domingo, 11 de março de 2012

Fla vence o Flu em noite de gol e cartão vermelho para Ronaldinho
Camisa 10 faz o primeiro em clássicos na vitória por 2 a 0 sobre o time misto tricolor. Paulo Victor é destaque da partida, e Kleberson volta com gol 
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Ronaldinho precisou de 12 jogos para fazer um gol em clássico carioca. Neste domingo, enfim, desencantou em cobrança de pênalti. O camisa 10, no entanto, recebeu o seu primeiro cartão vermelho em um duelo regional – aos 39 da etapa inicial. Porém, mesmo com a oscilação do astro, o Flamengo resistiu à pressão do time misto do Fluminense e venceu por 2 a 0. Kleberson, que não atuava pelo Rubro-Negro desde novembro de 2010, fez o outro gol do clássico.
No centenário do Fla-Flu, o duelo deste domingo, o primeiro do ano, apresentou times desfigurados no Engenhão (pouco mais de 14.753 presentes), mas teve um grande personagem. O goleiro Paulo Victor brilhou e impediu a reação do Tricolor com mais de uma dezena de defesas arrojadas.
Após três rodadas na Taça Rio, o Flamengo pula para os seis pontos no Grupo A e está na quarta posição. O Macaé lidera com nove, e o Botafogo tem sete. Por sua vez, mesmo com apenas três pontos, o Fluminense está em terceiro na chave B – o Vasco lidera.
Neste meio de semana, os rivais se dedicam à Libertadores. O Fluminense recebe o venezuelano Zamora na quarta e no dia seguinte o Flamengo joga contra o paraguaio Olimpia. Os dois jogos serão no Engenhão.

Ronaldinho para o bem e para o mal
Sem jogar pelo Flamengo desde 20 de novembro de 2010, Kleberson foi a novidade na escalação inicial de Joel Santana. O treinador também deu a primeira chance a Thomás e poupou o lateral-esquerdo Junior César – Magal o substituiu. O técnico tinha nove desfalques: Felipe, Léo Moura, Welinton, Airton, Maldonado, Willians, Camacho, Bottinelli e Renato.

Poupando as estrelas Deco, Thiago Neves e Fred - além do jovem Wellington Nem - Abel apostou num meio-campo com três volantes - Valencia, Diguinho e Jean - e escolheu Wagner para ser o elo com a dupla de ataque Rafael Moura e Rafael Sobis.
O mistão tricolor começou melhor. Antes dos quatro minutos, o time incomodou Paulo Victor duas vezes. A principal em um chute de Souza dentro da grande área que o goleiro defendeu sem dar rebote. Começou ali o show solo do substituto de Felipe.
jogadores gol Flamengo (Foto: Iivo Gonzalez / O Globo)Jogadores do Flamengo comemoram o gol de Ronaldinho (Foto: Ivo Gonzalez / O Globo)
Os erros de passe do Flamengo se multiplicavam e impediam que a bola chegasse a Vagner Love. Até que Ronaldinho recuou e no primeiro bom passe encontrou Galhardo na área. Carleto deu o carrinho lateral, acertou a bola e o jogador adversário. O árbitro Eduardo Cordeiro assinalou pênalti. Ronaldinho, aos 20, cobrou rasteiro no canto direito e abriu o placar. Na comemoração, trenzinho com as mãos para o alto em direção à torcida rubro-negra e nenhuma represália às vaias que recebeu no jogo de quinta-feira contra o Emelec.
O Fluminense se desestruturou com o gol e tomou o segundo, aos 24. Magal cruzou da esquerda, Anderson cortou mal de cabeça, Kleberson dominou e chutou cruzado no lado direito de Diego Cavalieri.
- Fico feliz por isso. É fruto da confiança da comissão, da diretoria e da minha família – disse Kleberson, que correu para a torcida e vibrou freneticamente após o gol.
Paulo Victor segura o Fluminense
Em desvantagem, o Tricolor arriscou chutes de longe, mas com características que atrapalhavam: fracos ou sem direção. Aos 37, Souza quebrou a regra e obrigou Paulo Victor a saltar e espalmar a bola no ângulo esquerdo.
A tranquilidade do Flamengo terminou com a expulsão de Ronaldinho. O camisa 10 tinha cartão amarelo e pisou no tornozelo de Wagner, aos 39 minutos. Ele saiu dizendo que o árbitro “estava de sacanagem” e recebeu xingamentos dos torcedores tricolores.
A pressão tricolor aumentou, e Paulo Victor se destacou. Ele fez linda defesa aos 45. Souza entrou na área, bateu no canto direito e o goleiro se esticou para espalmar.
Flu pressiona em vão
O Flamengo voltou encolhido para o segundo tempo. A primeira chance do Flu aconteceu aos cinco minutos. Samuel, que entrou no lugar de Rafael Sobis, finalizou com a sola do pé na pequena área e Paulo Victor mergulhou para, de novo, salvar.
A pressão do Fluminense continuou, mas a zaga rival, comandada pelo chileno Marcos González, respondeu bem. O relógio correu e poucas chances foram criadas. O Flamengo tentou contragolpes com Diego Maurício e Love, que ficaram isolados no ataque. Por duas vezes, erros no último passe impediram o terceiro gol.
O Tricolor recorreu a finalizações de longe e bolas cruzadas na área, mas todos com o mesmo destino: as mãos de Paulo Victor. O goleiro, que parou chutes perigosos de Leandro Euzébio e Lanzini no fim da partida,  foi ovacionado pela torcida rubro-negra e elogiado pelos jogadores rivais.
Verdão goleia o Botafogo sem sustos e assume a vice-liderança do Paulista
Gringos, Valdivia e Barcos põem magia no ataque, e Palmeiras vence o Pantera, fora, por 6 a 2 
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Com Valdivia em campo, a torcida do Palmeiras sempre espera por um lance diferenciado, uma jogada de craque. Neste domingo, diante do Botafogo, no estádio Santa Cruz, o Mago começou como titular. E, finalmente, trouxe a magia de volta ao Verdão. Na vitória tranquila por 6 a 2, participou do primeiro gol e deu linda assistência para o outro candidato a ídolo do elenco, Hernán Barcos, marcar o terceiro – que também marcou o sexto, de pênalti. De quebra, a dupla de gringos devolveu a vice-liderança do Paulistão ao Verdão.
O Palmeiras construiu com segurança a vitória e, encorpado, teve ótima atuação – Maikon Leite, Ricardo Bueno e Juninho também marcaram. O Palmeiras chega assim, aos 29 pontos e está a um do líder Corinthians. Motivos de sobra para o técnico Luiz Felipe Scolari comemorar: além de se isolar como o segundo técnico que mais dirigiu o Verdão na história, chegou ao 18º jogo de invencibilidade. A calma era tanta que deu até para ceder aos pedidos da torcida. Diante de quase 18 mil torcedores, testou o time com dois armadores em campo por dez minutos.
Valdivia gol palmeiras (Foto: Miguel Schincariol / Ag. Estado)Enfim titular, Valdivia deu magia ao ataque do Palmeiras (Foto: Miguel Schincariol / Ag. Estado)
O Botafogo, que com o técnico Vagner Benazzi comemorava a saída da zona do rebaixamento na última rodada, segue com nove pontos ganhos e volta ao grupo dos quatro últimos. O experiente Alessandro de cabeça, sem ângulo, e Marco Aurélio descontaram já no fim da partida.
O Verdão volta a campo na próxima quarta-feira, contra o Coruripe-AL, às 22h, em Maceió, na estreia da Copa do Brasil. Pelo Paulistão, o Alviverde enfrenta a Ponte Preta, às 18h30m de sábado, no Pacaembu. O Botafogo só joga no próximo domingo, às 18h30m, contra o Bragantino, no Nabi Abi Chedid.
Domínio e vantagem do Verdão
O primeiro tempo de Botafogo x Palmeiras pode muito bem ser definido como um duelo entre Verdão e o goleiro Juninho. Muito perigoso nos ataques, o Alviverde fez bom proveito dos buracos na defesa botafoguense e só não matou o jogo por capricho dos atacantes e pelos bons reflexos do goleiro do Pantera. Maikon Leite, muito rápido, ficava com todos os rebotes perto da área e foi o primeiro a assustar: em rebote de Assunção, mandou à queima-roupa e Juninho operou o primeiro milagre.
Bem marcado, Valdivia era acompanhado de perto por Daniel Paulista e apanhava bastante. Assim, coube a Márcio Araújo se arriscar como homem-surpresa no meio-campo. Em boa arrancada, o volante passou para Barcos, que se livrou de três marcadores e parou no goleiro do Botafogo – o segundo milagre. O argentino, inclusive, exagerou ao tentar deixar um gol de placa em Ribeirão e perdeu grande chance minutos depois. Após receber linda bola de Maikon Leite, sozinho, tirou o goleiro mas demorou a definir. A zaga se recompôs e cortou.
Era questão de tempo: os problemas de marcação do Botafogo sobrecarregavam a defesa e, uma hora ou outra, Juninho não iria segurar. E esse “tempo” chegou aos 23 minutos. Marcos Assunção cruzou da direita, o Mago cabeceou e o zagueiro Marquinhos tentou tirar. Só tentou: acabou enganando o goleiro e a bola morreu no fundo da rede. De cara para o árbitro, inclusive, João Vitor foi derrubado na área pelo mesmo zagueiro e o juiz, erroneamente, mandou seguir.
Atrás no placar, o Botafogo resolveu atacar e chegou a criar boas chances. Ainda assim, só criar, já que pecaram no último lance e Deola pouco trabalhou. Aos 36, em mais um ataque desordenado, o Pantera acabou dando chance para o Verdão no contra-ataque. O lateral-esquerdo Juninho fez lançamento perfeito para Maikon Leite, que recebeu em velocidade e deu drible desconcertante em Marco Aurélio, que ficou no chão. Sozinho, o camisa 7 teve calma e chutou forte, no alto, para ampliar o placar. Com segurança e justiça, 2 a 0 para o Verdão.
Goleada tranquila e dupla de armadores em campo
A segunda etapa começou com ímpeto do time da casa. O Botafogo ciscou perto da área alviverde, mas, novamente, pouco assustou. E se a ansiedade seguia atrapalhando a equipe de Ribeirão, Barcos aprendeu a lição da primeira etapa – fazer o simples para balançar a rede. Logo aos 9 minutos, o Palmeiras chegou ao terceiro em boa jogada coletiva da equipe. Márcio Araújo tocou para Valdivia, que driblou a zaga e só empurrou para o argentino – Barcos mandou para o gol e saiu para o abraço.
Se já estava fácil no 11 contra 11, o zagueiro Marquinhos decidiu “coroar” a péssima atuação e facilitou ainda mais a vida alviverde. O botafoguense cometeu falta dura em Barcos e, com o segundo amarelo, acabou expulso. Assim, Felipão ouviu os pedidos da torcida: com Daniel Carvalho no lugar de Maikon Leite, testou o desempenho da equipe com dois armadores em campo. No entanto, satisfeito, o Palmeiras tirou o pé do acelerador e a dupla Valdivia-Daniel teve poucas chances de mostrar sua força ofensiva – ficou somente dez minutos em campo.
E a postura defensiva da equipe foi punida. Em cruzamento despretensioso da esquerda, aos 32, o lateral Alessandro ganhou da marcação quase sem ângulo e tirou de Deola. Nada que assustasse: três minutos depois, Daniel Carvalho levantou na área e Ricardo Bueno cabeceou para marcar o quarto. Daí em diante, com as duas equipes cansadas, o fim de jogo lembrou uma pelada.
Mesmo com um jogador a mais, a zaga alviverde vacilou e deixou o Botafogo triangular no campo de ataque. Marco Aurélio aproveitou a falha e marcou aos 42 o segundo gol do Botafogo. Só assim, apanhando, para acordar o Verdão. Daniel Carvalho fez boa jogada, aproveitou a avenida pela esquerda e chutou. No rebote, Juninho encontrou a rede e marcou o quinto. Só não fechou a goleada, graças ao descontrole do goleiro Juninho.
Já nos acréscimos, ele deu pontapé no lateral-esquerdo do Verdão, foi expulso, apagando a boa atuação da primeira etapa. Assim, Alessandro vestiu as luvas e, mais uma vez, chamou a responsabilidade. Só que nem saiu na foto. Barcos bateu firme no canto direito e fechou a goleada mágica.
Após 43 dias, Luis Fabiano marca, e São Paulo derrota a Lusa no Morumbi
Camisa 9 recebe passe de Jadson, que também tem tarde de alívio. Com a virada por 2 a 1, Tricolor sobe para terceiro lugar na tabela do Paulistão
 
