terça-feira, 26 de novembro de 2013

Lençol de Éverton Ribeiro bate lance de Ganso em enquete do 'É Gol!!!'

Meia do Cruzeiro protagonizou belo lance diante do volante vascaíno Guiñazu, e somou 65,1% dos votos, enquanto jogador do São Paulo teve 27,9%

Por Rio de Janeiro
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O meia cruzeirense Éverton Ribeiro deixou o tricolor Paulo Henrique Ganso para trás na disputa pelo drible mais bonito da última rodada do Campeonato Brasileiro, assim como fez com outros três concorrentes na enquete do “É Gol!!!”. O lençol aplicado no vascaíno Guiñazu no Maracanã lhe rendeu 65,1% dos votos, enquanto o lance protagonizado por Ganso no Morumbi ficou com 27,9% da preferência. O terceiro lugar foi de Marlone, do Vasco, com o apoio de 6,37% dos internautas (assista ao vídeo).
No sábado, no Maracanã, o Cruzeiro enfrentou o Vasco já relaxado pela conquista antecipada do título brasileiro, enquanto o time carioca precisava desesperadamente da vitória na luta contra o rebaixamento. No fim, vitória do Vasco por 2 a 1, mas o torcedor do Cruzeiro pôde se empolgar com um belo lance protagonizado por Éverton Ribeiro. No início do segundo tempo, a zaga do Cruzeiro afastou uma bola levantada na área e Éverton Ribeiro se antecipou e, de costas para a marcação, deu um chapéu no volante Guiñazu. Na hora de seguir a jogada, o marcador argentino puxou o meia e ainda foi punido com o cartão amarelo.
everton ribeiro (Foto: Reprodução / SporTV)Éverton Ribeiro levou disputa com outros quatro
concorrentes (Foto: Reprodução / SporTV)
No domingo, outro bela jogada nos gramados brasileiros. No Morumbi, São Paulo e Botafogo ficaram no empate por 1 a 1, mas tudo poderia ser diferente se a jogada de Paulo Henrique Ganso tivesse outro fim. Aos nove minutos do segundo tempo, o camisa 8 tricolor deu um drible lindo por debaixo das pernas de Júlio Cesar, encobriu o goleiro Jefferson e acertou a trave, enquanto a bola caprichosamente não parou no fundo da rede.
A terceira posição da enquete ficou com Marlone, jogador do Vasco. No mesmo jogo em que Éverton Ribeiro deu um lençol em Guinãzu, o camisa 30 do Vasco também chamou a atenção pela técnica apurada. No fim do jogo, Marlone recebeu passe no lado esquerdo do campo e emendou uma caneta no lateral Egídio, para delírio do torcedor cruzmaltino que lotava o Maracanã na vitória da equipe por 2 a 1.
Outros dois candidatos fecharam a enquete do “É Gol!!!” nas duas últimas posição. Com 0,33% dos votos, Thiago Ribeiro fez linda jogada na vitória por 1 a 0 do Santos diante do Fluminense, em Presidente Prudente. Aos 29 minutos do primeiro tempo, em lance pela esquerda do ataque santista, o atacante se livrou de Leandro Euzébio e Rhayner, que ficaram no chão. Mas, no momento do chute, Thiago Ribeiro acabou travado pelo zagueiro Anderson.
Fechando a lista, nova jogada ocorrida no Morumbi. No empate entre São Paulo e Botafogo, aos 30 minutos do primeiro tempo, o alvinegro Edílson tocou entre as pernas do atacante Ademílson, que só pôde fazer a falta para evitar a continuação da jogada. O lance rendeu 0,16% dos votos no “É Gol!!!”.

Ricardo e Mauro intensificam reuniões para seguir interação base-profissional

Ex-zagueiros, diretores analisam nomes e quantidade de atletas da base que vão servir ao elenco profissional para 2014: 'Acho que há uma crescente', diz dirigente

Por Rio de Janeiro
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ricardo gomes vasco coletiva (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)Ricardo quer aumenta integração da base com o profissional (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
Mais de um ano de receitas bloqueadas fez o Vasco olhar para dentro. Mais propriamente, para as suas divisões inferiores. Após uma temporada quase inteira, em 2012, com pequeno aproveitamento de jogadores revelados em São Januário no profissional, a soma do alto número de saídas de jogadores 'medalhões', mais os bons valores e um olhar mais aguçado de treinadores mudou a perspectiva das categorias de base no Vasco. Noves fora as perdas de talentos precoces - como no caso de Índio, hoje do Penapolense, e de Danilo, vendido a um grupo português -, o elenco do profissional fecha o ano com boas revelações e com destaques como o zagueiro Luan, de 20 anos, o meia-atacante Marlone, de 21, e o atacante Thalles (18).
Nos dois primeiros dias desta semana, o diretor executivo de futebol profissional, Ricardo Gomes, e o diretor executivo de futebol amador, Mauro Galvão, fizeram duas reuniões para traçar planos e objetivos para as categorias em 2014. Se foi decepcionante e pode ainda terminar trágico em caso de rebaixamento no profissional, o ano de 2013 no Vasco marcou um avanço nas revelações que chegaram ao profissional. Nesta temporada, mesmo sujeito a raios e trovoadas que vieram na esteira do baixo desempenho do time, foram titulares, além de Luan (anteriormente Jomar), Marlone e Thalles, Henrique e Jhon Cley. Os seis são presença constante dentro de campo, mas não foram os únicos utilizados. Ao todo, 10 garotos fizeram 117 partidas até agora em 2013 pelo Vasco - o que representa 20 a mais em relação ao ano anterior (na conta de 2012, porém, ainda estavam Allan e Rômulo, titulares e campeões da Copa do Brasil 2011.
Nesta terça-feira, pela segunda vez desde que chegou ao Vasco, Adilson Batista comandou treinamento entre reservas e juniores. O técnico da categoria, o ex-atacante Sorato, levou 14 jogadores para a atividade. Alguns deles já receberam oportunidades no profissional, como o lateral-esquerdo Dieyson. Os dois treinadores também participaram da reunião com Ricardo Gomes e Mauro Galvão esta semana. Ricardo não vê a política de valorização da base como uma obrigação do clube, mas ressalta a importância dessa boa relação entre departamentos.
- Há muito tempo que não víamos tantos jogadores da base no profissional. Mas não basta apenas a ideia (de usar a base), é preciso haver jogadores. A base é valorizada desde que se tenha talento. O raciocínio do Vasco de valorizar a base é correto, mas não pode ser nada estatutário - diz o dirigente, que não faz projeção de aproveitamento da garotada para o ano que vem. - Ano que vem pode ser um jogador ou seis, como são esse ano, depende. Mas acho que vai seguir essa crescente. Estamos bem próximos, eu, Mauro, Sorato, Adílson. Não vamos dar nomes e nem números, mas esse trabalho está bem encaminhado.
Embora o dirigente prefira não citar nomes, o goleiro Jordi, além dos laterais-esquerdos Henrique, que foi titular 12 vezes este ano, e Lorran, um jovem de 17 anos que chamou a atenção no treino desta manhã de terça, devem ser alguns dos que sobem de vez para o profissional. Com a saída de alguns atacantes - Tenorio é uma despedida certa no fim do contrato, em 31 de dezembro -, Marquinhos e Yago também se juntam de vez aos profissionais.
O cabeça de área Danilo é outro nome certo entre os profissionais. Ele já começaria a treinar com o elenco este ano, mas seu representante negociou com Ricardo Gomes um descanso e o volante, que vai jogar no Braga a partir de julho de 2014, se reapresenta em janeiro para a pré-temporada e para a disputa do Campeonato Estadual.

Atletas de Cubatão são chamadas para seleção brasileira de kickboxing

Yasmin de Queiroz e Franciele dos Santos participarão do Campeonato Sul-Americano da modalidade, entre os dias 12 e 16 de dezembro, no Rio de Janeiro

Por Cubatão, SP
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Yasmin de Queiroz Kickboxing Cubatão (Foto: Divulgação / Prefeitura de Cubatão)Yasmin de Queiroz foi convocada para a seleção brasileira (Foto: Divulgação / Prefeitura de Cubatão)
As atletas de Cubatão, Yasmin de Queiroz e Franciele dos Santos, foram convocadas para representar a seleção brasileira de kickboxing na disputa do Campeonato Sul-Americano da modalidade, que será realizado entre os dias 12 e 16 de dezembro, no Rio de Janeiro.
Yasmin participará na modalidade de formas com armas, pela categoria 16/17 anos feminino. Já Franciele competirá na categoria adulto feminino, na mesma modalidade.
O treinador da dupla, Carlos Alberto da Cruz, está otimista para a competição.
- Ambas têm grandes chances de trazer títulos para Cubatão. Em 2013, Yasmim conquistou oito títulos na modalidade, entre os quais, o tri-campeonato paulista. Franciele, que estreou neste ano, também fez bonito. Além do título paulista, conquistou mais quatro competições, também importantes - disse.

