domingo, 4 de setembro de 2011

Coritiba encerra série de tropeços e vence Corinthians, que segue líder
Jonas marca o único gol da partida e faz Coxa pular da 12ª para a oitava colocação. Timão está dois pontos à frente do rival São Paulo
A CRÔNICA
por Carlos Augusto Ferrari
No confronto entre dois dos ataques mais positivos do Campeonato Brasileiro, o Coritiba precisou de apenas um gol para derrubar o líder Corinthians, neste domingo, no Couto Pereira. Jonas, aos 27 minutos do segundo tempo, fez o 1 a 0 que espantou a má fase dos paranaenses e impediu os paulistas de abrirem vantagem na liderança.
O resultado acaba com uma série de três tropeços (dois empates e uma derrota) que começava a afastar o Coxa do sonho de brigar por uma vaga na Taça Libertadores de 2012. A equipe pulou da 12ª para a oitava colocação, com 29 pontos, sete a menos do que o Flamengo, que hoje fecha a zona de classificação para o torneio continental. O próximo compromisso será às 20h30m de quinta-feira, contra o Vasco, algoz na decisão da Copa do Brasil. O jogo será em São Januário.
Mesmo perdendo em Curitiba, o Corinthians chega à 15ª rodada consecutiva na primeira colocação. E os adversários voltaram a ajudar: Vasco e Flamengo também foram derrotados e não conseguiram se aproximar. A distância é de dois pontos (40 a 38) para o rival São Paulo, o novo vice-líder. Também na quinta, o Alvinegro faz um jogo decisivo na batalha pelo título, contra o Flamengo, às 21h50m, no Pacaembu.
Cadê o futebol?
Sobrou vontade e faltou futebol para Coritiba e Corinthians nos primeiros minutos da partida. A luta pela bola foi intensa, principalmente no meio de campo. A forte marcação no setor atrapalhou os jogadores responsáveis por conduzir a bola. Marcos Aurélio se apagou frente a Moradei, enquanto Danilo sumiu com o combate de Leandro Donizete. Emerson era o mais lúcido jogador de ataque.
O jogo só esquentou a partir dos 20 minutos e transformou o goleiro Vanderlei no melhor em campo na primeira etapa. Escalado na vaga do questionado Edson Bastos, ele freou o crescimento do adversário com belas defesas em finalizações cruzadas de Emerson e Willian pelo lado direito do ataque e em uma cobrança de falta de Chicão que tinha como destino o ângulo esquerdo.
O Coritiba também teve seus momentos de perigo, mas sentiu falta de um homem de referência na área. Anderson Aquino ofereceu pouco trabalho a Chicão e Leandro Castán. Rafinha, vestindo a camisa 100 em alusão ao número de jogos pelo clube, também esteve abaixo do esperado. As chances vieram em um calcanhar de Jonas, parado por Julio Cesar quase na pequena área, e em um chute de longe de Tcheco, que desviou na zaga e quase enganou o goleiro.
Os times foram para os vestiários irritados com a atuação do árbitro Wilton Pereira Sampaio (DF). Tite reclamou da não expulsão de Lucas Mendes após cometer falta quando Sheik se preparava para entrar na área. Já os paranaenses esbravejaram contra faltas invertidas e cartões amarelos para Anderson Aquino e Leandro Donizete. O trio de arbitragem deixou o campo sob os gritos de “vergonha” vindos da torcida do Coxa.
jonas coritiba gol corinthians (Foto: Heuler Andrey / Agência Estado)Jonas, de cabeça, garante o gol da vitória do Coxa sobre o líder Corinthians (Foto: Heuler Andrey / Ag. Estado)
Coritiba decide o jogo
Os 15 minutos de intervalo não foram suficientes para Marcelo Oliveira e Tite corrigirem os erros de suas equipes. O segundo tempo continuou como o primeiro: muita vontade e pouca qualidade. O excesso de passes errados na ligação entre o meio de campo e o ataque seguiu sendo o grande problema para ambos conseguirem criar boas chances de gol.
As falhas acarretaram mudanças nas peças: o Corinthians trocou Danilo por Alex. No Coritiba, entraram Everton Costa e Caio Vinícius nas vagas de Anderson Aquino e Léo Gago. Everton, inclusive, perdeu boa chance ao chutar para fora um rebote na área. A resposta paulista foi com Willian, batendo para difícil defesa do goleiro Vanderlei.
Depois de momentos de igualdade, o Coritiba aproveitou a pouca eficiência do Corinthians na armação das jogadas para controlar o jogo. Empurrado pela torcida (26.572 pagantes compareceram, com renda de R$ 645.610) o Verdão paranaense passou a pressionar e chegou ao gol, aos 27 minutos. Após cruzamento de Rafinha pela direita, Everton Costa desviou, e Jonas, de cabeça, mandou a bola para a rede.
O Timão tentou responder com a entrada do meia Morais na vaga do volante Moradei. A melhora esperada por Tite não veio por pouco. Aos 40 minutos, Alex carimbou o travessão em um lindo chute de fora da área. E, aos 45, Morais soltou uma bomba da entrada da área e também acertou a trave. O Corinthians ficou no quase. Muito pouco para o líder.
 