 
A CRÔNICA
por Marcelo Prado
Ele estava pressionado. Primeiro, pela lesão muscular sofrida no dia 28 de janeiro, que o deixou cinco semanas em tratamento no Reffis. Depois, pelo excelente desempenho do seu reserva, Willian José que, durante o período no time titular marcou nove gols. Mas Luis Fabiano fez as pazes com a rede neste domingo. Em jogo complicado e debaixo de muita chuva contra a Portuguesa, o Fabuloso marcou no segundo tempo e garantiu a vitória por 2 a 1, em duelo disputado no estádio do Morumbi.
Com o resultado, o time comandado por Emerson Leão aproveitou o tropeço do Santos - que perdeu para o Mogi Mirim no sábado - e subiu para a terceira colocação, com 28 pontos, dois a menos que o líder Corinthians. Já a equipe do Canindé, que vê a classificação para o G-8 cada vez mais distante, sofreu sua quinta derrota em 13 jogos e segue na 14ª posição, com 14 pontos.
Os dois times voltarão a campo na quarta-feira, só que pela Copa do Brasil. O São Paulo, que venceu o jogo de ida por 1 a 0, receberá a visita do Independente-PA, às 19h30m, no estádio do Morumbi, precisando apenas de um empate para se classificar. A Lusa, também como mandante, enfrentará o Cuiabá, no Canindé, podendo empatar sem gols, já que na ida houve uma igualdade por 1 a 1. No fim de semana, pelo Campeonato Paulista, os rivais serão o Santos, no Morumbi, e o Oeste, em Itápolis, respectivamente às 16h e 18h30m de domingo.
Primeiro tempo fraco
No São Paulo, a novidade foi o retorno de Jadson, que havia sido barrado da viagem para Belém, onde o time enfrentou o Independente-PA, para aprimorar sua forma física. Na zaga, Edson Silva ganhou chance na vaga de Paulo Miranda, suspenso. Na Lusa, que jogou na quinta-feira em Cuiabá, pela Copa do Brasil, o técnico Jorginho foi obrigado a mexer na equipe por uma questão física. Quatro atletas que atuaram no meio de semana não começaram no Morumbi: Léo Silva, Maylson, Diego Souza e Vandinho foram substituídos por Guilherme, Boquita, Henrique e Ananias. Na lateral, Luis Ricardo, também suspenso, deu vaga ao garoto Ivan.
Mesmo assim, quem coordenou as ações no início foi a Portuguesa. O segredo foi a maior força do meio-campo. A Lusa tinha três homens de marcação, contra dois do Tricolor, sendo que Casemiro não dava muitos combates. Com isso, ora Guilherme, ora Boquita, sobravam soltos e subiam ao ataque. A Lusa concentrou seu jogo pelo lado esquerdo, onde Ananias jogava nas costas de Piris.
Luis Fabiano comemora gol do São Paulo contra a Lusa (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Luis Fabiano comemora gol do São Paulo contra a Lusa (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
No Tricolor, por sua vez, Jadson seguiu sem dar criatividade ao meio-campo. Lucas, bem aberto pela direita, e Cortez, vigiado pela esquerda, não apareciam no jogo. O garoto, após a polêmica da semana, quando foi criticado por prender a bola, não tentou a jogada individual uma única vez. Com isso, a bola não chegava a Luis Fabiano que, a cada lance perdido, deixava clara a sua irritação.
A Lusa assustou em chutes de Boquita e Guilherme, que foram bem defendidos por Denis. Do lado tricolor, perigo só nos cinco minutos finais. Aos 40, Lucas bateu cruzado de fora da área e Weverton defendeu. No minuto seguinte, Jadson deu passe açucarado para Luis Fabiano, que invadiu a área e bateu em cima do goleiro da Lusa.
Jadson cresce, Fabuloso decide
Irritado com o desempenho do time, Leão mexeu no intervalo. Sacou Casemiro, que não marcou bem e também não ajudou na criação, e partiu para um time mais ofensivo, com a entrada de Fernandinho. Com isso, Cícero foi recuado para a função de segundo volante e o time passou a ter um armador e três homens de frente. Mas foi a Lusa quem saiu na frente. Ricardo Jesus aproveitou cruzamento de Ananias da esquerda e, nas costas de Edson Silva, testou no canto direito de Denis: 1 a 0, aos três minutos.
O time do Canindé, no entanto, mal teve tempo para comemorar. Dois minutos depois, Jadson recebeu de Denilson na entrada da área e, de pé direito, bateu rasteiro, no canto direito de Weverton: 1 a 1 e segundo gol do camisa 10 na temporada.
O gol de empate fez bem ao São Paulo, que passou a ser mais perigoso, embora defensivamente continuasse com um sério problemas de marcação pelo setor direito, onde Ananias fazia o que queria com Piris. Aos 21, Luis Fabiano recebeu de Jadson e bateu cruzado, à direita do gol luso, com muito perigo.
Cortez bloqueado pela marcação de Ivan, da Portuguesa (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)Cortez sofreu com a marcação de Ivan, da Portuguesa (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
Preocupado com o crescimento são-paulino, Jorginho mexeu na Lusa, colocando novo gás no meio-campo, com a entrada de Diego Souza na vaga de Henrique. No São Paulo, Leão colocou o volante improvisado Rodrigo Caio na vaga de Piris, que não acertava nada e marcava mal. Aos 27, ocorreu o que grande parte dos 16.021 pagantes esperava: Luis Fabiano recebeu de Jadson, cortou a marcação e, de pé esquerdo, bateu no canto direito de Weverton, que foi traído por um desvio no pé direito de Renato: 2 a 1 e festa para o Fabuloso.
Daí para frente, o São Paulo passou a jogar como mais gosta, com espaço para contra-atacar. Jorginho colocou o atacante Rodriguinho na vaga do meio-campista Boquita. O Tricolor passou a criar mais chances. Fernandinho exigiu grande defesa de Weverton. Osvaldo, em chute rasteiro, também desperdiçou boa chance.  Apesar do esforço do time do Canindé, o Tricolor segurou a vantagem até o fim.
Grêmio goleia o Novo Hamburgo na estreia de Luxemburgo no Olímpico
André Lima, Kleber, Souza, Fernando e Bertoglio fazem os gols do Tricolor, que fica na liderança do Grupo 2 da Taça Farroupilha
 
 
A CRÔNICA
por Lucas Rizzatti
Depois de partidas pouco inspiradas, enfim, parece brotar o dedo de Luxemburgo no time do Grêmio. Acostumado a anos de apupos como adversário em duelos marcantes, o técnico estreou no Estádio Olímpico vestindo azul da melhor forma possível. Com vitória, boa atuação e goleada. Sob um calor insuportável neste domingo ensolarado, o Grêmio bateu o Novo Hamburgo, invicto há 11 jogos, e chegou à liderança do Grupo 2, com seis pontos em duas partidas na Taça Farroupilha, o segundo turno do Gauchão. O triunfo por 5 a 0 foi construído com gols de André Lima, Kleber, Souza, Fernando e a sensação Facundo Bertoglio.

