terça-feira, 12 de julho de 2011

brasileirão série a 2011

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Corinthians
22
8
7
1
0
16
4
12
91.7
2
Flamengo
19
9
5
4
0
18
8
10
70.4
3
São Paulo
18
9
6
0
3
11
10
1
66.7
4
Palmeiras
18
9
5
3
1
16
6
10
66.7
5
Botafogo
16
9
4
4
1
12
7
5
59.3
6
Internacional
15
9
4
3
2
17
10
7
55.6
7
Vasco
14
9
4
2
3
13
13
0
51.9
8
Figueirense
14
9
4
2
3
10
11
-1
51.9
9
Fluminense
12
8
4
0
4
7
8
-1
50
10
Cruzeiro
12
9
3
3
3
12
9
3
44.4
11
Grêmio
11
9
3
2
4
11
12
-1
40.7
12
Ceará
11
9
3
2
4
12
15
-3
40.7
13
Atlético-MG
11
9
3
2
4
12
16
-4
40.7
14
Coritiba
10
9
3
1
5
15
13
2
37
15
Bahia
10
9
2
4
3
11
12
-1
37
16
Santos
8
7
2
2
3
7
9
-2
38.1
17
Atlético-GO
8
9
2
2
5
8
11
-3
29.6
18
América-MG
6
9
1
3
5
10
18
-8
22.2
19
Avaí
4
9
0
4
5
8
22
-14
14.8
20
Atlético-PR
2
9
0
2
7
2
14
-12
7.4
  • Sab 16/07/2011 - 18h30 São Januário
    VAS
    CAP
  • Sab 16/07/2011 - 18h30 Couto Pereira
    CFC
    FLU
  • Sab 16/07/2011 - 18h30 Serra Dourada
    ATG
    AVA
  • Sab 16/07/2011 - 21h00 Vila Belmiro
    SAN
    CAM
  • Dom 17/07/2011 - 16h00 Pacaembu
    PAL
    FLA
  • Dom 17/07/2011 - 16h00 São Januário
    BOT
    COR
  • Dom 17/07/2011 - 16h00 Presidente Vargas
    CEA
    AMG
  • Dom 17/07/2011 - 16h00 Orlando Scarpelli
    FIG
    GRE
  • Dom 17/07/2011 - 18h30 Beira Rio
    INT
    SPO
  • Dom 17/07/2011 - 18h30 Arena do Jacaré
    CRU
    BAH
Taça LibertadoresSul-AmericanaRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento

Vasco muda de ideia e convoca Allan para o jogo contra o Atlético-PR

Desfalques fizeram com que o clube pedisse a presença do volante. Ele se reapresenta na sexta-feira e deve voltar a ser improvisado na lateral direita

Por Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
allan vasco coletiva (Foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)Allan deve voltar a jogar improvisado como lateral
(Foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)
O Vasco vai ganhar um reforço de última hora para a partida contra o Atlético-PR, no próximo sábado, às 18h30m (de Brasília), em São Januário. O Vasco oficializou o pedido para contar com Allan, convocado para a Seleção Brasileira sub-20. Com isso, ele se reapresenta ao Vasco na próxima sexta-feira, disputa a partida no dia seguinte e, no domingo, volta a integrar o grupo que se prepara para a disputa do Mundial. Volante de origem, Allan deverá ocupar mais uma vez de maneira improvisada a lateral direita, função que realizou durante praticamente toda a campanha da Copa do Brasil.
Na época da convocação, a CBF disse que iria liberar os jogadores para dois dos três jogos que iriam ocorrer no Campeonato Brasileiro durante o período de preparação. O Vasco já havia solicitado a presença de Allan na partida contra o Corinthians. Já contra o Internacional, eles resolveram deixá-lo fora da relação. Inclusive, para sábado, a ideia não era chamá-lo para que Ney Franco pudesse observá-lo por mais tempo, o que aumentaria as chances de ele ser mantido no grupo que irá disputar o Mundial - dos convocados atuais, quatro serão conrtados da relação final.
No entanto, questões de necessidade foram determinantes para a mudança de pensamento. Como Fagner está suspenso, o técnico Ricardo Gomes pensa em improvisar novamente o jogador na posição. Na manhã desta terça-feira, Max foi testado, mas a inexperiência pesa contra. Já o outro lateral do elenco, Irrazábal, não vive bom momento. Com 14 pontos, o Vasco ocupa a sétima colocação do Brasileiro.

Meu Jogo Inesquecível: a vascaína Juliana Paes em dois belos capítulos

Atriz é solidária na companhia do pai em jogo que não terminou e, 11 anos depois, solitária na comemoração silenciosa amamentando o filho

