Ouro, Felipe França ignora polêmica: 'Coisa de quem não tem o que fazer'

Nadador volta ao Brasil e diz ter ficado chateado com acusações de movimento irregular na final dos 50m peito do Mundial. Agora, quer melhorar forma física

Por João Gabriel Rodrigues Guarulhos, São Paulo

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A recepção foi digna do ouro conquistado. Após vencer a prova dos 50m peito no Mundial de Xangai, Felipe França teve direito a faixa, família à espera e entrevista concorrida em seu desembarque no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no fim da tarde desta terça-feira. O nadador brasileiro comemorou o bom resultado na China, e disse ter ficado chateado com a polêmica criada em torno de um suposto movimento irregular na chegada.

Felipe França com a medalha de ouro no desembarque em São Paulo (Foto: João Gabriel / GLOBOESPORTE.COM)

- Na hora que eu vi, pensei: “Isso é coisa de quem não tem o que fazer. Vão arrumar algo para fazer!”. Mas, depois, conversei com o meu técnico e fiquei mais calmo. É normal – disse o nadador.
Com imagens de uma câmera subaquática, uma reportagem no site da "Swimming World Magazine" aponta uma golfinhada - pernada executada pelo brasileiro na chegada da prova. O movimento não é permitido segundo as regras da Federação Internacional de Natação (Fina).
Como a Fina não usa vídeo para ajudar os árbitros - que não viram a irregularidade - e como não houve recurso dos adversários, a medalha de Felipe foi mantida. A imagem subaquática mostra que Felipe dá uma golfinhada, e a câmera de cima revela que o brasileiro é o único a levantar água da piscina com os pés na hora de chegada. Confira aqui o vídeo.
Felipe sabe que os 27s21 que o levaram ao ouro em Xangai serão insuficientes para repetir a dose em seu próximo grande compromisso: os Jogos de Londres, em 2012, já que os 50m peito não fazem parte do programa olímpico. Nos 100m peito, o nadador não conseguiu chegar à final no Mundial. Ele, no entanto, não desanima.

Felipe França foi recebido por familiares no
desembarque ( João Gabriel / Globoesporte.com)

- Eu preciso entrar em uma melhor forma física. Não tenho de mudar tanto o trabalho dentro e fora da piscina. Com o tempo que eu fiz, ficaria em quarto na final. Então, é tentar melhorar a forma física.
O nadador reconhece que não está em sua melhor forma física, embora, confiante, diga que isso não tenha influenciado tanto, ao menos nos 50m peito.
- Não, porque eu ganhei o ouro.
Após a prata no Mundial de Roma, em 2009, porém, Felipe diz que o fator psicológico fez a diferença em Xangai.
- (A prata em 2009) não estava entalada. Foi um aprendizado. Foi mais um desabafo. Eu tenho trabalhado, mas sei que, fisicamente, já estive melhor. Mas a parte psicológica estava forte.
Nem toda a delegação brasileira desembarcou em São Paulo nesta terça-feira. Com dois ouros no Mundial, Cesar Cielo permaneceu na China por conta de documentos extraviados em Xangai. Alguns outros nadadores, como Thiago Pereira, também não voltaram ao Brasil. Kaio Marcio, que ficou fora da final dos 100m borboleta, lamentou, mas afirmou que o objetivo principal é ir bem nas Olimpíadas de Londres.
- Não consegui os meus melhores resultados, mas acontece. Ainda temos Pan para tentar. O que vale, na verdade, é chegar bem em Londres. Lá, temos que chegar para ganhar. E vamos treinar para isso.

Ser ou não ser ofensivo, eis a
questão de Joel Santana no Cruzeiro

Nova formação tática da equipe divide opiniões até entre os jogadores

Por Fernando Martins Y Miguel Belo Horizonte

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Montillo acata e defende o estilo Joel de trabalhar
(Foto: Washington Alves / VIPCOMM)

A torcida do Cruzeiro espera uma nova postura da equipe contra o Flamengo, nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), na Arena do Jacaré. Após a derrota para o Botafogo, na última rodada, parte dos cruzeirenses criticou o Joel Santana pela falta de ofensividade demonstrada pela equipe celeste. O treinador se mostrou desconfortável quando questionado sobre uma postura mais agressiva do Cruzeiro diante do Flamengo.
- Não sei o que vocês entendem por postura ofensiva. Contra o Botafogo, nós chutamos 15 bolas, eles chutaram seis ou sete. Só que nós não acertamos o gol. Isso não foi problema de questão ofensiva, foi problema de aproveitamento desse fundamento. Tanto no jogo do Botafogo quanto no do Atlético-GO, nós tivemos uma situação de finalização muito grande. Nossa equipe está errando muito o fundamento final, que na realidade é o mais difícil, o que completa tudo – tentou explicar Joel Santana.
Contra os goianos, que figuravam na zona de rebaixamento na ocasião, Joel escalou a equipe apenas com Wallyson na frente. Diante do Botafogo, só colocou atacantes suplentes em campo após a equipe ter levado o gol.
Depois da partida contra o Alvinegro carioca, o meia Roger chegou a declarar que os jogadores teriam que se adaptar à nova filosofia do treinador, já que, segundo o jogador, com Joel, a Raposa espera a iniciativa do adversário para tomar a bola e contra-atacar.
Mas o meia Montillo saiu em defesa do treinador.
- Cada treinador tem seu jeito de trabalhar. E aqui, quando o time ganhou cinco jogos, ninguém falou da escalação dele. Jogamos mal nos últimos dois jogos, mas é o mesmo esquema que ele utilizou quando ganhamos do Vasco, do Coritiba. Temos muitos jogadores bons, temos que acatar as ordens e fazer o melhor.

Ser ou não ser ofensivo, eis a
questão de Joel Santana no Cruzeiro

Nova formação tática da equipe divide opiniões até entre os jogadores

Por Fernando Martins Y Miguel Belo Horizonte

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Montillo acata e defende o estilo Joel de trabalhar
(Foto: Washington Alves / VIPCOMM)

A torcida do Cruzeiro espera uma nova postura da equipe contra o Flamengo, nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), na Arena do Jacaré. Após a derrota para o Botafogo, na última rodada, parte dos cruzeirenses criticou o Joel Santana pela falta de ofensividade demonstrada pela equipe celeste. O treinador se mostrou desconfortável quando questionado sobre uma postura mais agressiva do Cruzeiro diante do Flamengo.
- Não sei o que vocês entendem por postura ofensiva. Contra o Botafogo, nós chutamos 15 bolas, eles chutaram seis ou sete. Só que nós não acertamos o gol. Isso não foi problema de questão ofensiva, foi problema de aproveitamento desse fundamento. Tanto no jogo do Botafogo quanto no do Atlético-GO, nós tivemos uma situação de finalização muito grande. Nossa equipe está errando muito o fundamento final, que na realidade é o mais difícil, o que completa tudo – tentou explicar Joel Santana.
Contra os goianos, que figuravam na zona de rebaixamento na ocasião, Joel escalou a equipe apenas com Wallyson na frente. Diante do Botafogo, só colocou atacantes suplentes em campo após a equipe ter levado o gol.
Depois da partida contra o Alvinegro carioca, o meia Roger chegou a declarar que os jogadores teriam que se adaptar à nova filosofia do treinador, já que, segundo o jogador, com Joel, a Raposa espera a iniciativa do adversário para tomar a bola e contra-atacar.
Mas o meia Montillo saiu em defesa do treinador.
- Cada treinador tem seu jeito de trabalhar. E aqui, quando o time ganhou cinco jogos, ninguém falou da escalação dele. Jogamos mal nos últimos dois jogos, mas é o mesmo esquema que ele utilizou quando ganhamos do Vasco, do Coritiba. Temos muitos jogadores bons, temos que acatar as ordens e fazer o melhor.

Adilson aprova 'cobrança' de Rivaldo e aposta no crescimento da equipe

Técnico diz que time não pode perder a cabeça quando fica em adversidade nos jogos e lembra que, apesar da maratona de jogos, conta com o camisa 10

Por Marcelo Prado São Paulo

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Adilson Batista conversa com Rivaldo durante o treino
(Foto: Rubens Chiri / Site oficial do São Paulo FC)

Jogador mais experiente do elenco do São Paulo, o meia Rivaldo diagnosticou na última terça-feira o que faltou ao time nas últimas três partidas da equipe no Campeonato Brasileiro: personalidade. E o técnico Adilson Batista, que já deixou clara a importância do camisa 10 dentro e fora de campo, aprovou o que o pentacampeão mundial falou.
- Eu entendi de uma maneira bem clara o que ele falou. Personalidade todos nós temos. O que o Rivaldo disse é que não podemos perder a tranquilidade nos momentos de pressão, das dificuldades. Tem que manter o posicionamento e pensar no coletivo. O Rivaldo pode falar isso, até pela capacidade e experiência que tem. Ele está contribuindo bastante com a equipe – afirmou.
A empatia entre Adilson Batista e Rivaldo tem chamado a atenção. Deixado de lado por Carpegiani, o camisa 10 atuou em todas as partidas com o novo treinador, que não pensa em sacá-lo mesmo com o de o time estar jogando três vezes por semana e o meia ter 39 anos.

