domingo, 28 de agosto de 2011

Motociclista atravessa ponte com
40 graus de inclinação em Newcastle

Julien Dupont chega a perder tração na subida, mas completa o percurso

Por GLOBOESPORTE.COM Newcastle, Inglaterra
O motociclista francês Julien Dupont cruzou na terça-feira o Gateshead Millenium Bridge, em Newcastle, na Inglaterra, quando a ponte estava a uma inclinação de 40 graus. Durante a subida, ele chegou a perder um pouco de tração e quase caiu, mas conseguiu retomar o controle para completar o percurso.

- Estou constantemente procurando lugares únicos e interessantes a serem conquistados, já que este é o desafio dos pilotos de moto trial. Quero continuar aumentando os limites do esportes e este projeto mostrou isso - disse.
moto Julien Dupont ponte Inglaterra (Foto: Red Bull)Dupont sobe na ponte com inclinação de 40 graus (Foto: Red Bull)
moto Julien Dupon ponte Inglaterra (Foto: Red Bull)Montagem da sequência de imagens da façanha de Julien Dupon (Foto: Red Bull)

Mineirinho é hexacampeão mundial de vertical. Letícia também leva a taça

Brasileiro fica em segundo na etapa belga e leva o título da temporada

Por GLOBOESPORTE.COM Antuérpia, Bélgica
O brasileiro Sandro Dias, o Mineirinho, conquistou neste domingo o hexacampeonato do Circuito Mundial de skate vertical. Ele ficou em segundo na etapa da Antuérpia, na Bélgica, última da temporada, e faturou ainda a disputa de maior aéreo. No street feminino, Letícia Bufoni, de 18 anos, venceu a etapa e, com isso, também se consagrou campeã do mundo.
skate Sandro Dias Mineirinho X Games (Foto: Getty Images)Sandro Dias, o Mineirinho, é hexacampeão mundial de skate (Foto: Getty Images)
Mineirinho foi campeão mundial pela primeira vez em 2003 e emendou uma série de cinco canecos seguidos. Em 2008, o título foi para Bob Burnquist, e Sandro ficou em segundo.

Neste ano, apenas cinco campeonatos contaram pontos para o Mundial: Vert Jam, no Rio de Janeiro, Asian X Games, em Xangai, Spot Paradise, em Roma, e X Games, em Los Angeles.  Sandro venceu a etapa de Roma. No ranking, contam apenas os três melhores resultados.
- Realmente conseguir um bom resultado e participar de todas as etapas foi muito importante para garantir esse sexto título mundial. É uma conquista muito especial - disse.
skate Leticia Bufone campea Belgica (Foto: divulgação)Leticia Bufoni, campeã mundial (Foto: divulgação)
O vencedor no vertical da etapa belga foi o americano Andy Macdonald. O também brasileiro Marcelo Bastos completou o pódio. O Brasil teve outra vitória: no street masculino, com Rodolfo “Gugu” Ramos.

- Quero agradecer a todos que acreditam no skate brasileiro, quem sabe da nossa história sabe que não foi e não é fácil chegar onde estamos!!! – escreveu o skatista em seu perfil em uma rede social.

Júnior Cigano compara Rodrigo Minotauro a Rocky após UFC Rio

Desafiante número 1 dos pesos pesados do UFC conta que se emocionou mais com a vitória de Minotauro do que em seu primeiro triunfo no evento

Por SporTV.com Rio de Janeiro
O lutador brasileiro Júnior "Cigano" dos Santos não conteve a emoção ao comentar a vitória do amigo e companheiro de equipe Rodrigo "Minotauro" Nogueira no UFC Rio, no sábado, na Arena da Barra. Empolgado com o triunfo por nocaute, o atual desafiante número 1 dos pesos pesados comparou Minotauro ao mítico personagem do cinema Rocky Balboa, e deu vantagem ao atleta de Vitória da Conquista (BA). (Confira a entrevista exclusiva no vídeo ao lado).
Nos filmes, Rocky é um boxeador que, apesar de frequentemente subestimado, supera dificuldades e adversários muito maiores para se sagrar campeão mundial. Fã declarado da série cinematográfica, Júnior Cigano, que inclusive usa como música de entrada no ringue o tema de Rocky, usou uma frase do filme para definir Minotauro, lenda do MMA que se recuperou de três cirurgias e 18 meses de inatividade para derrotar o favorito Brendan Schaub por nocaute neste sábado.
- Rocky Balboa ficou pra trás, não é ninguém perto de Rodrigo Minotauro. Minotauro é a lenda! Tem uma frase que ele ficou ouvindo antes da luta e eu também, que é do Rocky Balboa: "It's not about how hard you can hit, it's about how hard you can get hit and keep moving forward" ("Não importa o quão forte você pode bater, o que importa é quão forte você pode apanhar e continuar se movendo pra frente"). Isso explica tudo sobre Rodrigo Minotauro - disse Cigano, que admitiu ter se emocionado mais ainda do que em sua primeira vitória no UFC: - Não consigo encontrar uma palavra que defina o que aconteceu. Estou muito bem de ídolos!
No domingo, Cigano esteve presente ao churrasco de comemoração do triunfo de Minotauro, numa casa na Zona Oeste do Rio. O lutador volta aos treinos na Team Nogueira nesta segunda-feira, visando a luta pelo cinturão dos pesos pesados contra o atual campeão, Cain Velasquez, no UFC 139, em 19 de novembro.