Bahia passeia no Engenhão, e Fla completa seis jogos sem vitória
Time baiano faz 3 a 1 e se mantém fora da zona de rebaixamento. Cariocas, agora na quinta colocação, saem de campo vaiados
 A  CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Papai gostou. Joel Santana nem foi apresentado ao Bahia, mas pôde celebrar uma importante vitória da equipe neste domingo. O Tricolor de Salvador foi ao Engenhão e usou a inteligência e a experiência de seus jogadores para aproveitar a frágil defesa do Flamengo e vencer por 3 a 1, no Engenhão, com direito a dancinha e olé. Sem triunfar há seis jogos (três derrotas e três empates) no Brasileiro, o time carioca termina a rodada em quinto lugar, com 36 pontos. Só não tem mais do que se queixar porque o líder Corinthians perdeu para o Coritiba e continua a quatro pontos de distância.
O Bahia pôs fim à série de cinco jogos sem triunfo e celebrou o gás na luta contra o rebaixamento. Pula para os 24 pontos e abre três do Z-4, na 15ª colocação. Houve uma dose extra de motivação do novo treinador. Joel acertou o contrato na noite de sábado e preocupou-se em ligar para jogadores importantes do elenco, como o atacante Souza, com quem trabalhou no próprio Flamengo em 2007 e 2008, para pedir a vitória de presente. Conseguiu. O time visitante resolveu a partida no primeiro tempo, com gols de Titi, Dodô e Souza. Renato descontou para o Flamengo.
O time rubro-negro sentiu a falta de Ronaldinho, que está em Londres com a Seleção Brasileira. Porém, os equívocos defensivos foram mais preponderantes para o revés. Dois dos três gols sofridos foram em jogadas aéreas do adversário.
Na próxima rodada o Flamengo visita o Corinthians, quinta-feira, no Pacaembu. No mesmo dia, o Bahia recebe o Grêmio, no estádio de Pituaçu.
Caos aéreo no Flamengo
Vanderlei Luxemburgo cedeu às vaias da torcida rubro-negra em jogos anteriores e tirou Welinton da escalação inicial, mas descobriu em apenas 45 minutos que ele não era o culpado de todos os males defensivos. O zagueiro cumpriu suspensão na derrota por 3 a 2 para o Avaí por causa da expulsão no clássico contra Vasco e perdeu a vaga para Gustavo. O Geladeira, como é conhecido, iniciou ao lado de Ronaldo Angelim. Na última partida, os dois foram criticados por causa da falta de velocidade para conter o ataque avaiano. Alex Silva e David Braz continuam fora por causa de problemas médicos. Luxa explicou a opção antes da partida:
- No futebol, às vezes o que é certo não é o certo. Temos que recuar um pouquinho para depois avançar. O Welinton é muito contestado, mas temos estatísticas que com ele o time tem mais segurança. Neste momento é importante dar uma segurada.
Ricardinho, Carlos Alberto, Souza e Reinaldo. O quarteto ofensivo do Bahia transpirava experiência e cadenciou o jogo nos dez minutos iniciais. Porém, sem chances de gol efetivas. O Flamengo não se organizou sem Ronaldinho. Principalmente porque os articuladores Thiago Neves e Bottinelli vacilaram em passes errados. A principal opção ofensiva era pela esquerda, com Junior César. Mas um problema recorrente custou caro aos cariocas: a falta de aptidão para marcar as bolas aéreas. Aos 22, Ricardinho bateu escanteio, Paulo Miranda ganhou na cabeça, e Tite, livre, dominou e chutou no alto para abrir o placar.
Até os 28 minutos, o Bahia havia cometido nove faltas e o Flamengo apenas uma. Em uma das muitas chances de bola parada, o Rubro-Negro empatou. Renato cobrou de longe, a bola desviou na barreira e enganou o goleiro Tiago. O empate não durou muito tempo. Souza fez bem o pivô, livrou-se de Gustavo e rolou para o lateral-esquerdo Dodô ganhar de Willians na corrida e bater por baixo de Felipe.
A dupla Deivid e Jael, lenta e sem mobilidade, pouco incomodou a zaga baiana. O ponto fraco do Flamengo ficou exposto novamente aos 45. Após falta lateral, Dodô levantou, Felipe fez linda defesa em desvio de Carlos Alberto, e Jael tentou afastar. Mas Souza, de peixinho, empurrou para o gol. A torcida rubro-negra vaiou a saída de campo e pediu raça. Em vão.
jogadores bahia gol flamengo (Foto: Celso Pupo / Agência Estado)Jogadores do Bahia comemoram gol no Engenhão (Foto: Celso Pupo / Agência Estado)
Torcidas gritam "olé" para toque de bola do Bahia
A desorganização do Fla continuou, e o Bahia prosseguiu perigoso na segunda etapa. A fórmula dos veteranos funcionou para prender a bola no ataque e teve a boa colaboração da velocidade de Reinaldo e depois Jones para, em todos os momentos, incomodar. O Flamengo quase diminuiu em uma bola levantada por Thiago Neves e cabeceada por Renato. Tiago espalmou. O goleiro do Bahia também salvou dessa forma um chute forte de Junior César.

