiro de trabalho - disse Thiago Camillo ao chegar aos boxes.
    Pos. Piloto Tempo
    1 Diego Nunes 51m11s464
    2 Xandinho Negrão a 1s786
    3 Julio Campos a 2s240
    4 Marcos Gomes a 5s125
    5 Ricardo Zonta a 7s219
    6 Felipe Maluhy a 9s346
    7 Cacá Bueno a 9s890
    8 Max Wilson a 15s479
    9 Lico Kaesemodel a 18s019
    10 Pedro Gomes a 18s625
    11 Antonio Jorge Neto a 21s953
    12 Alceu Feldmann a 35s923
    13 Daniel Serra a 39s887
    14 Cláudio Ricci a 1m11s879
    15 Duda Pamplona a 1 volta
    16 Ricardo Sperafico a 1 volta
    17 Nonô Figueiredo a 3 voltas
    18 Thiago Marques a 3 voltas
    19 Átila Abreu a 4 voltas
    20 Ricardo Mauricio a 6 voltas
    21 Luciano Burti a 7 voltas
    22 David Muffato a 8 voltas
     Na relargada, já na quinta volta, Ricardo Maurício conseguiu ultrapassar Marcos Gomes e assumiu a segunda colocação. A chuva, que caía na capital paranaense, aumentou, fazendo com que alguns carros, entre eles o líder Max Wilson, fossem imediatamente para os boxes. Cacá Bueno, por sua vez, decidiu permanecer na pista por mais tempo, e subiu para a terceira colocação, atrás de Ricardo Maurício e de Daniel Serra, que eram os dois primeiros após os primeiros pit-stops.
    Após a troca dos pneus, Max Wilson voltou à pista e começou a fazer tempos cerca de de dois segundos por volta mais rápidos do que os dos líderes, que, com pneus para pista seca, tinham dificuldade para controlar os carros na pista, que ficava cada vez mais molhada. O líder do campeonato se aproveitava da estratégia acertada e ganhava posições, enquanto Cacá Bueno e Ricardo Maurício perdiam rendimento.
    Na 11ª volta, quando se preparava para ir para os boxes, Cacá Bueno perdeu o controle do carro e foi parar na grama, demorando muito para voltar para a disputa. Ricardo Maurício também perdia rendimento, e Max Wilson tirava a sua diferença para o companheiro de equipe rapidamente. O líder da prova na 12ª volta era Alceu Feldmann, que foi o primeiro a trocar os pneus e ganhou nada menos que 30 posições. Enquanto o carro de segurança permanecia na pista, por conta da saída da pista de Cacá Bueno, Daniel Serra trocava os pneus e Ricardo Maurício esperava até o último momento para fazer o seu pit-stop. Sem poder esperar mais, o piloto foi para os boxes no exato instante da relargada.
    A pista estava muito escorregadia, e Popó Bueno deixava a prova após uma derrapada em alta velocidade. Giuliano Losacco e Christian Fittipaldi também bateram, forçando nova entrada do carro de segurança na 15ª volta, e também uma nova rodada de paradas, desta vez para reabastecimento. Naquele momento, Valdeno Brito liderava a prova, com Cacá Bueno em quinto lugar, mas ainda sem ter parado para o reabastecimento. Quando o vice-líder do campeonato parou, diversos carros também pararam junto com ele. Na volta para a pista, o box ainda estava fechado, e houve um pequeno engarrafamento para voltar à pista.
    Na 20ª volta, Max Wilson recebeu uma penalização por ter feito uma ultrapassagem com o carro de segurança na pista, tendo que fazer um "drive through" - uma passagem pelos boxes. Em 13º lugar, Cacá Bueno precisava chegar em quinto lugar para, pelo sistema de descartes de pontos, assumir a liderança do campeonato. Já Ricardo Maurício, que estava em 17º, precisava de uma grande recuperação para ficar com o título. Mas o piloto abandonou a disputa a seis minutos do fim da prova, com problemas na suspensão do carro após uma colisão com David Muffato.
    Após a nova largada, Cacá Bueno ganhou posições com mais três pilotos deixando a pista em um acidente, e ficou em sétimo lugar, a apenas uma posição de somar os pontos necessários para conquistar o título. No fim, muita comemoração da equipe e da família do campeão.
    - A corrida foi bem emocionante. O que me preocupou foi a punição com a passagem pelos boxes, mas nós sabíamos que seria possível recuperar, como foi - disse o pai do piloto, visivelmente emocionado.
     

    Em clima de fim de festa, Vasco bate o Ceará e se garante na Sul-Americana

    Apesar da derrota por 2 a 0, Vozão também carimba passaporte para a competição continental 

     

    por Thiago Fernandes
    O último jogo do Brasileiro foi uma síntese do Vasco no ano. Sem suas principais estrelas, que por muito tempo ficaram longe dos gramados por conta de lesão, o time apostou na garotada e nas tramas entre Eder Luis e Fágner. Sem os medalhões, coube a Dedé, o ícone cruzmaltino do momento, abrir o caminho para a vitória por 2 a 0 (Bruno Paulo marcou o segundo). Com o resultado, o Gigante da Colina terminou o Brasileiro em 11º, com 49 pontos, e conquistou a vaga na Copa Sul-Americana do ano que vem. Pouco para quem sonhava com a Libertadores.
    Para o Ceará, o resultado da rodada não foi negativo, apesar da derrota. O time que, teoricamente, começou o Brasileiro pensando em não ser rebaixado, carimbou, sem sustos, sua vaga para a Sul-Americana do ano que vem. O Vozão terminou o torneio nacional com 47 pontos, em 12º.
    Apesar do jogo valer uma vaga na Copa Sul-Americana, desde o início a impressão em São Januário era de um total fim de festa. Até um “Papai Noel” apareceu em campo para saudar os jogadores do Vasco. Porém, o “bom velhinho” ficou devendo um bom presente para o torcedor cruzmaltino. Afinal, o ano termina sem muito o que comemorar.

    O Vasco de Dedé
    O técnico PC Gusmão resolveu utilizar a última partida do Brasileiro para ver jogadores jovens em campo e também para dar ritmo a alguns mais experientes que retornam de contusão. Com isso, a escalação cruzmaltina foi uma verdadeira surpresa. Jumar, que retorna de lesão, e os jovens Caíque e Bruno Paulo ganharam uma chance. O resultado foi muita correria e disposição, mas a falta de entrosamento e de experiência não permitiam que isso se transforma-se em gols.
    Na ausência de grande parte dos jogadores consagrados (Zé Roberto, Carlos Alberto e Felipe não atuaram), coube a Dedé o papel de principal destaque do time. A qualquer desarme do jogador, a torcida ia ao delírio e comemorava muito. Até chute para a arquibancada do zagueiro era motivo de festa. Magno Alves, do Ceará, sofria com a marcação do atleta.
    Com toda essa idolatria, é fácil imaginar a festa na Colina quando, aos 31, o zagueiro subiu mais que toda a defesa cearense e fez 1 a 0 para o Vasco. “É o melhor zagueiro do Brasil”, gritavam os torcedores. Pouco habituado a balançar as redes adversárias, o zagueiro nem sabia como comemorar.
    Antes do gol, porém, a torcida do Vasco tinha tomado um grande susto. A defesa cruzmaltina se atrapalhou e Marcelo Nicácio ficou sozinho na frente do gol. Mas o atacante não conseguiu desviar o chute de Fernando Prass, que fez grande defesa.
    Pressão cruzmaltina
    Na volta para o segundo tempo, as duas equipes deixaram bem claro as diferentes motivações para a partida. Praticamente classificado para a Sul-Americana, o Ceará não via muitos motivos para correr. Já o Vasco, além de ainda precisar carimbar o passaporte para a competição, queria terminar o ano bem. Por isso, tratou de partir para cima.
    Logo aos 2, após bate e rebate na área, Bruno Paulo aproveitou o rebote e mandou para o fundo das redes, fazendo seu primeiro gol com a camisa cruzmaltina em um jogo oficial. Pouco depois, Eder Luis quase marca um golaço ao arriscar de longe. A bola passou tirando tinta do travessão. Fagner arriscou da entrada da área, mas chutou para fora. Assim como durante todo o Brasileiro, as jogadas entre Eder e Fagner eram a principal arma vascaína.

