terça-feira, 6 de novembro de 2012


À la Bruce Lee: Anderson Silva quer ser reconhecido como um bom ator

'Não quero ser visto como alguém que pegou o papel porque está na mídia
ou por ser lutador', diz o Spider, que tem quatro trabalhos já programados

Por SporTV.comRio de Janeiro
116 comentários
Anderson Silva UFC Rio MMA (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)Anderson Silva: carreira em Hollywood?
(Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)
Um dos grandes ícones do esporte no Brasil e no mundo, Anderson Silva quer se testar em uma área diferente do octógono ao qual está acostumado a dar espetáculo: Hollywood. O Spider vai dar início a uma série de trabalhos no cinema em dezembro, quando vai gravar um filme de ação, do gênero policial, ao lado do amigo e ator Steven Seagal em Los Angeles.
- Vou fazer muitas cenas de luta, e é a primeira vez que eu vou atuar. Recebi um roteiro longo e terei oportunidade de colocar em prática o que eu venho estudando há algum tempo - disse ao jornal "Estadão".
E a programação não para por aí: em abril, Anderson participa de outro filme, também em Los Angeles, e logo em seguida grava no Brasil participações em uma minissérie e outro filme. Inspirado no falecido ator e ídolo Bruce Lee, fera das artes marciais, o campeão peso-médio do UFC não pretende ser só mais um rosto famoso na telona.
- Não quero ser visto como alguém que pegou o papel porque está na mídia ou por ser lutador. Claro que é difícil, não sou um Lorenzo Lamas, mas quero fazer bem feito para que as pessoas vejam que sou um bom ator - disse.
steven seagal com anderson silva UFC (Foto: Getty Images)Steven Seagal conversa com o amigo Anderson Silva (Foto: Getty Images)
A última luta de Anderson Silva foi o evento principal do UFC Rio III, realizado em 13 de outubro, quando nocauteou o americano Stephan Bonnar no primeiro round. Ele deve retornar ao octógono no meio de 2013, e o adversário mais comentado é o canadense Georges St-Pierre.

Werdum chama Minotauro de 'lenda viva' e diz que haverá respeito no TUF

Gaúcho crê em rivalidade sadia: "Não tinha que ser 'Minotauro', o apelido
dele tinha que ser 'superação'. Me espelhei muito nele no início da carreira"