Luxemburgo fez uma substituição tripla aos 11 minutos e trocou Léo Moura, Bottinelli e Deivid por Fierro, Diego Maurício e Negueba. Foi algo pior do que o famoso "seis por meia dúzia". Em menos de dez minutos em campo, Negueba e Fierro ouviram vaias por causa dos erros em jogadas triviais. O chileno também levou uma caneta desmoralizante de Jones.
O Bahia postou-se atrás e não teve dificuldade para bloquear a insistência do Flamengo em infrutíferos cruzamentos para o solitário e estabanado Jael. Sem ter o que comemorar no Engenhão, a torcida rubro-negra arrumou um jeito de vibrar e comemorou os gols sofridos por Corinthians e Vasco contra Coritiba e América-MG, respectivamente. Enquanto as duas torcidas gritavam “olé" a cada toque de bola do Bahia, Junior deu um chapéu em Gustavo e só não marcou um golaço porque Felipe fez ótima defesa. A partida terminou com vaias dos rubro-negros e festa da minoria baiana. Ah, e um sorriso de canto de rosto do Papai Joel.
América-MG goleia o Vasco, que desperdiça chance de chegar ao topo
Time mineiro consegue sua terceira vitória na competição, com dois gols de André Dias. Cruz-maltinos estariam na ponta se vencessem na Arena
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
A chance era a ideal para o Vasco. Mas mesmo em último lugar desde a 13ª rodada, o América-MG voltou a mostrar bom futebol e, na terceira vez em que saiu vitorioso neste Brasileirão 2011, derrotou o time cruz-maltino por 4 a 1, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, adiando o sonho dos cariocas de assumir a liderança, já que o líder Corinthians foi derrotado pelo Coritiba por 1 a 0, no Couto Pereira. Os gols da goleada americana foram marcados por André Dias, que fez dois, abrindo e fechando o placar, Kempes e Marcos Rocha. Juninho Pernambucano descontou em cobrança de falta. A última vez que o Coelho havia vencido este ano, foi em cima do outro carioca, nos 3 a 0 sobre o Fluminense, no dia 7 de agosto.
Apesar da vitória americana, o time mineiro continua na última posição, agora com 17 pontos, um atrás do Atlético-PR, mas a seis do Santos, último fora da zona de rebaixamento. O Vasco, com 38 pontos, perde uma posição e cai para terceiro lugar, já que o São Paulo venceu o Figueirense no sábado e tem saldo melhor.
O Vasco volta a entrar em campo na próxima quinta-feira, às 20h30m (de Brasília), contra o Coritiba, em São Januário. Já o América-MG irá enfrentar o Internacional, no Beira-Rio, na próxima quarta-feira, às 16h (de Brasília).
dudu américa-mg e elton vasco (Foto: Douglas Magno / Agência Estado)Dudu, do América-MG, e Élton, do Vasco, no jogo em Sete Lagoas (Foto: Douglas Magno / Agência Estado)
Muito calor e três gols de bola parada
O Vasco entrou em campo com desfalques importantes. Jumar, Felipe, Julinho e Alecsandro seguem no departamento médico. No entanto, assim como já havia demonstrado na partida contra o Ceará, a disposição do grupo na luta pela liderança dava mostras iria fazer com que eles superassem os problemas. Prova disso foi que a primeira grande chance da partida aconteceu logo nos primeiros minutos após lançamento de Juninho Pernambucano para Diego Souza bater com muito perigo.
A partir daí, o jogo caiu de ritmo e passou a ficar muito truncado. O forte calor na Arena do Jacaré fez com que os jogadores dosassem a pegada. Tanto é que no meio da primeira etapa, o árbitro Sandro Meira Ricci parou o jogo por alguns minutos para que os jogadores pudessem se hidratar. Nesse meio tempo, o Vasco tinha mais posse de bola, mas não traduzia o domínio em chances (foram 52% para o time carioca contra 48% dos donos da casa). E, mesmo com menos tempo de bola no pé, o Coelho finalizou muito mais: 8 a 4.
Apesar do alto número de finalizações da partida, as chances concretas só aconteceram em lances de bola parada. Foi desta maneira que o América surpreendeu ao abrir o placar. William Rocha cruzou na medida para André Dias aproveitar o cochilo do lateral-direito Fagner e completar com o pé direito sem chances de defesa para Fernando Prass.
Mas a alegria dos mineiros durou muito pouco. Minutos depois, novamente em cobrança de falta, o Vasco empatou. Em jogada ensaiada, Juninho Pernambucano praticamente colocou a bola com as mãos no ângulo do goleiro Neneca. Explosão da torcida vascaína que compareceu em número maior na Arena do Jacaré.
Os gols animaram o jogo. O América tentava levar perigo em chutes de longe. Já o Vasco buscava responder criando jogadas pela direita, aproveitando os espaços na defesa. Fagner criou boa jogadda para Elton quase marcar. Mas ai mesmo tempo que levava perigo no ataque, Fagner vacilava na defesa. O lateral cometeu pênalti infantil em André Dias. Na cobrança, Kempes bateu no meio do gol e colocou o América de volta na frente. A coincidência é que os dois gols do Coelho saíram em jogadas pelo alto, justamente um dos melhores fundamentos de Dedé, que não jogou por estar com a Seleção Brasileira.
América mantém o ritmo e amplia o placar
O América voltou com postura mais ofensiva tentando se manter na frente. Logo no início da segunda etapa foram dois lances perigosos que assustaram Fernando Prass. Já o Vasco seguia tendo muita dificuldade na criação das jogadas. Eder Luis, que costuma jogar bem aberto pelas pontas, atuava como um verdadeiro apoiador. Com isso, Diego Souza fazia o papel de atacante dando pouca mobilidade ao setor.
Alheio aos problemas vascaínos, o América tentava aproveitar os contra-ataques e os espaços deixados pela defesa vascaína. Foi assim que Marcos Rocha, um dos mais perigosos do Coelho, ganhou disputa com Renato Silva e arrancou rumo ao gol vascaíno. E, com um toque de classe, deslocou Fernando Prass e ampliou o placar calando os vascaínos.
Ciente de que o time estava atuando muito abaixo do esperado, o técnico Cristóvão Borges mexeu no meio-campo. Saíram de uma vez Diego Souza e Juninho Pernambucano para as entradas de Bernardo e Fellipe Bastos. As mudanças deram mais mobilidade, mas em praticamente nada mudaram o panorama da partida. Pelo contrário, o América seguiu jogando com personalidade e por muito pouco não chegou ao quarto gol novamente com Marcos Rocha.
Neste momento, a torcida vascaína já estava calada. O fogo só reacendeu quando o sistema de som da Arena do Jacaré anunciou o gol do Coritiba sobre o líder Corinthians. Mas o ânimo das arquibancadas não foi o suficiente para contagiar o time, que pareceu não encontrar a força necessária para alterar o placar. Cristóvão ainda tentou mudar o panorama com a entrada de Leandro no lugar de Elton. Mas no fim, o Coelho arranjou forças para marcar o quarto gol, confirmando a goleada. Após linda tabela com Léo, André Dias pegou de canhota e acertou o canto direito de Prass: 4 a 1. O Vasco ainda tentou diminuir com Eder Luis, que acertou a trave vascaína. Amaral respondeu logo em seguida, carimbando o poste carioca. O dia era mesmo do Coelho, que continua na luta para escapar da última posição do Brasileirão 2011
Um domingo para André Lima: Grêmio faz 4 a 0 no Atlético-PR
Furacão tem atuação desastrosa na estreia de Antônio Lopes. Centroavante gremista faz três gols e participa de outro
A CRÔNICA
por Alexandre Alliatti
andre lima grêmio gol atlético-pr (Foto: Lucas Uebel / Agência Estado)André Lima festeja: atuação quase perfeita
(Foto: Lucas Uebel / Agência Estado)
Um gol. Dois gols. Três gols. Três gols e participação direta em mais um. Foi um domingo para André Lima. O centroavante, na luta pelo renascimento do futebol do ano passado, após grave lesão no joelho, foi o expoente da goleada de 4 a 0 do Grêmio sobre o Atlético-PR, no Olímpico. Escudero fez o outro.
O resultado afastou o time gaúcho da zona de rebaixamento, que tem o Furacão como integrante cada vez mais cativo. O Rubro-Negro teve atuação pálida na estreia de Antônio Lopes. Não bastassem os quatro gols sofridos, teve rendimento insosso na frente. Com isso, o Atlético-PR se manteve mergulhado na penúltima colocação, com 18 pontos. O Grêmio pulou para 14º, com 24, três à frente da zona de queda.
A equipe de Celso Roth volta a campo na quinta-feira, fora de casa, contra o Bahia. O Atlético-PR, um dia antes, recebe o Palmeiras.

É expressamente proibido ficar com a bola por mais de um segundo em lances de gol
Parece ter sido baixado um decreto-lei no vestiário do Grêmio antes de começar o jogo contra o Atlético-PR: em lances de gol, é expressamente proibido ficar com a bola nos pés por mais de um segundo. Toca e vai, toca e vai. Em jogadas de plasticidade, com os atletas de frente atuando como se fossem colegas desde o berço, o Tricolor abriu 2 a 0 que não poderiam ser mais justos nos primeiros 45 minutos.
Sabe aquela energia que parece brotar do elenco em momentos de troca de treinador? No caso do Atlético-PR, esquece. O time visitante foi nulo na estreia de Antônio Lopes, o substituto de Renato Gaúcho. Nada fez. Com um 3-6-1 que se misturava ao 3-5-2, dada a mobilidade de Madson, o time rubro-negro só arriscou chutes de longe, sem sal, sem perigo. Faltou articulação. Marcinho esteve tão discreto quanto um prato de chuchu no buffet de saladas. Os laterais mais se atrapalharam do que ajudaram.
Assim, nada mais natural do que o Grêmio ganhar tranquilidade para tramar ações ofensivas. E que ações... Foram dois gols parecidos em sua essência: a troca de passes instantânea, o imediatismo de um piscar de olhos. Toca e vai, toca e vai.
O primeiro gol saiu aos 19 minutos. Foi uma saída rápida do Grêmio para o ataque. Escudero acionou André Lima, que logo recuou para Douglas, que logo devolveu para Escudero, que logo fez o gol. Belo gol.
O segundo foi aos 32: de Marquinhos para André Lima, de André Lima para Marquinhos, de Marquinhos para Escudero, de Escudero para André Lima, de André Lima para o gol. Sem grandes problemas, sem sustos, o Grêmio abria frente no Olímpico. André Lima, antes mesmo de o time de Celso Roth abrir o placar, perdera chance cristalina de gol, em defesa de Renan Rocha após conclusão à queima-roupa do atacante.