    Com o resultado na mão, o Vasco diminuiu a pressão. Mas nem assim o Ceará se arriscou ao ataque. E Heleno ainda facilitou a vida cruzmaltina ao fazer falta dura em Allan e ser expulso. Com um a mais, o Gigante da Colina se lançou ao ataque. E quase fez o terceiro com Eder Luis, que recebeu na pequena área, mas bateu fraco.

    Max também teve excelente chance, após boa jogada de Jonathan. Mas o lateral chutou de bico e permitiu a defesa de Michel Bastos. Nos últimos minutos, as duas equipes apenas trocaram passes no meio-campo, em total clima de fim de festa. Nas arquibancadas, a torcida mandou um recado:
    ”Não é mole não, ano que vem quero gritar é campeão”.

    vasco 2 x 0 ceará
    .Fernando Prass, Fagner, Douglas, Dedé e Ramon (Max); Jumar, Romulo, Allan e Caíque (Fumagalli); Eder Luis e Bruno Paulo (Jonathan). Michel Alves; Boiadeiro, Fabrício, Erivelton e Eusébio; Michel, Heleno, Junior Cearense (Camilo) e Reinan (Luizinho); Magno Alves e Marcelo Nicácio (Kempes).
    Técnico: PC Gusmão Técnico: Dimas Filgueiras
    Gols: Dedé, para o Vasco, asi 31 do primeiro tempo. Bruno Paulo, aos 2 do segundo tempo para o Vasco.
    Cartões amarelos: Erivelton, Boiadeiro e Heleno (Ceará). Cartão vermelho: Heleno (Ceará)
    Estádio: São januário. Data: 05/12/2010. Árbitro: Wilson Luis Seneme (Fifa/SP), Auxiliares: Márcia Caetano (RO/Fifa) e Luis Alberto Kallenberger (SC)

    Santos e Flamengo ficam no zero. Rubro-Negro agora seca o Goiás

    Equipe carioca termina em 14º lugar e só disputará a Copa Sul-Americana em 2011 se o time esmeraldino não for campeão na próxima quarta-feira

    por Adilson Barros
    Um jogo amarrado, com poucas chances e muita água. O temporal que desabou em Santos neste domingo só atrapalhou um jogo que já tinha começado devagar. Resultado? Santos e Flamengo ficaram no 0 a 0, na última rodada do Brasileirão. Assim o Fla, com 44 pontos, fica em 14º lugar, última posição da zona de classificação para a Copa Sul-Americana. No entanto, a vaga rubro-negra ainda não está assegurada. Se o Goiás ganhar a competição na próxima quarta-feira (pode até perder por um gol de diferença para o Independiente-ARG), o time carioca estará fora, pois a vaga irá para o quarto colocado do Brasileirão, o Grêmio.
    neymar santos fernando flamengoFernando segura Neymar durante a partida na Vila Belmiro (Foto: Epitácio Pessoa / Agência Estado)
    Já o Santos, com 56 pontos, acaba o campeonato nacional na oitava posição. Não faz a menor diferença. O time já tem lugar garantido na Taça Libertadores, graças ao título da Copa do Brasil. A torcida santista só vibrou com o gol do Fluminense e com a entrada de Elano em campo. O meia foi apresentado antes da partida e deu a volta olímpica saudando os torcedores.
    Jogo amarrado
    adilson batista santos camarote vila belmiroAdilson Batista (centro) assistiu à partida
    (Foto: Adilson Barros / Globoesporte.com)
    O Flamengo entrou em campo a fim de jogo. Brigando pela última vaga na Copa Sul-Americana, a equipe carioca foi para cima, ganhando todas as divididas, rondando com perigo a meta santista. O time da casa, por sua vez, deixou claro que entrou em campo por obrigação. Sem nada a fazer na competição e com parte do elenco já de férias, parecia estar disputando uma daquelas peladas de fim de ano. Até Neymar, que fez questão de estar em campo para tentar subir na artilharia, apresentava dificuldades para dominar a bola. Nem a presença do novo técnico, Adilson Batista, que assistiu ao jogo em um camarote, fez os alvinegros criarem alguma coisa.
    O garoto alvinegro disputava com Jonas, do Grêmio, o Troféu Friedenheich, de principal goleador brasileiro no ano. O gremista fez um gol neste domingo, na vitória gaúcha sobre o Botafogo, e empatou com o santista. Ambos terminam o ano com 42 gols.
    O Flamengo, por sua vez, tinha a bola, campo para jogar, mas pecava nas finalizações. Somente Diego Maurício, aos 33, conseguiu assustar de verdade o goleiro Rafael, do Santos, com um chute forte e cruzado de direita. O camisa 1 espalmou.
    Chuva atrapalha
    No finzinho do primeiro tempo, desabou um dilúvio em Santos, que durou todo o intervalo e parte do segundo tempo. Com o gramado encharcado, a bola deixou de rolar. Os dois times tinham dificuldades para trocar passes. Vários jogadores foram "desarmados" pelas poças d'água. O Flamengo, que dominou o primeiro tempo, já não chegava com tanto perigo e o Santos, que tentava explorar os contra-ataques, seguia errando muitos passes.
    Houve poucos lances dignos de nota. Um deles quando Zé Love, logo no primeiro minuto, recebeu cruzamento de Maranhão e tentou completar de primeira. Errou o alvo. Aos 22, foi a fez do Fla desperdiçar ótima chance. Neguega recebeu pela direita, driblou o goleiro e chutou. Bruno Rodriguino voou e tirou de cabeça, salvando o Peixe.
    SANTOS 0 X 0 FLAMENGO
    Rafael, Maranhão, Bruno Rodrigo (Bruno Aguiar), Vinicius Simon e Alex Sandro; Possebon, Rodriguinho, Danilo (Breitner) e Felipe Anderson (Moisés); Neymar e Zé Eduardo Paulo Victor, Léo Moura, David, Wellington e Juan; Maldonado (Willians), Fierro , Fernando e Renato Abreu; Negueba (Val Baiano) e Diego Maurício (Petkovic)
     
    Técnico (interino): Marcelo Martelotte Técnico: Vanderlei Luxemburgo
     
    Cartões amarelos: Juan (Flamengo), Rodriguinho (Santos)
    Público e renda: 9.086 pagantes/R$ 107.345,00
    Local: Vila Belmiro. Data: 5/12/2010. Árbitro: Evandro Rogério Román (Fifa/PR). Auxiliares: Gilson Bento Coutinho e José Amilton Pontarolo

    Acabou! O Fluminense é bicampeão brasileiro

    Em partida nervosa, Fluminense vence o Guarani por 1 a 0 e após 26 anos volta a ser campeão do Brasil

