quarta-feira, 20 de outubro de 2010

CBF homenageia o Rei e batiza 31ª rodada do Brasileiro de 'Pelé 70 anos'

Ricardo Teixeira, presidente da entidade, confirma iniciativa por conta do aniversário do atleta do século, no próximo sábado, dia 23

pelé nasdaq time square nova yorkPelé será homenageado pela CBF na próxima
rodada do Brasileirão (Foto: agência Reuters)
A CBF decidiu homenagear o Rei Pelé nas partidas do fim de semana do Campeonato Brasileiro. Em um ato inédito, a entidade resolveu batizar a 31ª rodada da competição de "Pelé 70 anos". Tudo por conta do aniversário do ex-jogador, no próximo sábado, dia 23.
O anúncio foi feito pelo presidente Ricardo Teixeira no site oficial da CBF. O dirigente afirmou que qualquer homenagem a Pelé será pequena por tudo o que o ex-jogador deu ao futebol brasileiro. Das cinco Copas do Mundo conquistadas pela Seleção, o ex-jogador participou ativamente de duas, em 1958, na Suécia, e 1970, no México. Em 1962, no Chile, ele jogou apenas duas partidas e ficou fora do restante do Mundial por conta de uma contusão.
- Como torcedor, tive o privilégio de assistir a muitos gols e a grandes exibições do Pelé. Como presidente da CBF, só tenho de agradecer, como todo brasileiro, ao craque pelas conquistas que abriram caminho para o penta mundial em que tive a honra de ser o presidente - afirmou o dirigente.

O Que é kiteboarding ou Kitesurf

Kitesurf, kiteboarding ou mesmo flysurf é um desporto aquático que utiliza uma pipa (também conhecida como papagaio) e uma prancha com uma estrutura de suporte para os pés. A pessoa, com a pipa presa à cintura, coloca-se em cima da prancha e, sobre a água, é impulsionada pelo vento que atinge pipa. Ao controlá-lo, através de uma barra, consegue-se escolher o trajeto e realizar saltos incríveis. Este esporte, relativamente recente, encontra-se de momento com grande popularidade e uma prática crescente no Brasil, em Portugal e no mundo.
O kitesurf foi inventado em 1985 por dois irmãos franceses: Bruno e Dominique Legaignoux mas apenas atingiu alguma popularidade em meados da década de 1990.
O nome resulta da junção de duas palavras inglesas: "Kite", que significa pipa (papagaio em Portugal) e "Surf", do verbo inglês "to surf", que significa "navegar".

Tipos de equipamento

Kitesurfing.JPG

Kites Infláveis

São os mais utilizados. Possuem apenas uma superfície de tecido, talas infláveis que lhes mantém o perfil aerodinâmico estável, e um inflável principal que mantém o formato em arco, tornando-os insubmersíveis e fáceis de redecolar. Têm boa capacidade de orça. São bastante estáveis e possuem muita potência para saltar e manter o tempo de vôo (hangtime). Permitem que sejam usados em amplas faixas de vento (windrange). Existem modelos de 4 e 5 linhas. Podem ficar longos períodos na água continuando aptos a redecolar. As talas infláveis são frágeis, podendo furar ou estourar se não usados adequadamente.
Os kites infláveis são hoje sub-classificados em:
Kites "C" - possuem a forma clássica de um "C" e estão no mercado desde 2001. Embora tenham uma faixa de aceleração e desaceleração menor que a dos novos shapes desenvolvidos a partir de 2005, ainda são os preferidos dos atletas na competições.
Kites "flat" ou "bow" - possuem uma forma mais parecida com uma unha, ou seja, mais achatada. Basculam mais que os clássicos "C" e com isso são capazes de ampliar/diminuir sua área vélica em proporções maiores, aumentando ou reduzindo a potência mais facilmente. Foram introduzidos no mercado em 2005 e desde então têm conquistado um grande número de adeptos, principalmente no nível básico e intermediário de habilidades.
Já existem no mercado kites com forma híbrida entre o "C" e o "flat", que buscam obter o melhor de ambos. O kite "bow" é mais fácil de redecolar ao cair na água, alguns redecolam sem necessidade de intervenção do atleta.