Por Ivan RauppRio de Janeiro
2 comentários
Fabrício Werdum belo horizonte ufc mma (Foto: Adriano Albuquerque/Globoesporte.com)Fabricio Werdum durante a coletiva do UFC 147
(Foto: Adriano Albuquerque / Globoesporte.com)
Fabricio Werdum recebeu com surpresa a notícia de que seria um dos treinadores da próxima edição brasileira do "The Ultimate Fighter". O gaúcho conta com a experiência de quem já participou da primeira, como técnico auxiliar da equipe de Wanderlei Silva, mas agora é ele próprio quem será a principal estrela do reality show, ao lado de Rodrigo Minotauro. Os dois, por sinal, já se enfrentaram no Pride, em 2006, com vitória do baiano, e vão duelar de novo ao final do programa, no dia 8 de junho, no Brasil. O clima de revanche existe, mas nem chega perto do sentimento de respeito da parte de Werdum pelo compatriota.
- Não tem o que falar dele, é uma lenda viva. Não tinha que ser "Minotauro", o apelido dele tinha que ser "superação". Eu me espelhei muito nele no começo da minha carreira. Na época em que lutamos no Pride ele era meu ídolo. Ele e o Wanderlei. Agora vamos fazer essa revanche. Ele evoluiu muito, tem um boxe excelente. Eu também evoluí bastante na parte em pé. Quando lutei contra ele antes eu era jiu-jítsu puro, não sabia nada da parte em pé. Ele mostrou o porquê de ser campeão na época e ganhou por pontos. No finzinho eu estava nas costas, e ele saiu de uma maneira que não acreditei. Era muito mais experiente do que eu. Era aquilo, como se ele estivesse me falando: "Cada um no seu quadrado, você acabou de chegar" (risos). E o Minotauro está mostrando que é o cara. Estou 100% honrado por fazer esse TUF contra ele - disse ao GLOBOESPORTE.COM.
A rivalidade também vai existir, é claro, mas será algo bem diferente do que aconteceu no primeiro TUF Brasil, protagonizado pelos desafetos Wanderlei Silva e Vitor Belfort, que se desentenderam várias vezes durante o programa.
- Vai ter rivalidade com certeza, mas sadia. Do meu lado vai ser assim, do dele também não vai ter aquela coisa de xingar, não tem um porquê. Não vai ser como Wanderlei x Vitor. Eles não se dão, não se falam e já tiveram uma luta antes - em 1998, com vitória por nocaute do carioca -, quando havia a rivalidade entre Chute Boxe (de Wand) e Brazilian Top Team (BTT, de Belfort) - disse.
O brasileiro Fabrício Werdum ataca Roy Nelson em combate pelo UFC 143 (Foto: Getty Images)Werdum retornou ao UFC com uma vitória arrasadora sobre Roy Nelson (Foto: Getty Images)
A primeira luta entre Werdum e Minotauro é tratada por muitos como um duelo equilibrado no chão, com vantagem do baiano na parte em pé, exatamente o que o levou a ficar com a vitória por pontos. Com bom humor, Werdum discorda dessa tese do equilíbrio e diz que evoluiu bastante:
Eu morava com o Mirko (Cro
Cop), e o treino era voltado para ele. Ele não tinha tempo para me
ensinar a luta em pé, falava que
iria me ensinar quando parasse
de lutar. Imagina se eu tivesse esperado (risos)"
Werdum, sobre a época do Pride
- Equilibrada não, tomei um pau (risos). No boxe fiquei com um beiço que Deus me livre! Mas foi uma luta excelente, os japoneses ficaram loucos. Com certeza a grande diferença vai ser na minha parte em pé. Amadureci muito desde aquela época. Tenho uma estrutura muito boa aqui nos EUA, wrestling, jiu-jítsu, o Rafael Cordeiro liderando nossa equipe, o (Renato) Babalu, Wanderlei, (Mark) Muñoz, (Jake) Ellenberger... Depois desses sete anos sinto que sou muito mais profissional, naquela época era muito oba-oba. Eu morava com o Mirko (Cro Cop), e o treino era voltado para ele. Ele não me ensinou nada, me contratou para eu ensinar jiu-jítsu para ele. Ele não tinha tempo para me ensinar a luta em pé, falava que iria me ensinar quando parasse de lutar. Imagina se eu tivesse esperado (risos)... Achei que tinha de sair para fazer minha carreira. Fiz certo - declarou, em referência ao fato de o croata ainda estar em atividade no mundo das lutas.
Os técnicos já revelaram ao GLOBOESPORTE.COM quem serão seus técnicos auxiliares para o TUF Brasil 2. Werdum convocou Wanderlei Silva (MMA), Rafael Cordeiro (muay thai), Rubens Cobrinha (jiu-jítsu), Kenny Johnson (wrestling) e o irmão Felipe Werdum (capoeira). Já Minotauro chamou o irmão gêmeo, Rogério Minotouro (MMA), além de Everaldo Penco (jiu-jítsu), Eric Albarracin (wrestling), Sheymon Moraes (muay thai) e Vitor Miranda (kickboxing).

Minotouro confirma luta com Rashad e dá lugar a Luiz Dórea no TUF Brasil

Preparação para duelo impede meio-pesado de ajudar seu irmão no reality show de 2013. Lutador considera Rashad o seu 'maior desafio no UFC'