    Comemoração do Fluminense, gol de Emerson (Foto: Bruno de Lima) Jogadores do Fluminense comemoram o gol de Emerson, o gol do título (Foto: Bruno de Lima)
    LANCEPRESS!
    Publicada em 05/12/2010 às 18:59
    Rio de Janeiro (RJ)
    Fim de uma longa espera de 26 anos! Mesmo rebaixado, o Guarani jogou com seriedade e profissionalismo. Mesmo assim, a superioridade técnica do Fluminense pôde ser vista em campo. Emerson foi o herói, com um gols aos 17 minutos do segundo tempo, e desafogou o grito da torcida tricolor. Resultado: Fluminense 1x0 Guarani. O Brasil tem um novo campeão. E Muricy Ramalho foi tetra: três vezes com o São Paulo e uma com o Fluminense agora.
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    - ESPECIAL: Confira o hotsite do Fluminense campeão brasileiro!
    - FOTO: Torcida faz lindo mosaico para receber o time no Engenhão
    Quando Carlos Eugênio Simon apitou o início da partida, a torcida tricolor já vibrava com o possível título. Visivelmente nervoso, o time do Fluminense viu o Guarani avançando nos primeiros minutos. Aos 5 minutos, Valencia rolou para Emerson sozinho, o Sheik não conseguiu o domínio e culpou o gramado. O Fluminense foi se soltando e criando boas chances. O Guarani, despreocupado, brigava pela bola.

    O Fluminense seguiu melhor em campo, mas investidas de Apodi pela direita assustavam a equipe tricolor. Com mais posse de bola, o Guarani valorizava o jogo e via o nervosismo dos tricolores aumentar cada vez mais. Os jogadores do Guarani discutiam entre si e parecia que era o Bugre que lutava pelo título.

    Emerson e Conca fizeram grande tabela, o Sheik recebeu dentro da área e chutou em cima de Aílson. No rebote, Fabiano e Aílson trombaram e a zaga bugrina afastou de qualquer maniera. Na sequência, Mariano cruzou para Fred que cabecou para defesa segura de Emerson. Em um escanteio, o Bugre quase abre o marcador. Após cabeçada de Aílson, Reinaldo dominou, mas foi interceptado por Ricardo Berna. O Fluminense tentou, mas nada de gol.

    As duas equipes voltaram sem mudanças. Logo no primeiro minuto, o Fluminense quase marcou com Emerson. Na sequência, Carlinhos agrediu Paulinho, mas Simon não viu. Aos 12 minutos, Julio Cesar, mal em campo, sentiu cãibras e teve que deixar o gramado. Precisando do gol, Muricy chamou Washington e partiu para o time com três atacantes.

    Aos 16 minutos, finalmente o gol do Fluminense chegou ao gol e a torcida explodiu! Carlinhos cruzou da esquerda, Washington desviou e Emerson mandou para o fundo do gol. Delírio no Engenhão. Com o gol sofrido, o Guarani partiu para o ataque. Márcio Careca deixou o gramado para a entrada de Geovane.

    Querendo defender a equipe, Muricy sacou o goleador Fred e colocou Fernando Bob em seu lugar, mantendo Washington e Emerson no ataque. O Fluminense voltou a errar passes bobos e viu o Guarani tentar criar alguma boa jogada. Mesmo na frente no marcador, a ansiedade foi tomando conta da equipe do Fluminense. A torcida, ainda tímida, ensaiava alguns gritos. Emerson sentiu a perna e deixou a equipe para a entrada de Rodriguinho.

    O tempo foi passando e torcida do Fluminense foi se soltando. O Guarani parou de atacar e viu o Fluminense dominar a partida. Algumas boas chances foram criadas, mas o segundo gol não tinha necessidade de acontecer. Após 26 anos, o Fluminense volta a levantar o título Brasileiro. Emoção por todo o Engenhão e por todo o Rio de Janeiro. Os tricolores podem soltar o grito, porque em 2010, o Brasil é verde, branco e grená! Parabéns, Fluminense! Parabéns, torcida tricolor!

    FICHA TÉCNICA
    FLUMINENSE 1 X 0 GUARANI

    Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
    Data-Hora: 5/12/2010 - 17h (de Brasília)
    Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS)
    Auxiliares: Altermir Hausmann (RS) e Roberto Braatz (PR)
    Renda e público: R$ 2.859.450,00 / 35.527 pagantes / 40.995 presentes
    Cartões amarelos: Paulinho, Fabiano, Aílson e Maycon (GUA); Emerson, Mariano e Gum (FLU)
    Cartões vermelhos: -
    Gols: Emerson 17'/2ºT (1-0)

    FLUMINENSE: Ricardo Berna, Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Valencia, Diguinho, Julio Cesar (Washington 12'/2ºT) e Conca; Emerson (Rodriguinho 32'/2ºT) e Fred (Fernando Bob 23'/2ºT) - Técnico: Muricy Ramalho.

    GUARANI: Emerson, Guilherme Mattis (Pablo 24'/2ºT), Aislan e Ailson; Apodi, Maycon, Paulinho, Ronaldo, Márcio Careca (Geovane 21'/2ºT) e Fabiano; Reinaldo (Douglas 28'/2ºT) - Técnico: Vagner Mancini.

    Escolha seu papel de parede
    do campeão brasileiro de 2010

    Guarde a recordação do fim de um jejum que durava desde 1984

    Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


     

    Fluminense vence e solta o grito de campeão brasileiro após 26 anos

    Gol de Sheik Emerson, aos 16 minutos do segundo tempo, sobre o Guarani é o suficiente para garantir a festa tricolor no Engenhão