Além da boa atuação, os números também estão ao lado de Luxa. À exceção do revés nos pênaltis diante do Caxias, após empate em 1 a 1, Luxa não sabe o que é perder com o clube gaúcho, em quatro jogos. Com um ponto, o Novo Hamburgo, vice-campeão da Taça Piratini, despenca para o sexto lugar.
O Grêmio volta a campo pelo Gauchão no próximo domingo, às 16h, diante do vice-líder e melhor mandante Veranópolis, na Serra. Já o Novo Hamburgo visita o desesperado Pelotas, na Boca do Lobo, também no domingo, mas às 17h.

No ritmo do calorão, um 1 a 0 magro

Como havia sido especulado durante a semana, o mistério de Vanderlei Luxemburgo indicava mudanças na equipe. Saíram Naldo e Marquinhos, que deram lugar ao estreante Werley e ao volante Souza, voltando de lesão. Facundo Bertoglio começou no banco. O meio-campo, em losango, foi o mesmo utilizado por Roger Machado no Gre-Nal das quartas de final da Taça Piratini.
Ainda houve outra alteração, de ordem médica. André Lima substituiu Marcelo Moreno. E partiu do pé esquerdo do Guerreiro Imortal a abertura do placar. Aos cinco minutos, recebeu passe de Gabriel após jogada de pura raça de Kleber Gladiador. Coube ao camisa 99 chutar com força, cruzado: 1 a 0, numa tarde de homenagens em alusão ao Dia da Mulher, comemorado no último dia 8. Além do acesso gratuito - com um sócio ou um torcedor -, elas tomaram conta do Olímpico, com direito a locução feminina nas escalações.
andré lima gol grêmio novo hamburgo gauchão (Foto: Edu Andrade/Grêmio FBPA)André Lima comemora gol logo no início do primeiro tempo (Foto: Edu Andrade/Grêmio FBPA)
Um dia também especial para Luxemburgo. Desde que foi contratado pelo Grêmio, só havia comandado o time fora de casa, diante de Caxias, Cerâmica e River Plate-SE. De calças jeans e camisa em estampa xadrez, com as cores azul e branco, Luxemburgo não se intimidou com o calor de mais de 35ºC à beira do campo. Deixou o reservado logo aos oito minutos, depois do gol, esbravejando com Julio Cesar por ter deixado o flanco aberto e obrigando Léo Gago a fazer falta e levar cartão amarelo.

Na casa nova, Luxa não poupou cobranças

As broncas de Luxemburgo funcionaram para manter o Grêmio ligado. Mesmo com poucas finalizações, foi dos mandantes a iniciativa do jogo num primeiro tempo em câmera lenta, embalado pelo ritmo do intenso calor. Sem assustar, o Novo Hamburgo tentou levar um pênalti, aos 19 minutos. Pedro Silva teria sido derrubado por Léo Gago. O árbitro Anderson Daronco mandou seguir. Aos 30, finalmente a dupla Mendes-Juba funcionou. Após calcanhar do primeiro, o artilheiro do Gauchão, com oito gols, testou Victor, que espalmou para escanteio. Nada que pudesse tolhir o Grêmio de sua vantagem mínima. Afinal, havia outro oponente para vigiar:
- Tem que saber dosar, o calor está muito forte. Se precisar, temos colegas qualificados no banco para entrar no segundo tempo - lembrou Gabriel.

- Está insuportável. Difícil de jogar - reclamou o incansável Kleber, na saída rumo ao vestiário.
Kleber Grêmio x Hamburgo (Foto: Wesley Santos / Futura Press)Kleber novamente se destacou pelo Grêmio
(Foto: Wesley Santos / Futura Press)
Na sombra, o Grêmio sobra
O segundo tempo chegou com uma providencial sombra formada pelo lado direito do ataque do Grêmio, em frente às sociais. Fortificado por esse leve refresco, o time de Luxemburgo se pôs a atacar. Em seis minutos, três chutes a gol, com Marco Antonio e por duas vezes com o entusiasmado André Lima.

O Guerreito Imortal estava tão antenado, aproveitando com afinco a chance de última hora, que recuou e virou meia cerebral por alguns segundos. Assim, lançou Marco Antonio até o fundo do campo, naquela salvador nesga de sombra. O passe do camisa 11 foi certeiro para a área. Lá estava Kleber. Ali, na marca penal, o Gladiador está em casa: 2 a 0 e gol para comemorar em dobro aos oito minutos. Além de aumentar a vantagem, o atacante chegou aos oito gols, igualando Juba no topo da tabela de goleadores do Gauchão.

Aos 16 minutos, a torcida novamente explodiu. E não foi por causa de um eventual 3 a 0. Bastou Luxemburgo apontar para Facundo Bertoglio que o frisson tomou conta do estádio. Cotado para ser titular, o novo xodó gremista pisava pela primeira vez no gramado do Olímpico, no lugar de André Lima, também alvo de merecidos aplausos. A festa parecia completa.

Mas Marco Antonio, o garçom da era Luxa, novamente agraciou um colega. Sempre pela direita, na área da sombra, ergueu a bola na grande área e viu Souza subir 300 andares e demolir Eduardo Martini com um golpe de cabeça: 3 a 0. Aos 38, Bertoglio invadiu a área e não foi fominha. Rolou para Fernando, sem goleiro, mandar às redes. Três minutos depois, o argentino arriscou de longe e marcou um golaço. Em menos de 90 minutos somados, Bertoglio já tem dois gols e, o mais importante, a idolatria da torcida.

Depois de atuações pouco inspiradas, é possível dizer que a tarde quente deste domingo reservou, na verdade, duas estreias. Além de Luxemburgo debutar no Olímpico, o seu próprio time finalmente empolgou. A goleada foi pelo Gauchão, sim, mas, para quem pretende recolocar o Grêmio nos trilhos das conquistas nacionais, já é um bom começo.

Iguana, de Pizzonia, é a campeã da quarta temporada do Circuito Radical

Ao lado de Ítalo Penarrupia,Talita Real e Alice Matos, piloto lidera equipe
à vitória sobre a Jaguatirica, de Nalbert, e a Tucano, do corintiano William

Por GLOBOESPORTE.COM Rio Quente, GO
O piloto Antônio Pizzonia, o skatista Ítalo Penarrupia, a cantora Talita Real e a fisiculturista Alice Matos são os grandes campeões da quarta temporada do Circuito Radical, a aventura do Verão Espetacular. Depois de uma semana de provas em Rio Quente, Goiás, o quarteto levou a equipe Iguana à vitória sobre a Tucano, do ex-capitão corintiano, William, e a Jaguatirica, do campeão olímpico Nalbert. A conquista rendeu aos vencedores um cheque de R$ 10 mil (confira no vídeo ao lado).
- Foi muito legal ter vencido a competição, mas o que valeu mais foi a experiência. Foi uma viagem muito engraçada, a gente deu risada o dia inteiro. Fica a amizade das pessoas que conheci - comemorou Pizzonia.
Equipe Iguana campeã circuito radical (Foto: Divulgação)Alice, Pizzonia, Ítalo e Talita comemoram a vitória da Iguana, enquanto Nalbert lamenta (Foto: Divulgação)
A segunda posição ficou com o time de William, que também contou com o piloto de motocross Fred Kyrillos, a modelo Carol Sica e a remadora Bianca Trench. Já a equipe de Nalbert, que também contava com o paraquedista Luigi Cani, a fisiculturista Gal Ferreira e a jogadora de futebol Caroline Leal, terminou em terceiro.
Durante sete dias de gravação em um resort na cidade de Rio Quente, os 12 participantes tiveram que disputar seis provas, com surfe, mountainbike, trilha, natação, caiaque, escalada, mergulho, rapel e outras atividades.
O Circuito Radical
William Corinthians Circuito Radical (Foto: Divulgação)William fica em último na bicicleta (Foto: Divulgação)
A "Corrida de Orientação" abriu as competições, com uma dupla mista de cada equipe na prova. Coma ajuda de uma mapa, os participantes tiveram que calcular bem as passadas e localizar os pontos de referência. No fim, eles tiveram que atravessar um rio para resgatar a mandala da equipe e poder cruzar a linha de chegada. Mesmo recebendo uma punição de 1min, Pizzonia e Talita foram os mais rápidos na prova e, com o tempo de 5min19s, faturaram 15 pontos para a Iguana. Willian e Carol Sica somaram dez pontos para a Tucano (6min41s), enquanto Nalbert e Gal (8min50s) ficaram na lanterna, marcando cinco para a Jaguatirica.
Em seguida, veio o "Circuito dos Pinheiros", uma disputa radical de mountainbike em um percurso de 1,5km com obstáculos, na qual os 12 competidores foram divididos em quatro baterias. Na disputa feminina, Gal superou Bianca e Talita, enquanto Alice venceu as Caróis Sica e Leal. Entre os homens, Pizzonia derrotou Nalbert e William, enquanto Ítalo bateu Fred e Cani. Com os resultados, a Iguana levou a melhor na prova, com a Tucano em segundo e a Jaguatirica em terceiro.
A terceira competição foi o "Desafio do Lago", com a temperatura da água em 37º C. A disputa começava com uma descida de rapel de 9m, seguia para uma corrida de caiaque e um mergulho no fundo do lago e finalizava com um trecho de 200m de natação. Um integrante de cada equipe ficava responsável por uma das quatro partes do circuito. O primeiro a tocar o sino da vitória foi o integrante de Iguana, Ítalo Penarrupia. A Tucano passou em segundo com Fred, enquanto Nalbert cruzou em último para a Jaguatirica.
Equipe Jaguatirica circuito radical (Foto: Divulgação)Observada por Pizzonia, equipe Jaguatirica mostra união e conquista o Desafio da Serra (Foto: Divulgação)
Iguana vence o "Surfe Noturno" e é campeã
No quarto desafio, uma dupla de cada time tinha que entrar no caiaque para encarar uma correnteza de 700m na "Descida do Rio Quente". Lanterna após as três primeiras etapas, a Jaguatirica tinha que vencer para se manter com chances de título. A equipe apostou nos seus representantes mais leves e acabou se dando bem. Cani e Carol Leal completaram a prova em 5min06 e foram os mais rápidos. A remadora Bianca e a fera do motocross Fred Kyrillos foram apenas quatro segundos mais lentos e chegaram em segundo para a Tucano. Já a líder Iguana, que se vencesse a prova seria campeã por antecipação, foi apenas a terceira melhor, com Pizzonia e Talita completando o percurso em 6min05s.
A penúltima prova foi o "Desafio da Serra", uma competição dividida em duas etapas - corrida para as mulheres e escalada para os homens. Vencia o time que chegasse ao topo da montanha de 950m com o tempo mais próximo de 21min. Nessa disputa de regularidade, quem levou a melhor foi a Jaguatirica, com Nalbert e Gal completando o percurso em 19min11s. A Tucano chegou em terceiro, com 18min37s, seguida pela Iguana.
Para fechar a competição, um homem e uma mulher de cada equipe tiveram que encarar o "Surfe Noturno" na piscina de ondas do resort em Rio Quente. A regra era: vence quem ficar mais tempo em pé na prancha. E, na soma dos tempos das baterias masculina e feminina, vitória da Iguana, seguida pela Tucano e pela Jaguatirica.
Alice surfe noturno circuito radical (Foto: Divulgação)Alice, da Iguana, se destaca na prova do "Surfe Noturno" na piscina do resort  (Foto: Divulgação)