Por Márcio Mará Rio de Janeiro
juliana paes meu jogo inesquecível vasco (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Juliana Paes adorava os clássicos com os primos rubro-negros. "Vivi muito a minha infância. Joguei futebol, soltei pipa, brinquei de Barbie e videogame. Tentei até futebol de botão, mas não conseguia empurrar direito o botão. Sempre tive um jeito de moleca. Meu pai queria um menino' (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
O sol a pino dava mais vida e esquentava como nunca o bairro do Zé Garoto, em São Gonçalo, município vizinho de Niterói, no Estado do Rio, numa tarde de verão em 1988. Na Rua Rio Grande do Sul, nova pelada entre tantas divertia a garotada de uma certa família Paes no período de férias escolares. Num Flamengo x Vasco bem descontraído, mas com a habitual rivalidade, uma das pequenas do grupo era a vascaína Juliana. Já com seus cabelos longos, jeito de moleca, de shortinho e camiseta, a menina, escolhida como sempre para atuar no gol - "lugar de 'mulher' é lá", diziam os garotos -, não fazia feio. De forma surpreendente, acabava de se jogar no chão para defesa "arrojada", após tabelinha dos primos rubro-negros Cristiano e Anderson.
A cena de contentamento da menina, repetida tantas vezes na infância, ajudou a criar o laço com o clube de coração. A constante ida aos estádios com o pai, o militar reformado Carlos Henrique Paes, também foi decisiva para a cruz de malta ocupar o coração daquela que, anos depois, arrebataria com o mesmo sorriso dos tempos do futebol no Zé Garoto milhões de brasileiros diante da TV. Os anos se passaram. E a "Suderj informa": saiu a "goleira" mirim, entrou a atriz.
Juliana Paes com a camisa do Vasco quando criança (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)Com dois anos, Juliana já vestia a camisa do Vasco.
'Encontrar a foto causou revolução na família. Todos
achavam meu filho parecido com o pai. Agora, até
ele o achou parecido comigo' (Foto: Arquivo Pessoal)
Longe das câmeras, na novela real do futebol, Juliana Paes viveu dois capítulos emocionantes. No primeiro, foi a solidária ao ajudar, com o pai, dois deficientes visuais na final do Brasileiro de 2000. A partida durou apenas 23 minutos por conta da queda de um alambrado em São Januário que deixou 168 feridos. No segundo capítulo, solitária em casa na recente final da Copa do Brasil, abandonou o papel de torcedora no momento máximo, da comemoração do título, para desempenhar o mais sublime de mulher, o da mãe amamentando um filho...
A Julliana solidária entrou em ação no fim de 2000. Depois do Natal, perto do réveillon. Em 30 de dezembro, Vasco e São Caetano jogavam a segunda partida - a primeira, em São Paulo, terminou 1 a 1 - da decisão do Campeonato Brasileiro. Na época, a atriz fazia o papel na TV que lhe abriria portas, a Ritinha, de "Laços de família". Mas ainda não estourara na mídia, e pôde ir tranquilamente a São Januário na companhia do pai, fiel companheiro nas belas tardes de domingo. Os dois estavam ansiosos por presenciar a conquista do título. O resto da torcida também. Dez dias antes, o time, comandado por Romário, Juninho & Cia., tinha sido campeão da Copa Mercosul numa virada espetacular por 4 a 3 sobre o Palmeiras, no Palestra Itália...
Mas o caldeirão da Colina não suportou os quase 40 mil torcedores. Com superlotação e briga na arquibancada, o alambrado acabou derrubado. Pessoas foram pisoteadas, muitos ficaram feridos no empurra-empurra e invadiram o gramado. Em meio ao pânico geral que se instalou, Juliana e Carlos, ainda atônitos, se depararam com outra cena atípica e agiram rápido.
Juliana Paes, torcedora do Vasco, com o pai (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)A paixão pelo Vasco passou do pai, Carlos Henrique Paes, para a filha coruja, Juliana. Os dois iam bastante aos estádios quando a atriz era criança (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)
- Naquele tumulto, percebemos que do nosso lado havia dois cegos no estádio. Ficamos impressionados com aquilo. O que estavam fazendo lá?... Eles disseram que queriam sentir a energia no estádio... Foi muito tocante. Quisemos logo ajudá-los naquela confusão toda. Nessa hora, cada um quer saber de si. Mas eu e meu pai nos preocupamos com eles, levamos os dois para fora até que estivessem em segurança. O jogo se tornou inesquecível pelas circunstâncias. Saímos com eles conversando. Só sei que o assunto no carro depois era o perigo que eles passaram. Se não fosse a gente ali, poderia ter acontecido alguma coisa pior - disse a atriz, durante a gravação de "As brasileiras", série que irá ao ar brevemente na TV Globo.
Mãe 1 x 0 torcedora
A frustração de não ver a partida terminar deu lugar ao dever cumprido após o grande susto. Apenas em 18 de janeiro, quando a partida voltou a ser realizada, só que no Maracanã, Juliana e Carlos puderam comemorar o tetra brasileiro após a vitória por 3 a 1 - gols do "Reizinho" Juninho, Jorginho Paulista e Romário, com Adãozinho descontando para o time paulista. Mas foi a partir do jogo anterior, aquele sem fim em São Januário, que a história de Juliana com o Vasco passaria a remeter mais à infância. Dois anos depois, a atriz, que já tinha aparecido na telinha novamente com a Karla de "O clone" em 2001, se tornou estrela nacional interpretando a Jaqueline Joy de "Celebridade". E o Vasco levantava o que era, até pouco tempo atrás, seu último título em oito anos, o Campeonato Carioca de 2003.
- Aquela foi a última vez que eu fui a um jogo. Depois, nunca mais. As pessoas em minha volta, acho que por medo, nunca mais quiseram me levar. É receio de assédio mesmo. Minhas irmãs já foram, fizeram foto com o Felipe... Teve um agora que eu fiquei enchendo o Dudu para me levar. Foi a final da Taça Rio, contra o Flamengo. Pedi muito para ir. Mas ele foi e não quis me levar. Fica com medo de acontecer alguma coisa.
queda alambrado final brasileiro 2000 vasco e são caetano (Foto: Otávio Magalhães / Agência Estado)Depois de briga na arquibancada, alambrado cai em São Januário na final do Brasileiro de 2000  Juliana e o pai socorrem dois cegos no tumulto em que houve 168 feridos (Foto: Otávio Magalhães / Agência Estado)
Dudu é o marido, o empresário Carlos Eduardo Baptista, companheiro de oito anos, com quem a atriz está casada há quase três. O casal tem um filho, Pedro, de seis meses. Sócio de Léo Rabello, agente que atua no futebol há muitos anos, Carlos Eduardo cuida diretamente das carreiras do meia rubro-negro Thiago Neves e do atacante vascaíno Bernardo. Aí começa o segundo capítulo marcante da vascaína Juliana Paes.