Kites tipo Foils

Assemelham-se a um parapente. Possuem duas camadas de tecido (superfície superior e inferior) e é dividido por várias células, que se enchem de ar (pelo vento, através de válvulas frontais) e formam seu perfil. Possuem um complexo sistema de cabresto. Têm boa tração. Alguns modelos são montados rapidamente. Geralmente são mais resistentes a impactos, mas também podem estourar, rasgando o tecido. São facilmente redecoláveis. Porém, se ficam alguns minutos na água, enchem de água e dificilmente redecolam. As muitas linhas do cabresto podem se enrolar, principalmente em mãos inexperientes. Dependendo do modelo demoram muito tempo para desinflar e guardar. Se for mal regulado ou ocorrer uma pequena desregulagem no cabresto, o kite perde o perfil e o vôo fica horrível.

Kites tipo Arch (híbridos)

São um híbrido entre os infláveis e os foils. Têm duas camadas de tecido, semelhante ao foil e não possuem infláveis. Usam o sistema de perfil de dupla superfície junto com o formato frontal em arco, eliminando a necessidade das mil linhas do cabresto. São estáveis, menos frágeis e não têm cabresto. Entretanto, se enche de água se ficar alguns minutos na água. Não é tão fácil de redecolar como os foils. Têm mais facilidade de redecolar ao contrário (lado de baixo para cima). Não têm a manobrabilidade e velocidade dos infláveis para explosão de saltos e vôo.

Kites tipo Framed

Em conceito, são semelhantes às pipas de brinquedo, pois possuem apenas uma camada de tecido e armação em fibra (geralmente de carbono). São baratas e tracionam bem, mas menos que um foil. Não são redecoláveis, podendo até afundar. As armações podem se quebrar ou gerar graves lesões com o impacto de quedas.

Descrição das partes do Kite

  • Bordo de Ataque- Parte frontal do kite, onde fica o inflável principal e entra o fluxo de ar.
  • Bordo de Fuga - Parte traseira do kite, por onde sai o fluxo de ar.
  • Cabrestos - Conjunto de linhas que compõe a estrutura de conexão do tecido às linhas de vôo e permite a manobrabilidade do kite de 2 linhas e alguns 5 linhas.
  • Talas infláveis - Ajudam a dar forma ao perfil do kite e distribuem a tensão no tecido no sentido transversal
  • Bexigas - Tubos de plástico que inflados dão rigidez à estrutura do kite (Talas).

Tipos de Pranchas

Direcionais
São semelhantes às pranchas de surfe, podendo ter acabamento em resina epóxi e miolo em bloco de isopor (mais resistentes) ou em resina poliéster e miolo em bloco de poliuretano. Possuem duas ou três alças para os pés e quilhas iguais às de surf. Em tamanho grande, possuem maior flutuação, o que facilita o uso em ventos mais fracos. Principalmente para orçar. São melhores para surfar as ondas. Como possuem nariz e rabeta com quilhas, são as melhores para saltos bem altos. Em ventos mais fortes, as maiores são mais difíceis de se cravar a borda na água para orçar. É preciso saber fazer o jibe.
Pranchabidirecional.jpg
Bidirecionais
São pranchas com acabamento em resina epóxi e miolo em bloco de isopor (mais resistentes) ou em resina poliéster e miolo em bloco de poliuretano. Normalmente têm 2 alças, mas podem ser usadas com botas de wakeboard ou sandálias. Elas não têm frente ou traseira. Ambos os lados são iguais. Possuem quilhas menores do que as direcionais. Não precisa fazer o jibe. São mais ágeis para se mudar de direção. Em ventos mais fortes, as maiores são mais difíceis de se cravar a borda para orçar. Em ventos fracos são um pouco mais difíceis de orçar.
Wakeboards
São pranchas com pouquíssima flutuação e quilhas pequenas. Podem ter botas (mais usado) ou sandálias. Geralmente são feitas com um sanduíche de resina e fibra (de vidro ou carbono), mas podem ser de madeira também. As de fibra podem possuir miolo de espuma rígida, honeycomb ou madeira balsa (as mais atuais). Por serem leves e pequenas sua aerodinâmica facilita os saltos e giros. Não é preciso se fazer o jibe. Em ventos fortes são boas para orçar, pois cravam bem a borda na água. São muito resistentes. Contudo, por quase não flutuarem, precisam de ventos mais fortes. Em ventos fracos, são mais difíceis de orçar. Não são ideais para surfar as ondas. No caso de ventos rajados e fracos, quando o kite cai na água o praticante não pode usar os pés para nadar (se estiver usando botas). Com botas também é difícil de entrar na água sozinho e em lugares sem praia (com pedras e correnteza).