Não tenho dúvida que daqui a pouco as coisas vão encaixar"

Adilson Batista

- Vou trabalhar essa questão jogo a jogo. É gostoso trabalhar como profissionais como o Rivaldo. Não tenho pressa em definir isso. Conto com ele na partida de quinta-feira – avisou.
Com pouco tempo entre uma partida e outra (os jogos do Campeonato Brasileiro têm sido realizados às quartas e domingos e na próxima semana começará a Copa Sul-Americana), Adilson lamenta a falta de tempo para corrigir o que viu de errado na equipe desde que estreou no empate por 2 a 2 com o Atlético-GO. Por isso, cada vez mais, ele tem tido longos papos com o grupo na concentração.
- Não tem jeito, o que vai fazer a diferença é o trabalho no dia a dia, a conversa no CT, a exibição de vídeos. Trabalhamos isso internamente, eu tenho mostrado onde estamos errando. É difícil você trabalhar jogando de quarta e domingo. Mas não tenho dúvida de que daqui a pouco as coisas vão encaixar – ressaltou.

Pelé diz que Neymar pode atingir nível de 'Ronaldo, Zico e Pelé'

Para Rei do Futebol, será difícil manter craque no Santos até Copa de 2014

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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O príncipe tem encantado cada vez mais o rei. Em entrevista ao site da Fifa, Pelé afirmou que Neymar tem potencial para ser comparado aos maiores jogadores da história do futebol e que, sem dúvida, atingirá o nível de Kaká e Messi, por exemplo.
- Ele é um bom jogador, não há dúvidas. Ele será como Kaká, como Messi. Disso, não tenho dúvida. Ou pode ser um Ronaldo, um Zico, um Pelé. É um excelente jogador. Espero que ele consiga - disse o Rei.
Pelé elogiou ainda a postura de Neymar ter recusado a proposta do Chelsea no ano passado, pois acha que o atacante poderia ter dificuldades em se adaptar ao futebol inglês. Agora, com o forte assédio do Real Madrid, o ex-camisa 10 acredita que será difícil manter o jovem no Brasil por muito tempo.
- É muito difícil segurá-lo aqui. Santos é o meu time e ele começou lá conosco. Eu torço para que ele fique lá até mais ou menos a Copa do Mundo de 2014, mas vai ser um pouco difícil segurá-lo - afirmou.

Pelé e Neymar em encontro recente no centro de treinamento do Santos  (Foto: Agência Estado)

Timão cria campanha para eleger o presidente de sua República Popular

Marketing do clube elabora "game" em que torcedores usarão influência na internet para chegarem aos cargos. Lançamento será nesta quarta-feira

Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo

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Imagem da campanha na página do Timão
(Foto: Reprodução / Site Oficial do Corinthians)

O Timão procura um novo presidente. Não para substituir Andrés Sanches, contratar reforços milionários ou gerir os destinos do atual líder do Campeonato Brasileiro. A partir desta quarta-feira, o departamento de marketing do clube lança uma campanha para encontrar o primeiro “chefe de estado” da República Popular do Corinthians entre os seus mais de 30 milhões de fiéis torcedores.
O trabalho começou há alguns meses com uma verdadeira varredura pelas comunidades ligadas ao Corinthians em redes sociais, blogs e outros mecanismos de comunicação. Foram selecionadas 20 pessoas para concorrerem ao primeiro pleito. Elas se reunirão com o clube no próximo dia 5 de agosto. As datas das eleições ainda serão divulgadas.
Haverá também a escolha de 300 congressistas. Eles serão eleitos por voto direto e terão a função de apoiar o presidente em seu mandato. Qualquer corintiano com mais de 16 anos poderá participar do game. Os candidatos terão 15 dias para fazer suas respectivas campanhas em mídias sociais e participando até de debates com seus “rivais”.
Quem ocupar os cargos vai precisar suar a camisa para agradar os eleitores e, consequentemente, ganhar força para a reeleição. Durante o mandato de quatro meses, o vencedor terá de cumprir uma série de compromissos tanto na internet quanto fora dela, ganhando ou perdendo pontos.

Entenda como funcionária a República Popular do Corinthians  (Foto: Divulgação)

Depois disso, o trabalho do presidente e dos congressistas será avaliado, correndo o risco até de sofrer impeachment dependendo do grau de rejeição. A qualidade do governo do presidente e dos congressistas será recompensada com algumas premiações a serem determinadas.
Premiada com um leão de bronze, no festival de Cannes-FRA, um dos principais da publicidade mundial, a campanha da República Popular do Corinthians foi lançada em 2010, pouco antes do centenário. Com o novo "game", o Timão quer alavancar sua projeção em redes sociais, deixando o nome do clube sempre em evidência. Além disso, pretende mapear o perfil dos torcedores com a intenção de desenvolver novos projetos no futuro.
Na última segunda-feira, uma imagem com o contorno do corpo de uma pessoa com uma faixa presidencial foi colocada no site oficial do clube. A frase “quem vai ser o presidente?” gerou certo burburinho entre dirigentes e conselheiros, principalmente porque o Timão escolherá no final do ano o substituto de Andrés Sanches.

Mapa que mostrará os governantes da República Popular do Corinthians (Foto: Divulgação)

Dinamite não teme nova ação da oposição para anular eleição do Vasco

Presidente exalta tranquilidade no processo eleitoral, mas lembra que departamento jurídico está de olho para evitar qualquer problema

Por Fred Huber e Rafael Cavalieri Rio de Janeiro

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Roberto Dinamite fica satisfeito com tranquilidade
do pleito (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial Vasco)

A oposição do Vasco tentou de diversas maneiras anular o processo eleitoral. Foram inúmeras ações na Justiça, sendo que uma delas provocou o adiamento do pleito e a outra teve de ser cassada no último sábado para confirmar a realização do mesmo nesta terça-feira. Por fim, as chapas de Pedro Valente e José Henrique Coelho decidiram não participar por não concordar com a lista final de sócios aptos a votar. Ao longo do dia, ficou a expectativa de uma nova tentativa da oposição de acabar com as eleições. Nada aconteceu, mas existe ainda a possibilidade de buscarem a anulação por meio de novas ações judiciais.
Apesar disso, o atual presidente - que já está virtualmente reeleito -, Roberto Dinamite, se mostrou tranquilo com esta possibilidade. Ele garantiu não ter como prever a nova ação e preferiu exaltar o clima de paz e tranquilidade que reinou em São Januário desde o início da manhã. Segundo Dinamite, até mesmo sócios ligados diretamente aos grupos de oposição elogiaram o processo eleitoral. Mas, ciente de que tudo pode acontecer, lembrou que o departamento jurídico está ligado.
- Foi realizada uma eleição limpa, tranquila e sem qualquer tipo de problema. Veio ao clube quem quis votar e participar deste processo democrático. Nunca antes na história do Vasco houve uma eleição tão tranquila como essa. Até mesmo conselheiros ligados à oposição vieram elogiar. Se vai haver ou não qualquer nova tentativa eu não tenho como prever, mas o nosso jurídico está de plantão - afirmou Dinamite, que, apesar da confiança, ainda não quis falar em futuros planos para o próximo triênio antes da apuração oficial.
A apuração dos votos terá início em instantes e o resultado sai ainda nesta noite. A confirmação do próximo presidente deve acontecer na outra terça-feira, após a eleição que será realizada entre o Conselho Deliberativo. Nunca antes um candidato que venceu nas urnas não terminou eleito pelo Conselho.

Alex Silva só deve estrear dia 14. R10
e Thiago Neves não preocupam

Preparador físico diz que ausência das estrelas no rachão foi 'precaução'. Zagueiro só deve estar liberado para jogo contra o Figueirense

Por Janir Júnior Rio de Janeiro

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O preparador físico do Flamengo, Antônio Melo, explicou nesta terça-feira a ausência de Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves do rachão, algo que chamou a atenção já que ambos sempre fazem parte da alegre disputa na véspera dos jogos. Segundo ele, os dois jogadores pediram para não participar da atividade depois do treinamento tático realizado a portas fechadas no Ninho do Urubu e não preocupam para o jogo desta quarta-feira contra o Cruzeiro, na Arena do Jacaré.
- Eles não têm nada, não são problema para enfrentar o Cruzeiro. Foi só precaução. Eles participaram do treinamento tático e pediram para não participar do rachão para evitar dores musculares - disse Melo.