- Ele estava lá em Curitiba nessa final da Copa do Brasil do Vasco com o Coritiba. Foi acompanhar o Bernardo. Dudu lá e eu aqui, sozinha. Só eu e o Pedro em casa, sem babá nem nada... Fiquei no Twitter. Botei o Pedro pra dormir, o jogo começou tarde. O meu computador fica do lado da televisão. Então, via a partida e twittava, brincando. "Ai, meu Deus, ai meu Deus..." Quando faltavam 10 minutos para acabar, a babá eletrônica ligada, ele começou a chorar. Meu Deus, vou acudir o Pedro ou ver o jogo? Aí ele começou a gritar mesmo e eu fui dar de mamar. No momento em que amamentava, o juiz apitou, nem pude vibrar. Estavam começando os fogos, eu doida pra ir para a varanda, o grito entalado na garganta... Foi a comemoração mais solitária e silenciosa de toda a minha vida.
Juliana lembra que, logo depois, o marido rubro-negro ligou chorando, emocionado com o título do Vasco após a derrota por 3 a 2 - o cruz-maltino vencera a anterior, no Rio, por 1 a  0 (assista, no vídeo abaixo, aos gols da decisão em Curitiba).
 - Foi a primeira vez que eu não comemorei, a primeira vez com o Pedro... O Dudu me ligou e ainda brinquei com ele: "Pô, você está mais emocionado com o Vasco do que com o Flamengo." Ele disse: "Eu estou mais emocionado com os meus jogadores." Nunca mais vou esquecer esse dia. Nem podia chacoalhar muito o Pedro, que estava mamando...
A brincadeira com o Flamengo é antiga. Afinal, o clássico divide, de forma saborosa, a família não só nas peladas. Em dia de jogo à vera, a gritaria tomava conta da casa. Do lado rubro-negro, a mãe, Regina, a prima Elane, os primos Cristiano e Anderson e a tia Neném. Do vascaíno, Juliana, o pai e os irmãos mais novos, Rosana, Mariana e Carlos Henrique Júnior (esse, o mais fanático). Só não se sabe ainda para que lado irá o mais novo integrante da família. A atriz tem receio de que Pedro reforce o "ataque" vermelho e preto...
- Passei a ser Vasco por influência do meu pai. Minha mãe é flamenguista. O pai tem mais força por causa disso. Você catequiza o filho assim, levando-o para o estádio, para ver o jogo. Aí é que se apaixona, começa a curtir. Eu aprendi o hino do Vasco criança. Papai que me ensinava. A gente ia aos jogos. Era um tempo muito bacana de ir. E a gente era criança mesmo. Tanto que eles levavam a gente na "carcunda". Éramos muito pequenos, não dava para sairmos correndo, não tinha perninha pra isso. Quatro anos, três anos, papai levava a gente. Isso vai deixando você apaixonada por futebol, pelo espetáculo.
Carlos tem até anotada a data em que levou a filha pela primeira vez a um estádio de futebol: 22 de agosto de 1982. A partida foi contra o América. O Vasco venceu por 2 a 1. Mas os cruz-maltinos quase perderam a torcedora ilustre.
juliana paes vasco meu jogo inesquecível (Foto: André Durão/Globoesporte.com)A atriz da Globo quer voltar a assistir aos jogos em
São Januário (Foto: André Durão/Globoesporte.com)
- Os olhos da Juliana brilhavam. Era muito novinha. Estava impressionada com o tamanho do estádio e com o uniforme do América. Adorou a camisa vermelha. Ainda por cima, como conhecia o Luisinho Lemos, atacante do América, que é meu amigo de muitos anos, ficou triste com a vitória do Vasco. Queria o empate por causa do Luisinho... - afirmou Carlos, durante sessão de fotos na casa da filha, no Recreio dos Bandeirantes.
Drama e superação
O futebol, queira ou não, está sempre presente na vida de Juliana Paes. Para o bem ou para o mal. O capítulo triste surgiu há 20 anos. Numa pelada com amigos, o pai da atriz sofreu traumatismo craniano após choque numa jogada aérea com um amigo. A cabeçada na nuca que Carlos Henrique Paes recebeu provocou deslocamento da massa encefálica e três coágulos no cérebro. O ex-militar ficou em coma por uma semana. A família temeu por sequelas. Mas, com o tempo, os coágulos se dissolveram, e Carlos Henrique se recuperou.
.- A nossa vida é antes e depois desse acidente. Meu pai perdeu emprego... Melhor dizendo,  ficou muito tempo afastado. Era diretor de uma empresa de segurança. Tinha um cargo muito bom, estávamos numa situação ótima, morávamos na Praia de Icaraí, tínhamos até motorista. Só que, como ficou muito tempo afastado, quando viu, já não tinha mais cargo, mais nada. Ficamos a ver navios. Aí, depois de um tempo, demorou para se recuperar. Foi mais de um ano. Não chegou a fazer fono e nem precisou de cirurgia. Éramos crianças. Com tudo negativo que aconteceu, após esse acidente, aprendi que existe milagre.
A família deu a volta por cima. Especialmente Juliana, que abraçou a carreira e viveu outras vidas na ficção, seja na TV ou no cinema. Creusa, em "América", Guinevere, em "Pé na jaca", Maíra, em "A favorita", Maya, em "Caminho das Índias", e Dolores Sol, em "A casa da mãe Joana", aumentaram o reconhecimento profissional e também do público. Atriz e modelo formada em publicidade, foi garota-propaganda de várias campanhas de sucesso. Apresentou programa no GNT  Antes, em 2006, sua beleza a colocou no topo das 100 mais sensuais do mundo, segundo a revista americana "People". No Brasil, ganhou eleição, em outra revista, de mais sexy do planeta por duas vezes.
No samba, foi madrinha de bateria da Viradouro, escola de coração, durante anos. O fascínio surgiu quando, também menina, acompanhada do pai, assistiu ao desfile e viu uma passista  sair com o pé sangrando, voltando para o recuo.
- Achei aquilo incrível, ela dando o sangue pela escola... Quando você é criança, vê tudo maior. Até pela pouca experiência de vida. Parecia que os carros tinham 15 metros. Aí me apaixonei pelo carnaval.
Ausente dos últimos desfiles, Juliana não sabe ainda quando voltará à avenida. Aos estádios, o retorno pode ser breve. Dois amigos de seu pai no Vasco, o vice de futebol, José Mandarino, e o diretor Renato Moraes já a convidaram para ir a São Januário matar a saudade do time e da torcida. Será mais um capítulo feliz de Juliana com o Vasco. Bem como nos tempos de menina, no bairro do Zé Garoto, em São Gonçalo.
vasco 0 x 0 são caetano
Hélton, Clébson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Nasa, Jorginho, Juninho Pernambucano e Juninho Paulista; Euller e Romário (Viola). Sílvio Luiz, Japinha, Daniel, Serginho e César; Claudecir, Adãozinho, Esquerdinha e Aílton; Wagner e Adhemar.
Técnico: Joel Santana. Técnico: Jair Picerni.
Observação: a partida foi interrompida aos 23 minutos do primeiro tempo devido à queda do alambrado que separava as arquibancadas do campo. Houve 168 feridos, três em estado grave.. O governador do Rio, Anthony Garotinho, determinou a suspensão da partida. O STJD decidiu pela anulação do jogo e realização de outro, dia 18/01/2001, no Maracanã.
Cartões amarelos: não houve.
Local: Estádio de São Januário: Data: 30/12/2000. Competição: final da Copa João Havelange (Campeonato Brasileiro). Árbitro: Oscar Roberto de Godoy (PR). Auxiliares: Jorge Paulo Oliveira Gomes (DF) e Arnaldo de Menezes Pinto Filho (BA). Renda: R$ 442.270,00. Público: 31.761 pagantes.

