quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Resultados de quarta da C. do Brasil, Sul-Americana, Série C e estaduais

Goiás, Botafogo, Corinthians, Grêmio, Atlético-PR e Flamengo passam às quartas na competição nacional. Bahia e Sport avançam no torneio continental

Por Rio de Janeiro
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COPA DO BRASIL 2013 (oitavas de final - jogos de volta)
Goiás 2 x 0 Fluminense CRÔNICA / VÍDEO
Atlético-MG 2 x 2 Botafogo CRÔNICA / VÍDEO
Corinthians 2 x 0 Luverdense CRÔNICA / VÍDEO
Grêmio 2 x 0 Santos CRÔNICA / VÍDEO
Atlético-PR 3 x 0 Palmeiras CRÔNICA / VÍDEO
Flamengo 1 x 0 Cruzeiro CRÔNICA / VÍDEO
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- Goiás, Botafogo, Corinthians, Grêmio, Atlético-PR e Flamengo avançam às quartas de final.
COPA SUL-AMERICANA 2013 (segunda fase - jogos de volta)
River Plate-URU 0 x 0 Itaguí-COL  
Lanús-ARG 2 x 0 Racing-ARG  
Náutico 2 x 0 Sport - 3x1 Sport nos pênaltis CRÔNICA
Bahia 0 x 0 Portuguesa CRÔNICA
Colo Colo-CHI 0 x 2 Deportivo Pasto-COL  
Mineros de Guayana-VEN 1 x 2 Libertad-PAR  
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- Itaguí-COL, Lanús-ARG, Sport, Bahia, Deportivo Pasto-COL e Libertad-PAR avançam às oitavas de final.
Campeonato brasileiro série c 2013 (primeira fase - 11ª rodada)
Rio Branco-AC 1 x 2 Treze CRÔNICA
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CAMPEONATO PAULISTA SEGUNDA DIVISÃO 2013 (terceira fase - 2ª rodada)
Matonense 0 x 0 XV de Jaú CRÔNICA
Tanabi 0 x 0 Tupã CRÔNICA
Primavera 1 x 1 Cotia  
Inter de Bebedouro 2 x 0 Diadema CRÔNICA
União Suzano 2 x 6 Olímpia-SP CRÔNICA
Portuguesa Santista 3 x 1 Fernandópolis CRÔNICA
Água Santa 3 x 2 Atibaia CRÔNICA
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COPA PAULISTA 2013 (primeira fase -  10ª rodada)
RB Brasil 0 x 0 Paulista CRÔNICA
Santo André 0 x 1 São Caetano  
Juventus-SP 1 x 1 Taubaté CRÔNICA
Audax São Paulo 3 x 0 Joseense - W.O.  
São Carlos 1 x 0 Sertãozinho CRÔNICA
Independente-SP 1 x 2 Ferroviária CRÔNICA
União Barbarense 0 x 2 Grêmio Osasco CRÔNICA
São Bento 0 x 0 Rio Branco-SP CRÔNICA
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CAMPEONATO CARIOCA SÉRIE B 2013 (triangular final - 3ª rodada)
America-RJ 1 x 2 Bonsucesso CRÔNICA
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CAMPEONATO CARIOCA SÉRIE C 2013 (segunda fase - 8ª rodada)
Miguel Couto 1 x 0 Duquecaxiense  
União Central 2 x 0 Arraial do Cabo  
Villa Rio 1 x 1 São Gonçalo EC  
Serrano-RJ 1 x 0 São Pedro  
Mangaratibense 2 x 1 São Gonçalo FC  
Queimados 0 x 0 Barcelona-RJ  
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CAMPEONATO CATARINENSE SEGUNDA DIVISÃO 2013 (segundo turno - 8ª rodada)
Tubarão 2 x 1 Marcílio Dias  
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campeonato Pernambucano série a2 2013 (primeira fase - 5ª rodada)
Flamengo de Arcoverde 4 x 1 Araripina  
Vera Cruz 2 x 2 Cabense  
Íbis 0 x 2 América-PE  
Serrano-PE 0 x 1 Sete de Setembro  
Timbaúba 3 x 0 Vitória-PE  
Ferroviário do Cabo 0 x 4 Olinda  
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Com Montoya e sem Juninho, Dorival define time para encarar o Nacional

Técnico comanda treino tático com Nei na lateral direita e Fillipe Soutto no meio. Capitão e Wendel serão poupados

Por Rio de Janeiro
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Montoya treino Vasco (Foto: Gustavo Miranda / O Globo)Montoya volta a ter chance entre titulares do Vasco
(Foto: Gustavo Miranda / O Globo)
O técnico Dorival Júnior deve escalar o Vasco com um trio inédito no setor ofensivo para enfrentar o Nacional-AM, nesta quinta-feira, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Como último homem de meio de campo, Montoya se posicionou mais próximo aos dois atacantes, Marlone e Tenorio. A movimentação na atividade desta quarta, em São Januário, mostrou que Juninho e Wendel serão poupados. Os dois fizeram trabalho à parte com o fisiologista do clube Daniel Gonçalves.
O Reizinho será preparado para disputar a sequência de partidas contra Cruzeiro (domingo, em Belo Horizonte) e Náutico (quinta, em Recife), enquanto Wendel, que sentiu dores no joelho direito na semana passada, não será escalado.
Rafael Vaz e André, que atuaram na Copa do Brasil por Ceará e Santos, respectivamente, estão fora da partida. Eles também fizeram trabalho físico, junto a Luan e Robinho.
O time titular treinou esta tarde com Diogo, Nei, Cris, Jomar e Yotún; Abuda, Fillipe Soutto, Pedro Ken e Montoya; Marlone e Tenorio. Entre os reservas jogaram Michel Alves, Fellipe Bastos, Renato Silva, Baiano e Henrique; Dakson, Fabio Lima, Willie e Edmilson; Leonardo e Reginaldo.

Mais um de saída: Botafogo negocia Henrique com o Real Madrid B

Contratado no começo do ano pelo clube com um compromisso de três anos, jogador não consegue se firmar e já não joga mais o Brasileiro

Por Belo Horizonte
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Henrique botafogo coletiva (Foto: Thales Soares)Henrique botafogo coletiva (Foto: Thales Soares)
Depois de Vitinho deixar o Botafogo para defender o CSKA Moscou, o clube acertou a ida de Henrique para o Real Madrid B. O jogador foi contratado no começo deste ano com um compromisso de três temporadas, mas em momento algum se firmou entre os titulares ou mesmo como principal opção no banco de reservas.
O técnico Oswaldo de Oliveira confirmou a negociação de Henrique depois do empate em 2 a 2 com o Atlético-MG, no Independência, que classificou o Botafogo para as quartas de final da Copa do Brasil. O jogador chegou a entrar em campo na metade do segundo tempo no lugar de Alex.
Em janeiro deste ano, o Botafogo adquiriu 50% dos direitos econômicos do jogador, que pertencia ao São Paulo e atuou pelo Sport no Campeonato Brasileiro do ano passado. Detalhes da negociação com o Real Madrid não foram revelados, mas ele deve ficar um ano no clube espanhol, com valor de compra fixado.
Henrique atuou em 13 jogos com a camisa do Botafogo sem conseguir fazer gols. Ele chegou a ser titular na abertura da temporada, na vitória por 3 a 0 sobre o Duque de Caxias, no Engenhão.

Húngara e portuguesa perdem, mas ganham posto de musas no Mundial

Hedvig Karakas, da Hungria, e Telma Monteiro, de Portugal perdem na segunda rodada do peso leve, mas se destacam pela beleza no Rio

Por Rio de Janeiro
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Em um esporte dominado pela força, a beleza também chamou a atenção no Mundial de Judô nesta quarta-feira. Eliminada pela brasileira Ketleyn Quadros na segunda rodada do no peso leve, a húngara Hedvig Karakas ganhou o posto de uma das musas da competição no Rio de Janeiro. A portuguesa Telma Monteiro, que disputou apenas uma luta no Maracanãzinho, também se destacou neste quesito.
Mesmo depois de disputar sua segunda luta no dia e de ser derrotada por Ketleyn, Karakas deixou o tatame com o cabelo arrumado e esbanjando beleza, mas economizou na simpatia. A húngara de 23 anos e bronze no Mundial de Roterdam em 2009 não quis conversar com a imprensa ao passar pela zona mista e foi direto para os vestiários.
hedvig karakas judo hungria mosaico (Foto: Arquivo Pessoal)
Dona de três pratas e um bronze em mundiais, Telma Monteiro entrou diretamente na segunda rodada, mas não teve sucesso no Rio de Janeiro. A portuguesa de 27 anos foi derrotada por Nora Gjakova, do Kosovo, que mais tarde seria eliminada pela campeã Rafaela Silva.
mundial de judô Telma Monteiro musa (Foto: Thierry Goozer)Telma Monteiro lamenta após eliminação no Rio
(Foto: Thierry Goozer)
- Preciso entender que sou uma judoca visada e nem sempre as coisas serão fáceis. Tive uma rival complicada pela frente, e nem sempre é possível vencer. Não gosto de comparar um campeonato com o outro, como o de 2007, aqui no Rio, quando fui medalha de prata. Mas fico triste com a derrota, claro – lamentou Telma.