Feliz é o André Lima

Houve um lance emblemático no segundo tempo. Aos dez minutos, o Atlético-PR saiu em contra-ataque. Pablo, o pobre do Pablo, o abandonado do Pablo, recebeu a bola pela ponta esquerda. E ele era o único ser humano vestindo rubro-negro no campo de ataque. Havia seis gremistas para cuidar de um único atacante. E isso que o Furacão já levava 2 a 0. Pobre do Pablo...
Pablo deve ter pensado: “Feliz é o André Lima”. Bem melhor acompanhado, o centroavante se transformou na figura da partida ao marcar mais um gol. Julio Cesar cruzou da esquerda, a zaga deu rebote e o atacante teve tempo de dominar, pensar na vida, encaixar o corpo e mandar o chute.
Era a tarde do atacante. Logo depois, André Lima recebeu de Escudero e acionou Julio Cesar, que foi travado por Guerrón. Pênalti. Quem bateu? André Lima. E fez. O curioso: enquanto o centroavante do Grêmio festejava mais um gol, Pablo, no meio do campo, desolado, só olhava.
Aí o jogo entrou em estado de dormência. O Atlético-PR nada tinha a fazer. O Grêmio pouco tinha a acrescentar. André Lima ainda recebeu o terceiro cartão amarelo, foi substituído e reclamou com Celso Roth. Direito dele: em domingo de três gols, pode reclamar até com o presidente do clube.
Jovem goleiro brilha no fim e impede vitória do Palmeiras sobre o Cruzeiro
Rafael defende cobrança de pênalti de Marcos Assunção no fim, e times ficam no 1 a 1 no Pacaembu. Gilberto anuncia fim de sua carreira
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Não era o que desejavam Palmeiras e Cruzeiro. No encontro de gerações de técnicos, deu empate em 1 a 1, no Pacaembu, neste domingo, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. O téncico Luiz Felipe Scolari, mesmo com toda a experiência de uma carreira vitoriosa, não conseguiu superar o estreante Emerson Ávila, jovem treinador que substituiu o demitido Joel Santana. Luan, para o Verdão, e Montillo, para a Raposa, marcaram os gols da partida, ambos no segundo tempo. Revoltado pela marcação de Leandro Pedro Vuaden, o meia Gilberto, que cometeu a penalidade, após o jogo, anunciou o fim de sua carreira.
Mas a grande estrela do confronto foi o goleiro Rafael, que pegou o pênalti de Marcos Assunção, aos 46 minutos do segundo tempo. O jovem arqueiro substituiu Fábio, que está na Seleção Brasileira, e evitou o pior para a Raposa.
O Verdão também tinha desfalques, como Kleber, vetado pelo departamento médico, e Valdívia, que está com a seleção do Chile. O time mineiro, além de Fábio, não contou com Vítor e Diego Renan, machucados, e Fabrício, suspenso. Foi a estreia de Keirrison com a camisa celeste. O ex-atleta de Coritiba, Palmeiras e Santos teve atuação discreta.
patrik palmeiras marquinhos paraná cruzeiro (Foto: Miguel Schincariol / Agência Estado)Patrik, do Palmeiras, e Marquinhos Paraná, do Cruzeiro, disputam a bola (Miguel Schincariol / AE)
Com o resultado, o Palmeiras se manteve na sexta posição na tabela, com 33 pontos, três a menos que o Flamengo, último que estaria classificado para a Taça Libertadores de 2012. O Cruzeiro, com 28, subiu para a décima colocação.
Agora, na próxima rodada, o Palmeiras enfrentará o Atlético-PR, quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), na Arena da Baixada, em Curitiba. O Cruzeiro, por sua vez, nos mesmos dia e horário, receberá o Fluminense, em Uberlândia, no Parque do Sabiá.
Equilíbrio e pouca eficiência
Nos primeiros minutos, o Palmeiras teve muitas dificuldades diante do bem postado setor defensivo do Cruzeiro. Sem Valdívia, na seleção chilena, e Kleber, vetado nos vestiários do Pacaembu, o Verdão chegava à intermediária de ataque, mas esbarrava na boa marcação celeste.
O Cruzeiro, por sua vez, contava com três habilidosos no ataque – Gilberto, Roger e Montillo –, que tocavam a bola com muita categoria, mas que com problemas para finalizar. A condução e o toque de bola era bonito, mas, quase sempre, ineficaz. O time da casa chegou a acertar uma bola nas redes do Cruzeiro, mas Fernandão já estava em posição de impedimento, e a finalização de Vinícius foi invalidada.
O jogo era brigado, mas apenas entre as intermediárias. Os goleiros Marcos e Rafael pouco tocaram na bola, e a primeira grande chance de gol foi apenas aos 32 minutos, com Anselmo Ramon. Montillo chegou à linha de fundo e cruzou, mas o atacante celeste tocou para a linha de fundo. O placar em branco refletiu exatamente o que os times fizeram em campo.
Confronto movimentado
O Palmeiras voltou com uma postura muito mais ofensiva. Marcos Assunção, em chutes de longa distância, Luan e Fernandão, tiveram grandes chances de abrir o marcador. Porém, Rafael mostrou serviço e evitou que a equipe mineira ficasse em desvantagem.
Emerson Ávila, então, agiu rapidamente. O treinador celeste tirou Roger, que não conseguiu render o esperado, e colocou Keirrison em campo. O atacante estreou e deu mais força ofensiva ao Cruzeiro. Montillo, um pouco mais recuado, começou a armar as jogadas no meio-campo. E foi dos pés do argentino que a Raposa chegou com muito perigo. Após ótimo lançamento, Montillo encontrou Anselmo Ramon, que chutou cruzado, mas para fora.
Mas, quando o Cruzeiro começava a se animar, o Palmeiras tratou de colocar ordem na casa. Aos 23 minutos, Luan avançou pela intermediária, passou facilmente por Marquinhos Paraná e tabelou com Vinícius. Luan ainda chutou duas vezes contra o goleiro Rafael para marcar o gol do Verdão.
O Cruzeiro se desestabilizou por um tempo, e o time da casa teve chance para aumentar a vantagem. Emerson Ávila colocou em campo dois atacantes, Sebá e Bobô, e a Raposa conseguiu o empate. Aos 39 minutos, após jogada individual, Montillo girou sobre a marcação e bateu cruzado, na saída de Marcos: 1 a 1.
Aos 45 minutos, o árbitro assinalou pênalti de Gilberto sobre Luan. Marcos Assunção cobrou no centro do gol, e Rafael fez ótima e decisiva defesa. Depois do apito final, o meia do Cruzeiro, muito irritado com a marcação da penalidade, anunciou o fim da carreira.
 