Cristóvão elogia paciência do Vasco para vencer e seguir para Libertadores

Treinador ressalta vitória sobre o Madureira, e Fernando Prass lembra importância de manter bons resultados

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
O panorama ao fim do primeiro tempo não era dos mais animadores. Mas a vitória por 3 a 0 sobre o Madureira, construída no segundo tempo, deu ao Vasco a tranquilidade para seguir líder do Grupo B da Taça Rio e também garantir tranquilidade para a viagem ao Paraguai, onde enfrenta o Libertad, nesta quarta-feira, pela Libertadores. Após o jogo deste domingo, o técnico Cristóvão Borges admitiu que a atuação da equipe mista não foi a ideal, mas comemorou a volta por cima depois do intervalo.
- Gostei mais do resultado do que da atuação. A maneira como o Madureira jogou induziu a uma atuação arrastada. No intervalo alertei sobre isso e pediu maior concentração. No segundo tempo a equipe teve paciência, melhorou a dinâmica e envolveu o adversário. Foi uma vitória importante que nos manteve na liderança e nos faz seguir para a Libertadores com mais tranquilidade - observou o técnico.
Para o goleiro Fernando Prass, o fraco desempenho no primeiro tempo não foi pelo fato de a equipe estar com a cabeça voltada para o compromisso pela Libertadores. O goleiro reforçou a ideia de que, apesar de uma formação modificada, o Vasco enfrentou o Madureira com total concentração.
- Mesmo a Libertadores sendo prioridade, a exigência é de que o Vasco chegue à final do Carioca. Vencer é sempre bom, independentemente da competição e de ser com time misto ou reserva. O futebol é analisado somente pelos resultados. Mesmo assim, sabemos que estamos no caminho certo - disse.

Romulo surpreende e é relacionado para enfrentar o Libertad

Sem atuar desde dezembro, volante é reforço da delegação do Vasco que viaja para o Paraguai nesta segunda-feira

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
No treino da manhã deste domingo, Romulo teoricamente apenas completava a equipe titular que realizou um coletivo. Mas o volante mostrou boa forma e tornou-se a surpresa positiva da delegação do Vasco que embarca na manhã desta segunda-feira para Assunção, local do jogo contra o Libertad, nesta quarta, pela Libertadores.
Um edema ósseo no pé direito afastou Romulo desde a última rodada do Brasileirão de 2011, em dezembro, e de toda a pré-temporada do Vasco em janeiro. Há cerca de duas semanas o jogador voltou a campo para iniciar o trabalho de fisioterapia. Apenas na última sexta ele começou a trabalhar com bola, e no sábado participou do rachão. A ideia inicial era a de que ele ainda não fosse relacionado, mas foi confirmado como reforço da equipe na Libertadores.
Outro reforço do Vasco diante do Libertad será Eder Luis. O atacante chegou a fazer um teste no gramado antes da partida contra o Alianza Lima, mas não foi aprovado por causa de dores na coxa direita. No entanto, participou do coletivo deste domingo e confirmou sua presença no voo para Assunção.
Juninho dá fim a silêncio na Colina e lidera vitória sobre o Madureira
Ídolo é destaque de time misto que conquista vitória por 3 a 0 no dia que torcida é proibida de entrar com instrumentos em estádio cruz-maltino
 
 
A CRÔNICA
por Gustavo Rotstein
Era um clima diferente em São Januário. O Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) proibiu a entrada de instrumentos e faixas, alegando que as torcidas não enviaram ofício prévio pedindo autorização. Além disso, o baixo nível técnico da partida e a presença de poucos torcedores (menos de 5 mil no total) contribuíram para que o estádio ficasse quase em silêncio. Mas nada como um ídolo para tirar o Vasco do marasmo e comandar a vitória por 3 a 0 sobre o Madureira, neste domingo, em São Januário, pela terceira rodada da Taça Rio. Autor das poucas boas jogadas e do primeiro gol cruz-maltino, Juninho foi fundamental para que a equipe confirmasse a liderança isolada do Grupo B, agora com sete pontos. Ele também recebeu aplausos de Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro, que assistiu à partida das tribunas.
Juninho Pernambucano Vasco x Madureira (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)Juninho Pernambucano tenta jogada contra dois atletas do Madureira (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)
O próximo compromisso do Vasco no Campeonato Carioca será o clássico contra o Botafogo, no próximo domingo, no Engenhão. Antes, nesta quarta-feira, a equipe enfrenta o Libertad, pela Libertadores, no Paraguai, para onde viaja nesta segunda. Já o Madureira volta a campo domingo contra o Bangu, em Conselheiro Galvão.
Primeiro tempo sem emoções
O ambiente de São Januário não era convidativo ao bom futebol. E isso se refletiu em campo no primeiro tempo, marcado por muitos erros de passe e péssimo nível técnico. Mesmo com muitos jovens do Vasco em campo, foi Juninho Pernambucano, de 37 anos, quem mais se movimentou. Saíram dos pés do capitão as poucas jogadas de gol da equipe nos primeiros 45 minutos.
Aos dez minutos, Juninho Pernambucano acertou boa enfiada de bola para Diego Souza. Pouco depois, cobrou escanteio na cabeça do camisa 10. Mas essas duas e todas as outras tentativas do Vasco no primeiro do tempo não foram na direção do gol. Irritada, a torcida chegou a vaiar Fellipe Bastos e mostrou impaciência com Eduardo Costa.
O Madureira tampouco mostrou competência em suas jogadas ofensivas, embora a desorganização do Vasco fosse um convite às investidas. No entanto, a equipe aos poucos reduziu seu ímpeto até chegar ao intervalo mostrando-se satisfeito com o empate sem gols.
Juninho comanda vitória

O Vasco voltou para o segundo tempo com Abelairas no lugar de Chaparro e sem mudanças na prática. O jogador teve participação discreta, sem arriscar muitas jogadas e dando preferência aos passes curtos. O clima em São Januário permaneceu morno, mas foi necessário o talento solitário do ídolo para fazer o estádio sair do silêncio. Aos dez minutos, Juninho teve duas chances consecutivas defendidas pelo goleiro Cléber. Mas mostrando uma motivação muito maior que a de seus companheiros, o Reizinho abriu o placar em grande estilo. Ele tocou a bola com o peito para Dieyson e correu para dentro da área. Max foi à linha de fundo e cruzou na medida para o capitão, que tocou de cabeça para fazer 1 a 0, aos 14 minutos.
O placar favorável acordou a torcida, que passou a cantar e apoiar a equipe. Em campo, o Vasco mostrou-se mais efetivo e finalmente começou a criar boas jogadas. Assim, diante da fragilidade do Madureira, o segundo gol não demorou a sair. Aos 21 minutos, o então criticado Fellipe Bastos se redimiu marcando o seu. Ele roubou a bola de Caio César na intermediária e chutou no canto direito de Cléber, fazendo 2 a 0. Normalmente adepto das dancinhas, preferiu chupar o dedo e repetir o gesto de Bebeto na Copa de 1994 para homenagear a filha recém-nascida Giovanna.
Já com a vitória praticamente confirmada, o Vasco diminuiu o ritmo. O Madureira ainda tentava diminuir a desvantagem, mas esbarrava nas boas defesas de Fernando Prass. Aos 35 minutos, Juninho novamente provocou euforia em São Januário ao deixar o campo para a entrada de Diego Rosa. O camisa 8 foi ovacionado e chegou a fazer um movimento de reverência à torcida, que cantava seu nome, pouco antes de entrar no vestiário.
Aos 41 minutos, o Vasco ainda fez o terceiro, numa bela jogada de muitos toques. Ela foi finalizada por Allan, que substituiu Jonathan e ainda cortou um adversário antes de chutar para a rede.