Tetracampeã europeia, com dois ouros na categoria até 52kg e outros dois ouros até 57kg (Tampere 2006, Belgrado 2007, Tbilisi 2009 e Chelyabinsk 2012), Telma Monteiro  já pensa na próxima competição no Rio.
- Com certeza quero estar aqui no Rio de Janeiro em 2016, nas Olimpíadas, mas ainda é cedo para pensar nisso. Tenho três anos até lá, alguns mundiais pelo caminho, e preciso seguir o meu caminho – afirmou a atleta de Portugal.
Nesta quarta-feira, Victor Penalber, no peso até 81kg, e Katherine Campos, no peso até 63kg, representam o Brasil no tatame do Maracanãzinho. O SporTV transmite as lutas ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real, com vídeos.
judô Telma Monteiro (Foto: Reprodução / Facebook)A bela portuguesa Telma Monteiro espera voltar ao Rio de Janeiro em 2016 (Foto: Reprodução / Facebook)

Após ouro, Rafaela diz: 'Mostrei que não depende de cor para ser campeão'

Um ano depois de polêmica em Londres, judoca dá a volta por cima e conquista inédito título mundial para o judô feminino do país

Por Rio de Janeiro
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O inédito título mundial de Rafaela Silva veio em tom de desabafo. No ano passado, nas Olimpíadas de Londres, após ser eliminada depois de tentar um golpe ilegal, a judoca voltou para os vestiários aos prantos e ainda teve que lidar com uma dura realidade. No Brasil, pelas redes sociais, ela foi humilhada e discriminada. Internautas criaram fakes, xingaram a atleta e a chamaram de vergonha do país. Rafaela retrucou, a polêmica foi criada e ela chegou a encerrar sua conta no Twitter. Um ano depois, no tatame, com a conquista da medalha de ouro, ela deu a resposta que tanto esperou.
- É muito bom mostrar para o pessoal que me criticou, dizendo que lugar de macaco não era no judô, e sim na jaula. E agora eu estou aqui, campeã mundial, mostrando para todos que me discriminaram que você não depende de cor, de raça, nem de dinheiro para ser campeão e conseguir sua medalha. Criaram vários fakes nas redes sociais. Quando peguei meu celular para falar com a minha família, vi várias críticas. Disseram que eu era uma vergonha para o Brasil e para a minha família. Eles não foram nem capazes de colocar seus nomes, suas fotos - desabafou Rafaela.
Rafaela Judô (Foto: Montagem sobre foto da AFP / Fotocom)Em Londres, choro de tristeza. No Rio, lágrimas de alegria (Foto: Montagem sobre foto da AFP / Fotocom)
Em Londres, o choro foi pela derrota, pelo pódio perdido. Um ano depois, Rafaela voltou a chorar, mas de felicidade. Foi campeã dentro de casa, no Rio de Janeiro, com a torcida dos pais e amigos da Cidade de Deus.
- Em Londres, tive aquela sensação de treinar quatro anos e sonhar com uma medalha. Quando perdi lá, pensei que os quatro anos treinando forte e competindo bem, foram embora, que eu tinha perdido todo o trabalho e tinha chances de ir no pódio. Hoje foi o contrário, o choro era por alegria, e não pela tristeza - frisou a atleta.
A luta contra a romena Loradana Ohai, na terceira rodada da fase eliminatória, também foi lembrada por Rafaela (veja no vídeo ao lado). Depois de sair atrás com um yuko, ela conseguiu virar o combate faltando 15 segundos, e escapou de ser eliminada. Ela garante que de forma alguma saíria do tatame derrotada nesta quarta-feira.
- Aquele momento foi um dos que eu não entendi nada. Fui dar um contra-golpe, virei e caí de joelho. Achei que a pontuação era minha, mas o árbitro deu para ela. Disse para mim mesma que aqueles 15 segundos seriam infinitos e que ninguém me tiraria aquela medalha. Fui lá e consegui vencer - finalizou a atleta brasileira.
Rafaela Silva Judô mundial (Foto: Reuters)Rafaela Silva comemora no tatame depois de conquistar a medalha de ouro em casa (Foto: Reuters)
Agora Rafaela quer buscar a medalha que falta para ela, e novamente em casa, em 2016, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro.
- Vou treinar duro, continuar mantendo os treinos fortes, as competições, e vou buscar a minha vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, para novamente em casa, trazer essa medalha que não veio em Londres.

Nesta quinta-feira, mais dois judocas do Brasil entram em ação. Pelo peso meio-médio, Victor Penalber (81kg) e Katherine Campos (63kg), são as esperanças de medalha. O SporTV transmite ao vivo, a partir das 10h, com finais a partir das 16h, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real, com vídeos.

Carlos Condit usa a experiência para nocautear Martin Kampmann no UFC

Meio-médio americano se recupera de desvantagem no início da luta e bate dinamarquês, voltando a ser candidato à disputa do cinturão da categoria