Alex Silva faz atividades físicas no Ninho do Urubu (Foto: Janir Junior / Globoesporte.com)

O prepador físico falou ainda sobre a situação do zagueiro Alex Silva, que deve estrear apenas no jogo contra o Figueirense, no dia 14.
- Ele está fazendo um trabalho conjunto de fortalecimento muscular e algumas atividades no campo. Na segunda-feira já vem para as minhas mãos. A tendência é que seja liberado para o jogo contra o Figueirense, um jogo depois da partida contra o Atlético-PR pela Sul-Americana.

'Testado', Jobson mostra incômodo com o assunto julgamento

Jogador reclama de perguntas sobre o tema e dá a entender que está sendo testado pela Corte Arbitral

Por GLOBOESPORTE.COM Salvador

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Jobson mostrou alívio pelo adiamento do julgamento
(Foto: Raphael Carneiro/Globoesporte.com)

Ansiedade e nervosismo. Os últimos dias do atacante Jobson têm sido conturbados. A esposa do jogador, que está grávida, teve problemas na gestação. Além disso, o atacante viveu a expectativa do resultado do julgamento da Corte Arbitral.
A preocupação se refletiu em campo. Expulso contra o Coritiba, Jobson cumpriu suspensão contra o Vasco e voltou ao time contra o Figueirense.
A apresentação diante do clube catarinense não foi das melhores. Nesta terça-feira, a Corte Arbitral comunicou aos advogados do jogador que a decisão foi adiada para o começo do mês de setembro.
Aliviado, mas não menos incomodado, Jobson concedeu uma entrevista coletiva após o treino desta terça-feira, no Fazendão. O atacante comemorou o adiamento, mas em certo ponto da entrevista se incomodou com o número de perguntas sobre o tema e deixou o clima pesado na sala de imprensa tricolor.
- Na verdade foi bom porque eu posso jogar mais. Até porque não estou só contando que pode dar certo – disse o jogador.
Em seguida, Jobson demonstrou confiança na absolvição e deu a entender que está sendo testado pela Corte.
- Estou contando que vai dar tudo certo porque eu fui sorteado em três doppings seguidos, nos jogos que eu joguei, e com certeza isso ai vem de lá. Então estou mostrando a cada dia que eu sou um cara recuperado. Sou um cara tranquilo agora - disse.
Em seguida, o atacante se chateou ao ouvir mais uma pergunta sobre o caso.
- Muda de assunto por favor. Não sei se é um teste, não quero falar mais sobre esse assunto. Vamos mudar. Já falei três vezes, vamos falar sobre futebol – pediu o atacante demonstrando impaciência.
Quando questionado sobre o que tem causado o seu rendimento abaixo do esperado nas últimas partidas, o atacante disse que a queda no desempenho é algo que ocorre naturalmente.
Jobson ainda destacou o jogo da próxima quinta-feira contra o São Paulo.
- Vai ser um grande jogo. Time grande, a gente sabe que dá espaço, então vai ser um grande momento jogar contra eles.
René vê alegria após adiamento
O técnico René Simões foi outro que comemorou o adiamento do resultado do julgamento. O treinador admitiu que o jogador não viveu bons momentos nas últimas semanas, mas disse que viu alegria no Jobson que treinou nesta terça-feira.
- Pelo que vi hoje, ele estava muito contente com esse adiamento. Deve dar para contar com ele por mais uns quatro ou cinco jogos. É bom poder contar com ele. É bom vê-lo alegre como nós vimos hoje, treinando como ele treinou. A gente não conhece as pessoas até que as ocasiões te façam conhece-lo bem. A partida dele e os treinamentos durante a semana não foram exatamente os mesmos. Domingo eu disse até depois do jogo que até pensei em substitui-lo.

Ministério Público quer paralisar reforma do teto do Maracanã

MPF entra com ação na Justiça contra reconstrução da marquise

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

O Maracanã em obras: reforma pode atrasar por
causa de ação do MPF (Foto: Ag. Estado)

As obras no Maracanã poderão ficar atrasadas para a Copa do Mundo de 2014. A "Agência Brasil" revelou que o Ministério Público Federal entrou com uma ação segunda-feira na Justiça para paralisar a reforma do teto do estádio, que deverá receber a final do torneio no Rio de Janeiro.
Na ação, o MPF pede ainda a reconstrução da marquise antiga, que está sendo demolida, e o pagamento de multas diárias: R$ 500 mil, por dia, se a Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) continuarem com a demolição; e  R$ 1 milhão se o teto antigo não for reconstruído.
Segundo a Agência Brasil, a Emop comunicou que ainda não foi notificada sobre a ação e o Iphan não concorda com a justificativa do MPF, que alega que o Maracanã não pode ser modificado por ter sido tombado pelo instituto em 2000.
Em março, os responsáveis pela obra do estádio decidiram que o Maracanã deveria ter uma nova cobertura, já que a estrutura do teto estava comprometida e laudos técnicos condenaram a armação de concreto.
No projeto inicial, estava previsto que a reforma no Maracanã seria concluída em dezembro de 2012 e o orçamento pode chegar a R$ 931 milhões. Na segunda, O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou uma parcela de 20% do financiamento para as obras em um contrato de R$ 80 milhões assinado pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e pelo vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão. O total do emprésitmo será de R$ 400 milhões.

 

'Entrosados' em um mês, Oscar e Coutinho celebram dupla promissora

Dois dos melhores em campo na vitória sobre a Áustria, eles fazem a primeira viagem juntos com a Seleção sub-20: 'Podem esperar mais de nós'

Por Victor Canedo Direto de Barranquilla, Colômbia

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Philippe Coutinho e Oscar se conheceram há pouco tempo, mas para quem é do futebol, como dizem, basta fazer o que sabe. Dois dos melhores em campo na vitória da Seleção Brasileira sub-20 sobre a Áustria, por 3 a 0, nesta segunda-feira, pela segunda rodada do Grupo E do Mundial da Colômbia, eles aos poucos vão chegando ao entrosamento desejado no meio-campo. Em jogadas como a do terceiro gol – marcado por Willian –, por exemplo, pôde-se ver a assinatura de ambos, que já constituem um perigo real aos adversários.

Confira a classificação atualizada e a tabela de jogos do Mundial Sub-20

Philipe Coutinho e Oscar em Barranquilla: apesar do pouco tempo de trabalho, dupla está bem entrosada (Foto: Victor Canedo / Globoesporte.com)

– O Oscar é um excelente jogador, sempre falo isso. É um cara que eu conheci agora, nunca tinha viajado com ele, sabia apenas por nome. E é gente boa para caramba, alguém que sempre me acompanha na concentração, muito tranquilo. Ainda bem que essa parceria funcionou e pudemos ajudar a equipe – disse Philippe Coutinho, do Inter de Milão.

Oscar, também de um Inter, mas o brasileiro, retribuiu aos elogios do camisa 10.

– Não só eu, como o Coutinho, o Casemiro... São jogadores que gostam de jogar rápido. É bom pegar o entrosamento com ele, essa confiança, porque depois iremos precisar disso. Podem esperar mais de nós – afirmou.
 
 No Colorado, Oscar é dupla do argentino Andrés D’Alessandro. Coutinho, por sua vez, teve muitas oportunidades de atuar ao lado do holandês Wesley Sneijder na Itália. O aprendizado é traduzido no campo para gols e assistências.

– É o que a gente espera. Não só eu e ele como todo o grupo: deixando os companheiros da frente para fazer os gols e também marcar os nossos se derem brecha – contou Coutinho.
Confira os gol de Brasil 3 x 0 Áustria no vídeo acima

Já Oscar lembrou também do primeiro gol, quando teve a oportunidade de marcar, mas premiou o ex-companheiro dos tempos de São Paulo.

– Acho que nessa jogada muita gente chuta a gol, e o Henrique estava mais bem posicionado. Só tive o trabalho de rolar para ele fazer o gol. Tenho que pensar na equipe, era um gol importante para dar confiança à gente.

Oscar e Philippe Coutinho estarão em ação novamente na próxima quinta-feira, às 22h (de Brasília), contra o Panamá, no mesmo Estádio Metropolitano. A partida encerra a participação brasileira no Grupo E e um triunfo que mantenha a equipe à frente do Egito no saldo de gols (atualmente 3 a 1) já será suficiente para manter o Brasil em Barranquilla para as oitavas de final. O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partida em Tempo Real.