Leandrinho e CBB dão explicações distintas sobre o pedido de dispensa

Ala alega que a confederação sabia desde março sobre a impossibilidade de disputar o Pré-Olímpico, mas diretor nega: ‘Nós esperávamos por ele’

Por João Gabriel Rodrigues São Paulo
Leandrinho na partida do Brasil contra a Argentina (Foto: Reuters)Leandrinho com a camisa do Brasil no Mundial do
ano passado, na Turquia (Foto: Reuters)
O impasse entre Leandrinho e Confederação Brasileira de Basquete continua. O jogador afirma que os dirigentes já sabiam desde março que dificilmente disputaria o Pré-Olímpico e que a própria CBB recomendou que ele não se apresentasse para evitar o desgaste. Nesta terça-feira, no entanto, a entidade rebateu as declarações e manteve a posição de que só ficou sabendo da dispensa no dia da apresentação da equipe, na última semana. Diretor das seleções masculinas, Vanderlei Mazzuchini, apesar de afirmar que o jogador nunca se posicionou em relação à lesão no punho, preferiu não alimentar a polêmica e deixou as portas abertas.
- Eu conheço o Leandrinho há dez anos. Sei como ele é. Ele nunca se posicionou em relação à lesão. Se tivesse feito isso, estaríamos vendo um jeito de ajudá-lo. Eu conheço ele, sei como são as coisas. O que ele disse de ter uma retaliação, isso não existe. A CBB nunca vai fechar as portas para ele. Nunca vai acontecer. O que nós sabíamos era da possível cirurgia. Quando conversei com ele nesses últimos meses, a cirurgia foi descartada. Então, esperávamos por ele.
Leandrinho reafirmou sua versão e disse que o e-mail foi um pedido da própria CBB.
- Tenho certeza de que houve a esperança de que eu jogasse, assim como teve minha também. Eu disse em março que era pouco provável que eu viesse. Mas o pedido de dispensa mesmo foi só no dia que eu mandei o e-mail. Eles perguntaram o porquê da dispensa, e eu respondi. Da minha parte, foi um mal-entendido. Não tenho rancor ou raiva. Queria estar à disposição agora, mas não posso. Tenho 12 anos de seleção. Jogo 82 partidas pelo time, mais tantas outras pela seleção. Eu ia me sacrificar. Mas tive que parar e pensar em mim.

Blog Rebote: Quem você acha que tem razão no caso Leandrinho? Comente!
Magnano treino seleção basquete (Foto: João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)Magnano durante treino da seleção em São Paulo (Foto: João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)
O técnico Rubén Magnano garante que só soube que Leandrinho não iria ao Pré-Olímpico no dia da apresentação da equipe. O treinador, no entanto, prefere não prolongar a polêmica com o jogador do Toronto Raptors.
- Eu falei com ele quando fui a Toronto. Ele me citou dois pontos que dificultariam sua participação no Pré-Olímpico: a questão da cirurgia no pulso, que impossibilitaria a convocação, e a contratual. Falei para ele da importância que ele tem. O que eu vivi com ele na seleção foi muito bom. Disse para ele fazer um esforço. Mas não vou fazer disso uma novela mexicana. Falei cara a cara com ele. Estou chateado, claro, mas temos agora de pensar nos que estão aqui.
Diante da polêmica, o técnico prefere se concentrar nos treinamentos em São Paulo em vez de alimentar o assunto Leandrinho.
- Infelizmente, a seleção hoje não conta com ele. De que serve conjugar os verbos em “se estiver”, “se for assim”? De que serve desviar o foco do time em coisas laterais? Foi uma decisão dele. Não quero mais perder tempo com isso.
Vanderlei, no entanto, prefere não fechar as portas para o jogador. O diretor da CBB planeja uma conversa com Leandrinho nos próximos dias.
- Quero minimizar esse assunto, bater um papo com ele. Somos amigos. Claro, isso me pegou de surpresa. Respeito as decisões, mas cada um deve assumir o que faz. A gente sabe de todos os problemas que os jogadores que atuam na NBA passam para estar na seleção. Mas, nesses meses que ele está de férias, ele não me disse nada. Teria o maior prazer de recebe-lo aqui, colocar nosso médico à disposição. Vou tentar ligar para ele o mais breve possível. Vamos tentar solucionar isso. Ele é um bom garoto, tem um bom coração.
 