Por Indianápolis, EUA
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Com uma luta técnica e eficiente, o americano Carlos Condit mostrou que a experiência pode valer uma bela vitória no MMA. Após ser castigado no primeiro round, o ex-campeão interino dos meio-médios do UFC se recuperou e, com muita consciência, "virou" a luta e venceu o dinamarquês Martin Kampmann por nocaute técnico aos 54 segundos do quarto round, após castigar o adversário por três rounds seguidos com precisão e agressividade.
- Estou feliz por essa vitória. Martin é um lutador completo, pode lutar aonde for, e eu tentei fazer com ele uma luta agarrada, contra a grade, buscando golpeá-lo o máximo possível. Fiz um grande treinamento para essa luta. Tudo que eu conquistei é uma vitória do nosso time. Eu tenho mais algumas lutas para fazer, talvez novas lutas contra Johny Hendricks ou Georges St-Pierre. VAmos ver o que acontece - disse Condit após a luta.
A luta
O duelo começou com Kampmann encurtando imediatamente a dustância, levando Condit para a grade e derrubando-o, ficando por cima, na guarda do americano, que tentou buscar a chave de perna, sem sucesso. O dinamarquês voltou a ficar por cima, pressionando o americano. Mostrando habilidade, Kampmann tentou encaixar um mata-leão, mas Condit defendeu e inverteu a posição, ficando por cima por alguns instantes, antes que o europeu voltasse a levar a luta para ser disputada em pé. Condit voltou a tentar a derrubada, mas Kampmann ficou por cima, novamente na guarda. Condit voltou a se levantar, e buscou aplicar chutes altos, mas o dinamarquês estava atento e evitou os golpes, voltando a ficar por cima do americano no chão até o fim do round.
No segundo round, Condit voltou se movimentando mais, tentando manter Kampmann à distância. O dinamarquês buscava encurtar a distância e aplicava bons socos, que acertavam o americano e o desestabilizavam aos poucos. A três minutos do fim do round, Condit buscou as costas de Kampmann, mas não conseguiu dominar o adversário. O europeu continuava acertando socos que minavam a resistência de Condit, que aos poucos crescia no combate e devolvia o castigo que recebera até então. Em melhor momento, o americano se recuperava no duelo.
No terceiro round, com mais confiança, Condit buscava os chutes altos, enquanto Kampmann mostrava menos mobilidade. Mesmo assim, o dinamarquês conseguiu mais uma queda junto à grade, mas o americano se levantou rapidamente. Mais inteiro fisicamente, o americano aplicava golpes seguidos, e Kampmann demonstrava mais dificuldade em se defender. Dominando o duelo, Condit castigava o rival e, a menos de um minuto do fim do round, quase encaixou um mata-leão, defendido no desespero por Kampmann, que logo em seguida teve de se livrar do americano nas suas costas, no chão.
Martin Kampmann voltou para o quarto round derrubando Carlos Condit, mas o americano voltou a dominar o combate e, aproveitando o desgaste do dinamarquês, manteve o ritmo de golpes seguidos, minando cada vez mais o adversário, até que uma sequência de joelhadas altas levou Kampmann ao chão, permitindo ao americano dar mais alguns golpes, o que forçou o árbitro Herb Dean a encerrar o combate, decretando o nocaute técnico de Kampmann.
Veja um resumo das demais lutas do card principal:
Kelvin Gastelum venceu Brian Melancon por finalização no primeiro round
Após a surpreendente vitória sobre Uriah Hall na final do TUF 17, o jovem Kelvin Gastelum, de apenas 21 anos, conseguiu sua segunda vitória no UFC ao finalizar com um mata-leão o também americano Brian Melancon aos 2m26s do primeiro round em sua estréia entre os meio-médios. A vitória foi a sétima seguida do lutador, que está invicto na carreira. Já Melancon sofreu a terceira derrota como profissional, contra sete vitórias. A luta começou com os dois lutadores ajustando a distância, e Gastelum buscou levar o duelo para o chão, aproveitando o seu bom wrestling, mas Melancon conseguiu a defesa, e voltou a ficar na média distância, usando seus jabs para manter o rival longe e evitar suas entradas nas pernas. Com pouco mais de dois minutos de luta, Gastelum acertou duas boas combinações de jab-direto que derrubaram Melancon. O campeão do TUF 17 buscou as costas do adversários e aplicou um belo mata-leão, forçando o árbitro a interromper a disputa, decretando a vitória de Gastelum.
- Isso bom, cara. Fui para cima querendo a finalização, tirei vantagem da postura dele na luta. Acho que tenho que agradecer a Deus a força que eu tenho e pela grande performance que tive hoje. Muito obrigado a todos que me ajudaram - disse Gastelum após a luta.
Court McGee venceu Robert Whittaker por decisão dividida dos juízes
No duelo entre dois campeões do reality show "The Ultimate Fighter", o meio-médio americano Court McGee (vencedor do TUF 13) derrotou, por decisão dividida dos juízes (30-27, 27-30 e 29-28) o australiano Robert Whittaker (campeão do TUF: The Smashes, disputado entre Austrália e Grã-Bretanha. O confronto foi muito equilibrado, mas sem muitos momentos emocionantes de ambas as partes. A luta começou McGee buscando a trocação desde o início, com chutes e socos aproveitando sua maior envergadura e altura. Por sua vez, Whittaker lutava na média distância, mantendo a guarda alta, diferentemente de suas últimas lutas, quando baixava a guarda para tentar surpreender seus adversários. Se movimentando com eficiência, o australiano evitava a maioria dos golpes de McGee, mas os chutes baixos o incomodavam. Aos três minutos de luta, Whittaker acertou um cruzado curto de esquerda no rival, que logo em seguida buscou levar a luta para o solo, mas o australiano defendeu a queda e voltou a lutar em pé. O americano voltou bem para o segundo round, pressionando o australiano e acertando bons ganchos curtos, que abalaram Whittaker logo no início. O australiano recuperou-se bem e voltou a manter a distância para evitar os golpes longos do rival. A luta se manteve equilibrada durante todo o restante do round, mas ambos os lutadores aplicaram golpes após a sirene soar. No terceiro round, com ambos os lutadores mais desgastados, a luta ficou cadenciada, com os dois buscando entrar no raio de ação para golpear e sair logo em seguida, evitando a trocação a curta distância. Na metade do round, Whittaker acertou um bom cruzado, que acertou McGee em cheio, e o forçou a buscar levar a luta para o chão, mas o australiano defendeu novamente a tentativa de queda. No fim do round, os lutadores buscaram a trocação franca, para tentar uma vitória contundente ou para impressionar os juízes.
Takeya Mizugaki venceu Erik Perez por decisão dividida dos juízes
O peso-galo japonês Takeya Mizugaki conseguiu uma importante vitória nesta quarta-feira ao derrotar o mexicano Erik Perez por decisão dividida dos juízes (29-28, 28-29 e 29-28) em uma luta muito equilibrada, com bons momentos para os dois lutadores. Perez teve interrompida uma sequência de oito triunfos consecutivos, enquanto Mizugaki conquistou sua terceira vitória seguida no UFC. O duelo começou com os dois lutadores trocando abertamente, alternando chutes altos e socos de encontro. Muito rápidos, tanto Mizugaki quanto Perez distribuíam golpes fortes que acertavam um ao outro seguidamente, e o mexicano apresentou rapidamente um sangramento no rosto. Com dois minutos de luta Perez levou o japonês para o chão, mas não conseguiu dominá-lo, e a luta voltou a ser disputada em pé. Após os dois trocarem golpes no ar, Mizugaki conseguiu derrubar o mexicano e buscou as suas costas. Perez defendeu-se, mas recebeu joelhadas sem muita força, segurando a luta até o fim do round. O equilíbrio se manteve no início do segundo round, com ambos os lutadores buscando golpes fortes e rápidos, mas errando muito, principalmente na avaliação da distância. Com três minutos de luta, o japonês acertou um bom golpe de direita que balançou Perez, mas o mexicano recuperou-se rapidamente e encurtou a distância, levando Mizugaki para a grade. Perez parecia mais inteiro fisicamente, se movimentando melhor que o japonês e terminando o round em vantagem. O terceiro round trouxe os dois lutadores buscando a trocação franca, já que sabiam que a luta estava muito equilibrada. Perez levou a luta para o chão, próximo às grades, e atacou o japonês, sem muita potência. Mizugaki conseguiu inverter a posição e ficou por cima no chão, indo para as costas do mexicano e, num descuido do rival, encaixou um mata-leão, que foi muito bem defendido por Perez. O mexicano conseguiu sair do golpe e buscou a trocação, mas pouco depois travou o japonês na grade, mostrando-se nitidamente cansado. Os dois voltaram a lutar em pé, e trocaram golpes fortes até o fim da luta, empolgando o público.
Brad Tavares venceu Bubba McDaniel por decisão unânime dos juízes
No primeiro duelo do card principal em Indianápolis, o peso-médio havaiano Brad Tavares conquistou sua quarta vitória consecutiva ao vencer por decisão unânime dos juízes (triplo 29-28) Robert "Bubba" McDaniel, que amargou  sua primeira derrota no UFC, após estrear com vitória sobre Gilbert Smith no TUF 17 Finale. A luta começou com Tavares aplicando chutes baixos muito fortes, minando a movimentação de McDaniel, que buscou encurtar a distância e lutar na grade. Tavares conseguiu se desvencilhar e voltou a atuar na média distância, mas foi surpreendido por uma combinação jab-direto do adversário. Com muita agilidade, o havaiano defendeu uma tentativa de queda de McDaniel e aplicou golpes de cim apara baixo, que não afetaram o rival. Usando joelhadas e chutes, Brad Tavares mantinha o controle da luta, mesmo com McDaniel travando o combate na grade, buscando evitar os chutes que o incomodaram durante todo o round. No segundo round, com mais poder de nocaute, Brad Tavares acertou diversos golpes em Bubba McDaniel, que sentiu desde o começo a força do adversário, sendo forçado a recuar no octógono. Com 1m30s de luta, McDaniel finalmente conseguiu derrubar o havaiano, mas não conseguiu mantê-lo no chão, e a luta voltou a ser disputada em pé. Variando chutes altos e baixos, Tavares ameaçava o adversário, fazendo-o hesitar em aproximar-se para buscar uma nova queda. A 30s do fim do round, uma grampeada de McDaniel levou a luta para o chão, mas Tavares recuperou-se rapidamente e aplicou chutes nas pernas do rival com ele caído, pontuando até o fim do round. No terceiro e último round, McDaniel partiu para o tudo ou nada e acertou um bom soco de esquerda no rosto de Tavares, que sentiu e buscou o clinche. A 1m20s, Tavares acertou um chute baixo que aparentemente não pegou tão em cheio, mas forçou o árbitro a interromper o combate. Na volta à luta, os dois trocaram chutes e McDaniel derrubou Tavares na metade do round, e buscou trabalhar o ground and pound, sem muito sucesso. Em seguida, McDaniel passou a tentar a finalização através de uma kimura e uma guilhotina, mas não conseguiu manter a pressão, indo para a guarda de Tavares e não conseguindo sucesso nas tentativas de ataque.

Rafael dos Anjos vence Cerrone por decisão e faz a quina no Ultimate

Contra grande nome da categoria dos leves, brasileiro chega ao quinto
triunfo consecutivo e mostra que está no melhor momento da carreira

Por Indianápolis, EUA
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Em seu maior teste como profissional do MMA até hoje, Rafael dos Anjos mostrou que está no melhor momento da carreira. O peso-leve brasileiro foi superior ao veterano Donald Cerrone nos dois primeiros rounds e derrotou o americano por decisão unânime dos jurados (triplo 29 a 28) no coevento principal do "UFC: Condit x Kampmann 2", realizado em Indianápolis (EUA), na noite desta quarta-feira. Rafael aumentou sua sequência de triunfos para cinco. Antes, ele havia vencido Kamal Shalorus, Anthony Njokuani, Mark Bocek e Evan Dunham.
Aos 28 anos, Rafael dos Anjos agora tem um cartel de 20 vitórias e seis derrotas. O último revés dele foi para o compatriota Gleison Tibau, por decisão dividida dos jurados, em novembro de 2011. Cerrone, de 30 anos, teria exatamente o mesmo cartel, não fosse um "no contest" em 2007.
UFC Rafael dos Anjos x Donald Cerrone (Foto: Getty Images)Rafael dos Anjos aplica chute no corpo de Donald Cerrone (Foto: Getty Images)
Os dois lutadores trocaram alguns chutes no início. Rafael entrou no raio de ação de Cerrone e acertou um direto. O americano deu o troco com uma joelhada. Rafael deu um chute no corpo, e Cerrone catou a perna, mas o brasileiro saiu sem cair. Rafael encaixou uma bomba no rosto e conseguiu o knockdown. Ele foi para o chão e ficou por cima, defendendo-se de uma tantativa de triângulo. Ele ficou dentro da guarda e soltou uma série de cotoveladas.
Dos Anjos manteve a agressividade no segundo round e voltou a acertar bons golpes. Cerrone sentiu que estava em desvantagem em pé e derrubou o rival. O americano buscou a guilhotina, mas o brasileiro se defendeu e se levantou. Rafael devolveu a queda no double leg. E ficou por cima até o fim, desta vez sem muita eficiência.
No terceiro assalto, Cerrone encaixou um chute alto e levou um na cabeça em seguida. Após momentos de trocação, o brasileiro agarrou a cintura de Cerrone e tentou levar para baixo, mas não conseguiu. Rafael passou a levar prejuízo em pé, com o americano acertando mais golpes, e se concentrou na movimentação segura e nas tentativas de queda. O americano foi melhor no round, mas não foi o suficiente para levar o triunfo para casa. Por unanimidade, Rafael foi o vencedor.