    por GLOBOESPORTE.COM

     Vinte e seis anos, seis meses e oito dias. Esse foi o tempo em que o grito eufórico e emocionado do título brasileiro ficou engasgado na garganta de cada um dos milhões de tricolores espalhados por todo o Brasil. Mas neste domingo, 5 de dezembro de 2010, Conca, Mariano, Fred, Washington  & Cia., comandados por Muricy Ramalho e sob a estrela do mais novo herói, Emerson, o Sheik, autor do gol da vitória por 1 a 0 sobre o Guarani, decretaram, num Engenhão espremido por mais de 40 mil torcedores, que as cores que agora mandam no futebol brasileiro são o verde, o grená e branco.
    A festa do pó de arroz está de volta. A torcida grita, com toda força, que o Fluminense é tricampeão brasileiro, lembrando a Taça de Prata conquistada em 1970. Para a CBF, ao menos por enquanto, é bicampeão. Mais importante, no entanto, é que ficou com o troféu quem mais a mereceu.
    A história do "time de guerreiros", como chama sempre a torcida em coro, é digna de uma crônica do saudoso jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues, um dos mais tradicionais tricolores. Um ano depois da arrancada espetacular que livrou o clube do rebaixamento, a equipe de Muricy ficou 23 rodadas na liderança. Ninguém esteve mais na frente no Brasileirão 2010. Junto com o Cruzeiro - que bateu o Palmeiras  por 2 a 1 -, foi a equipe com mais vitórias (19). A última, neste domingo, começou com passe de cabeça de Washington - que entrou no segundo tempo e está há 15 partidas sem marcar - para o Sheik Emerson tocar de canhota por baixo das pernas do goleiro xará, aos 16 minutos, entrar para a história do clube e fazer o hino de Lamartine Babo tocar sem parar.
    Emerson gol FluminenseEmerson marca o gol do título e entra para a história do Fluminense (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
    Melhor ainda do que tudo isso, o Fluminense mostrou, aliado ao conjunto, um dos melhores jogadores da competição. O baixinho argentino Conca escreve seu nome na história tricolor ao lado de ídolos como o paraguaio Romerito - autor do gol do último Brasileiro conquistado pelo clube -, além de Rivelino, Assis, Branco, Valdo, Tim e tantas outras feras.
    Camisa 11 com pinta de 10, comandou a equipe com o toque de classe dos grandes craques, além da onipresença incomparável - sim, ele atuou em todas as 38 partidas. Fora de campo, os méritos vão todos para o competente técnico Muricy Ramalho. Tricampeão brasileiro pelo São Paulo, ele conquista agora o tetra pelo Fluminense e se aproxima do maior vencedor da competição, Vanderlei Luxemburgo, hoje no Flamengo.
    Nervosismo
    O roteiro da partida era óbvio: o Guarani retrancado, tentando surpreender no contra-ataque, e o Fluminense na frente, para definir logo a partida e o título. Só que a tensão das duas equipes e o péssimo gramado do Engenhão deixavam a bola mais "viva" do que nunca. O zero a zero do primeiro tempo foi a mais perfeita tradução do pouco futebol apresentado pelas duas equipes.
    Conca fluminense campeãoConca, craque do Flu, se emociona com grito da
    torcida (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
    Logo no início, dois lances mostraram que a tensão estava ali para atrapalhar o Tricolor nas finalizações. Logo aos cinco minutos, Júlio César, no lugar de Deco, rolou para Emerson livre no meio da área, mas a bola escapou do atacante. Pouco depois, em falta cobrada pela direita, Conca mandou de canhota, à la Gérson, na medida para Gum. O zagueiro matou no peito para bater, mas, lento, acabou travado na hora do chute.
    Passes errados, pouca velocidade para passar do meio de campo para o ataque... Fred bem que se deslocava, mas a bola não chegava. O time tricolor parecia travado. Muricy bem que gritava, da beira do campo. A primeira vibração da torcida, curiosamente, foi com o gol marcado pelo Goiás no Serra Dourada. O 1 a 0 sobre o Corinthians assegurava o título para o Flu sem precisar vencer o Guarani. Mas o Timão empatou...
    A tensão não era só do Flu. Após uma cabeçada torta de Fred, a defesa do Bugre discutiu. Ailson deu bronca em Maycon, que respondeu com uma cabeçada no companheiro de time. O árbitro Carlos Eugenio Simon, que fazia sua despedida dos gramados, deu cartão amarelo para os dois jogadores.
    Com Diguinho e Valencia lentos na saída de jogo, Carlinhos preso pela esquerda e Júlio César apagado, as jogadas aéreas pela direita eram a melhor opção. Foi por ali que saiu a primeira jogada que fez o goleiro Emerson, do Guarani, trabalhar bem. Fred cabeceou firme, mas o arqueiro fez a defesa, sem rebote. Em outra jogada de Mariano, o melhor do time na primeira etapa, Emerson tocou de cabeça para Fred disparar, mas o atacante foi travado por uma zaga que, se até ali evitava o gol do adversário, mostrava-se confusa na saída de bola e na colocação em campo. Bicos para o alto e pela lateral eram a saída...
    Ao Guarani, restava puxar os contra-ataques pela direita, com um veloz Apodi. Numa delas, Valencia apareceu na hora para isolar para escanteio. Mas a chance que fez cada tricolor no Engenhão roer as unhas foi aos 39. Em cobrança de escanteio de Márcio Careca, a bola sobrou limpa para Reinaldo, que ao matá-la a deixou escapar.
    Emerson Fred Washington gol fluminense Washington (ao fundo) entra para dar de cabeça o passe para o gol de Emerson (Foto: Photocamera)
    Gol do título
    O último lance tricolor, aos 45, quando Conca, àquela altura mais efetivo nas jogadas para servir o ataque, tocou para Emerson bater fraco, mostrou que no vestiário seria necessária uma injeção de Muricy para tirar o time da inércia. Mas logo no início da segunda etapa, Carlinhos deu um tapa em Paulinho, já caído, e só não foi expulso porque Carlos Eugenio Simon não viu.
    Quieta na maior parte da primeira etapa, a torcida tricolor percebeu que precisava empurrar o time. Os gritos aumentaram principalmente após o gol do Palmeiras sobre o Cruzeiro, em Sete Lagoas. Outro resultado ótimo. E após o jogo paralisado aos 10 minutos com as câimbras de Júlio César, Muricy chamou Washington, há 14 partidas sem marcar, para aquecer.
    A torcida vibrou com a entrada do atacante no lugar de Júlio César. Parecia um script de Nelson Rodrigues.  Na primeira boa ida de Carlinhos à linha de fundo aos 16, o centro foi para o Coração Valente. Ele tocou de cabeça para a área, a bola resvalou em Guilherme e caiu à feição de Emerson. O Sheik tocou de canhota por baixo das pernas de Ailson e do goleiro xará: 1 a 0 para o Fluminense, loucura no Engenhão.
    Muricy trocou Fred por Fernando Bob. Depois, Emerson, ovacionado, por Rodriguinho. Mancini desarmou o 3-6-1 do Bugre, trocando o lateral Guilherme por Pablo. Tentou dar mais agressividade ao tirar Márcio Careca e botar Geovane. E tentou melhorar o ataque com Douglas no lugar de Reinaldo. Mas quem chegou mais perto do gol foi o Flu. Washington quase pôs fim ao jejum, mas bateu fraco, para defesa de Emerson.
    O gol da virada do Cruzeiro no fim devolveu a tensão - menos mal que o Corinthians ficou mesmo no empate com o Goiás. Àquela altura, o Flu era obrigado a sair do Engenhão com a vitória. Fred e Emerson, desesperados no banco, pediam o apito final. A torcida gritava, eufórica. Após o apito final de Simon, a festa tricolor começou, sem data para terminar.
    Participaram da cobertura Cahê Mota, Eduardo Peixoto, Fred Huber, Richard Souza e Thiago Lavinas
    fluminense 1 x 0 guarani
    Ricardo Berna, Mariano, Gum, Leandro Eusébio e Carlinhos; Diguinho, Valencia, Julio Cesar (Washington) e Conca; Emerson (Rodriguinho) e Fred (Fernando Bob).
     
    Emerson, Guilherme (Pablo), Aislan, Ailson e Fabiano; Ronaldo, Maycon, Apodi, Paulinho e Márcio Careca (Geovane); Reinaldo (Douglas).
    Técnico: Muricy Ramalho Técnico: Vágner Mancini
    Gols: no segundo tempo, Emerson, aos 16 minutos.
    Cartões amarelos: Mariano, Emerson e Gum (Flu); Paulinho, Ailson, Maycon e Fabiano (Guarani)
    Local: Engenhão, no Rio de Janeiro. Árbitro: Carlos Eugênio Simon, auxiliado por Altemir Hausman (Fifa/RS) e Roberto Braatz (Fifa/PR). Público: 40.905

    Que vacilo! Timão empata com Goiás e termina o Brasileirão em terceiro

    Agora, a equipe alvinegra já não tem mais vaga direta na fase de grupos da Libertadores. Terá de enfrentar colombiano para avançar na competição

    Todo mundo sabia que a situação do Corinthians era complicada. Era difícil que o agora campeão Fluminense empatasse ou perdesse do rebaixado Guarani. Mas o Timão conseguiu piorar ainda mais a situação, dando um ar melancólico à sua despedida do Campeonato Brasileiro. Diante de um Goiás reserva e cheio de garotos, o Alvinegro só empatou por 1 a 1 no Serra Dourada. Pior: com a vitória do Cruzeiro sobre o Palmeiras caiu para o terceiro lugar e vai para a pré-Libertadores.