Falcão vê Corinthians como favorito, mas não imbatível

Técnico encara duelo de quinta como um dos mais difíceis, mas avisa: ‘Não passa nada pela minha cabeça que não seja ganhar o jogo’

Por Alexandre Alliatti Porto Alegre
Falcão no treino do Internacional (Foto: Lucas Uebel / VIPCOMM)Falcão elogia o adversário, mas confia em vitória no
jogo de quinta (Foto: Lucas Uebel / VIPCOMM)
- O favoritismo é do Corinthians.
Uma frase solta no meio dos vários comentários de Falcão na manhã desta terça-feira indica o quanto o treinador do Inter vê de dificuldade no duelo desta quinta, no Pacaembu, pelo Brasileirão. Afinal, o oponente do time vermelho leva a campo uma campanha quase sobrenatural, com liderança isolada e aproveitamento superior a 90% na disputa. A preocupação é evidente entre os gaúchos, mas o comandante deles assegura: o Inter tem time para vencer o Timão.
- Temos um adversário com a melhor pontuação do campeonato, que é muito difícil, mas a gente está confiante. É um momento importante do campeonato para o Internacional, que sempre teve muita rivalidade (com o Corinthians) dentro de campo, e o objetivo é ganhar o jogo. Não passa nada pela minha cabeça que não seja ganhar o jogo, com todo o respeito ao Corinthians, que fez fortes investimentos. Se é difícil para nós, vai ser para eles também – disse Falcão.
O Corinthians tem sete pontos a mais do que o Inter, sexto colocado, no Brasileirão - 22 contra 15. Justamente por isso, Falcão vê necessidade de roubar pontos dos paulistas – seis, de preferência.
- O Internacional tem história, grandeza, jogadores em condições de ganhar o jogo. Ninguém discorda que é um jogo difícil, como também será para o Corinthians. Nosso objetivo, nesse campeonato, é diminuir a pontuação dos times que estão classificando para a Libertadores. O Corinthians é um adversário que está lutando pelo título. Se ganharmos os dois jogos do Corinthians, chegaremos perto. Na competição, temos que ficar preocupados com os adversários – analisou o treinador.
Falcão destacou o bom momento vivido pelo adversário. Para ele, o Corinthians ganha quando joga bem e até quando a atuação não é das melhores.
- Um time, quando está bem, encorpado, mesmo não jogando bem, ganha de 1 a 0. O Corinthians tem sido assim. Quando joga bem, ganha; quando não joga tão bem, ganha por 1 a 0. O Tite trabalha muito bem a marcação sobre pressão, forma um 4-5-1. Se a gente pensar na história dos clubes, não tem favoritismo, mas o momento do Corinthians é importante. É um clube que se qualificou muito.
O Inter está definido para a partida. Dos titulares, só não terá Tinga, lesionado. Irá a campo com Muriel, Nei, Bolívar, Juan e Kleber; Bolatti, Guiñazu, D’Alessandro e Oscar; Zé Roberto e Leandro Damião.

Assim como em 2009, Airton será denunciado por agressão

Procurador-geral do STJD analisou as imagens do Fla-Flu e vai enquadrar o volante no artigo 254-A por ter atingido o meia Souza

Por Luciano Cordeiro Ribeiro, Janir Júnior e Richard Souza Rio de Janeiro
A torcida do Flamengo se despediu de Airton em 2009 vendo um lançamento do volante para Adriano no jogo do título brasileiro contra o Grêmio. A jogada aos 12 minutos daquela última rodada não deu em nada (clique aqui e reveja), mas o camisa 5 parecia mostrar que a fase dos pontapés tinha ficado definitivamente no passado. O retorno ao Brasil, até o momento, mostra o contrário. São dois amarelos em dois jogos. E poderia ter sido pior. No Fla-Flu do último domingo, Airton agrediu Souza em lance que merecia expulsão. Nesta terça-feira, o procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Paulo Schmitt, disse que vai denunciar o jogador por agressão. Ele será enquadrado no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, cuja pena varia de quatro a 12 jogos de suspensão.
- Já analisei as imagens e ele será denunciado. O árbitro da partida (Rodrigo Nunes de Sá) também. Será enquadrado no artigo 259, deixar de observar as regras da modalidade. A pena varia de 15 a 120 dias de suspensão - explicou.
A imagem forte teve sabor de filme repetido. Airton tem no currículo uma suspensão de cinco jogos no STJD por ter levado cartão vermelho na goleada de 5 a 0 do Coritiba na sexta rodada do Brasileiro de 2009. Naquela ocasião, o volante pisou no atacante Ariel. Pouco tempo antes, no jogo de volta pelas quartas de final da Copa do Brasil, Airton fizera algo parecido com Nilmar, que defendia o Inter na época  (assista aos lances no vídeo acima). Segundo Paulo Schmitt, o volante não será considerado reincidente.
- Já se passaram 12 meses da denúncia anterior. Nesse caso, não vamos considerar como reincidência.
Andrade lembra que domar o volante foi um de seus maiores desafios na campanha do título brasileiro. Naquele ano, Airton levou 17 amarelos e dois vermelhos nas quatro competições que disputou (Carioca, Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Brasileiro). Na reta final da Série A, ficou as últimas sete rodadas sem ser advertido.
- Ele tinha mania de deixar o braço. Era um costume que tinha desde a base, levantava o cotovelo, gostava de se impor pela força. Disse a ele que acabaria rotulado como um jogador violento. E não precisava disso, porque tinha recurso. Sabe passar a bola, tem domínio, não é um volante que só sabe bater, pelo contrário - lembra o treinador, que foi volante nos títulos mais importantes da história do Flamengo, a Libertadores e o Mundial de 81.
Para Andrade, Vanderlei Luxemburgo já deve ter na cabeça como fazer para Airton abandonar de vez a rotina de cartões.
- Apesar de ainda ser um pouco jovem (21 anos), já é rodado, tem experiência, não era mais para cometer esse tipo de erro. Mas é um cara tranquilo. Assim como eu conversei com ele e deu resultado, o Vanderlei vai saber conversar também. Ele sabe que tem potencial.