UFC: estreante atropela rival e brilha no card preliminar em Indianápolis

Americano Brandon Thatch nocauteia Justin Edwards com 1m23s de combate. Andrews, Cummings, Jason High e Elkins também vencem nesta quarta-feira

Por Indianápolis, EUA
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Estreante no Ultimate, Brandon Thatch era um dos lutadores menos conhecidos do card preliminar do "UFC: Condit x Kampmann 2", em Indianápolis, na noite desta quarta-feira. Mas o peso-meio-médio americano roubou a cena ao começar sua trajetória na organização de forma fulminante. Ele nocauteou o veterano Justin Edwards com apenas 1m23s de combate. Foi o décimo triunfo da carreira de Thatch, e o décimo conquistado no primeiro round.
Após trocar golpes em pé com o oponente, Brandon Thatch acertou um chute no rosto e conseguiu o knockdown. Edwards se levantou e logo voltou a sofrer com os ataques constantes de Thatch. O estreante aplicou uma sequência poderosa de socos e joelhadas até o árbitro interromper o combate e lhe dar a vitória por nocaute técnico.
Justin Edwards x Brandon Thatch  (Foto: Getty Images)Justin Edwards (à esquerda) leva joelhada de Brandon Thatch (Foto: Getty Images)
Outros destaques foram a virada de Dylan Andrews, que estava perdendo o duelo contra Papy Abedi nos pontos e conseguiu nocautear no terceiro assalto, e as belas finalizações de Jason High e Zak Cummings, sobre James Head e Ben Alloway, respectivamente. No mais, Darren Elkins alcançou marca importante ao derrotar Hatsu Hioki por decisão unânime dos jurados, e a luta de boa trocação entre Roger Bowling e Abel Trujillo ficou sem resultado após golpe ilegal.
Veja um resumo das lutas do card preliminar, fora Thatch x Edwards:
Dylan Andrews vira duelo contra Papy Abedi
Em um duelo pela categoria dos médios, Papy Abedi venceu claramente os dois primeiros rounds, mas Dylan Andrews se recuperou no terceiro e conseguiu o nocaute técnico. Abedi começou aplicando boa queda e se livrando de uma guilhotina. Andrews tentou encaixar um katagatame em pé, mas em vão. Abedi quedou de novo mais duas vezes e em ambas ficou por cima, buscando uma guilhotina, o que foi suficiente para lhe dar vantagem no primeiro round. No segundo, Andrews conectou bom direto de direita e um chute baixo. Andrews buscou o clinch, agarrou o congolês e o jogou no chão, mas eles logo se levantaram. Abedi acertou um forte gancho de esquerda. Andrews acusou o golpe e tentou a queda. O ex-TUF 17 acabou se encolhendo e ficando por baixo no solo. Abedi tentou novos ataques com guilhotina, e Andrews se defendeu como pôde. Mas a vantagem de Abedi foi por água abaixo no início do terceiro assalto. Andrews balançou o adversário com um direto de direita seguido de ganchos certeiros e foi para cima até chegar ao nocaute técnico, quando o relógio marcava 1m32s.
UFC Dylan Andrews x Papy Abedi (Foto: Getty Images)Dylan Andrews solta a direita contra o já seminocauteado Papy Abedi (Foto: Getty Images)
Darren Elkins alcança marca contra Hatsu Hioki
Após um acidente de percurso contra Chad Mendes, Darren Elkins voltou a vencer na luta contra Hatsu Hioki, por decisão unânime dos jurados. O duelo começou com Elkins partindo um pouco mais para o ataque e acertando mais golpes em pé. Ele chegou a abrir um pequeno corte no rosto de Hioki. Mas o japonês melhorou e castigou Elkins com chutes e ganchos na linha de cintura. O americano quedou o rival no finzinho do round, mas levou vários golpes no rosto quando tentava ajustar a posição. No segundo assalto, Elkins foi decidido para derrubar e conseguiu. Ele ficou nas costas do oponente, golpeando, e fugiu bem de uma tentativa de triângulo. Elkins voltou a derrubar no início do terceiro round e soltou os braços no rosto de Hioki. O americano ficou o tempo todo batendo por cima e não deu chance para uma possível finalização do japonês. O resultado foi a vitória de Elkins por pontos, e ele se tornou o primeiro lutador a alcançar seis triunfos na categoria peso-pena do UFC. Já Hioki sofreu o terceiro revés consecutivo.
Jason High vence James Head por finalização
Derrotado por Erick Silva em Fortaleza, o meio-médio Jason High venceu James Head por finalização (guilhotina da montada) com apenas 1m41s do primeiro round. Head tomou conta do centro do octógono e cercou o rival no início, e High foi nas pernas para derrubá-lo. Head tentou uma guilhotina, mas High estabilizou a posição. High deu o troco na mesma moeda, aproveitou que Head tentou se levantar e encaixou a guilhotina. Head girou várias vezes para tentar escapar, mas não conseguiu. High manteve a pressão no estrangulamento até a desistência do rival.
UFC Roger Bowling x Abel Trujillo (Foto: Getty Images)Roger Bowling x Abel Trujillo ficou sem resultado após golpe ilegal do segundo (Foto: Getty Images)
Zak Cummings finaliza Ben Alloway
Depois de participar da 17ª temporada do reality show The Ultimate Fighter e sofrer uma lesão, Zak Cummings finalmente estreou oficialmente no octógono, e com vitória. Ele derrotou Ben Alloway por finalização no último minuto do primeiro round. Cummings foi com tudo no single leg no começo da luta e derrubou Alloway, mas não conseguiu ficar no chão por muito tempo. O ex-TUF 17 se manteve focado na estratégia de levar para baixo e quedou o rival de novo. Ele trabalhou bem no chão e foi se ajustando até encaixar um triângulo de mão invertido. Alloway, ex-"TUF: The Smashes", deu os três tapinhas em sinal de desistência aos 4m19s do primeiro round. Foi a estreia de Cummings como meio-médio após ter baixado de categoria.
Lutão termina sem resultado após golpe ilegal
Os pesos-leves Roger Bowling e Abel Trujillo faziam uma luta empolgante e equilibrada até o segundo acertar uma joelhada ilegal no fim do segundo round. O árbitro optou por encerrar o duelo após o golpe e deu "no contest" (luta sem resultado). No início, Bowling encaixou bom direto de direita, e os dois trocaram golpes fortes em pé e sentiram a potência um do outro. Bowling levantou Trujillo e o quedou de forma plástica. Depois, eles voltaram ao chão, e Trujillo caiu por cima, aplicando joelhadas. Trujillo quedou de novo, mas deixou o pescoço na guilhotina e por pouco não desistiu. No segundo assalto, Bowling percebeu a deficiência de Trujillo e minou o oponente na parte de quedas. Em pé, eles seguiram fazendo um duelo equilibrado. No fim do round, com Bowling nos quatro apoios, Trujillo acertou duas joelhadas. A primeira foi no peito, e a segunda pegou no queixo, o que é ilegal. O árbitro interrompeu o combate na hora e, após uma rápida análise, deu "no contest" (luta sem resultado).