HCC 14 vai ser transmitido ao vivo e em HD pelo GLOBOESPORTE.COM

As 10 lutas do card principal são exibidas na íntegra, no sábado, dia 30, a partir das 20h. Evento de MMA também pode ser visto em celulares e tablets

Por Vitória, ES
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Assim como no mês de setembro, o GLOBOESPORTE.COM vai exibir novamente (em vídeo e tempo real - narração escrita, fotos) mais uma edição do maior evento de MMA do Espírito Santo. No dia 30 de novembro, direto do Ginásio do Clube Álvares Cabral, em Vitória, acontece Haidar Capixaba Combat 14 (HCC 14). O card principal, com 10 lutas, vai ser exibido na íntegra e em HD, com a transmissão sendo iniciada a partir das 20h de sábado, e tendo como luta principal da disputa do cinturão peso-pena, entre Dudu Bastos e Elvis Silva.
Outros destaques do HCC 14 são os desafios entre brasileiros e norte-americanos: Juliana Costa x Chelsea Bailey; Thiago Rezende x Jonathan Gary; e Wkayron "Capoeira" Galdino x Edwin Williams. Além destes, o capixaba nascido em Linhares, Henrique "Sucuri" Batista, ex-participante do TUF Brasil 2, e que atualmente treina na equipe Blackzilians, dos Estados Unidos, retorna ao Brasil e ao HCC para enfrentar Rodrigo "Zói" Lima.
HCC 14 também em smartphones e tablets
Haidar Capixaba Combat 13 HCC (Foto: Richard Pinheiro/Globoesporte.com)Maior evento de MMA do Espírito Santo, o Haidar Capixaba Combat 14 acontece neste sábado, dia 30 de novembro, no Ginásio do Clube Álvares Cabral, em Vitória (Foto: Richard Pinheiro/Globoesporte.com)
Nesta 14ª edição do Haidar Capixaba Combat, além da internet, a transmissão do evento também poderá ser acessada por celulares e tablets. Uma tecnologia proporciona maior mobilidade para os internautas optarem por assistir ao HCC nessas plataformas móveis. O evento poderá ser acompanhando da mesma forma, acessando o endereço www.globoesporte.com/es, do navegador do dispositivo móvel. O diretor-executivo de televisão e G1/GE, Celso Guerra, ressalta a importância da transmissão via internet, como um instrumento de propagação do que há de melhor no Espírito Santo para todo o mundo.
- Com a multiplicação das plataformas, sendo jornal, rádio, televisão e internet, hoje a gente procura sempre atingir o maior público possível com os veículos que nós temos aqui na casa. No caso do Globoesporte.com o que estamos buscando exatamente é, na dimensão deste veículo, que é sem fronteiras, levar para o mundo o que tem de mais bacana no Espírito Santo. O MMA hoje é um dos esportes que mais crescem no mundo e no Brasil, em particular, tem tido uma adesão grande porque faz parte da história deste esporte. Para nós, poder levar para o público do mundo o que está acontecendo de bom aqui no Espírito Santo por meio do site é também uma oportunidade de mostrar que a Rede Gazeta, mais uma vez, está na ponta daquilo que é importante, relevante e legal para o nosso estado.
Serviço
O GLOBOESPORTE.COM/ES transmite ao vivo (em vídeo) e em tempo real o evento de MMA Haidar Capixaba Combat 14 (HCC 14), no sábado, dia 30 de novembro, a partir das 20h, direto do Ginásio do Clube Álvares Cabral, em Vitória, com exibição de todas as 10 lutas de MMA do card principal do evento. Todas as informações sobre o show de lutas do Espírito Santo você confere na home exclusiva do HCC 14.
Confira o card oficial do Haidar Capixaba Combat 14
HCC 14
30 de novembro de 2013, Ginásio do Clube Álvares Cabral, em Vitória (ES)
CARD PRINCIPAL
Dudu Bastos x Elvis Silva - luta principal - cinturão peso-pena (até 66 kg)
Juliana Costa x Chelsea Bailey (EUA) - peso-galo feminino (até 54 kg)
Henrique "Sucuri" Batista x Rodrigo "Zói" Lima - peso-leve (até 70,3 kg)
Thiago Rezende x Jonathan Gary (EUA) - peso-leve (até 70,3 kg)
Fabrício Balthar x César "Guerreiro" Barros - peso-meio-médio (até 77,1 kg)
Wkayron "Capoeira" Galdino x Edwin Williams (EUA) - peso-galo (até 61 kg)
Alex "Pit-Bull" x Efraim Coimbra - peso-pena (até 66 kg)
Guilherme Rezende x Jonas Coelho - peso-pena (até 66 kg)
Cláudio Rios x Quemoel "Lobo" Borges - peso-leve (até 70,3 kg)
Willians "Psicopata" Teixeira x Bruno Santos - peso-pena (até 66 kg)
CARD PRELIMINAR
Jubirley "Shrek" x Luis Felipe "Jon Jones" - peso-meio-médio (até 77,1 kg)
Emanuela Ferreira x Valéria da Silva - peso-mosca feminino (até 57,1 kg)
Humberto Marques x Paulo "Zé Doido" Machado - peso-pena (até 66 kg)
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Após acidente de carro e dois meses no hospital, Matt Grice vai para casa

Depois de uma operação no cérebro e período na UTI, peso-pena americano volta para casa para continuar processo de recuperação junto aos familiares

Por Rio de Janeiro
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Matt Grice lutador de MMA (Foto: Getty Images)Matt Grice já está em casa, após dois meses no
hospital (Foto: Getty Images)
Em um hospital de Oklahoma (EUA) desde 8 de setembro, quando seu carro foi atingido por trás parado em um sinal vermelho, o peso-pena Matt Grice recebeu alta e foi para casa continuar sua recuperação. Durante o tempo em que esteve internado, o lutador chegou a ficar na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e precisou fazer uma operação no cérebro.
Nesta segunda-feira, Grice esteve no programa "The MMA Hour", do site " MMA Fighting" e falou sobre o drama particular.
- Eu me sinto muito bem. Ainda tenho uma lesão cerebral, por isso é um pouco diferente, um caminho longo. Mas fisicamente me sinto bem. Por causa da lesão cerebral, ainda tenho problemas com equilíbrio. Fora isso, estou bem. Fiquei no hospital por dois meses e voltei para casa há uma semana e meia, para fazer a recuperação. Na verdade, fico no hospital de dia para fazer o tratamento e de noite vou para casa ficar com minha família. É incrível - disse Matt Grice.
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Com o grave acidente, o peso-pena precisou ser retirado do card do UFC 166, em 19 de outubro, onde iria enfrentar Jeremy Larsen. Sua volta aos octógonos ainda não é considerada, já que o lutador precisará passar por uma nova cirurgia em dezembro para restaurar parte de seu crânio, removida para aliviar a pressão.
Aos 32 anos, Matt Grice tem um histórico no wrestling na época de colégio e um cartel de 15 vitórias e cinco derrotas no MMA. A última luta dele foi no UFC 157, em fevereiro, quando perdeu para Dennis Bermudez por decisão dividida dos jurados em um dos melhores combates do ano.

Rei da Selva: Confira análise das lutas principais deste sábado, em Manaus

Matchmaker do evento aponta principais destaques da noite. Evento terá dez lutas e acontece neste sábado (30), no centro da capital amazonense

Por Manaus
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Neste sábado (30), Manaus receberá a segunda edição do Rei da Selva. Em contagem regressiva para a noite de lutas, o GLOBOESPORTE.COM/AM conversou com o matchmaker (casador de lutas) do evento, Sammy Dias, e listou os principais destaques do card, repleto de grandes nomes do cenário amazonense de MMA.
A noite terá duas disputas de cinturão, uma superluta e um desafio entre Amazonas e Roraima. Quatro lutas principais e seis no card preliminar. Pensando também em novos atletas, o evento abriu espaço para uma luta entre estreantes. O confronto entre um carioca e um soldado do Exército é outro destaque. Confira a opinião de Sammy sobre as principais lutas do card.
Rei da Selva - Sassarito x Jefferson Santos  (Foto: globoesporte.com)Sassarito x Jefferson - (Foto: globoesporte.com)
Disputa de cinturão (até 70 kg): Michel Sassarito (SD System/Checkmat) x Jefferson Santos (Kratos Top Team)
- Essa luta promete ser o grande destaque da noite. Todo mundo está esperando muito dos dois atletas, pois são dois caras fortes. Eles são os tops da categoria no Amazonas (70 kg)– só ficam abaixo do Adriano Martins (UFC). O Sassarito e o Jefferson são dois strikers e acredito que, se não rolar um nocaute, a luta vai até o terceiro round.
Rei da Selva - Robert Pato x Mamede Jezini (Foto: globoesporte.com)Pato x Mamed (Foto: globoesporte.com)
Disputa de cinturão (77 kg): Robert Pato (MPBJJ) x Mamede Jezini (Monteiro)
- O Pato e o Mamede são dois faixa preta de jiu-jitsu, com um forte nome no cenário. Vai ser uma luta puxada, dura. Eles já têm certa rivalidade, então é uma luta muito esperada por todo mundo. E ainda mais, apesar de serem do jiu-jitsu, os dois estão prometendo uma luta de trocação forte. Então só vai para o chão quem entrar em desespero.
Rei da Selva - Adriano Balby x Marcio Predador (Foto: globoesporte.com)Balby x Márcio Predador (Foto: globoesporte.com)
Desafio Amazonas e Roraima: Adriano Balby (Aníbal/Balbyteam) x Marcio Lima Predador (Gigantes de Aço/Extremo Norte)