Vascaíno, Sérgio Cabral Filho vota em Dinamite e leva presente para Lula

Governador do Estado diz que atual presidente resgatou a autoestima do clube e pede camisa autografada de Fernando Prass para o ex-presidente

Por Fred Huber e Rafael Cavalieri Rio de Janeiro

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As eleições do Vasco contaram com mais uma presença ilustre. Sérgio Cabral Filho, governador do Estado do Rio de Janeiro, esteve em São Januário para votar. Vascaíno, o político declarou seu apoio ao atual presidente e candidato à reeleição, Roberto Dinamite. Ao chegar, ele foi ciceroneado por Dinamite, que mostrou as reformas recentes no estádio. Após cumprimentar o presidente da Assembleia Geral do Clube, Olavo Monteiro de Carvalho, e o ex-atleta Fernandão, Cabral se dirigiu para uma das cabines, depositou seu voto na urna e ainda puxou o tradicional grito de "Casaca".

Sérgio Cabral FIlho deposita seu voto na urna em São Januário (Foto: Rafael Cavalieri/Globoesporte.com)

Antes de ir embora, elogiou a administração de Dinamite e disse que o atual presidente conseguiu resgatar as tradições e principalmente a credibilidade do Vasco junto aos seus torcedores e também aos rivais. Tudo isso, como o próprio governador fez questão de lembrar, em circustâncias muito difíceis.
- O Roberto assumiu em uma situação complicada, assim como foi comigo quando cheguei ao governo. Em três anos ele conseguiu mudar todo esse panorama, trouxe de volta um Vasco querido e não odiado por todos como era antigamente. Na verdade, ele realizou uma verdadeira UPP no clube (risos). Hoje em dia o astral é outro, é agradável andar pelo clube. Se conquistamos títulos importantes como o da Copa do Brasil, isso é fruto de um trabalho bem feito. Por isso fiz questão de vir aqui exercer meu direito como torcedor e sócio. O sentimento tem que continuar - afirmou.

Depois de votar, governador puxa o tradicional grito de 'Casaca' (Foto: Rafael Cavalieri/Globoesporte.com)

Bem-humorado, Cabral disse ainda que o sonho de presidir o Vasco em algum momento de sua vida está firme. Mas não enquanto Roberto Dinamite estiver disputando.
- Meu apoio é incondicional para ele - disse Sérgio Cabral Filho, que, antes de ir embora pediu ao presidente Roberto Dinamite uma camisa verde autografada do goleiro Fernando Prass para levar de presente ao ex-presidente do Brasil Luís Inácio Lula da Silva a pedido do próprio.
Até o momento, cerca de 1.600 associados já votaram e a vantagem de Dinamite é ampla. As eleições continuam até 22h, e a apuração acontece ainda na noite desta terça-feira. Os outros candidatos são Jayme Lisboa Alves e Leonardo Gonçalves. José Henrique Coelho e Pedro Valente não compareceram com as cédulas e, portanto, não estão concorrendo.

Meu Jogo Inesquecível: Túlio e o Botafogo-95 que Beth Carvalho gosta

Madrinha do Samba conta que paixão pelo Alvinegro surgiu antes do amor pela Mangueira e guarda no coração a grande final do Brasileiro

Por Márcio Mará e Thiago Dias Rio de Janeiro

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Poucos brasileiros desconhecem as preferências de Beth Carvalho. De um lado, seu coração é verde e rosa; do outro, preto e branco. A maioria, no entanto, não sabe que Garrincha, Didi e Nilton Santos surgiram na sua vida antes de Nelson Cavaquinho, Cartola e Nelson Sargento. Sim, a Madrinha do Samba é botafoguense de berço. Antes da paixão pela Mangueira, surgiu a alvinegra. Pai, mãe, irmã mais velha, todos em casa já carregavam no peito a Estrela Solitária.
Antes disso, já tinha visto a folha-seca de Didi e se empolgado com os dribles de Garrincha. Depois foi a vez de Jairzinho, Paulo Cesar Caju, Marinho Bruxa, Afonsinho e outros jogadores que se tornaram seus amigos nos encontros no Cacique de Ramos. Com os anos, Beth descobriu papel invertido nessa relação com os craques da bola. Fã confessa da habilidade e classe de Nilton Santos, soube, quando o conheceu, que era ídolo do ídolo. E carrega na figura de outro jogador importante na história alvinegra um momento bem especial.

Beth Carvalho veste camisa do ídolo Nilton Santos, seu fã (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)

- O jogo mais marcante que vi foi o do gol do Túlio, no primeiro Brasileiro conquistado pelo Botafogo, em 1995, naquela partida contra o Santos., em São Paulo. Na verdade, é o segundo título, porque agora reconheceram aquele de 1968. Mas na época, para todos os efeitos, era como se fosse o primeiro. E ainda teve a história do gol de impedimento, que reclamam até hoje. O Túlio foi uma maravilha, arrasou. E virou meu ídolo. Depois desse Brasileiro, teve um aniversário meu que ele apareceu de surpresa lá em casa... Aquele time era muito bom. Tinha ainda o Gottardo, o Gonçalves, o Donizete - afirmou Beth, em sua casa, na Barra.
De fato, até hoje torcedores do Santos se queixam da arbitragem de Márcio Rezende de Freitas no empate por 1 a 1 entre Santos e Botafogo, dia 17 de dezembro de 1995, no Pacaembu. Após vencer no Maracanã a primeira partida, por 2 a 1 - gols de Túlio e Gottardo -, o Botafogo foi a São Paulo precisando do empate para sair de lá com o título. Conseguiu o resultado e a taça. O time começou bem. Em posição irregular, Túlio abriu o placar, aos 24 minutos do primeiro tempo, para alegria de Beth Carvalho, que viu o jogo em casa, acompanhada de amigos alvinegros. Na segunda etapa, Marcelo Passos empatou na saída, com um minuto de jogo. Dali até o fim, foi um drama até o árbitro encerrar a partida.

- Eu estava muito tensa naquela final. Só lembro que vi com botafoguenses, porque aqui em casa eu não boto ninguém para ver jogo comigo que não seja botafoguense. Não tem negócio. E quando vou para o campo, só com botafoguense também. Deus me livre ir com flamenguista, vascaíno, nem pensar. E a maioria dos meus amigos é Flamengo. Mas tenho um amigão botafoguense. O meu cunhado, que é fanático, também vai a todos os jogos do Botafogo, inclusive no interior. Então, eu sempre tenho companhia.

Derrota polêmica
Uma das partidas que Beth presenciou no Maracanã e não esquece foi a polêmica derrota para o Fluminense por 1 a 0 na final do Campeonato Carioca de 1971. Esse jogo completou 40 anos recentemente, no dia 27 de junho de 2011. O gol decisivo de Lula aos 43 minutos do segundo tempo, num lance em que todos os alvinegros reclamam até hoje de falta do lateral tricolor Marco Antônio no goleiro Ubirajara Motta, transformou o árbitro José Marçal Filho em um dos maiores vilões da história do Botafogo.

A bandeira com a Estrela Solitária é item obrigatório
de Beth (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)

- Tem coisas que só acontecem com o Botafogo. Eu estava nesse jogo. Ali nas cadeiras comuns do Maracanã, ficava todo mundo misturado. Tinha uns tricolores ali, ninguém comemorou. Eu chorando, e ninguém vibrando na minha frente. E tinha criança... Para você ver que não era gol legal. Naquele dia, fiquei arrasada, com raiva do Marco Antônio... Ele frequentava o Cacique de Ramos. Essa turma toda ia lá. Jairzinho, Paulo Cezar Caju, Afonsinho, Marinho Bruxa... Tinha também o Alcir, do Vasco, o Renê, um negro bonito. E o Edson, que virou até meu marido depois. Todos jogavam futebol de salão ali, tem uma quadra no Cacique, agora coberta..
- A maioria dos meus amigos é Flamengo. Tenho um amigão botafoguense, o meu cunhado, que é fanático, vai a todos os jogos do Botafogo, inclusive no interior. Então, eu tenho companhia para ir ver o Botafogo.
Música no fim do jejum
Com Beth Carvalho, não adianta: futebol e samba seguem juntos. Num pulo até 1989, ela lembra de outro dia de Maracanã com casamento perfeito das duas maiores paixões brasileiras. E, veja só, outra partida com arbitragem polêmica se tornou marcante para a Madrinha do Samba.  A vitória do Botafogo sobre o Flamengo por 1 a 0, na decisão do Carioca, no dia 18 de junho, pôs fim ao jejum de 21 anos sem títulos. O gol de Maurício, aos 12 minutos do segundo tempo, até hoje provoca discussão com os rubro-negros, que reclamam de um empurrão do camisa 7 no lateral Leonardo no lance decisivo. Mas a melhor lembrança foi uma certa música...
- Esse jogo também foi muito emocionante. Foi no ano em que gravei aquele samba "Esse é o Botafogo que eu gosto..." Nessa faixa do disco só tem botafoguense. Os músicos são botafoguenses, o coro também, muitos dos jogadores foram... Maurício, todo mundo. Eu gravei depois do título. Teve um buffet todo de Botafogo. Até aquela Sonja, torcedora, apareceu. A música pegou, virou um segundo hino. Depois, teve o bicampeonato carioca.
"Esse é o Botafogo que eu gosto" não é a única música que Beth gravou a virar hit entre os torcedores. Um outro clube alvinegro, o Atético Mineiro,  ganhou lugar especial no coração da sambista depois de "Vou festejar" passar a ser bastante cantada nos estádios pela Massa.