Descrição das partes da prancha

  • Bordas - Laterais da prancha. Podem ser finas/grossas, altas/baixas,
redondas/afiadas.
  • Nariz- Parte frontal da prancha
  • Rabeta - Parte posterior da prancha
  • Quilhas - Aletas que dão equilíbrio e estabilidade
  • Alças - Encaixes para os pés
  • Deck - Parte superior da prancha
  • Rocker - Curvatura longitudinal da prancha
  • Concave - Curvatura transversal do fundo
  • Distribuição de volume - Espessura em cada ponto ao longo do comprimento.

 Encaixes para os pés

Alças
São feitas em tecido sintético e espuma e ajustáveis com velcro, São fáceis de se colocar e tirar. Permitem que se façam manobras em que se tira o pé da prancha durante o salto. São indesejavelmente fáceis de sair do pé em certas manobras, o que pode ser evitado com a prática.
Sandálias
São semelhantes às alças, porém possuem uma tira grossa de borracha para prender o calcanhar. São um pouco mais difíceis de se calçar e de tirar do que as alças. Não permitem que se façam manobras em que se tira o pé da prancha durante o salto. Podem se soltar perigosamente de apenas um pé durante um salto, facilitando torções no tornozelo do outro pé.
Botas
Originárias do wakeboard, são feitas em fibra, espuma e plástico. Possuem fechos ajustáveis. São muito seguras para o tornozelo, pois evitam torções. Não se soltam em saltos. São difíceis de se calçar e alguns modelos são razoavelmente difíceis de se descalçar em emergências. Não permitem que se façam manobras em que se tira o pé da prancha durante o salto. São caras. Se o kite cai na água o praticante não consegue usar os pés para nadar.

NFL não suspende ninguém, mas aumenta multa por jogadas violentas

Três jogadores são punidos e penas, que variavam entre US$ 5 mil e US$ 15 mil, passam para US$ 50 mil e US$ 75 mil

DeSean Jackson e Dunta Robinson,  Philadelphia Eagles x Atlanta Falcons DeSean Jackson ficou caído após ser acertado por
Dunta Robinson (Foto: Getty Images)
A NFL ainda não começou a suspender os jogadores pelas jogadas mais violentas, mas já adotou medidas mais severas nesta terça-feira. A liga anunciou multas pesadas, totalizando US$ 175 mil (mais de R$ 295 mil) a três jogadores por pancadas nas partidas deste domingo. As penas, que costumavam variar entre US$ 5 mil (mais de R$ 8 mil) e US$ 15 mil (mais de R$ 25 mil), subiram para US$ 50 mil (mais de R$ 84 mil) e US$ 75 mil (mais de R$ 126 mil).
Em carta cada jogador, o vice-presidente de operações da NFL, Ray Anderson, afirmou que “futuras infrações resultarão em multas cada vez maiores, incluindo suspensão”.
O maior punido foi James Harrison, do Pittsburgh Steelers, que terá que pagar US$ 75 mil. No confronto com o Cleveland Browns, o linebacker mandou dois jogadores mais cedo para o vestiário, depois de choques de capacete com capacete. A primeira “vítima” foi Josh Cribbs (veja o vídeo). Depois, ele acertou Mohamed Massaquoi, em uma pancada considerada mais violenta (confira o lance). Harrison foi considerado reincidente, pois já havia sido punido em US$ 5 mil por violência desnecessária no jogo contra o Tennessee Titans, no dia 19 de setembro.
Brandon Meriweather, do New England Patriots, também foi punido por dois choques entre capacetes, ambos com Todd Heap, do Baltimore Ravens. O defensive back terá que pagar US$ 50 mil. A multa é a mesma de Dunta Robinson, do Atlanta Falcons. O cornerback atingiu DeSean Jackson, do Philadelphia Eagles, e os dois jogadores acabaram sofrendo concussões no lance

Filha de Tom Curren dirige filme para ajudar crianças de favela em Fortaleza

Lee Ann foi ao Titanzinho para conhecer a família do namorado, André Silva, e iniciou projeto de educação e esporte aos surfistas da comunidade cearense