- A gente torce para o Amazonas, claro. Essa luta não vai ser fácil para o Balby, mas também não vai ser para o cara de Roraima. O Balby é um cara que tem se destacado e representado muito bem o Amazonas. E o representante de Roraima também é muito forte. É uma luta de pesados, não tem como não ser boa.
Rei da Selva - Naldo x thiago Belo (Foto: globoesporte.com) Naldo Silva x Thiago Belo   (Foto: globoesporte.com)
Superluta: Naldo “Faveloso” (Norte Fitness/Nova União) x Thiago Belo (Alfa)
* A luta inicial seria contra Orleans Smith, da Kratos Team, mas o lutador sofreu uma lesão e foi substituído por Thiago Belo, da equipe Alfa.
- O Thiago é um cara bom, que venceu há pouco tempo o GP de outro evento e chega confiante. O Naldo é experiente, um cara conhecido e muito duro. Os dois são trocadores natos. Então não tem como a luta não ser muito puxada. O Naldo, com a explosão dele, violento, e o Thiago estrategista. Vai ser boa de assistir.
Card preliminar

O card preliminar não fica para trás em quesito qualidade. Ainda sob os palpites de Sammy Dias, algumas lutas prometem surpreender. Ele destaca, primeiramente, a estreia no MMA de Luciano dos Santos (Champions Factory) e Thiago Phelipe (Alpha). Os dois se enfrentam na divisão até 65 kg e, apesar da falta de experiência, são promessa de bom confronto. "Estão esperando muito desses dois”, comentou. Outra aposta é a luta entre Juninho Carioca (Checkmat) e Allan Tarcis (Nova União Alvorada), até 57 kg. Juninho é natural do Rio de Janeiro e Alan é do Exército.
Rei da Selva, Manaus (Foto: Divulação)Evento acontece na Quadra da Aparecida, Zona Central de Manaus (Foto: Divulação)
Informações gerais

Chancelado pela Federação Amazonense de MMA (FEMMA), o Rei da Selva acontece no sábado (30), na Quadra da Aparecida, no Centro da capital amazonense. A organização do evento faz questão de apontar a pontualidade em que as lutas terão início - às 19h30 (21h30 de Brasília) os dois primeiros lutadores entram no octógono.

Os ingressos podem ser adquiridos nas lojas Sankaku (Manauara Shopping) e Nação dos Craques (Djalma Batista). Cadeiras na pista, R$ 40. Área VIP, R$ 70. Há também camarotes disponíveis que podem ser reservados por telefone nos números: (92) 8124-1158 ou (92) 8204-4648.
Card completo
Michel Sassarito (SD System/Checkmat) x Jefferson Santos (Kratos Top Team) até 70 kg
Robert Pato (MPBJJ) x Mamede Jezini (Monteiro) até 77 kg
Naldo “Faveloso” (Norte Fitness/Nova União) x Thiago Belo (Alfa) até 61 kg
Adriano Balby (Aníbal/Balbyteam) x Marcio Lima Predador (Gigantes de Aço) até 94 kg
Preliminar
Anderson King (Kadoshi MMA) x Victor Neves (Orion Fight) até 77kg
Junior Negão (Amazon Fit) x Allen Gabriel (Nova União/Norte Fitness) até 66kg
Marcos Rodrigues (SD System/Checkmat) x Michel Silva (Melvim Revila) até 66kg
Juninho Carioca (Checkmat) x Allan Tarcis (Nova União Alvorada) até 57kg
Luciano dos Santos (Champions Factory) x a Thiago Phelipe (Alfa) até 66kg
Giliarde Wolverine (DGT/SD System) x Juninho (Eulen Viana MMA) até 57kg

Viscardi Andrade enfrenta o sueco Nicholas Musoke em Jaraguá do Sul

Brasileiro busca segundo triunfo em dois combates no UFC. Evento será realizado no dia 15 de fevereiro e terá Lyoto x Mousasi na luta principal

Por Rio de Janeiro
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Semifinalista do TUF Brasil 2, Viscardi Andrade é mais um brasileiro a estar presente no card de Jaraguá do Sul-SC, dia 15 de fevereiro. Depois de estrear no UFC com vitória por nocaute técnico sobre Bristol Marunde, o meio-médio (até 77kg) terá pela frente o sueco Nicholas Musoke. A informação foi confirmada pelo Combate.com com fontes próximas à organização. A atração principal é o duelo peso-médio (até 84kg) entre Lyoto Machida e Gegard Mousasi.
Montagem Viscardi e Nicholas Musoke (Foto: Editoria de artev)Viscardi Andrade x Nicholas Musoke: duelo está marcado para fevereiro (Foto: Editoria de Arte)
Aos 29 anos, Viscardi tem um cartel de 17 vitórias e cinco derrotas e está invicto há sete lutas. Ele foi derrotado por William Patolino na semi do TUF, mas os duelos dentro da casa não contam de forma oficial. Viscardi, por sinal, encarou Patolino com a mão quebrada.
Já Musoke, de 27 anos, acumula 11 vitórias, duas derrotas e um "no contest" (luta sem resultado) na carreira. O sueco estreou no UFC com triunfo por finalização sobre Alessio Sakara, na categoria dos médios. Para este duelo, ele retorna ao seu peso original, o dos meio-médios.
UFC: Machida x Mousasi
15 de fevereiro de 2014, em Jaraguá do Sul-SC
CARD DO EVENTO (até agora)
Lyoto Machida x Gegard Mousasi
Ronaldo Jacaré x Francis Carmont
Viscardi Andrade x Nicholas Musoke
Cristiano Marcello x Joe Proctor

Rampage não quer mais encarar Tito
e esnoba antiga casa: 'Não vejo UFC'

Americano explica declaração de que quer quebrar joelho de desafeto: 'Não odeio o Jon Jones. Só acho que ele é muito desrespeitoso nas lutas dele'

Por Rio de Janeiro
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Quinton Rampage Jackson, lutador de MMA, em São José do Rio Preto (Foto: Marcos Lavezo)Rampage Jackson em São José do Rio Preto,
interior de São Paulo (Foto: Marcos Lavezo)
Ex-parceiros de treino, Quinton "Rampage" Jackson e Tito Ortiz deixaram o UFC, assinaram com o Bellator e aceitaram se enfrentar na luta principal do evento do último dia 2. Uma lesão de Tito, no entanto, impediu o duelo. Rampage nocauteou o substituto, Joey Beltran, mas mudou de ideia em relação ao amigo. Quando questionado sobre uma possível data para a remarcação do confronto, o polêmico lutador americano surpreendeu:
- Não sei. Espero que essa luta não aconteça mais. Eu não tenho vontade de nocauteá-lo - disse, por telefone, ao Combate.com.
Com sono, Rampage foi breve nas respostas, mas sem perder a língua afiada. Ele não quis comentar a controversa vitória de Georges St-Pierre sobre Johny Hendricks no UFC 167 e alfinetou sua antiga casa, de onde saiu após ter problemas de relacionamento com o presidente Dana White e reclamar do pagamento feito aos atletas.
Contra o Vitor (Belfort), que aceitou a luta com pouco tempo de preparação, ele (Jon Jones) deu pisões no joelho para machucar. Achei isso desleal"
Rampage Jackson
- Eu não sei. Não assisti à luta. Eu não vejo UFC - declarou.
Rampage, que não sabe quando volta a lutar, também explicou a declaração de que, se pudesse, quebraria o joelho de Jon Jones para que o desafeto nunca mais lutasse. Ele garantiu não odiar o campeão meio-pesado do UFC e disse que o considera desleal:
- Eu não odeio o Jon Jones. Só acho que ele é muito desrespeitoso nas lutas dele. Contra o Vitor (Belfort), que aceitou a luta com pouco tempo de preparação, ele deu pisões no joelho para machucar. Achei isso desleal. Por essas coisas que eu quero quebrar o joelho do Jon Jones.
Rampage já enfrentou tanto Jon Jones quanto Glover Teixeira e foi derrotado por ambos, por finalização e decisão dos jurados, respectivamente. Ele elogiou os dois lutadores, mas preferiu não apontar um favorito para o combate, que será realizado no primeiro semestre do ano que vem.

Rizek diz que ida de Marlone para o Cruzeiro é 'incompetência do Vasco'

Jornalista diz que meia solicitou aumento de salário na carteira de
trabalho à diretoria cruz-maltina: 'O clube demorou a abrir o olho'

Por Rio de Janeiro
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Promessa revelada nas categorias de base do Vasco, Marlone está na mira do Cruzeiro para o próximo ano. De acordo com o jornalista André Rizek, o jogador de 21 anos deixará São Januário por falta de competência do clube carioca. No "Redação SporTV", o apresentador afirmou que o meia solicitou um aumento à diretoria, mas teve o pedido negado.
- O Marlone vai para o Cruzeiro por incompetência da diretoria do Vasco. Ele tem registrado em carteira de trabalho um valor muito baixo e recebe outro tanto como direito de imagem. O que ele pediu foi um aumento do que recebe na carteira, porque esse valor o clube não pode atrasar. Se atrasa três meses, pode sair de graça. Faltava dinheiro em casa. O Vasco demorou para abrir o olho. Não há nada de acordo por baixo dos panos.
Marlone Vasco e Cruzeiro (Foto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo)Marlone na partida entre Vasco x Cruzeiro
(Foto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo)
Rizek negou as especulações de que a venda de Marlone seria uma suposta compensação pela ajuda do Cruzeiro na vitória cruz-maltina por 2 a 1, no último sábado, que aliviou o time carioca na briga contra o rebaixamento.
Segundo o jornalista Carlos Eduardo Éboli, a diretoria do Vasco também errou ao estipular uma baixa multa rescisória para Marlone.
- A multa dele é pouco maior que R$ 5 milhões, um valor irrisório no futebol - disse.
O Vasco enfrenta o Náutico, neste domingo, às 17h (de Brasília), pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com 41 pontos e na 18ª posição na tabela, o time tenta se livrar da degola.