Anderson Silva chega acompanhado de Ronaldo Fenômeno

dom, 28/08/11 por Editor | categoria Quem Sabe Faz ao Vivo

Atual campeão dos pesos médios do Ultimate Fighting Championship (UFC) , o lutador Anderson Silva, que ontem nocauteou o japonês Yushin Okami, chega ao estúdio do Domingão do Faustão para participar do programa. Ele veio acompanhado do  jogador Ronaldo Fenômeno e do empresário Marcus Buaiz, que estavam presentes na luta da noite anterior e vibraram com a vitória do amigo.
O lutador comentou a emoção de lutar no Brasil. “Foi muito bom ter a torcida do povo brasileiro. O Brasil é uma potência nesse esporte.”

Ricardo Gomes faz cirurgia de três horas para reduzir hematoma cerebral

Técnico sofreu um AVC com hemorragia enquanto comandava o Vasco na partida contra o Fla. Assessoria do hospital diz que caso é gravíssmo

Por André Casado Rio de Janeiro
O técnico Ricardo Gomes está sendo submetido a uma cirurgia para drenagem de um coágulo formado no lado direito do cerébro após um acidente vascular cerebral (AVC) com hemorragia na noite deste domingo, durante a partida entre Vasco e Flamengo. A operação, que é realizada pelo médico José Antônio Guasti, deve durar cerca de três horas e tem o objetivo de controlar a hipertensão craniana para não danificar o tecido cerebral, o que poderia causar sequelas motoras.
Segundo a assessoria do hospital em que o treinador é operado, o caso é gravíssmo. Clóvis Munhoz, médico do Vasco, admite que há risco de morte. Mas aposta na recuperação de Ricardo.
- Creio que ele vai suportar bem. É uma pessoa forte. Só o fato de ter me reconhecido enquanto pôde e ter tido condições de falar sobre o que estava sentido é muito positivo - afirmou.
Clóvis explicou que a hemorragia provocou um grande coágulo no cérebro. A cirurgia está sendo feita para retirada deste sangue coagulado, reduzindo a pressão cerebral.
info AVC / AVE Ricardo Gomes - 4 (Foto: ArteEsporte)
O médico afirmou ainda que o que aconteceu com Gomes neste domingo não é uma consequência do primeiro AVC sofrido pelo técnico em fevereiro de 2010, quando treinava o São Paulo.
- Ele estava confuso, nervoso, agitado. Achou que poderia ser igual ao que houve no ano passado. Mas não tem nada a ver – garantiu.
Depois de um atendimento preliminar no centro médico do Engenhão, Ricardo Gomes foi para um hospital na zona norte do Rio de Janeiro. Ficou sedado na UTI, respirando com a ajuda de aparelhos.
O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, está no hospital acompanhado dos filhos, assim como Felipe, o diretor executivo Rodrigo Caetano e familiares e amigos do treinador.
FRAME SPORTV Ricardo Gomes vasco chegada hospital (Foto: SporTV)Ricardo Gomes chegando ao hospital na maca. Roberto Dinamite observa ao fundo (Reprodução SporTV)
 
Palmeiras ganha de virada, mas Corinthians termina turno na ponta
No Prudentão, Corinthians sai na frente com Sheik, mas vê Verdão reagir com Luan e Fernandão. Combinação da rodada mantém Alvinegro na ponta
 
A CRÔNICA
por Diego Ribeiro e Leandro Canônico
Uma vitória no aumentativo, com a assinatura de um jogador até então desconhecido. O triunfo do Palmeiras por 2 a 1, de virada, sobre o Corinthians teve o estreante Fernandão como protagonista. Foi dele o gol da vitória alviverde, depois de Emerson abrir o marcador para o Corinthians e Luan empatar ainda antes do intervalo em Presidente Prudente. De qualquer maneira, o Timão terminou o primeiro turno do Brasileiro na liderança, com 37 pontos. O Verdão, com o triunfo, foi a 32, mas segue na sexta colocação, beirando o G-4.

Diante de 36.299 pagantes, com uma renda de R$ 962.666,00, o Palmeiras manteve seu bom retrospecto na cidade do interior paulista. Em sete jogos contra o Corinthians na quente Presidente Prudente, o Alviverde venceu quatro e empatou três. O Timão, então, segue sem vencer o rival no local.

No duelo deste domingo, em que Felipão, suspenso pelo STJD, ficou fora do banco de reservas, a pressão caiu sobre Tite, constantemente questionado. E Kleber, que durante a semana teve sua ficha de inscrição na Gaviões da Fiel, principal torcida organizada corintiana, divulgada na internet. Ele, aliás, jogou com uma camisa da Mancha Alviverde, uniformizada palmeirense, que mostraria numa eventual comemoração de gol, que não ocorreu.
jorge henrique corinthians valdivia palmeiras (Foto: Mario Ângelo / Agência Estado)Jorge Henrique divide com o palmeirense Valdivia
(Foto: Mario Ângelo / Agência Estado)
A pedido de Felipão, o Palmeiras entrou em campo todo de branco. Assim, o Corinthians, visitante, seria obrigado a atuar de preto. Na cabeça do treinador alviverde, uma dificuldade a mais para os rivais no forte calor - cerca de 35 graus - de Presidente Prudente. Mas o Timão parecia mais aceso no começo da partida.

Liderado por Emerson, o time alvinegro marcou a saída de bola e pressionou. Mesmo assim, as duas primeiras boas chances foram do Verdão. Ambas com Kleber. Primeiro ele cabeceou por cima do gol e depois chutou cruzado, após passe de Valdivia, e viu Julio Cesar defender.