Lee Ann é de uma linhagem nobre do surfe. Nasceu na França, durante uma temporada europeia de seu pai, o americano Tom Curren. Não sabia o que era pobreza até o ano passado, quando foi conhecer a família de André Silva. Pouco antes, a francesa tinha se apaixonado por aquele rapaz de pele morena e olhos claros que, ao ganhar sua primeira prancha, ainda criança, viu ali uma chance de ter um futuro melhor. Com o namorado cearense, a surfista aprendeu a falar a palavra "favela" e a traduziu não para seu idioma, mas em imagens, uma forma de tentar ajudar outros Andrés. “Titan Kids” começou a ser exibido na Europa esta semana (veja o trailer ao lado).
Titan é o apelido do Titanzinho, pico de surfe em frente à comunidade de mesmo nome, no bairro Serviluz, em Fortaleza, capital do Ceará. Um lugar que ficou conhecido por esculpir talentos. Maria "Tita" Tavares, Pablo Paulino, entre outros, tomaram ali as primeiras “vacas” e aprenderam o que precisavam para competir com os grandes.
Documentário Titan Kids, de Lee Ann Curren e André SilvaAndré e Lee Ann Curren caminham, de mãos dadas, pelo Titanzinho (Foto: Reprodução)
Tom Curren não é apenas um dos grandes. Ele foi o maior de todos durante três anos (1985, 1986 e 1990). E, por isso, Lee Ann, mesmo morando longe do pai, teve de carregar sobre a prancha um peso a mais logo em seus primeiros campeonatos. A lourinha, porém, parecia não se importar com as comparações e cobranças. No ano passado, aos 20, garantiu com facilidade uma vaga na elite feminina do Circuito Mundial. Nesta temporada de estreia, perdeu uma das etapas por conta de uma lesão e está em 14º do ranking.
André Silva e Lee Ann Curren Titan KidsAndré Silva e Lee Ann (Foto: Arquivo pessoal)
Nenhuma das dificuldades que Lee Ann encontrou no Circuito Mundial se compara às que viu no Ceará. Ao conhecer o lugar onde o namorado foi criado, a surfista se deu conta de que seu talento e seu sobrenome poderiam, sim, garantir mais do que bons patrocinadores. Enxergou uma brecha para tentar arrecadar fundos e pôr em prática um projeto para dar educação e cidadania através do esporte.
O casal queria dar oportunidade de uma vida melhor àquelas crianças cearenses, e o documentário foi apenas o primeiro passo para divulgar as ideias.
Documentário Titan Kids, de Lee Ann Curren e André SilvaJuju, uma das personagens do documentário
(Foto: Reprodução)
Lee Ann e André também aproveitaram a amizade com surfistas tops profissionais - ele disputa a divisão de acesso (WQS) e divide-se entre o Rio de Janeiro, onde mora,  e Biarritz, cidade da namorada. Entre um campeonato e outro, eles pediram aos amigos doações de pranchas, novas ou usadas. Todas ganharam pinturas especiais, feitas por artistas, e foram leiloadas na Europa.
Documentário Titan Kids, de Lee Ann Curren e André SilvaLee Ann Curren após surfar no Titanzinho
(Foto: Reprodução)
- Conseguimos uma professora de inglês para as crianças. O empresário da Lee doou 1000 euros assim que viu o teaser do documentário. No mesmo dia, liguei para o Tiago Cunha, que faz minha pranchas no Rio, e ele topou de fazer dez pranchas por esse valor - contou André.

Magno Nazaret vence contra-relógio e Flávio Cardoso segue líder da Volta

Equipe de Pindamonhangaba segue na frente. Ciclistas largam em Rio Claro e chegam a Indaiatuba nesta tarde