Ex-jogadores da NHL seguem NFL e processam liga sobre concussões

Três meses após acordo de US$ 765 milhões no futebol americano, ex-atletas de hóquei vão à Justiça alegando que a NHL não fez o bastante para prevenir lesões

Por Washington, Estados Unidos
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Três meses depois de um acordo de US$ 765 milhões entre a NFL e ex-jogadores, agora é a vez da NHL de lidar com um processo relacionado a concussões. Dez ex-atletas entraram na Justiça acusando a liga de hóquei no gelo de não fazer o bastante para prevenir concussões e doenças ligadas a traumas na cabeça.
Erik Condra, Ottawa Senators NHL 2012 (Foto: Getty Images)Ex-jogadores da NHL alegam que liga escondeu perigos de sucessivos traumas na cabeça (Foto: Getty Images)


O processo busca reparação e monitoração médica para todos os jogadores da NHL que se aposentaram antes de 14 de fevereiro de 2013. Eles alegam que a liga escondia dos jogadores os perigos de repetidas concussões. O texto acusa a NHL de promover uma “cultura de violência” e lembra que apenas em 2010 mirar a cabeça de um jogador virou uma falta.

Em nota oficial, o vice-comissário da NHL, Bill Daly, afirmou que apesar da discussão sobre lesões no cérebro e doenças ligadas a concussões ser muito importante, está “completamente satisfeito com a maneira responsável com que a Liga e a Associação dos Jogadores têm gerenciado a segurança dos atletas com o passar do tempo, inclusive com respeito a lesões na cabeça e concussões”.

No caso da NFL, o acordo aconteceu apenas dois anos após os primeiros processos e depois de meses de negociações ordenadas pela Justiça. Durante este período, mais de 4.500 jogadores haviam processado a liga.

Massa veste azul da Williams no futebol dos pilotos e afirma: 'Caiu bem'

De contrato assinado com escuderia britânica para 2014, brasileiro deixa vermelho da Ferrari no passado, participa de partida no Morumbi e entrega presentes às crianças

Por São Paulo
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Felipe Massa futebol (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Felipe Massa disputa bola com Belletti
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Como faz em todos os anos no tradicional futebol dos pilotos, Felipe Massa entrou no gramado do estádio do Morumbi, em São Paulo, trazendo o filho Felipinho a tiracolo. Mas, enquanto o menino de quatro anos vestia a camisa do São Paulo Futebol Clube, time de coração de toda a família Massa, o piloto deu sinais de que o vermelho da Ferrari já é passado. Jogando de azul, Felipe fez sua primeira aparição - mesmo que informal - nas cores da equipe Williams, que defenderá na Fórmula 1 em 2014.
- Já estou de azul, está vendo? Cheguei aqui e a camisa já estava preparada. Segunda-feira já começou a vida nova, tenho que me acostumar com a cor nova. Caiu bem, tomara que caia melhor no ano que vem! - disse Massa, que fez sua despedida pela escuderia italiana no GP do Brasil, em Interlagos, São Paulo, terminando a prova na sétima colocação.
O responsável por fazer Massa vestir azul é Vanderlei Pereira, dono da academia de preparação física que organiza o evento. Responsável por escalar os três times, ele aproveitou a saída de Felipe da Ferrari para fazer o piloto mudar de time neste ano, quando foi realizada a 16ª edição do futebol dos pilotos. Além de jogar futebol com vários dos principais nomes do automobilismo, Massa ainda participou da entrega de presentes a um grupo de crianças das instituições Graac (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer), AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) e ADD (Associação Desportiva para Deficientes).
Felipe Massa Crianças pilotos futebol (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Antes do jogo, Massa e os outros pilotos deram presentes a crianças das instituições assistenciais AACC, Graac e ADD, que depois foram para a beira do gramado acompanhar a partida (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

- Mudança de ares é importante. Ele já está com a cabeça de mudar para um time azul, então na brincadeira a gente contribui um pouco. Nada melhor que aproveitar um dia de confraternização, quando os pilotos se reúnem para tentar jogar futebol. Mas o mais importante é a gente conseguir dar atenção para estas crianças, tirá-las de suas instituições para fazer um passeio bacana, que é uma oportunidade única para muitas delas, visitando o gramado do Morumbi - explica Vander.
Jogando ao lado do irmão Dudu e de alguns colegas que disputam a Stock Car, como Átila Abreu, Popó Bueno, Allam Khodair e Beto Cavaleiro, Massa entregou que o nível entre os pilotos não é tão alto quanto nas pistas. Mesmo assim, elegeu alguém que também corre na Stock Car como o craque dos gramados. Só que o eleito por Massa como o melhor da turma defendeu o time branco, marcando três gols nesta terça.
pilotos futebol (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) Time de Felipe Massa vestiu azul (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)


- O perna de pau? Tem nome para caramba! E o craque? Também é difícil dizer. Quem joga mais aqui é o Thiago Camilo, que deve passar mais tempo jogando futebol do que guiando! Aqui até dá para jogar bem, porque, com todos os pilotos juntos... (risos)… o nível até ajuda! É muita correria! Em vez de esperar a bola chegar, todos vão correndo atrás da bola. Inclusive eu... É mais correria que técnica - brincou.
Apesar do esforço e do gol feito por Felipe Massa em uma das partidas, o time azul foi eliminado após a segunda partida, já que perdeu a primeira por 2x0 e e empatou a segunda, ficando fora após a decisão por pênaltis. Jogando contra o time vermelho, que tinha nomes como Pipo Derani, que foi ao pódio do GP de Macau de F-3 e o ex-piloto de F-1 Ricardo Rosset, quem levou a melhor ao fim das três partidas foi o time branco. A equipe contava com os artilheiros Lucas di Grassi e Thiago Camilo, que fizeram três gols cada, e com o ex-jogador Beletti, hoje comentarista do SporTV, que entrou em campo com a condição de atuar como zagueiro, sem poder chutar a gol.
Felipe Massa e filho pilotos futebol (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Felipe Massa e filho Felipinho no futebol dos pilotos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

pilotos futebol (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Thiago Camilo e Lucas di Grassi foram os artilheiros do torneio (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Felipe Massa pilotos futebol (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Equipe azul de Felipe Massa sucumbiu ao time branco no Morumbi (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Carros de Senna à mostra: McLaren libera tour virtual em CT 'ultrasecreto'

Apesar de o MTC (McLaren Technology Center) não ser aberto ao público, escuderia permite, através de 'GoogleStreetView', que usuários vejam carros históricos da marca

Por Woking, Inglaterra
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 Se antes nem indo até Woking, na Inglaterra, era possível ver de perto os principais carros da história da McLaren, hoje basta um clique para ver os bólidos em detalhes. A partir de hoje, a tradicional escuderia britânica abre as portas do “McLaren Technology Center” (centro tecnológico da McLaren) para quem quiser fazer um tour pelo local através do aplicativo “Google Street View” (Clique aqui para o tour virtual). No passeio virtual é possível ver carros lendários do time de Woking, como as máquinas dos três títulos de Ayrton Senna, dos três de Alain Prost, do campeonato de 2008 de Lewis Hamilton, do de 2009 de Jenson Button e outros bólidos que marcaram a história da empresa criada por Bruce McLaren.
- Não abrimos as portas do nosso quartel general para o público. Infelizmente, lá existem muitos segredos e projetos em desenvolvimento. Mas permitimos que o Google trouxesse câmeras para um tour no MTC para dar às pessoas uma ideia única de como é dentro de um lugar que é completamente secreto – dizia a equipe em comunicado para a imprensa.
As McLarens de Ayrton Senna estão visíveis a quem fizer o tour virtual (Foto: Reprodução/GoogleStreetView)As McLarens de Ayrton Senna estão visíveis para quem fizer o tour virtual (Foto: Reprodução/GoogleStreetView)

A atração principal do tour virtual é, sem duvidas, a seleção dos icônicos carros de Fórmula 1 à mostra. Além dos monopostos da maior categoria do automobilismo mundial, lá é possível ver o antológico “Austin 7”, o primeiro, e diminuto, carro de Bruce McLaren. Também estão expostos carros que disputaram LeMans, e a McLaren de rua que marcou época.
- O centro tecnológico da McLaren é considerado um ícone arquitetônico. Mas claro que é muito mais do que isso. É o coração pulsante de um grupo tecnológico, automotivo e de esportes a motor, que neste ano celebra o seu 50º aniversário. Para celebrar essa marca e recompensar nossos fãs tão leais, nós temos o prazer de abrirmos nossas portas com a ajuda do Google. Enquanto não podemos permitir que todo mundo visite o Centro pessoalmente, pelo menos poderemos deixar que os fãs deem uma olhada. Espero que as pessoas fiquem tão inspiradas quanto fiquei quando vi o MTC pela primeira vez – desabafou o chefe da McLaren, Martin Whitmarsh.
No centro tecnológio é possível ver o primeiro, e diminuto, carro de Bruce McLaren: o vermelho "Austin 7" (Foto: Reprodução/GoogleStreetView)No centro tecnológico é possível ver o primeiro, e diminuto, carro de Bruce McLaren: o vermelho "Austin 7". MTC não é aberto ao público, mas parceria permite tour virtual (Foto: Reprodução/GoogleStreetView)

Léo Moura sonha com consagração como capitão: ‘Penso 24 horas’

Lateral avisa que ‘livro no Flamengo ainda tem capítulos para serem escritos’, aceita comparação com Júnior em 1992 e vê equipe forte mentalmente para decisão

Por Rio de Janeiro
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Léo Moura e Hernanne Treino Flamengo (Foto: Gustavo Miranda / Agência o Globo)Léo Moura sonha levantar a taça como capitão (Foto: Gustavo Miranda / Agência o Globo)
Um time obcecado pela decisão da Copa do Brasil. Assim pode ser definido o momento do Flamengo nas horas que antecedem o confronto com o Atlético-PR, quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Maracanã. Nesta terça-feira, o Rubro-Negro fez um descontraído e superlotado treinamento no Ninho do Urubu. A ordem que proíbe a entrada de torcedores ou visitantes no centro de treinamento segue valendo, mas a presença de jornalistas foi intensa. Atmosfera que Léo Moura já se acostumou a viver, mas que nem por isso é capaz de deixá-lo relaxado. Há oito anos na Gávea, o lateral-direito já venceu a própria Copa do Brasil, o Brasileirão, quatro estaduais, e ainda tem a ansiedade como característica mais marcante em semanas como a atual.
Se a possibilidade do título por si só é capaz de mexer com os sentimentos de qualquer jogador, Léo Moura não esconde que esta final é especial. Aos 35 anos, tem o contrato próximo do fim - em 31 de dezembro - e será o responsável por erguer o troféu caso os cariocas fiquem com o título. Mistura de emoções que engrandecem uma história de sucesso em 459 jogos, e que o camisa 2 garante: ainda está longe do fim.
- Tenho pensado 24 horas neste jogo, e a imagem que vem à cabeça é do final. Poder abraçar meus companheiros, minha família... Muita gente não acreditava não só em mim, mas no grupo. Pude mostrar que tenho muito a dar ao Flamengo, a jogar, a buscar títulos. No início do ano, quando fui perguntado sobre meu contrato, disse que a história desse livro ainda tinha alguns capítulos para serem escritos. Disse que queria disputar mais uma Libertadores e posso ter essa chance. Quero provar que posso ajudar muito o Flamengo. Fico pensando sempre no jogo, vou dar o melhor de mim. Vai ser muito importante.
Após um primeiro semestre de muita dúvida a respeito do futuro, Léo Moura tem sido um dos destaques do time que subiu de produção sob o comando de Jayme de Almeida e já iniciou as conversas para renovação do contrato. O desejo é de dois anos, para completar uma década no clube de coração e encerrar a carreira. Antes disso, porém, há mais uma decisão no caminho. E não foram poucos os assuntos abordados pelo capitão na véspera do confronto com o Atlético-PR. Confira abaixo a entrevista coletiva na íntegra:
Volta por cima na temporada
Estávamos conversando depois do rachão que do início (do ano) pouca gente vai lembrar, mas o final é inesquecível. Vamos para a decisão fortes psicologicamente, fortes como grupo, por tudo que passamos ao longo do ano. Não foi fácil, os jogadores foram sempre questionados. Com humildade, demos a volta por cima, e agora temos confiança para colocarmos em campo e decidir da melhor forma.
Comparação com o clima na decisão de 2006 
É parecido. Vou disputar mais uma final e, mesmo com 35 anos, dá ansiedade. O pensamento vem na cabeça de como vai ser o término do jogo. Pensamos de forma positiva. Vai ser duro ali dentro, contra uma equipe de muita qualidade. Temos que ter consciência de que vamos jogar com o torcedor e com pensamento em levantar mais uma taça. Agora, é esperar a hora do jogo. A vontade de jogar é grande. Chega a quinta, mas não chega a quarta-feira.
Primeiro título de um clube no Maracanã
<b></b>Graças a Deus, pelo meus títulos, fiquei marcado na história do Flamengo. Fui campeão da Copa do Brasil, brasileiro... Agora, tenho mais uma oportunidade na primeira decisão de clubes no Maracanã. Vou fazer tudo para esse dia ficar marcado. Não só para mim, mas para todos os companheiros. Com o apoio do torcedor, vamos ser muito fortes.
Confiança da torcida
<b></b>O torcedor pode fazer a festa que for. Acho que tem todo direito. Sabemos que não tem nada ganho. A pequena vantagem que temos, podemos aproveitar em certo momento do jogo, mas nunca ganhar sem jogar. Não vai ser fácil conquistar esse título. Vamos buscar com nosso esforço, apoio do torcedor... Nos últimos dias, ouvimos muito incentivo. Isso nos ajuda bastante mentalmente. O torcedor hoje acredita muito na nossa equipe, ficamos felizes. Esperamos dar esse retorno e uma noite especial.
Vantagem do 0 a 0  
Temos que administrar a vantagem com inteligência. Temos que ser inteligentes o suficiente para pressionarmos um pouco o Atlético-PR. Conseguimos o empate lá (em Curitiba) podendo vencer. Acredito muito no apoio do torcedor no Maracanã, a equipe fica mais forte. Agora, é decisão, e temos que fazer o que sempre fizemos, que é crescer em decisões. Estamos muito preparados em relação a isso.
Possibilidade de título neste ano é surpreendente  
Se falar que esperávamos decidir uma final quando tudo começou, pelo que vínhamos passando, seria um pouco injusto. Mas com o decorrer dos jogos, das fases, vimos que essa Copa do Brasil poderia ser diferente. Os jogos começaram a se tornar fáceis porque fizemos com que ficassem. Chegamos na final com muita dificuldade, mas o grupo ficou muito forte, muito unido. Essa é a diferença para chegarmos a essa final.

Leo Moura gol Flamengo jogo Botafogo Copa do Brasil (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Leo Moura comemora o gol contra o Botafogo (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Diferencial do torcedor do Flamengo  
- O apoio. Não cansam de apoiar, incentivam o tempo todo com músicas, vibrando, e isso quando joga em casa dá uma confiança tremenda. Temos tido sucesso jogando no Maracanã, o torcedor apoia, e é um torcedor diferenciado. O estádio vai estar cheio e muitos querem ter uma noite especial.
Clima tranquilo para evitar tragédia 
Temos tranquilidade para trabalhar aqui (no Ninho do Urubu), e agradecemos por isso. O oba-oba tem que ficar do lado de fora. O grupo, mesmo com tanto moleque novo, é maduro o suficiente para saber que não se ganha nada antes de entrar em campo, sem jogar. Aqui não tem estrela. O grupo todo é uma estrela. Se um caminha para um lado e outros para o outro, as coisas não dão certo. O grupo começou a ser forte quando todos começaram a remar para o mesmo lado. Por isso, chegamos na final. Fomos humildades. O atacante viu que tem que marcar também, fazer gol. Lá atrás, todo mundo tem que ser operário, defender, criar...
Ansiedade por título como capitão  
- Tenho pensado 24 horas neste jogo, e a imagem que vem à cabeça é do final. Poder abraçar meus companheiros, minha família... Muita gente não acreditava não só em mim, mas no grupo. Pude mostrar que tenho muito a dar ao Flamengo, a jogar, a buscar títulos. No início do ano, quando fui perguntado sobre meu contrato, disse que a história desse livro ainda tinha alguns capítulos para serem escritos. Disse que queria disputar mais uma Libertadores e posso ter essa chance. Quero provar que posso ajudar muito o Flamengo. Fico pensando sempre no jogo, vou dar o melhor de mim. Vai ser muito importante.
Perigos do Atlético-PR 
A maior arma deles é o contra-ataque. É um time rápido, que joga com bola longa, e temos que marcar o principal jogador que faz essa bola chegar no ataque, que é o Paulo Baier. Temos que ter atenção redobrada. Vamos ser muito inteligentes, jogaremos em casa e não podemos nos apavorar. Assim foi contra o Goiás. Em campo, comentei com o Chicão e o Wallace, quando sofremos o gol, que ainda estávamos em vantagem. Temos que ter calma e inteligência para sabermos o momento certo de atacar.
União do elenco
Não podemos esquecer dos companheiros que aqui estavam ao longo da campanha, como é o caso do Ramon, que faz parte disso. Além disso, outros jogadores. Viramos uma família.
Expectativa para o jogo começar
Tentamos controlar a ansiedade, mas o frio na barriga sempre existe. Acontece com todos, desde o mais novo até o mais experiente. Temos que ter frieza dentro de campo. Mesmo com a torcida, temos que ter a frieza para jogar com uma pequena vantagem. Procuramos sempre conversar com os mais jovens.
Título para salvar a temporada
Precisamos completar essa missão. Em Curitiba, foi só uma parte. Vai ser duro, árduo, não vai ser mole, mas nossa equipe está muito preparada. Psicológica e mentalmente, estamos com uma força muito grande. Dentro de campo, temos apresentado um bom futebol. Isso nos dá confiança.
Júnior em 1992 é uma inspiração?
<b></b>São momentos parecidos. Por ser o mais velho, o que está há mais tempo no clube, vou procurar da minha contribuição como o Júnior deu naquele jogo (decisão do Brasileiro de 1992). Eu estava no Maracanã. Hoje, sou grato pela oportunidade de jogar essa decisão. Meus companheiros despertaram em mim a possibilidade de terminar o ano desta maneira. Como aconteceu em 92, espero que aconteça amanhã (quarta-feira).
* Com colaboração de Thiago Benevenutte, estagiário