Rivais de Fla e Vasco na Libertadores jogam clássico. Melhor para Olimpia

Adversário do Fla na quinta-feira se impõe fora de casa sobre o Libertad, que pega o Vasco na quarta, no Paraguai. Na Venezuela, rival do Flu perde

Por GLOBOESPORTE.COM Assunção
Rivais de Vasco e Flamengo nesta semana na Taça Libertadores, Libertad e Olimpia fizeram na noite de sexta-feira um clássico "branco e preto" no estádio Nicolás Leoz, casa do Libertad. Melhor para o Olimpia, que venceu por 1 a 0, gol de Caballero, e assumiu a liderança do Campeonato Paraguaio, com 14 pontos. O adversário se manteve com 11 pontos na tabela de classificação.
Maxi Biancucchi, ex-Flamengo, foi titular no time do Olimpia, que enfrenta nesta quinta-feira o Rubro-Negro, pelo Grupo 2 da Libertadores, no Engenhão. O Libertad, que terminou o jogo com dois homens a mais (houve duas expulsões) não conseguiu buscar o empate, apesar da superioridade numérica. A partida contra o Vasco é na quarta-feira, no Paraguai. Ela é válida pelo Grupo 5.
Rival do Flu perde
Na Venezuela, a equipe do Zamora, que nesta quarta-feira encara o Fluminense, no Engenhão, pelo Grupo 4, visitou o Aragua FC e acabou perdendo de virada, por 2 a 1. González abriu o placar para o adversário do Tricolor, mas Croce e Lugo garantiram a reviravolta no marcador a favor dos donos da casa.
Apesar da derrota, o Zamora segue na parte alta da tabela de classificação no Venezuelano.

Gol de Juninho faz Chico Anysio
sorrir em hospital do Rio de Janeiro

Internado desde dezembro, humorista ficou feliz com a vitória do Vasco sobre o Madureira, relatou no twitter a esposa dele, Malga di Paula

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 A vitória do Vasco sobre o Madureira alegrou o domingo do humorista Chico Anysio, internado desde 22 de dezembro em um hospital do Rio de Janeiro, por causa de uma infecção pulmonar. A esposa de Chico, Malga di Paula, relatou no twitter oficial do artista a felicidade dele depois do gol de Juninho, o primeiro no triunfo por 3 a 0 em São Januário.
- Estou aqui ao lado do Chico olhando pra ele que ficou feliz agora com o gol do Juninho do Vasco. Dá-lhe Vascão!
Segundo o médico Luiz Alfredo Lamy, não há previsão de alta. Chico Anysio está lúcido e faz fisioterapia motora e respiratória diariamente.
O ator também já foi submetido a uma laparotomia exploradora, procedimento cirúrgico que serve para revelar um diagnóstico. Essa cirurgia fez com que Chico Anysio tivesse um segmento de seu intestino delgado retirado.

Em dia de gol de cabeça, Juninho lidera as finalizações do Vasco

Derrotado na tarde deste domingo em São Januário, Madureira concluiu a gol as mesmas 11 vezes que o time cruz-maltino. Prass também se destaca

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Juninho Pernambucano Vasco x Madureira (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)Juninho Pernambucano tenta drible no jogo contra
Madureira (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)
Destaque e autor do primeiro gol do Vasco na vitória sobre o Madureira, em São Januário, pela terceira rodada da Taça Rio, Juninho foi também o jogador que mais tentou o gol na partida. Das 11 finalizações do Vasco, cinco foram do Reizinho, um especialista em chutes que, curiosamente, acabou marcando de cabeça. Atrás dele, Diego Souza apareceu com três conclusões.
Apesar de não ter balançado a rede, o Madureira também finalizou a gol 11 vezes, mas esbarrou na tarde inspirada de Fernando Prass. O goleiro do Vasco fez quatro defesas, três delas difíceis. Cléber, do Tricolor Suburbano, praticou três intervenções, sendo uma difícil.
info estatísticas Vasco x Madureira (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)

Lindsey Vonn recupera a coroa e leva o tetra da Copa do Mundo de esqui

Musa americana garante por antecipação o título geral da temporada
ao vencer, em Are, na Suécia, prova que menos domina: slalom gigante

Por Agências de notícias Are, Suécia
esqui Lindsey Vonn Copa do Mundo de Are (Foto: Reuters)Lindsey Vonn conquista o tetra (Foto: Reuters)
Depois de um ano longe do topo, Lindsey Vonn recuperou a coroa. A musa americana garantiu nesta sexta-feira, por antecipação, o título geral da Copa do Mundo de esqui alpino, seu quarto na carreira. A conquista veio com uma vitória na etapa de Are, na Suécia, e justamente na prova que menos domina: slalom gigante.
Agora, a segunda colocada do ranking, Tina Maze, tem 554 pontos a menos que ela. Como faltam cinco provas para o término da temporada, a eslovena conseguiria pontuar no máximo 500 pontos.
Linsey, de 27 anos, foi campeã em 2008, 2009 e 2010. No ano passado, perdeu o caneco para a alemã Maria Riesch. Na temporada 2012, assegurou também os títulos nas categorias downhill e supercombinado.

esqui Lindsey Vonn Copa do Mundo de Are (Foto: ap)Lindsey volta ao topo do esqui (Foto: ap)
A musa também está com uma das mãos no troféu do supergigante e ainda na briga pelo slalom gigante. Neste, quem lidera é a alemã Viktoria Rebensburg – 95 pontos de vantagem.
Até o ano passado, Lindsey nunca tinha vencido uma prova de slalom gigante. Conseguiu a primeira na etapa de Soelden, na Áustria. Em Are, ela superou a italiana Federica Brignone por 0s48 e conquistou a 52ª vitória na carreira.
- Estou emocionada. É uma loucura. Quase fui passar o fim de semana em Schladming, de folga – disse a americana.
Rebensburg, que podia ter conquista o título no slalom gigante se tivesse terminado em segundo na  Suécia, ficou em terceiro, 1m05s atrás de Lindsey.

Atletas prestam homenagem a esquiador que morreu durante etapa

Nick Zoricic sofreu acidente fatal durante Copa do Mundo na Suíça

Por GLOBOESPORTE.COM Grindelwald, Suíça
Um dia depois da morte de Nick Zoricic, os esquiadores que disputavam a etapa de Grindelwald voltaram ao local do acidente para uma homenagem ao canadense. O atleta de 29 anos morreu após sofrer uma queda no último salto da etapa da Copa do Mundo e cair sobre as grades de proteção. A etapa, válida pela Copa do Mundo de cross-country, foi cancelada.
Nascido em Saraievo, Zoricic foi, criança, com a família para o Canadá, onde iniciou a carreira de esquiador.
esqui homenagem a Nick Zoricic na Suíça (Foto: AFP)Foto de Nick Zoricic e flores no local do acidente (Foto: AFP)

Jogo de domingo é etapa para Fellipe Bastos cumprir duas metas no Vasco

Escalado para enfrentar o Madureira, volante sonha retornar ao time titular e espera causar boa impressão para ser contratado em definitivo

Fellipe Bastos no treino do Vasco (Foto: Thiago Fernandes / GLOBOESPORTE.COM)Fellipe Bastos busca metas pelo Vasco
(Foto: Thiago Fernandes / GLOBOESPORTE.COM)
O Vasco estabeleceu a Libertadores como sua prioridade no primeiro semestre. Mas para aqueles que atuam no Campeonato Carioca, o sentimento é de disputar uma final. Escalado para compor o time misto que enfrenta o Madureira, pela terceira rodada da Taça Rio, Fellipe Bastos promete encarar a partida deste domingo com o máximo de seriedade. Afinal, ela é mais uma etapa de dois objetivos que pretende cumprir a curto prazo.
De imediato, Fellipe Bastos luta para disputar na próxima quarta-feira, contra o Libertad, sua primeira partida como titular numa Libertadores – entrou no segundo tempo contra o Nacional e não atuou diante do Alianza. Além disso, sabe que precisa mostrar serviço para ter seus direitos comprados em definitivo pelo Vasco junto ao Benfica, de Portugal, já que o seu contrato se encerra em 30 de junho. As duas metas passam por uma boa atuação neste domingo.
- A decisão está com Vasco e Benfica, mas sempre deixei claro que desejo ficar, pois gosto de viver este clube. Se dependesse somente de mim, teria acertado a permanência. A cada partida preciso mostrar aos diretores do Vasco que confiem e apostem em mim. Assim, com boas atuções, terão o respaldo para conversarem com o Benfica - explicou.
Na lista de prioridades de Fellipe Bastos também está um gol para dedicar à filha Giovanna. Conhecido por ser o principal “coreógrafo” da Colina, o volante afirma que fará uma comemoração especial se balançar a rede do Madureira.
- Estou em dívida em casa, porque minha filha nasceu há quase um mês e nada de gol. Se marcar, vou dedicar a ela e também vou ver com meus companheiros se vai ter dancinha ou não - brincou.
 