Everton será operado e ficará dois meses fora dos gramados

Meia sofre fratura no ombro esquerdo. Cortês continua sem prazo para retornar

Por Fábio Leme e Thiago Fernandes Rio de Janeiro
Everton Botafogo (Foto: Cezar Loureiro / Agência o Globo)Everton se machucou ao cair contra o Atlético-GO
(Foto: Cezar Loureiro / Agência o Globo)
O lado esquerdo do Botafogo sofreu um duro golpe em menos de um mês. Após perder o lateral-esquerdo Bruno Cortês, com uma torção no joelho direito, no empate contra o Flamengo, no dia 19 de junho, agora o técnico Caio Júnior perdeu o apoiador Everton, com uma fratura no ombro esquerdo, por cerca de dois meses. A constatação foi feita depois de uma tomografia computadorizada.
- Após o jogo contra o Atlético-GO examinamos o jogador e, aparentemente, não era nada grave. Mesmo assim, o atleta ainda reclamava de dores e preferimos realizar um exame mais específico, quando ficou constatada uma fratura no ombro esquerdo. Ele será operado o mais rápido possível e a previsão de retorno aos gramados é de cerca de dois meses – explicou o médico alvinegro Luiz Fernando Medeiros.
Apesar de a lesão não ser igual, Everton já havia realizado uma operação nesse mesmo ombro durante sua passagem no México, em 2010.
Quanto ao lateral-esquerdo Cortês, Luiz Fernando não quis estipular um prazo definitivo. Ele  explicou que a lesão do jogador é semelhante ao problema que tirou Elano da Copa do Mundo da Alemanha, no ano passado. A princípio não há necessidade de cirurgia.

Santos mira Ibson para cobrir possível saída de Danilo

Enquanto busca acordo com Cleiton Xavier, Peixe mantém contatos com o volante que se destacou no Flamengo. Contratar ambos é improvável

Por Adilson Barros Santos, SP
Ibson no treino do Spartak para o jogo contra o Porto (Foto: AFP)Ibson no treino do Spartak (Foto: AFP)
O Santos vem trabalhando em duas frentes para tentar reforçar o seu meio de campo. As conversas com Cleiton Xavier, ex-Figueirense e Palmeiras, atualmente no Metalist, da Ucrânia, estão caminhando bem. O jogador até já aceitou as bases salariais propostas pelo Peixe, que, no entanto, esbarra no acordo com o clube ucraniano. O Alvinegro quer comprar o jogador em definitivo. Enviou uma proposta para pagamento parcelado, mas ainda não houve uma resposta positiva.
Paralelamente, o clube da Vila Belmiro trabalha a contratação do volante Ibson, ex-Flamengo, atualmente vinculado ao Spartak, da Rússia. O Peixe também arma uma operação para comprar o jogador, mas, novamente, esbarra nos altos valores. Em 2009, o Spartak pagou € 5 milhões (R$ 11 milhões na cotação desta terça-feira) para contratar o atleta.
Ibson é o nome que vem sendo considerado para substituir Danilo, caso este venha mesmo a ser vendido para o Benfica-POR. O clube ainda tem esperança de segurar o volante que marcou o gol do título da Taça Libertadores, mas, por via das dúvidas, já pensa num substituto.
Dificilmente o Santos conseguirá comprar, ao mesmo tempo, Cleiton e Ibson. O acerto com Cleiton é mais provável.
- Uma coisa pode inviabilizar a outra – afirmou disse o gerente de futebol do Santos, Ney Pandolfo.

Leandro rejeita fama de cai-cai: 'Os juízes estão interpretando errado'

Atacante do Grêmio afirma que está sofrendo faltas ignoradas pelos árbitros

Por Eduardo Cecconi Porto Alegre
Léo Gago, do Coritiba, com o Leandro, do Grêmio (Foto: Divulgação / Coritiba)Leandro já sofreu 23 faltas no Brasileirão 2011
(Foto: Divulgação / Coritiba)
Com a camisa 21 do Grêmio, o atacante Leandro já sofreu 23 faltas durante o Campeonato Brasileiro. Fora aquelas que, ele alega, não foram marcadas pelos juízes. Recém-egresso das categorias de base, o jogador lamenta uma espécie de 'fama de cai-cai' que estaria induzindo os árbitros a ignorar faltas sofridas por ele.
Segundo Leandro, a disseminação desta fama o atrapalha nos jogos. Em entrevista coletiva, na tarde desta terça-feira, ele se mostrou disposto a desfazer a imagem de 'cai-cai'.
- Eles (juízes) estão interpretando errado, e isso está me dando a fama. Não sou cai-cai. Eles estão interpretando errado. (...). Sou um jogador leve. Na passada, o pessoal está me derrubando.  Isso atrapalha um pouco, até porque os juízes terão uma referência ruim de mim, achando que estou caindo à toa. Estou melhorando nisso - afirmou.
Leandro garantiu que, quando cai no gramado, é porque houve contato. Pelo aspecto físico mais frágil, ele acaba em desvantagem:
- Tenho sofrido muitas faltas. Do meio para a frente tem o Escudero e eu, que somos mais rápidos, mas o Escudero não tem tanta característica ofensiva quanto eu.
Para mudar este cenário, Leandro realizará trabalhos de reforço muscular.
- Pretendo ganhar mais massa muscular, mas sem perder a mobilidade e a velocidade - concluiu.
Julinho Camargo, técnico do Grêmio, concorda com o jogador, e sai em defesa de Leandro:
- Me preocupa muito, porque ele tem uma característica de velocidade muito forte, e quando é tocado, é natural que ele caia. No último jogo me preocupou esta situação. Não quero de maneira alguma que os árbitros entrem pensando nesta situação, quero que eles sejam imparciais. Primeiro, ele sabe que o treinador dele confia muito nele. Gosto muito do Leandro. Ele está fazendo reforço muscular, tem um exemplo claro do Carlos Eduardo, que passou pela base comigo. O Leandro está em um caminho bom, é um garoto que está aprendendo a cada dia uma coisa a mais. Ele está na fase final de lapidação do jogador profissional.