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
Magno Nazaret, de Pindamonhangaba, venceu a prova de contra-relógio da Volta Ciclística de São Paulo, realizada na manhã desta terça-feira no Parque Eco-Esportivo Damha, em São Carlos. Com a vitória, o ciclista assumiu a segunda posição, mas não alcançou seu companheiro de equipe, Flávio Cardoso, que continua na liderança da classificação geral.
Os ciclistas competiram em um circuito fechado de 14 quilômetros, com sol e temperatura variando entre 16 e 20 graus. A cada minuto um atleta entrava no circuito. Os líderes foram os últimos a marcar tempo e tiveram um intervalo de dois minutos.
Flávio Cardoso mantém ponta do Tour do BrasilFlávio Cardoso chega em quinto e mantém ponta da Volta Ciclística de São Paulo (Foto: Divulgação / ZDL)
Me preparei muito para esta prova, que é minha especialidade. Fiz uma boa prova e o resultado foi excelente. Estou surpreso com essa marca constatada pelo comissário. Achei que tinha chegado no máximo a 90 km/h. O importante é que agora vamos trabalhar para o Flávio ser o campeão da Volta - afirmou Magno, que em um dos trechos de descida do percurso atingiu 100 km/h e ultrapassou dois atletas que largaram à sua frente. O atleta completou o percurso em 18m53s, com media horária de 44,48 km/h.
Flávio Cardoso manteve a camisa de líder, após ter chegado em quinto lugar. Até segunda-feira ele tinha vantagem de 1m15s sobre Magno Nazaret e agora tem apenas 29 segundos.
- Meu objetivo era sair daqui como líder. Eu estava muito travado pelo cansaço da etapa de segunda-feira. O percurso foi desafiador, ainda mais com o forte vento - declarou.
Benedito Tadeu, treinador de Pindamonhangaba, falou sobre a tática do time para o restante das etapas.
- Vamos trabalhar para quem está na frente, que é o Flávio. Queremos manter essa sequência de bons resultados.
Atual campeão brasileiro de contra-relógio, Luis Carlos Amorim, o Luisão, foi bem e registrou a segunda melhor marca.
- O resultado é conseqüência de um trabalho que começou há alguns meses visando esta competição. O percurso foi técnico e exigiu muito. O vento também atrapalhou bastante. O resultado me dá moral para os outros dias - garantiu Amorim que assumiu a quarta posição na classificação geral.
Após contra-relógio, ciclistas foram para Rio Claro
Após a disputa do contra-relógio, os ciclistas partiram para Rio Claro, em um trecho neutralizado de 70 quilômetros. A largada desta segunda parte da quarta etapa será na Praça Boa Morte às 13h30m, com destino à Indaiatuba, com previsão de chegada às 16h30m, na avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé. O percurso, de 124,2 quilômetros, passará pelas rodovias Washington Luiz (SP 310), Bandeirantes (SP 348) e Professor Francisco Aguirre de Proença (SP 101). Santa Gertrudes, Cordeirópolis, Limeira, Santa Bárbara D’Oeste, Sumaré, Hortolândia e Monte Mor são as cidades que estão no trajeto.
A equipe de Pindamonhangaba defende a liderança por equipes e no individual, com Flávio Cardoso. O time do interior paulista venceu as três etapas de percurso até o momento, com Edgardo Simon (Presidente Prudente a Assis), Hector Figueira (Marília a Bauru) e o próprio Flávio Cardoso (Bauru a São Carlos). Nesta manhã ganhou também o contra-relógio.
Filho de destaque da Volta da França é atração
Bjorn Thurau no Tour do BrasilO alemão Bjorn Thurau é uma das atrações da Volta
Ciclística de São Paulo (Foto: Divulgação / ZDL)
Filho de Dietrich Thurau, ciclista alemão que fez história na Volta da França, Bjorn Thurau é uma das atrações da Volta Ciclística de São Paulo. O atleta de 22 anos representa a equipe alemã e quer seguir os passos do pai no esporte, vencedor de quatro etapas da maior prova de ciclismo de estrada do mundo, em 1977.
- Espero um dia poder brilhar na Volta da França e seguir os passos do meu pai - analisou. Dietrich liderou a competição francesa por quinze dias e foi eleito o melhor atleta jovem da disputa. O alemão de 56 anos foi tricampeão do Seis Dias de Munique e do Seis Dias de Bremen. Ele também faturou o Tour do Alemanha, Tour de Picardie e GP de Fourmies.
- Meu pai sempre me deu suporte quando comecei. Até hoje ele ajuda e aconselha. Estou tentando seguir os seus passos - conta Bjorn, que ficou impressionado com o tamanho do Brasil. - É um país gigante. Viajamos muito já e ainda nem estamos na metade da competição. E estamos dentro de um estado.
Após três etapas de estrada e o contra-relógio Bjorn está na 87ª colocação na classificação geral.
Resultado do contra-relógio
1- Magno Nazaret (Pindamonhangaba) - 18m53s
2- Luis Carlos Amorim (São Caetano) - 19m27
3- Edgardo Simon (Pindamonhangaba) - 19m29
4- Marcos Novello (Santos) - 19m30
5- Flávio Cardoso (Pindamonhangaba) - 19m39
6- Matias Médici (Pindamonhangaba) - 19m41
7- Renato Seabra (Foz do Iguaçu) - 19m45
8- Maurício Morandi (São José dos Campos) - 20m06
9- Renato Ruiz (São Caetano) - 20m06
10- Nicolas Frey (EUA) - 20m09
Classificação geral após três etapas de estrada + contra-relógio
1- Flávio Cardoso (Pindamonhangaba) - 10h19m55s
2- Magno Nazaret (Pindamonhangaba) - a 29s
3- Edgardo Simon (Pindamonhangaba) - a 48s
4- Luis Carlos Amorim (São Caetano) - a 1m03s
5- Fabio Ribeiro (Suzano) - a 1m05s
6- Marcos Novello (Santos) - a 1 m06s
7- Matias Médici (Pindamonhangaba) - a 1m17s
8- Renato Seabra (Foz do Iguaçu) - a 1m21s
9- Renato Ruiz (São Caetano) - a 1m41s
10- Maurício Morandi (São José dos Campos) - a 1m42s