Só que foi o Corinthians que abriu o placar no Prudentão. Aos 18 minutos, Ramon fez ótima jogada pela esquerda, entrou na área e chutou para boa defesa de Marcos. No rebote, Paulinho tentou e a sobra ficou com Emerson. Sheik cruzou, mas a bola quicou no gramado e enganou o goleiro palmeirense.

Na comemoração, Sheik fez um estilo UFC, em homenagem ao lutador Anderson Silva, que representa o Corinthians e venceu sua luta na noite de sábado no UFC Rio. Depois disso, o Timão cansou e deu espaços ao Palmeiras.
Aos 31 minutos, Felipão resolveu sacar Patrik e escalar Fernandão, recém-contratado do Guarani. A reação alviverde saiu, mas dos pés de Luan, que empatou aos 34, após rebote de Julio Cesar em cobrança de escanteio de Marcos Assunção.
luan palmeiras gol corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Estado)Luan comemora o gol de empate ainda no primeiro tempo (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Estado)
A etapa final começou morna, com os dois times tocando a bola de lado, apenas estudando os espaços. Mas, aos seis minutos, Emerson resolveu colocar mais emoção no clássico. Ele dominou a bola na intermediária, avançou e chutou cruzado, assustando o pentacampeão Marcos.

Só que o susto dado pelo Palmeiras foi mais eficiente. No minuto seguinte, após passe de Marcos Assunção pela direita, o estreante Fernandão dominou no peito, dentro da área, e chutou na saída de Julio Cesar. Um belo gol de virada do Verdão. O lance inflamou a torcida palmeirense e calou a corintiana em Presidente Prudente.

Melhor na partida, o Palmeiras dominou ainda mais o Corinthians depois da virada. Tanto que sobrou espaço até para Valdivia fazer o seu já conhecido chute no vácuo, na frente de Paulinho. Somente aos 23 minutos é que o Timão tentou alguma reação em chute de Emerson. A bola, porém, passou longe do gol de Marcos.

O lance acordou os alvinegros na partida. E aos 26, Emerson só não empatou o jogo porque seu chute parou nas mãos de Marcos. Mas o Palmeira, definitivamente, era melhor no jogo. Chegou algumas vezes com perigo pelas pontas e se aproveitou de seguidos erros de passe do adversário.

Conforme o jogo caminhava para o final, os dois times abusavam das faltas. E o Palmeiras, em vantagem, administrou mais a posse de bola. Na tentativa de empatar, o Corinthians se afobou e não conseguiu furar a forte marcação. Melhor para o Verdão, que segurou uma ótima vitória em Prudente.
Na primeira rodada do segundo turno, a 20ª do Campeonato Brasileiro, o Corinthians recebe o Grêmio, quarta-feira, às 18h, no estádio do Pacaembu, na capital paulista. No mesmo dia, só que às 21h50m, no Rio de Janeiro, o Palmeiras enfrenta o Botafogo. A partida será no Engenhão.
 
Montillo, espetacular, dá vitória ao Cruzeiro e afunda o Atlético-MG
Com um gol em cada tempo, Cruzeiro faz 2 a 1 e entra na briga por uma vaga no G-4. Na zona de rebaixamento, Galo se aproxima da lanterna
 
A CRÔNICA
por Marco Antônio Astoni
A noite foi de Montillo. O argentino decidiu a partida a favor do Cruzeiro, diante do Atlético-MG, no clássico mineiro da Arena do Jacaré. A Raposa venceu por 2 a 1, pela última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Apesar do equilíbrio, a Raposa esteve melhor na primeira etapa, e Montillo, em posição duvidosa, abriu o marcador, após ótimo passe de Wellington Paulista. Porém, no segundo tempo, após alterações promovidas pelo técnico Cuca, o Galo fez uma pressão incrível e empatou a partida, com um golaço de Fillipe Soutto, que chutou da intermediária. Mas o Cruzeiro tinha Montillo, que, aos 42 minutos, marcou o segundo, em uma falha do goleiro Renan Ribeiro.
roger cruzeiro atlético-mg (Foto: Washington Alves / Vipcomm)Cruzeiro bate o Atlético-MG por 2 a 1 (Foto: Washington Alves / Vipcomm)
Cuca segue sem conquistar um ponto sequer no comando do Atlético-MG. Antes do clássico, o Galo já havia perdido cinco partidas consecutivas, três jogos pelo Brasileirão e dois pela Copa Sul-Americana. O resultado foi trágico para a equipe alvinegra na tabela de classificação, que caiu para o 19º lugar, com 15 pontos, à frente apenas do América-MG, que tem 13. No momento, o time está a cinco pontos do Bahia, primeira equipe fora do Z-4.
Para o Cruzeiro, a vitória foi espetacular. O time celeste ganhou quatro posições e chegou ao sétimo lugar, com 27 pontos. Joel Santana, quando a Raposa ainda vencia o jogo por 1 a 0, preferiu realizar uma mudança defensiva e tirou Wellington Paulista para a entrada do volante Charles. A partir daí, o Atlético-MG se impôs, e o Cruzeiro sofreu uma pressão incrível. Porém, no fim, o argentino decidiu.
O público pagante na Arena do Jacaré foi de 16.726 torcedores, e a renda, de R$ 85.640,00. O returno do Brasileirão já começará nesta quarta-feira. O Galo enfrentará o Atlético-PR, na Arena da Baixada, às 20h30m (de Brasília). No mesmo horário, o Cruzeiro receberá o Figueirense, no Ipatingão.
Montillo decide
A situação das duas equipes na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro poderia fazer os mais pessimistas imaginarem que o jogo seria entediante. Nada disso. Atlético-MG e Cruzeiro fizeram valer o peso de suas camisas e a tradição de um dos maiores clássicos do futebol brasileiro. Mesmo com um nível técnico discutível, a partida foi repleta de alternativas e emoções.
O Galo, em posição delicada na tabela, na zona de rebaixamento, começou em cima do rival. O Cruzeiro, por sua vez, não aceitou a pressão e também buscou o ataque, o que tornou o início de jogo empolgante.
Porém, um erro na saída de bola do Atlético-MG, foi fatal. Aos 11 minutos, Wellington Paulista e Montillo, com muita velocidade, armaram a jogada que deu vantagem ao Cruzeiro. O argentino abriu o placar, após receber um passe milimétrico e tocar com categoria sobre o goleiro Renan Ribeiro. O jogador da Raposa, porém, estava aparentemente um pouco à frente do último zagueiro quando recebeu a bola, mas o bandeira nada assinalou.
Logo após o gol, o Cruzeiro dominou as ações. O Atlético-MG demorou a colocar os nervos do lugar, mas equilibrou novamente a partida, após a contusão do atacante Wellington Paulista, que foi substituído por Charles. O grande problema do Galo era os muitos erros de passes, que prejudicavam as melhores jogadas ofensivas.
No fim do primeiro tempo, Joel Santana ainda foi obrigado a fazer mais uma alteração. Contundido, Diego Renan deixou o campo para a entrada de Gilberto.
Argentino impressionante
Cuca voltou para o segundo tempo com Daniel Carvalho e Neto Berola, nos lugares de Eron e Caio. Com isso, o Atlético-MG começou em cima do Cruzeiro, na busca desesperada pelo gol de empate. E ele saiu, logo aos 11 minutos, em uma linda jogada de Fillipe Soutto. O volante do Galo, uma das maiores revelações das categorias de base, soltou uma bomba da intermediária, no ângulo esquerdo de Fábio, para fazer seu primeiro gol como jogador profissional.
O gol do Atlético-MG incendiou a Arena do Jacaré, e a torcida do Galo, única presente no estádio, acordou e começou a incentivar o time para a virada. E o Galo bem que tentou, em jogadas com Magno Alves - que entrou na vaga de Guilherme - Daniel Carvalho e Neto Berola. Já o ataque do Cruzeiro se resumia a lances esporádicos, com o argentino Montillo.
E foi com ele mesmo, aos 42 minutos, que o Cruzeiro conquistou a vitória. Em um dos raros ataques da Raposa no segundo tempo, Montillo arriscou de longe, e Renan Ribeiro não conseguiu evitar. A bola passou entre os braços do goleiro atleticano e morreu no fundo das redes.