Paixão pelio Botafogo surgiu antes da pela verde e rosa (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)

- Foi uma coisa muito espontânea da torcida do Atlético. Nunca poderia imaginar, aquilo foi um fenômeno. O Jorge Aragão, autor do samba, é Flamengo. A letra é de vingança... Foi totalmente espontânea essa história. Nunca imaginei que essa música fosse virar hino de campo. Aí é mais gostoso ainda. Cheguei lá de helicóptero, parecia Papai Noel. Uma loucura. Aquele mundo inteiro cantando "Vou festejar". E no Maracanã, quando apareço, é uma festa. Fico no camarote ou na cadeira especial do lado da torcida do Botafogo. Quando ia para a cadeira comum, era complicado assistir, por causa do assédio. Mas já fui de arquibancada. Só não vi jogo de geral. Mas lamento profundamente que não tenha mais. Um absurdo.

Ídolo dos ídolos
Beth sente saudade dos tempos em que a geral existia e dos grandes ídolos em campo. Durante a entrevista, fez questão de vestir a camisa do grande ídolo, Nilton Santos, que conheceu num programa de TV.
- Garrincha foi minha primeira referência em futebol. Sempre. Meus primeiros ídolos, que me lembro de ver jogando, foram Nilton Santos, Didi... Depois, já como Beth Carvalho, tive contato com eles. Foi sensacional. E eu sou ídolo do Nilton Santos, olha que coisa... Eu o conheci há pouco tempo, no programa "Bem, Amigos!", do Sportv. Fui ao programa a pedido dele. E ele mesmo me deu a camisa. Também tenho uma de 1989, com várias assinaturas de jogadores.

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Um arrependimento de Beth foi não ter influenciado a filha, Luana, a ser alvinegra. A Madrinha do Samba lembra que, quando a menina nasceu, o Flamengo vivia fase de ouro, com Zico, Junior & Cia., enquanto o Botafogo penava no jejum de títulos. O rubro-negro Edmundo Souto, amigo da intérprete e autor de "Andança", um de seus grandes sucessos, deu até camisa de presente.
- Juro por Deus, eu a deixei ser Flamengo porque o Botafogo não ganhava nada, foi na época do Zico. Era difícil. Ai eu falei: "Deixa ela ser feliz." Mas aí o Botafogo foi campeão em 1989. Aí, ela fez uma bandeirinha do Botafogo para mim, pintadinha. Luana nasceu em 1981. Tinha oito anos. Já era Flamengo. Depois, eu me arrependi. Mas agora já é tarde. Com certeza, o Botafogo me fez sofrer mais do que a Mangueira. Sempre fui ver futebol, mas não muito, só em comparação com outros artistas. Já perdi muitos jogos que gostaria de ter ido por causa de shows. Nosso horário é muito maluco, nossa vida é muito doida - afirmou a sambista, torcendo para que o clube consiga, este ano, o tri brasileiro..

santos 1 x 1 botafogo

Edinho, Marquinhos Capixaba, Ronaldo, Narciso e Marcos Adriano; Carlinhos, Marcelo Passos, Robert (Macedo) e Giovanni; Jamelli e Camanducaia.	Wágner, Wilson Goiano, Wilson Gottardo, Gonçalves e André Silva (Moisés); Leandro Ávila, Jamir, Beto e Sérgio Manoel; Donizete e Túlio Maravilha.
Técnico: Cabralzinho.	Técnico: Paulo Autuori.
Gols: no primeiro tempo, Túlio, aos 24 minutos. Na segunda etapa, Marcelo Passos, com um minuto.
Cartões amarelos: Jameli (SAN); Wilson Goiano (BOT), Túlio (BOT) e Wágner (BOT).
Data: 17/12/1995. Local: Estádio do Pacaembu. Competição: Campeonato Brasileiro. Árbitro:  Márcio Rezende de Freitas. Renda: R$ 697.520,00. Público: 28.488.

Equipe do Planeta Extremo revela o que aconteceu por trás das câmeras

GLOBOESPORTE.COM apresenta os bastidores da série de reportagens do Fantástico que mostra em detalhes até onde pode ir o limite do ser humano

Por Fabrício Costa Rio de Janeiro

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Um ano de preparação, cinco meses de aventura e muitas histórias para contar. No momento, a equipe do Planeta Extremo colhe os louros pelo sucesso das quatro reportagens exibidas no Fantástico. No entanto, para se chegar a esse resultado, o grupo teve que driblar constantemente o medo, o frio e, principalmente, a saudade de casa.

Equipe do programa posa para a foto oficial da
corrida do ano (Foto: Divulgação / Globoesporte.com)

A primeira parada da trupe foi na Antártida. O produtor Claudio de Moraes, o roteirista Marcelo Outeiral, o operador técnico Claudio Carneiro, os cinegrafistas Ari Junior e Fábio Brandão, o editor Saulo Azevedo e o repórter Clayton Conservani tiveram dificuldades para dormir. Tudo isso para registrar os 42 km de maratona no gelo. Prova que aconteceu com 30 graus abaixo de zero, ventos de 100 Km/h e ao mesmo tempo embaixo de um sol escaldante.

- A logística foi bem complicada. Sem falar que a roupa era bastante pesada e os óculos, para se proteger dos raios solares, incomodavam. O sol não se punha e rebatia o tempo todo nos nossos olhos. Tivemos que proteger a câmera com uma capa para não ter problemas com o equipamento - contou o repórter cinematográfico Fábio Brandão.

Veja todos os episódios de Planeta Extremo

Equipe do Planeta Extremo na Cordilheira dos Andes,
sem o produtor Claudio Moraes (Foto: TV Globo)

Em seguida, os setes integrantes do Planeta Extremo partiram para a Cordilheira dos Andes. Quer dizer, o produtor Claudio de Moraes não conseguiu seguir viagem. Na preparação para subir o cume, o jornalista caiu de uma mula e não pôde participar da gravação do episódio "Sobreviventes dos Andes".
- Estava num treino para me acostumar com o animal, o instrutor dava as últimas dicas, quando o bicho se assustou. Então, ele foi para um lado e me jogou para o outro. Levei uma pancada muito forte na lombar. Por causa disso, fiquei três dias internado em um hospital argentino e não pude seguir com os meus companheiros - revelou Claudinho, que antes disso teve de dormir, assim como os outros integrantes, em um alojamento repleto de ratos.
Os percalços não pararam por aí. Os aventureiros levaram três dias para subir e mais três dias para descer da montanha. Em vez do helicóptero, eles preferiram fazer o trajeto, digamos, com emoção.
- Foi muito perigoso subir os Andes de mula. O caminho ficava no meio de um precipício. Tínhamos que jogar o corpo para trás o tempo todo para não sermos projetamos para frente. Ficamos com a virilha assada por ter andado tanto tempo em cima daquele animal. Depois, o Clayton ainda teve de fazer massagens nas costas para suportar a dor - lembrou Ari Júnior.
Na Noruega, a promessa era de que a Aurora Boreal iria compensar todo aquele esforço de reportagem. Realmente, os integrantes do Planeta Extremo ficaram impressionados com a beleza do fenômeno natural. Porém, enfrentaram todo o tipo de dificuldade para registrar o clímax da aventura. O lugar era tão inóspito que foi preciso alugar uma câmera mais potente, a fim de cumprir aquela missão.