    Ou seja, a equipe que jamais saiu das três primeiras colocações em 38 rodadas perdeu o título, o vice-campeonato e uma vaga direta na fase de grupos da competição sul-americana. Como terceiro colocado do Brasileirão, o Timão vai ter de disputar a pré-Libertadores com um representante da Colômbia. De certa forma uma castigo para uma equipe que esteve tão perto do pentacampeonato.

    Mas o Corinthians esteve nervoso. E a prova desse nervosismo foi retratada no goleiro Julio Cesar. Impecável na maioria dos jogos em que atuou neste Brasileirão, o camisa 1 alvinegro falhou feio neste domingo. Aos 19 minutos, ele saiu mal do gol após recuo de Roberto Carlos e deu um “passe” para Felipe Amorim tocar para a rede. Dentinho empatou nove minutos depois, é verdade, mas o lance desestabilizou os alvinegros.
    ronaldo corinthians goiásRonaldo é marcado de perto. Ponto alto do craque foi bola na trave (Foto: Marcos Ribolli/ Globoesporte.com)
    Mérito também para o Goiás, que, mesmo rebaixado e desfigurado, deu muito trabalho ao Timão. Se com ou sem incentivo de algum outro clube, não importa. O fato é que o Corinthians não teve qualidade para superar o adversário e voltou a falhar fora de casa. Na era Tite, por sinal, foram três empates fatais como visitante (Flamengo, Vitória e Goiás). Mesmo assim, o técnico terminou invicto.

    A lamentar também o adeus do zagueiro William, que neste domingo se despediu do futebol e foi ovacionado pela torcida corintiana no Serra Dourada. E também a saída de Elias, que, chorando, avisou que está apalavrado com o espanhol Atlético de Madri. Ao final do jogo, os jogadores foram até a Fiel e agradeceram o apoio durante a competição.
    Que vacilo, Timão!
    Estrategicamente, o Corinthians não quis atrasar o início do jogo no Serra Dourada. Então, rolou a bola rapidamente para tentar fazer um gol relâmpago e jogar a pressão para o Fluminense, que iniciou o duelo com o Guarani, no Rio de Janeiro, cinco minutos mais tarde. O plano alvinegro, no entanto, deu errado.
    JucileiJucilei tenta levar o Timão ao ataque
    (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
    Nervosos, os jogadores do Corinthians erravam passes bobos e muitas vezes se atrapalhavam ao tentar um lance mais rebuscado. E foi numa dessas bobeadas que o Goiás, totalmente reserva e recheado de garotos, abriu o marcador. O lance ocorreu aos 19 minutos e teve como protagonista o goleiro Julio Cesar.
    Depois de levar uma bola nas costas, Roberto Carlos desviou para a área alvinegra. Julio Cesar saiu mal do gol e chutou fraco para a intermediária. Era lá que estava o meia Felipe Amorim, que dominou e chutou rasteiro para o gol vazio. Na tentativa de não desanimar o elenco, a Fiel prontamente cantou forte.
    Em desvantagem e com o Fluminense empatando com o Guarani no Engenhão, o Corinthians foi para cima de maneira desordenada e pouco fez nos minutos seguintes. Mas aos 28, em uma jogada muito bem organizada, Dentinho empatou. Bruno Cesar achou Elias na direita e o volante rolou para o atacante completar.
    O empate animou o Timão, mas para ser campeão brasileiro era necessária uma vitória. Para piorar, aos 37 minutos, o técnico Tite perdeu o zagueiro Chicão, machucado. Leandro Castán entrou em sua vaga.
    Ansiedade e decepção
    As duas equipes voltaram para o segundo tempo com as mesmas formações que encerraram a etapa inicial. Sem o mesmo ímpeto ofensivo do começo, o Goiás recuou. Mas o Corinthians, ansioso demais, não conseguia transformar a maior posse de bola em chances de gol. A bola parecia queimar os pés alvinegros.

    Percebendo que o Timão precisava melhorar no ataque, o técnico Tite sacou o volante Ralf e escalou Jorge Henrique, xodó da torcida. Mas a primeira chance dos alvinegros no segundo tempo foi em uma falta de Roberto Carlos que parou na barreira. Faltava mais jogadas pelas pontas ao clube paulista.
    Bruno Cesar CorinthiansBruno César, um dos destaques de 2010, sai de campo triste (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)
    Mas o Goiás não estava morto. Embora rebaixado e com seu time reserva, o time esmeraldino procurou espaços e até encontrou algum. Mas a zaga alvinegra estava bem postada. Se atrás a segurança era elogiável, na frente a ansiedade era condenável. Ansiedade que virou desânimo aos 23 minutos.

    Foi nesse momento que o sistema de som do Serra Dourada informou o gol do Fluminense no Engenhão. O Corinthians, então, precisava fazer mais um e ainda torcer para o Guarani empatar. Ficou ainda mais complicado. E os jogadores sentiram isso em campo, até porque a torcida também desanimou.

    A Fiel só voltou a se agitar na arquibancada aos 38 minutos, quando Ronaldo enfim apareceu. Ele gingou em frente à zaga e chutou forte de fora da área, acertando a trave direita. Empurrado por esse lance, o Corinthians ainda tentou a vitória, mas não encontrou forças para furar o bloqueio esmeraldino.

    GOIÁS 1 X 1 CORINTHIANS
    Fábio; Wendel Santos, Mateus, Valmir Lucas e Jadilson; Lenon, Jonílson, Camacho e Felipe Amorim (Assuério); Everton Santos e Wendel Lira (Rithely). Julio Cesar, Alessandro, Chicão (Leandro Castán), William e Roberto Carlos; Ralf (Jorge Henrique), Elias, Jucilei e Bruno César (Danilo); Dentinho e Ronaldo.
    Técnico: Artur Neto. Técnico: Tite.
    Gols: Felipe Amorim, aos 19, Dentinho, aos 28 minutos do primeiro tempo.
    Cartões amarelos: Matheus, Rithely (GOI). 
    Público: 28.917 pagantes. Renda: R$755.200,00.
    Local: Serra Dourada, em Goiânia (GO). Data: 05/12/2010. Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS). Auxiliares: Marcelo Bertanha Bariton (RS) e Julio Cesar Rodrigues Santos (RS).