 
Expulsão, polêmica e nenhum gol: Fla e Vasco ficam no zero em clássico
Com um a mais durante todo segundo tempo, vascaínos pressionam, não conseguem superar Felipe e deixam o estádio lamentando pênalti ignorado
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Um clássico sem vencedor, mas com gosto de vitória para o Flamengo. Com um jogador a mais desde o fim do primeiro tempo, quando Welinton foi expulso, o Vasco jogou melhor, pressionou, criou oportunidades, obrigou Felipe a fazer boas defesas, mas não foi capaz de tirar o 0 a 0 do placar do Engenhão, neste domingo, em partida válida pela 19ª rodada do Brasileirão.
alecsandro vasco wellinton flamengo (Foto: Alexandre Loureiro / Vipcomm)Alecsandro e Welinton disputam jogada: zagueiro rubro-negro foi expulso (Alexandre Loureiro / Vipcomm)
Com Ronaldinho Gaúcho em tarde pouco inspirada e os atacantes vascaínos com a pontaria nada afiada, rubro-negros e vascaínos protagonizaram um clássico movimentado, mas nada empolgante diante de um estádio lotado. No lance final, porém, uma polêmica: Léo Moura derrubou Bernardo na área em pênalti não marcado por Péricles Bassols. As duas equipes diminuíram a diferença para o líder Corinthians, derrotado por 2 a 1 pelo Palmeiras no clássico paulista. Mas a torcida rubro-negra viu mais motivos para comemorar do que a do Vasco.
O Flamengo, com 36 pontos, permanece na segunda colocação, enquanto o Vasco, com 35, é o quarto. Na próxima quarta-feira, o time de Vanderlei Luxemburgo vai até Florianópolis, onde encarar o Avaí, às 21h50m (de Brasília), na Ressacada. Já os vascaínos recebem o Ceará, no mesmo dia, às 18h, em São Januário.
Vasco martela, mas não marca
As previsões apontavam para um clássico equilibrado, mas nos 45 minutos inicias o Vasco pegou a partida e colocou debaixo do braço. Faltou, porém, transformar a superioridade em gol. Infernal pelo lado direito de ataque e melhor também no meio-campo, a equipe de Ricardo Gomes pressionou, martelou e não furou a defesa do Flamengo.
Com Deivid e Bottinelli inofensivos, o Rubro-Negro dependia muito da genialidade de Ronaldinho Gaúcho para chegar ao gol de Fernando Prass. E foi justamente desta forma que Léo Moura obrigou o goleiro vascaíno a fazer boa defesa logo nos minutos iniciais, após belo passe de R10. Lance isolado para um time que pouco incomodou o rival. O Vasco, por sua vez, tinha um leque maior de opções. Mesmo sem serem brilhantes, Juninho e Diego Souza participavam bem da partida e Fagner, pelo lado direito, em parceria com Eder Luís, surgia como boa opção.
Foi justamente por esse setor que foram criadas as melhores oportunidades, desperdiçadas por Alecsandro e Rômulo, em cabeçadas defendidas por Felipe. Juninho Pernambucano, nas jogadas de bola parada, também fazia o torcedor rubro-negro arrancar os cabelos. A sorte, no entanto, estava do lado do Rubro-Negro, que, mesmo bombardeado, desceu para o intervalo em igualdade. Mas somente no placar.
Isso porque aos 41 minutos, após cometer erro infantil de passe na saída de bola, Welinton foi superado por Diego Souza e puxou o adversário, que partia livre para encarar Felipe: cartão vermelho para o zagueiro e problema para Luxemburgo. O treinador já tinha substituído Alex Silva, lesionado, por Ronaldo Angelim, e ficou sem peça de reposição para a defesa. Willians, apesar da baixa estatura, foi improvisado no setor.
Fla segura pressão e empate
Na volta para o segundo tempo, Luxa trocou Bottinelli por Muralha para fortalecer a marcação e apostou na velocidade de Negueba na vaga de Deivid. O Vasco, entretanto, seguiu melhor em campo e abusou do direito de perder gols. Nos primeiro 25 minutos, o Flamengo praticamente não passou do meio-campo e o auge da pressão cruzmaltina aconteceu em série de quatro escanteios. Mas Felipe continuava intransponível.
Com Renato recuado para ajudar na marcação, faltava ao Fla ligação entre a defesa e o ataque. Assim, os chutões da zaga quase sempre paravam em pés vascaínos. Até que a apreensão tomou conta do estádio: após passar mal, Ricardo Gomes solicitou atendimento médico e deixou o estádio de ambulância. O episódio desestabilizou o Vasco, que deu espaços para o rival trocar passes.
Em desvantagem, o Flamengo pouco se arriscou e optou por segurar a bola no campo de ataque. Apesar de pouco incisivo, o time ainda criou duas boas oportunidades, que Negueba e Léo Moura sequer conseguiram concluir. Os vascaínos rapidamente acertaram e tomaram novamente as rédeas da partida.
A dificuldade para definir as jogadas, porém, minou as pretensões do Vasco. Mesmo com Willians improvisado na defesa, poucas foram as conclusões. Os atacantes cruzmaltinos até chegavam com facilidade na área, mas também eram desarmados sem muitos problemas. O ponto fora da curva foi uma linda conclusão de Élton, de calcanhar. Seria um golaço, não fosse mais uma intervenção de Felipe. Pouco depois, no última lance da partida, Léo Moura derrubou Bernardo na área: pênalti não assinalado por Pericles Bassols.
No fim das contas, o 0 a 0 acabou sendo o placar natural em um clássico entre quem pouco atacou e quem não soube atacar. Melhor para o Fla, que deixou o Engenhão saboreando um empate com gosto de vitória.
Grêmio ignora favoritismo do Inter e vence o bicampeão da Recopa
Marquinhos e Douglas marcam os gols do triunfo por 2 a 1, no Olímpico
 