UFC: estreante atropela rival e brilha no card preliminar em Indianápolis

Americano Brandon Thatch nocauteia Justin Edwards com 1m23s de combate. Andrews, Cummings, Jason High e Elkins também vencem nesta quarta-feira

Por Indianápolis, EUA
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Estreante no Ultimate, Brandon Thatch era um dos lutadores menos conhecidos do card preliminar do "UFC: Condit x Kampmann 2", em Indianápolis, na noite desta quarta-feira. Mas o peso-meio-médio americano roubou a cena ao começar sua trajetória na organização de forma fulminante. Ele nocauteou o veterano Justin Edwards com apenas 1m23s de combate. Foi o décimo triunfo da carreira de Thatch, e o décimo conquistado no primeiro round.
Após trocar golpes em pé com o oponente, Brandon Thatch acertou um chute no rosto e conseguiu o knockdown. Edwards se levantou e logo voltou a sofrer com os ataques constantes de Thatch. O estreante aplicou uma sequência poderosa de socos e joelhadas até o árbitro interromper o combate e lhe dar a vitória por nocaute técnico.
Justin Edwards x Brandon Thatch  (Foto: Getty Images)Justin Edwards (à esquerda) leva joelhada de Brandon Thatch (Foto: Getty Images)
Outros destaques foram a virada de Dylan Andrews, que estava perdendo o duelo contra Papy Abedi nos pontos e conseguiu nocautear no terceiro assalto, e as belas finalizações de Jason High e Zak Cummings, sobre James Head e Ben Alloway, respectivamente. No mais, Darren Elkins alcançou marca importante ao derrotar Hatsu Hioki por decisão unânime dos jurados, e a luta de boa trocação entre Roger Bowling e Abel Trujillo ficou sem resultado após golpe ilegal.
Veja um resumo das lutas do card preliminar, fora Thatch x Edwards:
Dylan Andrews vira duelo contra Papy Abedi
Em um duelo pela categoria dos médios, Papy Abedi venceu claramente os dois primeiros rounds, mas Dylan Andrews se recuperou no terceiro e conseguiu o nocaute técnico. Abedi começou aplicando boa queda e se livrando de uma guilhotina. Andrews tentou encaixar um katagatame em pé, mas em vão. Abedi quedou de novo mais duas vezes e em ambas ficou por cima, buscando uma guilhotina, o que foi suficiente para lhe dar vantagem no primeiro round. No segundo, Andrews conectou bom direto de direita e um chute baixo. Andrews buscou o clinch, agarrou o congolês e o jogou no chão, mas eles logo se levantaram. Abedi acertou um forte gancho de esquerda. Andrews acusou o golpe e tentou a queda. O ex-TUF 17 acabou se encolhendo e ficando por baixo no solo. Abedi tentou novos ataques com guilhotina, e Andrews se defendeu como pôde. Mas a vantagem de Abedi foi por água abaixo no início do terceiro assalto. Andrews balançou o adversário com um direto de direita seguido de ganchos certeiros e foi para cima até chegar ao nocaute técnico, quando o relógio marcava 1m32s.
UFC Dylan Andrews x Papy Abedi (Foto: Getty Images)Dylan Andrews solta a direita contra o já seminocauteado Papy Abedi (Foto: Getty Images)
Darren Elkins alcança marca contra Hatsu Hioki
Após um acidente de percurso contra Chad Mendes, Darren Elkins voltou a vencer na luta contra Hatsu Hioki, por decisão unânime dos jurados. O duelo começou com Elkins partindo um pouco mais para o ataque e acertando mais golpes em pé. Ele chegou a abrir um pequeno corte no rosto de Hioki. Mas o japonês melhorou e castigou Elkins com chutes e ganchos na linha de cintura. O americano quedou o rival no finzinho do round, mas levou vários golpes no rosto quando tentava ajustar a posição. No segundo assalto, Elkins foi decidido para derrubar e conseguiu. Ele ficou nas costas do oponente, golpeando, e fugiu bem de uma tentativa de triângulo. Elkins voltou a derrubar no início do terceiro round e soltou os braços no rosto de Hioki. O americano ficou o tempo todo batendo por cima e não deu chance para uma possível finalização do japonês. O resultado foi a vitória de Elkins por pontos, e ele se tornou o primeiro lutador a alcançar seis triunfos na categoria peso-pena do UFC. Já Hioki sofreu o terceiro revés consecutivo.
Jason High vence James Head por finalização
Derrotado por Erick Silva em Fortaleza, o meio-médio Jason High venceu James Head por finalização (guilhotina da montada) com apenas 1m41s do primeiro round. Head tomou conta do centro do octógono e cercou o rival no início, e High foi nas pernas para derrubá-lo. Head tentou uma guilhotina, mas High estabilizou a posição. High deu o troco na mesma moeda, aproveitou que Head tentou se levantar e encaixou a guilhotina. Head girou várias vezes para tentar escapar, mas não conseguiu. High manteve a pressão no estrangulamento até a desistência do rival.
UFC Roger Bowling x Abel Trujillo (Foto: Getty Images)Roger Bowling x Abel Trujillo ficou sem resultado após golpe ilegal do segundo (Foto: Getty Images)
Zak Cummings finaliza Ben Alloway
Depois de participar da 17ª temporada do reality show The Ultimate Fighter e sofrer uma lesão, Zak Cummings finalmente estreou oficialmente no octógono, e com vitória. Ele derrotou Ben Alloway por finalização no último minuto do primeiro round. Cummings foi com tudo no single leg no começo da luta e derrubou Alloway, mas não conseguiu ficar no chão por muito tempo. O ex-TUF 17 se manteve focado na estratégia de levar para baixo e quedou o rival de novo. Ele trabalhou bem no chão e foi se ajustando até encaixar um triângulo de mão invertido. Alloway, ex-"TUF: The Smashes", deu os três tapinhas em sinal de desistência aos 4m19s do primeiro round. Foi a estreia de Cummings como meio-médio após ter baixado de categoria.
Lutão termina sem resultado após golpe ilegal
Os pesos-leves Roger Bowling e Abel Trujillo faziam uma luta empolgante e equilibrada até o segundo acertar uma joelhada ilegal no fim do segundo round. O árbitro optou por encerrar o duelo após o golpe e deu "no contest" (luta sem resultado). No início, Bowling encaixou bom direto de direita, e os dois trocaram golpes fortes em pé e sentiram a potência um do outro. Bowling levantou Trujillo e o quedou de forma plástica. Depois, eles voltaram ao chão, e Trujillo caiu por cima, aplicando joelhadas. Trujillo quedou de novo, mas deixou o pescoço na guilhotina e por pouco não desistiu. No segundo assalto, Bowling percebeu a deficiência de Trujillo e minou o oponente na parte de quedas. Em pé, eles seguiram fazendo um duelo equilibrado. No fim do round, com Bowling nos quatro apoios, Trujillo acertou duas joelhadas. A primeira foi no peito, e a segunda pegou no queixo, o que é ilegal. O árbitro interrompeu o combate na hora e, após uma rápida análise, deu "no contest" (luta sem resultado).

Bahia empata com Portuguesa e se classifica na Copa Sul-Americana

Após vencer o primeiro jogo por 2 a 1, Tricolor segura 0 a 0 na Arena Fonte Nova e garante vaga nas oitavas-de-final para enfrentar o Nacional-COL

Por Salvador
17 comentários
Depois de 24 anos, o Bahia voltará a deixar o Brasil para disputar um jogo por uma competição internacional. O Tricolor empatou com a Portuguesa em 0 a 0, na noite desta quarta-feira, na Arena Fonte Nova, e conseguiu a classificação para as oitavas-de-final da Copa Sul-Americana, já que havia vencido o primeiro jogo por 2 a 1. O adversário na próxima fase será o Nacional de Medellín, da Colômbia, que eliminou o Guarani-PAR.
Apesar da possibilidade da disputa da competição internacional e do lucro que o torneio pode gerar, os dois times entraram em campo sem tanta importância. Tanto os baianos quanto os paulistas mandaram times alternativos para o jogo. Desinteresse que se refletiu no futebol sonolento durante os 90 minutos e no público total de 5.981 pessoas no estádio.
Após o duelo pela Sul-Americana, os dois times voltam a atenção para o Brasileiro. Com suas equipes titulares e força total, Bahia e Portuguesa voltam a se enfrentar no fim de semana. As duas equipes entram em campo no sábado, às 18h30m (horário de Brasília), no Canindé.
Bahia x Portuguesa (Foto: Romildo de Jesus / Futura Press)Bahia garante a classificação após empatar em 0 a 0 com a Lusa (Foto: Romildo de Jesus / Futura Press)
Um primeiro tempo duro...de se ver
Quem leu as escalações de Bahia e Portuguesa antes de a bola rolar já poderia imaginar o que viria dentro de minutos. Times desentrosados e, em grande parte, sem muita vontade. Azar do torcedor que foi à Arena Fonte Nova e teve 45 minutos de sonolência na arquibancada.
A maresia se abateu principalmente depois dos 15 primeiros minutos. Logo no início do jogo, o Bahia até que tentou atacar. Freddy Adu, em sua primeira partida como titular, era a maior inspiração. Mas foi pouco. Sem sucesso nas oportunidades criadas, o Tricolor se acomodou. A Portuguesa, por sua vez, pouco fez para tentar reverter a vantagem criada pelo adversário no primeiro jogo.
Classificação sem grandes sustos
O cenário do jogo não mudou muito na volta do intervalo. Jogadores saíram, jogadores entraram, mas o ritmo continuou o mesmo: sonolento. Com a vantagem para garantir a classificação, o Bahia mais parecia preocupado em poupar esforços dentro de campo.
Do outro lado, a Portuguesa não esboçava muito perigo para a defesa tricolor. No fundo, o duelo serviu mais para que os treinadores de Bahia e Portuguesa pudessem conhecer melhor os elencos que possuem e saber com quais jogadores poderão contar daqui para frente.