Médico relata treino sem dores de Luis Fabiano, que mantém a rotina

Nesta segunda, ele vai trabalhar um período no gramado, como fez no sábado, e outro na piscina, onde segue fazendo exercícios de fortalecimento

Por Marcelo Prado São Paulo
Luis Fabiano no treino do São Paulo (Foto: Ag. Estado)Luis Fabiano se aproxima cada vez mais do retorno
aos gramados em 2011 (Foto: Ag. Estado)
O caminho ainda é longo, mas a última etapa para Luis Fabiano retornar oficialmente aos gramados não poderia ter começado de melhor maneira. O jogador correu na manhã do último sábado pelo gramado do CT da Barra Funda e à tarde seguiu o trabalho de hidroterapia que vem sendo feito desde o início da última semana. E, segundo o médico José Sanchez, tudo ocorreu dentro do esperado.
- O Sassaki (Ricardo, fisioterapeuta) achou que seria importante o Luis trabalhar no campo no sábado e ele correu e não reclamou de nenhuma ocorrência. Eu voltei de viagem de Florianópolis, já falei com ele e o Luis segue sem relatar nenhum problema, o que nos deixa muito satisfeitos. Nesta segunda, ele repetirá o que fez no sábado e pouco a pouco vai se aproximando do que todos esperam – afirmou o médico são-paulino.
Se continuar sem relatar dores, Luis Fabiano, que ganhou folga neste domingo, passará ainda nesta semana a fazer trabalho proprioceptivo. Nele, são aperfeiçoadas situações de campo, como deslocamento, salto, potência e coordenação motora. Só a partir desse momento será possível ter uma ideia de quando o camisa 9 poderá voltar ao gramado. O trabalho é iniciado pelos fisioterapeutas do clube, que depois repassam o atleta ao fisiologista Hamilton Tavares e aos preparadores físicos José Mário Campeiz e Sérgio Rocha.
José Sanchez lembrou que, neste segmento, o fortalecimento muscular é importantíssimo para evitar que Luis Fabiano tenha alguma lesão quando voltar a jogar após seis meses.
- Estamos tomando todo o cuidado nessa área. Caso contrário, ele poderia ter alguma sobrecarga na coxa quando voltasse a jogar. Continuamos trabalhando sem pressão, sem uma data específica. Mas o importante é que o Luis está muito bem, muito bem mesmo – concluiu.

Proposta milionária por Abel Braga
já preocupa diretoria do Fluminense

Vice-presidente de futebol do Tricolor, Sandro Lima revela que ainda não conversou com o treinador, mas garante que vai tentar evitar a saída

Por Edgard Maciel de Sá Rio de Janeiro
Após a virada sobre o Atlético-GO, em casa, por 3 a 2, pela 21ª rodada do Brasileirão, veio à tona a possibilidade da saída do técnico Abel Braga do Fluminense. O comandante tricolor recebeu uma proposta irrecusável para dirigir a seleção dos Emirados Árabes, de acordo com informação divulgada pelo blog "Primeira Mão", do jornalista Thiago Lavinas. Apesar de ainda não ter conversado com o treinador sobre o assunto, o vice-presidente de futebol do Fluminense, Sandro Lima revelou que a possibilidade já preocupa a diretoria do clube carioca.
abel braga fluminense atlético-go (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)Abel Braga durante a vitória sobre o Atlético-GO no último sábado: a expressão cabisbaixa deu lugar à euforia após a virada em apenas oito minutos (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)
- Abel ainda não comentou nada comigo. Deve falar nesta segunda-feira, mas é claro que é uma situação preocupante. O trabalho está sendo bem feito. A torcida pode protestar, chamar o Abel de burro, mas a diretoria não pode cair nessa pressão. Quem vive o dia a dia do Fluminense sabe da qualidade da comissão técnica. São muitas lesões, a saída do Conca... Às vezes os resultados não aparecem mesmo. Mas ainda quero conversar melhor com ele, quero saber o que ele está sentindo e o que podemos fazer para evitar isso - relatou Sandrão ao GLOBOESPORTE.COM.
Em alta nos Emirados Árabes por causa do recente trabalho no Al-Jazira, clube que dirigiu entre 2008 e 2011, Abelão virou a primeira opção para assumir o comando da equipe nacional após a derrota em casa para o Kuwait por 3 a 2, na última sexta-feira, no primeiro jogo da terceira fase asiática das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014. No grupo ainda estão Coreia do Sul e Líbano.
Abel ainda não comentou nada comigo. Deve falar nesta segunda-feira, mas é claro que é uma situação preocupante. O trabalho está sendo bem feito. A torcida pode protestar, chamar o Abel de burro, mas a diretoria não pode cair nessa pressão".
Sandro Lima, vice de futebol do Fluminense
A diretoria e a torcida do Fluminense aguardaram o treinador por cerca de três meses após a saída de Muricy Ramalho, que conquistou o Brasileirão do ano passado dirigindo equipe das Laranjeiras. O Tricolor ainda jogou parte da Taça Libertadores sob o comando do técnico interino Enderson Moreira. Desde que foi apresentado, no dia 8 de junho, Abel sempre reforçou sua identificação com o clube e garantiu nunca ter visto ninguém esperar tanto tempo por um treinador. Se o lado financeiro pesa a favor da saída, o emocional pode garantir a permanência de Abelão.
Aos 59 anos, o técnico esteve à frente do Fluminense em 18 oportunidades neste ano, sendo oito vitórias, um empate e nove derrotas. O clube carioca venceu os dois últimos jogos no Brasileirão: 2 a 1 em cima do São Paulo, no Morumbi, e 3 a 2 sobre o Atlético-GO, em Volta Redonda. Com isso, pulou para o sétimo lugar na classificação, com 31 pontos.

Pai de Neymar nega ida para o Barça: ‘As notícias vêm desde os 13 anos’

Em Londres para acompanhar a participação do filho no amistoso da Seleção Brasileira contra Gana, ele diz que prioridade é o Santos

Por Leandro Canônico Direto de Londres, Inglaterra
pai do Neymar durante entrevista (Foto: Leandro Canônico / Globoesporte.com)Pai de Neymar fala da situação do filho com o
Barça (Foto: Leandro Canônico/Globoesporte.com)
Neymar da Silva Santos, pai de Neymar, negou neste domingo que o atacante do Peixe e da Seleção Brasileira esteja acertado com o Barcelona para jogar a partir de janeiro de 2013, como publicou "O Estado de S. Paulo". O gerenciador da carreira do garoto negou também que ele tenha rompido com o empresário.
Segundo a matéria do jornal, o jogador não seria mais atleta de Wagner Ribeiro. De acordo com Neymar pai, nada mudou na vida do atacante santista.
- É claro que estou surpreso. Para falar a verdade, eu nem vi a notícia, apenas escutei os comentários. Mas as notícias sobre o Neymar vêm desde os 13 anos. Não tem nada. O Wagner ainda é empresário do Neymar, que é jogador dele e meu filho. Nada mudou.
O responsável pela carreira do jovem está em Londres para acompanhar a participação do filho no amistoso da Seleção Brasileira contra Gana, nesta segunda-feira, às 15h45m (de Brasília), no estádio Craven Gottage. Com capuz e afastado dos jornalistas, ele tentou passar com discrição, mas não escapou das perguntas.
- O Neymar é do Santos. É claro que ele está lisonjeado com a grandeza dos clubes que têm interesse nele, mas não tem nada resolvido. A janela fechou (no último dia 31 de agosto) e agora é esperar. O desejo do Neymar é continuar no Santos. Essa é a sua preferência no momento.
No ano passado, na janela de transferências, o Santos recusou uma proposta de 35 milhões de euros do Chelsea. De lá para cá, Barcelona e Real Madrid são os clubes que mais têm demonstrado interesse no atacante. Especula-se, por sinal, que a preferência de Neymar seja pelo time catalão, por conta do argentino Lionel Messi.