De bicicleta, Alonso anda pela pista de Yeongam: 'Circuito interessante'

Espanhol da Ferrari desembarca na Coreia do Sul para o GP de F-1, neste domingo, e vai ao autódromo para conhecer o 'misto de vários traçados'

Fernando Alonso de bicicleta no circuito do GP da Coréia F1Alonso de bicicleta no Yeongam (Foto: Reuters)
O espanhol Fernando Alonso não perdeu tempo. Assim que desembarcou na Coreia do Sul, o piloto da Ferrari pegou uma bicicleta e foi ao autódromo de Yeongam para conhecer pessoalmente a nova pista, terminada às pressas para a corrida da Fórmula 1, neste domingo. Não ficou surpreso, mas se mostrou interessado com o traçado idealizado pelo alemão Hermann Tilke.
- Devo dizer que a primeira impressão é positiva. Não há grandes surpresas. É bastante similar ao que vimos no simulador. Me parece um circuito muito interessante e divertido para se guiar, principalmente no último setor.
Alonso, que briga pelo título da temporada da F-1, usou o simulador na semana passada para se familiarizar com o circuito. Depois de andar pelo local, no entanto, viu semelhanças entre Yeongam e outros traçados.
- É um misto de vários traçados. O primeiro setor me lembra muito o Bahrein, com longas retas e freadas bruscas que fazem curvas de 180º. O segundo é similar à Turquia , em particular a curva 11, que é parecida com a 8 de Istambul. O último é similar ao terceiro de Abu Dhabi - explicou o espanhol.

Juvenal afirma: Copa no futuro estádio do Corinthians é inviável

Presidente são-paulino diz que não existe estrutura necessária no local e que veto ao Morumbi ameaça participação da cidade no Mundial