Torcida e jogadores do Vasco aprovam possível volta de C. Alberto

Possibilidade de reintegração do meia é vista como positiva por 86% dos votos em enquete promovida pelo GLOBOESPORTE.COM

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
CARLOS ALBERTO TREINANDO (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)Carlos Alberto treina à parte em São Januário
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
Nas últimas semanas, o assunto Carlos Alberto passou a ser tratado com mais frequência nos bastidores de São Januário. Assim, por consequência tornou-se recorrente entre os torcedores do Vasco. E respondendo a uma enquete promovida pelo GLOBOESPORTE.COM, eles se mostraram favoráveis à reintegração do jogador. Foram 17.287 votos até a noite do último sábado, sendo que 86% pedindo a volta, enquanto os outros 14% manifestaram-se contra a permanência do meia.
Carlos Alberto treina separadamente no Vasco desde que retornou de empréstimo do Bahia, ao fim do Campeonato Brasileiro do ano passado. Enquanto ele mantém a forma e aguarda a decisão, a diretoria busca uma solução, já que o jogador tem contrato com o clube até agosto de 2013. Até o momento não houve uma proposta concreta, seja por empréstimo ou negociação em definitivo. E como o meia tem qualidade reconhecida, apesar do comportamento considerado questionável por alguns, a possibilidade de reintegração se fortalece.
Ela é, inclusive, assunto recorrente entre os jogadores do Vasco. Principalmente os mais experientes apoiam o retorno de Carlos Alberto, considerado por eles uma peça importante para suportar a pressão natural que recai sobre toda a equipe. Na diretoria, as opiniões parecem divergentes, e, por enquanto, a comissão técnica não mostra abertura para aceitar o jogador de volta.
O clube espera dar um desfecho à negociação nas próximas semanas. Caso permaneça o impasse sobre a possível reintegração e não haja possibilidade de transferência, pode ser que as partes se reúnam em busca do acordo da rescisão do contrato de Carlos Alberto.

Com time misto, Vasco encara o Madureira tentando manter liderança

Cruz-Maltino será bastante modificado para poupar atletas para a Libertadores

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Juninho e Cristóvão no treino do Vasco (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)Cristóvão conversa com Juninho, que deve jogar
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
O Vasco que encara o Madureira neste domingo será diferente da primeira rodada, quando jogou com os titulares, mas também da segunda rodada, quando os reservas entraram em campo. Cristóvão Borges decidiu mesclar as duas ideia e vai colocar um time misto para enfrentar o Tricolor Suburbano no jogo válido pela Taça Rio, neste domingo, em São Januário. O duelo tem início às 16h (horário de Brasília).
Líder do Grupo B, com quatro pontos, o Gigante da Colina precisa vencer para não ver sua posição em risco. O Madureira, por sua vez, está em quinto, na chave A, com três pontos. Caso vença o Vasco, o time pode até entrar na zona de classificação para as semifinais dependendo de uma combinação de resultados.
A TV Globo transmite a partida para Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Pará, Rondônia, Acre, Roraima e Amapá, além da cidade de Florianópolis. O Premiere Futebol Clube exibe o jogo para todo o país, atráves do sistema pay per view. O GLOBOESPORTE.COM acompanhará o duelo, em Tempo Real, com vídeos exclusivos. Patrhice Maia apita a partida, com o auxílio de Lílian da Silva Fernandes Bruno e Andréa Izaura Maffra Marcelino de Sá.
header as escalações 2
Vasco: Cristóvão Borges não confirmou a escalação, mas decidiu escalar uma equipe mista para o jogo para poupar os principais jogadores para o duelo da próxima quarta, contra o Libertad-PAR. Com isso, apenas Fernando Prass, Eduardo Costa, Juninho e Diego Souza vão a campo neste domingo. O time deve ser escalado com: Prass, Max, Douglas, Renato Silva e Dieyson; Eduardo Costa, Fellipe Bastos, Juninho e Chaparro; Diego Souza e Jonathan.
Madureira: O técnico Gabirel Vieira vai mandar a campo praticamente a mesma equipe que bateu o Americano na última rodada. Apenas Heitor ficará fora por conta de uma lesão. O time vai a campo com: Cléber, Wellington Junior, Zé Carlos, Thiago e Paulo Vitor; Gílson, Caio Cezar, Rodrigo e Leandro Cruz; Maciel e Dinei.

quem esta fora (Foto: arte esporte)
Vasco: o volante Romulo segue em recuperação de um edema ósseo no pé direito. O atacante Carlos Tenorio sofreu ruptura do tendão de Aquiles da perna direita e deve voltar daqui a seis meses. O também atacante Kim está em tratamento por causa de um problema muscular, e Eder Luis ainda se recupera de dores na coxa direita.
Madureira: o volante Heitor, lesionado, está fora da partida.
header fique de olho 2
Vasco:
Dieyson foi um dos destaques do jogo contra o Olaria, no último fim de semana, em sua estreia como profissional do clube. O garoto vem chamando atenção e pode ser uma boa arma pela esquerda.
Madureira: Dinei é a esperança de gols do Tricolor Suburbano. O atacante terá a missão de superar a defesa formada por Renato Silva e Douglas.
header o que eles disseram

Felipe, meia do Vasco: “Claro que a Libertadores é nosso maior foco, mas como não fomos campeões da Taça Guanabara, temos que somar pontos na Taça Rio. Precisamos nos concentrar na partida deste domingo e respeitar o Madureira, que vai a São Januário em busca de pontos.”
Zé Carlos, zagueiro do Madureira: “Respeitaremos o time do Vasco, mas vamos procurar fazer o trabalho que a gente vem fazendo nos treinos para tentar surpreender o adversário em São Januário. A vitória sobre o Americano nos deu confiança, tivemos uma semana muito boa de trabalho, o que nos deixou ainda mais confiantes. Tenho certeza que faremos uma boa partida. O Madureira entrará em campo para vencer o jogo.'"header números e curiosidades

* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia.
* A história do duelo entre Vasco e Madureira no Campeonato Carioca é repleta de goleadas, quase todas a favor do Vasco. A maior delas aconteceu no dia 15 de outubro de 1950, quando o Vasco venceu o rival por 9 a 1 em São Januário. A média de gols do confronto é de 3,6 gols por partida.
* Um jogo entre Vasco e Madureira pelo Campeonato Carioca não termina empatado sem gols há 18 anos (ou 23 jogos). O último empate 0 a 0 aconteceu no dia 20 de fevereiro de 1994, em Conselheiro Galvão.
* Esta é a sexta partida do Vasco em São Januário neste ano. Em sua casa, o time derrotou Friburguense, Volta Redonda e Alianza Lima (pela Libertadores), empatou com o Bonsucesso e foi derrotado apenas pelo Nacional, também pela competição internacional.
header último confronto v2
Comandado por Bernardo, o Vasco venceu o Madureira no último duelo entre as equipes. No dia 13 de março do ano passado, em jogo válido também pela terceira rodada da Taça Rio, o meia cruz-maltino fez três gols no triunfo por 4 a 2. Fellipe Bastos, que acabara de entrar, completou o placar para o Vasco no fim do segundo tempo. Rodrigo e Adriano Magrão marcaram os gols do Tricolor Suburbano. A partida, que teve mando do Madureira, foi realizada no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, para um público de 4.857 pessoas.

Empurrado pela torcida, Vasco bate Sampaio Corrêa e leva a Copa Brasil

Com o atacante Mauricinho inspirado, 'Trem-Bala da Areia' vence por 5 a 2
e faz a alegria da sua torcida diante de 18 mil pessoas na arena de Manaus

Por Igor Christ Manaus
Vasco da Gama e Sampaio Correa do Maranhão na Copa Brasil de futebol de areia (Foto: Antônio Lima/Divulgação)Bruno Xavier (esquerda) e Rafina (direita) protegem
a bola em Manaus (Foto: Antônio Lima/Divulgação)
Diante de 18 mil pessoas na arena montada no Centro Cultural Povos da Amazônia, em Manaus, o Vasco levou a melhor sobre o Sampaio Corrêa-MA e conquistou o título da segunda Copa Brasil de futebol de areia. Mauricinho brilhou com dois gols, e Rafinha, Bruno Xavier e Bueno completaram a vitória do "Trem-Bala da Areia" por 5 a 2. Daniel e Diney marcaram os gols da equipe do Maranhao.
Empurrado pela torcida, o Vasco partiu para o ataque desde o começo do jogo. O capitão Jorginho, com um chute rente à trave logo no primeiro minuto, assustou o goleiro Gut. Na sequência, Rafinha arriscou de longe e obrigou o arqueiro do Sampaio Corrêa a fazer grande defesa. Os maranhenses responderam com Datinha, que avançou em velocidade pelo meio da quadra, mas finalizou mal. A equipe cruz-maltina, mais ofensiva, quase abriu o placar com Jorginho, que dominou na área, girou rápido e soltou uma bomba no travessão. Aos 11, o Tubarão de São Luís também esteve perto de marcar o gol. Anderson levantou na área, mas Roberto, sem marcação, não conseguiu cabecear.
Vasco da Gama e Sampaio Correa do Maranhão na Copa Brasil de futebol de areia (Foto: Antônio Lima/Divulgação)18 mil pessoas assistiram à grande final na arena de Manaus (Foto: Antônio Lima/Divulgação)
Na segunda etapa, os gols, enfim, começaram a sair. O atacante Mauricinho, uma das revelações do Vasco, dominou pelo meio e bateu colocado no canto esquerdo de Gut. Quando a torcida ainda comemorava o primeiro gol, o time-cruzmaltino ampliou. Aos dois minutos, Rafinha recebeu livre pelo lado direito e chutou cruzado, sem chances para o goleiro. O Sampaio empatou a partida em menos de dois minutos. Daniel, com um chute de antes do meio da quadra, e Diney, em cobrança de falta, deixaram tudo igual no placar. Mas a alegria dos maranhenses não durou muito. Aos dez, Jorginho bateu escanteio na medida para Bruno Xavier, com oportunismo, cabecear e fazer 2 a 1.
Vasco da Gama e Sampaio Correa do Maranhão na Copa Brasil de futebol de areia (Foto: Antônio Lima/Divulgação)Jogadores do Sampaio Corrêa e do Vasco na
na final no AM (Foto: Antônio Lima/Divulgação)
A festa vascaína continuou na terceira etapa. No primeiro minuto, Mauricinho, de novo ele, roubou a bola pelo lado direito, invadiu a área e chutou colocado, no alto, para marcar o terceiro. O Sampaio foi com tudo para o ataque e tentou diminuir, mas quem fez mais um foi a equipe cruz-maltina. Aos sete, Bueno soltou a bomba na cobrança de falta de longe e anotou o quinto. Com a vantagem no placar, foi só tocar a bola e esperar o tempo passar: 5 a 2. O "Trem-Bala da Areia", vencedor do primeiro Mundialito de Clubes, agora é campeão do Brasil.
*O repórter do GLOBOESPORTE.COM viaja a convite da organização do evento