'Irritada', Hope Solo acusa brasileiras de conduta antidesportiva no Mundial

Sensação do Mundial Feminino, arqueira diz que teve que se controlar para não perder a cabeça com brasucas e também com o juiz das quartas de final

Por GLOBOESPORTE.COM Dresden, Alemanha
Hope Solo no treino dos Estados Unidos (Foto: Getty Images)Hope Solo no treino dos Estados Unidos: arqueira
ficou irritada com as brasucas (Foto: Getty Images)
A musa da Copa do Mundo Feminina de Futebol, Hope Solo, vibrou bastante com a classificação da seleção dos Estados Unidos para a semifinal da competição ao eliminar o Brasil, nos pênaltis, em partida inacreditável nas quartas. No entanto, não foram apenas palavras de felicidade que Solo falou após o jogo. Ela também se mostrou bem irritada com diversos aspectos da partida.
Em declarações reproduzidas pelo site da rede de tv americana "NBC", Hope disse que teve que se controlar bastante para não perder a cabeça durante a partida. Os motivos? Arbitragem polêmica e conduta antidesportiva das brasileiras.
- Você pode estar em um jogo como esse e perder o foco por causa de suas emoções. Eu estava muito irritada com o juiz, com as brasileiras, que não tinham nenhum espírito esportivo, mas sabia que ainda havia possibilidade de conseguirmos a vitória, então me controlei, fiquei calma e acabei ajudando minha equipe a vencer a partida. Agora, queremos o título e vamos buscar a vaga na final - disse.
Hope foi o grande nome da vitória americana sobre o Brasil no último final de semana. Ela fez grandes defesas durante o jogo, pegou um pênalti no tempo real, mas a arbitragem mandou anular a cobrança - o que a deixou bastante nervosa -, e depois defendeu a cobrança de Daiane, que garantiu a classificação aos Estados Unidos.
Hope Solo, goleiro dos Estados Unidos (Foto: AP)Hope Solo, goleira dos Estados Unidos, sensação do Mundial Feminino (Foto: AP)

Ao lado de Mourinho e Zidane, Casillas promete temporada melhor

'Não será fácil, mas deveremos tentar', escreve goleiro do Real na internet

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Capitão do Real Madrid, o goleiro Iker Casillas publicou em seu perfil no Facebook uma foto ao lado do técnico José Mourinho e do francês Zinedine Zidane, novo diretor esportivo do Real Madrid, durante a pré-temporada nos Estados Unidos. O camisa 1 prometeu aos fãs que 2011/2012 será uma temporada melhor para o time merengue.
- Entramos na temporada que está começando com muita gana de superarmos a anterior. Não será fácil, mas deveremos tentar. Hala Madrid! - escreveu goleiro, lembrando que está há 13 anos no "clube dos meus amores".
Em 2010/2011, o Real conquistou a Copa do Rei contra o Barcelona, mas foi eliminado pelo rival na semifinal da Liga dos Campeões e viu o Barça conquistar o título europeu e o Campeonato Espanhol.
Casillas exibe foto com Mourinho e Zidane no Facebook (Foto: Reprodução)Casillas exibe foto com Mourinho e Zidane no Facebook (Foto: Reprodução)

Mãe de Loco Abreu revela infância do camisa 13: 'A fama não o transformou'

'SporTV' visita Marita Gallo e conhece a cidade de Minas, local que o ídolo do Botafogo e da seleção do Uruguai deu os primeiros chutes em bola

Por SporTV.com Minas, Uruguai
Ídolo do Botafogo e da seleção uruguaia. Esse é Washington Sebastián Abreu Gallo, 34 anos, mais conhecido como Loco Abreu, no mundo da bola. A equipe do canal campeão esteve em sua terra natal, no povoado de Minas, localizado a 120km da capital do Uruguai, Montevidéu (assista ao vídeo). O "Redação SporTV" mostrou o local onde o atacante cresceu e deu seus primeiros chutes em bola.
O repórter Felipe Brisolla visitou a casa de Marita Gallo e bateu um papo com a mãe do camisa 13, que além de pintora nas horas vagas, é policial aposentada, jornalista e locutora de rádio. A residência fica próxima dos campos de futebol, local que Loco Abreu já batia sua 'pelota' durante a infância com os amigos.

- Ele segue cumprimentando o vendedor de leite, o vizinho, o homem que cuida do gramado. Enfim, segue tendo o mesmo trato com as pessoas, não mudou absolutamente nada. É só mais um quando chega, a fama não o transformou - disse Marita.
Marita Gallo não esconde a paixão e a saudade que sente de seu filho.
- Ele se faz marcante. Em cada coisa que faz, tem seu estilo próprio. Ele tem sua marca, seu selo. E o que é diferente, é tachado de louco - explicou.
Longe do filho, Marita Gallo vai ter que se contentar vendo o filho apenas pela Tv e seguir torcendo pelo Uruguai, já que Loco Abreu está com a Celeste, na Argentina, disputando a Copa América.

Milan apresenta novos reforços

Clube mantém base que venceu o Campeonato Italiano na última temporada e investe em novos talentos

Por GLOBOESPORTE.COM Milão, Itália
O Milan apresentou nesta terça-feira os novos reforços para a temporada 2011/2012. Paloschi, El Shaarawy, Mexes e Taiwo posaram para fotos ao lado do vice-presidente Adriano Galliani, do técnico Massimiliano Allegri, e de Ambrosini, um dos jogadores mais experientes do time.
O Rossonero manteve jogadores importantes como os brasileiros Robinho, Pato e Thiago Silva, além dos experientes Seedorf, que teve propostas do Brasil, e Ibrahimovic, que foi comprado após uma temporada emprestado pelo Barcelona.
Milan apresenta novos contratados como Alberto Paloschi e Stephan El Shaarawy (Foto: AP)Milan: caras novas e desconhecidas na próxima temporada (Foto: AP)

Após título no México, seleção terá a volta de Mari na Copa Internacional

Competição, preparatória para o Grand Prix, será disputada em Brasília

Por GLOBOESPORTE.COM Brasília, DF
Mari no treino da seleção de vôlei (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)Mari volta em torneio que será disputado em
Brasília (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
Depois do título da Copa Pan-Americana, a seleção brasileira feminina chega em Brasília nesta terça-feira com algumas novidades para a Copa Internacional. Mari, que havia pedido dispensa da última competição, volta para o torneio amistoso realizado entre quinta a sábado. Por outro lado, a também ponteira Fernanda Garay e a central Juciely foram liberadas para a disputa dos Jogos Mundiais Militares.
- A Juciely e a Fernanda vão disputar o Mundial Militar e retornarão ao grupo para seguir a preparação para o Grand Prix após o evento. Esse ano trabalharemos com duas seleções e isso foi muito positivo. O grupo não está fechado e a briga por posições na equipe continua. Estamos preparando o grupo para Londres – afirmou o técnico José Roberto Guimarães.
O treinador terá ainda outras quatro novidades para a competição que contará com Itália, Japão e Peru. A levantadora Ana Tiemi, a oposto Tandara, a central Adenízia e a ponteira Sassá, que disputaram a Copa Yeltsin, na Rússia, com a seleção de novas, se juntam à equipe principal.
O Brasil estreia na Copa Internacional na quinta-feira, às 18h30m, contra o Peru. No dia seguinte, o duelo será contra o Japão, no mesmo horário. A seleção fecha a participação no sábado, às 10h. Todas as partidas serão disputadas no Ginásio Nilson Nelson, com entrada grátis. O SporTV transmite os jogos de quinta e sexta-feira, e a TV Globo transmite o confronto do sábado.

Ex-seleção, Ana Lúcia se reinventa no vôlei sentado após 12 anos parada

Aos 45 anos e com quatro cirurgias no joelho, paulista treina com homens para recuperar forma e sonha voltar a defender o país em torneios internacionais

Por Helena Rebello Rio de Janeiro
O joelho esquerdo sempre foi um obstáculo na carreira de Ana Lúcia. Com duas Olimpíadas pela seleção brasileira no currículo (Los Angeles-1986 e Barcelona1992), a paulista se aposentou pela primeira vez aos 28 anos devido às dores. Ainda tentou voltar anos depois e atuou como líbero até 1999, mas a limitação dos movimentos e saudade dos tempos em que podia atacar a fizeram parar mais uma vez. Agora, aos 45 anos e com quatro cirurgias no local, Ana Lúcia busca, no vôlei sentado, voltar a escrever sua história com a camisa do país.
vôlei sentado ana lucia barros  (Foto: Adolfo Vargas)Ana Lúcia (ao centro) comemora pontocom as colegas: CPSP é vice campeão brasileiro (Foto: Adolfo Vargas)
Há quatro meses, a ex-atleta recebeu um convite de Amauri, campeão olímpico com a seleção masculina em 1992 e atual técnico da seleção paraolímpica, para se arriscar no vôlei sentado. O CPSP (Clube dos Paraplégicos de São Paulo) queria montar um time feminino, mas faltava material humano. Ana Lúcia não só aceitou o desafio como levou uma amiga para o clube, e passou a treinar também com a equipe masculina para recuperar a forma física e técnica.
No fim de junho, a equipe recém-formada foi vice-campeã brasileira na modalidade. Mas, mesmo com os resultados aparecendo, a esportista não consegue relaxar.
 Ana Lúcia Barros vôlei (Foto: Arquivo Pessoal) Na seleção, Ana Lúcia jogou com Adriana Samuel e
Ana Moser, entre outras (Foto: Arquivo Pessoal)
- Foi um excelente resultado, mas ainda estou entrando ainda nova rotina, na realidade. Apesar de todo mundo achar que é igual ao vôlei, é muito diferente. Não me adaptei plenamente ainda. Sinto muita falta de preparo físico, pois já não temos mais meus vinte anos. E sofro muito porque sempre me cobrei demais. Penso que não posso errar quando a bola chega em mim. Como posso errar se estou lá para ajudar? Mas estou revendo isso. Sei que não tenho como acertar 100%, até porque ainda não temos conjunto e a bola chega ruim. Estou me esforçando para não me cobrar como fazia quando estava no auge. É outra realidade. Acho que já estou melhorando em relação a isso.
Ana Lúcia trabalha a cabeça não apenas para o próprio bem, mas para dividir a experiência com as novas companheiras. Apesar de não ser considerada deficiente ou mutilada, a paulista ainda tem limitações de movimento. Há dois anos, antes da última cirurgia que sofreu, a artrose a impedia de realizar tarefas simples do dia a dia, como subir degraus e se abaixar para brincar com as filhas Ana Clara e Ana Carolina, por exemplo.
vôlei sentado ana lucia barros  (Foto: Adolfo Vargas)Ana Lúcia recebe o carinho das filhas Ana Clara e Ana Carolina após treino (Foto: Adolfo Vargas)
Recuperando parte da qualidade de vida, a jogadora quer mostrar que é possível voltar a se sentir produtivo e buscar satisfação de formas alternativas.
- Algumas pessoas que sofreram amputações depois têm uma certa vergonha, e o esporte é muito generoso nesse sentido. Ele deixa todo mundo em uma condição igual. Tenho uma abertura muito legal com os meninos e encaro de maneira natural. Para mim não é algo pesado quando eles querem falar sobre as amputações. No caso dos jovens, até superam mais rápido a questão da vaidade. Para quem sofreu um acidente, por exemplo, é uma forma de se integrar e sentir pleno de novo.
vôlei sentado ana lucia barros  (Foto: Adolfo Vargas)Com Amauri: sonho de voltar a defender o Brasil,
agora no vôlei sentado (Foto: Adolfo Vargas)
Enquanto treina com a equipe sem calendário definido para os próximos desafios, Ana Lúcia sonha alto. Mesmo com o pouco tempo no vôlei sentado, espera ser lembrada pela comissão técnica brasileira para vestir novamente a camisa do país em um torneio internacional.
- Fazer um esporte que não é o seu com 45 anos em nível competitivo é um grande desafio. Mas é lógico que, competitiva como sempre fui, assim que voltei às quadras pensei em defender a seleção. Até porque, quando me chamaram, disseram que teria condições de defender o Brasil de novo em um Parapan ou uma Paraolimpíada. Tem muitas coisas no meio e não depende só de mim. Mas vontade não me falta.
Para disputar essas competições, a jogadora depende de como sua lesão será classificada. Em setembro, Ana Lúcia pode receber boas notícias.