 
A CRÔNICA
por Eduardo Cecconi e Alexandre Alliatti
Clássico é o jogo das frases óbvias. Não tem favorito, dizem uns; tudo pode acontecer, determinam outros; e, em Porto Alegre, há ainda a definitiva 'Gre-Nal é Gre-Nal'. Pois nesta tarde chuvosa de domingo o Grêmio fez verdadeiros todos estes enunciados proferidos por aqueles que evitam arriscar palpites antes dos encontros entre vermelhos e azuis.
Apesar do favoritismo atribuído ao Inter, que na quarta-feira havia comemorado o bicampeonato da Recopa Sul-Americana sobre o Independiente, deu Grêmio. O Gre-Nal 388, disputado no Estádio Olímpico pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro, terminou com vitória tricolor: 2 a 1, gols de Marquinhos e Douglas, de pênalti. Índio fez para o Inter.
Com a vitória, o Grêmio sobe para 21 pontos, e consegue distanciar-se da zona de rebaixamento. O Inter segue com 27, e perde contato com o G-4 da competição.
Na abertura do segundo turno, as duas equipes voltam a jogar na próxima quarta-feira. Às 18h o Grêmio visita o Corinthians, no Pacaembu, e às 21h50m o Inter recebe o Santos no Beira-Rio. Contra o mesmo Santos, no dia 05 de outubro, o Grêmio recupera - em Porto Alegre - partida adiada, pela 11ª rodada, fechando sua participação no primeiro turno.
leandro damião internacional grêmio (Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm)Bem marcado, Leandro Damião pouco apareceu no Gre-Nal 388 (Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm)
Posse de bola x dedicação
Sem Gilberto Silva, lesionado, Celso Roth confirmou a tendência da semana de treinos: Grêmio no 4-2-3-1, com o jovem Fernando no lugar do veterano volante. Do outro lado, não havia mistério, Dorival Júnior confirmara na sexta-feira o 4-4-2 colorado.
A diferença esteve no comportamento das equipes. Mais combativo, o Grêmio interessou-se pelo Gre-Nal com um ímpeto sem repercussão imediata entre os jogadores do Inter. Embora com menor posse de bola, os tricolores correram como loucos, praticando desarmes, ocupando espaços, marcando e saindo para o jogo.
Esta intensidade toda de uma equipe às portas da zona de rebaixamento agregou qualidade ao clássico até então configurado pela posse de bola do Inter, e pela multiplicação dos gremistas. Quando Marquinhos fez 1 a 0, parecia premiar com justiça tamanho envolvimento da equipe. Desde a chegada de Roth, há cinco rodadas, só ele havia marcado pelo Grêmio.
Mas o Inter tem Índio. Embora com a camisa 3, em clássicos transforma-se num impetuoso centroavante. Maior artilheiro entre todos os zagueiros que já vestiram a camisa alvirrubra, ele empatou de cabeça, fazendo seu sexto gol em Gre-Nais.
Três penaltis, um marcado
Do intervalo, o Inter retornou com outro centroavante para assessorar Damião. Jô substituiu um inócuo Dellatorre, transmitindo como mensagem a mudança de estratégia: em vez da bola no chão, anunciavam-se cruzamentos altos na área tricolor.
Foi o Grêmio, entretanto, quem seguiu controlando os movimentos ofensivos da partida. Não da mesma forma intensa aplicada no primeiro tempo, mas ainda assim protagonista. O Inter não conseguiu encaixar nem o contra-ataque, nem a bola aérea. Damião, estrela dos muitos gols marcados de todas as formas, praticamente não foi percebido, anulado entre os zagueiros Vilson e Saimon.
Pressionando, o Grêmio se exasperou com o árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique, que não marcou pênalti em lance envolvendo Mário Fernandes e Muriel. Reclamações já haviam tomado conta das manifestações tricolores ao final do primeiro tempo, referindo-se a uma confusão entre Índio e Saimon na área colorada - os colorados alegaram falta anterior sobre Muriel.
Mas na terceira incidência - não menos duvidosa - o juiz deu pênalti. Escudero invadiu a área, a dribles, e foi deslocado por Índio. Entre os três lances, foi o 'menos pênalti'. Lima Henrique apitou, e Douglas marcou na cobrança o gol da vitória tricolor: 2 a 1.
Empate na Vila breca ascensão de Santos e São Paulo no Brasileirão
Lucas faz golaço, mas Tricolor, com um a menos desde 1º tempo, cede empate em gol de Ganso. 
 
A CRÔNICA
por Adilson Barros
dagoberto são Paulo Edu Dracena Santos (Foto: Gaspar Nóbrega / Vipcomm)Dagoberto, do São Paul, contra Dracena, do Santos
(Foto: Gaspar Nóbrega / Vipcomm)
Um empate que serviu apenas para brecar a ascensão da dupla San-São. Para o São Paulo, era a chance de alcançar o Corinthians, que lideraria do mesmo jeito pelos critérios de desempate. Para o Santos, seria a terceira vitória consecutiva e a prova da reabilitação no torneio. O 1 a 1, porém, acabou tendo uma ponta de frustração para os dois times. A equipe do Morumbi permaneceu em terceiro, agora com 35 pontos. O Peixe, com 22 no 14º lugar, perdeu a oportunidade de se distanciar ainda mais dos últimos colocados.
O prejuízo tricolor pode ser considerado menor. Afinal, passou boa parte do jogo com um a menos (Carlinhos Paraíba foi expulso, por acúmulo de dois cartões amarelos por falta) e, mesmo assim, conseguiu sair na frente, já no fim do primeiro tempo, com um golaço de Lucas.
No entanto, o Tricolor não segurou a pressão e acabou permitindo o empate ao Peixe no fim do jogo, numa bomba certeira de Ganso. O clássico foi acompanhado na Vila Belmiro por 12.948 pagantes, que geraram renda de R$ 301.515,00.
Peixe pressiona, Tricolor abre o placar
O Santos dominou o primeiro tempo, rondou a área do São Paulo, trocou passes, envolveu o adversário com rapidez, cavou a expulsão de Carlinhos Paraíba (que exagerou nas pancadas no meio de campo), tentou intensificar a pressão com um jogador a mais, com o meia Felipe Anderson entrando no lugar do volante Adriano. Só que o Tricolor é quem foi descansar no intervalo com a vantagem no placar.
Por quê? Primeiro porque a equipe da Vila Belmiro simplesmente abdicou dos chutes de fora. Rogério Ceni só apareceu em uma falta cobrada por Neymar, logo no início da partida. Os santistas preferiam entrar tocando pelo meio da área. As tabelas, porém, não funcionaram. E segundo porque Lucas foi mortal.
Lucas, do São Paulo, e Henrique, do Santos (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)Lucas, do São Paulo, disputa a bola com Henrique, do Santos (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)
Se Neymar correu, driblou, se enrolou com Piris, seu marcador, e não conseguiu dar sequência aos lances, Lucas fez um primeiro tempo discreto. Quietinho. Até que, no último minuto, recebeu na meia direita, tirou Durval, partiu em velocidade e deu uma meia-lua em Dracena e chutou na saída de Rafael. Pará ainda tentou desviar, mas acabou marcando contra.
Um castigo para os santistas, que pareciam ter a impressão de que fariam um gol a qualquer momento. Um prêmio para os são-paulinos, que mesmo com um a menos, souberam se fechar bem, bloqueando a entrada de sua área, sem se desesperar.
Tricolor perde chance de matar o jogo
Casemiro, do São Paulo, e Danilo, do Santos (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)Casemiro e Danilo: dois campeões mundiais
Sub-20 (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)
O São Paulo mostrou no segundo tempo que "menos pode ser mais". Muito bem posicionada, a equipe tricolor era firme na marcação e perigosa nos contra-ataques. O Santos, mesmo com um a mais, foi um time enrolado, confuso, com Felipe Anderson perdido pelo lado direito, sem função em campo.
O Peixe continuava insistindo nas jogadas pelo meio. Neymar, implacavelmente marcado por Piris, passava mais tempo pedindo faltas e discutindo com a arbitragem. Ganso não conseguia aprofundar as jogadas. Sempre havia um são-paulino no meio do campo para cortar os seus passes. As camisas tricolores se multiplicavam.
Quando dominava a bola no meio de campo, o São Paulo levava extremo perigo. Dagoberto e Wellington se aproveitaram de buracos na defesa santista e saíram na cara do gol. Só não marcaram porque Rafael fez duas grandes defesas.
Quando parecia que a bola santista não entraria de jeito nenhum, veio a bomba certeira, matemática, de Paulo Henrique Ganso. A jogada foi de Alan Kardec, que fez o papel de pivô e rolou para o camisa 10. Na meia esquerda, ele mandou um tiro de primeira. A bola entrou no ângulo direito alto. Rogério Ceni, parado, só observou a bola entrar. Foi o primeiro gol de Ganso desde que ele se recuperou da lesão muscular na coxa direita sofrida na primeira partida final do Paulistão, contra o Corinthians, aos 35 minutos.
 