Em noite de Magrão, Sport elimina
o Náutico na Sul-Americana

Goleiro brilha com três defesas na decisão por pênaltis e garante a
classificação do Rubro-negro para as oitavas de final do torneio

Por Recife
47 comentários
Ao soar o apito do árbitro, encerrando o segundo tempo, os apalusos da torcida alvirrubra diziam tudo. O Náutico fez por onde merecê-los ao reverter, no tempo regulamentar, a vantagem construída pelo Sport na Ilha do Retiro. Vitória por 2 a 0. Mas a reação do Timbu parou nas mãos de Magrão. O maior ídolo da torcida rubro-negra. Cada vez maior. "A" diferença na classificação do Sport às oitavas de final da Copa Sul-Americana. Sofrida, dramática, nos pênaltis. Foram três defesas do goleiro em quatro cobranças do Náutico.

Perderam Olivera, Tiago Real e Rogério. Do lado rubro-negro, marcaram Felipe Azevedo, Marcelo Cordeiro e Patric. Nenhum gol foi tão festejado quanto as defesas de Magrão, herói do clube que defende desde 2005. O Leão será o representante de Pernambuco na fase internacional do torneio. A festa foi rubro-negra na Arena Pernambuco. O próximo adversário é tradicional Libertad, do Paraguai, que eliminou o Mineros Guayana, da Venezuela, na noite desta quarta-feira. As datas do confronto ainda serão divulgadas.
Magrão - Sport (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Magrão foi o herói do Sport na Arena Pernambuco (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Superioridade do Timbu
O primeiro tempo mostrou um cenário completamente distinto ao da primeira partida. Apático na Ilha do Retiro, o Náutico desta vez foi o time que mais procurou o jogo. Com apenas 17 minutos, Rogério já havia chutado três vezes a gol. Uma delas exigiu grande defesa de Magrão. No rebote, Olivera fez o torcedor alvirrubro suspirar. Quase.
O Sport demorou a se soltar. Felipe Azevedo e Roger estiveram muito aquém da atuação na primeira partida, assim como o lateral-direito Patric, outro que se destacou uma semana antes. As raras jogadas do Leão saíram dos pés de Lucas Lima e Camilo. Na realidade, apenas um lance de real perigo. Aos 38, Camilo recebeu belo lançamento de Roger e acertou um chute perigoso. Berna fez excelente defesa.
Náutico x Sport - Oziel - Felipe Azevedo (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Autor de um gol na Ilha, Felipe Azevedo esteve apagado  (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Foi a resposta do Sport às investidas do Náutico. Depois de um perído de marasmo, o Timbu voltou a crescer sob o comando do argentino Diego Morales. O meia enfim ganhou uma chance. Titular pela primeira vez, depois de apenas 9 minutos de estreia contra o Bahia. A outra novidade do técnico Jorginho foi o lateral-direito Oziel, estreante da noite.  Aos poucos, Morales entrou na partida.
Magrão já havia feito outras duas boas defesas antes dos 40 minutos. Uma delas na cabeçada de João Filipe, a outra numa finalização do lateral-esquerdo Bruno Collaço, também de cabeça, após cruzamento de Morales. Era um prenúncio. O gol estava maduro.  Aos 47, Morales cobrou falta na cabeça de Elicarlos. O desvio, no cantinho, matou Magrão. O gol, no último minuto, fez explodir o torcedor alvirrubro na Arena Pernambuco. O Timbu desceu para o vestiário a um gol de acabar com a vantagem rubro-negra. E garantir ao menos a decisão nos pênaltis.

Mais pressão do Timbu

No intervalo, Jorginho se viu obrigado a mexer duas vezes. Oziel e João Filipe sentiram uma indisposição e pediram para sair. Entraram Derley, na vaga de Oziel, e William Alves. Marcelo Martelotte manteve a mesma formação, mas não demorou para chamar Marcos Aurélio. Apesar de treinado normalmente na véspera, recuperado de uma lesão na panturrilha, o artilheiro do Leão na Série B ficou no banco.
Sua entrada foi um sinal de que o jogo continuava complicado para o Sport. Aos 12 minutos, Roger deu vez ao camisa 10. Uma boa chance criada por Tiago Real e Rogério aos 15 mostrou que o Timbu permanecia mais aceso em campo. Felipe Azevedo se jogou para salvar o chute de Rogério. Dois minutos depois, não teve jeito.
Após tabelinha entre Olivera e Tiago Real, sem deixar a bola cair, o uruguaio acertou um chute perfeito de fora da área. Nenhum chance de defesa para Magrão. Golaço. Eram 17 minutos quando o Rubro-negro viu ruir por completo a vantagem construída na Ilha do Retiro.
O drama rubro-negro aumentou aos 36 minutos. Pery acabou expulso depois de tomar o segundo cartão amarelo por uma falta em Rogério. Na sequência, Martelotte fechou o time.
Marcelo Cordeiro substituiu Lucas Lima. Aos 39, Olivera cabeceou por cima uma bola com cara de gol. A torcida do Sport respirou aliviada. Àquela altura, com um homem a menos, os rubro-negros se viam ameaçadíssimos. Aos 43, Felipe Azevedo desperdiçou uma excelente chance. A vaga seria mesmo decidida nos pênaltis. Para a felicidade do torcedor rubro-negro.
Superior, Atlético-PR se vinga e elimina o Palmeiras da Copa do Brasil
Após cair três vezes diante do Verdão no torneio mata-mata, Furacão domina completamente e, com show de Éderson, vence por 3 a 0
 
DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Éderson
    Artilheiro do Brasileirão com dez gols, o atacante balançou a rede duas vezes e comandou a vitória tranquila do Furacão.
  • lance capital
    32 do 2º tempo
    Marcelo faz jogada pela direita e cruza na medida para Éderson só completar para a rede de Prass e definir o 3 a 0.
  • apatia verde
    E aí, Kleina?
    Mesmo com o Verdão jogando mal e perdendo por 1 a 0, o treinador só mexeu no time quando levou o segundo gol.
A CRÔNICA
por Marcelo Hazan
364 comentários
Vingança é um prato que se come frio. E o Atlético-PR soube como poucos saboreá-lo. Depois de cair três vezes diante do Palmeiras na Copa do Brasil (1992, 2010 e 2012), o Furacão deu o troco com sobras nesta quarta-feira à noite, na cheia Vila Capanema, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
Diante de um rival apático, o time paranaense se impôs desde o início, dominou com facilidade e aplicou um 3 a 0 com méritos, revertendo a vantagem palmeirense de 1 a 0, construída na última quarta-feira, no Pacaembu.
Éderson, duas vezes, e Paulo Baier marcaram na tranquila vitória do Furacão, que culminou na eliminação palmeirense. Agora, o Atlético-PR pega o vencedor de Internacional e Salgueiro nas quartas de final - o Colorado venceu o jogo de ida apor 3 a 0.
Já no Brasileirão encara o Náutico, sábado, fora de casa. O Verdão, por sua vez, amarga uma eliminação logo depois do aniversário de 99 anos, completado na última segunda-feira, e se concentra só na Série B, competição pela qual volta a campo no sábado para enfrentar o Ceará, em Fortaleza.
jogadores gol Atlético-PR  (Foto: Joka Madruga / Futura Press)Jogadores do Atlético-PR comemoram gol (Foto: Joka Madruga / Futura Press)
Furacão domina e sai na frente
A Vila Capanema não é a Arena da Baixada, mas virou o caldeirão do Atlético-PR. Na casa provisória do rival Paraná, o Furacão botou pressão no Palmeiras desde o início e quase não deixou o adversário sair da defesa. O domínio paranaense era tanto que o Alviverde deu seu primeiro chute aos 23 minutos, com Leandro.
Até esse momento, o time de Vagner Mancini amassava o rival. De tão acuado, o Verdão marcava até com Alan Kardec na esquerda defensiva. Éderson, Paulo Baier, Luiz Alberto e Manoel levaram perigo, mas a melhor chance surgiu nos pés de Dellatorre. O atacante recebeu livre de Pedro Botelho e, sozinho, perdeu de forma incrível.
Vivendo de avanços esporádicos, o Palmeiras sucumbiu aos 33 minutos. O gol desenhado desde o início pelo Furacão saiu em um lateral pela esquerda. Éderson se antecipou ao marcador e desviou sem muita força, mas suficiente para encobrir Fernando Prass: festa na Vila Capanema.
O lance gerou gritos de "frangueiro" dos torcedores atleticanos para Fernando Prass, que já atuou pelo arquirrival Coritiba. Atordoado, o Verdão pouco criou e por sorte não saiu da etapa inicial com uma derrota mais elástica.
Atlético-PR amplia, e torcida faz festa
O Palmeiras até saiu mais para o jogo no segundo tempo, mas o panorama da etapa inicial seguiu igual. Ou seja, com o Atlético-PR dominando as ações e encurralando o Verdão. Exceção feita a um chute despretensioso de Charles, o ataque alviverde inexistiu nos primeiros 20 minutos. E o Furacão soube aproveitar. Depois de Dellatorre fazer lindo corta-luz para Paulo Baier, receber de volta e se enrolar sozinho, Vagner Mancini se cansou e o substituiu por Marcelo.
Logo em seguida, o Furacão ampliou, aos 21. Em jogada rápida pela esquerda, Éderson girou e soltou a bomba de fora da área. Prass defendeu, mas o eterno Paulo Baier estava atento e, no rebote, colocou para dentro: 2 a 0.
Só depois de levar o segundo gol e ver o apático Palmeiras quase não produzir é que o técnico Gilson Kleina decidiu agir. Como costuma fazer, trocou um volante (Charles) por um meia (Ronny). Mas a alteração não surtiu efeito.
Sem reação, o Verdão viu o Furacão criar mais duas vezes até fazer o terceiro. Primeiro Éderson saiu em contra-ataque disparado pela esquerda, ganhou de Luis Felipe e, completamente sozinho, perdeu. Mas em seguida se redimiu ao completar cruzamento da direita de Marcelo para a rede de Prass: 3 a 0 para delírio dos atleticanos.
Desesperado, o Palmeiras foi com tudo para cima e se abriu. Nervoso, não conseguiu levar perigo e viu o sonho do bicampeonato da Copa do Brasil - terceiro na história geral - se encerrar. Melhor para o Atlético-PR, que dominou toda a partida e mereceu a classificação. Como a torcida gritou, o "Furacão voltou"!
 