Juvenal Juvêncio e Kassab no treino do São Paulo em CotiaJuvenal Juvêncio recebeu o prefeito de São Paulo,
Gilberto Kassab, em Cotia, e fez severas críticas
ao estádio do Corinthians, em Itaquera
(Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)
O São Paulo ainda não digeriu bem o veto ao Morumbi como sede paulista para receber os jogos da Copa de 2014. O presidente Juvenal Juvêncio fez um discurso contundente ao ser perguntado sobre o Mundial, nesta terça-feira. O ataque mais forte foi ao futuro estádio do Corinthians, que ficará em Itaquera e é apontado como a sede da cidade na competição. O dirigente também classificou o projeto da arena em Pirituba, já descartado pela prefeitura de São Paulo, como inviável
- Para mim, esse assunto não está morto. Se vocês (jornalistas) analisarem esse caso com frieza, deixando as paixões de lado, onde está avançando a questão da Copa do Mundo em São Paulo? Se escolher Pirituba, como chega lá, como é o transporte no local? Como são os hospitais? Não tem metrô lá. Se o Blatter (Joseph, presidente da Fifa) se lesionar lá, como ele será socorrido? Não é diferente em outros locais. Citemos Itaquera. Para chegar lá, é preciso de um carro do Corpo de Bombeiros. Se você trouxer a Ângela Merkel (presidente da Alemanha) para cá, ela não chega lá. E, se tiver que sair, não sai. Isso é um fato – disse o dirigente.
O ataque continuou forte ao local que abrigará o estádio do Corinthians e que poderá ser a sede paulista para a Copa do Mundo de 2014.
- Vocês sabem que, além da área do estádio, precisa ter duas áreas, uma de 50 mil metros quadrados e outra de 30 mil metros quadrados para atender a Fifa, que quer espaço VIP e outras coisas. Onde vai fazer isso em Itaquera? Não tem como fazer isso. Nesse lugar não tem planta, não tem subsolo, não tem fundação, não tem caderno de encargos da Fifa. Lá não tem nem hotel para dormir. Copa do Mundo não é só gramado. Quero ver os estudos iniciais de sondagem do solo em Itaquera. Não há nada – ressaltou.
Juvenal voltou a dizer que não existe Copa do Mundo sem a cidade de São Paulo.
- Em Minas, você só tem um hotel cinco estrelas. Em uma sexta-feira de reunião importante no Congresso Nacional, você não consegue dormir em Brasília. O Rio é ocupado pelo seu turismo e sua beleza natural. Quem pode oferecer tudo é a cidade de São Paulo. Mas em que estádio? A cidade corre risco porque não se equacionou esse problema. Eu não sei o que vai acontecer. Mas é um problema do poder público – disse.
Kassab e Rogerio Ceni em treino do São Paulo em CotiaKassab recebe o projeto das mãos do goleiro
e capitão Rogério Ceni (Foto: Luiz Pires / Vipcomm)
Pouco depois de conversar com os jornalistas, o presidente do São Paulo recebeu a visita do prefeito Gilberto Kassab, que foi conhecer o local, e ainda receber um projeto com o pedido de construção de uma nova praça e um estacionamento numa área que fica em frente ao estádio do Morumbi e que hoje está sem utilidade. Antigamente, o local servia como estacionamento da imprensa, mas foi desativado. Kassab recebeu o projeto das mãos do goleiro Rogério Ceni e disse que fará o que puder para tentar viabilizar a obra ainda na sua gestão.
- Não é uma prioridade, mas uma meta. Essa ideia é antiga, tomara que dê certo agora - ressaltou.
Questionado sobre o assunto Copa do Mundo, Kassab deixou claro seu apoio ao estádio do Corinthians, em Itaquera, e disse que acha muito difícil que aconteça alguma reviravolta.
-  Acho difícil. Falo isso do lado do meu amigo Juvenal, até porque foi uma nota oficial da CBF dada por seu presidente, que deixou claro isso para o governador de São Paulo e eu estava presente também. Eu não conheço o projeto (de Itaquera), até porque está sendo feito agora. Quando o Morumbi foi definitivamente vetado, pedimos um prazo para tentar viabilizar Pirituba, mas não conseguimos. Conseguimos economicamente, mas do ponto de vista da construção, faltariam quatro meses. Fomos comunicar e agradecer o presidente da CBF e, naquele mesmo dia, ele veio com a proposta do Corinthians. A partir daí, nos colocamos à disposição.  Queremos a abertura em São Paulo - afirmou Kassab.
Previsão de conclusão para estádio corintiano é em fevereiro de 2013
A entrevista de Juvenal aconteceu no CT Laudo Natel, em Cotia, onde treinou, nesta terça-feira, o time profissional - no local ficam alojadas as categorias de base do clube. Toda a diretoria esteve presente.
De acordo com o Corinthians, as obras do estádio começarão em janeiro de 2011 e a expectativa é que ele esteja pronto até, no máximo, fevereiro de 2013 – podendo ser usado na Copa das Confederações. A área de 200 mil metros quadrados fica em Itaquera, na zona leste da capital paulista, ao lado do local que hoje abriga um dos centros de treinamento do Alvinegro.
A capacidade inicial da arena é para 48 mil pessoas. Para sonhar com a abertura da Copa do Mundo, seria preciso ter 65 mil lugares. No projeto já está prevista a ampliação de mais 22 mil, chegando a 70 mil, com a instalação de cadeiras nos dois vãos livres localizados atrás dos gols.

Itaguaçu

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