Por SporTV.comRio de Janeiro
Comente agora
  •  
Rogério Minotouro (Foto: Ivan Raupp / Globoesporte.com)Rogério Minotouro confirma luta com Rashad
Evans (Foto: Ivan Raupp / Globoesporte.com)
Rogério Minotouro já iniciou sua contagem regressiva para voltar ao octógono. Nesta segunda-feira, o meio-pesado confirmou que enfrentará o americano Rashad Evans no dia 2 de fevereiro, pelo UFC 156. A informaçãohavia sido antecipada pelo SPORTV.COM. Em entrevista ao ''Chave de Braço'', Minotouro considerou o duelo como o seu maior desafio dentro da organização.
- Vou enfrentar o Rashad Evans no dia 2 de fevereiro, em Las Vegas. Acredito que seja o meu maior desafio dentro do UFC. Estou muito empolgado com essa luta, será um grande espetáculo para os fãs. Vocês podem esperar um Minotouro com muita fome de vitória, vou com tudo para cima do Rashad - disse o atleta.
Por conta de sua preparação, Minotouro também confirmou sua decisão de abrir mão de ser treinador auxiliar de seu irmão, Rodrigo Minotouro, no The Ultimate Fighter Brasil 2. O SPORTV.COM apurou que o técnico de boxe Luiz Dórea passa a assumir a função.
 - Infelizmente não poderei ajudar o Rodrigo (Minotauro) como um dos treinadores do "TUF" porque estarei fazendo meu camping. Mas vamos estudar a possibilidade de eu entrar no time no meio do programa. Tenho certeza que ele vai colocar alguém de alto nível em meu lugar - completou.
Aos 36 anos, Minotouro tem três vitórias e duas derrotas no UFC, e um total de 20 triunfos e seis reveses na carreira. Ele está há vários meses longe do octógono devido a uma série de lesões, e principalmente por ter sido submetido a uma cirurgia para corrigir um problema no joelho esquerdo. Contra Rashad, estará há 14 meses sem lutar.

Erick Silva deu o pontapé inicial em partida de futebol americano no ES

Meio-médio do UFC participou de iniciativa no jogo entre o time capixaba Vila Velha Tritões e Vasco da Gama Patriotas, pelo Torneio Touchdown 2012

Por Richard Pinheiro e Jorge Félix, da TV GazetaVila Velha, ES
2 comentários
Erick Silva, meio-médio do UFC (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Erick Silva, meio-médio do UFC
(Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Futebol americano e MMA, uma parceria que rendeu muitas risadas neste final de semana, em Vila Velha, no Espírito Santo. Antes do início da partida entre Vila Velha Tritões e Vasco da Gama Patriotas, válida pelo Torneio Touchdown 2012 e que terminou com a vitória dos cariocas por 17 a 14, o lutador do UFC Erick Silva deu o pontapé inicial do jogo.
Demonstrando pouca habilidade com a bola oval, o meio-médio capixaba, ao invés de dar um chute alto na bola, acabou chutando reto(veja o vídeo abaixo), tirando boas gargalhadas dos jogadores das duas equipes e dos torcedores presentes no Estádio Gil Bernardes, no bairro Itapoã, local do confronto que rolou no sábado. Em entrevista à TV GAZETA, o "Índio" revelou que sentiu dificuldade pelo formato da bola, mas que gostou da iniciativa e de toda a atmosfera que cerca uma partida de futebol americano.
- Eu achei que ia ser mais fácil, né, mas eu acho que pelo modelo da bola, eu não estou muito acostumado. Foi legal, foi uma sensação muito boa só em estar aqui e prestigiar um jogo desse, eu nunca estive num jogo de futebol americano. Estou gostando muito.
Ao ser perguntado sobre se chutar uma bola oval é mais difícil do que lutar no UFC, Erick Silvaafirmou que teria mais facilidade em atuar no maior evento de lutas do mundo e reconheceu que possui um 'jogo de cintura' maior no futebol tradicional, o famoso esporte bretão. Mesmo assim, Erick prometeu que, com muito treino, poderá ter um desempenho melhor na modalidade norte-americana.
 - (Lutar é mais fácil que chutar?) Com certeza, mas nada que um bom treino resolva. Eu acho que se eu der mais uns 200 chutes eu começo a acertar ela direitinho. Eu achei que fosse igual a uma bola de futebol, né. Mas não é não, é bem mais difícil chutar essa bola para que ela pegue velocidade e altura, porque tem que chutar pra cima. Bola de futebol não, você chuta reto mesmo. Eu dei um chute forte, mas ela foi para baixo e a intenção teria que ser ir pra cima.
Mudança nos treinos e foco em 2013
Após ser derrotado por Jon Fitch no UFC Rio III, Erick Silva segue treinando forte em sua academia, a Pro Fight, em Cobilândia, Vila Velha, mas ainda não tem uma nova luta marcada pela franquia. Como relatou recentemente, o atleta está treinando diversas artes marciais separadamente, aguardando que a desistência de algum lutador o coloque no card do UFC Belfort vs Bisping, que acontece no Brasil, em 19 de janeiro, mas ainda sem cidade definida.