Grêmio e Santos invertem papéis, e vaga é gaúcha: 2 a 0 na Arena
Ao contrário do jogo da ida, Peixe perde gols fora de casa e é castigado por um Tricolor de mira certeira, que pega o Timão nas quartas
 
 
A CRÔNICA
por Hector Werlang
354 comentários
Grêmio e Santos inverteram os papéis na noite desta quarta-feira. Se na Vila Belmiro o Tricolor havia empilhado chances de gol e as perdido, foi o Peixe quem abusou da má pontaria na Arena. Melhor aos gaúchos que venceram por 2 a 0 e avançaram às quartas de final da Copa do Brasil.
Souza e Werley balançaram a rede adversária – o suficiente para reverter a derrota de 1 a 0. O Grêmio, agora, enfrentará o Corinthians na continuidade do sonho do pentacampeonato. O Santos tem a sequência do Brasileirão. É o campeonato do próximo compromisso das equipes. O Grêmio enfrenta a Ponte Preta, sábado, na Arena. O Santos, um dia depois, vai ao Maracanã desafiar o Fluminense.
grêmio santos copa do brasil arena souza gol (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)Souza abriu o placar na Arena (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Pressão de um, chances do outro
Decidido a reverter a vantagem do adversário, o time local cumpriu o prometido: partiu ao ataque, pressionou e... parou por aí. O maior volume de jogo tricolor não se transformou em chances claras de gol – à exceção de um escanteio cavado aos 30 segundos, que inflou o estádio, e uma cabeçada de Barcos para fora. Pelo contrário. O expôs aos perigosos contragolpes dos visitantes, que tiveram as melhores oportunidades no primeiro tempo.
Foi assim que o Peixe teve um gol anulado e outro incrivelmente perdido. O primeiro lance começou com escapada de Montillo, que lançou Thiago Ribeiro. A zaga gremista estava desarrumada. Este, livre, cruzou a Gabriel, igualmente sem marcação, só completar para a rede. Porém, em impedimento bem assinalado. Léo Cittadini, que entrara na vaga do meia argentino, machucado, cabecearia para fora, dentro da pequena área, após cruzamento de Cícero.
Pois a lesão de Montillo fez o Santos perder a rápida escapada. O Grêmio cresceu de novo. Mas faltava armação. A troca de passes se limitava à intermediária. A chegada ao ataque era na base dos lançamentos e cruzamentos. Insuficiente. Tudo ficou ao segundo tempo.
Werley salva Grêmio no final
E nada de mudança após o intervalo. Logo a seis minutos, o Santos voltou a assustar. Agora por uma falha de Bressan, que recuou mal. Dida foi driblado por Gabriel, que chutou fraco. Deu tempo a Werley afastar. O Grêmio parecia perdido. Até que uma boa troca de passes começou a mudar a história do confronto. Souza lançou Barcos na esquerda. O centroavante foi à linha de fundo e cruzou para trás: Souza, que acompanhara a corrida, desviou de primeira para vencer Aranha. Gol. 1 a 0 aos nove minutos.
Mas quem disse que a vantagem, que àquela altura era suficiente para levar a decisão aos pênaltis, faria o Grêmio jogar mais? Nada. Gustavo Henrique, de cabeça, quase empataria. A entrada de Maxi Rodríguez foi a tentativa de Renato Gaúcho de melhorar a criação. Mas o uruguaio não entrou bem. Everton Costa, aos 37, em rebote, chutaria para fora.
Até que uma linda tabela resolveu a parada. Ao Grêmio. Pará e Maxi trocaram passes na direita. O lateral foi à linha de fundo. Serviu Werley. Que dominou. E desviou de Aranha: 2 a 0 aos 42 minutos. Vitória do Grêmio. Vaga do Grêmio.
Timão não empolga, mas marca de falta e espanta zebra do Luverdense
Pato faz gol de falta, inédito há mais de um ano no Corinthians, Fábio Santos garante vaga, mas equipe decepciona. Grêmio é o próximo rival
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    35 min
    Com a camisa de Gylmar dos Santos Neves, Cássio fez grande defesa em cabeçada de Tosin, e impediu que o Luverdense empatasse e complicasse o jogo.
  • nome do jogo
    Douglas
    Ele não marcou, mas comandou o Corinthians durante toda a partida, e fez o cruzamento para o segundo gol, marcado pelo lateral-esquerdo Fábio Santos.
  • arbitragem
    Cartões
    Quase toda a defesa do Luverdense recebeu amarelo no primeiro tempo. No segundo, com o Timão sem ação, todos conseguiram terminar o jogo.
A CRÔNICA
por Alexandre Lozetti
231 comentários
Quem diria que o Corinthians, atual campeão do mundo, eliminaria o Luverdense, atual campeão mato-grossense, por apenas um gol? Um golzinho só, de falta, feito inédito em 2013. Há mais de um ano, desde julho de 2012, mês do título da Libertadores, o Timão não marcava dessa forma. E foi assim, com muito mais equilíbrio do que se imaginava, que a equipe paulista garantiu vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.
Antes da partida, um gato preto caminhou sorrateiramente pelas numeradas do Pacaembu. Contra o gato, veio o Pato. Ele sofreu a falta, bateu, teve ajuda do goleiro, e quebrou o jejum de 13 meses. A vitória por 2 a 0, completada depois por Fábio Santos, deixou a torcida ansiosa até o fim. Um chute despretensioso, uma falha da zaga, um gol do Luverdense jogaria tudo por água abaixo após a zebra da última semana, quando o time de apenas nove anos de idade venceu o primeiro jogo por 1 a 0.
O Timão, assim como tem ocorrido no Campeonato Brasileiro, esteve muito longe de empolgar. Criou mais chances até chegar, no fim do primeiro tempo, ao placar que o interessava. Depois, cozinhou o resultado, opção bem duvidosa para um campeão mundial que enfrenta uma equipe da terceira divisão.
De bom, fica a atuação de Douglas, por cujos pés passaram quase todas as boas jogadas ofensivas do Corinthians. O meia aproveitou bem as ausências dos suspensos Romarinho e Sheik, e certamente colocou dúvidas na cabeça de Tite para a sequência do ano, para uma equipe que parece em declínio. A marcação nas laterais é algo que terá de ser corrigido para a próxima fase. O rival será o Grêmio, que bateu o Santos por 2 a 0 em Porto Alegre.
Enquanto o Luverdense pode voltar cheio de orgulho para Lucas do Rio Verde, o Timão vai receber o Flamengo, no Pacaembu, pelo Brasileirão, no próximo domingo. A meta é tentar voltar ao grupo dos quatro primeiros colocados da competição, a famosa zona da Libertadores.
Pato gol Corinthians x Luverdense (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Pato faz sua comemoração misteriosa após fazer gol de falta (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Eficiência x Coragem
O Corinthians conseguiu resolver sua situação ainda no primeiro tempo, mas há de se louvar a coragem do Luverdense. Mesmo com a vantagem no placar, construída uma semana antes, o time comandado por Júnior Rocha ousou tentar dominar o campeão do mundo em sua casa. Os anfitriões demoraram mais de dois minutos para conseguirem passar do meio de campo. Mas quando passaram...
Não há coragem que supere a diferença de qualidade. Ousado, o Luverdense só causou algum suspiro em sua torcida nos lançamentos de Rafael Tavares. A grande chance veio em falha da zaga alvinegra, que errou a linha de impedimento, e viu Cássio, com a camisa de Gylmar dos Santos Neves, fazer grande defesa em cabeçada de Tosin.
Mesmo sem o domínio esperado, o Corinthians conseguiu criar chances e mais chances. Poderia ter feito três, quatro, até cinco gols. Fez só dois, suficientes para ir tranquilo ao vestiário. Alexandre Pato sofreu falta de Raul Prata. Ele mesmo bateu, e teve a generosa colaboração do goleiro Gabriel Leite, que espalmou para dentro.
Nos últimos minutos, um gol improvável. O meia Douglas cruzou, o volante Ibson desviou de letra, e o lateral-esquerdo Fábio Santos completou, caído. Inversão total de papéis para que a verdade entre os times ficasse estabelecida, e, finalmente, o Timão alcançasse o placar que o classificaria.
Pato e Douglas, por sinal, conduziram o Corinthians. O atacante chamou a responsabilidade, fez jogadas individuais, e o meia teve inteligência para armar o ataque. É que Guerrero não esteve numa noite feliz. Desperdiçou duas oportunidades, uma incrível, após arrancar livre, driblar o goleiro, mas perder para Gilson, na cobertura.
Corinthians x Luverdense (Foto: Marcos Ribolli)Guerrero não fez boa partida e perdeu chances de
gol no Pacaembu (Foto: Marcos Ribolli)
Preguiça x Limitações
O Corinthians já tinha o placar que precisava. O Luverdense precisava de apenas um gol. Nenhum dos treinadores mexeu nas equipes no intervalo, mas o jogo perdeu muito da emoção da etapa inicial. Os visitantes tentaram se manter no campo de ataque, e voltaram a sofrer com as limitações técnicas. Já o Timão se acomodou com a vantagem, e ficou à espreita, à espera de erros do adversário.
A defesa do time de Lucas do Rio Verde demonstrou uma enorme vontade de entregar quando foi pressionada, no início do segundo tempo, mas os atacantes corintianos não aproveitaram os vacilos. Logo a marcação voltou a recuar, e o Luverdense voltou a ficar por mais tempo com a bola.
Os atacantes Misael e Tosin saíram machucados, e o ímpeto do surpreendente campeão do Mato Grosso diminuiu. Samuel e Tatu receberam poucas bolas. Vibração, mesmo, dos 28.576 pagantes, só quando o placar anunciou os gols de Paulo Baier e Éderson, do Atlético-PR, que eliminaram o Palmeiras da Copa do Brasil.
E para quem esperou tanto por um gol de falta, quase saiu outro. Douglas bateu bem, mas a bola raspou a rede por cima da trave. Pato, muito pior do que no primeiro tempo, pediu para sair. Tite não deixou. Disse que ele iria jogar.
Sem pressão do Luverdense, sem ousadia do Corinthians, os torcedores esperaram o apito final do árbitro no gelado Pacaembu. Vaga garantida, obrigação cumprida, futebol fraco.
 