Gladiador comemora fase light: 'Não dava mais para ser o Kleber de antes'

Artilheiro do Grêmio com oito gols no ano, atacante diz estar feliz no clube

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre
treino kleber gladiador olímpico grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)Kleber vive grande fase no Grêmio em 2012
(Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Bastaram alguns meses para Kleber se sentir em casa em Porto Alegre. A adaptação imediata ao Grêmio e à cidade vão além da tranquilidade adquirida pelos gols - foram oito em 12 jogos. O atacante credita boa parte de sua fase de sucesso ao compromisso que o próprio Kleber se colocou: mudar o comportamento. Agora, ele garante. Existe um novo Gladiador, em versão light e que só pensa em empilhar gols com a camisa tricolor. Até agora, atuou em todas as partidas do clube neste ano.

- Estou feliz porque sei que tinha certa desconfiança. Não pelo meu futebol, mas mais pelo meu comportamento - admite Kleber, que, em 2011, havia se envolvido em briga interna com Luiz Felipe Scolari no Palmeiras. - Tive muitos problemas na vida. Não dava mais para ser o Kleber de antes. Eu tinha que mudar e, graças a Deus, mudei.

Completamente à vontade no Sul, Kleber afirma, convicto e sem medo de errar, que a rivalidade entre Grêmio e Inter é a maior do Brasil. Aliás, o Gladiador já disputou dois clássicos e, no último deles, marcou um gol, com grande atuação na vitória pelas quartas de final da Taça Piratini.

- O sentimento é maior (no RS) - compara, à Rádio Gaúcha. - O fato de haver apenas duas equipes também ajuda a rivalidade a crescer. Eu tenho amigos que me falavam muito do Gre-Nal, e agora eu estou podendo comprovar isso.
Kleber comemora gol do Grêmio contra o Internacional (Foto: Ag. Estado)Kleber comemora gol do Grêmio contra o Inter no Gauchão (Foto: Ag. Estado)
Em seu usual estilo de jamais fugir de perguntas, Kleber também polemiza ao dizer que o povo gaúcho é "mais educado" que o de São Paulo.

- A torcida aqui respeita mais - argumenta.

Polêmicas à parte, Kleber não poderia celebrar a sua adaptação instantânea ao Rio Grande do Sul sem se tornar um fã incondicional de um suculento churrasco. É em frente a uma churrasqueira que o Gladiador relaxa entre treinos e jogos. Sempre com a família, os amigos e um baralho para o carteado. Mas aí vai um alerta. Kleber não leva a habilidade dos gramados para a ponta do espeto.
- Coloco os amigos a assar. Meu negócio é comer mesmo.

E, como bem se recordam os gremistas, fazer gols.
 

Bahls avisa que não está mais com Victor Ramos: 'Vou apagar a tatoo'

Modelo namorava o zagueiro do Vitória desde o ano passado. Pelo Twitter, ela se mostra irritada: 'Até ontem ninguém sabia quem era Victor Ramos'

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Nicole Bahls e Victor Ramos em Salvador (Foto: Reprodução Twitter)Nicole Bahls e Victor Ramos: fim de namoro
(Foto: Reprodução Twitter)
O namoro entre o zagueiro Victor Ramos, ex-Vasco e hoje jogador do Vitória, e a modelo Nicole Bahls chegou ao fim. Quem informou foi a própria Nicole, por meio de sua conta no Twitter. A modelo mostrou-se muito irritada e disse inclusive que vai apagar a atuagem que fez em homenagem a Victor.
- Não estou mais namorando o jogador Victor Ramos, cansei de mentiras, falsidade, desculpas. Decepcionada, mas a vida continua. Vou apagar a tatoo essa semana. Até ontem ninguém sabia quem era Victor Ramos. Espero que ele seja feliz, longe de mim. Quero ser feliz, livre, leve e solta. Como sempre fui. Não vou mudar para agradar ninguém. Não pretendo namorar mais por um bom tempo, agora quero aproveitar e resgatar o tempo perdido - escreveu a modelo.
Por fim, Nicole Bahls deixou transparecer alívio com o fim do relacionamento.
- Na estrada, chegando em Poços de Caldas. Solteira em MG... (risos). Feliz, com sentimento de liberdade.

Ucraniano monta museu particular de Pelé com mais de 3 mil itens

Nikolai sonha com presença do Rei em inauguração durante Eurocopa. Em visita a Santos, fã retirou até pedra da casa do ídolo para guardar

Por Fabrício Yuri Vitorino Rio de Janeiro
O sonho do menino pobre que se tornou o maior jogador de futebol da história e o atleta do século XX continua sendo inspiração mundo afora. Que o diga Nikolai Hudobin, um ucraniano de 51 anos que há mais de 40 coleciona ítens sobre a vida de Pelé e abriu o que seria o único museu particular sobre o Rei do Futebol em sua cidade natal, Lugansk, na Ucrânia.
Ao longo de todos esses anos, Hudobin conseguiu reunir, incrivelmente, mais de 3 mil objetos que contam a história de Pelé.
- Não tive parceiros. Tudo eu arrumei sozinho. Algumas coisas me foram dadas, outras, compradas por mim - explica o ucraniano, que gosta de lembrar que tudo começou com recortes de jornal e revistas, que eram comprados com o dinheiro que seus pais, na então União Soviética, lhe davam.
Museu de Pelé na Ucrânia, com Nikolai Hudobin (Foto: Arquivo pessoal de Nikolai Hudobin)Nikolai coleciona peças de Pelé há mais de 40 anos na Ucrânia (Foto: Arquivo pessoal de Nikolai Hudobin)
Mas o primeiro grande "negócio" feito pelo menino de 10 anos envolveu uma bicicleta novinha.
- Um amigo, sabendo que eu colecinava coisas sobre Pelé, ofereceu trocar uma enorme foto de Pelé com Lev Yashin, lendário goleiro da URSS, pela tal bicicleta. Não pensei duas vezes e fiz a troca - conta, o hoje orgulhoso proprietário do museu.
O que começou apenas com recortes de jornais acabou ganhando contornos de coleção respeitável. O primeiro item valioso, comprado por Hudobin, foi um relógio que o zagueiro soviético Valentin Afonin recebeu por marcar Pelé em um amistoso. Depois vieram flâmulas, troféus, ingressos de jogos do Rei, camisas, fotos, uma bola da Copa de 1966 e até uma foto da Copa de 1958, que esteve, durante muito tempo, na Estação Espacial "Mir", autografada por todos os cosmonautas da época.
Mas, após muitos anos acompanhando a vida de Pelé e colecionando itens sobre o Rei, ainda faltava conhecê-lo pessoalmente. Isso aconteceu, finalmente, em 1997, quando Pelé estava em Moscou para uma campanha publicitária.
- Eu consegui burlar todas as leis e entrar na sala VIP onde ele estava. Um amigo me apresentou e contou sobre minha coleção e meu desejo de criar um museu. Ele foi muito simpático e disse que ficaria muito feliz se isso acontecesse.
Hudobin encontrou o Atleta do Século ainda outras duas vezes: mais uma em Moscou e outra em Santos, em 2006, quando o ucraniano visitou a primeira casa do Rei, foi atração de jornais e revistas e ouviu "causos" de contemporâneos do ídolo do Santos. A surpresa ficou por conta de Pelé lembrar do admirador e presenteá-lo com um livro.
- Ele autografou um de seus livros e o dedicou 'a meu amigo Nikolai' - conta, aproveitando para revelar mais um fato curioso de sua visita a Santos:
- Quando saí da casa, aproveitei para pegar uma pequena pedra de seu muro, para a coleção. Provavelmente, isso soa engraçado para alguns, mas não para mim - revela, emocionado, ao lembrar que a viagem foi como um sonho. Afinal, 40 anos após o início de sua paixão, ele estava ali, na terra de seu ídolo.
- Para mim foi mais ou menos como para os americanos chegar à Lua.
Mas se tem uma pergunta da qual o ucraniano sempre escapa é afinal, quanto vale sua coleção? Ele diz que nunca revela.
- Mas posso dizer que gastei muito dinheiro. O preço de minha coleção é minha alma e minha vida. É claro que eu sei o quanto gastei, mas sua vida e sua alma não têm preço. Não dá para medir seu sonho com dinheiro - completa.
No início, Hudobin tentou abrir seu museu em Moscou, mas então a URSS se desfez, e a ideia passou a ser a capital ucraniana, Kiev. A iniciativa não deu certo e o fã de Pelé abriu as portas em Lugansk. Recentemente, tentou incluir, sem sucesso, seu museu no roteiro turístico para a Eurocopa de 2012, que acontecerá na Polônia e na Ucrânia. Mas, mesmo ainda não inaugurado oficialmente, o museu sobre Pelé de Nikolai Hudobin atrai desde jogadores brasileiros a fanáticos por futebol de toda a Ucrânia.
- Eu sei que Pelé foi convidado para a Euro. Gostaria muito que ele e a viúva de Yashin inaugurassem o museu. Seria um sonho que o Rei do Futebol deixasse um pouco de sua alma aqui - convida Hudobin.
Agora, quem dá a bola é o próprio Pelé.