Conheça as 20 candidatas dos times da Série A a Musa do Brasileirão 2011

Dezenove representantes das equipes do Brasileirão estiveram no palco do 'Esporte Espetacular' e se apresentaram ao público

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
O "Esporte Espetacular" anunciou na manhã deste domingo o nome das 20 candidatas no concurso Musa do Brasileirão 2011, cada uma representando um time da Série A. Os apresentadores Tande e Cris Dias receberam 19 das 20 meninas no palco do programa. Apenas a musa do Corinthians não compareceu.
candidatas a musa do Brasileirão no EE (Foto: Juliana Ostrovski / Globoesporte.com)As candidatas a Musa do Brasileirão 2011 no estúdio do EE (Foto: Juliana Ostrovski / Globoesporte.com)
De cinco em cinco, as beldades foram apresentadas ao público. Patricia Monteiro (Vasco), Fernanda Delosi (São Paulo), Camila Amaral (Santos), Andressa Leite (Palmeiras) e Jéssica Maciel (Internacional) foram as primeiras a desfilar.
Em seguida, Marilisy Antonelli, representante do Grêmio, que tem a atual campeã do concurso, abriu a segunda leva:, Bianca Leão (Fluminense), Luana Barreto (Flamengo), Gabriela Avila (Figueirense) e Renata Robini (Cruzeiro).
Entre uma reportagem e outra, as meninas bateram um papo com os apresentadores e falaram um pouco sobre a responsabilidade de representar o time de coração. Na sequência, mais cinco musas: Larissa Gomes (Coritiba), Taiana Vasconcelos (Ceará), Caroll Marques (Botafogo), Dani Mangá (Bahia) e Cíntia Müller (Avaí).Para finalizar, Nádia Kelly (Atlético-PR), Mirian Barbosa (Atlético-MG), Paula Aires (Atlético-GO) e Flávia Lucas (América-MG). A representante do Corinthians, Thalita Bellotti, não esteve presente no estúdio do programa.

Equilíbrio, referência, técnica... Mano fala da missão de Ronaldinho Gaúcho

Técnico quer aproveitar ao máximo a presença do craque do Flamengo no amistoso desta segunda-feira, contra Gana, no Craven Cottage, em Londres

Por Leandro Canônico Direto de Londres, Inglaterra
Mano Menezes no treino da Seleção (Foto: Mowa Press)Mano Menezes fala da presença de Ronaldinho
na Seleção Brasileira (Foto: Mowa Press)
Boa parte das atenções estará voltada a Ronaldinho Gaúcho nesta segunda-feira, no amistoso da Seleção Brasileira contra Gana, em Londres. Afinal, além de o atacante viver ótimo momento no Flamengo, a partida marca seu retorno ao time nacional depois de quase um ano. E Mano Menezes espera tirar o máximo dele.
Muito embora esteja com 31 anos, o pentacampeão faz parte dos planos do treinador para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Até por isso a cobrança, como sempre, será grande nesse amistoso. Sua última participação foi na derrota para a Argentina, em novembro de 2010, em Doha, no Qatar.
- Mesmo sendo um jogador com uma idade mais avançada, o Ronaldinho não é uma questão temporária. A Seleção Brasileira precisa de um Ronaldinho bem. E o momento dele é esse, por isso o trouxemos de volta. Exatamente pensando em aproveitá-lo como referência para os jovens, para dar equilíbrio – disse Mano.
O treinador admite, aliás, que o futebol brasileiro fez bem ao atacante. Em sua primeira convocação nessa nova era, ele ainda defendia o Milan, da Itália. Não vivia, por sinal, um momento tão bom quanto agora – Ronaldinho é a principal referência no Flamengo e briga pela artilharia do Brasileirão.
- O mais importante é que ele está jogando bem. Eu já tinha convocado uma vez, mas depois disso ele passou por uma transferência. Esperamos pela readaptação e ele vem demonstrando no Flamengo uma capacidade de líder positivo dentro de campo. E isso é bom para o momento que vivemos na Seleção – completou Mano.
Apesar de no geral o retrospecto da Seleção Brasileira com o atual treinador ser bom (seis vitórias, quatro empates e três derrotas), o tropeço nas quartas de final da Copa América e o fato de ainda não ter vencido nenhuma seleção de ponta impôs clima de pressão no grupo. Especialmente após perder para a Alemanha.
O duelo contra Gana terá transmissão ao vivo da TV Globo, do SporTV e do Globoesporte.com. O site também acompanha a partida em Tempo Real.

Com estratégia certa, Thiago Camilo conquista a etapa de rua de Salvador

Dono do carro 21 da RCM Motorsport contou com ajuda de André Bragantini, conquistou sua terceira vitória em 2011 e passou para SuperFinal em primeiro