Na base da disposição, Avaí vira para cima do Figueirense na casa do rival
Alvinegro cria mais, fica duas vezes na frente do placar, mas desperdiça pênalti e vê o maior adversário conseguir a vitória com dois gols de William
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Depois de 35 anos, Figueirense e Avaí voltaram a se enfrentar pela Série A do Campeonato Brasileiro. E, num duelo eletrizante no Orlando Scarpelli, os visitantes mostraram muita disposição para virar o jogo e vencer por 3 a 2, com gols de William (dois) e Lincoln - Ygor e Júlio César marcaram para os donos da casa. Depois de estar duas vezes na frente do placar, o alvinegro, mesmo mais organizado, com mais posse de bola e com quase o triplo de finalizações, acabou surpreendido pelo rival, que, agora, chega aos 17 pontos, na 18ª colocação, e passa a sonhar com uma reação para escapar da zona do rebaixamento. O Figueira fecha o primeiro turno com uma campanha regular, com 26 pontos na 10ª colocação.
Na próxima rodada, quarta-feira, o Avaí recebe o Flamengo, na Ressacada, enquanto o Figueira viaja para enfrentar o Cruzeiro, em Ipatinga.
O primeiro tempo foi muito movimentado, com ótimas chances para os dois lados, três gols e um pênalti perdido. O Figueirense, com a marcação adiantada, pressionou em bloco o Avaí, que ficou acuado dando chutões a cada investida do rival. Depois de quase chegar ao gol duas vezes, com Elias e Wellington Nem, o Figueira teve a sua ofensividade premiada aos 18 minutos, quando Ygor cabeceou e Felipe não conseguiu evitar a abertura do placar: 1 a 0.
Lincoln comemora o primeiro gol do Avaí contra o Figueirense (Foto: Ag. Estado)Lincoln comemora o primeiro gol do Avaí contra o Figueirense no Orlando Scarpelli (Foto: Ag. Estado)
Empurrado pela torcida, empolgada com o primeiro gol, o Figueira partiu para matar o jogo e teve uma ótima oportunidade quando Júlio César foi derrubado na área por Pedro Ken. Mas, na cobrança do pênalti, o próprio Júlio César mandou para fora, à direita do gol. A história do jogo parecia toda a favor do time alvinegro, mas, aos poucos, o Avaí equilibrou o duelo e só não empatou porque o goleiro Wilson fez três grandes defesas, em conclusões de Dirceu, Bruno Silva e Arlan. A pressão dos visitantes funcionou e, aos 38 minutos, Lincoln aproveitou cruzamento de Arlan para cabecear no contrapé de Wilson e fazer 1 a 1.
A reação dos visitantes parecia consistente, mas, com 17 finalizações contra oito do Avaí na primeira etapa, o Figueirense colocou justiça no placar aos 44 minutos, quando Juninho cruzou rasteiro da esquerda, Júlio César bateu para a defesa de Felipe, a bola voltou no jogador e foi parar no travessão, para, no segundo rebote, o mesmo Júlio César concluir para fazer 2 a 1.
Várias chances desperdiçadas pelo Figueira
O Figueira não voltou com o mesmo ímpeto para a segunda etapa, dando espaços para o Avaí, principalmente pelo lado direito, onde Arlan fazia a festa. A exemplo do primeiro gol, o lateral do Avaí mostrou sua qualidade ofensiva ao fazer grande jogada aos 14 minutos e rolar para William, já na pequena área, bater para deixar tudo igual: 2 a 2.
O Avaí conseguiu o empate na base da raça e na inspiração individual de Arlan, mas o Figueirense era mais organizado e ameaçava regularmente. Com 30 minutos do segundo tempo, o time da casa já contabilizava 24 finalizações, contra 10 do rival, além de ter 55% de posse de bola. Resultado: as chances eram criadas uma atrás da outra, mas o Figueira não conseguia desempatar.
O técnico Jorginho ainda colocou o atacante Somália para tentar a vitória, mas o Avaí se defendida com todas as forças, abdicando do ataque cada vez mais. Aos 40, Edson Silva acertou a trave neste que poderia ter sido o lance da vitória do Figueira.
E, num dos passes de mágica dos deuses do futebol, o Avaí mostrou que a luta é meio caminho andado para uma vitória. Aos 41 minutos, o lançamento longo terminou com a cabeçada certeira de William. Um brinde à raça. Final: 3 a 2.
Ceará aproveita as chances e vence o Bahia no Presidente Vargas
Mesmo sem brilhar, Vozão faz 3 a 0 no tricolor baiano e entra novamente em sintonia com a torcida, que lotou o estádio
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Um Ceará frio e calculista. Foi assim que o alvinegro cearense bateu o Bahia neste domingo, no Presidente Vargas. O Ceará aproveitou as poucas chances que teve e bateu o Tricolor baiano por 3 a 0.  Com a goleada, o time cearense fez as pazes com o torcedor que estava na bronca com a eliminação do Vozão na Copa Sul-Americana, no meio da semana. O Vozão não fez uma partida brilhante, mas saiu de campo com três pontos importantes na luta para voltar à competição internacional do ano que vem. O gols, marcados por Thiago Humberto, Felipe Azevedo e Edmilson, deixam a equipe com 25 pontos em 13º. O tricolor baiano teve grande prejuízo, perdeu duas posições e, com 20 pontos, está em 16º, apenas um posto acima da zona de rebaixamento.
Na próxima rodada, que marca o início do segundo turno, o Ceará enfrenta o Vasco na quarta-feira, às 21h50m. Já o Bahia enfrenta o América-MG, na quinta-feira, às 20h30m, no estádio de Pituaçu.
Bahia para em Diego
A partida começou bastante movimentada, mas o Bahia, bem postado em campo, diminuía os espaços do Ceará e impedia o Vozão de chegar com perigo ao gol de Marcelo Lomba. A primeira bola de perigo foi do Bahia. Aos 13 minutos, Júnior recebeu um bom cruzamento de Marcos, mas desperdiçou uma boa oportunidade.
Thiago Humberto na vitória do Ceará sobre o Bahia (Foto: Kid Junior / Agência Diário)Thiago Humberto comemora o primeiro gol: vitória sem sustos (Foto: Kid Junior / Agência Diário)