Após muito esforço, Planeta Extremo consegue mostrar a Aurora Boreal (Foto: blog do Planeta Extremo)

- Ao contrário da Antártida, que tinha sol o tempo todo, na Noruega era só noite. Além disso, foi o lugar que sentimos mais frio. Pegamos 27 graus abaixo de zero. Para filmar a Aurora Boreal, fazíamos imagens por dez minutos e depois voltávamos correndo para o carro com aquecedor térmico - disse o roteirista Marcelo Outeiral.
Em seguida, o repórter Clayton Conservani resolveu pregar uma peça nos companheiros. Ele sumiu por meia hora e voltou correndo para a barraca, dizendo ter encontrado ursos polares. Animais selvagens que, lá para aquelas bandas, têm fama de comer carne humana.
- Estávamos muitos dias na Noruega e o clima era de total silêncio. Foi quando o Clayton me disse que ia dar um jeito nisso. Mas eu não podia imaginar que ele iria fazer aquilo. O pior é que saímos correndo para o carro e eu fiquei com tanto medo que não conseguia dar a partida - afirmou o produtor Claudio De Moraes.

Clayton Conservani e o trenó que a equipe usou
para pregar a peça no repórter (Foto: TV Globo)

Dias depois veio a vingança da equipe do Planeta Extremo ao repórter. Ele teve que se redimir à força do susto que havia passado para os companheiros.

- Na saída para o trenó, o Ari Júnior agarrou e amarrou as mãos e as pernas do Clayton. Ele teve que pedir perdão a todos nós e também falar que nos amava - disse Outeiral, às gargalhadas.
A última parada dos aventureiros foi nas Bahamas. Mas para mergulhar nos buracos azuis, o repórter Clayton Conservani teve que fazer um curso especial de mergulho em cavernas da Flórida, nos Estados Unidos. Só depois de tirar licença para enfrentar tal desafio, ele pôde seguir adiante. O jornalista conta que pensou em desistir de realizar esse episódio.
- Antes de mergulhar, tive que nadar por 15 metros de um barco até uma jaula. O problema é que o trajeto era feito no meio dos tubarões. Antes de cair na água, percebi que os animais estavam eufóricos e olhei para o Outeiral com aquela cara de que "não sei se vou conseguir". No fim das contas, deu tudo certo - recordou Clayton.
Claudinho conta que esse foi o ponto mais preocupante das quatro aventuras.
- Ficamos aflitos do lado de fora da caverna. Para termos certeza que o Clayton estava bem, tínhamos que esperar ele fazer um sinal nas águas. Cada mergulho era uma preocupação. Não temos esse tipo de esporte no Brasil. Então, era difícil prever o que poderia acontecer.

Ari Junior, Marcelo Outeiral, Clayton Conservani, Cláudio Carneiro e Cláudio de Moraes (Foto: TV Globo)

O editor Saulo Azevedo resumiu os cincos meses de perregue e um ano de preparação em uma frase.
- As imagens são lindas, mas os riscos são reais.
Para quem pensa que acabou, os integrantes avisam que já estão planejando uma segunda temporada da série. Os locais já foram pesquisados e um roteiro das aventuras entregue à direção da Rede Globo. Desta vez, eles devem produzir sete ou oito episódios. O tempo de preparação, da pré-produção até a exibição, deve durar mais de um ano.

Sondado por Adilson, Rivaldo se diz em condições para enfrentar o Bahia

Veterano, que completou cinco partidas consecutivas pelo São Paulo, afirma estar em condição de atuar quinta-feira, no Morumbi

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

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Rivaldo afirma que pode atuar contra o Bahia
(Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

Aos 39 anos, Rivaldo já foi elogiado pelo técnico Adilson Batista como um “menino” correndo em campo. Na partida contra o Vasco, no último domingo, o meia completou seu quinto jogo consecutivo com a camisa do São Paulo e vive um bom momento com o atual treinador. Tanto que Adilson foi questionar o atleta sobre a sua condição física para o jogo desta quinta-feira, contra o Bahia, pois teme perder um de seus homens de confiança por desgaste ou lesão.
- Estava na piscina e ele me perguntou se eu estava bem. Respondi que sim, mas ele disse que queria esperar até quarta-feira. Se fosse hoje (segunda) o jogo, já tinha condições de jogar, porque sempre tenho vontade - disse Rivaldo.
- Sempre me perguntam (sobre a condição física) pela minha idade. É um cuidado que existe para que eu não me machuque. Isso é bom, mas quem sabe sempre se tem condições é o jogador – emendou o camisa 10 do Tricolor Paulista.
Rivaldo desfruta de outro status com Adilson Batista no comando do time. Se com Paulo Cesar Carpegiani o atleta chegou a amargar a reserva em muitos momentos, com o atual técnico ele tem sido peça fundamental na equipe.
O meia tem se destacado nas últimas partidas. Contra o Cruzeiro, por exemplo, ele participou da jogada do gol de Dagoberto e serviu Marlos no seu tento. Na partida seguinte, contra o Internacional, deu um passe para o gol de Casemiro, no Beira-Rio. E contra o Atlético-GO, deixou a sua marca na rede rival.
- Se me encontro bem, sempre estarei à disposição para o jogo. Se não estiver, serei o primeiro a falar que posso entrar no decorrer da partida. Mas essas perguntas vêm sempre para mim. Qualquer jogador tem de falar para o treinador quando está bem ou mal. Eu me encontro bem, posso até jogar mal, mas corro e vou honrar a camisa desse time.

Mesmo em vantagem contra o Fla, Montillo não tem receita para vencer

Argentino do Cruzeiro exalta qualidade de Ronaldinho Gaúcho e
diz que não se importa em ser artilheiro do Campeonato Brasileiro

Por Fernando Martins Y Miguel Belo Horizonte

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Se o Flamengo tem Ronaldinho Gaúcho, artilheiro do Campeonato Brasileiro, com nove gols, o Cruzeiro tem Montillo, terceiro na tábua de goleadores, com seis. E se valer o retrospecto recente, o vice-líder da competição já pode colocar as barbas de molho.
Nos últimos sete confrontos entre as equipes, a Raposa saiu de campo com os três pontos. Mas o que mais chama a atenção é o duelo entre o time carioca e o argentino da camisa 10, que leva ampla vantagem sobre os rubro-negros. Montillo venceu quatro vezes, empatou uma e perdeu outra. Porém, para ele, é mera coincidência se dar bem diante do Flamengo.

Montillo, em uma de suas atuações contra o Flamengo (Foto: Maurício Val / Vipcomm)

- Acho que foi coincidência. Quando estava na Universidad, enfrentar o Flamengo sempre foi bom e, graças a Deus, os dois jogos desde que cheguei, ganhei. Não tem essa de se motivar mais contra determinada equipe. Às vezes, você dá mais sorte contra um time do que com outro.
A história do confronto teve início no primeiro semestre do ano passado, quando Montillo nem sonhava em ser jogador do Cruzeiro. Como meia do Universidad de Chile, Montillo enfrentou o Flamengo pela Taça Libertadores de 2010 em quatro ocasiões, já que as duas equipes compunham o mesmo grupo na primeira fase e se enfrentaram nas quartas de final.
Na fase de grupos, o time chileno venceu os cariocas por 2 a 1, no Chile, e empatou em 2 a 2, no Maracanã. Nessa partida, Montillo marcou um gol. Pelas quartas de final, o Universidad de Chile venceu o Flamengo no Maracanã, por 3 a 2, e perdeu por 2 a 1, em casa.
Apesar da derrota, o time de Montillo se classificou, e o argentino marcou um golaço, de cobertura, sobre o goleiro Bruno. O gol fez com que o camisa 10 ganhasse notoriedade no Brasil, sendo cobiçado pelo próprio Flamengo e também pelo Cruzeiro.
- Acho que minhas atuações contra o Flamengo foram fundamentais para vir para o Brasil. Ninguém me conhecia jogando lá. E um jogo marca muito. Aquela Libertadores foi muito boa para mim. Às vezes, tem jogo que marca mais. E naqueles jogos enfrentamos nada menos do que Adriano, Vagner Love e Léo Moura.
Montillo chegou a negociar com o clube rubro-negro, mas a diretoria celeste trabalhou rapidamente e conseguiu levá-lo para Minas Gerais, após fracassar a negociação com o meia Riquelme.
Disputa local
Pelo Campeonato Brasileiro do ano passado, nos dois jogos disputados, Montillo saiu de campo com a vitória. Venceu por 1 a 0, em Uberlândia, e por 2 a 1, em Volta Redonda. Mas o argentino não tem a receita para a equipe bater o último invicto do Brasileiro.
- Não sei a receita. O Flamengo é um time muito difícil. Conseguiu pontos importantes contra o Santos, em um jogo muito bom. Vem de vitória em outro jogo importante, contra o Grêmio. Mas tenho certeza que vai ser um jogo bom.
Sobre o duelo particular com Ronaldinho Gaúcho pela artilharia, Montillo demonstra uma de suas melhores qualidades fora de campo: a humildade.
- Quero que o Cruzeiro ganhe, não importa quem faça os gols. O artilheiro do Cruzeiro é Wallyson ou outro atacante. Sou meia e não tenho a função de marcar gols em todo jogo. Estou pensando em outra coisa, como o Cruzeiro voltar a vencer. Se puder ajudar com gols, melhor ainda.
Por fim, Montillo não deixou de comentar sobre a atual fase de Ronaldinho Gaúcho.
- Só tenho coisas boas para falar dele. É um jogador que já demonstrou tudo aqui e no mundo. Ganhou tudo. É um exemplo para todos nós. É um jogador muito completo.
 