‘Cielo de maiô’, Alessandra Marchioro é musa e aposta da natação feminina

Aos 18 anos, curitibana compete nas mesmas provas do campeão olímpico e surge como grande promessa para 2016, mas busca vaga em Londres

Por Cahê Mota Especial para o GLOBOESPORTE.COM, em Londres
À primeira vista, a presença de Alessandra Marchioro já se faz imponente por onde quer que passe. Do alto de seu 1,82m, a brasileira chama a atenção pela postura, sorriso arrebatador e cabelos longos e bem tratados. Não à toa, tomou conta do posto de musa da natação brasileira. Essa curitibana de 18 anos, no entanto, quer mais do que isso. Mesmo jovem, carrega nos ombros o peso de ser uma das principais apostas do país para os Jogos do Rio-2016, com a expectativa de se tornar nada menos do que a versão de maiô do ídolo Cesar Cielo.
Alessandra Marchioro natação (Foto: Cahê Mota/Globoesporte.com)Alessandra Marchioro nadou na piscina de Londres-2012 (Foto: Cahê Mota/Globoesporte.com)
Com os 50m e 100m livres também como principais provas, Alessandra ainda mantém vivo o sonho de disputar os Jogos de Londres. O palco olímpico, no entanto, ela já conhece. Ao lado de outros 15 brasileiros, a paranaense, que compete pelo Fluminense, disputou o Campeonato Britânico, na última semana, na capital inglesa, em evento onde foi inaugurada a piscina do Centro Aquático das Olimpíadas.

Com o melhor tempo da vida nos 100m (56s15) e a quarta posição na final para convidados nos 50m (25s64), a musa volta para casa confiante e animada para buscar uma classificação que fará parte do processo de preparação para seu principal objetivo: 2016.

- Todo mundo está bem em ritmo de Olimpíada. Então, todos vão buscar o índice. Eu estou próxima dele e vou buscar, mas meu foco principal é 2016. Seria uma grande experiência e oportunidade estar em Londres-2012, para quando eu chegar no Rio já não ter aquele deslumbre de Olimpíada que com certeza todo mundo sente. É o sonho de qualquer um quando começa no esporte – disse Marchioro.

Ausente do Sul-Americano Absoluto, que será disputado em Belém, no próximo fim de semana, a nadadora terá a oportunidade de buscar o índice de 25s27 para os 50m livre no Troféu Maria Lenk, marcado para abril. O sonho de voltar a Londres em agosto, porém, não significa pressão.

- Estou a 30 centésimos do índice e o 50m livre é um prova difícil de baixar tempo. É, sim, palpável, mas tudo tem seu tempo. Se não for agora, vou estar pronta para 2016.
Ídolo? Cesar Cielo, lógico
Alessandra Marchioro natação (Foto: Cahê Mota/Globoesporte.com)Nadadora ainda busca vaga para Londres-2012
(Foto: Cahê Mota/Globoesporte.com)
A tranquilidade apresentada é a mesma ao contar o início de sua trajetória no esporte, com uma história comum entre os praticantes de natação e que chegou ao profissionalismo naturalmente.

- Comecei a nadar por conta de um problema sério de saúde. Sempre tive asma, bronquite, rinite, meningite, pneumonia era comum, e o médico disse que o esporte mais completo seria a natação. Depois, meu técnico viu que eu tinha potencial, até por ser grande, me destacar fisicamente. Já fui bem na primeira competição, sempre despontei e a cada meta cumprida traçava um novo objetivo. Fui crescendo no esporte e não parei mais até virar uma atleta profissional.

Seja pelas provas que disputa ou pela expectativa em relação ao seu desempenho, relacionar Alessandra com Cesar Cielo acaba se tornando algo inevitável e tão natural quanto a admiração da curitibana pelo campeão olímpico.

- Todo mundo tem um grande ídolo para se espelhar. Meu ídolo atualmente é, sim, o Cielo, por mostrar que o Brasil tem condição de chegar ao patamar onde todos desejam estar. Principalmente, por ser dos 50m livre, que é a minha prova. Vejo que ele tem gosto para nadar essa prova também, e sei o quanto é difícil treinar para baixar pouquinho o tempo. O admiro por ser o melhor do mundo atualmente.

‘Talentosa, rápida, forte e alta’, analisa treinador

Chefe da delegação brasileira no evento teste em Londres, o treinador Fernando Vanzella enumerou qualidades ao falar de Alessandra Marchioro. E mesmo ciente de que fatores ainda devem ser melhorados, ressaltou a importância de uma “precoce” classificação para a Olimpíada para o desenvolvimento da atleta.
Pode já estar até nas Olimpíadas de Londres. Seria até interessante para viver essa experiência e chegar ao Rio melhor"
Fernando Vanzella
- É uma menina talentosa, rápida, forte, alta... Tem uns fundamentos que ainda podem ser melhorados, de saída e chegada, mas é um talento que se conseguirmos dar todo suporte, dar sequência, pode já estar até nas Olimpíadas de Londres. Seria até interessante ela se classificar para viver essa experiência e chegar ao Rio de Janeiro melhor.
Vanzella, por sua vez, adotou a precaução ao fazer uma comparação entre Alessandra e Cesar Cielo, mas deixou claro que a curitibana tem potencial para dar alegrias a natação brasileira.

- Não diria que a Alessandra é um Cielo do feminino. É difícil comparar, até por ser muito nova. Mas que tem potencial, tem. Já compete em alto nível e vai brigar. Agora, é trabalhar.

Campeão olímpico e com medalhas em quatro das últimas cinco Olimpíadas, o Brasil nunca subiu ao pódio com uma nadadora feminina.

No cardápio de R10, vaias, picanha e jejum de gols em clássicos cariocas

Em 11 jogos contra rivais, jogador não marcou uma vez sequer. Será o reencontro com a torcida depois das vaias na partida pela Libertadores

Por Janir Júnior Rio de Janeiro
Amante das noites cariocas, Ronaldinho Gaúcho não tem boas lembranças dos primeiros embalos noturnos da última quinta-feira. Na magra vitória por 1 a 0 sobre o Emelec, pela Libertadores, o camisa 10 foi alvo de vaias e perseguição da torcida no jogo das 19h30m, no Engenhão. Depois da partida, o jogador foi fotografado entre as curvas de Valesca Popozuda numa churrascaria. Admirador de picanhas e maminhas, Ronaldinho terá que roer o osso no reencontro com a torcida diante do Fluminense, neste domingo. E com um incômodo jejum, pelo menos de gols: dos 11 clássicos cariocas que participou desde que chegou ao clube em janeiro de 2010, ele não balançou a rede uma única vez.
ronaldinho gaucho flamengo emelec libertadores (Foto: Cezar Loureiro / Ag. O Globo)R10 lamenta jogada perdida no jogo contra o Emelec, no qual foi vaiado(Foto: Cezar Loureiro / Ag. O Globo)
Segundo Ronaldinho, as vaias podem ser um prato cheio para superação.
- É uma motivação a mais para eu correr dobrado, dar a volta por cima. Minha carreira sempre foi assim – afirmou Ronaldinho Gaúcho, depois das vaias na partida diante do Emelec.
No último clássico carioca, válido pela semifinal da Taça Rio, Ronaldinho passou em branco na eliminação diante do Vasco, e teve atuação discreta. Na partida, ficou a maior parte do tempo com toques para o lado e sumido em campo. A atuação apagada acabou ofuscada pelo incrível gol perdido por Deivid.
Ronaldinho Valesca Popozuda (Foto: Reprodução / Twitter)Ronaldinho posa com Valesca Popozuda em
churrascaria, na noite da vitória sobre o Emelec
(Foto: Reprodução / Twitter)
Diante do Fluminense, será o jogo de número 65 com a camisa 10 do Flamengo, sendo que ele ficou em campo durante os 90 minutos em 54 partidas, fez 24 gols e deu 12 assistências, nenhuma delas em clássico regional. São 32 vitórias, 23 empates e nove derrotas com o capitão em campo.
Entre os 24 gols marcados por Ronaldinho no Flamengo, quatro foram de pênalti, quatro de falta, três de cabeça e um olímpico. Nenhum em clássico carioca.
Depois da atuação diante do Emelec, na quinta-feira, Ronaldinho fez apenas trabalho regenerativo e musculação nos dois últimos dias, e não apareceu no campo nos treinos no Ninho do Urubu. A expectativa da torcida é de que ele, enfim, apareça neste domingo no Engenhão. O julgamento vem da arquibancada. Internamente, Ronaldinho tem respaldo da diretoria, extremo apoio de Joel Santana e seus companheiros como escudo.
- Acho que a torcida está sendo severa demais. Ele não vai ganhar nem perder sozinho. Os aplausos são para todos e as vaias não podem ser apenas para um jogador. Se ele marcar três gols contra o Fluminense, vai mudar tudo. Ele pode fazer isso - afirmou o goleiro Felipe, que desfalca o time no clássico.
Com três gols, Ronaldinho encerraria de barriga cheia o longo e incômodo jejum. E, além de se deliciar com picanhas, ainda teria direito a pedir de sobremesa música no 'Fantástico'.
tabela Clássicos Ronaladinho Gaúcho (Foto: arte Esporte)