O Ceará só chegou aos 16 minutos. Chegou e marcou. Nicácio serviu  Boiadeiro. Com apenas um toque, o lateral deixou Thiago Humberto na cara do gol. O camisa 10 chutou no canto esquerdo de Marcelo Lomba e abriu o placar.
O Bahia não sentiu o impacto do gol e foi para cima do Vozão. Aos 21 minutos, Lulinha fez grande jogada, mas foi desarmado por Eusébio. Vagner Mancini cobrou uma melhor postura dos seus jogadores e a bronca surtiu efeito. O Ceará quase chegou ao segundo com Boiadeiro.
Diego também foi importante para o resultado. Com Júnior, aos 31, o torcedor tricolor quase tirou o grito de gol da garganta. Em lance individual, o atacante do Bahia obrigou o goleiro alvinegro a fazer uma grande defesa.
Vozão mata o jogo
O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro. O Bahia manteve a posse de bola, mas sem qualidade suficiente para chegar ao gol de Diego. Ainda nos primeiros minutos, o Bahia perdeu o goleiro Marcelo Lomba, machucado. Tiago voltou a defender o gol tricolor depois de um longo período.
Aos 10 minutos, Lulinha recebeu livre dentro da grande área e chutou para fora, perdendo a grande chance do Bahia no segundo tempo. Depois disso, o Tricolor ainda parou nas defesas de Diego. Após um belo chute de Marcone, o goleiro do Ceará salvou mais uma. Mas foi aos 31 que Diego brilhou no PV. Após cruzamento de Marcos, Jones completou para o gol e o goleiro pegou. No rebote, Júnior desviou de cabeça e Diego fez milagre, salvando o Ceará.
Nos minutos finais, o Vozão cresceu em campo e matou a partida. Aso 35, Osvaldo puxou o contra-ataque e deixou Felipe Azevedo na cara do gol. O jogador só teve o trabalho de empurrar para o fundo da rede. Aos 36, Marcelo Nicácio mandou na trave. Aos 46, o golpe final. O pentacampeão Edmilson cobrou falta com categoria e deu números finais ao clássico nordestino da Série A.

Por função tática, técnico do Bota
aplaude Mago: 'O mais importante'

Caio Júnior confirma que pediu para que o camisa 7 detivesse Mariano, gostou do que viu e lamenta não ter celebrado um gol do pupilo

Por André Casado Rio de Janeiro
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Caio Junior no treino do Botafogo (Foto: Fábio Castro / Divulgação Agif)Treinador ressaltou que anulou uma das peças-chave
do Flu (Foto: Fábio Castro / Divulgação Agif)
Ao estudar o Fluminense por quatro dias, Caio Júnior chegou à conclusão de que Cortês, sozinho, poderia sofrer mais para impedir as jogadas de Mariano pela direita. Por isso, reforçou a contenção ao setor com Maicosuel, que passou a ter a obrigação de atacar e vigiar os avanços do lateral tricolor. Por essa razão, o técnico aplaudiu muito o pupilo ao substituí-lo e enalteceu seu desempenho tático especial.
- Queria ressaltar algo que pedi no vestiário: Maicosuel precisou ter uma função tática diferente. Cada jogo tem uma história, e vi que o Mariano seria uma peça-chave. Poderíamos ter dificuldade com ele. E falei para ele (Maicosuel) tentar jogar também, não só ficar preso. Para mim, foi o jogador mais importante em campo, pena que não tenha feito gol - comentou o comandante alvinegro, que lembrou que a cobrança será cada vez maior.
- Está bonito de se ver, terminamos uma etapa, mas o mais difícil é manter. Vocês (jornalistas) vão enaltecer a equipe, mas vamos manter os pés no chão e seguir com a pegada isso, o que é difícil. Vou cobrar muito dos jogadores - avisou.
A evolução para o segundo turno já tem um alvo: ser mais efetivo longe de casa. Quatro das cinco derrotas do Botafogo na competição aconteceram fora do Rio de Janeiro.

- Melhorar o rendimento fora de casa é fundamental, não podemos oscilar tanto. Foram poucas vitórias. Só me lembro de Cruzeiro e São Paulo - disse Caio Júnior, em correta referência.

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