Assumpção defende Engenhão e diz que críticas fogem à área esportiva

Presidente dá a entender que polêmica em relação ao estado do gramado do estádio é criado por questões extracampo

Por Fábio Leme Rio de Janeiro

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As constantes críticas ao estado do gramado do Engenhão esbarraram no presidente do Botafogo, Maurício Assumpção. Irritado, o dirigente máximo do clube saiu em defesa do estádio que abriga hoje a maioria dos jogos de Flamengo, Fluminense, além do próprio Botafogo, e, em referência à declaração de Thiago Neves, que disse que o gramado é uma vergonha, afirmou que não vai bater boca com nenhum atleta de futebol. Assumpção deixou no ar que essas questões fogem do caráter esportivo.

Operário trabalha no gramado do Engenhão no fim de julho (Foto: André Durão / Globoesporte.com)

- Não respondo a nenhum jogador de futebol, só tenho conversas e, em alto nível, com os presidentes dos clubes, Patrícia (Amorim), Peter (Siemsen) e o Roberto (Dinamite), com quem tenho ótimo relacionamento. Como é que vão cobrar de um gramado que recebeu 90 atividades  em seis meses? Muitos desses jogadores que falam atuaram na Europa e sabem que lá não se joga essa quantidade de jogos em um mesmo estádio. Quantos jogadores tiveram alguma lesão este ano, por causa do gramado? Nenhum. Nem o Caio que torceu o tornozelo, foi em decorrência do gramado. Será que a questão é apenas desportiva? Será que isso não é apenas pano de fundo para outras questões maiores? - desabafou o presidente.

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Além dos jogos, as atividades as quais o dirigente se refere são os reconhecimentos de gramado realizados por América do México, Nacional do Uruguai, Argentinos Jrs. e Libertad-PAR, antes da partidas contra o Fluminense, pela Libertadores, as semifinais e finais dos turnos do Campeonato Carioca, a Copa Zico e a montagem e desmontagem de palco para o show de Paul McCartney, realizado no estádio, em maio.

Maurício Assumpção, no entanto, reconhece que o estado do gramado do Engenhão está aquém do ideal, mas afirma que todos os esforços estão sendo feitos para que as condições melhorem.

- Temos partidas a cada dois dias. Temos uma empresa terceirizada que faz de tudo para ajeitar o campo, compramos máquinas novas. Será que alguém acha que deixamos o campo assim porque queremos? É óbvio que todos os esforços estão sendo feitos para que ele melhore - concluiu.
Grupo alvinegro também comenta
Caio Junior e Renato também falaram sobre a situação do gramado. O treinador defendeu o clube.
- Nem quero comentar muito esse assunto, só acho uma injustiça muito grande essas críticas. O Botafogo está cuidando do gramado direitinho, vejo isso todos os dias, a dedicação dos profissionais. Mas são muitos jogos - declarou.

Gramado ficou bem danificado após Jogos Mundiais Militares (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)

Já o meia alertou que o problema acontece também em outros locais do país.
- O Brasil ainda sofre com a situação dos gramados ruins, tanto aqui quanto em outros estádios. Essa é uma questão que precisa ser resolvida para, daqui a pouco, os gramados estarem em melhores condições.


Só nesta semana, o Estádio receberá três partidas em quatro dias. Na quinta-feira, o Fluminense recebe o Internacional, no sábado Flamengo e Coritiba se enfrentam e no domingo acontecerá o clássico entre Botafogo e Vasco.

Com presença de Kaká e CR7, time de Conca inaugura luxuoso CT na China

Guangzhou Evergrande aproveita amistoso contra o Real Madrid, que será realizado na quarta-feira, para apresentar o novo centro de treinamento

Por Lydia Gismondi Direto de Guangzhou, China

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Torcedores do Evergrande lotam o evento com a
presença do Real (Foto: Lydia Gismondi)

Cartazes distribuídos, câmeras posicionadas e chuva de papel picado no gatilho. No Guangzhou Evergrande, time chinês que vem chamando atenção pelos altos investimentos e a contratação de Darío Conca, qualquer cerimônia simples vira um grande evento. Se não bastasse abrir o bolso para fazer na China um amistoso de luxo contra o Real Madrid, aproveitou a presença dos galácticos para inaugurar nesta terça-feira o novo Centro de Treinamento do líder do campeonato local.
Em uma cidade tranquila, a uma hora do centro de Guangzhou, Cristiano Ronaldo, Kaká e outras estrelas do Real Madrid prestigiaram a inauguração do novo CT do time de Conca, um dia antes do amistoso entre as duas equipes. Na plateia, cerca de 200 torcedores completavam a festa montada pelo clube chinês. A partida na quarta começa às 9h (de Brasília) com acompanhamento em Tempo Real no GLOBOESPORTE.COM e transmissão ao vivo do SporTV.

Torcedor do Evergrande exibe cartaz de Conca ainda com a camisa do Fluminense (Foto: Lydia Gismondi)

Embora estivessem em boa parte vestidos com a camisa do Evergrande, os torcedores do time local não se intimidaram em tietar a equipe adversária. Ainda se adaptando ao recente sucesso do futebol, a torcida precisou de uma forcinha para entrar no clima. Antes de começar o evento nesta terça-feira, o clube distribuiu cartazes padronizados com frases de incentivo aos jogadores dos dois clubes.

Kaká dá atenção aos fãs chineses (Foto: Divulgação)

Cristiano Ronaldo e Conca ilustravam a maior parte deles. As mensagens, escritas em mandarim e espanhol, ressaltavam o duelo “entre os clubes grandes”. Um deles chamava mais a atenção. Escrito “Conca, mais gols!” na língua local, o cartaz trazia o craque argentino com a camisa do Fluminense, seu clube até o mês passado.
Dentro de uma área cercada, os torcedores se espremeram e subiram em cadeiras para tentar tirar uma foto das estrelas do futebol. O máximo que conseguiram dos craques, no entanto, foram sorrisos. Durante a cerimônia, que durou cerca de meia hora, os chineses aplaudiram os ídolos e chegaram a ensaiar um coro de “Kaká, Kaká”. Mas, sem falar com público e os jornalistas, Cristiano Ronaldo & companhia deixaram o local logo depois de uma chuva de confetes dourados.
- O Conca eu conheço há pouco tempo. Então, nem sei dizer muito sobre ele. Mas o Kaká eu conheço. Ele foi o melhor do mundo – disse Real Lee, que segurava uma foto do brasileiro que joga na Espanha.
Só ficou faltando o principal: conhecer de fato o novo Centro de Treinamento do líder do campeonato chinês. Pronto há duas semanas, o local possui dois campos, vestiários e um espaço que, em breve, será destinado para tratamentos físicos. Tudo muito luxuoso, contrastando com a pobreza dos arredores. A começar pelos banheiros cobertos de mármore e com direito a piscina de água quente e outra de água gelada.
- Tudo deles é sempre muito luxuoso. Tudo coberto de mármore. Eles não economizam mesmo – comentou o atacante Muriqui, uma das estrelas do Evergrande.