Elias marca no fim, decreta vitória e classificação do Fla contra o Cruzeiro
Volante, dúvida até momentos antes do jogo, anota o gol decisivo aos 43 minutos do segundo tempo. Adversário nas quartas será o Botafogo 
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • o nome do jogo
    Elias
    Sua escalação era duvidosa e a atuação no primeiro tempo foi discreta. Mas cresceu no segundo tempo, junto com o time, e garantiu a classificação.
  • deu errado
    contragolpes
    O Cruzeiro se estruturou para atuar nos contra-ataques, mas não conseguiu encaixar boas jogadas. Só teve duas, menos até que o Fla (que teve três).
  • estatística
    bolas aéreas
    O Flamengo encontrou dificuldade para armar jogadas e abusou das bolas levantadas. Foram 32 durante a partida, contra apenas três do Cruzeiro.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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A confirmação da escalação de Elias só aconteceu minutos antes da partida e foi comemorada na arquibancada como um gol. Mano Menezes resolveu apostar no volante, que sentia dores na coxa mas foi decisivo. Fez o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro aos 43 minutos do segundo tempo, resultado preciso que levou o Flamengo às quartas de final da Copa do Brasil para enfrentar o Botafogo, depois da derrota por 2 a 1 na partida de ida, em Belo Horizonte.
O empurrão decisivo no segundo tempo foi dado pela torcida, que levou o time à frente no maior público em jogos de clubes do novo Maracanã: 47.103 pagantes, com renda de R$ 2.266.070. Depois do apito final, a festa passou da arquibancada para o campo, com os jogadores acompanhando os gritos de "que torcida é essa" e "o Maraca é nosso". Pela primeira vez desde que estádio reabriu, a torcida rubro-negra parece ter mesmo voltado para casa.
Os jogos contra o Botafogo estão previstos para as semanas de 23 e 30 de outubro, com a ordem dos confrontos ainda a ser definida pela CBF. Se forem realizados no mesmo estádio, não haverá vantagem do gol fora de casa, segundo o regulamento da Copa do Brasil.
Elias, que chorou após marcar o gol, levou seu terceiro cartão amarelo na competição e está fora do primeiro jogo das quartas. Por isso, disse que o árbitro Jailson Macedo Freitas "acabou um pouquinho" com a sua noite.
- É um gol muito importante, não tem como explicar. Chorei bastante e não sabia para onde correr.
Os times voltam a campo pelo Campeonato Brasileiro, no fim de semana. O Flamengo enfrenta o Corinthians, no Pacaembu, no domingo, às 16h (de Brasília). No mesmo dia, a Raposa recebe o Vasco, às 18h30m (de Brasília), no Mineirão.
Marcelo Moreno e Dedé Flamengo x Cruzeiro (Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem)Marcelo Moreno disputa a bola com Dedé no Maracanã (Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem)
Fla pouco objetivo
A dificuldade de criação do time do Flamengo, um problema crônico nas últimas partidas, ficou ainda mais evidente com a necessidade do time de conseguir uma vitória para se classificar. Não que o Cruzeiro jogasse fechado. Os times de Marcelo Oliveira, por hábito, não são armados desta forma. Mas, ainda assim, Fábio pouco foi incomodado na primeira etapa. Na verdade, não houve uma defesa sequer. Do outro lado, a Raposa, com a vantagem do empate, jogava com segurança, procurando se expor pouco e sair em velocidade. Os contra-ataques não foram muitos, mas permitiram ao time mineiro as melhores chances da etapa inicial. A primeira com Willian, que concluiu de dentro da área, e Felipe espalmou de forma atabalhoada para escanteio. Na cobrança, Dedé cabeceou, e João Paulo salvou em cima da linha.
Por necessidade, o Rubro-Negro ficou mais com a bola nos primeiros 45 minutos (55% a 45%), mas tirou pouco proveito disso. Elias, o principal nome do time na temporada, entrou no sacrifício. Ele foi dúvida até momentos antes do jogo, com dores na coxa, e só foi escalado após um teste no vestiário. Mas era claro que ele não estava 100%. Carlos Eduardo, sumido do jogo, não colaborou, assim como Rafinha, que correu muito e pouco produziu. Bem postado, o Cruzeiro parecia deixar o Flamengo cansar, rodando de um lado para o outro da área. Procurava retomar a bola em sua intermediária e, rapidamente, saía com Ricardo Goulart, Éverton Ribeiro e Willian.
Fla cresce, e Elias decreta a classificação
Como Cáceres sentiu um lesão em choque no primeiro tempo, Mano Menezes resolveu aproveitar a substituição forçada e arriscou um pouco mais, lançando o atacante Paulinho, que ocupou a lateral, passando Luiz Antonio para o meio-campo. O Flamengo ficou mais incisivo e, pela primeira vez no jogo, pressionou o Cruzeiro, que se defendia bem. A torcida se animou e começou a jogar junto. Marcelo Oliveira se impacientou no banco, pedindo para seus jogadores tentarem segurar a bola, sem sucesso. A Raposa cedia espaços, e o Flamengo quase marcou aos 16, em cabeçada de Elias que passou rente à trave.
Pouco depois Carlos Eduardo marcou, mas o árbitro Jailson Macedo Freitas já havia assinalado falta de Marcelo Moreno em Fábio na disputa de bola pelo alto. Marcelo Oliveira trocou Borges por Vinícius Araújo para tentar dar mais presença de ataque ao seu time. Logo depois colocou Martinuccio na vaga de Éverton Ribeiro, e o argentino em seu primeiro lance fez o gol, mas a arbitragem acertou ao marcar impedimento. Vinícius Araújo teve a chance de garantir a classificação do Cruzeiro, entrou sozinho, mas errou no drible em Felipe e saiu com bola e tudo pela linha de fundo. A punição veio aos 43 minutos, em formato de festa para a torcida rubro-negra. Paulinho cruzou da direita e Elias, o nome do Flamengo na temporada, colocou o time nas quartas de final.