    Grêmio goleia o Botafogo, fica no G-4, e agora torce pelo Independiente

    Com gols de André Lima, Jonas e Douglas, Grêmio confirma 4º lugar no Brasileirão

    por Eduardo Cecconi e Gustavo Rotstein
    andre lima grêmio gol botafogoAndré Lima marcou o primeiro gol do Grêmio
    (Foto: Roberto Vinicíus / Agência Estado)
    Terminou o Brasileirão 2010, mas não a angústia dos gremistas. Na tarde deste domingo, no Estádio Olímpico, o Grêmio venceu o Botafogo por 3 a 0, assegurando-se na 4ª colocação. Mas os tricolores gaúchos precisam esperar mais três dias para saber se disputarão a Taça Libertadores ou a Copa do Brasil no primeiro semestre de 2011.
    Agora os gremistas apegam-se à camisa vermelha do Independiente. Na próxima quarta-feira os argentinos precisam impedir que o Goiás conquiste a Copa Sul-Americana. No jogo de ida, os goianos venceram por 2 a 0. Título do Independiente garante a classificação do Grêmio à Libertadores. Mas, se o Goiás confirmar a vantagem obtida no Serra Dourada, apropria-se da vaga tricolor.
    Ainda assim, a torcida que praticamente lotou o Olímpico fez muita festa. Com 63 pontos, o Grêmio de Renato Gaúcho - técnico com 68% de aproveitamento na competição - teve a melhor campanha do segundo turno, o artilheiro (Jonas, com 23) e o melhor ataque. Contra o Botafogo, Jonas, André Lima e Douglas reafirmaram estes números.
    O Botafogo, com 59 pontos, foi ultrapassado pelo Atlético-PR, e termina o Campeonato Brasileiro na 6ª colocação.
    Pressão, ambulância e expulsão
    Com Adilson recuperado, Renato Gaúcho escalou o time do Grêmio 100% titular. No Botafogo, Joel Santana manteve o sistema com três zagueiros, mas foi ainda mais cauteloso - iniciando a partida com Lucas Zen em lugar de Lúcio Flávio.
    A estratégia tricolor foi a mesma de sempre no Olímpico: avassaladora. Aos 2m Jonas perdeu um gol praticamente feito, na pequena área; na sequência, Rafael Marques acertou o travessão; e Gabriel teve tempo ainda para pedir pênalti. Um lance atrás do outro.
    Toda essa pressão arrefeceu dois minutos depois, quando Rafael Marques e Loco Abreu chocaram-se de cabeça. Toalhas foram utilizadas para abanar o centroavante uruguaio, e a ambulância foi solicitada pelo árbitro Sandro Meira Ricci - mas o jogador do Botafogo se reabilitou, e voltou à partida.
    rafael marques grêmio caio botafogoGrêmio de Rafael Marques (ao centro) controlou a partida (Foto: Roberto Vinicíus / Agência Estado)
    Outro incidente alheio à bola rolando também chamou a atenção. Fahel precisou deixar o campo para trocar a camisa, rasgada. Joel Santana impacientou-se com a demora do árbitro em autorizar o retorno do seu meio-campista. Revoltado, chutou uma garrafa d'água e ordenou a entrada de Fahel. Foi expulso.
    - Isso é excesso de autoridade - disse Joel, enquanto deixava o campo acompanhado por um grupo de policiais militares.
    Guerreiro Imortal e Mestre
    Embora sem a agressividade inicial, o Grêmio seguiu controlando a partida após todos os episódios inusitados. E recebeu a recompensa aos 20. Pelos pés de André Lima, o 'Guerreiro Imortal'.
    Jonas chutou forte, Jéfferson defendeu parcialmente, e o camisa 9 tricolor bateu para o gol, com a chuteira direita na qual inscreveu o apelido do clube - 'Imortal' - que ele também adotou.
    Aos 33 o empate foi rejeitado por Victor. Em contra-ataque rápido, Loco Abreu chutou forte, e o goleiro da Seleção Brasileira impediu que houvesse igualdade no placar. Jefferson, também convocado por Mano Menezes, teve boa participação dois minutos depois, parando Jonas em cobrança de falta.
    Mas o Mestre Jonas não veria empecilho para marcar aos 38. Ele recebeu de André Lima e chutou forte, com raiva. A bola rasteira ainda bateu na trave esquerda antes de entrar, rasteira: 2 a 0. Artilheiro isolado do Brasileirão 2010 com 23 gols, Jonas superou Renato Gaúcho na lista dos maiores goleadores da história do Grêmio - foi a 75, contra 74 do chefe.
    Goleada com o Maestro
    Vencendo, e assistindo a um adversário completamente abatido, o Grêmio diminuiu o ritmo no segundo tempo. Ainda mais quando ampliou logo cedo. Aos 8, em jogada que lembrou as facilidades de um treino recreativo, André Lima recebeu livre, tirou Jéfferson da jogada, e deixou o Maestro Douglas livre para fazer 3 a 0.
    Caio tentou fazer um pela honra botafoguense, mas acertou a trave. Lúcio fez o mesmo na outra área. E a torcida, inebriada pela grande atuação tricolor, nem se importou com o congelamento do placar em 3 a 0. Ao invés de pedir mais, apenas fez trilha sonora às trocas de passes:
    - Olé, Olé! - gritaram os tricolores.
    Em retribuição ao apoio, no final, Renato Gaúcho reuniu os jogadores no centro do gramado, e depois partiu com todo o grupo para comemorar o bom desfecho do ano com os gremistas, atrás do gol.
    gRÊMIO 3 X 0 bOTAFOGO
    Victor; Gabriel, Paulão, Rafael Marques e Fábio Santos; Fábio Rochemback (Neuton), Adilson, Lúcio (Gilson) e Douglas; Jonas e André Lima (Diego Clementino). Jéfferson; Antônio Carlos, Leandro Guerreiro e Danny Morais (Herrera); Alessandro, Lucas Zen (Edno), Fahel, Somália e Marcelo Cordeiro; Caio (Túlio Souza) e Loco Abreu.
    Técnico: Renato Gaúcho. Técnico: Joel Santana.
    Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS). Data: 05/12/2010. Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF), auxiliado por Márcio Eustáquio Santiago (MG/Fifa) e Marrubson Melo Freitas (DF).
    Gols: André Lima (Grêmio), aos 20m, e Jonas (Grêmio), aos 38m, no primeiro tempo. Douglas (Grêmio), aos 8m, no segundo tempo.
    Cartões amarelos: Fábio Rochemback, Douglas, Jonas e Adilson (Grêmio); Lucas Zen (Botafogo).
    Público: 45.420 torcedores. Renda: R$ 949.795,50.

    Cruzeiro sofre, vira o jogo sobre o Palmeiras, mas não leva o título

    Vitória apertada do Fluminense sobre o Guarani frustrou os cruzeirenses que lotaram a Arena. Se serve de consolo, o time foi vice-campeão brasileiro