Reunião de argentinos: Conca conversa com Higuaín e Di María, do Real Madrid (Foto: Divulgação)

Jogadores de Real Madrid e Evergrande na inauguração do CT do clube chinês (Foto: Lydia Gismondi)

Fotos de Conca e dos brasileiros Muriqui  e Cléo enfeitam a entrada do novo CT (Foto: Lydia Gismondi)

Um dos campos inaugurados pelo Evergrande no centro de treinamento (Foto: Lydia Gismondi)

R10 e Thiago Neves: parceiros por volta à Seleção e ‘briga’ por artilharia

Eles disputam o posto de goleador do Fla na temporada. Dupla fez a metade dos gols do time no Campeonato Brasileiro

Por Richard Souza Rio de Janeiro

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Depois do empate sem gols com o Palmeiras, há duas semanas, Thiago Neves criou polêmica no retorno ao Rio e chateou o técnico Vanderlei Luxemburgo. Além do episódio dos cartões amarelos forçados, o meia detectou o problema do Flamengo.
- Está complicado porque às vezes ficamos sem força no ataque. Ficar o jogo inteiro defendendo é complicado. Você vê o outro time atacando, atacando, atacando e quando tentamos alguma coisa não tem quase ninguém na frente. Esse é o nosso problema. Vamos ver se conseguimos acertar para nos próximos jogos começarmos a ganhar dentro de casa e fora de casa também.

Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves comemoram gol contra o Avaí (Foto: Fábio Castro / Agência Estado)

Acertaram. Suspensa, a dupla ficou fora do empate por 1 a 1 com o Ceará. De volta, brilhou na histórica vitória por 5 a 4 sobre o Santos (três gols de R10 e um de Thiago) e nos 2 a 0 sobre o Grêmio (um gol de cada).
- Não falei que o ataque estava ruim. Falei que chegávamos, mas não tinha ninguém na área. Não mudou nada. Continua a mesma coisa. Não reclamei do ataque e até fui conversar com o Vanderlei. O ataque vem fazendo gols, os jogadores estão de parabéns, estão fazendo o que o Vanderlei está pedindo.
Polêmicas à parte, o peso de Thiago Neves e Ronaldinho para o Flamengo está nos números. A equipe tem o melhor ataque do Brasileirão, com 26 gols. Metade foi marcada por eles: o Gaúcho tem nove e é o goleador da competição, enquanto Thiago fez quatro.
Internamente, a disputa está mais acirrada. Depois do “hat-trick” contra o Santos, o camisa 10 tomou a dianteira da artilharia do time na temporada e chegou a 13 gols. Thiago ficou com 12. Contra o Grêmio, o camisa 7 igualou – com assistência de Ronaldinho -, mas R10 marcou novamente e manteve uma ligeira vantagem.
A média de Ronaldinho é melhor. Em 30 jogos no ano, foram 14 gols: 0, 46 por partida. Thiago jogou mais. Em 33 jogos, balançou as redes 13 vezes, média de 0,39. O camisa 7 fez mais assistências que o companheiro: quatro contra três.
- Eu torço para que Ronaldinho e Deivid, que jogam mais à frente, sejam artilheiros. Meu objetivo maior é ajudar o Flamengo da forma que for possível. Se for com gols, melhor ainda. Mas não é uma obsessão brigar pela artilharia. Minha obsessão é ser campeão.
Parceiros pela Seleção
Os principais jogadores do Flamengo querem ser campeões brasileiros e também pretendem voltar à Seleção Brasileira. Juntos, participaram da campanha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim. Thiago era o substituto imediato de Ronaldinho. Recentemente, o meia foi convocado para os amistosos contra Holanda e Romênia, mas jogou pouco e ficou fora da lista final para a Copa América. R10 também teve uma única chance com Mano Menezes. Foi no fim do ano passado, no amistoso contra a Argentina, no Qatar. Na derrota por 1 a 0, fora apenas discreto.
- Nunca deixei de pensar em Seleção Brasileira. Mas sei que preciso fazer o meu melhor pelo Flamengo - disse Ronaldinho, após a vitória sobre o Grêmio.

Dupla brilhou também no Campeonato
Carioca (Foto: Maurício Val/VIPCOMM)

Thiago Neves quer manter o bom nível de atuações para ser lembrado outras vezes.
- Defender a Seleção Brasileira é um dos principais motivos que me fazem querer melhorar a cada dia. Estou vivendo um dos melhores momentos da minha carreira e isso me deixa esperançoso de voltar a ser lembrado pelo Mano Menezes no futuro. Vou procurar fazer minha parte e manter o bom trabalho que tenho realizado no Flamengo.
Na avaliação do meia, o entrosamento com o astro do time está cada vez melhor.
- Ronaldo é um jogador que você sabe que vai dar a bola redonda para ele e ela vai voltar redonda. Tem gente que não tem facilidade de fazer isso. Eu também tenho essa facilidade de sempre achar alguém. Isso está sendo legal e as coisas estão acontecendo. No entrosamento fora de campo também ajuda muito. Eu confio nele, ele confia em mim e assim nos entendemos.

Nesta quarta-feira, a dupla volta a campo para enfrentar o Cruzeiro, em Sete Lagoas-MG, às 21h50m (de Brasília). O Rubro-Negro é o vice-líder, com 27 pontos, um a menos que o Corinthians.

Luan assina contrato de 5 anos com o Palmeiras e deve pegar o Coritiba

Atacante firma novo vínculo na manhã desta terça. Nome do jogador já está no BID e, por isso, ele tem condições de jogar na quarta, no Couto Pereira

Por Diego Ribeiro São Paulo

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Luan permanecerá no Palmeiras por mais cinco
temporadas (Foto: Agência Estado)

O atacante Luan já assinou novo contrato com o Palmeiras e deve mesmo estar em campo contra o Coritiba, nesta quarta-feira, às 21h50m, no Couto Pereira. Com a ajuda de investidores, o clube adquiriu 100% dos direitos econômicos do jogador, que pertencia ao Toulouse-FRA, por 3 milhões de euros (cerca de R$ 7 milhões). O nome de Luan já apareceu no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF e ele está apto para jogar contra o Coxa. O antigo vínculo, de empréstimo, venceu neste domingo. Agora, o novo documento vale pelos próximos cinco anos - até julho de 2016.
O presidente Arnaldo Tirone assinou o documento na tarde desta terça-feira, na Academia de Futebol. O contrato foi enviado para ser protocolado na Federação Paulista de Futebol, e então encaminhado para a CBF. Na segunda-feira, o Palmeiras já havia pagado todas as taxas relativas à transferência, respeitando o prazo de 24 horas até que o novo contrato pudesse ser emitido, o que ocorreu na manhã desta terça. O documento, registrado no TMS (Sistema de Transferência Monitorada da Fifa), não voltou para a França – portanto, a transação não foi considerada internacional. A janela está fechada desde o dia 20 de julho.
Com cinco gols, Luan é o artilheiro do Palmeiras no Campeonato Brasileiro. Ele fica após insistência do técnico Luiz Felipe Scolari, que considera o atacante peça fundamental no esquema tático palmeirense. Apesar da permanência do atacante, Felipão diz que ainda busca mais um nome para compor o sistema ofensivo – de preferência, um jogador da Série B.

Após início de tranquilidade, eleição do Vasco tem casos de confusão

Leonardo Gonçalves reclama que o candidato Jayme Lisboa apresentou cédula de votação na mesma cor da do atual presidente, Roberto Dinamite

Por Fred Huber e Rafael Cavalieri Rio de Janeiro

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Candidato Leonardo Gonçalves exibe cédulas dos
rivais (Foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)

Tudo começou calmo nas eleições do Vasco, especialmente por causa da ausência de grande parte da oposição, mas o cenário começou a mudar na parte da tarde. O candidato Leonardo Gonçalves, da chapa "Cruzada Vascaína", reclamou de má fé do candidato Jayme Lisboa, da "O Vasco pode mais". A alegação é de que o adversário não cumpriu o que foi combinado em uma reunião anterior.
Havia ficado acordado que Lisboa teria uma cédula verde, mas nesta terça apresentou uma branca, mesma cor de Roberto Dinamite. Além disso, apresentou uma relação ilegível dos representantes da chapa - posteriormente apareceu com uma em letras maiores.
- Estava tudo correndo bem, mas isso é uma atitude imoral. Ficou combinado que ele usaria cédula verde, mas chegou com uma branca. O sócio que quiser votar no Roberto Dinamite e estiver desatento, pode acabar votando nele (Jayme) - disse Gonçalves, que pretende garantir o segundo lugar e, consequentemente, 30 vagas no Conselho Deliberativo.
No estatuto, no entanto, não existe este tipo de proibição, o que impediu qualquer ação do presidente da Assembleia Geral do Vasco, Olavo Monteiro de Carvalho, de tomar qualquer atitude. Jayme Lisboa , inclusive, está na chapa de Dinamite como conselheiro.
- No estatuto não há nada que diga que isto não pode ser feito - confirmou Olavo.

Antes desta confusão, houve um problema com um sócio, que votou mas não sabia se havia sido computado porque ele não assinou qualquer comprovante. Sua revolta gerou uma pequena discussão. Na saída, ele preferiu não se identificar aos jornalistas com a alegação de que temia represália.