Arena Palmeiras já tem setores em fase de acabamento; veja as fotos

Estádio tem previsão de inauguração para o segundo trimestre de 2014

Por São Paulo
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Ainda em meio a uma discussão com o Palmeiras sobre o contrato de cessão das futuras cadeiras do Allianz Parque, a WTorre trabalha em ritmo avançado para finalizar a construção do novo Palestra Itália. Com alguns setores praticamente finalizados, a construtora já concentra esforços em trabalhos de acabamentos. Atualmente, a obra conta com cerca de 820 funcionários.
Maquinário Pesado Cobertura Arena Palestra Allianz Parque (Foto: Felipe Zito)Maquinário pesado trabalha na cobertura da Arena Palmeiras, o Allianz Parque (Foto: Felipe Zito)
Elevadores já funcionam no complexo, assim como banheiros começaram a ganhar piso. Espaços para bares e lanchonetes e até mesmo o local que abrigará o museu do Verdão e a loja oficial do clube começam a ganhar forma. 
Arquibancada Arena Palestra Allianz Parque (Foto: Felipe Zito)Previsão de inauguração é segundo semestre de 2014 (Foto: Felipe Zito)
O antigo setor das numeradas coberta e descoberta, com entrada na Rua Turiassu, é o mais perto de ser finalizado. Com a estrutura de cobertura completa, o espaço já conta com a instalação de corrimãos nas escadarias do segundo andar de arquibancada.
Arquibancada Arena Palestra Allianz Parque (Foto: Felipe Zito)Setor da entrada pela Avenida Matarazzo é o mais atrasado (Foto: Felipe Zito)
Neste setor ficarão também os novos vestiários da casa palmeirense. No primeiro nível, é possível ver a rampa de acesso dos atletas e árbitros ao gramado. Os dois vestiários, com medidas iguais para os visitantes, terão uma sala de aquecimento individual para cada equipe e contarão também com hidromassagens. 
Arquibancada Placar Arena Palestra Allianz Parque (Foto: Felipe Zito)Chuvas em São Paulo têm atrapalhado (Foto: Felipe Zito)
O setor mais atrasado é o da entrada pela Avenida Francisco Matarazzo. A antiga “arquibancada do placar” teve de ser mantida em sua estrutura original para que o clube não perdesse o alvará de reforma do Palestra Itália. Ali, a estrutura de cobertura ainda está sendo montada e tem previsão de ser entregue até o fim do ano.
Circulação Torcedores Arena Palestra Allianz Parque (Foto: Felipe Zito)Área de circulação de torcedores (Foto: Felipe Zito)
Como o local em que receberá o novo gramado é usado como espaço para a montagem das peças de todas essas estruturas e para o trânsito de veículos e guindastes, a obra só poderá chegar ao campo em janeiro. Nesta época, as demais arquibancadas também poderão ser finalizadas e chegar ao nível térreo.
Cabines Jornalistas Arena Palestra Allianz Parque (Foto: Felipe Zito)Área das cabines de jornalistas (Foto: Felipe Zito)
Inicialmente prevista para ser entregue no primeiro trimestre de 2014, a inauguração do estádio alviverde deve acontecer somente no segundo trimestre do ano que vem. A AEG, administradora de eventos da Arena Palmeiras e que já tem dois shows vendidos da banda One Direction para maio no local, ainda planeja a festa de abertura. Caso a inauguração não aconteça até abril do ano que vem, a construtora terá de pagar uma multa diária ao clube.
Bares e Restaurantes Arena Palestra Allianz Parque (Foto: Felipe Zito)Espaço para um dos bares da Arena (Foto: Felipe Zito)

Granja terá suíte master para Felipão e piscina 'especial'; veja fotos da obra

Casa da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2014, centro de treinamento
localizado em Teresópolis passa por intervenções estimadas em R$ 15 milhões

Por Teresópolis, RJ
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Obras Internas Granja Comary (Foto: Globoesporte.com)Fachada do complexo de dormitórios da Granja Comary (Foto: Globoesporte.com)
Casa da Seleção Brasileira na Copa Mundo, a Granja Comary, em Teresópolis, Região Serrana do Rio, começa a tomar forma para receber os jogadores a partir de maio do próximo ano. Apesar de correr em absoluto sigilo, o GloboEsporte.com conseguiu com exclusividade registrar imagens do andamento das obras do local que vai receber o escrete canarinho durante o mundial. (Confira a galeria especial com as fotos)
Nas imagens, já é possível perceber alguns detalhes. Destaque para a suíte master de Felipão, que terá 54 metros quadrados e algumas regalias, como closet na entrada do banheiro. Os outros 29 dormitórios - destinados aos jogadores - terão tamanho de 22 a 27 metros quadrados com televisão e acesso à internet. A obra total está estimada em R$ 15 milhões.
Obras Internas Granja Comary (Foto: Globoesporte.com)Felipão terá suíte master com regalias (Foto: Globoesporte.com)
As instalações ainda vão contar com uma piscina simples interna e uma outra equipada com um sistema de correnteza e turbulência artificial, onde os jogadores irão se exercitar em corridas contra a corrente. Um campo de treinamento secreto também está sendo construído. No entorno serão colocadas árvores e uma arquibancada que irão esconder completamente a área de atividades.
Obras Internas Granja Comary (Foto: Globoesporte.com)Estrutura da piscina que terá correnteza e turbulência artificial (Foto: Globoesporte.com)

Receitas: Fla e Santos crescem, Corinthians desaba em 2013


ter, 26/11/13
por Vinicius Paiva |
categoria Marketing
A divulgação de mais um balanço trimestral do Flamengo na noite de ontem revelou elementos interessantes sobre a situação financeira do clube. Após um ano de severas dificuldades pela herança da diretoria anterior, eis que o bom fim de temporada veio coroar a filosofia austera implantada desde os primeiros meses de 2013:
No exercício encerrado em 30 de setembro de 2013, o Flamengo apresentou crescimento de 24% em sua receita operacional bruta, saltando de R$ 141.839.512 para R$ 176.301.610. Sendo assim, é provável que o rubro-negro supere com folga a arrecadação total de 2012, que bateu R$ 212 milhões – a quarta maior do Brasil. Fruto do avanço à final da Copa do Brasil, parte do boom de consumo da torcida (associação ao sócio-torcedor, venda de camisas, etc) se deu após o período avaliado. Com isto e as premiações em caso de título, as receitas do Flamengo ultrapassariam R$ 250 milhões em 2013.
Entre as contas principais, apenas o repasse de direitos federativos apresentou queda acentuada, de R$ 11,4 milhões para R$ 4,2 milhões. As demais deram um salto, especialmente a conta de bilheteria: saiu de R$ 7,9 milhões para R$ 18,7 milhões – acréscimo de 136%. Direitos de transmissão subiram (de R$ 67,3 milhões para R$ 84,9 milhões), assim como a arrecadação do Marketing (de R$ 26,9 milhões para R$ 39,4 milhões). A decepção ficou por conta do sócio-torcedor: ainda que lançado apenas em março e com decolagem recente, os R$ 4,3 milhões ficaram muito abaixo das projeções elaboradas pelo próprio Flamengo.
Um adendo: despesas operacionais se mantiveram sob controle, com ligeiro aumento com pessoal (salários e encargos) e queda dos serviços de terceiros (direitos de imagem, comissões e honorários). Já as despesas financeiras dobraram de valor, saindo de R$ 16,2 milhões para R$ 30,3 milhões. Isto reflete o pagamento de juros, multas e encargos sobre o recolhimento recorde de tributos.
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Outro que tem por hábito divulgar balanços parciais ao longo de um exercício é o Corinthians. O último, com data de corte em 31 de agosto de 2013 (um mês antes do Flamengo), escancarou o ônus de se viver o “ano seguinte ao melhor da história”. Vejamos:
A receita operacional bruta do alvinegro caiu de R$ 310,9 milhões para R$ 196,7 milhões – redução de 36% que, em termos absolutos, representa expressivos R$ 114,2 milhões. Apenas o repasse de direitos federativos cresceu – muito por conta da negociação do volante Paulinho ao Tottenham. Patrocínios foram quase à metade, saindo de R$ 64,6 milhões para R$ 39,9 milhões. Já o televisionamento despencou: de R$ 153,7 milhões para R$ 73,1 milhões. De fato, os números da TV soavam irreais em 2012, atingindo agora um patamar próximo à fatia que se atribui ao Corinthians. Por fim, o Fiel Torcedor não vai bem: ultrapassado pelos projetos de Flamengo e Cruzeiro, é o que mais perdeu associados ao longo do ano.
Mesmo com todos os problemas, o Corinthians segue num patamar diferenciado em comparação à média. Se o ritmo até agosto for mantido, serão quase R$ 300 milhões em 2013, ainda suficientes para a manutenção da hegemonia financeira. Mas a queda comparada a 2012 – mais de R$ 60 milhões – pode fazer com que São Paulo ou Internacional destronem o clube pela primeira vez em anos.
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Enquanto o viés oposto das receitas flamenguistas e corintianas é claro, o mesmo não se pode dizer do Santos, que vive antagonismo entre curto e longo prazos:
Em demonstrações relativas ao primeiro semestre, o Peixe arrecadou R$ 98,8 milhões, mais que os R$ 81,6 milhões do ano anterior. Mas a base foi uma só: o repasse de direitos federativos do craque Neymar, responsável por boa parte dos R$ 30,4 milhões contabilizados. Muitas outras contas apresentaram queda, como bilheteria, publicidade ou receitas diversas. Assim, embora seja provável que os santistas superem os R$ 197 milhões de 2012, o desafio reside na reinvenção do clube após abrir mão da visibilidade trazida pelo craque do Barcelona e da Seleção.
Um grande abraço e saudações!
E-mail da coluna: teoriadosjogos@globo.com

Goleadas e manchetes os 'doutores' que fizeram o Atlético-PR virar Furacão

Jogadores de 1949 massacram adversários, são campeões, ganham diploma de doutores em futebol e levam apelido para a posteridade

Por Curitiba
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Ao final do campeonato estadual, os jogadores daquele Atlético-PR de 1949 foram convidados para uma festa de gala no Clube Curitibano e, como se estivessem se formando, ganharam diplomas da diretoria rubro-negra. O papel não deixava dúvidas: com texto pomposo, avisava que ali estavam os doutores em futebol do Paraná. Nada mais justo para um time que devastou adversários a ponto de ser apelidado de Tufão e Furacão, termo que sobrevive ainda hoje e se fortalece cada vez mais como sinônimo do Atlético.
Jackson ex-jogador Atlético-PR 1949 (Foto: Alexandre Alliatti)Jackson, grande ídolo do Atlético-PR, foi um dos craques do time que virou Furacão em 49 (Foto: Alexandre Alliatti)


O apelido foi resultado de uma sequência de goleadas. O Atlético disputou 12 jogos no Estadual de 49. Venceu os 11 primeiros, quase sempre com resultados elásticos, e depois perdeu o último, quando já era campeão. Antes mesmo do campeonato, deu sinais de força ao vencer o Fluminense (5 a 2) e empatar com o Corinthians (3 a 3). Foi possivelmente a melhor equipe da história do clube rubro-negro. E que, em tempos de final de Copa do Brasil, sobrevive no imaginário dos torcedores e na memória de um dos protagonistas daquele time lendário.

Trata-se de Jackson Nascimento, titular absoluto e figura decisiva na equipe que virou Furacão. Ídolo rubro-negro, nascido no mesmo ano do clube (tem 89 anos) e vizinho da Arena da Baixada, ele lembra com carinho daquela época. E se orgulha do feito.
Atlético-PR 1949 (Foto: Alexandre Alliatti)O Atlético-PR de 1949, time que entrou para a história rubro-negra e redefiniu o nome do clube (Foto: Alexandre Alliatti)
- Em 49 se formou um desses times que os clubes de futebol fazem a cada 30 anos, a cada 50 anos. São times excepcionais, times que não se esquece. E o de 49 é esse grande time do Atlético. O Furacão de verdade é esse de 49. Os outros foram uma brisa, uma ventania – diz Jackson.

O apelido foi nascendo aos poucos, conforme o time ganhava corpo. A estreia até que foi discreta: 4 a 2 sobre o Água Verde. Depois, resultado mais gordo: 4 a 0 no Palmeiras. Na sequência, 5 a 1 no Juventus e também no Britânia. Depois, outro 4 a 2, agora no Ferroviário. Faltava apenas um jogo para terminar o primeiro turno. E contra o Coritiba.

O clássico foi em 7 de agosto. Antes, porém, os dois clubes receberam a visita do Rapid Viena, da Áustria. Os resultados não poderiam ser mais inesperados: o Atlético levou 7 a 2 dos europeus, e o Coritiba ganhou por 4 a 0. Natural, portanto, que o time coxa-branca fosse favorito naquele duelo recheado de rivalidade.

Que nada. Jackson fez dois gols. Rui marcou outros dois. Cireno anotou mais um. E pouco adiantou Fedato descontar para o Coritiba. A goleada de 5 a 1 era a prova de que aquele Atlético era único.

Já eram tempos em que a imprensa esportiva fazia manchetes superlativas para as vitórias. O Atlético passou a ser chamado, aqui e ali, de tufão. Mas a manchete do "Paraná Esportivo" consolidou um apelido que entraria para a história: “Esmagado pelo Furacão o vencedor faceiro do Rapid”.

Seis jogos, seis vitórias, 27 gols marcados e apenas sete sofridos. E ainda tinha o segundo turno: 7 a 3 no Água Verde, 4 a 2 no Britânia, 4 a 3 no Palmeiras, 4 a 0 no Juventus e novo triunfo sobre o Coritiba, desta vez por 3 a 2. Impressionante: 11 jogos, 100% de aproveitamento e pelo menos quatro gols marcados em dez deles. O título já era certo com três rodadas de antecedência, e o time se permitiu relaxar. Na partida final, levou 2 a 0 do Ferroviário.

O time perfeito
Atlético-PR 1949 (Foto: Alexandre Alliatti)Neno, Jackson e Cireno: o ataque destruidor de 49 (Foto: Alexandre Alliatti)
Jackson é direto ao analisar, tanto tempo depois, o sucesso daquele time: para ele, é a perfeição que explica resultados tão expressivos. O ex-médio diz que a equipe era uma junção de força física, talento técnico e enorme entrosamento.

- Era um time sem defeitos. Todos nós sabíamos jogar, e o Motorzinho (o treinador) achou a posição de cada um. Eram jogadores de pegada. Bons tecnicamente, mas com pegada. Fazíamos uma média de quatro gols por jogo. Tínhamos dois goleiros extraordinários, uma defesa muito forte. E tínhamos confiança. Além disso, nos entendíamos. Jogávamos há três, quatro anos juntos – comenta.

Aí está uma questão central: os jogadores se conheciam. A base era a mesma do Estadual anterior, com o acréscimo de Neno, ex-Coritiba. O time passou a jogar por música. A equipe começava por dois goleiros formidáveis: Caju, que hoje dá nome ao CT do clube, para muitos o maior atleta do país na posição nos anos 40, e Laio, que tinha o ilustrativo apelido de “fortaleza voadora”. Na frente, era talento puro: Jackson e Cireno. O primeiro foi parar no Corinthians, onde ganhou o Estadual de 51; o segundo foi chamado para a seleção brasileira e esteve muito perto de disputar a Copa de 50.

- O Cireno era perfeito. Chutava com os dois pés. Tinha um cabeceio lindo. Ele vinha receber a bola, e depois que ela estava no pé dele, não saía mais. Fazia muito gol – recorda Jackson.

Furacão para sempre
Atlético-PR 1949 (Foto: Alexandre Alliatti)Jackson aponta para os quadros que tem em casa (Foto: Alexandre Alliatti)
Jackson guarda em casa imagens da época em que o Atlético virou Furacão. São quadros, pôsteres e faixas – inclusive a mais preciosa, a de 49. Ele tem grande orgulho da história que ajudou a construir. Fica muito feliz de ver os atuais times atleticanos ainda serem chamados com o apelido de mais de 60 anos atrás.

- Ficou isso de Furacão. Não sei por quanto tempo vai durar, mas acho que não vou viver para ver o fim disso. Acho que vai durar para sempre. Tenho um amor enorme pelo Atlético por ter me dado esse oportunidade. Ainda me consideram um ídolo. Isso faz um bem danado para minha vida. Adoro o Atlético.

O ex-jogador agora acompanha a luta atleticana por mais um título, o da Copa do Brasil. Jackson ficou ressabiado com o desempenho no primeiro jogo da final contra o Flamengo, o empate por 1 a 1 na Vila Capanema. Gosta do time de 2013, mas não consegue ver nele a capacidade de destruição daquela equipe de 49.

- Estou torcendo muito. O Atlético conseguiu fazer um time razoável. Mas não chega a ser furacão. Não é nem uma trovoada – brinca.
Jackson ex-jogador Atlético-PR 1949 (Foto: Alexandre Alliatti)Jackson mostra com orgulho a faixa de 1949, relíquia de um time histórico do Atlético (Foto: Alexandre Alliatti)

Recorde quebrado
A marca de 11 vitórias seguidas do time de 49 só foi quebrada em 2008. Em meio ao Estadual, o time rubro-negro alcançou 12 triunfos consecutivos. A diretoria aproveitou para homenagear os atletas do passado, que transformaram o Atlético em Furacão.

Campeões de 90 recordam primeiro título: 'Não tinha a mesma dimensão'

Na segunda edição da Copa do Brasil, Flamengo usa base promissora para conquistar a taça e é conduzido por Júnior. Nesta quarta, time tenta o tricampeonato

Por Rio de Janeiro
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Título que provavelmente gera lembranças mais remotas nos torcedores rubro-negros, a Copa do Brasil de 1990 já valia vaga na Libertadores, mas, ainda em sua segunda edição, não atraía os mesmos olhares que atualmente. Porém, serviu para alavancar a carreira de um grande número de jogadores revelados na base do clube. Nomes como Djalminha, Nélio, Rogério Lourenço e Marquinhos, todos com cerca de 19 ou 20 anos na ocasião, foram alçados ao futebol profissional depois de vencerem a Copa São Paulo de Futebol Júnior na mesma temporada. No caso do meia Zinho, que havia sido campeão da Copa União de 1987, a conquista era uma consolidação na equipe. Todos os jovens comandados por Júnior, que assumira o papel de irmão mais velho daquele grupo.
Flamengo campeão da copa do Brasil de 1990 (Foto: Arquivo O Globo)Jogadores do Flamengo comemoram o título da Copa do Brasil de 1990 no Serra Dourada (Foto: Arquivo O Globo)

- A gente tinha aquela coisa de título nacional. Para a gente foi muito importante. Para mim especialmente, porque o Brasileiro de 87 tinha aquela polêmica, nós todos nos sentimos campeões brasileiros, mas não havia o reconhecimento da CBF (a entidade reconhece o Sport como campeão nacional daquele ano). Acho que todos os torcedores coerentes reconhecem o Flamengo como campeão de 87, mas esse título de 90 era reconhecidamente o meu primeiro nacional. Foi o início, né? A primeira vez você nunca esquece. Foi minha primeira Copa do Brasil, depois ganhei mais duas (em 98 com o Palmeiras e em 2001 com o Grêmio). Era novinho, 22 aninhos. A gente tinha o Júnior, que era o nosso grande líder, o Fernando zagueiro. Jogadores mais acostumados com decisões. Passaram muito a importância daquele título para os mais novos - conta o ex-meia, que hoje é gerente de futebol no Santos.
1 X 0 GOIÁSNo primeiro jogo da final, Fla bate rival em Juiz de Fora-MG
2 x 2 náuticoEmpate no Recife garante vaga na decisão
5 x 1 capelense-alGoleada marca início da trajetória na competição
Nos jornais, nada de manchetes de destaque. O nome do campeonato sequer era mencionado na capa de O Globo após a conquista: "Fla é campeão e já tem vaga na Libertadores". No programa "Globo Esporte", da Rede Globo, nenhuma imagem do empate sem gols com o Goiás, que deu o título ao Rubro-Negro, foi mostrada no dia seguinte. Prova da menor importância é evidente inclusive na fala dos rubro-negros campeões. Para Nélio, o título do Campeonato Carioca do ano seguinte, em cima do Fluminense, teve maior peso, por exemplo.
- Com certeza o Carioca de 1991 foi mais comemorado (do que a Copa do Brasil). Por nós jogadores vindos da base, que nos tornamos titulares, e pela torcida também. O Flamengo não ganhava o Estadual há muito tempo (havia perdido em 88 e 89 para Vasco e Botafogo, respectivamente). O Carioca moveu muito mais, a torcida viu os jogadores criados na casa crescerem. A Copa do Brasil não tinha a dimensão que tem hoje - conta.
FUTEBOL - FLAMENGO - O Globo CAPA e REPORTAGEM do TÍTULO de 1990 (Foto: Editoria de Arte)No alto, o título do Fla tem pequeno destaque na capa de O Globo (lado direito da página). Título da matéria sobre a partida sequer cita a Copa do Brasil, mas sim a vaga para a Libertadores de 1991 (Foto: Editoria de Arte)

Se o Maracanã hoje é palco decisivo, na época foi usado apenas uma vez, na semifinal contra o Náutico (vitória por 3 a 0 - assista ao vídeoao lado). Entre Moça Bonita e Gávea, o estádio mais utilizado como casa rubro-negra foi o Municipal de Juiz de Fora, local do jogo de ida da decisão contra o Goiás, quando o gol de Fernando foi fundamental para abrir caminho e garantir a conquista com um empate sem gols na casa dos esmeraldinos (assista à lista de vídeos acima).
Na campanha vitoriosa, os adversários mais expressivos do Flamengo foram Bahia, campeão brasileiro em 1988, e Goiás. Na primeira fase, o time comandado por Jair Pereira superou a Capelense-AL com duas goleadas. Nas oitavas, vitória e empate com o Taguatinga-DF. Nas quartas de final, empate fora de casa e vitória por 1 a 0 em Juiz de Fora-MG. Na semifinal, a classificação foi construída no Maracanã, com boa vitória por 3 a 0, e empate nos Aflitos. Por fim, na decisão contra o Goiás, vitória por 1 a 0 em Juiz de Fora e empate sem gols no Serra Dourada.
- A Copa do Brasil dava a chance para equipes de menor expressão chegarem, assim como hoje. Tanto que já tivemos o Santo André campeão, em 2004, o Paulista, em 2005. A Copa do Brasil já proporcionava isso naquela época. Você vê que os adversários não eram de nome no cenário nacional, mas essas equipes tinham bons jogadores, todo mundo sabia que através da Copa do Brasil poderia aparecer mais que no Brasileiro. Pela campanha, podem dizer que a gente não pegou nenhum grande time, mas tinha o Bahia, era difícil, principalmente no campo deles (assista ao empate por 1 a 1 com o Bahia, nas quartas de final) - frisou Zinho.
O ex-meia Djalminha, um dos mais talentosos daquela equipe, diz que a dimensão da conquista da Copa do Brasil só foi entendida pelos jogadores com o passar o tempo.
- Naquela época realmente não tinha essa importância, era um torneio diferente para nós. Jogamos contra muitas equipes que não jogavam na Primeira Divisão. Mas hoje que nós temos mais consciência, até porque dava vaga na Libertadores. Um título é sempre conquistado com muito esforço, mas naquele ano o Flamengo teve uma trajetória boa. No nosso caminho não enfrentamos muitas equipes consideradas grandes (assista à vitória por 2 a 0 sobre o Taguatinga-DF, nas oitavas), mas na final foi muito complicado. Conseguimos uma vitória por 1 a 0 em Juiz de Fora, porque o Maracanã estava fechado, o que também dificultou. Tive a oportunidade de fazer o cruzamento para o gol do Fernando. Lá no Serra Dourada, levamos um sufoco, mas conseguimos segurar o 0 a 0. Para mim foi um título importante, até porque só não joguei de titular a final porque o Jair Pereira optou por um esquema mais defensivo para segurar. Foi marcante para mim.
Aquela equipe campeã em 90 tinha a missão de suceder a geração brilhante que tinha Zico, Andrade, Adílio e Leandro. Marcava o início de uma nova era no clube da Gávea. 
- Estávamos subindo da base, tínhamos vencido uma Taça São Paulo. Desde o infantil, juvenil, vínhamos jogando juntos e o Jair (Pereira) resolveu colocar alguns jogadores. Eu, Djalminha, Marquinhos... uns oito ou nove jogadores subiram. Ajudamos o time profissional. Joguei no 0 a 0 em Goiânia, era uma pressão grande, e a gente já queria começar com um título na carreira. Entramos no decorrer da competição, não jogamos ela toda, e foi muito importante chegar e ganhar, participando dos jogos. Na final, foi um bom jogo, o Goiás tinha uma grande equipe, foi um jogo igual. O Flamengo jogou bem, tinha competência, sabia que o empate sem gols era suficiente e conseguiu o título - lembrou Nélio.
Para Nélio e Zinho, além do título, o maior legado daquela conquista foi a preparação de uma nova geração.
Nosso treinador era o Jair Pereira, trabalhava com a base, tinha sido campeão com a seleção brasileira de juniores. Nosso time tinha muita garotada. Júnior Baiano, Paulo Nunes, Nélio, Marcelinho Carioca, Rogério (Lourenço). Era um momento de reformulação do clube, de safra. Ainda tinha um pouco de 87, da Copa União, mas a gente vinha de um período ruim, sem título no estadual, e esse título da Copa do Brasil foi fundamental para dar uma confiança do torcedor e da mídia para a nova geração do Flamengo.
Zinho, campeão da Copa do Brasil de 90
 - Acho que nós já tínhamos qualidade para jogar no profissional, e o Flamengo nos proporcionava isso. Chegamos para somar, sabiam que tínhamos qualidade apesar de sermos novos. Com 17 anos eu já tinha ficado no banco de reservas em um jogo contra o Olaria na Gávea. A diretoria acreditou no potencial daquela garotada. Pode ter sido um pouco de necessidade por ter outra competição mais importante, mas se não fosse naquele momento, seria um pouco depois. Depois, pegamos sequência e ganhamos o Carioca em 1991 e o Brasileiro em 1992 - diz Nélio.
Zinho reforça que os jovens ganharam corpo e maturidade.
- Nosso treinador era o Jair Pereira, trabalhava com a base, tinha sido campeão com a seleção brasileira de juniores. Nosso time tinha muita garotada. Júnior Baiano, Paulo Nunes, Nélio, Marcelinho Carioca, Rogério (Lourenço). Era um momento de reformulação do clube, de safra. Ainda tinha um pouco de 87, da Copa União, mas a gente vinha de um período ruim, sem título no estadual, e esse título da Copa do Brasil foi fundamental para dar uma confiança do torcedor e da mídia para a nova geração do Flamengo.

Passados 23 anos, o Flamengo tenta nesta quarta-feira o tricampeonato da Copa do Brasil. Depois de 90, contra o Goiás, e de 2006, contra o Vasco, o Rubro-Negro encara o Atlético-PR. No Maracanã, às 21h50m (de Brasília), cariocas e paranaenses disputam a taça. Com o empate por 1 a 1 em Curitiba, semana passada, o Flamengo joga por um empate sem gols para ficar com o título. Em caso de novo 1 a 1, a decisão vai para os pênaltis. Qualquer empate a partir do 2 a 2 dá o título ao Furacão. Se houver um vencedor nos 90 minutos, por qualquer placar, este será o campeão.
A campanha do primeiro título do Flamengo na Copa do Brasil:
1ª Fase - Flamengo 5 x 1 Capelense-AL - Moça Bonita / Capelense 0 x 4 Flamengo - Rei Pelé
Oitavas - Flamengo 2 x 0 Taguatinga-DF - Gávea / Taguatinga-DF 1 x 1 Flamengo - Boca do Jacaré
Quartas - Bahia 1 x 1 Flamengo - Joia da Princesa / Flamengo 1 x 0 Bahia - Municipal de Juiz de Fora
Semifinal - Flamengo 3 x 0 Náutico - Maracanã / Náutico 2 x 2 Flamengo - Aflitos
Final - Flamengo 1 x 0 Goiás - Municipal de Juiz de Fora / Goiás 0 x 0 Flamengo - Serra Dourada
A escalação do Flamengo na decisão contra o Goiás, no Serra Dourada:
Zé Carlos, Aílton, Vitor Hugo, Rogério e Piá; Uidemar, Júnior, Bobô (Nélio) e Zinho; Renato Gaúcho e Gaúcho. Técnico: Jair Pereira.
* Colaborou Thiago Benevenutte, estagiário.