    por Fernando Martins Y Miguel
    henrique cruzeiro gol palmeirasHenrique celebra o gol de empate da Raposa
    (Foto: Washington Alves / Vipcomm)
    Ninguém imaginou que a última rodada poderia guardar tantas emoções para os líderes Fluminense, Corinthians e Cruzeiro. Os dois primeiros jogavam contra equipes rebaixadas, enquanto a Raposa recebia os reservas do Palmeiras. Os primeiros 45 minutos terminaram empatados nos três estádios, e o segundo tempo deixou em aberto a disputa pelo título brasileiro.
    E na etapa final ocorreu o que poucos acreditavam em Sete Lagoas. Num contragolpe bem armado, Patrick fez boa jogada e cruzou para Rivaldo marcar.
    O Cruzeiro, que já tinha obrigado Bruno a fazer grandes defesas, conseguiu o empate na base da pressão nove minutos depois, com Henrique. A partir daí, a torcida celeste que lotou a Arena do Jacaré empurrou o time, mas a notícia do primeiro gol do Fluminense tirou um pouco do ímpeto de todos. Mesmo vendo o Flu com o título nas mãos, os jogadores do Cruzeiro lutaram até o fim e conseguiram a virada, aos 46 minutos. Wallyson fez jogada indivual, bateu para o gol e contou com a sorte para marcar. A bola bateu na trave, nas costas de Bruno e entrou para decretar o 2 a 1.
    E para aumentar o clímax na Arena do Jacaré, a bola ainda rolava no Engenhão para Flu e Guarani. Mas o 1 a 0 foi mantido pelo tricolor que pôde comemorar seu bicameponato. Ao Cruzeiro coube celebrar o vice-campeonato e a vaga direta para a Libertadores de 2011, já que Goiás e Corinthians ficaram no 1 a 1 no Serra Dourada.
    Pressão no início e equilibrio no fim
    O forte calor que pairou sob o céu de Sete Lagoas não foi capaz de desanimar a torcida do Cruzeiro, que lotou a Arena do Jacaré. Confiante na conquista do título, apesar das chances remotas, os cruzeirenses fizeram festa desde a entrada dos mascotes no gramado. Nunca se viu tantos torcedores cruzeirenses com radinhos ou fones no ouvido como neste domingo. O fato de ter que torcer contra outros resultados, além da vitória celeste, deixaram os torcedores na Arena apreensivos do início ao fim da partida.
    A ligação entre o jogo do Cruzeiro e os jogos do Fluminense e Corinthians começou logo nos vestiários. A Raposa retardou um pouco a entrada no gramado por conta dos atrasos nas entradas das equipes no Rio de Janeiro e em Goiânia.
    Como não poderia ser diferente, o Cruzeiro começou a partida em cima do Palmeiras, que se defendia na base da vontade, uma vez que o time de Luiz Felipe Scolari era composto por apenas um titular, o zagueiro Fabrício.
    O lado direito com Rômulo e com Thiago Ribeiro levava perigo à defesa do Verdão. A cada ataque, a torcida do Cruzeiro cantava bastante na esperança de que o time abrisse o placar e colocasse pressão nos adversários pelo título.
    Aos 13 minutos, o grito de gol quase saiu da garganta dos cruzeirenses. Henrique recebeu bom passe de Montillo e chutou da entrada da área. O goleiro Bruno defendeu, mas quase deixou a bola passar.
    Se não saiu o gol em Sete Lagoas, a torcida do Cruzeiro vibrou com o gol do Goiás sobre o Corinthians, quando o cornômetro marcava 19 minutos na Arena. O meia Roger foi à beira do gramado perguntar para os jornalistas de quem teria sido o gol.
    Um grupo de torcedores do Cruzeiro que estava atrás do banco de reservas do Palmeiras pedia aos gritos que Felipão entregasse o jogo. O treinador palmeirense retribuiu o pedido com gargalhadas. A descontração do treinador contrastava com a tensão do técnico celeste. Cuca gritava com seus jogadores para melhorar o posicionamento, já que o Palmeiras começou a conseguir espaços no contra-ataque.
    E o Palmeiras quase abriu o placar aos 34 minutos. Em rápido contragolpe, Dinei recebeu livre e chutou por cima, quase encobrindo o goleiro Fábio. Susto na Arena do Jacaré.
    E aos 45, Henrique teve a melhor chance da Raposa. Thiago Ribeiro cruzou e o volante deu um peixinho à queima-roupa, mas o goleiro Bruno fez brilhante defesa.
    Virada no fim, mas frustração pela vitória Tricolor
    Aos gritos de ‘Eu acredito’, o Cruzeiro voltou a campo com Gilberto na vaga de Rômulo, que teve atuação discreta. Aos quatro minutos, novamente o goleiro Bruno salvou o Palmeiras. Montillo cobrou falta da entrada da área e o camisa 1 palmeirense espalmou buscou no ângulo e espalmou para corner.
    Quando o Cruzeiro exercia uma certa pressão, o Palmeiras calou a Arena do Jacaré. Em um contra-ataque rápido, o meia Patrik deixou três para trás e tocou por cima de Fábio. A bola sobrou para Rivaldo, que só escorou de cabeça para o gol vazio, aos oito minutos.
    O gol descontrolou totalmente a equipe cruzeirense, que passou a ceder espaços para o contra-golpe palmeirense. Por pouco Patrik não completou um cruzamento rasteiro, aos 13.
    O técnico Cuca tentou mudar a postura da equipe e colocou o argentino Farías no lugar de Roger. E a esperança celeste voltou aos 17 minutos. Henrique recebeu de Diego Renan e chutou rasteiro, cruzado, para empatar e colocar fogo na partida.
    Mas o gol de Emerson 'Sheik' no Engenhão foi como um balde de água fria para os cruzeirenses, que imediatamente pararam de vibrar.
    A partir daí o Cruzeiro passou a errar muitos passes, mas não desistiu de tentar. E a recompensa veio aos 46 minutos com um jogador contestado pela imprensa. Wallyson, que havia entrado no lugar de Wellington Paulista, fez jogada individual, bateu de direita e contou com a sorte para marcar. A bola explodiu na trave direita de Bruno, voltou em suas costas e entrou, 2 a 1 e olho no cronômetro.
    Como o jogo do Fluminense tinha alguns minutos de atraso para o da Raposa, torcida e jogadores ainda aguardaram por um gol salvador do Guarani, que não veio. Tristeza pelo vice-campeonato, mas apoio dos torcedores que exaltaram a luta da equipe ao longo da temporada.

    cruzeiro 2 x 1  palmeiras
    Fábio; Rômulo (Gilberto), Léo, Gil e Diego Renan; Marquinhos Paraná, Henrique, Roger (Farías) e Montillo; Wellington Paulista (Wallyson) e Thiago Ribeiro. Bruno; Fabrício, Gualberto, Leandro Amaro e Vitor; Fernando (Jean), Bruno Turco (Luís Felipe), Patrik e Rivaldo; Vinícius (Lenny) e Dinei.
    Técnico: Cuca Técnico: Luiz Felipe Scolari
    Gols: Rivaldo (Palmeiras); Henrique e Wallyson (Cruzeiro)
    Cartões amarelos: Patrik, Leandro Amaro e Fabrício (P); Diego Renan e Wallyson (C)
    Data: 05/12/2010. Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Público: 16.191 pagantes. Renda: R$ 445.445,00. Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF). Auxiliares: João Antônio Sousa Paulo Neto (DF) e Kleber Lúcio Gil (SC).

    GUERREIROS: A BATALHA PELO INGRESSO (O filme que ninguém queria ter visto de novo)



    Igreja confirma saída do meia Kaká e sua mulher da Renascer

    Luiza Oliveira e Renan Prates
    Em São Paulo
    • O jogador do Real Kaká e a mulher Caroline Celico não são mais seguidores da Igreja Renascer O jogador do Real Kaká e a mulher Caroline Celico não são mais seguidores da Igreja Renascer
    Kaká e sua esposa Caroline Celico não são mais seguidores da Renascer. A Igreja confirmou neste sábado o desligamento do casal, mas não revelou o motivo. Na última sexta-feira, os dois receberam a última bênção como fiéis.
    De acordo com a assessoria de imprensa da Renascer, eles continuam amigos e não houve briga ou qualquer desentendimento entre o jogador do Real Madrid e o casal fundador Estevam e Sonia Hernandes.
    Em outubro, a coluna Zapping, do jornal Agora, já trazia a informação de que os dois se distanciaram da Igreja e estariam prestes a sair por descontentamento com a administração.
    De acordo com a publicação, em agosto, uma parte do teto da sede da Renascer na Mooca (zona leste) desabou e Kaká teria consultado um perito e constatado a negligência. Em janeiro de 2009, o teto de um templo no Cambuci (zona sul) também caiu, dessa vez com nove mortos e 106 feridos.
    Estevam e Sonia Hernandes causaram polêmica por se envolverem em problemas com a Justiça. Em dezembro do ano passado, a Justiça Federal condenou o casal a quatro anos de reclusão por evasão de divisas.
    O crime havia acontecido ainda em 2007 quando os dois foram detidos no aeroporto de Miami com US$ 56,4 mil escondidos na bagagem, incluindo uma bíblia. Em seguida, eles foram condenados pela Justiça Americana por dois crimes: contrabando de dinheiro e conspiração para contrabando de dinheiro.
    Modelos passeiam pelo paddock antes do início da decisão da Stock Car, em Curitiba. O título da competição ficou com Max Wilson

    Tempo Real: acompanhe o clima da última rodada do Brasileirão

    Flu, Corinthians e Cruzeiro disputam o título. Enquanto isso, Grêmio e Botafogo lutam pela Libertadores e Dragão e Vitória para fugir da queda

    Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
    header rodada final Brasileirão


    Amizade
    12h33m - Durante boa parte da manhã deste domingo, Loco Abreu passou em frente ao hotel onde o Botafogo está concentrado, em Porto Alegre, para o jogo contra o Grêmio. O atacante encontrou alguns amigos uruguaios para confraternizar ouvindo música típica do país e tomando chimarrão.
    Material chegando
    12h32m - Por volta das 12h deste domingo, Átila e Amauri, respectivamente massagista e roupeiro do Botafogo, encaminharam para o Estádio Olímpico, o material a ser utilizado na partida contra o Grêmio. Água, isotônicos e sanduíches eram alguns dos itens despachados numa van.
    Pedro Bial visita a concentração do Flu em São Conrado
    12h30m - Tricolor fanático, Pedro Bial, jornalista da Rede Globo, visitou a concentração do Fluminense na manhã deste domingo. Ele conversou com o vice de futebol Alcides Antunes e com alguns torcedores tricolores, que contaram sobre o que está previsto na festa que a torcida fará no Engenhão. Ele disse que é impossível não ficar ansioso tão perto da decisão.
    - Estou ansioso... mas quem não está? Meu palpite é vitória - afirmou.
    Conca recebe o carinho da família e dos torcedores antes da "decisão"
    12h29m - O meia Conca recebeu o carinho dos familiares e de alguns torcedores na concentração do Fluminense, na manhã deste domingo, antes da ida para o Engenhão. O argentino desceu do quarto para conversar com integrantes de sua família. Alguns tricolores aproveitaram para tirar foto e pegar autógrafos com o ídolo.
    Campeão?
    torcida do Fluminense no EngenhãoTorcedor tricolor exibe faixa de campeão antes de a bola rolar (Foto: Richard Fausto / GLOBOESPORTE.COM)

    Elias de saída?
    12h15m - O presidente do Corinthians, Andrés Sanches, diz que não existe negócio fechado para a saída do volante Elias. Porém, ele admite perder o jogador caso o atleta receba uma boa proposta. Veja mais informações aqui.
    Movimentação no Engenhão
    12h07m - Alguns torcedores do Fluminense já chegaram ao estádio da partida para esperar a abertura dos portões, o que vai acontecer às 14h30m (horário de Brasília). Algumas famílias chegaram às 9h e outros tricolores guaradam lugares para os filhos com direito à gratuidade. Menores de 12 anos não pagam. O números de ambulantes no Engenhão é grande.
    torcida do Fluminense no EngenhãoTorcida tricolor chega cedo ao Engenhão (Foto: Richard Fausto / GLOBOESPORTE.COM)

    Concentração corintiana
    12h05m - O hotel onde a delegação do Corinthians se encontra, em Goiás, tem boa movimentação de torcedores. Porém, quem parou para tirar fotos com os corintianos foi o presidente Andrés Sanches. Os jogadores seguem concentrados para a partida contra o Esmeraldino, às 17h (horário de Brasília)
    Última rodada
    O Campeonato Brasileiro termina neste domingo e você acompanha no GLOBOESPORTE.COM a movimentação dos times, das torcidas e todo o clima das decisões por todo Brasil. Na briga pelo título, Fluminense, Corinthians e Cruzeiro tentam levantar a taça. Já Botafogo e Grêmio duelam no Engenhão pela quarta posição. Ao time carioca só resta a vencer. Porém, se o Goiás conquistar a Sul-Americana, a vaga para a Libertadores fica com o goianos e o quarto colocado perde a chance de disputar a competição internacional. Na parte inferior da tabela a briga se restringe a Atlético-GO e Vitória, que se enfrentam no Barradão. Guarani, Goiás e Prudente já estão rebaixados.
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    Brasil garante vaga para o Pan de 2011 na ginástica rítmica

    No Campeonato Pan-Americano da modalidade, seleção de conjunto fica com a prata e seleção individual leva o bronze

    Por GLOBOESPORTE.COM Guadalajara, México
    Brasil fatura prata e bronze no Campeonato Pan-Americano de Ginástica RítmicaApresentação do Conjunto do Basil, que levou a
    prata (Foto: Divulgação / Enrique Jimenez)
    O Brasil garantiu vagas na ginástica rítmica para os Jogos Pan-Americanos de 2011, que serão disputados em Guadalajara, no México. No Campeonato Pan-Americano da modalidade, disputado também na cidade mexicana, a seleção individual ficou com a medalha de bronze, enquanto a seleção de conjunto conquistou a prata.
    A seleção de conjunto, de Ana Paula Alencar, Letícia Dutra, Larissa Barata, Jéssica Maier e Luísa Matsuo, terminou a competição na segunda posição, com a nota 40.750. O Canadá ficou com o ouro (44.725) e a Venezuela com o bronze (40.175).
    - Foram 18 dias de treinos muito intensos, mas o trabalho está sendo muito compensador, pois o objetivo era classificar para os Jogos Pan-Americanos e essa medalha de prata mostra que estamos no caminho certo - disse Camila Ferezin, treinadora da seleção de conjunto há cerca de três semanas.
    A seleção individual do Brasil, formada por Eliane Sampaio, Drielly Daltoé, Natália Gaudio e Simone Luiz, ficou com o terceiro lugar na classificação geral, com 224.500 pontos, atrás de México (238.475) e Estados Unidos (237.325).
    Na competição individual geral, Eliane Sampaio foi a melhor brasileira, terminando na sétima colocação. Julie Zetlin, dos Estados Unidos, ganhou o ouro, seguida por Cynthia Valdez e Verônica Navarro, do México.

    Americano surfa durante 26 horas para entrar no Livro dos Recordes

    Bill Laity, de 37 anos, pegou 147 ondas durante a maratona em Huntington Beach, na Califórnia. À noite, teve alucinações, com medo de tubarões

    Por GLOBOESPORTE.COM Huntington Beach, EUA
    Surfe Bill Laity recordeBill Laity tenta bater recorde no surfe
    (Foto: Divulgação / SurfeToday)
    Bill Laity, de 37 anos, é um apaixonado por surfe e funcionário de uma fábrica de roupas esportivas. Mas, em breve, vai ganhar um espaço de destaque no esporte. Há uma semana, ele ficou 26 horas surfando em Huntington Beach, na Califórnia. A façanha foi gravada e deve entrar no Livro dos Recordes.
    A jornada foi mais dura do que Bill esperava. Ele começou a maratona na manhã de sábado, sob forte chuva. Só parou às 9h26m de domingo, depois de pegar 147 ondas.
    - Eu estava estressado. Todo mundo estava me olhando e não queria decepcionar ninguém - disse à "Surfer Today".
    Usando uma roupa de borracha, ele surfou durante dez horas e fez um pequeno intervalo. Comeu um sanduíche, bananas e tomou água. À noite, porém, começou a sentir medo. Disse que teve alucinações de que havia tubarões na água.
    O recorde anterior pertencia ao salva-vidas Thomas Cannon, que ficou 24 horas surfando em um longboard, na Carolina do Norte.