Por Alexander Grünwald Belo Horizonte e Salvador
Ele não precisava de pontos para se garantir na SuperFinal 2011, mas Thiago Camilo não quis nem saber. O líder da temporada acelerou fundo, contou com uma grande estratégia da equipe RCM Motorsport - comandada pelo engenheiro André Bragantini - e conquistou sua terceira vitória na temporada: ele já havia comemorado em Curitiba e na Corrida do Milhão, em São Paulo. Essa é a primeira vez que um piloto consegue atingir três triunfos em apenas uma temporada, desde a adoção das máquinas V8. Thiago chegou a sua 11ª vitória na carreira na principal categoria do automobilismo brasileiro e garantiu 225 pontos nos playoffs. Clique no vídeo acima e confira a última volta da prova baiana!
- Vou propôr aos meus colegas que eu largue em sétimo em todas as provas da SuperFinal, porque tem dado sorte. Não vou ficar reclamando, como outros já fizeram, que nossa vantagem não vale nada na SuperFinal. A regra é essa, agora temos que buscar novos pontos, dando sequência ao trabalho que tem sido muito bom até o momento - afirmou após a vitória.
Thiago vibrou muito com sua terceira vitória na temporada e com a liderança  (Foto: Ag. Estado)Thiago vibrou muito com sua terceira vitória na temporada e com a liderança (Foto: Ag. Estado)
Com o resultado da etapa baiana, os dez classificados - segundo informações extra-oficiais - para a SuperFinal 2011 são: Thiago Camilo (225 pontos), Max Wilson (220), Átila Abreu (216), Cacá Bueno (214), Ricardo Maurício (212), Popó Bueno (210), Marcos Gomes (209), Luciano Burti (208), Daniel Serra (207) e Allam Khodair (206).
Como foi a corrida
Na largada, Max Wilson - que havia saído na segunda colocação - conseguiu ultrapassar Ricardo Sperafico, que fherdou o segundo lugar. O tricampeão Cacá Bueno ficou com a terceira colocação. Mas logo na primeira volta, o carioca usou toda a sua experiência, fez uma ultrapassagem e passou a pressionar Max.
Com todos os 32 carros na pista, o traçado baiano parecia ainda mais estreito. E Júlio Campos, dono do carro 4, bateu na primeira volta e colocou o carro de segurança em ação pela primeira vez. Ele ficou no circuito de rua por quatro voltas até a bandeira verde.
Na sétima volta, Cacá Bueno ousou e conquistou a ponta da etapa baiana. Em uma curva aberta, o dono do carro 0 da RBR usou o botão de ultrapassagem, passou por fora e passou pelo carro 65 da RC. Logo após a ultrapassagem, Max entrou nos boxes e Ricardo Sperafico herdou a segunda posição da corrida.
Marcos Gomes errou a curva e bateu no muro de proteção ainda na oitava volta. Com isso, o carro de segurança entrou mais uma vez na pista. Na hora de tirar o carro e o piloto da pista, o motor da máquina 80 teve um início de incêndio, que logo foi controlado pela equipe de resgate. A batida de Marquinhos contra o muro de proteção foi tão forte, que um caminhão teve que reposicionar os placar de concreto da mureta.
Após oito voltas, o carro de segurança saiu da pista e Cacá Bueno continuou na ponta. Na relargada, Daniel Serra assumiu a segunda colocação e Allam Khodair ficou com o terceiro lugar. Na volta 16, o líder Cacá foi para os boxes para o reabastecimento e perdeu a ponta da prova baiana para o companheiro de equipe, Serrinha.
O dono do carro 29 também parou nos boxes e Rodrigo Sperafico - que ainda não tinha parado - assumiu a ponta da corrida, seguido de perto por Tuka Rocha e Thiago Camilo. Na vigésima primeira volta, Luciano Burti e Alceu Feldmann mostraram toda a sua experiência e ultrapassaram Rodrigo Navarro. Na curva seguinte, Navarro foi atingido por Diego Nunes e abandonou a prova.
Com 24 voltas, o líder Rodrigo Sperafico parou nos boxes e Tuka Rocha herdou a ponta da etapa de Salvador. Mas o líder do campeonato, Thiago Camilo, partiu forte para cima do dono 25 da Vogel Motorsport. Após um grande susto na etapa do Rio de Janeiro, essa era a primeira vez que Tuka liderava uma corrida da Stock Car.
Thiago teve um trabalho duro, mas contou com toda a estratégia perfeita da equipe RCM (Foto: Divulgação)Thiago teve um trabalho duro, mas contou com toda a estratégia perfeita da equipe RCM (Foto: Divulgação)
Com a grande ajuda do botão de ultrapassagem, Thiago Camilo acabou com as esperanças de Tuka. O líder do campeonato - com 122 pontos - assumiu a primeira colocação na 26ª volta.
Na 29ª volta, Xandinho Negrão rodou na curva, bateu firme no muro de proteção e acabou parando no meio da pista. Com a suspensão quebrada, o dono do carro 99 não conseguiu tirar o carro do traçado e teve que ser guinchado.
Mas enquanto alguns tinham problemas, outros aceleravam fundo. Na 32ª volta, Tuka Rocha - que já havia perdido a segunda posição para Max Wilson - acabou ultrapassado por Átila Abreu e perdeu sua chance de subir pela primeira vez no pódio da principal categoria do automobilismo brasileiro.
Mas ninguém conseguiu ultrapassar Thiago Camilo, que venceu sua terceira corrida no ano - a 11ª na carreira - e atingiu os 225 pontos para a SuperFinal.  Max Wilson, dono do carro 65 da RC, e Átila Abreu, da AMG Motorsport, completaram o pódio baiano.
- A minha corrida e a do Thiago Camilo foram bem parecidas. Eu tinha muito mais a perder, mas nossa disputa foi muito leal. Meu objetivo era entrar na SuperFinal em segundo lugar, já que a pontuação do Thiago era inalcançável, e conseguimos - disse Max Wilson, campeão da Stock Car 2010 e atual vice-líder da temporada.
Os playoffs contarão com quatro corridas: Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, Londrina, no Paraná, Brasília e Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul. A primeira delas será no interior gaúcho, no dia 18 de setembro.
RESULTADO FINAL DA ETAPA DE SALVADOR
1º - Thiago Camilo (SP), RCM - 35 voltas em 50m40s093
2º - Max Wilson (SP), RC - a 1s770
3º - Átila Abreu (SP), AMG - a 5s401
4º - Luciano Burti (SP), Boettger - a 6s660
5º - Tuka Rocha (SP), Vogel - a 10s981
6º - David Muffato (PR), Boettger - a 11s309
7º - Ricardo Zonta (PR), RZ - a 11s723
8º - Duda Pamplona (RJ), Pro-GP - a 14s301
9º - Nonô Figueiredo (SP), FTS - a 17s238
10º - Giuliano Losacco (SP), Hot Car - a 18s924
11º - Cacá Bueno (RJ), RBR Mattheis - a 20s328
12º - Valdeno Brito (PB), FTS - a 20s760
13º - Alceu Feldmann (PR), A.Mattheis - a 22s039
14º - Allam Khodair (SP), Vogel - a 22s475
15º - Daniel Serra (SP), RBR Mattheis- a 22s989
16º - Ricardo Mauricio (SP), RC - a 23s940
17º - Felipe Maluhy (SP), Pro-GP - a 24s249
18º - Rodrigo Sperafico (PR), JF Racing - a 27s592
19º - Diego Freitas (BA), Scuderia 111 - a 48s021
20º - Ricardo Sperafico (PR), Scuderia 111 - a uma volta
ABANDONOS
Xandinho Negrão (SP), FullTime - a seis voltas
Popó Bueno (RJ), A.Mattheis - a seis voltas
Rodrigo Navarro (SP), JF Racing - a 13 voltas
Diego Nunes (SP), Bassani Racing - a 13 voltas
Denis Navarro (SP), Bassani Racing - a 20 voltas
Marcos Gomes (SP), FullTime - a 28 voltas
Eduardo Leite (SP), Hot Car - a 30 voltas
Serafin Jr (RJ), AMG - a 32 voltas
Julio Campos (PR), RZ - a 35 voltas

Com golaço de bicicleta de Jorginho, Brasil goleia o México pelo Mundial

Equipe comandada por Alexandre Soares saiu perdendo, mas conseguiu a virada no placar e venceu por 5 a 2; time é o primeiro colocado do grupo D

Por Igor Christ Direto de Ravenna, Itália
Com direito a um golaço de bicicleta, o Brasil goleou o México por 5 a 2 pela segunda rodada do Mundial de Futebol de Areia. Benjamin, Betinho, André, Buru e Jorginho - o dono da obra de arte de bicicleta - marcaram os gols do time verde-amarelo. Plata, em duas oportunidades, diminuiu para os mexicanos. Com essa vitória, os brasileiros somam cinco pontos e assumem a ponta do grupo D do torneio. A seleção da América Central continua com três pontos e divide a segunda posição com a Ucrânia, que derrotou o Japão.
- So meus amigos sabem como é ficar longe da seleção. Agora eu estou aproveitando esses momentos. É uma honra vestir essa camisa e eu quero esse título que não tenho, a Copa do Mundo. Agora nós grantimos a classificação, mas queremos o primeiro lugar do grupo e vamos com tudo - disse Jorginho.
Betinho comemora gol do Brasil contra o México no futebol de areia (Foto: Getty Images)O camisa 4, Betinho, comemorou muito o belo gol marcado após jogada individual (Foto: Getty Images)
O Brasil começou pressionando, mas quem saiu na frente foi o México. Logo aos 3 minutos, após um bom lançamento e uma ajeitada de cabeça, Plata entrou sozinho e tirou o zero do placar. Mas a vantagem mexicana não durou muito tempo. Após grande jogada de Buru, Benjamin se adiantou ao zagueiro e empatou a partida aos 4m20s: 1 a 1.
Faltando três minutos para o final do primeiro período, os brasileiros marcaram novamente. Logo após entrar na quadra, Betinho chutou colocado e marcou um golaço. O Brasil continuou pressionando, mas os jogadores saíram de quadra no primeiro período com o 2 a 1 no placar.
Na volta do intervalo, o árbitro marcou uma penalidade para o Brasil. Na hora da cobrança, André foi o responsável por colocar bola de um lado e goleiro do outro. Com esse gol, os brasileiros aumentaram a vantagem para os mexicanos com um 3 a 1.
Faltando 3m12s para o fim do segundo período, Buru aumentou o placar. Em uma jogada toda trabalhada pelo alto, com Benjamin e Anderson, o camisa 11 brasileiro se adiantou ao zagueiro e completou de cabeça para o fundo da rede.
Mas o mais bonito ainda estava por vir. Com apenas 45 segundos para o fim do período, Jorginho marcou um golaço. O camisa 6 levantou a bola, deu uma linda bicicleta e encobriu o goleiro mexicano: 5 a 1 no placar.
Mão na partida do Brasil contra o México no futebol de areia (Foto: Divulgação / FIFA.com)Após ser decisivo na estreia, Mão não teve trabalho
muito duro contra o México (Foto: Divulgação / FIFA.com)
E os mexicanos diminuiram em uma cobrança de penalidade: Plata chutou muito forte e marcou o segundo gol da seleção da América Central. O goleiro Mão ainda foi muito bem na bola, desviou levemente o chute, mas não conseguiu evitar a comemoração adversária.
O começo do terceiro período foi bem morno. Sem grandes jogadas ou chutes perigosos, o primeiro lance que levantou a torcida não foi dos melhores. Em uma cobrança de falta, Plata chutou forte e isolou a bola para fora do Stadio del Mare. Os torcedores não perdoaram e vaiaram o artilheiro mexicano.
E foi só isso, os brasileiros "cozinharam" a partida e comemoraram a vitória por goleada, com direito a gritaria e vibração da torcida brasileira em Ravenna, na Itália. Essa foi a primeira vitória do time canarinho durante o tempo normal: na primeira rodada, a equipe venceu a Ucrânia nas cobranças de pênaltis.
O próximo adversário do Brasil será o Japão nesta terça-feira, dia 6. Já o México enfrenta a Ucrânia para decidir o segundo classificado do grupo.
Ucrânia derrota o Japão e continua viva no torneio
No outro jogo do Grupo D, Ucrânia e Japão se enfrentaram pela segunda rodada do Mundial. E quem seu vitoriosa foi a seleção europeia. Com gols de Pachev, Bozhenko e Zborovsky, os ucranianos bateram os asiáticos por 3 a 1. Com o resultado, a Ucrânia chegou aos três pontos e divide a segunda colocação do grupo com o México. O Japão continua lanterna sem ponto.
O jogo mal havia começado e Pachev marcou o primeiro gol com um chute forte, aos.dois segundos de jogo. E foi só no primeiro tempo. Na volta do intervalo, Bozhenko aumentou a vantagem ucraniana aos 18m09s. E Zborovskyi foi o responsável por colocar o 3 a 0 no placar. Mas os japoneses correram atrás e marcaram com Oda.
No terceiro e último período, o Japão teve uma chance de diminuir ainda mais a vantagem ucraniana. Aos 26m19s, o juiz assinalou penalidade para os nipônicos, mas na hora da cobrança Suzuki desperdiçou a chance.Aos 29m06s, Komaki marcou e mostrou que os asiáticos ainda estavam vivos: 3 a 2 no placar. Mas, aos 32m41s, Mozgovyy marcou novamente para a Ucrânia e freou a reação do Japão.
CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Corinthians
40
21
12
4
5
33
21
12
63.5
2
São Paulo
38
21
11
5
5
33
26
7
60.3
3
Vasco
38
21
11
5
5
30
26
4
60.3
4
Botafogo
37
20
11
4
5
32
20
12
61.7
5
Flamengo
36
21
9
9
3
36
27
9
57.1
6
Palmeiras
33
21
8
9
4
27
18
9
52.4
7
Fluminense
31
21
10
1
10
27
25
2
49.2
8
Coritiba
29
21
8
5
8
34
27
7
46
9
Figueirense
29
21
8
5
8
26
28
-2
46
10
Cruzeiro
28
21
8
4
9
29
25
4
44.4
11
Atlético-GO
28
21
8
4
9
27
25
2
44.4
12
Ceará
28
21
8
4
9
29
31
-2
44.4
13
Internacional
28
21
7
7
7
31
28
3
44.4
14
Grêmio
24
20
6
6
8
24
26
-2
40
15
Bahia
24
21
5
9
7
24
28
-4
38.1
16
Santos
23
19
6
5
8
26
31
-5
40.4
17
Atlético-MG
21
21
6
3
12
27
38
-11
33.3
18
Avaí
20
21
5
5
11
24
44
-20
31.7
19
Atlético-PR
18
21
4
6
11
20
33
-13
28.6
20
América-MG
17
21
3
8
10
26
38
-12
27
  • Sab 03/09/2011 - 18h00 Raulino de Oliveira
    FLU
    3 2
    ATG
  • Sab 03/09/2011 - 18h00 Arena do Jacaré
    CAM
    2 0
    AVA
  • Sab 03/09/2011 - 18h00 Orlando Scarpelli
    FIG
    1 2
    SPO
  • Dom 04/09/2011 - 16h00 Pacaembu
    PAL
    1 1
    CRU
  • Dom 04/09/2011 - 16h00 Engenhão
    FLA
    1 3
    BAH
  • Dom 04/09/2011 - 16h00 Olímpico
    GRE
    4 0
    CAP
  • Dom 04/09/2011 - 16h00 Couto Pereira
    CFC
    1 0
    COR
  • Dom 04/09/2011 - 16h00 Arena do Jacaré
    AMG
    4 1
    VAS
  • Dom 04/09/2011 - 18h00 Presidente Vargas
    CEA
    1 0
    INT
  • Qua 19/10/2011 - 20h30 Vila Belmiro
    SAN
    BOT
Taça LibertadoresSul-AmericanaRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento